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Plano de Contingência COVID19 Ano 2020/21

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Academic year: 2021

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Ano 2020/21

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Introdução

O ano escutista de 2020/21 apresenta-se como um enorme desafio à nossa motivação profunda de realizar e concretizar o vínculo da Promessa Escutista.

Este ano todas as nossas capacidades e virtudes vão ser ainda mais testadas e o resultado final deste ano será sempre a soma de pequenos passos e nunca de caminhadas largas. A dúvida do que fazemos será sempre constante e, se não vista como meio de superação pessoal e coletiva, pode ser castradora do que o escutismo preconiza para as crianças e jovens que em nós depositam a sua confiança e a sua esperança. É por isso de uma importância extrema que o plano de contingência seja orientador e esclarecedor, permitindo que todos se revejam das ações determinadas com a certeza de que são elas os alicerces da saúde e proteção de todos.

Como Chefe de Agrupamento peço a todos que sejam diligentes e responsáveis mas que também pesem o que é aceitável e seguro do que é ridículo e perfeitamente desnecessário, ou que resulte de informação não atualizada/fidedigna.

Vamos com a certeza de ter um ano diferente…

Vamos com a certeza de ter que ultrapassar as dificuldades…

Vamos com a certeza de termos outra visão quando chegarmos ao cimo da montanha… Mas também nos anima a certeza que é de lá, do cimo do monte mais alto, a ver o

horizonte e a paisagem à nossa volta, que sentiremos o sabor de um objetivo alcançado. Com B-P como nosso Guia, e com Jesus Cristo nosso Irmão e Chefe Escuta, assim será. “Não vale a pena ficarmos desanimados por causa de deceções ou de contratempos momentâneos; é inevitável que surjam de tempos a tempos. Eles são o sal que dão sabor ao nosso progresso; elevemo-nos acima deles e ponhamos os olhos na grande importância daquilo que temos entre mãos.”

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PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID19 - 1344

Descrição dos Coronavírus

Os coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano e são bastante comuns em todo o mundo. A infeção origina sintomas não específicos como tosse, febre ou dificuldade respiratória, ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia. O período de incubação do novo coronavírus é de 2 a 14 dias. Isto significa que se uma pessoa permanecer bem 14 dias após contactar com um caso confirmado de doença por coronavírus (COVID-19), é pouco provável que tenha sido contagiada. Após exposição a um caso confirmado de COVID-19, podem surgir os seguintes sintomas:

• Dificuldade respiratória; • Tosse;

• Febre;

De forma geral, estas infeções podem causar sintomas mais graves em pessoas com sistema imunitário mais fragilizado, pessoas mais velhas, e pessoas com doenças crónicas como diabetes, cancro e doenças respiratórias.

Transmissão dos Coronavírus

Pelo que é conhecido de outros coronavírus, a transmissão de COVID-19 acontece quando existe contacto próximo (perímetro até 2 metros) com uma pessoa infetada. O risco de transmissão aumenta quanto maior for o período de contacto com uma pessoa infetada. As gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra (secreções respiratórias que contêm o vírus) são a via de transmissão mais importante. Existem duas formas através das quais uma pessoa pode ficar infetada:

 As secreções podem ser diretamente expelidas para a boca ou nariz das pessoas em redor (perímetro até 2 metros) ou podem ser inaladas para os pulmões;  Uma pessoa também pode ficar infetada ao tocar em superfícies ou objetos que

possam ter sido contaminados com secreções respiratórias e depois tocar na sua própria boca, nariz ou olhos.

Normas e Procedimentos a adotar

Para cumprimento das normas emanadas pela DGS, com o devido acompanhamento por parte do CNE, o Agrupamento 1344 levará a cabo ações e modificações nos seus procedimentos em atividades, que promovam a segurança de todos os escuteiros que a ele estejam afetos.

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Para isso determinam-se, com este plano, as seguintes medidas e atribuição de responsabilidades:

1. Atividades presenciais/online alternadas

Enquanto se mantiver o atual estado de progressão do contágio e as indicações da DGS não forem alteradas, o Agrupamento 1344 terá atividades presenciais de unidades separadas todos os 15 dias. No intervalo desses 15 dias as atividades serão online.

Exemplo:

Num domingo de manhã estarão os Lobitos e os Pioneiros em atividade presencial, sendo que os Exploradores e os Caminheiros estarão em atividade online. Na semana seguinte alternam ficando os Lobitos e os Pioneiros online e os Exploradores e os Caminheiros em modo presencial.

2. Espaços para atividades (Locais preferenciais VS Locais necessários)

Uma das 8 Maravilhas do Método Escutista é o Contacto com a Natureza. O Escutismo vive para a natureza e é nela que se permite crescer e conviver em harmonia. Nunca como agora este avanço pioneiro da visão de B-P fez tanto sentido. Faremos as atividades na natureza de forma muito predominante. No entanto o Escutismo não radicaliza nesse contacto. Aliás, B-P também não o fez ou disse. A natureza é amiga e nela tudo faz sentido, mas tudo também passa pelo conforto das vivências no seu seio. Se chove não ficamos de propósito à chuva só porque temos de ter contacto com a natureza. Se faz muito frio também não nos expomos a ter esse desconforto ou doenças por causa disso. Como em tudo o que o Escutismo promove o equilíbrio é fundamental.

Assim sendo, e nos dias de maior frio/chuva/calor, teremos espaços de acolhimento, com todas as condições de espaço para o distanciamento e que será desinfetado antes e depois de cada atividade.

Cada espaço acolherá um pequeno grupo apenas (um bando, uma patrulha ou uma equipa). Ou seja, e tendo como exemplo o caso da nossa Alcateia que tem dois bandos, haverá uma sala individual com todas as condições acima descritas para cada um dos bandos. O mesmo para a Expedição, que tem 2 patrulhas. Terá duas salas diferentes para cada patrulha. E por aí adiante nos Pioneiros e Caminheiros.

O espaço que iremos utilizar é o das salas do Salão Paroquial. Cada sala é atribuída a um pequeno grupo. Pode ser usado também o Salão Paroquial. Temos assim um total de 5 salas diferentes que, com a alternância de secções permite ter então a separação dos mesmos.

O espaço da sede do agrupamento está livre e com salas higienizadas para albergar casos suspeitos.

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3. Número de elementos por Pequeno Grupo

Mais uma vez o Escutismo já tem solução para esta necessidade em tempos de pandemia. Os pequenos grupos são, já por si, caracterizados por ter um número de elementos que varia entre os 5 e os 7 elementos para os Lobitos e entre os 4 e os 8 elementos em patrulhas ou equipas. São estes pequenos grupos que estarão sempre separados e nos quais também se cumprirão as regras de distanciamento, etiqueta respiratória e higienização.

4. Regras de conduta nas atividades (Escuteiros e Dirigentes)

As atividades decorrerão sempre de acordo com as orientações emanadas pela DGS com o respetivo sancionamento do CNE. São elas:

• Sempre que se inicia uma atividade, seja ela ao ar livre ou em sala, a higienização das mãos é necessária à entrada e à saída da atividade. Não obsta a que haja higienização a meio da atividade e sempre que isso se justificar.

• O uso de máscara é obrigatório em todo o decurso da atividade, seja ela em espaço exterior ou em sala. A sua retirada só está autorizada para alimentação.

• A partilha de equipamentos e materiais está completamente excluída. Cada escuteiro, quando solicitado, trará os seus próprios materiais de casa.

• O espaço das salas que se venham a ocupar será sempre o mesmo para os mesmos grupos, com higienização no inicio e sempre antes da chegada dos escuteiros, fazendo-se o mesmo no final depois da saída dos escuteiros.

• Nas salas, o distanciamento entre os elementos será sempre assegurado. O espaço recomendado pela DGS para as escolas é de 1,5 metros. Adotamos a medida das escolas sendo que tentaremos que o espaço entre elementos seja de pelo menos 2 metros.

• Os Dirigentes devem assegurar que, no caso de movimentações dentro da sala, como por exemplo algum elemento ter de ir ao WC, essa se faça sem contactos entre eles e que se efetue pelo trajeto que menos cruzamentos proporcione.

• Nos casos dos escuteiros mais pequenos, os lobitos, as idas ao WC devem ser acompanhadas sempre por um dirigentes ou caminheiro de apoio à secção. No caso dos exploradores, pioneiros e caminheiros, os dirigentes são responsáveis por sensibilizar os seus escuteiros a realizarem uma visita ao WC antes do início das atividades. Obviamente que esta medida não é vinculativa. A natureza humana segue o seu caminho de todos os dias indiferente à pandemia, e ir ao WC é algo que temos de fazer regularmente.

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• Cabe aos dirigentes que ficam com os pequenos grupos, registar as presenças de todos os escuteiros presentes nas atividades. O registo será efetuado em documento interno, tendo o nome do escuteiro, a hora de início e a hora de fim da atividade, o local e, num pequeno resumo, reportarem acontecimentos que possam ter saído do âmbito normal e que possam ser importantes.

5. Atuação em casos suspeitos (pré-atividade e em atividade)

Ficam estabelecidas as regras em caso de suspeitas de infeção por COVID-19. São elas:

• Cabe aos pais/enc. de educação, verificar sempre de manhã, antes da saída para as atividades, a temperatura do(a) escuteiro(a). Se esta se revelar acima do normal, e por precaução, o(a) escuteiro(a) não deve deslocar-se para a atividade ficando em casa a monitorizar o seu estado de saúde.

• Cabe aos pais/enc. de educação, comunicar ao Dirigente, Chefe da Unidade a que o(a) escuteiro(a) pertence, que o mesmo não vai comparecer na atividade marcada se a razão for a de ter temperatura ou outros sintomas de doença que possam configurar um possível caso de infeção por COVID-19. Não podemos nunca esquecer que podem ter de ser tomadas medidas perante o restante pequeno grupo e dirigentes associados.

• Em atividades, e sempre que se demonstre possível que um(a) escuteiro(a) tenha um ou vários sintomas que possam configurar infeção por COVID-19, os dirigentes/caminheiros em apoio à secção, que estão naquele momento em contacto com o(a) escuteiro(a), deverão separar-se, ficando o dirigente com a tarefa única de acompanhar o(a) escuteiro(a) à sala de isolamento que está preparada da sede do agrupamento.

Cabe ao segundo dirigente ou caminheiro em apoio, ficar com os restantes elementos, mantendo todas as regras até agora estipuladas. Em nenhum momento esses elementos que agora compõem o grupo saem ou se misturam com outros.

Os pais/enc. de educação desses elementos serão contactados para virem buscar os seus, sendo de imediato proposto que fiquem em isolamento até confirmação ou não do caso suspeito.

• No seguimento do ponto anterior, o dirigente que acompanha o(a) escuteiro(a) ao isolamento deve contactar de imediato o Chefe de Agrupamento ou o Chefe de Agrupamento Adjunto de forma a poder iniciar-se o processo de contactos com os pais/enc. de educação do(a) escuteiro(a) e com a linha Saúde 24.

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O contacto com a Saúde 24 e com as autoridades em saúde ou outras é apenas autorizada ao Chefe de Agrupamento ou, na sua ausência ou impedimento, ao Chefe de Agrupamento Adjunto. Mais nenhum dirigente do agrupamento está autorizado a iniciar esses contactos. Nas atividades, estará sempre um deles presencialmente (cumprindo todas as normas e sem contactos transversais entre pequenos grupos) de forma a podermos ter todos os apoios necessários às atividades.

IMPORTANTE: em caso de suspeita faremos sempre o contacto com a linha Saúde 24. Daí faremos sempre o que nos for instruído pela linha Saúde 24 para o grupo que esteve em contacto com o caso suspeito. Este contacto não depende da autorização dos pais ou enc. de educação. Também alertamos para o facto de termos já a devida autorização de uso dos dados pessoais dos elementos, dos respetivos contacto dos pais e de saúde, nas fichas individuais de inscrição, e que serão usados apenas pelo Chefe de Agrupamento e pelo Chefe de Agrupamento Adjunto junto das autoridades de saúde e para os devidos efeitos.

• Após confirmação de caso suspeito por exame de saúde (teste COVID-19), todos os elementos constantes do registo de presenças do pequeno grupo no dia em que se detetou a infeção, serão avisados pelo Agrupamento do caso confirmado. Todos deverão reforçar medidas de isolamento até contacto pelas autoridades de Saúde. A partir daí serão seguidos pelo SNS e, claro, cumprir com o que for estipulado pelo mesmo.

Mandam as boas práticas e o senso comum que, após deteção de caso suspeito, e até que o mesmo seja confirmado por teste COVID-19, todos os elementos que estivessem em atividade se resguardem em isolamento de imediato, até chegada do resultado do teste ao caso suspeito.

• O acompanhamento presencial de casos suspeitos às unidades de saúde, se solicitado no imediato, será efetuado segundo orientações da Linha Saúde 24. Normalmente serão os pais/enc. de educação a fazer esse acompanhamento. No entanto verificaremos e cumpriremos sempre o que nos for indicado pelo SNS através da linha Saúde 24. Claro está que os pais/enc. de educação acompanharão e terão sempre todas as informações relativamente ao seu escuteiro.

• Com a deteção de um caso suspeito e posterior confirmação de caso de infeção por COVID-19, todas as atividades serão de imediato reavaliadas,

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sendo tomadas decisões de cancelamento total das mesmas se isso se justificar ou for recomendado pelo SNS.

Em todo o caso, e se o SNS não emitir ordens de fecho total, essa decisão fica sempre dependente da forma como o caso foi detetado e tratado e de quem este realmente em contacto com o mesmo. A decisão final cabe sempre à Direção do Agrupamento e, em ultima análise, ao Chefe de Agrupamento.

6. Eucaristias

Como sabemos é uma preocupação acrescida a presença de muitas pessoas nas Eucaristias. Assim, e por determinação do Agrupamento, as Eucaristias serão tratadas da seguinte forma no que à presença física diz respeito:

• Presenciais se as mesmas decorrerem no exterior, e aqui em concreto, e como tem sido feito, no Adro da Igreja Paroquial.

• Presenciais, ficando no exterior (Adro da Igreja) se as condições meteorológicas o permitirem, mesmo se a Eucaristia for feita no interior da Igreja Paroquial. (Será ativado o som exterior da Igreja Paroquial) • Por via eletrónica, recorrendo a vídeo a partir da Igreja Paroquial, para

visualização nas salas onde estejam os escuteiros, bem como para os que estão em modo online nesse domingo, e sempre nos casos em que a mesma decorra no interior da Igreja Paroquial e em dias de meteorologia adversa.

• Por via eletrónica, recorrendo às Eucaristias online que já existem, disponibilizadas pelo CNE ou outros e que já usámos no passado, e sempre que não haja Missa Paroquial no horário normal. Nestes casos cada pequeno grupo é responsável por fazer a sua eucaristia com recursos eletrónicos garantindo a presença dos seus elementos. Pode ainda ficar ao critério da unidade fazer a visualização de uma eucaristia em modo online e com todos em suas casas num horário de domingo a combinar.

No que diz respeito ao momento da comunhão, teremos o seguinte alinhamento de cumprimento de regras e normas:

• Nos casos de Eucaristias no exterior, com a nossa presença no Adro da Igreja, o Assistente, ou o Padre por ele encarregue da Eucaristia, fará a distribuição da Sagrada Comunhão na mão, sendo o Padre a fazer o percurso de distribuição. Os escuteiros e dirigentes não saem do seu local.

• Nos restantes casos, e de acordo com o que foi estipulado em Conselho de Agrupamento que deu arranque ao presente ano escutista, o Chefe de Agrupamento, que é à data de hoje Celebrante da Palavra e por inerência Ministro extraordinário da Comunhão,

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receberá no local que se julgar indicado e mais seguro, das mão do Assistente, um vaso para distribuição pelos elementos que estão presencialmente na atividade.

• Em todas as situações, a comunhão será precedida de higienização das mãos. Haverá alguém a passar previamente com o higienizante e só depois receberão a Sagrada Comunhão.

Como nota final, relembramos que não há abraço da paz, nem nenhuma outra forma de contacto entre nós durante a Eucaristia. Também não poderemos permitir que os pais se juntem aos seus filhos nos espaços destinados aos escuteiros durante as Eucaristias.

7. Atividades de Agrupamento (Passagens de Secção/ Vigília e Promessas)

No caso de atividades que requerem a presença de todo o Agrupamento, pela sua singularidade e natural sentido de grupo que se pretende incutir, todas serão alvo de regras especiais e adequadas a cada uma delas.

Impõe-se pensar em três atividades em concreto: as passagens de secção, a Vigília de Oração (Velada de Armas) e as Promessas de Agrupamento.

Todas elas serão feitas recorrendo a regras bem determinadas de distanciamento, de não cruzamento de materiais e de higienização permanente das mãos. Cada uma delas será obrigatoriamente feita ao ar livre. Se nas datas apontadas no plano a meteorologia não permitir essas atividades, elas serão remarcadas para data posterior em que a possamos realizar.

Cada uma delas será alvo de medidas específicas.

Já realizámos no ano escutista passado a Vigília e as Promessas, recorrendo a todos os recursos, online e presencial, e como se pode constatar, foram um sucesso dentro dos possíveis.

Faremos assim o nosso caminho com mais certezas e bem menos dúvidas nestas atividades.

8. Outras atividades ou solicitações externas de atividades

O Agrupamento continua completamente comprometido com a Paróquia e com todos os seus elementos. Não podemos nunca deixar de pensar que é nestes momentos que o lema que nos guia, “Sempre Alerta para Servir”, faz sentido e nos dá propósito no ato da promessa.

No entanto porque somos conscientes dos riscos para nós e para os outros, e porque somos responsáveis e coerentes no que dizemos e no que fazemos, não podemos deixar de analisar sempre muito bem todas e quaisquer propostas de atividades ou outras solicitações.

Essas atividades ou solicitações serão alvo do escrutínio e levadas a decisão nos órgãos internos do Agrupamento. Compete à Direção do Agrupamento a sua

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primeira análise e, se for caso de ser pensada a sua realização, passar pela aprovação do Conselho de Agrupamento.

9. Casos omissos

Em caso omissos ao presente plano, todas as dúvidas devem ser esclarecidas e tratadas com a Direção do Agrupamento. Os contactos privilegiados serão sempre o do Chefe de Agrupamento ou o do Chefe de Agrupamento Adjunto. A decisão preliminar será sempre a que os mesmos tomarem. No entanto, e se a duvida se mantiver, a Direção do Agrupamento e/ou o Conselho de Agrupamento serão chamados a pronunciarem-se.

Nenhuma dúvida mais profunda deve ser tratada de forma particular. No entanto o bom senso é claramente uma das principais características de um bom escuteiro. Logo saberemos distinguir o que são casos em que haja necessidade de decisão superior de outros que saberemos ter em linha de conta no seio das regras impostas em tempo de pandemia.

10. Planos de Atividade

Como sempre foi feito e continuará a ser a nossa conduta, temos um plano de atividades que já está em curso e aprovado pelo Conselho de Agrupamento. A esse plano de Agrupamento, juntam-se os planos de atividades das Secções individualmente. Eles completam-se entre si.

É nestes planos que assenta toda eficácia da luta que temos de travar para impedir o COVID-19 de nos voltar a “proibir” de estar juntos.

É responsabilidade direta dos Chefes de Unidade realizar, concretizar, modificar e comunicar essas alterações a esses planos de atividade. Falhando nestes pressupostos pomos em causa todo o ciclo de proteção.

Em anexo a este plano ficarão todos os planos de atividades criados. O do Agrupamento e o das Unidades.

As alterações que vierem a ser efetuadas, sejam elas por necessidade do percurso normal das atividades, sejam elas por razões externas (principalmente meteorológicas, por infeções de COVID-19, ou outras de igual significado), serão aplicadas aos planos e comunicadas aos elementos afetados por essas modificações ao plano de atividades correspondente.

11. Papel de pais e/ou enc. de educação

Foram já sendo elencadas algumas tarefas que os pais e enc. de educação têm em processos especiais que o Agrupamento adotará em casos específicos. Convém sempre ter em mente que a família dos nossos escuteiros é a base de toda a sua vida. Será nela que alicerçará a sua vida adulta, com base nos exemplos e nas condutas dos adultos. Assim sendo, os pais e/ou enc. de educação terão de cumprir com diligência um contacto permanente com o Chefe da Unidade dos seus filhos/educandos, manter os registos de saúde na ficha

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interna dos escuteiros sempre atualizados e diligenciar para uma correta observação das regras impostas pelo presente Plano de Contingência. Deverão ainda estar presentes sempre que solicitados pelo Chefe de Unidade ou de Agrupamento, mantendo sempre em uso as regras já conhecidas obviamente. Podem e devem contactar os dirigentes de forma a esclarecerem duvidas ou a comunicar dados novos sobre os seus filhos e/ou educandos.

Pedimos uma especial atenção aos momentos de chegada e saída das atividades. Os pais/enc. de educação devem demonstrar a capacidade de esperar pelo seu escuteiro(a), mantendo todas as regras. Não devem ter “reuniões” com os dirigentes nestas alturas, visto que estarão a atrasar a entrada ou a saída de outros escuteiros e assim a respetiva agenda pessoal dos pais que os acompanham. Se precisarem de esclarecimentos ou outros assuntos a tratar com os dirigentes, devem marcar previamente, sendo imperativo que o façam fora das horas de atividades, incluindo a chegada e saída dos escuteiros das mesmas.

Retiramos deste pedido, obviamente, as urgências já elencadas anteriormente e que dizem respeito à saúde dos nossos escuteiros.

Conclusões e observações finais

Como conclusão dizer que o presente Plano está aberto a sugestões e a melhorias. Estamos todos convidados a fazer contribuições e a dizer o que achamos. Só assim podemos melhorar o dia-a-dia e a segurança das nossas atividades.

Estes são momentos diferentes… não são mais complicados, como podem parecer… Todos temos de nos adaptar e se há coisa que um escuteiro aprende é que deve sempre “Estar Preparado!”… Be Prepared é o lema maior que B-P nos ensinou…

Assim sendo vamos todos estar mais preparados agora, com tempo e mestria, com regras e soluções mais ou menos engenhosas, mas sobretudo com a maior segurança possível avançamos… um passo de cada vez, mas com a certeza de estarmos no caminho certo.

A Agrupamento 1344 Lordosa considera reunir as condições para dar início ao ano escutista de 2020/21 com segurança e espirito de missão.

As nossas crianças e jovens sofrem com o afastamento. Quem diria que eles teriam tanta vontade de voltar à escola?

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Quem diria que as suas vidas seriam levadas no sentido de perceberem que o espirito da amizade se baseia na presença?

Quem diria que um abraço fizesse tanta falta?

Mas é por isso mesmo que o Escutismo continua a ser a melhor escola de valores do mundo. É por momentos como este que o escutismo vale cada minuto investido no acompanhamento deles e delas… Vamos por isso tornar estes momentos em algo especial, com segurança, mas sempre com o espirito de irmandade e de abraço fraterno que nos une… que nos une a todos nesta grande família do CNE.

Lordosa, 25 de setembro de 2020 Chefe de Agrupamento

Referências

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