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1 Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade Braz Cubas - Mogi das Cruzes - SP

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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR NO CÂNCER INFANTIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Jaqueline Augusto Ferreira de Souza1;Jaqueline Teixeira Alves1; Bruna Melo Chamma2; Laila Moussa3; Márcia Regina Pinez Mendes4

RESUMO

Introdução: As neoplasias pediátricas acometem crianças entre 1 e 19 anos, atingindo 1 a cada 600 crianças, sendo a segunda maior causa de morte nos países desenvolvidos, cada câncer (CA) tem sua manifestação clínica diferente, os sintomas mais comuns são: febre, adenomegalias, hemorragias, palidez, hepatomegalia, esplenomegalia, fadiga, dor óssea, petéquias, sangramento na gengiva, equimoses, dor ou edema no abdômen, edemas que geralmente acometem face e pescoço, aparecimento de nódulos, vômitos, dor abdominal, hipertensão e perda de peso sendo os tratamentos mais utilizados para controle e/ou combate, a quimioterapia (QT), a radioterapia (RT), o transplante de medula óssea (TMO) ou transplantes de células tronco hematopoiéticas, a fisioterapia atua no controle da exacerbação dos sintomas por meio de vários recursos terapêuticos a fim de promover alivio da dor e complicações decorrentes do tratamento oncológico. Objetivo: Verificar o uso dos recursos e técnicas fisioterapêuticas utilizadas no controle da dor do câncer infantil. Métodos: Estudo teórico sobre atuação do fisioterapeuta oncológico e os recursos por ele utilizados, busca realizada em sites científicos como SCIELO, LILACs e BIREME. Também, como estratégia de busca foram utilizados livros e sites institucionais, como INCA, AC CAMARGO, Sociedade Brasileira de Cancerologia e Hospital de Câncer Barretos. Critério de inclusão: Artigos nas línguas portuguesa e inglesa, do período de 2004 a 2017. Resultados: foram utilizados 5 artigos relevantes, que apresentaram recursos e técnicas utilizados pela fisioterapia a fim de promover melhora da dor através de massagem, cinesioterapia, ressaltando a importância do brincar como intervenção fisioterapêutica. Conclusão: A fisioterapia pode auxiliar no tratamento oncológico, durante todas as fases, diminuindo significativamente a dor. Palavras-chave: Oncologia; Pediatria; Dor; Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Pediatric neoplasm affect children between the ages of 1 and 19, reaching 1 in 600 children, being the second

largest cause of death in developed countries. Each cancer has different clinical manifestations. The most common symptoms are: fever, hemorrhages, pallor, hepatomegaly, splenomegaly, fatigue, bone pain, petechiae, bleeding gums, ecchymoses, pain or edema in the abdomen, edema that usually affects the face and neck, appearance of nodules, vomiting, abdominal pain hypertension and weight loss being the most used treatments for control and / or combat, chemotherapy (QT), radiotherapy (RT), bone marrow transplantation (BMT) or hematopoietic stem cell transplantation, physiotherapy acts to control the exacerbation of symptoms through of various therapeutic resources in order to promote pain relief and complications arising from cancer treatment. Objective: To verify the use of resources and physiotherapeutic techniques used in the control of childhood cancer pain. Methods: Theoretical study on the performance of the oncological physiotherapist and the resources he uses, a search carried out in scientific sites such as SCIELO, LILACs and BIREME. Also, as a search strategy, books and institutional websites were used, such as INCA, AC CAMARGO, Sociedade Brasileira de Canc and Hospital de Câncer Barretos. Inclusion criteria: Articles in the Portuguese and English languages, from 2004 to 2017. Results: 5 relevant articles were used, which presented the resources and techniques used by physiotherapy in order to promote pain improvement through massage, kinesiotherapy, emphasizing the importance of playing as a physiotherapeutic intervention.

Conclusion: Physical therapy may help with oncologic treatment during all phases, significantly reducing pain. Keywords: Oncology; Pediatrics; Ache; Physiotherapy

1 Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade Braz Cubas - Mogi das Cruzes - SP 2 Mestranda e Orientadora de Conteúdo - Universidade Braz Cubas - Mogi das Cruzes - SP 3 Mestre e Orientadora Metodológica - Universidade Braz Cubas - Mogi das Cruzes - SP

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1 INTRODUÇÃO

A incidência de CA infantil cresce anualmente no mundo, embora seja raro, atinge 1 a cada 600 crianças,1 com maior prevalência na raça branca e negra, sendo a segunda maior causa de morte na infância nos países desenvolvidos. As neoplasias pediátricas acometem crianças com idade entre 1 e 19 anos,2 os tipos mais comuns são: leucemias, CA do sistema nervoso central (SNC), linfomas, sarcomas de partes moles e tumores renais.3

As estatísticas mostram que no Brasil o CA infantil, encontra-se entre as dez primeiras causas de morte a partir dos primeiros cinco anos de vida. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que nos anos de 2016 e 2017 cerca de 12.600 novos casos de CA infantil ocorreu no Brasil. 3, 4, 5

Cada CA tem sua manifestação clínica diferente, os sintomas mais comuns são: febre, adenomegalias, hemorragias, palidez, hepatomegalia, esplenomegalia, fadiga, dor óssea, petéquias, sangramento na gengiva, equimoses, dor ou edema no abdômen, edemas que geralmente acometem face e pescoço, aparecimento de nódulos, vômitos, hipertensão e perda de peso.6 ,7,8

Os tratamentos utilizados para controle e/ou combate do CA são: a quimioterapia (QT), a radioterapia (RT), o transplante de medula óssea (TMO) ou transplantes de células tronco hematopoiéticas. 6, 9 ,10,11

A dor oncológica é um dos fatores mais significativos presentes durante o período de tratamento do CA. No ano de 1986, a International Association for the Study of Pain (IASP) fez a primeira definição de dor, que desde então é classificada como uma experiência sensorial e emocional desagradável, que é sempre subjetiva.12 Em 1967, Cecily Saunders descreveu a dor oncológica como uma síndrome, que tem a presença de fatores intrínsecos, mas também são considerados fatores emocionais, psicológicos, sociais e espirituais.13, 14

A dor relacionada às neoplasias podem ocorrer devido a invasão tumoral nos ossos, vísceras e sistema nervoso, ou pode ser provocado por espasmos musculares, linfedema, úlceras de decúbito, ou é provocada pelo próprio tratamento e complicações no período pós-operatórias, pós-quimioterapia e pós-radioterapia.10

(3)

Para que o fisioterapeuta possa traçar suas condutas é necessário realizar a avaliação fisioterapêutica nos pacientes oncológicos, a partir dessa avaliação serão traçados os objetivos da terapia visando à melhora no quadro do paciente.5,6 esta deve ser realizada diariamente de forma humanizada, deverá ser feita uma avaliação neurológica, quanto ao tônus muscular e os sistemas sensoriais, avaliação cardiopneumológica, avaliação da marcha, da mobilidade, e da funcionalidade, com objetivo de minimizar as sequelas advindas do tratamento, elaborando uma conduta fisioterápica eficaz para um prognóstico positivo. Porém quando não há mais chance de cura, esses pacientes entram em cuidados paliativos, onde o objetivo é promover alívio do sofrimento, tratamento de dor e outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. 6, 15, 16, 17, 18

A fisioterapia atua no controle da exacerbação dos sintomas por meio de vários recursos onde são realizadas mudanças posturais, deambulação precoce, alongamento, treinamento físico e o exercício aeróbico, caminhada, corrida, ciclismo e natação, drenagem linfática manual, mobilização articular, higiene brônquica, o treino de equilíbrio, adequação tônica, dessensibilização, adequação de órteses e treinos de marcha.19, 20, 21 Nos estudos e intervenções realizadas por Marchese & cols., Sabino & Almeida, Post-White,Post-White & cols.Batalha & Mota,foram utilizados os seguintes recursos: cinesioterapia, terapias manuais, crioterapia e brincadeiras. 21, 22, 23, 24, 25

2 OBJETIVOS GERAL

Verificar a atuação do fisioterapeuta no controle da dor no paciente com câncer infantil.

ESPECÍFICO

Verificar o uso dos recursos e técnicas fisioterapêuticas utilizadas no câncer infantil para o controle da dor.

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3 METODOLOGIA

Estudo teórico sobre a atuação da Fisioterapia no Controle da Dor no Câncer Infantil e os recursos por ele utilizado. Foi realizado através de buscas em sites científicos como SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BIREME (Biblioteca Regional de Medicina), utilizando como principais descritores: câncer e incidência, câncer e infantil, leucemia linfoide aguda, leucemia mieloide aguda, linfoma não-Hodgkin, fisioterapia e oncologia, quimioterapia e radioterapia, transplantes e cirurgias, recursos e fisioterapia e fisioterapia e dor.

Também, como estratégia de busca foram utilizados livros e sites institucionais, como INCA, AC CAMARGO, Sociedade Brasileira de Cancerologia e Hospital de Câncer Barretos. Critérios de inclusão: Artigos nas línguas portuguesa e inglesa, no período de 2004 a 2017, artigos de intervenção e estudos pilotos.

Critérios de exclusão: revisão de literatura, artigos publicados em outras línguas que não fossem nas línguas portuguesa e inglesa e artigos publicados anteriormente ao período estimado.

Todas as buscas foram realizadas entre junho de 2016 e outubro de 2017, os artigos foram selecionados de acordo com o tema proposto. A busca inicial foi baseada no título, resumo e descritores, na qual foram encontrados 34 artigos dos quais foram criteriosamente excluídos 29 estudos pelos seguintes critérios: pesquisas realizadas com adultos, estudos de outras áreas da saúde.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os 5 artigos selecionados foram organizados de forma cronológica. Na Tabela 1 foram agrupadas informações relativas a autor e ano, fonte, tipo de estudo, objetivo e número de participantes de cada artigo usado.

Autor e Ano Fonte Tipo de Estudo Objetivo Participantes Marchese & cols.21 Pediatr Blood Cancer. 2004; 42:127-33

Intervenção Investigar os impactos da fisioterapia em

Amostra: 28 crianças

(5)

(2004) crianças com LLA Idade: 4-15 anos Sabino & Almeida 22 (2006) Einstein. 2006; 4(3):196-202 Pesquisa de campo

Analisar quadro álgico em crianças hospitalizadas com CA,

antes e depois de uma sessão com brinquedo

terapêutico Amostra: 16 crianças Idade: 3-9 anos Post-White 23 (2006) Pediatr Oncol Nurs.Vol 23, No 5 (September-October), 2006: p.244-253 Estudo-piloto Averiguar os benefícios da massagem terapêutica complementar no alívio de sintomas de dor do CA Amostra: 23 crianças; 21 pais Idade:0 -18 anos Post-White & cols.24 (2009) Pediatr Oncol Nurs. 2009;26:16- 28 Estudo-piloto Estipular a efetividade da massagem na redução

dos sintomas de dor em crianças com CA e seus

pais Amostra:17 crianças 17 pais Idade:01-18 anos Batalha & Mota25 (2013) Pediatr (Rio J). 2013;89:595-600 Estudo aleatorizado Mensurar a eficácia de um protocolo de massagem. Amostra: 52 crianças, internadas num serviço de oncologia pediátrica Idade:10-18 anos.

Tabela 1- autor e ano, fonte, tipo de estudo, objetivo e número de participantes.

A Tabela 2 dá sequência a anterior. Nela são apresentadas a metodologia e resultados dos artigos usados.

(6)

Tabela 2- metodologia e resultados dos artigos usados.

Autor e ano Metodologia Resultados

Marchese & cols.21 (2004) Instrumentos de avaliação: Goniômetro e Dinamômetro portátil palmar. Protocolo: 05 sessões. Duração: entre 20 e 60 minutos.

Terapia: exercícios aeróbicos,

fortalecimento de membros inferiores e alongamentos.

Após 4 meses, o grupo intervenção apresentou melhora da amplitude

articular e resistência musculoesquelética de MMII. Não

observou-se diferença entre os grupos em outras variáveis.

Sabino & Almeida 22

(2006)

Instrumentos de avaliação: escala

analógica visual (EVA) pré e pós sessão, por meio de formulário de

registro de dados contendo a “Escala de Faces de Wong-Baker”

e diagrama do corpo humano.

Protocolo: 1 Sessão. Duração: entre 15 e 45 minutos. Terapia: bonecos e material para

desenho e pintura.

53,8% da amostra classificou sua dor como 1 (0-5) antes do brinquedo terapêutico e 23,1% classificou como

0 após o brinquedo terapêutico. Os MMSS foram os mais citados em

relação a dor.

Post-White23 (2006)

Instrumentos de avaliação:

Avaliação de ansiedade nos pais pelo “Perfil dos Estados de Humor”

e nas crianças pelo “Inventário de Ansiedade para Crianças”.

Protocolo: 1 Sessão Duração: 15 minutos nos pais e

20-45 minutos nas crianças.

Terapia: Massagem.

Obteve-se menor tensão muscular, ansiedade e stress, com menor quadro de dor em 05 crianças. Benefícios mantidos após a terapia e

todas as crianças relataram de bem-estar e menor ansiedade. Os pais relataram menor tensão muscular e a ansiedade e decréscimo na pontuação

em 11,7 pré-massagem para 3,8 pós-massagem.

(7)

cols. 24(2009) Instrumento: Avaliação do “Inventário de Ansiedade para Crianças”, “Escala de Faces de Wong-Baker”; “Perfil dos Estados

de Humor” e EVA.

Protocolo: 04 sessões de

massagem e 04 sessões de tempo em silêncio.

Terapia: Massagem e tempo em

silêncio.

crianças foram categorizados como físicos (n = 9, sendo 5 com redução

de dor), mentais (n = 5), e emocionais (n = 3). Todas informaram sensação de relaxamento

e bem-estar após a massagem. Ansiedade e fadiga foram analisadas nos pais. A ansiedade diminuiu com a massagem, porém a fadiga reduziu

com o tempo em silêncio. Batalha &

Mota 25 (2013)

Instrumentos de avaliação:

Avaliação do protocolo por Inventário Resumido realizado no 1º e 6º dia. Escala Visual Analógica no 1º, 3º e 5º dia 30 minutos antes e

depois de cada sessão.

Protocolo: 03 sessões. Duração: entre 20 e 30 minutos,

realizadas em dias alternados durante 01 semana.

Terapia: Massagem.

Obteve-se eficácia somente na redução da dor ao caminhar. Entretanto, observou-se que a dor

diminuiu após cada sessão de massagem, melhorando as atividades

diárias da criança.

Os artigos encontrados mostram resultados de atendimento a crianças em ambiente hospitalar, ambiente este muito tenso, de tratamentos complexos que podem exacerbar a dor. A dor foi avaliada nos artigos de Sabino e Almeida, Post-White e cols.,23 além deBatalha e Mota25 pela escala EVA- Escala Visual Analógica. Esta escala auxilia na aferição da intensidade de dor do paciente, pelo fato de ser uma escala colorida torna-se mais fácil sua utilização com crianças, tornando-se um instrumento muito utilizado a fim de verificar a intensidade de dor do indivíduo.

Após verificar a intensidade de dor nas crianças, Post-White e cols. e 23 Batalha e Mota25 aplicaram uma intervenção fisioterapêutica com sessões de massagens com no mínimo

(8)

20 minutos e no máximo 60 minutos de duração, após a intervenção, a escala analógica de dor foi utilizada novamente, onde os valores obtidos na escala foram inferiores aos coletados antes da intervenção, comprovando a diminuição da dor, do stress, da ansiedade e fadiga, melhorando as atividades diárias das crianças. Post-White23 também realizou massagem nos pais das crianças internadas, uma vez que eles passam muito tempo com os filhos internados, é importante que se tenha um olhar humanitário para eles, após receberem a massagem os pais relataram menor tensão muscular e ansiedade.

Post-White,24 em 2009, realizou um intervenção utilizando massagem nas 4 primeiras sessões e brinquedos terapêuticos nas 4 últimas sessões, assim como também Sabino e Almeida22 utilizou bonecos e desenhos para pintura; observando-se que após o brinquedo terapêutico houve diminuição de dor nos membros superiores e Post-White24 observou a diminuição da fadiga e da ansiedade em 75% das crianças sendo esse resultado estatisticamente significativo, acredita-se que isso se deu pelo fato das crianças saírem da rotina hospitalar, interagindo com objetos que fazem parte da infância. Para os autores esse relato é significativo, pois as terapias complementares podem ajudar na redução ou até mesmo evitar os possíveis efeitos tardios de tratamento, promovendo saúde a longo prazo.

Marchese e cols. 21 optaram por realizar sessões de fisioterapia, onde as crianças foram avaliadas com goniômetro e dinamômetro portátil, instrumentos estes muito convencionais quando o objetivo é avaliar a amplitude de movimento e força muscular, as suas sessões eram realizadas com treino aeróbicos, fortalecimento de membros inferiores e alongamento, protocolo esse que é utilizado para prevenir complicações advindas do tratamento, devido o tempo de internação hospitalar, onde podem ocorrer os encurtamentos, as deformidades e a criança torna-se mais suscetíveis a terem comprometimentos musculares e respiratórios, nessa intervenção observou-se que houve uma melhora na amplitude articular e maior resistência musculoesquelética de membros inferiores. Um dos pontos mais notórios desse estudo foi que houve uma melhora significante da dorsiflexão dos tornozelos e extensão dos joelhos, que são de extrema importância na prevenção de quedas. Sendo assim, os autores puderam concluir que a atividade física exerce influência significativa sobre a marcha da criança, reduzindo os efeitos causados pelo desuso, diminuindo possíveis quadros dolorosos.

(9)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se a utilização de recursos e técnicas fisioterapêuticas, nos estudos localizados, como também instrumentos de avaliação.

Os resultados ressaltaram que a fisioterapia é benéfica pois dispõe de técnicas que auxiliam no alívio/controle da dor da criança com câncer.

Os principais recursos utilizados durante a terapia são os brinquedos, desenhos, pinturas, massagens e cinesioterapia, promovendo bem estar para esse indivíduo, aliviando a ansiedade, estresse e consequentemente a dor, é importante que o fisioterapeuta associe o lúdico para proporcionar a criança um ambiente menos traumatizante e facilitar sua relação com a crianças fazendo com que a adesão ao tratamento seja maior.

Acredita-se que seria muito importante realizar mais estudos relacionados ao tema, uma vez que são encontrados poucos artigos relacionados ao assunto, sabe-se que há um número crescente da doença, bem como tratamentos mais eficazes que podem ser realizados dentro da equipe multidisciplinar, para atender a demanda de novos casos.

6 REFERÊNCIAS

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