Responda às questões abaixo:
1. A narrativa desta crônica está em que pessoa verbal? 2. Quais os tempos verbais predominantes nesta crônica? 3. Qual é o nome do homem nu?
4. Por que o casal não poderia abrir a porta do apartamento?
5. O homem saiu do apartamento com qual objetivo e como ele estava? 6. O que aconteceu quando o homem nu saiu para pegar o embrulho de pão? 7. Qual o efeito cômico que o autor explora nesta situação corriqueira?
8. Apesar do homem bater e chamar por sua mulher, ela não veio abrir a porta. Por quê? 9. O autor utiliza a descrição de sons durante a narrativa. Qual a importância desses sons na
narrativa?
10. Em alguns momentos, a narrativa é pontuada por perguntas como: “E agora? Iria subir ou descer?”. O que essas perguntas retratam na narrativa?
11. Por que a velha disse: “O padeiro está nu!” ?
12. O texto apresenta uma boa quantidade de falas e diálogos curtos. Que efeito eles imprimem à narrativa?
13. Qual o ponto máximo de tensão da narrativa?
14. Dividindo-se a narrativa em três partes, descreva com uma frase: 1. a situação inicial – 2. o conflito – 3. a resolução final – ___________________________________________________________________ Gabarito: 1. Em terceira pessoa.
2. Pretérito perfeito e imperfeito do modo indicativo. 3. O texto não informa.
4. Era dia de pagar a prestação da televisão e o homem não tinha dinheiro para pagá-la. O casal combinou que não responderiam ou abririam a porta para que o cobrador pensasse que não havia ninguém no apartamento e com isso fosse embora.
5. Para pegar o embrulho de pão deixado pelo padeiro e ele estava nu, uma vez que havia se despido para tomar banho, mas sua esposa já havia entrado no banheiro.
6. A porta do seu apartamento fechou-se impulsionada pelo vento. 7. O homem nu fica preso fora do seu apartamento.
8. Porque, naturalmente, ela pensou que era o cobrador quem batia à porta.
9. São importantes porque transmitem a situação de suspense, pânico, medo do personagem. 10. Indicam indagações do personagem. Seria como ouvir seus pensamentos.
11. Porque o homem carregava um pacote de pão nas mãos. 12. Ajuda a criar um clima caótico durante o clímax da narrativa. 13. O encontro do homem nu com os vizinhos, no corredor do edifício.
14. a) A situação inicial – casal não deseja ser incomodado por um cobrador e decide não abrir a porta do apartamento para ninguém naquele dia.
b) O conflito – homem sai nu do apartamento para pegar o pão, mas a porta, impulsionada pelo vento, fecha-se atrás dele, impedindo-o de voltar para dentro do apartamento.
c) a resolução final – o homem consegue entrar em casa, mas acaba abrindo a porta para o cobrador, porque esquece que estava se escondendo dele
1. O narrador desta crônica está em primeira ou terceira pessoa?
2. Quais os tempos verbais predominantes nesta crônica?
3. Qual é o nome do homem nu?
4. Por que o casal não poderia abrir a porta do apartamento?
5. Qual efeito cômico o autor explora nesta situação corriqueira?
6. Com que objetivo o homem saiu do apartamento?
7. Por que ele não conseguiu entrar em casa novamente?
9. Por que ele se refugiou no elevador?
10. Repare na importância dos sons na narrativa. O estrondo da porta que bate, o ruído do chuveiro do banho da mulher... Selecione mais dois trechos em que o som se torna importante para a história e anote-os.
11. Pesqueise o que poderia significar a expressão "pessadelo de Kafka?"
12. Em alguns momentos a narrativa é pontuada por questões como "E agora? Iria subir ou descer?" O que essas questões retratam na narrativa?
CONTINUANDO UMA CRÔNICA
OBJETIVO: Criar um final para a crônica.
* Escreva em seu caderno uma continuação para a crônica de Fernando Sabino. ... De repente ele acorda e percebe que era apenas um sonho.
Então diz para sua mulher:
-Hoje é o dia de pagar a prestação da televisão, vem ai o sujeito com a conta, na certa! Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou sem nenhum.
Então, o homem percebe que está se repetindo, conta tudo a sua mulher e resolve que ela irá pegar o pão.
Tudo se resolve, ele e sua esposa ficam em casa esperando o cobrador quietinho. Porém, o cobrador aparece no outro dia e sem o dinheiro, não consegue resolver o seu problema.
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... Quando menos esperava, o elevador desligou o sinal de emergência e ele pode subir para seu apartamento.
Chegou com a sacola de pão, uma mulher do apartamento vizinho estava saindo e começou a gritar:
-Tarado!
Foi quando os outros vizinhos começaram a sair de seus apartamentos assustados com aquela cena.
Sua esposa foi ver o que era e ele estava correndo para dentro do seu apartamento com vergonha.
Aluno: Marciano Tomaz - 8ª B
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... Bem indeciso ele tira os pães do embrulho, pega o saco faz como se fosse um short.
Ele resolve voltar ao seu apartamento com aquele seu traje, bate três vezes na porta falando: amor abre a porta!!!
A mulher fala: - Calma amor!! Meu marido já saiu falando pra não mais abrir a porta para você meu anjo! Você vai me agarrar igual aquele dia?
Ela vai e abre a porta.
O marido nervoso entra, veste uma roupa adequada e vai conversar com sua mulher, terminando seu romance sabendo que ele estava sendo traído pelo cara da televisão, que era seu irmão.
Aluno: Lucas - 8ª B
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... Apavorado resolveu tentar de novo. Voltou para o seu andar, com muita cautela para não encontrar o cobrador.
Tocou a campainha e ninguém atendeu.
Então, resolveu esperar. Tomou cuidado para que ninguém percebesse a situação. Passaram horas!
Maria abriu a porta e disse:- O que é isso?
Eu nem respondi, estava muito bravo. Entrei e fui logo vestindo a roupa.
A campainha tocou e adivinha quem era? O cobrador. Então, paguei a televisão e me vi livre dessa situação!
Aluno: Jelisson -8ª B
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Ficou pensando e então decidiu subir. Ele ia subindo e ficava cada vez mais apavorado. Então ele chegou até o seu andar e quando ele abriu a porta do elevador, por sorte o cobrador já tinha ido embora e então bem quietinho ele bateu na porta e disse:
-Maria abre a porta...
Ela conheceu a voz dele e então abriu a porta. E quando ela abriu, viu aquela cena bizarra e começou a rir, então ele foi explicar o que ele passou e eles riram muito da situação constrangedora que ele passou.
Aluna: Gislaine 8 ª A
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Ele pensou muito... Então decidiu subir, pois assim ele poderia chegar ao seu apartamento.
Já tinha ganhado um pouco de tempo para pensar e reagir, então disse: “E se eu chegar e a Maria não abrir a porta? O que eu vou fazer?”
Continuou a subir. Por sorte quando chegou lá, Maria já tinha sentido sua falta e abriu a porta. Quando ela virou as costas para o elevador veio o SUSTO, um homem nu vindo em sua direção, ele passou por ela e entrou no apartamento. Ela sem entender virou as costas novamente. Então o elevador fez um barulho novamente, ela olha constrangida e pensa: “Será que é outro homem nu?”
Quando ela olha é o cobrador! Aluna: Roberta Nakano - 8ª A
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O elevador parou e começou a subir, ao chegar no seu andar, a porta do
elevador se abriu. Ele correu até a porta do seu apartamento e voltou a chamar sua esposa:
-Maria, Maria, sou eu o José, abre a porta!
Maria ouviu e foi abrir a porta, mas só deu tempo dele entra no apartamento, para o cobrador aparecer saindo do elevador. Maria ficou sem saber o que fazer: “Corro e fecho a porta ou fico e conto o que aconteceu?”
Ela resolveu ficar e falar que estava sem dinheiro para pagar a divida e que no outro dia o pagava.
Maria entrou em casa e José contou o que havia acontecido e os dois riram de tudo juntos.
Aluna: Letícia Felix - 8ª A
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Ele pensou. Pensou e pensou parou um pouco e falou com ele mesmo, se eu descer a pessoas que estão lá em baixo chamando o elevador, vão me ver e se eu subir eu tenho a chance de me esconder e tentar entrar no apartamento. -O que eu faço? Repetiu o homem.
Já sei... Vou subir, ele saiu do elevador e foi correndo para o apartamento e chamou: Maria sou eu, e não o cobrador abre a porta...
Ele entrou no apartamento, e se trocou. Aluno: Gabriell Matheus - 8ª A
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Poderia piorar? Sim, começaram a chamar o elevador do andar onde mora. Apavorou-se mais ainda, se é que era possível, resolveu soltar a porta e deixar o elevador andar, a pessoa do andar debaixo desistiu o elevador subiu e ao abrir a porta ficou vermelho, quem ouviu começou a rir.
Nervoso exclamou:
- Maria! Nunca mais eu como pão! Aluna: Cristiane Cabral - 8ª A
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Ele ficou pensando, pensando até que resolveu subir o elevador. Quando chegou ao andar do seu apartamento, deu de cara com uma senhora que ficou muito espantada e começou a chamar de tarado.
Todos os vizinhos do seu andar saíram, no corredor e começaram a chamar doido.
Foi então que sua mulher abriu a porta e ele saiu correndo para dentro do seu apartamento.
O cobrador chegou, eles tiveram que atender e falaram que não tinham o dinheiro naquele dia .
Aluna: Danielly de Moura - 8ª A
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O homem começou a se desesperar, com medo de que alguém ouvisse nu. Então pegou um pedaço de pano, fez de vestido tomara que caia e resolveu a se passa por “boiola”. Apertou o botão de “subir” e fingiu estar apavorado. Então o homem que ele ouviu os passos, subiu, o viu apavorado e disse:
- Posso ajudar?
-Não meu amor, só estou esperando um a pessoa. Disse o homem nu, com aquela voz de boiola.
Quando o homem dos passos foi embora resolveu bater na porta de Maria, até que ela abriu e tudo se resolveu.
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AGORA VOCÊ VAI LER O FINAL QUE FERNANDO SABINO ESCREVEU PARA A SUA CRÔNICA. "O HOMEM NU":
_ Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu... A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: — Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha: — Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava: - É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir. Não era: era o cobrador da televisão.