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MINISTÉRIO PÚBLICO ACUSA HOMEM POR AGREDIR GNR EM S. PEDRO DE MOEL

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Diretor: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt SEMANÁRIO QUI11FEV2021 ANO: LIX - Nº 2942 Preço: 1,20 € (IVA inc.)

MINISTÉRIO PÚBLICO

ACUSA

HOMEM

POR AGREDIR GNR EM S. PEDRO DE MOEL

Um homem, de 50 anos de idade, é acusado pela prática dos crimes de ofensa à integridade física qualificada grave e de denúncia

caluniosa contra um militar da GNR. A agressão aconteceu em novembro de 2019

» pág. 5

Porte Pago A u t o r i z a d o p e l o s C T T a c i r c u l a r e m invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

“VAMOS TER O MAIOR

INVESTIMENTO DO MANDATO”

O presidente da Junta de

Freguesia de Vieira de Leiria,

Álvaro Cardoso, avança que serão

realizados investimentos superiores

a 2 milhões de euros » última

Pub

ATLÉTICO CLUBE MARINHENSE

DERROTADO PELO OLEIROS

» pág. 11

Ò POLÍTICA

OPERADORES ECONÓMICOS

ISENTOS DE TAXAS MUNICIPAIS

Até 31 de dezembro, os operadores económicos

afetados pela pandemia de COVID-19 estão isentos

do pagamento de taxas municipais

» pág. 7

Ò PANDEMIA

CONCELHO ABAIXO DOS 300

CASOS ATIVOS DE COVID-19

Esta quarta feira, registavam-se mais 19 casos de infeção

por COVID-19 e 69 recuperações, o que fez baixar para

296 o número de casos ativos

» pág. 5

Pub Ò SUPLEMENTO

“PROATIVIDADES

EM SAÚDE”

COM ESTA

EDIÇÃO

DO JMG

TODOS DIFERENTES,A PANDEMIA DO MEDO TODOS MUSICAIS

O IMPACTO DA P ANDEMIA NAS CRIANÇAS PROatividades em Saúde

Unidade de Cuidados na Comunidade da Marinha Grande

EDITORIAL

Enfrentar o medo

Caros leitores, mais um númer o do nosso suple

-mento, na esperança de que a nossa missão, enquanto equipa de saúde, continue o seu cumprimento. Este é um meio de comunicarmos com a nossa população e de algum modo podermos acr

escentar alguma r eflexão aos dias que vivemos. E vivemos momentos de grandes transformações na nossa vida. O confinamento traz mudanças intensas ao nosso quotidiano, mudanças pessoais, familiar

es e sociais. Esta nova r

ealidade contribui para uma instabi -lidade emocional transversal a todas as culturas, idades ou classes económicas. No que r

espeita à pandemia, estamos todos ao mesmo nível.

Por ser algo transversal, este mês dedicamos o nos -so suplemento à forma como cada um de nós vive e enfrenta o medo, as suas difer

enças em função da idade e das problemáticas que o despertam.

A UCC é uma unidade que trabalha com e para a comunidade e por isso pr

ocura uma pr oximidade nos cuidados que pr

esta à população da Marinha Grande. Por vezes, neste caminho que é feito todos os dias e com muita intensidade, damos conta de surpr

esas inte-ressantes

e que nos fascinam. A capacidade que cada um tem de canalizar as suas ener

gias para algo que pr o-move bem estar, é algo de transcendente e que todos precisamos.

Conscientes de que vivemos tempos muito difíceis, mas continuando a acr

editar que todos juntos vamos vencer, deixo o apelo a todos os nossos leitor

es para que mantenham um comportamento de grande r

espon-sabilidade para que, em br

eve, possamos, todos, voltar à normalidade.

Relembro que podem fazer -nos chegar sugestões, comentários ou dúvidas através do nosso email (ucc. mgrande@arscentr

o.min-saude.pt). Contamos com todos, podem contar connosco.

ß

Ana Laura Baridó

Coordenadora da UCC e Enf ermeira Especialista em Saúde Inf

antil e Pediátrica

Este suplemento f az par te integr ante da edição n.º 2942 do Jornal da Marinha Gr

ande

, de 11 de fe

vereir

o 2021, e não pode ser v endido separ adamente

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | www.jornaldamarinha.pt

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local

PROGRAMA DE APOIO AOS EFEITOS DA PANDEMIA

AUTARQUIA IMPLEMENTA 19 MEDIDAS

PARA AJUDAR POPULAÇÃO

São 19 as medidas que a Câmara da Marinha Grande tem em vigor no âmbito do Programa de

Apoio Municipal de Combate aos Efeitos da Pandemia. Minimizar o impacto da situação pandémica

e proteger as famílias do concelho são os objetivos a alcançar

Uma das medidas já em curso diz res-peito ao Fundo de Emergência Municipal de Apoio Social – Impacto Covid-19, que disponibiliza uma verba de 100 mil euros, que poderá ser reforçada, e que visa apoiar as famílias que tenham sofri-do uma redução superior a 25% sofri-do seu rendimento mensal líquido. A autarquia pretende desta forma garantir que as famílias conseguem pagar os seus en-cargos, como sejam as faturas de água, luz e a renda de casa, enquanto se man-tiverem as medidas excecionais a nível nacional e municipal. Para beneficiarem deste apoio, as famílias devem preencher o respetivo formulário de candidatura, disponível do site do Município (www.cm--mgrande.pt) e em caso de dúvida ligar o 931 123 251.

A autarquia aprovou também, no âm-bito da pandemia, um apoio extraornário de 45 mil euros para suprir e di-minuir as dificuldades sociais, junto da população mais afetada, e que se desti-na à aquisição de cabazes alimentares, produtos de higiene, limpeza e proteção. Este apoio, em vigor até ao final do pró-ximo mês de junho, deve ser solicitado junto das entidades parceiras. São elas, o Rotary Clube da Marinha Grande (244 092 846); a Santa Casa da Misericór-dia (244 553 099), a Associação Novo Olhar II (244 567 117), o Centro Social Paroquial de Vieira de Leiria (244 697 349), a Associação Social Cultural e Des-portiva de Casal Galego (244 552 207), e a ADESER II – Associação para Desen-volvimento Económico e Social da Região

da Marinha Grande (244 567 801). A autarquia reativou entretanto o pro-grama de apoio social assente na linha MG Solidária, que se destina a pessoas que estejam em situação de isolamento, que não possam deslocar-se à rua, que vi-vam em situação económica desfavoreci-da e sem apoio familiar direto. Está previs-ta a satisfação de necessidades básicas, entre as quais a entrega bens essenciais. Mais informações pelos contactos 244 235 637 e 931 123 251.

Outra das medidas diz respeito à rea-valiação dos contratos de arrendamento habitacional dos imóveis propriedade da Câmara, sempre que se verifique uma quebra de rendimento e/ou alteração do agregado familiar; e estão suspensos os cortes no abastecimento de água por falta

de pagamento no 1.º semestre deste ano. No capítulo da educação, o Município fez saber que foram entregues, ainda em dezembro, novos computadores às esco-las do 1.º ciclo e jardins de infância, e distribuídos equipamentos de proteção in-dividual, como máscaras e batas, a todos os Agrupamentos de Escolas, e disponibi-lizado álcool gel e os respetivos dispen-sadores.

ÒEVENTOS ONLINE E COM ARTISTAS LOCAIS No plano cultural, foram encerrados os espaços camarários e feito o respetivo reagendamento, estando a autarquia a apostar na aquisição de eventos a artistas e entidades locais e ainda a converter a programação para as plataformas digitais com transmissão online de eventos.

Quanto à Biblioteca, está a ser feita a entrega e a recolha de livros com marca-ção prévia, e no que respeita ao Museu do Vidro além de estarem a ser disponibi-lizados online vídeos sobre as suas exposi-ções, a autarquia recorda que existe uma aplicação móvel que permite realizar uma visita virtual àquele espaço.

No plano da saúde, está prevista a ins-talação de uma tenda junto ao Centro de Saúde para apoiar o Plano de Vacinação contra a COVID-19; foram adquiridos tes-tes rápidos para aumento da capacidade de testagem; e foi elaborado o Plano de Operacionalização de uma estrutura de acolhimento temporário instalada no Pavi-lhão 3 do Parque Municipal de Exposições com capacidade para 30 camas.

A autarquia fez ainda saber que neste âmbito estão ativos os Planos de Contin-gência Municipais, e que está a ser feito o reforço da distribuição de equipamen-tos de proteção individual aos trabalha-dores municipais, e de viseiras, dispensa-dores, luvas e batas às Corporações de Bombeiros, forças de segurança e Prote-ção Civil. ß

OCORRÊNCIAS

DESPISTE DE TRATOR CAUSA FERIDO GRAVE

O condutor de um trator sofreu ferimentos graves no despiste do veículo ocorrido no passado dia 1 de fe-vereiro, pelas 15h30, nas Matas Nacionais. Prestaram

socorro quatro elementos dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, apoiados por duas viaturas, tendo o ferido sido assistido no Hospital de Leiria.

No passado domingo, os bombeiros foram chamados à localidade da Ordem, pelas 17h15, para combater um incêndio urbano, do qual não resultaram feridos. ß

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | 11 de fevereiro de 2021

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local

Pub

MARINHENSES VOLTAM AO CONFINAMENTO

“TENHO QUE TRABALHAR, MAS ÀS VEZES

NÃO TENHO VONTADE DE SAIR DE CASA

Devido ao agravamento da pandemia foi necessário voltar ao confinamento, quase um ano depois da primeira experiência. Também

na Marinha Grande esta é uma situação que está a condicionar, de novo, o dia-a-dia de todos, como apurou o JMG na rua, onde foi

possível ouvir a opinião de alguns transeuntes

PEDRO CARVALHEIRO

“É bom e é mau. É bom para evitar o contágio e é mau porque não temos dinhei-ro”. Natural de Évora e a viver na Boavista de Leiria, encontrámos na manhã da passa-da sexta feira na Marinha Grande, Domin-gos Manuel, de 55 anos, a afiar uma faca com uma pequena mó na bicicleta, no pas-seio da Avenida José Gregório, junto ao Intermarché. “Sou amolador”. Domingos disse ao JMG que afia facas, tesouras e re-para chapéus de chuva. “Tenho que traba-lhar, às vezes não tenho vontade de sair de casa, mas o dinheiro não dá para tudo”. Calmo, acessível e assertivo a responder, o “amolador” avisou que o estômago não

pode esperar pelo fim da pandemia. “Não votei porque eles não merecem”. No dia anterior e no mesmo local, Fernan-do Rodrigues, de 70 anos, reformaFernan-do, a vi-ver nas Trutas, disse que “para mim é igual. Não saio de casa, não altero a rotina, mas condeno quem não respeita as regras”. Muito crítico em relação aos políticos, o marinhense lembrou que “as festas de pas-sagem de ano e Natal é que minaram isto. Os políticos são os maiores responsáveis. Moro na Rua Principal, 42, nas Trutas, que ainda não tem saneamento básico”, desa-bafou o reformado.

Já no centro da Marinha Grande, Car-los Roldão, de 70 anos, aposentado, na-tural da cidade vidreira, disse ao nosso

jornal que “estou a aceitar as regras. Não sei, há prevenção, mas não é suficiente…”, avisou. Ali perto, nas imediações do Par-que Mártires do Colonialismo, a passear o pequeno cão, Margouya Becker, de 59 anos, natural da Rússia, a viver na Mari-nha, sobre a pandemia afirmou que: “é do clima, o coronavírus é uma gripe sazonal, e pouco mais. Em Portugal há muitas pessoas com doença crónica, e pessoas velhas”. In-dignada com as regras do confinamento, e sobre os governantes em geral, a gesticu-lar, a mulher russa acusou-os de despreza-rem as pessoas. “Tratam-nos como pulgas e insetos”, atirou.

Num início de fevereiro marcado pelo tempo cinzento e chuva miudinha, o

anún-cio do ensino online, já iniciado na passada segunda feira, o número diário de mortos por COVID-19 no país chegou a ultrapas-sar as três centenas, o trânsito no centro em hora de ponta era quase inexistente, aqui e ali avistavam-se pessoas sem máscara, os parques verdes da cidade, com pouca afluência, e num dos supermercados da ci-dade, a fila para comprar o jornal ou o jogo na papelaria ultrapassava as duas dezenas. No balcão da cafetaria e padaria, quase não existia gente a comprar comer e não é agora permitida a venda de bebidas e café devido ao confinamento, já anunciado a meados de janeiro, com um horizonte míni-mo de um mês e avaliado pelo Governo a cada 15 dias. ß

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | www.jornaldamarinha.pt

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LOCAL

LIVROS INFANTIS

BIBLIOTECA PROMOVE

LEITURA ONLINE

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande está a dinamizar sessões de leitura online diri-gidas às crianças e famílias durante o período de confinamento. O objetivo passa por divulgar o livro infantil e promover a leitura junto da po-pulação, tendo sido já realizadas 12 sessões através das plataformas digitais desde o início da pandemia.

Esta quinta feira, através dos canais de You-tube e Facebook do Município e da Biblioteca, estará em evidência a obra “O namoro do Rafa Girafa”, da autoria de Teresa Conceição. ß

PINHAL DO REI

OS LÍQUENES E UMA ESCOLA

COM AR SAUDÁVEL

Um dos itens de interesse do Clube da Biodiversidade são os líquenes. Não te-mos muitas árvores na escola Secundária Pinhal do Rei, mas conseguimos reunir al-gumas espécies com algum encanto, como no arbusto central de uma das nossas flo-reiras. Só nesta fotografia (fig.1) encontra-mos três espécies: o amarelo – Xanthoria parietina (L.) Th. Fr.; sobreposto a este e em posição central aparece-nos uma Ever-nia prunastri (L.) Ach. e no topo um Parmo-trema reticulatum (Taylor) M. Choisy.

Mas a nossa coleção de líquenes não fica por aqui, na ameixoeira continuamos a observar o Parmotrema reticulatum, mas também um menos exuberante, mas igual-mente bonito e com um nome vulgar bem sugestivo pó de ouro o Chrysothrix cande-laris (L.) J.R. Laundon.

A estrela do nosso jardim é sem dúvida o Teloschistes chrysophthalmus (L.) Th.Fr (Figura 2), quando exibe as suas estruturas reprodutoras – apotécios – cor de

laran-ja. É pena estar tão escondido entre os pessegueiros junto ao campo de jogos, co-habitando Parmotrema hypoleucinum, mais um líquen folhoso e no chão cresce o Cladonia rangiferina – o líquen das renas.

Os líquenes são extremamente sen-síveis a alterações ambientais. São os melhores bioindicadores conhecidos dos níveis de poluição aérea. Eles são muito sensíveis à poluição ambiental. Assim, a presença de líquenes sugere baixo índice

de poluição, enquanto o seu desapareci-mento sugere agravadesapareci-mento da poluição ambiental.

A nossa escola tem uma boa atmos-fera!!

Clube da Biodiversidade

da Escola Secundária

Pinhal do Rei

Agrupamento de Escolas

Marinha Grande Nascente

PARA APOIAR COMÉRCIO E EMPRESAS

AUTARQUIA PREPARA REGULAMENTO

PARA NOVO FUNDO DE EMERGÊNCIA

Já arrancou o procedimento

com vista à elaboração do

“Regulamento do Fundo

de Emergência Municipal

de Apoio ao Comércio

e Empresas – Impacto

Covid-19”

Trata-se de uma medida da autarquia que pretende apoiar o comércio e as microempresas que compõem o teci-do empresarial teci-do concelho, “visan-do a sua recuperação, a manutenção de postos de trabalho associados e a mitigação dos efeitos negativos que a crise causada pela pandemia provo-cou e que se tem vindo a agravar no contexto do aumento das infeções por Covid-19”.

“Ciente de que atividade comercial e empresarial do concelho detém um papel determinante e estratégico no desenvolvimento económico e social das suas populações e consciente das suas atribuições e competências para

promover o relançamento da econo-mia e para apoiar o desenvolvimento da atividade económica de interesse local, a Câmara Municipal da Mari-nha Grande entende ser premente a criação de uma medida específica, excecional e temporária para a econo-mia”, faz saber o Município em nota de imprensa.

Assim, os cidadãos em geral, e os agentes económicos em particular, que queiram apresentar propostas ou con-tributos neste âmbito, devem redigir um requerimento à presidente da Câmara, que deverá ser enviado, de preferên-cia, por email (geral@cm-mgrande.pt), correio registado ou entregue no edifí-cio dos Paços do concelho. ß

»RUBRICA

O que se diz na rede

Continuamos a aumentar a nossa frota: mais um autocarro novo para melhorar o serviço de transporte público no Concelho da Marinha Gran-de e Gran-deste modo melhor servir a população. TUMG - Transportes Urbanos da Marinha Grande.

Fátima Cardoso,

Administradora da TUMG

Começa a chover - ninguém sabia que ia chover e ninguém mandou limpar as sarjetas;

Começa a fazer sol - ninguém sabia que ia fazer sol, os pinhais não estão limpos e não há meios aéreos contratados em número suficiente;

Veio a pandemia há 10 meses - escola online seria uma certeza - não se garantiram as condi-ções para que todos os alunos e professores tives-sem condições para tal;

Veio a vacina para o Covid19 - ninguém sabia que tinha de acautelar a compra de agulhas e se-ringas! Ninguém sabia que ia haver artistas “fura filas”, bastava ver 2 ou 3 filmes...

Vem o ano de eleições - encomenda de alca-trão - OK! Adjudicação de obras - OK! Ninguém se esquece...

Isto para mim é estranho! Mas mais do que es-tranho é triste, muito triste!

Mário Rui Mendes

Ex dirigente associativo

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local

JORNAL DA MARINHA GRANDE | 11 de fevereiro de 2021

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local

CRIMES OCORRERAM EM SÃO PEDRO DE MOEL

HOMEM ACUSADO

POR AGREDIR GNR

O Ministério Público deduziu acusação contra um

homem, de 50 anos de idade, pela prática dos

crimes de ofensa à integridade física qualificada

grave e de denúncia caluniosa contra um militar da

GNR

Segundo uma nota publi-cada no site da Procuradoria da República da Comarca de Leiria, a vítima é um militar da GNR do Posto Territorial de São Pedro de Moel que integra-va uma patrulha que, a 16 de novembro de 2019, se dirigiu à residência do arguido e da sua mãe, após a informação de que esta teria sido alvo de maus tratos.

Quando o militar abordou o arguido no sentido de o identi-ficar, “este empurrou-o do cimo

das escadas onde ambos se en-contravam, provocando a sua queda de uma altura de cerca de 3 metros, no chão de cimento”.

Face ao ocorrido, o militar sofreu lesões na face, nas mãos e na perna esquerda, “que lhe determinaram, pelo menos, 402 dias de doença e incapa-cidade para o trabalho e, mes-mo depois, a vítima viu a sua capacidade de trabalho afeta-da”. Segundo a acusação, “os ferimentos sofridos impediram mesmo, durante algum tempo,

que a vítima utilizasse qualquer uma das mãos, sequelas que permaneceram no que respeita à mão direita”.

Sobre o arguido pesa ain-da a acusação de, perante o ocorrido, “ter apresentado uma denúncia falsa contra o mesmo militar da GNR, alegando que este o tinha molestado fisica-mente, o que não corresponde à verdade, a fim de se eximir à responsabilidade pela conduta que tinha praticado em relação ao mesmo”.

De referir ainda que o inqué-rito foi avocado pela Diretora do Departamento de Investiga-ção e AInvestiga-ção Penal de Leiria e integralmente investigado pelo Ministério Público. ß

»LEITURAS

“No mundo há livros

fantásticos que ninguém lê”,

Umber

to Eco

Operação Shylock, de Philip Roth,

D. Quixote, 2019

«(..) Um judeu americano de meia-idade instala-se numa suite do King David Hotel em Jerusalém e propõe publicamente que os judeus israeli-tas de ascendência asquenaze, que formam a metade mais influente da população do país e constituíram o núcleo original da fundação do esta-do, regressem aos seus países de origem para ressuscitar a vida judaica europeia que Hitler praticamente aniquilou entre 1939 e 1945. Defende que este programa político pós-sionista, a que chamou “diasporismo”, é a única forma de impedir um “segundo Holocausto”, em que os três milhões de judeus de Israel serão massacrados pelos seus inimigos árabes ou os inimigos serão dizimados pelas armas nucleares israelitas… (…) Acontece que este homem tem uma clara semelhança física com o escritor americano Philip Roth, e não hesita em tirar partido desta coincidência inexplicável para fomentar a crença de que é o escritor e assim promover a causa do diasporismo.(…)»

Neste livro, ao jeito de romance policial ao mesmo tempo que de espionagem, Phi-lip Roth torna-se arrebatador e hilariante com a sua forma habitual de fazer ficção, misturando factos verídicos, o que leva o leitor a ter de consultar a enciclopédia com frequência.

«Soube da existência do outro Philip Roth em Janeiro de 1988, poucos dias de-pois do Ano Novo, quando o meu primo Apter me telefonou para Nova Iorque a dizer que a rádio israelita tinha noticiado que eu estava em Jerusalém para assistir ao julgamento de Demjanjuk, o homem que

supostamente era Ivan o Terrível, de Treblinka. Apter contou-me que o julga-mento de Demjanjuk estava a ser transmitido na íntegra, todos os dias, pela rádio e pela televisão. Segundo lhe disseram, eu tinha aparecido fugaz-mente no ecrã da televisão no dia anterior, identificado pelo comentador como um dos espectadores presentes na sala de audiências (...)»

Philip Roth resolve viajar para Jerusalém; contacta e enfrenta um sósia que lhe provoca dissabores. Por conveniência chega a fazer-se passar por este, e também acaba por ser confundido pelos próprios serviços secre-tos de Israel que, atensecre-tos(!) ao desenrolar dos acontecimensecre-tos, pretendem preservar o escritor. Um agente dos serviços secretos desfaz o engano e, percebendo que ele, o verdadeiro Philip Roth, vai publicar toda a trama pede para ler uma cópia antes da edição. Depara-se com o capítulo 11, que contém “informações demasiado nocivas” e aconselha-o a eliminar as quarenta e tal páginas (que o leitor desconhece) ao que ele, contrariado, concorda…

Philiph Roth (1933-2018), escritor norte-americano de origem judaica, é considerado um dos maiores escritores da segunda metade do sé-culo XX. Escreveu, além de romances, contos e ensaios. Algumas das suas obras identificam-se com o problema da assimilação e identida-de dos juidentida-deus dos Estados Unidos. Entre vários prémios recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção e o Prémio Internacional de Man Booker. ß

Carlos Reys

Designer

COVID-19

MARINHA GRANDE ABAIXO

DOS 300 CASOS ATIVOS

Esta quarta feira, à hora de fecho desta edição,

o concelho da Marinha Grande havia registado

nas 24 horas anteriores mais 19 casos de

infeção por COVID-19 e 69 recuperações, o que

fez baixar para 296 o número de casos ativos,

menos 50 que no dia anterior

Havia assim no concelho, de acordo com o relatório emitido na madrugada de quarta feira pela Comissão Distrital de Pro-teção Civil de Leiria, um total de 1571 infetados desde o início da pandemia, 1239 doentes re-cuperados e 36 vítimas mortais. De referir que entre os dias 2 e 9 de fevereiro foram regis-tados na Marinha Grande 167 novos casos de infeção, 1 óbito e 208 pessoas recuperaram da doença.

Segundo revelou na passada segunda feira a DGS, no que respeita à incidência cumulati-va a 14 dias, e considerando o período de 20 de janeiro a 2 de fevereiro, a Marinha Grande

apresentava uma incidência de 756 casos por cada 100 mil habitantes, mantendo-se como concelho de risco muito elevado de contágio (480-959,9).

Quanto ao distrito, o relató-rio da Proteção Civil dava con-ta da existência de 171 novos casos (24088); 818 recupera-ções (19082); 10 óbitos (622 no total); e o número de casos ativos havia baixado, pelo ter-ceiro dia consecutivo, havendo 4384 casos ativos, menos 657 que no dia anterior. No entan-to, os dados relativos ao Agru-pamento de Centros de Saúde Pinhal Interior Norte não foram atualizados.

Por concelhos, Leiria

regista-va 63 novos casos, seguido de Pombal (36), Marinha Grande (19), Porto de Mós (15), Alco-baça (11), Caldas da Rainha (10), Batalha (6), Peniche (4), Bombarral (3), Óbidos e Naza-ré (2 cada).

Os óbitos ocorreram em Lei-ria, Pombal, Alcobaça e Óbidos (2 cada), Porto de Mós e Caldas da Rainha (1 cada).

As recuperações registaram--se em Pombal (214), Leiria (172), Caldas da Rainha (89), Alcobaça (80), Marinha Gran-de (69), Peniche (62), Batalha (51), Nazaré (26), Porto de Mós (22), Óbidos (19) e Bombarral (14).

Já no que respeita a casos ati-vos, Leiria tinha 885, a que se seguiam Alcobaça (738), Cal-das da Rainha (545), Pombal (536), Peniche (454), Marinha Grande (296), Porto de Mós (236), Bombarral (104), Bata-lha (83), Nazaré (73), e Óbi-dos (64). ß

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | www.jornaldamarinha.pt

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opinião

»TEMAS PARA REFLEXÃO

«Amarrotam o teu retrato»

Não existem ainda análises clínicas possíveis e acessíveis para analisar e quantificar os parâmetros de alterações mentais para termos a noção correcta do que acontece no seu âmago, a nível psicológico, tal como podemos realizar para o resto do corpo.

A Psicologia Cognitivo-Comportamental, sendo profundamente pragmática, recorre a práticas úteis para ajudar ao entendimento racional e emocional do paciente de modo a que consiga obter respostas às suas dúvidas e possa ultrapassar a fase negativa em que se encontre, a fim de melhorar a sua saúde mental.

As actuais e difíceis medidas anti-natura bio-psi-co-sociais, culturais e espirituais a que estamos su-jeitos com a Pandemia COVID-19 incluem: o perigo de sermos infectados, a invisibilidade do risco da doença, a nulidade de socialização, o isolamento individual, o paradigma da rejeição de cada dia, a ausência de dar e receber afectos, os problemas familiares associados à mudança de rotinas, as al-terações obrigatórias laborais, as dificuldades eco-nómicas e financeiras, enfim, a falta de Liberdade.

É preciso que as pessoas entendam e saibam avaliar todos os Condicionamentos Cerebrais a que temos sido submetidos e aceitem que esta situação traumática despoleta Depressões, Medos e Ansie-dade e, assim, possam perceber que a nossa vida pode verdadeiramente descambar com as novas vivências relacionadas com esta Pandemia. É preci-so explicar às pespreci-soas quais são as consequências para a sua Auto-Estima, para as suas Crenças, para toda a sua Actividade Mental Racional e Criativa, para as suas Emoções e Sentimentos.

Experimente este simbólico gesto:

Pegue num retrato seu que lhe agrade porque a sua expressão facial na foto é aquela que mais se identifica consigo.

Agora, com as suas mãos, amarrote a fotografia e faça dela uma bola.

A seguir desmanche a bola. Alise a sua fotografia.

Tente recuperar a forma anterior, de modo a que a foto fique outra vez lisa, impecável, direitinha. Use as mãos. Até pode usar o ferro de engomar.

Acha que o seu retrato vai ficar como era antes? Não! Nunca mais será o mesmo retrato!

Os condicionalismos da COVID «amarrotaram» o seu retrato!

Perceba que uma coisa é certa:

Você mudou. Já não é a mesma pessoa. Aceite e re-invente-se.

O mundo mudou. E nada será como dantes. ß

Isabel Antunes

Psicóloga Clínica/Escritora

»PARTICIPAR PARA MELHORAR

Campanha Eleitoral

(2.ª Parte)

N

a Marinha Gran-de, a campanha eleitoral às pró-ximas eleições autárquicas, ou-tubro de 2021, começou cedo. O Partido Socialista tem aproveitado as reuniões de câmara para ir fazendo a sua campanha, que iniciou na reu-nião de 14 de dezembro e continuou na de 1 de fevereiro. Nesta última, teve lugar mais um discurso da Se-nhora Presidente dirigido à popula-ção marinhense. Leu, durante alguns minutos, um documento que eviden-ciou não ter pleno conhecimento, len-do sem olhar para a câmara de gra-vação e com alguma dificuldade, ten-do mesmo retiraten-do a máscara para facilitar a sua leitura, e numa lingua-gem que não é habitual usar. Longe vão os tempos em que o Executivo PS puxava as orelhas à Oposição quan-do esta se dirigia ao público presen-te nas sessões, alertando-a que esta-vam numa reunião de câmara e não em campanha eleitoral. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

Nesta comunicação, enumerou feitos já realizados, muitos que não são de responsabilidade da câmara e outros que, possivelmente, só serão implementados por uma nova equipa autárquica. Além de uma aborda-gem à situação pandémica no con-celho e no país, assunto raríssimo em reuniões, referiu com bastante ênfase a conclusão das obras no Centro de Saúde, uma obra que devia ter termi-nado há muitos meses e da respon-sabilidade do Ministério da Saúde. Deu ainda conta de uma candida-tura a Fundos Europeus para uma nova intervenção no mesmo Centro, substituição de portas, janelas e ar-ranjos exteriores que, desde sempre, foi referido pela Oposição. Não fez sentido a obra ser realizada sem

estas alterações. Nesta candidatura também está englobada a aquisição de equipamentos, tudo no valor de 1 milhão e 600 mil euros. Por fim, assi-nalou que “a saúde é uma prioridade deste Executivo PS”. Esta afirmação, que todos reconhecem como positiva para a população, levanta alguma perplexidade, quando se sabe que, há pouco mais de um mês, recusa-ram a transferência de competências para a autarquia na área da saúde. Possivelmente, para irem treinando. Em março de 2022, terão, obriga-toriamente, de as aceitar. Assim, já não terão desculpas para as recusar, poderão, enfim, estar preparados.

Outro assunto abordado e assina-lado como de grande vulto, foi o aler-ta lançado acerca da divulgação do vírus dentro da câmara: “Temos de estar vigilantes. Aos trabalhadores essenciais e indispensáveis e de for-ma a prejudicar o menos possível o funcionamento da câmara, estamos a realizar testes a todos os trabalhado-res que estão fisicamente ao serviço, de 15 em 15 dias. Tal como também fizemos aos elementos das mesas eleitorais”. Foi pena que se tivesse esquecido de referir que estas ideias nem sequer pertenceram ao Executi-vo PS. A ideia de testes aos elemen-tos das mesas de voto foi do Senhor Presidente da Assembleia Municipal. Apesar de questionada pela Senhora Vereadora Ana Monteiro sobre quais os critérios de distribuição de testes adquiridos, nada respondeu. Apenas se sabe que são realizados aos fun-cionários da autarquia. Não se pode saber tudo, não vá o diabo tecê-las.

Uma medida também divulgada foi relativa à distribuição de apoios durante o ano de 2021, não fos-se este um ano eleitoral liberto dos novos Regulamentos aprovados em janeiro último. Assim, prometeu

(i) reforçar as verbas do Fundo de Emergência Municipal de Apoio So-cial e do Fundo de Emergência ao Comércio e Empresas; (ii) reforçar as rúbricas para a aquisição de bens e equipamentos para uso da câmara e para atribuição às Instituições; (iii) Atribuir apoio aos Bombeiros Volun-tários; (iv) Reforçar as rúbricas de apoios sociais diversos.

Como referiu, estes apoios se-rão concedidos logo que se registe a introdução e aprovação do saldo de gerência de 2020, cerca de 13 milhões de euros. Como não podem culpar a Oposição de dificultar este processo, têm caminho livre para que o façam o mais rapidamente possí-vel, aliás algo que o Executivo PS da câmara de Leiria já efetuou. A questão que a todos deve preocupar é, destinando o saldo de gerência aos apoios referidos nesta reunião, onde vão buscar o dinheiro para as obras que, durante a discussão do Orçamento para 2021, também afir-maram realizar com a introdução do mesmo saldo, nomeadamente, Pati-nódromo, Campo Desportivo da Pe-drulheira, Centro Escolar da Várzea, Saneamento das Trutas, Redes de água de Picassinos e Trutas, Estuário do Lis, creche da IVIMA, etc., obras que ascendem a mais de 8 milhões e meio de euros. É bom não esque-cer que falta ainda o novo Mercado Municipal, a piscina, o pavilhão mul-tiusos, as variantes, a requalificação do edifício da FEIS e da Albergaria Nobre, etc. Talvez um milagre, não de rosas, mas de multiplicação de euros esteja para acontecer na Ma-rinha Grande. Exige-se mais ética e cultura política e mais respeito pelos munícipes. O programa eleitoral do PS já deve estar completo. Pouco ou nada fizeram do que prometeram há quatro anos. ß

Elvira Ferreira

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | 11 de fevereiro de 2021

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jmg@jornaldamarinha.pt

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WEBINAR

CEFAMOL DEBATE COMPETÊNCIAS

“Formação e Desenvolvimento de

Competências em Ambientes Voláteis” é como se intitula a próxima C.A.O.S. Ses-sion, promovida no âmbito do Programa Talentum, pela Associação Nacional da

Indústria de Moldes (CEFAMOL). A ini-ciativa, que será dinamizada no próximo dia 18 de fevereiro, às 17h, em formato webinar, decorrerá em parceria com a IBC - International Business Consulting. ß

ATÉ AO FINAL DO ANO E DEVIDO À PANDEMIA

OPERADORES

ECONÓMICOS ISENTOS

DE TAXAS MUNICIPAIS

Até 31 de dezembro, os operadores económicos afetados pela

pandemia de COVID-19 estão isentos do pagamento de taxas

municipais, nomeadamente pela ocupação de espaço público e

venda em mercados e feiras

A Câmara da Marinha Grande aprovou na sua reunião de 1 de fevereiro, isentar os operadores económicos que foram afe-tados com as medidas de restrição no com-bate à pandemia do pagamento de taxas municipais.

A medida, que ficará em vigor até 31 de dezembro de 2021, incidirá nas taxas de renovação dos processos anuais de ocupa-ção do domínio público, com diversos equi-pamentos; nas taxas de renovação dos pro-cessos anuais de publicidade comercial; nas taxas devidas pelo aumento temporá-rio e excecional da área das esplanadas, aos operadores que manifestem interesse por escrito; e nas taxas associadas a novos licenciamentos, comunicações e autoriza-ções de ocupação de espaço público com esplanadas, que também deve ser solicita-do por escrito pelos próprios.

São ainda abrangidas as taxas pela uti-lização de lugares dos Mercados e Feiras Municipais, bem como os valores relativos à ocupação de espaço público para venda ambulante em lugar fixo durante o ano em curso.

Segundo o Município, a decisão teve em conta “o agravamento da situação epi-demiológica e a declaração do estado de emergência, (…), obrigando à suspensão e encerramento de um grande número ati-vidades económicas”, a que acresce a “in-certeza económica que se vive no país e

consequentemente no concelho da Marinha Grande”.

Para a autarquia, “estamos perante uma crise de saúde de caráter internacional, em que o País e o Mundo vivem uma situação de quase paralisia da atividade económica que não tem semelhante com qualquer crise anteriormente vivida”.

Neste contexto, a isenção das taxas prende-se diretamente com “as dificuldades económicas que a maioria dos operado-res económicos do Concelho da Marinha Grande atravessam pelas restrições impos-tas que obrigaram ao encerramento de um grande número de estabelecimentos comer-ciais; a necessidade de apoiar o pequeno comércio que é fortemente atingido pela crise Covid-19 e assim garantir a manuten-ção dos postos de trabalho e a retoma da economia do concelho; e a necessidade de manter a atividade dos pequenos produto-res, garantindo o abastecimento da popula-ção de bens essenciais”.

Em nota de imprensa, o Município subli-nha ainda que as regras de ocupação dos estabelecimentos preveem a redução da sua ocupação, por motivos de segurança, o que leva ao aumento extraordinário das áreas de esplanadas associadas aos espa-ços de restauração e bebidas, “que pode ser uma forma de fomentar a economia do comércio nos estabelecimentos de restaura-ção e bebidas do concelho”. ß

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | www.jornaldamarinha.pt

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EconoMia

IMOBILIÁRIO

ZOME MARINHA GRANDE

COMPLETA 1.º ANIVERSÁRIO

A ZOME Marinha Grande completou este fim de semana um ano

de existência na cidade da Marinha Grande e, segundo a diretora

da loja, Miliza Ribeiro, o balanço “é muito positivo”

Em declarações ao nosso jornal, a res-ponsável salienta que se tratou de um ano “desafiante” que exigiu de todos “muita

criatividade, união e determinação”. Segun-do Miliza Ribeiro, a ZOME “é uma imobi-liária que marca pela diferença por vários

motivos: está próxima da comunidade, tem ações constantes de solidariedade, aposta num marketing arrojado e onde o mais im-portante são as pessoas, sejam elementos da equipa ou clientes”.

Inaugurada a 7 de fevereiro de 2020, com instalações próximas à Estação de Cor-reios, a equipa de consultores da Marinha Grande teve de lidar, um mês depois, com o confinamento. No entanto, esta foi uma situação bem gerida e que não constituiu qualquer entrave no seio da agência.

“A nossa adaptação a este confinamento foi fácil, uma vez que há um ano atrás a marca desenvolveu ferramentas que nos per-mitem trabalhar em casa e com a máxima segurança”, explicou ao JMG Miliza Ribei-ro, acrescentando que “temos, por exemplo, um botão apelidado de “ZOME NOW” (único no mercado) que permite aos clientes comprar apenas com um clique, na página da marca zome.pt”.

Segundo a responsável, “foram desen-volvidas várias ferramentas online para que possamos trabalhar com a máxima normali-dade e ajudarmos os nossos clientes seja a vender ou a comprar um imóvel sem deslo-cações nem burocracias”.

Para 2021, os objetivos estão bem deli-neados: “continuar a fazer crescer o negó-cio tanto ao nível de equipa como de resul-tados. Queremos continuar a manter esta proximidade com os marinhenses que têm confiado em nós e tão bem acolheram este projeto na Marinha Grande”.

A diretora destaca, como elementos dife-renciadores, o ambiente “dinâmico” da loja, o investimento nos consultores, a existência de “formações sempre disponíveis e gratui-tas” e ainda a realização de “campanhas de solidariedade porque queremos estar cada vez mais próximos da comunidade”.

“Os clientes que contactam com um consultor da ZOME sentem a diferença pelo profissionalismo e pelo dinamismo. Trabalhar na ZOME Marinha Grande é trabalhar num ambiente onde a energia positiva é real”.

“Já em janeiro espalhámos balões pela cidade numa ação de marketing que visa-va espalhar otimismo e esperança. Vamos continuar a marcar a diferença e somos gratos à equipa, clientes e comunidade que tão bem acolheu e confiou neste proje-to com um ano de vida na Marinha Gran-de”, realça ainda a empresária. ß

PARA RECLAMAREM DIREITOS

400 MIL CONSUMIDORES PROCURARAM A DECO EM 2020

Em 2020, a DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do

Consumidor registou 396.767 reclamações, mais 16% face ao ano

transato. Turismo, comércio eletrónico, espetáculos e lazer foram

alguns dos motivos que levaram os consumidores a reclamar

Só sobre turismo, a DECO recebeu na sua linha de apoio ao consumidor turista 6.838 pedidos de ajuda. Por outro lado, problemas com compras em linha, dificul-dades com o reembolso de bilhetes de es-petáculos, concertos e festivais, pagamento de mensalidades e outros serviços em cre-ches e jardins-de-infância, e taxas cobradas nos serviços de saúde pelo uso de equipa-mentos de proteção individual constituíram os casos mais emblemáticos das 23.745 mediações efetuadas pela Associação.

Segundo a DECO, a pandemia marcou o cenário das reclamações no país e além dos conflitos que esta motivou, os setores que reuniram maior número de queixas, à exceção do turismo, pouco diferiram em

comparação com os anos anteriores. O setor das telecomunicações reuniu o maior número de queixas (37.723), segui-do da área de bens de consumo (32.866), turismo (26.432), serviços financeiros (24.618), energia e água (13.985), e transportes (maioria aéreo, 11.507).

De acordo com a DECO, há 13 anos que as telecomunicações são o setor mais problemático para os consumidores, sen-do relatasen-dos conflitos relacionasen-dos com o período de fidelização, refidelização, prá-ticas comerciais desleais e dificuldades no cancelamento do contrato. No entanto, a crise pandémica veio trazer mais proble-mas, como os comprovativos para efeitos de cancelamento ou suspensão dos

contra-tos.

“Num ano marcado pelo confinamento as compras em linha foram o problema principal do setor de compra e venda. O setor alimentar mereceu, em 2020, um

destaque, juntando-se a encomendas não entregues ou tardias, reembolso de valores pagos, problemas nos pagamentos e difi-culdade de contactos com o apoio ao clien-te”, fez ainda saber a DECO. ß

(9)

A PANDEMIA DO MEDO

TODOS DIFERENTES,

TODOS MUSICAIS

O IMPACTO DA PANDEMIA

NAS CRIANÇAS

PROatividades em Saúde

Unidade de Cuidados na Comunidade da Marinha Grande

EDITORIAL

Enfrentar o medo

Caros leitores, mais um número do nosso suple-mento, na esperança de que a nossa missão, enquanto equipa de saúde, continue o seu cumprimento. Este é um meio de comunicarmos com a nossa população e de algum modo podermos acrescentar alguma reflexão aos dias que vivemos.

E vivemos momentos de grandes transformações na nossa vida. O confinamento traz mudanças intensas ao nosso quotidiano, mudanças pessoais, familiares e sociais. Esta nova realidade contribui para uma instabi-lidade emocional transversal a todas as culturas, idades ou classes económicas. No que respeita à pandemia, estamos todos ao mesmo nível.

Por ser algo transversal, este mês dedicamos o nos-so suplemento à forma como cada um de nós vive e enfrenta o medo, as suas diferenças em função da idade e das problemáticas que o despertam.

A UCC é uma unidade que trabalha com e para a comunidade e por isso procura uma proximidade nos cuidados que presta à população da Marinha Grande. Por vezes, neste caminho que é feito todos os dias e com muita intensidade, damos conta de surpresas inte-ressantes e que nos fascinam. A capacidade que cada um tem de canalizar as suas energias para algo que pro-move bem estar, é algo de transcendente e que todos precisamos.

Conscientes de que vivemos tempos muito difíceis, mas continuando a acreditar que todos juntos vamos vencer, deixo o apelo a todos os nossos leitores para que mantenham um comportamento de grande respon-sabilidade para que, em breve, possamos, todos, voltar à normalidade.

Relembro que podem fazer-nos chegar sugestões, comentários ou dúvidas através do nosso email (ucc. mgrande@arscentro.min-saude.pt).

Contamos com todos, podem contar connosco. ß

Ana Laura Baridó

Coordenadora da UCC e Enfermeira Especialista em Saúde Infantil

e Pediátrica

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II

PROatividades em Saúde

JORNAL DA MARINHA GRANDE | www.jornaldamarinha.pt

TEMA

Impacto da pandemia no desenvolvimento da criança

A pandemia covid 19 veio contribuir para que as nossas crianças a sintam como uma ameaça, à sua saúde e dos seus familiares. A maioria das crianças tem medo do desconhecido, o medo faz parte do desenvolvimento normal de qualquer crian-ça ou adolescente. É uma resposta emocional a um acontecimento, real ou ima-ginário, interpretado como ameaçador e traduz-se por um “estado de alerta” que pode ser benéfico para agir em situações de perigo.

É considerado patológico quando está associada a ansiedade ou sensação de preocupação, influenciando as atividades diárias da criança ou adolescente. Po-derá existir uma perturbação da ansiedade que é a perturbação psiquiátrica mais frequente nas crianças. Em geral todas as crianças sentem medo, mas entre 10% a 30% das crianças podem desenvolver este tipo de perturbação. Os pais devem estar atentos e fazer a distinção entre medo “normal” e o medo “patológico” para evitar a sua interferência no desenvolvimento normal da criança e as suas reper-cussões na vida adulta.

Os pais têm um papel fundamental para ajudar os filhos a ultrapassar os me-dos. O principal objetivo passa por ajudar a criança a encontrar formas positivas para superá-lo, proporcionando um ambiente seguro e calmo, pela educação e explicação acerca do medo e por estratégias para a distrair, como seja através do jogo. Devem valorizar adequadamente o medo e a reação da criança/adolescente. Devem evitar atitudes intensificadoras do medo como seja a desvalorização do medo, a indiferença, a hiperprotecção, a humilhação, a ironia.

Por outro lado, devem explicar por exemplo que alguns barulhos só são perce-bidos em ambientes silenciosos, que debaixo da cama e dentro dos armários não existem monstros. É comum a criança ter medo, muitas vezes não tem significado de maior, mas é necessária uma intervenção atempada de modo a permitir um desenvolvimento saudável e feliz da criança.

Em tempos de pandemia temos de envolver as nossas crianças. Os pais

tam-bém têm dificuldades em lidar com “este novo mundo covid” e nem sempre sabem como falar este assunto com a criança. O que lhes dizer? Como explicar o que está a acontecer? O que lhes devemos proporcionar para atenuar os sentimentos de ansiedade e fazê-los sentirem-se úteis, e ao mesmo tempo deixá-los ser quem realmente são, crianças.

As dinâmicas familiares estão alteradas, com o encerramento das escolas, as crianças ficaram em casa e muitos pais estão em teletrabalho, o que torna difícil articular o trabalho, cuidar dos filhos e acompanhá-los nos estudos.

Os pais devem estabelecer horários para dosear a quantidade de horas dedi-cadas ao estudo, ao lazer, por exemplo o número de horas de écrans, televisão e outros meios digitais. As rotinas bem definidas contribuem para diminuir a ansie-dade das crianças, elas devem sentir que fazem parte dessa organização, que o seu papel é importante neste momento de crise. Toda esta mudança de rotinas, provocada pela pandemia, tem repercussão no comportamento e desenvolvimen-to das crianças.

Os efeitos na saúde mental das crianças devem-se a preocupações face à pró-pria doença e incertezas sobre o contágio e letalidade da doença, bem como as medidas instituídas para minimizar os seus impactos como o isolamento e o dis-tanciamento social.

O encerramento das creches e das escolas, forçou a interrupção do convívio das crianças entre si e com os educadores, obrigando-as a ajustarem-se a no-vas regras e realidades. É na escola que a criança se liberta da família, aprende mais sobre si e sobre o mundo, reconhece novas ideias e novas formas de se comportar. É na escola que as crianças e os jovens se confrontam com situações adversas, sendo obrigadas a procurar soluções e a desenvolver capacidades de adaptação. O encerramento das escolas originou um grave prejuízo pedagógico, além de evidenciar as desigualdades sociais.

O contacto físico e a socialização são fundamentais para o bem-estar de todos os seres humanos, mas as crianças são particularmente vulneráveis, porque mu-danças nefastas no seu ambiente podem condicionar negativamente o seu desen-volvimento social, cognitivo e emocional.

Os problemas emocionais e comportamentais mais frequentes são: a distração, irritabilidade, medo de contágio, dependência excessiva dos familiares, perturba-ção de sono e pesadelos, falta de apetite, sintomas físicos, agitaperturba-ção. A permanên-cia em casa e a limitação das atividades ao ar livre pode agravar as características de agitação e impulsividade das crianças.

Muitas crianças foram também privadas do contato mais próximo com a família alargada nomeadamente os avós, este afastamento condicionou negativamente estes relacionamentos habitualmente tão saudáveis, com um impacto psicológico para ambas as partes.

Afim de minimizar o impacto da pandemia nas crianças os pais devem demons-trar carinho e sensibilidade às manifestações da criança, ajudar a construir um ambiente em que os mais pequenos se sintam aceites e protegidos.

Esclarecer as dúvidas da criança, estabelecer com elas um diálogo baseado na verdade, respeitando a sua maturidade e compreensão. Deixar a criança falar e expor o que a preocupa.

A brincadeira e o jogo são formas da criança se organizar e dar sentido ao mun-do que a rodeia, permite ainda fortalecer os laços familiares. Sempre que possível estimular a atividade física e se possível ao ar livre. Os pais têm um papel funda-mental para evitar que as crianças vivam num clima de medo, insegurança, fobia social e distanciamento emocional.

Todos juntos, com amor e carinho vamos ficar bem! ß

Cremilda Roldão

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | 11 de fevereiro de 2021

III

PROatividades em Saúde

Pub

TEMA

A pandemia

do medo

Durante a pandemia, o número de pessoas cuja saúde mental é afetada tende a ser maior que o número de pessoas afetadas pela infeção. As implicações para a saúde mental podem du-rar muito tempo e os impactos psicossociais e económicos podem ser incalculáveis.

Nesta fase em que, para além da solidão, po-dem surgir sentimentos de medo, raiva, angústia e agressividade associados à doença por covid 19. O medo e a ansiedade devem ser considera-dos como alarmes ou adaptações informadoras dos perigos que a espécie humana enfrentou ao longo da sua evolução. Permanecer no medo au-menta os níveis de ansiedade e stress em pes-soas saudáveis. Sermos cuidadosos e estarmos alerta no dia a dia é muito importante para vi-vermos o problema da pandemia no hoje, mas é fundamental assumir estas mudanças como parte da rotina diária e treinar a resiliência (ca-pacidade do ser humano em se adaptar positi-vamente às situações adversas).

A preservação da nossa saúde mental pode passar por controlar/limitarmos o visionamento dos noticiários na hora das refeições. Todos os dias as notícias nos entram pela casa com nú-meros de infetados, internados e óbitos. Faça uma pausa destes temas e controle as imagens que vê e as informações que ouve no seu dia a dia. Opte por desligar o televisor e escolha estar com a sua família e converse, partilhe esses mo-mentos tão especiais. Podem em qualquer outro momento obter essas informações, elas não de-saparecem. ß

TEMA

Vamos falar de estigma

O conceito de estigma está relacionado com pré-noções, preconceitos, rotulagem, estereóti-pos, exclusão, perda de status e discriminação em contexto no qual, a maioria das vezes, o poder é exercido.

Considera-se estigmatizante qualquer caracte-rística, não necessariamente física ou visível, que não se coaduna com o quadro de expectativas sociais acerca de determinado indivíduo.

Este conceito engloba múltiplos status e carac-terísticas, tais como a raça/etnia, religião, pobre-za, orientação sexual, deficiência, reclusão prisio-nal, doença mental e outras doenças nomeada-mente, e nesta fase, a covid 19.

Ao serem categorizados enquanto tal, os indi-víduos passam automaticamente a serem perce-bidos como ameaças, indesejáveis, criminosos e preguiçosos.

Uma variedade de circunstâncias estigmatiza-das levam a negação de direitos e diferentes im-pedimentos no acesso a recursos, por exemplo, a um emprego, a salários, a hipotecas, emprésti-mos, habitação, qualidade e nível de educação e de cuidados de saúde.

O estigma pode causar isolamento social, seja por medo de rejeição, de avaliações negativas, ou de outras pessoas descobrirem o seu status. Esse comportamento leva à insegurança, à desconfian-ça, à hostilidade, à ansiedade e à confusão e, até mesmo, à depressão. A pessoa que se sente es-tigmatizada está mais propensa a sentir-se o alvo das atenções e por isso passa grande parte do tempo tentando controlar-se. Costuma estar entre dois extremos: a total retração ou a agressivida-de, podendo, às vezes, oscilar entre uma e outra. Entre as respostas psicológicas e

comporta-mentais ao estigma podemos evidenciar o sofri-mento psíquico, stress, baixa autoestima, raiva, depressão e vergonha.

Algumas das estratégias para diminuir o es-tigma passam pela mudança de mentalidades fundamental para a inclusão social, evitar pré--conceptualizar, aumentar a literacia, ajudar no desenvolvimento de uma rede de suporte social, promover a resiliência, em síntese, apoiar, promo-ver e proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais dos indivíduos ou dos grupos. ß

Lúcia Grácio

Enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

Ana Pedrosa

Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

(12)

IV

PROatividades em saúde

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ATUALIDADES

O TESTE que queremos NEGATIVO

As pessoas com suspeita de COVID-19 devem ser submetidas a teste labora-torial, segundo a orientação da Direção-Geral da Saúde. A decisão da realização do teste só é válida após a avaliação clínica dos profissionais de saúde que estão habilitados para a fazer.

Assim, todas as pessoas que desenvolvam:

• quadro clínico sugestivo de infeção respiratória aguda com pelo menos um dos seguintes sintomas:

• tosse de novo ou agravamento da tosse habitual ou associada a cefa-leias ou mialgias, ou

• febre: temperatura ≥ 38.0ºC sem outra causa atribuível, ou • dificuldade respiratória/dispneia, sem outra causa atribuível

• perda total ou parcial do olfato (anosmia), enfraquecimento do paladar (ageusia) e perturbação ou diminuição do paladar (disgeusia) de início súbito são considerados suspeitos de COVID-19.

O teste pode ser realizado nos seguintes locais:

• laboratório de referência nacional – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA);

• laboratórios hospitalares capacitados para o efeito; • rede complementar de laboratórios privados; • outros postos de colheita (como o Drive Thru).

É importante fazer o teste nos casos suspeitos porque só assim as pessoas têm a confirmação se estão, ou não, infetadas. Isto pode ajudá-las a receber os cuida-dos que necessitam, mas também a tomar as medidas para não infetarem outras pessoas, ou seja colocarem em isolamento.

Sempre que seja necessário, o teste é prescrito pelos profissionais de saúde do SNS 24 – 808 24 24 24 ou pelo seu médico de família.

Após receber a requisição do teste da COVID-19 deve contactar telefonicamen-te o laboratório onde pretelefonicamen-tende realizar o telefonicamen-testelefonicamen-te e agendar a realização do mesmo.

A colheita das amostras deve ser realizada no domicílio ou em pontos de colhei-ta destinados ao efeito, conforme o laboratório.

Atualmente em Portugal existem alguns testes para o diagnóstico da COVID-19, nomeadamente:

• Testes Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleicos (TAAN): são o método de referência para o diagnóstico e rastreio e confirmam a presença do ví-rus SARS-CoV-2 responsável pela doença COVID-19. São testes feitos com amos-tras recolhidas, através de zaragatoa (“espécie de cotonete”), da região do nariz e/ ou da garganta. Os seus resultados geralmente são conhecidos após 24 horas da realização da colheita.

• Testes Rápidos de Antigénio (TRAg): são utilizados quando os TAAN não estão disponíveis. Estes testes também são realizados com amostras recolhidas, através de zaragatoa, da região do nariz (nasofaringe). Em situação de surto de-vem ser, preferencialmente, realizados os testes rápidos para reduzir o tempo de obtenção de resultados e implementar as medidas necessárias. Os resultados dos testes rápidos são conhecidos após 15 a 30 minutos da realização.

• Testes serológicos: são os que avaliam se a pessoa tem anticorpos es-pecíficos para a COVID-19. As amostras para este teste são realizadas através da colheita de sangue. Estes não são utilizados para o diagnóstico da COVID-19.

Fonte: Direção-Geral da Saúde (DGS), 2020 ß

Ana Machado

Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

PROatividades em Saúde

Edição: Jornal da Marinha Grande, Lda. Publicidade: Mónica Matias Telefone: 244 50 26 28

Textos: Ana Laura Baridó, Ana Pedrosa, Ana Machado, Cremilda Roldão, Elisabete Santos, Emanuel Vital, Lúcia Grácio e Maria Rosário Vieira, da UCC da Marinha Grande. Site: www.jornaldamarinha.pt Impressão: Gráfica do Minho

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F o l h a s

2021

Edição: Jornal da Marinha Grande

Telefone: 244 502 628

E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | www.jornaldamarinha.pt

II

folhas vErdEs 2021

Uma Junta de portas abertas

para as populações!

Rua 25 de Abril, 3 - Marinha Grande

244 502 568 | 910 551 548 | geral@freg-mgrande.pt

Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente

Rua Prof.ª Amélia Cândida - Boavista ...244 553 173

Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente

Rua Prof. Bento Jesus Caraça ...244 502 150

Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria

Rua D. António L P Coutinho - Vieira de Leiria ...244 695 354

ALG Automatismos - Armando L Gameiro, Lda.

Rua Jornal da Marinha Grande, 5 - Embra ...244 502 047

Fax ...244 569 922

Email ...geral@algautomatismos.com

Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande

Rua Professor Virgílio Morais, 4 - 2º Apt 322 ...244 560 112

Associação Cultural e Recreativa da Comeira

Rua Covinhas ACR Comeira, Comeira ...244 566 186

Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho da Marinha Grande

Av. Vítor Gallo, 76 A - 1º Esq ...244 504 818

Associação Empresarial da Região de Leiria - NERLEI

Avenida Bernardo Pimenta, Ed. NERLEI ...244 890 200

Email ...nerlei@nerlei.pt

Associação H. Bombeiros Voluntários da Marinha Grande

Rua Bombeiros Voluntários ...244 575 110

Idem ...244 560 013

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental da Marinha Grande - APPACDM

Rua Prof. Bento de Jesus Caraça ...244 503 798

Idem ...244 567 213

Estrada de S. Pedro de Moel, 122 ...244 561 949

Associação Para o Desenvolvimento de São Pedro de Moel

Rua Helena Lopes Vieira, São Pedro e Moel ...244 599 364

Associação de Promoção Social

Rua Actor Álvaro, 9 - Vieira de Leiria...244 695 253

Associação Rádio Táxis Marinhense

Av. Victor Gallo, 36 - Cave ...244 502 100

Associação Social Cultural e Desportiva de Casal Galego

Rua do Clube Desportivo de Casal Galego, nº 5-A ....244 552 207

Autoridade Tributária Aduaneira - Repartição de Finanças

Rua das Portas Verdes ...244 573 200

Biblioteca de Instrução e Recreio

Largo 1º Maio - Praia da Vieira ...244 697 820

Cencal- Formação Profissional

Rua da Alemanha, Lote 18 ...244 502 021

Email ...forme.mgrande@cencal.pt

Centro de Emprego da Marinha Grande - IEFP

Rua Tenente Cabeleira Filipe, 22/8 ...244 239 800

Centro Óptico Ribermira, Lda. - Ergovisão

Av. John Beare, 13 Loja A ...244 096 115

Email ...marinhagrande@ergovisao.pt

Centro Recreativo e Cultural da Juventude Casal de Anja

Quinta Areia, 4 - Vieira de Leiria ...244 695 510

Centro de Saúde da Marinha Grande

Rua Eng.º Arala Pinto ...244 572 920

Centro de Saúde de Vieira de Leiria

Casal Anja - Vieira de Leiria ...244 695 266

Centro Social Paroquial de Vieira de Leiria

Largo da República - Vieira de Leiria ...244 697 349

Churrasqueira Frangos do Luzeirão

Avenida José Gregório, 218 - Loja H ...244 504 283

Clássico Desportivo

Rua Tenente Cabeleira Filipe, 1 A ...244 566 945

Fax ...244 566 962

Site ...www.classicodesportivo.pt

Clube Automóvel da Marinha Grande

Parque Municipal ...244 550 423

Rua Santa Isabel, 28 C - Salgueiro ...244 502 648

Clube de Caça e Pesca da Vieira

Rua Mercado, 4 - Vieira de Leiria ...244 695 775

Clube Desportivo da Garcia

Garcia ...244 552 633

Clube Desportivo Moitense

Rua do Clube - Moita ...244 541 109

Rua 1º Dezembro, 30 - Moita ...244 542 911

CTT - Correios de Portugal, SA.

Av. Victor Gallo ...244 575 520

Escola Básica 1º Ciclo Albergaria

Rua Central - Albergaria ...244 567 032

Escola Básica 1º Ciclo Amieira

Rua Agroeira - Amieira ...244 568 789

Escola Básica 1º Ciclo Amieirinha

Rua Catarina Eufémia - Amieirinha ...244 542 009

Escola Básica 1º Ciclo Casal Malta

Rua General Humberto Delgado - Casal Malta ...244 027 523

Escola Básica 1º Ciclo Comeira

Rua Escola - Comeira...244 569 308

Escola Básica 1º Ciclo Engenho

Rua Laranjeiras - Engenho...244 552 642

Escola Básica 1º Ciclo Fonte Santa

Rua da Escola - Fonte Santa ...244 542 132

Idem ...244 568 009

Escola Básica 1º Ciclo Garcia

Rua Central - Garcia ...244 553 685

Escola Básica do 1º, 2º e 3º Ciclos Guilherme Stephens

Rua Professor Bento Jesus Caraça ...244 502 150

Escola Básica do 1º Ciclo Moita

Rua Escola - Moita ... 244 577 406

Idem ...244 569 429

Escola Básica do 1º Ciclo Ordem

Rua Carlos Silva Couceiro - Ordem ...244 567 200

Escola Básica 1º Ciclo Nº 1 de Picassinos

Rua Fundadores - Picassinos ...244 569 193

Rua Juventude - Picassinos ...244 541 507

Escola Básica 1º Ciclo Pilado

Rua Principal - Pilado ...244 550 033

Escola Básica 1º Ciclo Trutas

Rua 51 - Trutas ...244 568 788

Escola Básica 1º Ciclo (EB e Pré) Várzea

Rua David Mourão Ferreira - Várzea ...244 553 659

Rua Joaquim Marques Nobre - Várzea ...244 551 377

Escola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte

Rua Professor Alberto Nery Capucho ...244 575 140

Escola Secundária/3 Pinhal do Rei

Rua Professora Amélia Cândida - Boavista ...244 555 171

Farmácia A Guerra Pedrosa

Largo República, 12 - Vieira de Leiria ...244 695 139

Rua Actor Álvaro, 22 - Vieira de Leiria ...244 697 031

Farmácia Central

Largo 5 de Outubro, 5 ...244 502 208

Email ...farmacia.centralmg@gmail.com

Farmácia Duarte, Lda.

Rua Portas Verdes, 76 ...244 503 024

Farmácia Guardiano Unipessoal, Lda.

Praceta Luís Camões, Loja 1 - Casal Malta...244 502 014

Farmácia Moderna

Avenida Vítor Gallo, 19-23 ...244 502 834

Rua Dr. Adolfo Leitão - S. Pedro Moel...244 599 217

Farmácia Praia Vieira Unipessoal, Lda.

Rua 5 Outubro, 3 - Vieira de Leiria ...244 695 703

Farmácia Roldão

Avenida Vítor Gallo, Lote 15 ...244 502 641

Fax ...244 502 770

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JORNAL DA MARINHA GRANDE | 11 de fevereiro de 2021

III

folhas vErdEs 2021

Farmácia Santa Isabel

Travessa Salgueiro, 2 ...244 575 349

Fax ...244 542 464

Freguesia da Marinha Grande

Rua 25 de Abril ...244 502 568 Fax ...244 567 779 Telemóvel ...910 551 548 Email ...geral@freg-mgrande.pt Site ...www.freg-mgrande.pt Freguesia de Moita

Estrada da Nazaré, 58 - Moita ...244 569 541

Email ...secretariajfmoita@gmail.com

Site ...www.jfmoita.pt

Freguesia de Vieira de Leiria

Largo Combatentes Grande Guerra, 6 ...244 695 343

Fax ...244 691 709

Balcão Correios - Praia da Vieira ...244 697 504

Cemitério - Vieira Leiria...244 691 520

Telemóvel ...962 143 729

Site ...www.jf-vieiradeleiria.pt

Email ...geral@jf-vieiradeleiria.pt

Grupo Desportivo e Recreativo das Figueiras

Rua Grupo Desportivo Recreativo - Figueiras ...244 560 126

GNR - Guarda Nacional Republicana - Posto Vieira de Leiria

Rua Santo António Platinas - Talhões ...244 698 000

Guarda Nacional Republicana - Posto S. Pedro Moel

Av. Marginal, 1 - S. Pedro Moel ...244 590 040

Iberomoldes - SGPS, S.A.

Rua Augusto Costa - Picassinos ...244 573 420

Site ...www.iberomoldes.pt

Email ...adm@iberomoldes.pt

Jornal da Marinha Grande, Lda.

Travessa Vieira de Leiria, 9 ...244 502 628

Email ...jmg@jornaldamarinha.pt

Site ...www.jornaldamarinha.pt

Leonóptica - Óptica Médica, Lda.

Avenida Vítor Gallo, 104 ...244 567 157

Email ...leonoptica@hotmail.com

Manuel E. Miranda, Lda.

Rua Covina, 21 - Apartado 42 ...244 572 260

Fax ...244 572 269

Email ...memiranda@memiranda.pt

Site ...www.memiranda.pt

Marinheiros Auto, Lda.

Rua Corgo Sul - Comeira ...966 005 108

MG - Rádio e Comunicação da Marinha Grande, Lda. - Rádio Clube Marinhense (RCM - 96 FM)

Travessa Vieira de Leiria, 9 ...244 502 628

Site ...www.rcm.com.pt

Email ...rcm@jornaldamarinha.pt

MMC - Condomínios

Travessa Vieira de Leiria, 9 ...244 551 319

Município da Marinha Grande

Praça Guilherme Stephens ...244 573 300

Molde Matos, S. A.

Estrada da Nazaré, 2, Moita ...244 545 700

Email ...geral@moldematos.pt

Normax

Rua Santa Isabel, 17 ...244 572 064

Fax ...213 516 246

Site ...apoiocliente@normax.pt

Real Frio – Equipamentos Hoteleiros, Lda.

Rua do Lameiro, Edifício Palmeira - Lojas 3/4 ...244 503 863

Fax ...244 553 860

Site ...www.realfrio.pt

Email ...geral@realfrio.pt

Ribermold - Centro de Fabricação de Moldes, Lda.

Rua Marinha Pequena, 22 ...244 573 080

Fax ...244 573 089

Site ...www.ribermold.pt

Email ...geral@ribermold.pt

Royal Key - Comércio de Chaves e Fechaduras, Lda.

Rua Ilha do Corvo, 5 L - Casal da Formiga ...244 561 600

Idem ...963 698 409

Email ...royalkey@sapo.pt

Sporting Clube Marinhense

Rua de Leiria, 111 ...244 502 873

TJ Moldes, SA.

Zona Industrial - Embra ...244 572 500

Fax ...244 572 501

Email ...depcom@tj-moldes.pt

Site ...www.tj-moldes.pt

TUMG - Transportes Urbanos Marinha Grande, EM.

Rua Pereira Crespo ...244 570 260

Email ...geral@tumg.pt

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SAÚDE

SAÚDE

JORNAL DA MARINHA GRANDE | 11 de fevereiro de 2021

V

PROatividades em Saúde

ATUALIDADES

Todos diferentes, todos musicais…

Em tempos de pandemia, em que muito se refletiu sobre o

que nos define a todos como humanos, seres vulneráveis com as nossas diferenças, mas frágeis na nossa essência, eis que descobrimos que o talento e o sonho não têm cor, etnia ou reli-gião e que a música, quando sentida com alma, nos mostra que a humanidade mais do que diferenças, é feita de coração.

Por isso hoje vamos apresentar-vos o Afonso Miguel Montei-ro, de 30 anos, desempregado, já com cinco filhos e a residir na Amieira. O Afonso é de etnia cigana. Mas o Afonso, como muitos jovens da idade dele, tem um sonho: ser músico. Aprendeu a tocar piano de ouvido com um primo, quando tinha 10 anos e aprendeu a tocar guitarra com o pai. Ser músico…um sonho que parece distante, no meio daquele terreno no pinhal onde ecoam as músicas originais que compôs e que retém na memória (por não saber ler música), e que faz o favor de nos reproduzir. As músicas daquele “rumba” adaptado e com sonoridade juvenil que nos transporta para um qualquer lugar distante, e longe das dificuldades com que vive. Um “rumba” que nos faz querer dan-çar, e nos faz sentir mais felizes só porque sim. Um “rumba” que faz parte de um sonho de criança de um jovem, que com outras oportunidades noutro contexto, poderia mostrar o seu talento, e que nos mostra que somos todos naturalmente musicais… e que através da música somos e sempre seremos todos iguais.

Sara Pinto,

Assistente Social

Referências

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