O
O
Testemunho
Testemunho
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Watchman Nee
Watchman Nee
E-book digitalizado e enviado por:
PAULO ROBERTO MENESES
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SUM RIO Introdu o Primeiro Testemunho Segundo Testemunho Terceiro Testemunho Primeiro Ap ndice
Meu relacionamento espiritual com o irm o Watchman Nee
\u00c1
\u00e7\u00e3
\u00ea
PREF CIO DA PRIMEIRA EDI
Á
ÇÃ
O EM L NGUA PORTUGUESAÍ
Sem d vida alguma, neste s culo, Watchman Nee tornouse
ú
é
um grande expoente no que se refere consagraà
çã
o a Deus, revelaçã
o nas Escrituras, vida crist exemplar e forte testemunho pelo Senhor.ã
O peso e a influ ncia de sua pessoa e obra no meio crist o s oê
ã ã
consider veis at hoje. Basta ver a quantidade de literatura impressaá
é
e difundida em todo o nosso pa s.í
Com rela
çã à
o literatura impressa, podemos dizer que ela se divide em duas abordagens: uma que se refere edificaà
çã
o da vida crist individual e outra que se refereã
à
edificaçã
o da vida cristã
corporativa — a igreja.A literatura difundida sobre Watchman Nee tem se restringido a este primeiro aspecto: a edifica
çã
o da vida crist individual. Porã
causa disso, o prop sito da sua consagraó
çã
o a Deus n o conhecidoã é
claramente; a revelaçã
o que recebeu sobre as Escrituras ainda per manece oculta em muitos aspectos fundamentais; a sua vida cristã
exemplar aparentemente tem um fim em si mesma; o seu forte testemunho pelo Senhor d a impress o generalizada de que ele umá
ã
é
gigante espiritual individual.PREF CIO
Á
Justamente devido a esta vis o distorcida e incompleta que
ã
é
este livro foi impresso.Watchman Nee foi uma pessoa muito equilibrada. Se por um lado discorreu sobre a vida espiritual, por outro tamb m mostrou a
é
vida da igreja, um viver no qual esta vida espiritual praticada.é
Vida da igreja! Talvez para muitos este termo ainda seja in dito, misterioso, estranho.
é
Todos sabem que Cristo a nossa vida — interior, individual,
é
oculta — mas a igreja deve ser o nosso viver — exterior, coletivo, manifesto.Em Watchman Nee, a sua consagra
çã é
o para a edificaçã
o da igreja. A revelaçã
o que recebeu nas Escrituras referese exclusivamenteà
igreja. Sua vida crist exemplar sempre visou aã
edificaçã
o pr tica do Corpo de Cristo, quer dos seus contempor neos,á
â
quer de n s hoje, seus p steros. Seu forte testemunho pelo Senhoró
ó
jamais apontou em qualquer outra direçã
o sen o para a igreja, oã
Corpo vivo do Cristo vivo! Suas experi ncias, sua obra, sua vidaê
foram totalmente para a edificaçã
o da igreja. Ele se deu igreja.à
Do mesmo modo como Deus fez com Cristo, conforme est
á
escrito em Ef sios 1:2023: "O qual exerceu Ele (Deus) em Cristo,é
ressuscitandoO dentre os mortos, e fazendoO sentar Sua direitaà
nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e dom nio, e de todo nome que se possa referir n o s no presente
í
ã ó
s culo, mas tamb m no vindouro. E p s todas as coisas debaixo dosé
é
ô
Seus p s e, para ser o Cabe a sobre todas as coisas,é
ç
O deu igreja,à a qual o Seu corpo, a plenitude Daquele que a tudo enche em todas asé
coisas.”Por fim, queremos deixar claro que neste livro est o as
ã
palavras de Watchman Nee: n o uma interpretaã é
çã
o ou uma mera composiçã
o romanceada de impress es de outrem, mas as suasõ
palavras textuais, proferidas em confer ncias, reuni es, ouê
õ
registradas em cartas, etc.Este livro O Testemunho de Watchman Nee é important ssimo
í
para sabermos qual a vontade e o mover de Deus nestes ltimosé
ú
dias, bem como tamb m recomendamos a leitura do livroé
Fu r ther Talks on the Church Life, j traduzido e impresso por esta Editora,á
com o t tuloí
Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja, do mesmo autor.INTRODU
ÇÃ
OEstes tr s testemunhos foram proferidos pelo irm o Watchman
ê
ã
Nee numa reuni o de cooperadores realizada em Kulongsu, uma ilhaã
situada na costa sudeste da Prov ncia de Fukien, China, em outubroí
de 1936. Pelo que sei, esta foi a nica ocasi o em sua vida em queú
ã
falou a respeito de suas lides pessoais em detalhes. Muito raramente relatou ele em p blico a sua experi ncia espiritual particular,ú
ê
provavelmente "para que ningu m se preocupe comigo mais do queé
em mim v ou de mim ouve" (2 Co 12:6). O testemunho que Paulo deuê
no cap tulo doze de 2 Cor ntios n o foi divulgado publicamente sen oí
í
ã
ã
quatorze anos mais tarde. Eu, muitas vezes no passado, pensei em publicar estes tr s testemunhos, mas, querendo compartilhar do seuê
ponto de vista, vim protelando at agora — um lapso de trinta e seteé
anos. Creio ser esta a ocasi o oportuna de faz lo, depois da suaã
ê
morte ocorrida em l de junho de 1972.9Espero que o leitor n o coloque nfase em como ele era, mas
ã
ê
sim, em como o Senhor operou nele. Por estar disposto a permitir que o Senhor trabalhasse nele, foi ent o poss vel que a Sua gl ria seã
í
ó
manifestasse, conforme o que Paulo disse: "A fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em v s, e v s Nele, segundo aó
ó
gra a do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo" (2 Ts 1:12).ç
Primeiro Testemunho — Salvação e Chamamento Segundo Testemunho:
1) Aprender a Li o da Cruz 2) Deus Quem me cura 3) O In cio do Reavivamento
4) Quatro Aspectos da Obra confiada por Deus
çã é
í
Terceiro Testemunho:
1) Como Viver uma Vida de F
2) Atitude com Rela o ao Dinheiro
3) Esperando de Deus o Suprimento para a Necessidade da Obra de Literatura
é çã
Estes tr s testemunhos de modo algum abrangem toda a sua
ê
vida e obra espirituais, anteriores a 1936. Ao lermos as revistas "O PRESENTE TESTEMUNHO" e "A REVISTA CRIST ", e ainda asÃ
cartas abertas publicadas por ele antes de 1936, podemos ver que havia ainda outro grande n mero de testemunhos e obras dignas deú
mençã
o. Naquela reuni o de cooperadores, ele n o p de falar maisã
ã ô
devido exiguidade de tempo.à
PRIMEIRO TESTEMUNHO DE WATCHMAN NEE Proferido em 18 de outubro de 1936.
Leitura da B blia: At 26:29; GI 1:15
í
SALVA
ÇÃ
O E CHAMAMENTO — OS ANTECEDENTES F MILIARESAMeu nascimento foi uma resposta a ora
çã
o. Minha m e temiaã
vir a seguir o mesmo caminho de sua cunhada, que teve seis filhas, uma vez que, conforme o costume chin s, meninos eram prefer veis sê
í
à
meninas. Ela j havia dado luz duas filhas e, embora provavelmenteá
à
n o compreendesse de todo as implicaã
çõ
es da oraçã
o, disse ao Senhor: "Se eu puder ter um filho var o, hei de entreg lo a Ti.” O Senhorã
á
ouviu a sua oraçã
o, e eu nasci. Meu pai disseme, tempos mais tarde, que antes do meu nascimento minha m e havia feito a promessa deã
oferecerme ao Senhor.SALVA
ÇÃ
O E SERVI OÇ
Para a maioria das pessoas, o principal acontecimento de sua salva
çã é
o o fato de terem sido libertadas do pecado. Contudo, paramim, a quest o era se eu deveria aceitar a Jesus e tornarme tanto
ã
Seu seguidor quanto Seu servo. Receava que, caso me tornasse um crist o, viria a ser chamado para servir a Cristo, o que me seria porã
demais custoso. Por fim, o conflito foi resolvido quando percebi que minha salvaçã
o precisava ter dois aspectos. Decidi aceitar a Cristo como meu Salvador e serviLo como o meu Senhor. Era o ano de 1920 e eu tinha dezessete anos de idade.DECIS O FINAL
Ã
Na noite de 29 de abril de 1920, eu estava sozinho em meu quarto, lutando para decidir se creria ou n o no Senhor. No princ pio
ã
í
fiquei hesitante, mas quando tentei orar, vi a magnitude dos meus pecados e a realidade e efic cia de Jesus como o Salvador. Enquantoá
visualizava as m os do Senhor estendidas na cruz, pareceume queã
elas me acenavam com boasvindas e que o Senhor dizia: "Eu estou esperando aqui para receberte.” Percebendo a efic cia do sangue deá
Cristo para purificar os meus pecados e sendo vencido por aquele amor, aceiteiO ali. Anteriormente eu zombava de pessoas que haviam aceitado a Jesus, mas naquela noite a experi ncia se tornouê
real para mim, e eu chorei e confessei os meus pecados, buscando do Senhor o perd o. Enquanto fazia a minha primeira oraã
çã
o, conheci alegria e paz como nunca antes. Luz parecia inundar o quarto e eu disse ao Senhor: " Senhor, Tu foste de fato gracioso para comigo.”Ó
LAN ANDO FORA AS MINHAS
Ç
QUERIDAS AMBIÇÕ
ESEntre aqueles que hoje me ouvem, h pelo menos tr s antigos
á
ê
colegas de escola meus, um dos quais o irm o Kwang Hsi Weigh,é
ã
que pode dar testemunho tanto do meu comportamento quanto dos meus excelentes resultados escolares. Por um lado, eufrequentemente infringia as normas da escola, enquanto que por outro, a intelig ncia dada por Deus me capacitava a ser o primeiro
ê
colocado em todos os exames. Os textos que escrevia muitas vezes eram colocadosà
vista p blica no quadro de notas. Eu confiavaú
totalmente em meu pr prio ju zo e tinha muitos sonhos de juventudeó
í
e planos quanto minha carreira. Cria que se desse duro o bastanteà
poderia alcan ar qualquer n vel que almejasse. Ap s a minhaç
í
ó
salvaçã
o ocorreram muitas mudan as; todo o planejamento de maisç
de dez anos tornouse sem sentido e as minhas acalentadas ambiçõ
es foram postas de lado. A partir daquele dia, com a indubit velá
confirmaçã
o do chamamento de Deus, eu soube qual haveria de ser a carreira da minha vida. Compreendi que o Senhor me conduzira a Si pr prio, tanto para a minha salvaó
çã
o quanto para a Sua gl ria. Eleó
me chamara para serviLo e para ser Seu cooperador. Antes disto, eu havia desprezado os pregadores e as pregaçõ
es porque, naqueles dias, a maioria dos pregadores eram empregados de mission rios europeusá
ou americanos, tendo de ser servis a eles e ganhando apenas oito ou nove d lares por m s. Nunca imaginara nem por um momento queó
ê
viria a tornarme um pregador, uma profiss o que eu consideravaã
insignificante e vil.APRENDENDO A SERVIR AO SENHOR
Ap s ser salvo, enquanto outros levavam romances para ler em
ó
classe, eu levava uma B blia para estudar. Mais tarde, deixei a escolaí
com o fito de ingressar no Instituto B blico estabelecido em Xangaií
pela irm Dora Yu. N o demorou muito para que ela, cortesmente,ã
ã
me desligasse do Instituto, com a explicaçã
o de que me era inconveniente permanecer por mais tempo ali. Por causa do meu apetite de "bom garfo", das minhas roupas inadequadas e do meucostume de acordar tarde pelas manh s, a irm Yu pensou ser melhor
ã
ã
mandarme para casa. Meu desejo de servir ao Senhor sofrera um s rio abalo. Embora eu pensasse que minha vida havia sidoé
transformada, na verdade restavam ainda muitas outras coisas para serem mudadas. Percebendo que n o estava ainda preparado para oã
servi o de Deus, decidi voltarç
à
escola. Meus colegas de escola reconheciam que algumas coisas haviam mudado, mas que muito do meu velho temperamento ainda permanecia. Por causa disto, o meu testemunho na escola n o era muito poderoso, e quando testemunheiã
ao irm o Weigh, ele n o deu atenã
ã
çã
o.APRENDENDO A LEVAR PESSOAS A DEUS
Depois de tornarme um crist o, espontaneamente tive desejo
ã
de conduzir outros a Cristo, entretanto, depois de um ano testificando e dando testemunho aos meus colegas de escola, n o havia resultadoã
vis vel. Pensava que mais palavras e mais arrazoamentos seriamí
eficazes, mas o meu testemunho n o parecia ter um efeito poderosoã
nos outros. Algum tempo mais tarde, encontrei uma mission riaá
ocidental, a Srta. Grose, que me perguntou quantas pessoas haviam sido salvas por meu interm dio durante aquele primeiro ano. Curveié
minha cabe a e, envergonhado, confessei que, apesar dos meusç
esfor os em pregar o evangelho aos meus colegas de escola, nenhumç
deles reagira. Ela me disse com franqueza que havia algo entre o Senhor e eu bloqueando a minha efic cia. Talvez fosse algum pecadoá
oculto, ou d vidas, ou algo semelhante. Admiti que tais coisas de fatoí
existiam. Ela me perguntou se eu estava disposto a desvencilharme imediatamente delas. Disse que sim. Ela ent o perguntoume sobreã
como havia feito o meu testemunho e eu lhe respondi que escolhia qualquer pessoa minha volta e lhe falava a respeito do Senhor, n oà
ã
importando se demonstravam ou n o algum interesse. A isto, elaã
replicou que eu deveria, ao inv s disso, primeiramente fazer uma
é
lista dos meus amigos e orar nome por nome e depois aguardar a oportunidade de Deus para falarlhes.Imediatamente comecei a endireitar as quest es que estavam
õ
bloqueando a minha efic cia, e tamb m fiz uma lista de setentaá
é
amigos p los quais orava diariamente. Em certos dias, orava por elesê
a toda hora, at mesmo em classe. E quando surgia a oportunidade,é
eu tentava persuadilos a crerem no Senhor Jesus. Meus colegas de escola frequentemente diziam, gracejando: "O Sr. Pregador está
chegando. Ou amos a sua pregaç
çã
o.” N o obstante, n o tinham elesã
ã
qualquer intençã
o real de me ouvir. Contei o meu fracasso Srta.ã
Grose e ela me convenceu a continuar orando at que alguns fossemé
salvos. Com a gra a do Senhor, continuei a orar diariamente e, depoisç
de muitos meses, com exceçã
o de uma, todas as setenta pessoas foram salvas.BUSCANDO SER ENCHIDO COM O ESP RITO SANTO
Í
Embora algumas pessoas tivessem sido salvas, eu n o estava
ã
satisfeito, uma vez que muitos, tanto na escola quanto na cidade, ainda permaneciam do mesmo modo, e senti a necessidade de ser enchido com o Esp rito Santo e de receber o poder do alto. Procurei aí
irm M. E. Barber, uma mission ria brit nica, e, sendo muitoã
á
â
imaturo nas quest es espirituais, pergunteilhe se seria necess rioõ
á
ser enchido com o Esp rito Santo a fim de receber o Seu poder. Elaí
respondeume: "Sim, voc deve oferecerse a Deus de maneira que Eleê
possa ench lo Consigo mesmo.” Repliqueilhe que j havia dadoê
á
minha vida a Deus e que tinha certeza da Sua salvaçã
o e chamamento, mas que ainda experimentava uma falta de poder espiritual. Ela contoume ent o a seguinte hist ria: "O irm o Priginã
ó
ã
era um americano que estivera na China. Ele estava estudando para obter o grau de Doutor em Filosofia (Ph. D.) e naquela poca sentiué
que a condi
çã
o de sua vida espiritual n o era satisfat ria. Ele disse aã
ó
Deus que havia em sua vida per odos de descren a, pecados que n oí
ç
ã
conseguia vencer e pouco poder para a obra. Por duas semanas ele orou desta maneira, pedindo a Deus que o enchesse com o Esp ritoí
Santo, a fim de poder levar uma vida vitoriosa. Ele sentiu Deus dizer lhe: "Voc est mesmo desejoso de ter esta vida vitoriosa? Se de fatoê á
é
assim, deixe ent o de prestar os exames para obter o seuã
doutoramento quando chegar a ocasi o, daqui a dois meses, pois Euã
n o preciso de um Doutor em Filosofia.” O irm o se encontrou numã
ã
dilema, pois estava certo de que obteria aquele grau de Doutor em Filosofia, e n o conseguia atinar com a raz o porque Deus lhe pediraã
ã
que abandonasse aquilo. O conflito durou dois meses e, embora a obtençã
o daquele diploma tivesse sido sua ambiçã
o durante trinta anos, ele por fim escreveu s autoridades universit rias notificandoà
á
as de que n o mais se submeteria aos exames na segundafeiraã
seguinte. Ele estava t o esgotado naquela noite que n o conseguiuã
ã
encontrar uma mensagem para liberar no dia seguinte, de modo que simplesmente relatou congregaà
çã
o a hist ria da sua rendió
çã
o ao Senhor. Naquele dia, tr squartos da congregaê
çã
o recebeu uma experi ncia de reavivamento, e ele mesmo achouse muito encorajadoê
e disse que se soubesse qual seria o resultado, teria se submetido a Deus muito antes. Posteriormente, ele foi um homem muito usado pelo Senhor.”Quando estive na Inglaterra, era minha inten
çã
o visitar este homem nos Estados Unidos, mas n o tive esta oportunidade. Quandoã
pela primeira vez ouvi este testemunho, disse ao Senhor: "Estou desejoso de remover tudo o que h entre Deus e eu a fim de será
enchido com o Esp rito Santo.” Entre 1920 e 1922, confessei minhasí
ofensas perante, no m nimo, trezentas pessoas, contudo ainda sentiaí
que havia uma barreira entre Deus e eu e, apesar dos meus esfor osç
subsequentes, n o ganhei for a ou efic cia.ã
ç
á
UM TESTE SEVERO
Recordo que um dia, enquanto procurava o tema para um serm o, abri a minha B blia ao acaso e li as palavras: "Quem mais
ã
í
tenho eu no c u? N o h outro em quem eu me compraza na terra.ӎ
ã á
Disse a mim mesmo: "O autor do Salmo 73 pode dizer estas palavras, eu por m n o. A raz o disto era o meu relacionamento com a jovemé
ã
ã
que, tempos depois, se tornaria a minha esposa, e a quem eu falara a respeito do Senhor, mas recebera apenas esc rnio em resposta. Istoá
ocorreu h dez anos atr s, e devo admitir que, mesmo n o sendo elaá
á
ã
uma crist , eu a amava. E desta forma descobri, a exemplo de muitosã
jovens hoje, que o afeto do coraçã
o era algo t o forte que chegava aã
competir com a minha fidelidade ao Senhor no que toca a ter um lugar em minha vida. Pedi a Deus que adiasse o tratamento quanto a esta quest o. Nesta poca eu pensava evangelizar no desolado Tibete,ã
é
nas fronteiras, e sugeri a Deus muitas coisas para fazer, esperando que Ele n o levantasse a quest o de ter que deixar aquela a quemã
ã
amava. Por m Deus, uma vez tendo posto o Seu dedo sobre talé
assunto, n o o removeria da , e descobri que oraã
í
çã
o e estudo em nada ajudavam. O Senhor queria que eu negasse a mim mesmo e O amasse de todo o coraçã
o. Retornei escola buscando o preenchimento doà
Esp rito Santo e o amor de Cristo, mas descobri que ainda n o podiaí
ã
dizer com convicçã
o as palavras do Salmo 73. Por fim, em 13 de fevereiro de 1922 eu estava disposto a colocar de lado aquele relacionamento, e foi quando conheci uma experi ncia de grandeê
alegria. No dia em que me converti, lancei fora o fardo dos meus pecados, mas nesta ltima ocasi o o meu coraú
ã
çã
o foi esvaziado de tudo o que viria a separarme de Deus. A partir de ent o as pessoasã
come aram a ser salvas. Naquele dia, troquei minhas roupas finasç
por uma vestimenta simples, fui cozinha, fiz um pouco de cola e,à
com um ma o de cartazes de evangelizaç
çã
o sob o bra o, saç
í à
rua para col los nas paredes e para distribuir folhetos evangel sticos. Naquelaá
í
é
poca, este foi um ato pioneiro em Foochow, Prov ncia de Fukien. Aí
partir do segundo semestre de 1922, passei a orar diariamente por aqueles colegas de escola cujos nomes estavam no meu caderno, e muitos deles foram salvos. No ano seguinte, tivemos que tomar emprestado ou alugar lugares para reuni es, e muitas centenas de
õ
pessoas foram salvas, inclusive, com exceçã
o de uma, todas aquelas cujos nomes estavam no meu caderno. Tais acontecimentos s oã
evid ncia de que Deus nos ouve quando oramos para que os pecadoresê
sejam salvos.APRENDENDO A SUBMISS O
Ã
Naquela
é
poca, o nosso grupo compreendia sete obreiros. T nhamos uma reuni o toda sextafeira, mas a maior parte do tempoí
ã
era gasta em argumentaçõ
es entre eu e o outro l der do grupo. Sendoí
jovens, ramos orgulhosos de nossas pr prias ideias e prontos emé
ó
criticar as opini es dos outros. s vezes eu perdia a calma e achavaõ
À
muito dif cil admitir que estava errado. Todo s bado eu ia visitar aí
á
irm Barber e reclamava das atitudes do meu companheiro, pedindoã
a ela que interviesse e corrigisse os erros dele. Ela repreendeume, pois ele era cinco anos mais velho do que eu, e disseme que "a Escritura afirma que o mais jovem deve obedecer ao mais velho.” Retruquei: " me imposs vel fazer isto; um crist o deve agir de acordoÉ
í
ã
com o queé
direito.” Ela disseme: "N o h necessidade de seã
á
preocupar com isto ser ou n o direito, pois a Escritura diz que o maisã
jovem deve obedecer ao mais velho.” Algumas vezes eu chorava de noite depois de uma discuss o na tarde de sextafeira. Ia a elaã
novamente no dia imediato para exporlhe os meus ressentimentos, esperando que ela tomasse o meu partido, mas chorava novamente ao voltar para casa no s bado. Desejava ter nascido alguns anos maisá
cedo. Numa determinada controv rsia, eu possu a boas raz es eé
í
õ
pensava que, quando enfatizasse a ela como o meu cooperador estava errado, ela certamente me apoiaria. Ent o me disse: "Se aquele
ã
cooperador est errado ou n o, uma outra quest o. Agora quandoá
ã é
ã
acusa o seu irm o diante de mim, voc est sendo semelhante aoã
ê
á
Cordeiro ou a algu m que carrega a sua cruz?” Sentime realmenteé
envergonhado ao ser interrogado desta forma por ela, e jamais esquecerei isto. Com a minha palavra e atitude naquele dia, de fato n o me assemelhava nem a algu m que carrega a cruz nem aoã
é
Cordeiro. Era desta maneira que eu estava aprendendo a me submeter ao meu cooperador mais velho. Devo dizer que naquele ano e meio aprendi a mais preciosa liçã
o em minha vida. Minha cabe aç
estava cheia de fantasias, mas Deus desejava que eu entrasse na realidade espiritual. Percebi o que significa carregar a cruz. Hoje, em 1936, tenho mais de cinquenta cooperadores. Se n o fosse pela liã
çã
o de submiss o que aprendi naquele tempo, temo que n o teria sidoã
ã
capaz de trabalhar junto com quem quer que seja. Deus colocoume em tais circunst ncias para que eu pudesse estar sob a restriâ
çã
o do Esp rito Santo. Por dezoito meses n o tive oportunidade de levarí
ã
avante meus prop sitos, e tudo o que podia fazer era somente choraró
e sofrer penosamente. Mas se n o fosse assim, eu jamais teriaã
percebido o quanto eu era intrat vel. Deus estava removendo osá
â
ngulos agudos da minha personalidade de modo que hoje posso dizer aos obreiros mais jovens que a caracter stica preeminente do servi oí
ç
a Deus o esp rito de mansid o, de humildade e de paz. Ambié
í
ã
çã
o, prop sito e habilidade s o de pouco valor quando n o se estó
ã
ã
á
carregando a cruz de Cristo. Andei por este caminho, de modo que aú
nica coisa que posso fazeré
confessar os meus defeitos. Tudo o queé
meu est nas m os de Deus. N o se trata da quest o de certo ou er
á
ã
ã
ã
rado, mas sim de se ser como algu m que carrega ou n o a cruz. Naé
ã
igreja n o h lugar para certo ou errado; o que conta o carregar aã á
é
cruz e aceitar o seu quebrantamento. Isto trar o transbordar da vidaá
de Deus e a concretizaçã
o de Sua vontade.Durante aquele per odo de dezoito meses, aprendi por meio
í
desta experi ncia cont nua a submeterme ao meu irm o mais velho.ê
í
ã
Minha cabe a estava repleta de ideias, mas afinal vim a perceber queç
esta n o era a maneira de carregar a cruz nem de ser semelhante aoã
Cordeiro de Deus. Hoje, em 1936, temos mais de cinquenta obreiros e a minha capacidade de trabalhar ao lado deles em grande parteé
devido s experi nci daqueles primeiros anos.à
ê
QCSEGUNDO TESTEMUNHO DE WATCHMAN NEE Proferido em 20 de outubro de 1936
A LI
ÇÃ
O DA CRUZUm crente pode ser capaz de ler o ensinamento a respeito da cruz, estud lo ou exp lo, mas isto n o significa que,
á
ô
ã
necessariamente, ele tenha recebido a liçã
o da cruz ou verdadeiramente conhecido o caminho da cruz.Quando, por causa do servi o, eu ia sendo ajustado junto aos
ç
meus companheiros de obra, o Senhor designou muitas cruzes para mim. Eu achava dif cil obedecer, mas interiormente sabia que se aí
cruz fora ordenada pelo Senhor seria correto obedecer e aceit la,á
mesmo sendo dif cil. Quando na terra, o Senhor aprendeu aí
obedi ncia pela cruz que sofreu (Hb 5:8; Fp 2:8). Como poderia ser euê
uma exceçã
o? Quando comecei a aprender a aceitar a liçã
o da cruz, n o fui obediente durante os primeiros oito ou nove meses, emboraã
soubesse que deveria rendermeà
cruz dada pelo Senhor. Decidi ent o obedecer, mas tal decis o durou apenas pouco tempo. Quandoã
ã
uma situaçã
o exigindo obedi ncia realmente ocorria, eu achava dif cilê
í
obedecer e enchiame de pensamentos de rebeli o, que me faziamã
sentir muito incomodado. Reconhe o agora que a cruz que o Senhorç
ent o ordenou foi deveras ben fica para mim. Cinco dos meusã
é
companheiros de obra haviam sido meus colegas de escola desde a inf ncia, ao passo que um deles, aquele cinco anos mais velho, era deâ
uma outra regi o. Os cinco sempre se colocavam ao lado dele, opondo‐ã
se a mim. Qualquer que fosse o caso, invariavelmente me condenavam como estando errado. Muitas das coisas que eu fazia terminavam sendo creditadas a eles. Algumas vezes, quando elesrejeitavam as minhas opini es, eu subia urna colina pr xima para ali
õ
ó
lamentarme perante Deus. Pela primeira vez experimentei o significado da "comunh o dos Seus sofrimentos" (Fp 3:10), pois aoã
mesmo tempo em que n o me era poss vel ter comunh o com oã
í
ã
mundo, podia entretanto desfrutar a comunh o celestial.ã
Dois anos depois da minha salva
çã
o, eu ainda n o sabia o queã
era a cruz, e comecei a aprender a sua liçã
o. Tanto na escola em geral quanto em minha classe, sempre obtive a primeira colocaçã
o. Desejava, do mesmo modo, ser o primeiro nas quest es relativas aoõ
servi o divino e, por isso, quando era posto em segundo lugar, euç
desobedecia. Todos os dias eu dizia a Deus que aquilo era demasiado para que eu o pudesse suportar, que eu estava obtendo muito pouca honra e autoridade, e que todos estavam se colocando ao lado daquele obreiro mais velho. Hoje, por m, posso dar gra as a Deus de todo oé
ç
meu coraçã
o e ador Lo por tudo o que aconteceu, pois aquilo me foi oá
melhor treinamento. Deus me fez deparar com muitas dificuldades porque queria que eu aprendesse obedi ncia e, assim, disseLhe queê
estava disposto a ser colocado em segundo lugar. Uma vez disposto a renderme, experimentei uma alegria diferente daquela que experimentara quando da minha salvaçã
o, pois esta era antes profunda do que ampla. Em muitas ocasi es, durante osõ
subsequentes oito ou nove meses, estive disposto a ser quebrantado e a negar a mim mesmo aquilo que desejava fazer, de maneira que fui enchido de alegria e de paz em minha jornada espiritual. O Senhor submeteuSe m o de Deus e eu estava desejoso de fazer da mesmaà ã
forma. O Senhor, subsistindo na forma de Deus, n o julgou comoã
usurpaçã
o o ser igual a Deus (Fp 2:6). Como pude ousar colocarme acima do nosso Senhor! Quando comecei a aprender a obedi ncia foiê
dif cil a princ pio, mas, medida em que prosseguia, achava cada vezí
í
à
mais f cil, de modo que, mais tarde, pude dizer a Deus que escolhia aá
cruz, aceitava o seu quebrantamento e punha de lado as minhas pr prias ideias.ó
A DIRE
ÇÁ
O DE DEUS EM MEU SERVI OÇ
Quando a obra de Deus iniciouse em diversos lugares da China, em 1921, algumas verdades n o eram claramente discernidas.
ã
Por exemplo, a gra a e a lei n o estavam claramente definidas, nem oç
ã
eram o reino dos c us e a vida eterna. Mesmo a gra a e o galard o, aé
ç
ã
salvaçã
o e a vit ria, n o eram claramente definidas. A compreens oó
ã
ã
das verdades no Senhor n o era nem profunda nem rica o suficiente.ã
Todavia, a compreens o do evangelho da gra a era relativamenteã
ç
clara e ele ia sendo pregado com muita clareza naquele tempo quando o Sr. Wang Ming T o estava em Tehchow, as irm s Pearl Wang eã
ã
Ruth Lee em Nanking, e alguns outros obreiros e eu em Foochow.L pelo final do ano de 1922, quando havia j algumas pessoas
á
á
salvas em Foochow e seu n mero ia aumentando, senti um forteú
encargo de publicar uma revista. Naquela ocasi o eu estava semã
vint m. Depois de orar por uma, duas semanas, depois j por mais deé
á
um m s, n o t nhamos ainda um centavo. Certa manh , levanteimeê ã í
ã
e disse; "N o h mais necessidade de orar. Seria falta de f . O queã á
é
devemos fazer agora come ar a escrever. Iria Deus primeiro colocaré
ç
o dinheiro em nossas m os para depois esperar que escrev ssemos?ã
ê
De agora em diante eu n o orarei pelo dinheiro, mas irei avante eã
escreverei os textos.”Quando a ltima palavra fora escrita e tudo estava pronto,
ú
disse: "O dinheiro vir !.” Por fim, ajoelheime para orar novamente eá
disse a Deus: "Deus, o material est pronto para a impress o, todaviaá
ã
ainda n o h dinheiro algum.” Depois de orar, sentime totalmenteã á
seguro de que Deus iria com certeza conceder o dinheiro, de modo que, a seguir, n s O louvamos. Foi maravilhoso. Assim, que nosó
colocamos de p , ouvimos algu m bateré
é
à
porta. Logo pensei que pudesse ser algu m vindo com algum dinheiro. Foi uma surpresa veré
que a pessoa que batia era uma rica por m mesquinha irm , e pensei
é
ã
que, como fora ela quem aparecera, n o haveria dinheiro algum. Masã
ela me disse: "Tenho algo extremamente importante a tratar com voc .” Respondi: "Por favor, prossiga.” Ela perguntoume: "De queê
forma deve um crist o fazer oferta?.” Disse a ela que n o dever amosã
ã
í
adotar a maneira do Velho Testamento de pagar o d zimo, masí
dever amos seguir o queí
é
dito em 2 Cor ntios 9:7, ou seja, cadaí
pessoa d conforme a ordem de Deus; pode ser metade, ou um ter o,ê
ç
ou um d cimo ou uma vig sima parte. Ela indagou onde deveria seré
é
dada a oferta, e eu respondi: "N o oferte a uma igreja que se oponhaã
ao Senhor, nem queles que n o cr em na B blia nem na redenà
ã
ê
í
çã
o pelo derramamento do sangue do Senhor. Se ningu m contribuir comé
eles, ent o n o ser o capazes de levar avante a pregaã ã
ã
çã
o. Ore antes de ofertar, para ver se deve faz lo aos pobres ou a alguma causaê
digna, mas jamais oferte a alguma organizaçã
o indigna.” Ela disse: "O Senfior j h algum tempo me tem falado: 'Vocá á
ê é
demasiadamente devotada ao dinheiro'. A princ pio n o pude meí
ã
conformar com isto, mas agora sim. Enquanto eu estava orando esta manh , disseme o Senhor: 'Voc n o precisa orar; primeiramente oã
ê ã
dinheiro deve ser oferecido'. Fiquei um pouco embara ada, mas eisç
aqui 30 d lares para voc usar na obra do Senhor.” Esse dinheiro foi oó
ê
suficiente para imprimir apenas mil e quatrocentos exemplares da revista "O PRESENTE TESTEMUNHO.” Mais tarde, outra pessoa nos deu outros 30 d lares, o que foi o bastante para cobrir asó
despesas de correio e outras despesas ocasionais. Foi assim que a primeira ediçã
o de "O PRESENTE TESTEMUNHO" foi publicada.O COME O DO REAVIVAMENTO
Ç
No in cio de 1923, come amos a fazer reuni es numa casa
í
ç
õ
pertencente a um de nossos irm os em Foochow. Obt nhamos osã
í
assentos em v rios lugares quando necess rio, e percorr amos asá
á
í
redondezas convidando as pessoas para virem e ouvir. Nosso m todo
é
de convidar as pessoas era bem eficiente: cada irm o colocava umaã
vestimenta branca portando as frases "Voc morrer " e "Jesus salva",ê
á
tanto na parte da frente como na de tr s. Com bandeiras nas m os eá
ã
cantando hinos, march vamos em prociss o pelas ruas. Osá
ã
espectadores ficavam at nitos. Era desta maneira que atra amosó
í
muitas pessoas ao nosso lugar de reuni o. March vamos assim todosã
á
os dias, e todos os dias as pessoas vinham ouvir o evangelho. Elas enchiam a sala de visitas, a cozinha, e at mesmo a rea fora da casa.é
á
Visto que o Senhor j havia come ado a operar ali, muitas foramá
ç
salvas.Hav amos alugado alguns banquinhos para a reuni o, todavia,
í
ã
depois de duas semanas ficamos sem dinheiro. Os banquinhos tiveram de ser devolvidos ao propriet rio. A reuni o deveria será
ã
suspensa? Anunciei que todos os que quisessem participar da reuni oã
no futuro teriam que trazer seu pr prio banquinho. Naquela tarde, aó
colina inteira, a colina Tsang Chien, foi cen rio de pessoas, jovens eá
velhos, meninos e meninas, carregando banquinhos. Os policiais ficaram espantados diante daquela cena.Gra as ao Senhor, muitas centenas de pessoas foram salvas.
ç
Naquela ocasi o, o fundamento da salvaã
çã
o foi colocado claramente. At essaé
é
poca, na China, muitos crentes n o estavam claros aã
respeito da salvaçã
o. Foi atrav s daquelas reuni es e atrav s daé
õ
é
pregaçã
o dos nossos irm os em diversos lugares que muitos, a partirã
da , vieram a compreend la.í
ê
COME AMOS ALUGANDO UMA CASA PARA A REUNI O
Ç
Ã
Cerca de um m s ap s termos come ado as reuni es, muitos de
ê
ó
ç
õ
n s sentimos que dever amos ter um lugar mais apropriado para taló
í
fim. Visto que est vamos sem dinheiro, era al m de nossas posá
é
sibilidades alugar uma casa. Todavia, uma fam lia chamada Ho, cujosí
membros todos eram pessoas salvas, disseme que nos alugaria uma casa por apenas 9 d lares mensais. Tornei a orar, junto com v rios
ó
á
irm os, pedindo a Deus que nos desse algum dinheiro a fim deã
pagarmos os tr s meses de adiantamento antes de nos mudarmosê
para ali.Todos os s bados ia a Ma Kiang, em Foochow, ter comunh o
á
ã
com a irm Barber, uma mission ria vinda da Inglaterra. Desta vez,ã
á
quando a fui ver, ela me disse: "Aqui est o 27 d lares que certo amigoã
ó
pediume que entregasse a voc para a sua obra.” Tendo em vista queê
o aluguel era de 9 d lares mensais, ou seja, 27 d lares por tr s meses,ó
ó
ê
esta quantia era exatamente a suficiente, nem mais nem menos. Quando voltei, sem hesitaçã
o paguei o adiantamento de tr s meses.ê
Posteriormente, oramos de novo, e outra vez o Senhor nos supriu. Este foi o come o da nossa obra em Foochow.ç
O REAVIVAMENTO DE MUITOS CRENTES
Jamais vira um reavivamento maior que este. Naquela poca,
é
pessoas eram salvas todos os dias. Era como se todos os que nos contatavam, seriam imediatamente salvos. Eu estava ent oã
estudando no Trinity College, em Foochow. Quando chegava escolaà
toda manhã à
s cinco horas, via em todo lugar pessoas lendo a B bliaí
— mais de uma centena delas. A leitura de romances havia sido uma moda muito comum, por m agora, aqueles que o desejassem fazer,é
tinham de faz lo s escondidas. Por outro lado, ler a B blia tornaraê à
í
se algo muito popular e honroso. Havia oito classes em nossa escola, cada qual com um monitor e com monitor substituto. Era impressionante ver que os monitores de praticamente todas as classes haviam sido salvos. At mesmo todos os famosos atletasé
haviam sido salvos, entre os quais o irm o Kwang Hsi Weigh, que porã
muitos anos fora campe o de t nis da Prov ncia de Fukien. Mais deã
é
í
sessenta pessoas, todos os dias marchavam em prociss o, carregandoã
bandeiras, e umas poucas d zias tamb m percorriam as redondezas
ú
é
diariamente distribuindo folhetos. Toda a cidade de Foochow — cerca de cem mil pessoas — foi sacudida. Conforme a direçã
o do Esp ritoí
Santo na ocasi o come amos a ter reuni es e, medida que mais eã
ç
õ
à
mais pessoas iam sendo salvas, nossa obra se espalhou pelas cidades circunvizinhas.UM NOVO IN CIO
Í
Entre 1921 e 1923, houve reuni es de reavivamento em
õ
diferentes lugares, e muitos pensaram que, tendo em vista que estas reuni es conduziam as pessoas ao Senhor, deveriam ser encaradasõ
como tudo o que era necess rio. Todavia, Deus me levou a ver que oá
Seu prop sito requer que aqueles j salvos permane am sobre a baseó
á
ç
da unidade e representem a igreja de Deus na terra, mantendo o testemunho de Deus. Por m, alguns obreiros tinham diferentesé
pontos de vista com respeito verdade concernente igreja. Quandoà
à
estudei Atos dos Ap stolos vi queó
é
o desejo de Deus estabelecer igrejas locais em cada cidade. Foi como se uma luz brilhasse sobre mim com clareza e eu entendesse o Seu prop sito. Com estaó
revelaçã
o, levantouse um problema, pois alguns obreiros, n o tendoã
visto esta luz, mantinham diferentes pontos de vista no tocante a aspectos importantes da nossa obra, o que resultou no surgimento de atritos entre n s. Eles sentiam que dever amos ser entusiastas doó
í
reavivamento e da obra de evangelizaçã
o, e que o resultado de tal trabalho poderia claramente ser visto, ao passo que eu fortemente sentia que igrejas locais deveriam ser estabelecidas, com menosê
nfase em outra obra. Quando o obreiro mais velho saiu a fim de realizar reuni es de evangelizaõ
çã
o fora, pensei secretamente em realizar reuni es de reavivamento e evangelizaõ
çã
o por minha pr priaó
conta. Enquanto ele estava ausente, de imediato fazia conforme a vis o que havia recebido. Ao retornar, ele desfazia o que eu fizera, e oã
refazia conforme o seu pensamento; mas, quando ele de novo se ausentava, eu tornava ao meu caminho anterior. Conseq entemente,
ü
havia alteraçõ
es e revers es entre n s todo o tempo. Como a luz queõ
ó
cada um de n s recebera no tocante nossa obra era diferente, doó
à
mesmo modo se tornaram as nossas maneiras de trabalho. Uma maneira era aquela de reavivamento e evangelizaçã
o, e a outra, aquela de estabelecimento de igrejas locais. O que o Senhor me revelara era extremamente claro: antes que se passasse muito tempo, Ele levantaria igrejas em v rias partes da China. Sempre queá
fechava os meus olhos, a vis o do nascimento de igrejas surgia dianteã
dos meus olhos interiores.**Nota do editor: Por volta de 1949, cerca de quatro ou cinco centenas de igrejas locais em quase todas as grandes cidades vieram a existir.
Em 1924, aconteceu de alguns obreiros n o estarem satisfeitos
ã
comigo, e Deus permitiu que a igreja em Foochow fosse repentinamente conduzida a um teste. A fim de impedir uma divis o,ã
deixei Foochow. Posteriormente, recebi um convite para visitar as Ilhas do Mar do Sul, de maneira que para l fui, e tamb m ali foramá
é
iniciadas reuni es. Retornei em maio de 1925, e aluguei uma casa emõ
Pagoda, Foochow, uma pequena vila pr xima ao mar, com o objetivoó
de estabelecerme ali. Nesta poca, senti que dever amos publicaré
í
uma revista que enfatizasse as verdades referentes salvaà
çã
o eà
igreja, e tamb m tratasse das profecias e figuras na B blia. Minhaé
í
intençã
o original para com esta revista, conhecida como A REVISTA CRIST , era que deveria ser de natureza apenas tempor ria. EmÃ
á
1925, duas ediçõ
es foram publicadas, em 1926, dez, e, em raz o daã
cont nua demanda, doze em 1927.í
No primeiro semestre de 1926, visitei as cidades de Amoy, Kulongsu, Changchow e Tungan, a fim de dar testemunho, e ent o
ã
muitas pessoas foram salvas. No segundo semestre do ano, retorneià
queles lugares. Desta vez, sentime muito cansado, pois tinha que conduzir reuni es, escrever artigos e tamb m cuidar da corresponõ
é
d ncia. Eu j estava me sentindo levemente indisposto.
ê
á
Originalmente, estava programado haver dez dias de reuni es, masõ
no nono dia ca doente. Um outro obreiro veio e assumiu o trabalhoí
por uns poucos dias mais. Foi na segunda metade do ano de 1926, que a obra no Sul de Fukien come ou, com reuni es em Amoy, Tungan eç
õ
nos distritos circunvizinhos.Alguns m dicos disseramme que a doen a que eu contra ra em
é
ç
í
Amoy era provavelmente fatal e que eu deveria esperar viver apenas uns poucos meses mais! N o temia a morte, por m n o podiaã
é
ã
suportar o pensamento de que tudo o que aprendera do Senhor durante os muitos anos anteriores e as liçõ
es que experimentara ainda n o houvessem, nenhuma delas, sido postas no papel. Por certoã
que aquilo tudo n o poderia ir comigo para a sepultura! Prepareimeã
para escrever O HOMEM ESPIRITUAL.Quando cheguei a Nanking, soube que alguns irm os e irm s
ã
ã
que se posicionavam sobre a base da unidade na igreja, partiam o p oã
juntos, de modo que, espontaneamente, fui l e a eles me juntei emá
mem ria do Senhor. O irm o Kwang Hsi Weigh, meu antigo colega deó
ã
escola, estava na poca estudando na Universidade de Nanking. Poré
meio de uma apresentaçã
o sua, fui Universidade liberar diversasà
mensagens, ao mesmo tempo ganhando dois irm os, os quaisã
recebemos na mesa do Senhor. Este foi o in cio da nossa obra emí
Nanking.INDO A XANGAI
Com o objetivo de poder devotarme elabora
à
çã
o de O HOMEM ESPIRITUAL, cedo deixei Nanking e fui para o interior, a Wusih, onde escrevi os primeiros quatro volumes da obra. Havia uma açã
o militar em Nanking em mar o de 1927 e, como se tornara imposs velç
í
a comunicaçã
o com os irm os e irm s em alguns lugares, deixei oã
ã
interior e fui para Xangai. Uma vez l , descobri que muitos irm os eá
ã
irm s vinham chegando, um ap s outro, de v rios lugares. Antes da
ã
ó
á
minha chegada a Xangai, havia reuni es de partir o p o na casa daõ
ã
irm Pearl Wang, em Hsin's Garden. Depois da nossa chegada, nossoã
local de reuni es foi transferido para a Alameda Keng Ching, e foiõ
iniciada em Xangai a Biblioteca do Evangelho.Pelo final de 1927, t nhamos uma reuni o de ora
í
ã
çã
o todos os dias. Os crentes que moravam em Pingyang e arredores, ao norte do rio Yang s , e que haviam sido ajudados por nossos testemunhosTé
escritos, come aram a se corresponder conosco. Percebendo que elesç
estavam preparados para receber instruçã
o e que os crentes na China disto necessitavam, pensamos em realizar uma reuni o especial paraã
eles. Em janeiro de 1928, alugamos uma casa na Alameda Wen Teh, em Hardoon Road, Xangai, e em primeiro de fevereiro, iniciamos a reuni o especial. O tema central das mensagens foi unicamente oã
prop sito eterno de Deus e a vit ria de Cristo. N o nos referimos aó
ó
ã
outras quest es, nem mesmo verdade concernente igreja. Haviaõ
à
à
vinte ou trinta irm os e irm s vindos de outros lugares, e Deus osã
ã
iluminou e os capacitou a verem como deveriam prosseguir no caminho da vida. Eles por si mesmos resolveram problemas tais como o batismo, abandonaram as denominaçõ
es, e outras coisas semelhantes. Nos quatro anos seguintes, at 1936, setecentos oué
oitocentos irm os e irm s foram salvos ou reavivados emã
ã
aproximadamente dez lugares de reuni es ao norte do rio Yang s .õ
Té
Em cerca do mesmo n mero de lugares de reuni es nos arredores deú
õ
Pingyang e Taishun, outros quatro mil foram salvos ou reavivados. Toda esta obra foi feita pelo pr prio Senhor, e para que isto fosseó
poss vel, Ele esteve trabalhando por muitos anos.í
Depois de nos mudarmos para a Alameda Wen Teh em 1928, decidiuse continuar a publicar O PRESENTE TESTEMUNHO, tendo em vista que A REVISTA CRIST havia deixado de ser
Ã
publicada. Em 1930, foi publicado NOTAS SOBRE O ESTUDO DA B BLIA.Í
Durante aqueles poucos anos em Xangai, havia sido nossa meta fazer com que as pessoas seguissem o pr prio Senhor, os
ó
ensinamentos das Escrituras e a direçã
o do Esp rito Santo. N oí
ã
esper vamos nem dever amos esperar que algu m se desse a n s. Istoá
í
é
ó
n o a uma "pol tica de exclus o", e nem deve ser encarado comoã é
í
ã
querendo dizer que nos julg ssemos os nicos a estarem certos; nossoá
ú
ú
nico desejoé
sermos fi is até
é
o fim. Escrevi O HOMEM ESPIRITUAL enquanto estive doente; depois de t lo conclu do, pioreiê
í
e estive confinado cama praticamente todo o tempo. Tendo em vistaà
que a casa terrena do meu tabern culo estava prestes a entrar emá
colapso a qualquer momento, nada digno de mençã
o foi feito durante os meus primeiros poucos anos em Xangai. Foi nos dois anos subsequentes que tudo de fato come ou. Em 1931, havia novamenteç
uma reuni o especial, na qual a mensagem principal se relacionavaã
com dois temas de peso: o Novo Testamento e a sabedoria de Deus. Nesta reuni o, havia mais irm os e irm s de outros lugares.ã
ã
ã
DEUS QUEM CURA
É
No in cio da minha enfermidade em 1924, eu padecia somente
í
de ligeira febre, sentia fraqueza e tinha apenas uma leve dor no meu peito. N o sabia o que andava errado comigo. O Dr. H. S. Wong disseã
me: "Sei que voc tem f em que Deus pode cur lo, todavia ser queê
é
á
á
me permitiria examin lo para diagnosticar a sua doen a?.” Ap sá
ç
ó
examinarme, ele falou em voz baixa ao irm o Wang Teng Ming porã
algum tempo. Quando indaguei a respeito do resultado do exame, eles n o me quiseram responder a princ pio. Disselhes ent o que nadaã
í
ã
temia. O Dr. Wong me disse que a situaçã
o da minha tuberculose era t o s ria que seria necess rio um descanso prolongado. N o pudeã é
á
ã
dormir aquela noite; senti que n o poderia encarar a face do Senhorã
se tivesse que ir a Ele sem ter completado o meu trabalho. Estava muito deprimido. Decidi ir para o campo descansar e para ter maiscomunh o com o Senhor. PergunteiLhe: "Qual a Tua vontade para
ã
é
comigo? Se tenho que dar a minha vida por Ti, ent o n o temo aã ã
morte.” Por cerca de seis meses n o pude ver a vontade do Senhor,ã
mas havia alegria em meu coraçã
o, e eu sabia que o Senhor jamais poderia estar errado. Nessa poca, nenhuma das muitas cartas queé
eu recebia de diferentes lugares trazia alguma exortaçã
o ou consolo, pelo contr rio, traziam censuras pelo meu excesso de trabalho sem oá
devido cuidado por minha vida. Um irm o repreendeume usandoã
Ef sios 5:29.é
Logo depois, o irm o Chen Chi Kwei, de Nanking, escreveume
ã
pedindo que ficasse em sua casa e descansasse enquanto, ao mesmo tempo, o ajudasse a traduzir o curr culo do Instituto deí
Correspond ncia B blica do Dr. C. I. Scof eld. Nessa ocasi o, cerca deê
í
í
ã
trinta irm os e irm s vieram ter comunh o comigo, e conversei comã
ã
ã
eles a respeito da quest o da igreja. Percebi que a m o de Deusã
ã
estava sobre mim na ocasi o, com o prop sito expresso de fazermeã
ó
voltar minha primeira vis o que tivera, pois, de outra forma, euà
ã
estaria tomando o caminho de um pregador de reavivamen o.í
Dia ap s dia se passava e a minha tuberculose n o era curada.
ó
ã
Tinha ido a um famoso m dico alem o, que radiografara meu peito.é
ã
Mais tarde, quando lhe pedi que tirasse uma outra radiografia, ele me respondeu que n o seria necess rio. Mostroume a chapa de umaã
á
outra pessoa e disse: "A condiçã
o desta pessoa era melhor que a sua, e ela morreu duas semanas depois desta chapa ter sido tirada. N o meã
procure mais, eu n o quero tirar o seu dinheiro.” Fui para casa muitoã
desapontado. Embora pudesse empenharme em escrever algo ou em estudar a B blia, achei que isto seria muito extenuante. Tinha umaí
febre ligeira todas as tardes e noite transpirava e n o conseguiaà
ã
dormir. Alguns irm os aconselharamme a descansar mais, por m euã
é
repliquei: "Tenho medo de descansar tanto que fique enferrujado.” Sentia que, embora n o fosse viver muito tempo mais, deveria crerã
que Deus aumentaria as minhas for as e que eu precisava trabalharç
para Ele. Perguntei ent o ao Senhor que obra ainda n o finalizada
ã
ã
Ele desejava que eu fizesse. Se Ele de fato quisesse que eu realizasse algo, eu Lhe rogaria que poupasse a minha vida, mas, caso contr rio,á
nada mais haveria na terra que eu almejasse.Tinha sido capaz de levantarme anteriormente, todavia, naquela ocasi o n o pude faz lo. Algu m solicitou que eu dirigisse
ã ã
ê
é
uma reuni o de evangelizaã
çã
o, e esforceime por levantar, suplicando ao Senhor que me fortalecesse. Enquanto caminhava para a reuni o,ã
precisava ami de apoiarme em algum poste de luz a fim deú
descansar. Cada vez que fazia isto, falava ao Senhor: "Vale a pena morrer por Ti!.” Alguns irm os que vieram a saber disto,ã
repreenderamme por n o poupar a minha pr pria sa de, por m euã
ó
ú
é
repliquei que arnava o meu Senhor e que daria a minha vida por Ele. Depois de orar por mais de um m s, senti que deveria escrever umê
livro a respeito do que eu aprendera de Deus. No passado, eu pensava que algu m n o deveria escrever livros sen o quando fosse idoso, masé ã
ã
decidi que, tendo em vista que deixaria brevemente o mundo, deveria come ar a escrever agora, em meusç
ú
ltimos dias. Sendo assim, aluguei um pequeno quarto em Wusih, na Prov ncia de Kiangsu, noí
qual me tranquei e escrevia o dia inteiro. Naquela poca, minhaé
doen a agravouse tanto que eu n o podia sequer abaixarme. Paraç
ã
escrever, sentavame numa cadeira de alto espaldar e pressionava o meu peito contra a escrivaninha para aliviar a dor em meu peito. Satan s faloume: "Logo voc morrer ; sendo assim, porque n oá
ê
á
ã
morre em um relativo conforto ao inv s de esta forma, dolorosaé
mente?” Retorqui: "O Senhor me quer como eu estou. Saia daqui!.” Em quatro meses completei tr s volumes de O HOMEMê
ESPIRITUAL. Enquanto escrevia, havia muito sangue e suor e l grimas. Cada vez que terminava de escrever, dizia a mim mesmo:á
"Este o meu ltimo testemunho igreja.” Embora os escritos tivesé
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sem sido preparados em meio a toda sorte de dificuldades e sofrimentos, sentia que Deus estava mais pr ximo de mim que deó
costume. As pessoas pensavam que eu estava sendo maltratado por Deus; por exemplo, o irm o Chen escreveume dizendo: "Voc est se
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esfor ando ao m ximo e um dia h de se arrepender disto.” Respondiç
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lhe: "Amo o meu Senhor e por Ele devo viver.”Para a publica
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o de O HOMEM ESPIRITUAL precisar amosí
de cerca de 4.000 d lares. Sem nenhum recurso em m os, orei a Deusó
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para que suprisse a necessidade. Apenas quatro obreiros sabiam disto e mais ningu m. Antes de se ter passado muito tempo, o Senhor nosé
forneceu 400 d lares e assinamos um contrato com um editor paraó
come ar a imprimir o livro. Concordamos em que, caso deix ssemosç
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de pagar as prestaçõ
es subsequentes, n o somente perder amos oã
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direitoà
entrada de 400, como tamb m ter amos que pagar pelaé
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quebra do compromisso. Por causa disto, unanimemente oramos fervorosamente pela quest o. Quando o editor aparecia atr s doã
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pagamento, o Senhor sempre nos socorria com os recursos para efetu lo em tempo. Vendo que ramos dignos de confian a, o editorá
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disse: "Ningu m faz os pagamentos t o pontualmente como voc s daé
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igreja.”Depois que o livro foi publicado, orei diante de Deus: "Agora permite ao Teu servo partir em paz.” Por aquela poca, minha doen a
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piorou a tal ponto que eu n o conseguia dormir em pazã
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noite; acordava e permanecia revirandome incessantemente de um lado para o outro na cama. Eu era apenas uma saco de ossos. Suavaà
noite, e minha voz tornarase rouca. Diversas irm s cuidavam deã
mim aos turnos; uma delas, uma experimentada enfermeira, chorava sempre que me via. Ela testificou: "Vi muitos pacientes, mas jamais me deparei com um cuja condiçã
o fosse mais lament vel. Receio queá
ele v viver apenas mais tr s ou quatro dias.” Quando algu m meá
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contou isto, eu disse: "Seja este o meu fim! Tamb m eu sei queé
morrerei em breve.” Um irm o telegrafou s igrejas em diferentesã
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lugares, avisandoas de que n o havia mais esperan a e que elas jã
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n o necessitavam mais orar por mim. Um dia perguntei a Deus: "Porã
que me chamas t o cedo?.” Confessei ent o as minhas faltas a Deus,
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dizendoLhe, na mesma ocasi o, que n o tinha f . Naquele dia,ã
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devoteime ao jejum e oraà
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o desde a manh atã é à ê
s tr s horas da tarde, dizendo a Deus que eu nada faria exceto o que Ele quisesse de mim. Ao mesmo tempo, os obreiros juntos oravam fervorosamente por mim na casa da irm Ruth Lee. Enquanto orava a Deus no intuito deã
que me concedesse f , deume Ele a Sua palavra, que jamaisé
esquecerei. A primeira frase era: "O justo viver por f " (Rm 1:17); aá
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segunda era: .”..porquanto pela f j estais firmados" (2 Co 1:24); e aé á
terceira era: "Visto que andamos por f ..." (2 Co 5:7). Devido a estasé
palavras, enchime de grande alegria, pois a B blia diz: "Tudoí
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poss vel ao que cr " (Mc 9:23). Dei ent o gra as e louvei a Deusí
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porquanto Ele me havia dado a Sua palavra; cri que o Senhor me havia curado. Fui testado a seguir, pois a B blia diz: "Porquanto pelaí
f j estais firmados", e eu, entretanto, ainda jazia na cama. Nestaé á
hora, ocorreu um conflito em minha mente, quanto a se deveria levantarme e permanecer em p ou continuar deitado. Afinal de coné
tas, o homem ama a si pr prio e considera ser mais confort veló
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morrer na cama do que morrer em p . Ent o, a Palavra de Deusé
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manifestou poder e, ignorando tudo o mais, pus a roupa que j porá
cento e setenta e seis dias n o usava, e estava preparado para deixarã
a minha cama e levantarme quando comecei a transpirar profusa mente, como se tivesse sido encharcado pela chuva.Satan s novamente faloume: "Por que tenta levantarse
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quando nem ainda sequer consegue sentarse?.” Respondilhe: "Deus me disse que me levantasse", e erguime em meus p s. De novoé
suando frio, quase ca . Continuei a repetir: "Firmado pela f .” Tiveí
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ent o que andar para apanhar minhas cal as e meias. Depois deã
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vestilas, senteime. Nem bem sentara quando a Palavra de Deus tornou a mim, dizendo que eu n o somente deveria levantarme por fã
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como tamb m caminhar por f . Senti que ser capaz de erguerme e deé
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caminhar uns passos para pegar minhas cal as e meias era j algoç
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maravilhoso; como poderia esperar andar novamente? Perguntei a Deus: "Onde queres que eu v ?.” E Deus respondeu: "V
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casa da irm Lee, no n mero 215.” Ali, v rios irm os e irm s estavamã
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jejuando e orando por causa da minha doen a havia j dois ou tr sç
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dias. Pensei que andar em volta de um quarto seria poss vel, masí
como poderia ser capaz de descer as escadas? Orei a Deus: " Deus,Ó
posso firmarme em meus p s por f , e por f tamb m serei capaz deé
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descer as escadas!.” Imediatamente dirigime porta que conduziaà
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escada e abria. Sinceramente digo que quando estava l no alto daá
escada, pareceume ser aquela a mais alta escada que vira em toda a minha vida. Disse a Deus: "Visto que me dissestes que andasse, eu o farei, ainda que venha a morrer em consequ ncia. Senhor, n o possoê
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andar; por favor, sustentame com a Tua m o ao caminhar.Ӌ
Apoiandome no corrim o, desci degrau por degrau, novamenteã
suando frio.À
medida que descia, continuava clamando "andar por f "; e a cada degrau, orava: " Senhor,é
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s Tu quem me fazes caminhar!.” medida que descia os vinte e cinco degraus, era comoÀ
se eu estivesse com as minhas m os nas m os do Senhor em f . Aoã
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alcan ar o fim da escada, sentime forte e caminhei com rapidez paraç
a porta dos fundos. Abrindoa, dirigime diretamente casa da irmà
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Lee. Disse ent o ao Senhor: "De agora em diante viverei pela f , e n oã
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mais serei t mido.” Bati porta como fez Pedro (sem Rode para abrií
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la; ver Atos 12:1217) e, ao entrar, sete ou oito irm os e irm sã
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puseram os olhos em mim, sem fala e sem açã
o, e, a seguir, todos se sentaram ali quietamente por aproximadamente uma hora, como se Deus tivesse aparecido entre os homens. Tamb m eu senteime, cheioé
de açõ
es de gra a e de louvor. RelateiIhes ent o tudo o queç
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acontecera no decurso da minha cura. Estando alegres at ao j biloé
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no esp rito, todos n s louvamos em altas vozes a maravilhosa obra deí
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Deus. Naquele dia alugamos um carro para ir a Kiangwan, nos sub rbios, para visitar a irm Dora Yu, uma famosa irmú
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evangelista. Ela ficou terrivelmente chocada ao verme chegando, poisnos
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ltimos dias recebera not cias da minha morte iminente; deí
forma que quando eu apareci, fui encarado como algu m ressuscitadoé
de entre os mortos. Esta foi outra ocasi o de jubiloso oferecimento deã
açõ
es de gra a e de louvor perante o Senhor. No domingo seguinte,ç
falei durante tr s horas de cima de um tablado.ê
Cerca de quatro anos atr s (aproximadamente em 1932), li
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num jornal o an ncio do leil o de um pr dio, da mob lia e dosú
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pertences que haviam sido do famoso m dico alem o que meé
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radiografara, e que agora estava morto. Ergui minhas m os paraã
louvar a Deus, dizendo: "Este m dico morreu. Ele dissera que eué
morreria dentro em breve, mas agora foi ele que morreu. O Senhor reveloume a Sua gra a.” E, debaixo do Seu sangue, disse mais: "Esteç
m dico, que era mais vigoroso do que eu, morreu, por m eu fui curadoé
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pelo Senhor e ainda estou vivo!.” Naquele dia, comprei grande quan tidade de coisas para fazer uma comemoraçã
o.DIRE
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O PARA A OBRADesde o tempo em que fiquei confinado cama pela doen a, at
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ao tempo em que fui curado por Deus, mais claramente foime mostrado o tipo de obra que Deus queria que eu fizesse. Esta obra consiste nos seguintes quatro aspectos:1) Obra de literatura
Antes de ficar doente, eu n o somente visitara v rios lugares