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O Estudo Bíblico Indutivo - Antonia Leonora Van Der Meer

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O ESTUDO BÍBLICO INDUTIVO O ESTUDO BÍBLICO INDUTIVO

Todos os direitos reservados pela ABU EDITORA S/C - a publicadora da Aliança Bíblica Todos os direitos reservados pela ABU EDITORA S/C - a publicadora da Aliança Bíblica Univer-sitária do Brasil - ABUB

sitária do Brasil - ABUB ABU EDITORA S/C

ABU EDITORA S/C Caixa Postal 30505 01051 -São Paulo-SP Caixa Postal 30505 01051 -São Paulo-SP CGC 46.394.169/0001 -74CGC 46.394.169/0001 -74 Primeira Edição

Primeira Edição —  — 1986 Reimpressão1986 Reimpressão —  — 19871987

A ABU Editora é a publicadora da Aliança Bíblica Universitária do Brasil, uma entidade A ABU Editora é a publicadora da Aliança Bíblica Universitária do Brasil, uma entidade interde-nominacional que tem como objetivo básico a evangelização do universitário e do estudante secundarista. nominacional que tem como objetivo básico a evangelização do universitário e do estudante secundarista. Sua atuação é através dos próprios estudantes, por meio de núcleos de estudo bíblico, acampamentos e Sua atuação é através dos próprios estudantes, por meio de núcleos de estudo bíblico, acampamentos e cursos de treinamento. A fim

cursos de treinamento. A fim de preservar seu de preservar seu caráter essencialmecaráter essencialmente evangélico e bíblico, a ABUB nte evangélico e bíblico, a ABUB adotaadota uma base de fé que é subscrita pela sua liderança em todos os níveis.

(3)

Sumário

Sumário

PREFÁCIO PREFÁCIO ... ... 55 I. INTRODUÇÃO I. INTRODUÇÃO ... ... 66 A. Os

A. Os Propósitos Principais Propósitos Principais do Estudo do Estudo da da Bíblia Bíblia ... ... 66 B. O

B. O que é que é um Estudo um Estudo Bíblico Indutivo? ...Bíblico Indutivo? ... ... 66 C.

C. Algumas VAlgumas Vantagens antagens do EBI ...do EBI ... ... 66 II. A OBSERVAÇÃO

II. A OBSERVAÇÃO ... ... 88 A.

A. Olhe!...Olhe!... 8... 8 1.

1. a a forma forma literária: literária: ... ... 88 2.

2. a a estrutura: estrutura: ... ... 88 1.

1. o o contexto: contexto: ... ... 88 2.

2. as as chaves chaves gramaticais: gramaticais: ... ... 99 B.

B. Pergunte: ...Pergunte: ... 9... 9 1.

1. Passagens Passagens Narrativas Narrativas ... ... 99 2.

2. Passagens Passagens discursivas: discursivas: ... ... 1010 C.

C. Observe: Observe: ... ... 1010 1.

1. Observe a Observe a ênfase ênfase do escdo escritor (ou ritor (ou do oradodo orador): r): ... ... 1010 2.

2. Observe a Observe a organização dorganização das idéias as idéias do escrdo escritor (orador) itor (orador) pelo seu pelo seu uso deuso de: : ... ... 1010 D. Um

D. Um Exercício Prático Exercício Prático de Observação: de Observação: ... ... 1111 1.

1. Olhe. Olhe. ... ... 1111 a)

a) a forma literáriaa forma literária... ... 1111 b)

b) a estrutura do textoa estrutura do texto ... ... ... 11... 11 c)

c) o contexto:o contexto:... ... 1111 2.

2. Pergunte. Pergunte. Veja nz\a Veja nz\a parte B parte B deste capídeste capítulo como tulo como mudam mudam as pergas perguntas de untas de acordo cacordo com om a natureza a natureza do do texto etexto e pesquise o

pesquise o que há que há no nosso texto no nosso texto em questão, em questão, nas seguintes áreas. ... nas seguintes áreas. ... 1111 3.

3. Observe Observe ... ... 1111 III. A INTERPRETAÇÃO

III. A INTERPRETAÇÃO... ... 1212 A. Anal

A. Analise o ise o Significado das Significado das Palavras e Palavras e Frases Chaves. Frases Chaves. ... ... 1212 1.

1. Busque Busque o o significado significado natural. natural. ... ... 1212 2.

2. Busque Busque o o Significado Significado Original...Original... ... 1212 3.

3. Busque Busque o o Significado Significado Coerente. Coerente. ... ... 1212 4.

4. Faça Faça uso uso sábio sábio de de recursos recursos bibliográficos...bibliográficos... ... 1212 5.

5. Traduza Traduza as as palavras palavras difíceis difíceis numa numa linguagem linguagem atual atual ... ... 1212 B.

B. Avalie Avalie os os Fatos ...Fatos ... ... 1313 C.

C. Correlacione Correlacione as as ideias ideias ... ... 1313 D.

D. Investigue os Investigue os Pontos Difíceis Pontos Difíceis ou Incertos ...ou Incertos ... ... 1313 E. Resuma a

E. Resuma a Mensagem do Autor Mensagem do Autor a seus a seus Leitores Originais ...Leitores Originais ... ... 1313 F.

F. Exercício Exercício Prático Prático de de Interpretação Interpretação ... ... 1313 IV. A APLICAÇÃO

IV. A APLICAÇÃO... ... 1515 A.

A. Medite Medite nos nos Pontos Principais ...Pontos Principais ... ... 1515 B.

B. Busque Busque especificamente: ...especificamente: ... ... 1515 1.

1. Algo Algo para para crer. crer. ... ... 1515 2.

2. Algum Algum motivo motivo de de louvor louvor ... ... 1515 3.

3. Algo Algo para para corrigir. corrigir. ... ... 1515 4.

4. Algo Algo para para pedir pedir a a Deus. Deus. ... ... 1515 5.

5. Algo Algo para ppara planejar e lanejar e pelo pelo que que orar. orar. ... ... 1515 C.

C. Exercício Exercício Prático de Prático de Aplicação: ...Aplicação: ... ... 1515 V. EXERCÍCIO: FAÇA A DISTINÇÃO ENTRE O TEXTO E AFIRMAÇÕES SOBRE O TEXTO

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VI. GRUPOS DE EBI

VI. GRUPOS DE EBI... ... 1717 VII. COMO PREPARAR O ESTUDO

VII. COMO PREPARAR O ESTUDO ... ... 1818 A. Usando

A. Usando livros (ou livros (ou apostilas) de apostilas) de Estudos Bíblicos ...Estudos Bíblicos ... ... 1818 B.

B. Preparando Preparando seus seus Próprios Próprios Estudos Estudos ... ... 1818 1.

1. Uma Uma leitura leitura cuidadosa cuidadosa ... ... 1818 2.

2. Divisão Divisão do do texto texto ... ... 1919 3.

3. O O Contexto Contexto ... ... 1919 4.

4. Notas Notas Explicativas Explicativas ... ... 1919 5.

5. Os Os Objetivos Objetivos ... ... 1919 6.

6. Perguntas Perguntas de de Observação Observação e e de de Interpretação Interpretação ... ... 2020 7.

7. Perguntas Perguntas de de aplicação/reflexão aplicação/reflexão ... ... 2020 8.

8. A A Introdução Introdução ... ... 2121 9.

9. O O Título...Título... ... 2121 10.

10. Avaliação do EsAvaliação do Estudo tudo ... ... 2121 11.

11. A forma A forma Final do Final do Estudo Estudo ... ... 2222 VIII. EXEMPLO DE UM ESTUDO BÍBLICO EVANGELÍSTICO

VIII. EXEMPLO DE UM ESTUDO BÍBLICO EVANGELÍSTICO ... ... 2323 IX. PASSAGENS APROPRIADAS PARA ESTUDOS BÍBLICOS EVANGELÍSTICOS

IX. PASSAGENS APROPRIADAS PARA ESTUDOS BÍBLICOS EVANGELÍSTICOS ... 24... 24 X.

X. O O ESTUDO BÍBLICO ESTUDO BÍBLICO DE DE CRESCIMENCRESCIMENTO ...TO ... ... 2525 XI.

XI. COMO COMO DIRIGIR UM DIRIGIR UM ESTUDO BESTUDO BÍBLICO EVANGELÍSTICO ÍBLICO EVANGELÍSTICO ... ... 2626 A.

A. Atitudes Atitudes de de Líder Líder ... ... 2626 1.

1. Qualidades Qualidades desejáveis desejáveis num num líder líder ... ... 2626 2.

2. Impedimentos Impedimentos para para uma uma boa boa liderança liderança ... ... 2626 B.

B. Número Número de de Pessoas por Pessoas por Grupo ...Grupo ... ... 2727 C.

C. O O Ambiente Ambiente do do Grupo ...Grupo ... ... 2727 D. O

D. O Equilíbrio entre Equilíbrio entre o Falar o Falar e o e o Ouvir ...Ouvir ... ... 2828 E. Dicas

E. Dicas Práticas para Práticas para a Direção a Direção do Estudo ...do Estudo ... ... 2828 F.

F. Um EsqueUm Esquema Básima Básico co de de uma Reunião: ...uma Reunião: ... ... 2929 G. Sugestões

G. Sugestões para a para a Conclusão do Conclusão do Estudo ...Estudo ... ... 2929 3.

3. Num Num Estudo Estudo Bíblico Bíblico de de Crescimento Crescimento ... ... 2929 H.

H. Como Como Aliviar Aliviar Tensões...Tensões... ... 3030 I.

I. O O Líder Líder Auxiliar ...Auxiliar ... ... 3030 J. Convide o

J. Convide o Participante a Receber Participante a Receber Jesus Como Senhor Jesus Como Senhor e Salvador ...e Salvador ... ... 3131 L. L. Avaliação ...Avaliação ... 31... 31 4. 4. Do Do dirigente dirigente ... ... 3131 5. 5. Do Do grupo grupo ... ... 3232 XII. SUGESTÕES CRIATIVAS PARA VARIAR OS SEUS ESTUDOS

XII. SUGESTÕES CRIATIVAS PARA VARIAR OS SEUS ESTUDOS ... 33... 33 A. Um

A. Um Encontro mais Encontro mais Profundo com a Profundo com a Bíblia ...Bíblia ... ... 3333 B.

B. Conversar com Conversar com Deus ...Deus ... ... 3333 C.

C. Estudos Estudos Bíblicos Bíblicos Criativos ...Criativos ... ... 3434 D.

D. O O Estudo Estudo Tópico ...Tópico ... ... 3434 E.

E. O O Estudo Estudo Biográfico ...Biográfico ... ... 3535 F.

F. Síntese Síntese de de um um Livro Livro da da Bíblia Bíblia ... ... 3535 G. Produção

G. Produção de um de um drama radidrama radiofónico ou ofónico ou programa televisivo programa televisivo ... ... 3535 H.

H. Discussões Discussões imaginárias ...imaginárias ... ... 3535 I.

I. Uma paráfrase Uma paráfrase ... ... 3636 J.

J. Estudo Estudo Bíblico Bíblico Temático ...Temático ... ... 3636 BIBLIOGRAFIA

(5)

PREFÁCIO

PREFÁCIO

Dou graças a Deus porque pouco a pouco igrejas e grupos cristãos estão descobrindo as Dou graças a Deus porque pouco a pouco igrejas e grupos cristãos estão descobrindo as possibili-dades, desafios e riquezas de um estudo bíblico indutivo em grupo.

dades, desafios e riquezas de um estudo bíblico indutivo em grupo.

De fato esse método de estudos abre as portas para a disseminação de muitos grupos evangelísticos e De fato esse método de estudos abre as portas para a disseminação de muitos grupos evangelísticos e de crescimento, em todo e qualquer ambiente da nossa sociedade: seja com amigos na escola, na fábrica, no de crescimento, em todo e qualquer ambiente da nossa sociedade: seja com amigos na escola, na fábrica, no escritório, com vizinhos ou na igreja. E permite a multiplicação de líderes de grupos pequenos, aliviando as escritório, com vizinhos ou na igreja. E permite a multiplicação de líderes de grupos pequenos, aliviando as responsabilidades excessivas dos líderes religiosos.

responsabilidades excessivas dos líderes religiosos.

Além do mais, permitirá que muitas pessoas tenham um conhecimento, de primeira mão, da Além do mais, permitirá que muitas pessoas tenham um conhecimento, de primeira mão, da men-sagem do evangelho.

sagem do evangelho.

Desejo que essas notas, sugestões e exercícios, compilados e retrabalhados a partir dos textos Desejo que essas notas, sugestões e exercícios, compilados e retrabalhados a partir dos textos men-cionados na bibliografia, sirvam de estímulo e encorajamento para muitos cristãos normais, desejosos de cionados na bibliografia, sirvam de estímulo e encorajamento para muitos cristãos normais, desejosos de servir ao Senhor, mas

servir ao Senhor, mas carentes de instrução sobre como poderiam fazê-lo.carentes de instrução sobre como poderiam fazê-lo.

Antônia Leonora van der Meer Antônia Leonora van der Meer

(6)

I. INTRODUÇÃO

I. INTRODUÇÃO

A. Os Propósitos Principais do Estudo da B

A. Os Propósitos Principais do Estudo da Bíblia

íblia

Deus levou a Bíblia a ser escrita para se revelar através dela. Jesus indicou o motivo principal de Deus levou a Bíblia a ser escrita para se revelar através dela. Jesus indicou o motivo principal de estudarmos a Bíblia numa conversa com alguns fariseus, quando os criticou, dizendo: "Examinai as estudarmos a Bíblia numa conversa com alguns fariseus, quando os criticou, dizendo: "Examinai as Es-crituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5:39). Jesus crituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5:39). Jesus admitiu que eles estudavam a Bíblia, mas na sua grande preocupação pela prática correta da religião admitiu que eles estudavam a Bíblia, mas na sua grande preocupação pela prática correta da religião es-queciam o objetivo desse estudo: conhecer uma pessoa. Encontramos Deus, em Jesus Cristo, na Bíblia. queciam o objetivo desse estudo: conhecer uma pessoa. Encontramos Deus, em Jesus Cristo, na Bíblia.

O apóstolo Paulo disse para Timóteo que o conhecimento da Bíblia traz certos resultados práticos: O apóstolo Paulo disse para Timóteo que o conhecimento da Bíblia traz certos resultados práticos: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a edu-cação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa cação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra" (2 Tm3:16-17).

obra" (2 Tm3:16-17).

A Bíblia não é uma enciclopédia a ser consultada quando temos interesse num assunto religioso, ou A Bíblia não é uma enciclopédia a ser consultada quando temos interesse num assunto religioso, ou uma bateria de textos isolados para a defesa de certas doutrinas, nem uma coletânea de oráculos místicos uma bateria de textos isolados para a defesa de certas doutrinas, nem uma coletânea de oráculos místicos pelos quais satisfazemos a curiosidade sobre o futuro. Pelo contrário, honramos a autoridade da Bíblia pelos quais satisfazemos a curiosidade sobre o futuro. Pelo contrário, honramos a autoridade da Bíblia quando lhe permitimos: 1) guiar-nos quando tomamos decisões; 2) afetar nossos relacionamentos com quando lhe permitimos: 1) guiar-nos quando tomamos decisões; 2) afetar nossos relacionamentos com outras pessoas; 3) corrigir nossas ideias a respeito da nossa visão da verdade e 4) definir os propósitos pelos outras pessoas; 3) corrigir nossas ideias a respeito da nossa visão da verdade e 4) definir os propósitos pelos quais vivemos.

quais vivemos.

B. O que é um Estudo Bíblico Indutivo?

B. O que é um Estudo Bíblico Indutivo?

O estudo bíblico indutivo (EBI) leva o interessado a descobrir por si mesmo o significado das O estudo bíblico indutivo (EBI) leva o interessado a descobrir por si mesmo o significado das Es-crituras e a relacionar o que descobriu com a sua vida de cada dia. Num EBI procuramos encontrar o que o crituras e a relacionar o que descobriu com a sua vida de cada dia. Num EBI procuramos encontrar o que o autor quis dizer, e não impor nossos sentimentos ou opiniões sobre o texto. Para melhor deixar a Bíblia falar autor quis dizer, e não impor nossos sentimentos ou opiniões sobre o texto. Para melhor deixar a Bíblia falar por si mesma, o líder de um grupo não faz um pequeno sermão sobre o texto, nem defende as conclusões do por si mesma, o líder de um grupo não faz um pequeno sermão sobre o texto, nem defende as conclusões do seu estudo prévio, mas faz perguntas que permitem aos membros do grupo descobrirem o significado do seu estudo prévio, mas faz perguntas que permitem aos membros do grupo descobrirem o significado do texto. Há três passos básicos na realização do

texto. Há três passos básicos na realização do EBI:EBI: a observação (descobrir os fatos do a observação (descobrir os fatos do texto); a interpre-texto); a interpre-tação (determinar o que os fatos significam) e a aplicação (agir a partir das conclusões alcançadas). Por tação (determinar o que os fatos significam) e a aplicação (agir a partir das conclusões alcançadas). Por meio das respostas aos fatos observados e das conclusões alcançadas, o estudo se torna dinâmico e as meio das respostas aos fatos observados e das conclusões alcançadas, o estudo se torna dinâmico e as aplicações bem práticas.

aplicações bem práticas.

O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as Es-crituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa crituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os judeus da Beréia foram elogiados porque examinavam cada dia as Escrituras "se estas coisas entendê-la. Os judeus da Beréia foram elogiados porque examinavam cada dia as Escrituras "se estas coisas eram assim" (At 17:11).

eram assim" (At 17:11).

É emocionante descobrir que a Bíblia fala hoje em dia, de uma maneira clara e contemporânea, É emocionante descobrir que a Bíblia fala hoje em dia, de uma maneira clara e contemporânea, respondend

respondendo às po às perguntas que todo ser humano ferguntas que todo ser humano faz.az.

C. Algumas Vantagens do EBI

C. Algumas Vantagens do EBI

1.

1. Os educadores nos informam que uma pessoOs educadores nos informam que uma pessoa lembra só 10% do que ouve, mas 50% a lembra só 10% do que ouve, mas 50% ou mais doou mais do que ouve e fala. Um grupo de estudo bíblico dá oportunidade para todos expressarem as que ouve e fala. Um grupo de estudo bíblico dá oportunidade para todos expressarem as con-vicções tiradas do estudo.

vicções tiradas do estudo. 2.

2. Um líder pode dirigir este tipo de estudos, mesmo que não seja um grande conhecedor da Bíblia.Um líder pode dirigir este tipo de estudos, mesmo que não seja um grande conhecedor da Bíblia. O papel dele não é

O papel dele não é dar todas as respostas a dar todas as respostas a perguntas religiosaperguntas religiosas, ou s, ou pronunciar opiniõepronunciar opiniões doutri-s doutri-nárias. Ele dirige o debate do grupo, baseando-se nas perguntas preparadas no seu estudo pessoal nárias. Ele dirige o debate do grupo, baseando-se nas perguntas preparadas no seu estudo pessoal e no texto bí-bíblico em questão.

e no texto bí-bíblico em questão. 3.

3. Há mais oportunidades para os participantes fazerem perguntas do que num culto ou durante umaHá mais oportunidades para os participantes fazerem perguntas do que num culto ou durante uma palestra. Consequentemente há mais liberdade para expressar dúvidas e receber esclarecimentos. palestra. Consequentemente há mais liberdade para expressar dúvidas e receber esclarecimentos. 4.

4. Permite aos participantes a emoção de descobrir a verdade pessoalmente,Permite aos participantes a emoção de descobrir a verdade pessoalmente, emem vez de ouvi-lavez de ouvi-la proclamada por alguém. Essa verdade, geralmente, tem mais significado para a pessoa e estimula proclamada por alguém. Essa verdade, geralmente, tem mais significado para a pessoa e estimula o estudo pessoal da Bíblia.

o estudo pessoal da Bíblia. 5.

5. Qualquer conflito de opinião pode ser resolvido mais facilmente quando o estudo é limitado aQualquer conflito de opinião pode ser resolvido mais facilmente quando o estudo é limitado a uma passagem que pode ser referida com autoridade.

(7)

6.

6. Permite melhor comunicação, onde compreensões erróneas facilmente podem ser percebidas ePermite melhor comunicação, onde compreensões erróneas facilmente podem ser percebidas e corrigidas.

corrigidas. 7.

7. O Espírito Santo não concede toda a verdade a uma pessoa só. Você pode aprender da contri-O Espírito Santo não concede toda a verdade a uma pessoa só. Você pode aprender da contri-buição de outros, e sua descoberta pode esclarecer uma coisa para outro membro do grupo. buição de outros, e sua descoberta pode esclarecer uma coisa para outro membro do grupo. Geralmente as opiniões erradas não resistem à análise dos outros.

(8)

II. A OBSERVAÇÃO

II. A OBSERVAÇÃO

A observação é necessariamente o passo básico da EBI, porque nos leva a descobrir o que o texto A observação é necessariamente o passo básico da EBI, porque nos leva a descobrir o que o texto realmente diz acerca dos fatos, dos personagens, da importância de certos acontecimentos e declarações. realmente diz acerca dos fatos, dos personagens, da importância de certos acontecimentos e declarações. Não é difícil, mas exige bastante atenção e uma mente aberta para não chegar a conclusões baseadas nos Não é difícil, mas exige bastante atenção e uma mente aberta para não chegar a conclusões baseadas nos preconceitos ou influências não bíblicas que têm penetrado o pensamento dos cristãos. Há muitas atitudes preconceitos ou influências não bíblicas que têm penetrado o pensamento dos cristãos. Há muitas atitudes diante da vida, do corpo, do dinheiro,

diante da vida, do corpo, do dinheiro, etc,etc, nas igrejas, que realmente são baseadas em filosofias e ideologiasnas igrejas, que realmente são baseadas em filosofias e ideologias que nada tem a ver com o que a Bíblia ensina.

que nada tem a ver com o que a Bíblia ensina.

O EBI nos ensina a ver os fatos e as ideias de acordo com os valores da própria Palavra de Deus. O EBI nos ensina a ver os fatos e as ideias de acordo com os valores da própria Palavra de Deus. Ao observarmos os fatos da Bíblia afirmamos: "O texto diz que... (um fato explícito)". Ou: Este e Ao observarmos os fatos da Bíblia afirmamos: "O texto diz que... (um fato explícito)". Ou: Este e aquele fato, juntos, implicam que... (fato oculto, ou

aquele fato, juntos, implicam que... (fato oculto, ou implicaçãoimplicação)".)". Olhe

Olhe até descobrir quais são os fatos significativos.até descobrir quais são os fatos significativos. Pergunte

Pergunte até observar conscientemente todos os fatos importantes. Observe até descobrir a ênfase doaté observar conscientemente todos os fatos importantes. Observe até descobrir a ênfase do autor e a maneira como ele organizou a apresentação de suas ideias.

autor e a maneira como ele organizou a apresentação de suas ideias.

A. Olhe!

A. Olhe!

Tomemos como exemplo Lucas 5:1-11. Veja:Tomemos como exemplo Lucas 5:1-11. Veja: 1.

1. a forma literária:a forma literária: é uma narrativa, que enfatiza os acontecimentos? uma mensagem discursiva,é uma narrativa, que enfatiza os acontecimentos? uma mensagem discursiva, que enfatiza as idéias? um texto poético, que enfatiza a intuição? um texto filosófico, que enfatiza que enfatiza as idéias? um texto poético, que enfatiza a intuição? um texto filosófico, que enfatiza as percepções? ou ainda um texto profético, que enfatiza a revelação?

as percepções? ou ainda um texto profético, que enfatiza a revelação?  Ex.:

 Ex.: Lc 5:1-11 é uma narrativa, parte do relato sobre a vida e obra de Jesus.Lc 5:1-11 é uma narrativa, parte do relato sobre a vida e obra de Jesus. 2.

2. a estrutura:a estrutura: quais são as divisões principais? Como as idéias e ações se desenvolvem até chegar aquais são as divisões principais? Como as idéias e ações se desenvolvem até chegar a um clímax ou a um desafio?

um clímax ou a um desafio?

Ex.:Lc 5:1-3 Simão Pedro escuta uma mensagem de Jesus Lc 5:4-10a Jesus desafia Simão Pedro Ex.:Lc 5:1-3 Simão Pedro escuta uma mensagem de Jesus Lc 5:4-10a Jesus desafia Simão Pedro pela primeira vez Lc 5:10b-ll Jesus desafia Simão Pedro pela segunda vez.

pela primeira vez Lc 5:10b-ll Jesus desafia Simão Pedro pela segunda vez. 1.

1. o contexto:o contexto: De que maneira as informações obtidas de passagens bíblicas relacionadas com oDe que maneira as informações obtidas de passagens bíblicas relacionadas com o texto, ou de informações históricas da época em que o livro escrito nos ajudam a entender a texto, ou de informações históricas da época em que o livro escrito nos ajudam a entender a mensagem, o conflito, as dificuldades e soluções?

mensagem, o conflito, as dificuldades e soluções? a)

a) históricohistórico (informações sobre o contexto social e espiritual em (informações sobre o contexto social e espiritual em que a mensagem foi que a mensagem foi proferida).proferida).  Ex.:

 Ex.:Em Lucas 5 vemos o conflito interno de Pedro. Ele era Em Lucas 5 vemos o conflito interno de Pedro. Ele era um pescador experiente, que havia seum pescador experiente, que havia se dedicado à pesca durante as horas mais propicias (de noite), sem obter resultados. Agora Jesus, dedicado à pesca durante as horas mais propicias (de noite), sem obter resultados. Agora Jesus, que não é pescador, manda que saia de novo, numa hora imprópria para pescar. Vemos, que não é pescador, manda que saia de novo, numa hora imprópria para pescar. Vemos, tam-bém, em Pedro, a atitude característica de um judeu piedoso, quando recebia uma revelação de bém, em Pedro, a atitude característica de um judeu piedoso, quando recebia uma revelação de Deus: um sentimento forte de ser indigno, diante da santidade do Senhor. (Veja Êx 24:9-11 e Is Deus: um sentimento forte de ser indigno, diante da santidade do Senhor. (Veja Êx 24:9-11 e Is 6:1 - 7).

6:1 - 7). b)

b) textual imediatotextual imediato (vínculos com o texto que vem antes (vínculos com o texto que vem antes e depois)e depois)

Ex.: Este incidente ocorre no inicio do ministério de Jesus, quando a equipe de discípulos ainda Ex.: Este incidente ocorre no inicio do ministério de Jesus, quando a equipe de discípulos ainda não era formada. O capitulo 4:31 a 44, mostra que Simão já conhecia pessoalmente a Jesus: já não era formada. O capitulo 4:31 a 44, mostra que Simão já conhecia pessoalmente a Jesus: já tinha ouvido o seu ensino; observado vários dos seus sinais poderosos como a libertação de um tinha ouvido o seu ensino; observado vários dos seus sinais poderosos como a libertação de um endemoninhado e a cura de sua própria sogra e lhe oferecido sua hospitalidade. Lucas 5:29 a 35 endemoninhado e a cura de sua própria sogra e lhe oferecido sua hospitalidade. Lucas 5:29 a 35 mostra que já havia uma equipe de discípulos que andava com Jesus e em Lucas 6:12 a 16 mostra que já havia uma equipe de discípulos que andava com Jesus e em Lucas 6:12 a 16 vemos a designação e formação definitiva desta equipe.

vemos a designação e formação definitiva desta equipe. c)

c) textual mais amplotextual mais amplo (alguns esclarecimentos importantes, em textos paralelos, passagens com(alguns esclarecimentos importantes, em textos paralelos, passagens com mensagens complementares e a localização do texto no contexto do livro do qual faz parte) mensagens complementares e a localização do texto no contexto do livro do qual faz parte) Ex. João 1:35-42 relata o 1Q

Ex. João 1:35-42 relata o 1Q encontro com Jesus e Simão e encontro com Jesus e Simão e mostra que já havia uma mostra que já havia uma fé incipientefé incipiente nele. Ele já conhecia as mensagens de João Batista a respeito de Jesus e com isso tinha certas nele. Ele já conhecia as mensagens de João Batista a respeito de Jesus e com isso tinha certas expectativas em relação a ele.

(9)

Mateus 4:18-22 e Marcos 1:16-20 relatam o que foi provavelmente a primeira vez em que Jesus Mateus 4:18-22 e Marcos 1:16-20 relatam o que foi provavelmente a primeira vez em que Jesus chamou a Pedro e

chamou a Pedro e seus companheiros para segui-lo. É possível que sejam relatos abreviados doseus companheiros para segui-lo. É possível que sejam relatos abreviados do mesmo acontecimento relatado em Lucas 5 ou que só após essa convicção profunda de ser mesmo acontecimento relatado em Lucas 5 ou que só após essa convicção profunda de ser pecador, e do Senhorio de Jesus, o compromisso em segui-lo se tomou mais f

pecador, e do Senhorio de Jesus, o compromisso em segui-lo se tomou mais forte.orte. 2.

2. as chaves gramaticais:as chaves gramaticais: (observe o uso dos verbos)(observe o uso dos verbos) a)

a) os temposos tempos (presente/passado/futuro),(presente/passado/futuro), os modosos modos (indicativo/ subjuntivo/ imperativo/ infinitivo/ (indicativo/ subjuntivo/ imperativo/ infinitivo/  gerúndio e particípios) e a

gerúndio e particípios) e a vozvoz (ativa/passiva)(ativa/passiva)

Ex. Ef 5:18-21 "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Ex. Ef 5:18-21 "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitan

Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de do-vos uns aos outros no temor de Cristo ".Cristo ". Neste texto há dois imperativos:

Neste texto há dois imperativos: não vos embriagueis e enchei-vos.não vos embriagueis e enchei-vos. Os verbos dos versículosOs verbos dos versículos 19 a 21 estão no gerúndio. Isto mostra que se trata de consequências do encher-nos 19 a 21 estão no gerúndio. Isto mostra que se trata de consequências do encher-nos continua-mente do Espírito.

mente do Espírito. b)

b) O sujeito/objeto no singular ou no plural.O sujeito/objeto no singular ou no plural. (Isto inclui a mudança no uso dos pronomes; quem(Isto inclui a mudança no uso dos pronomes; quem é o sujeito ou o objeto deste verbo?)

é o sujeito ou o objeto deste verbo?)

Ex.: Jo 1:50-51> "Ao que Jesus lhe respondeu: Por que te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Ex.: Jo 1:50-51> "Ao que Jesus lhe respondeu: Por que te disse que te vi debaixo da figueira, crês?

Pois maiores cousas do que estas verás. Pois maiores cousas do que estas verás.

E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem ".

subindo e descendo sobre o Filho do homem ".

No versículo 50, Jesus faz uma promessa a Natanael, que no versículo 51 é estendida a todos os No versículo 50, Jesus faz uma promessa a Natanael, que no versículo 51 é estendida a todos os discípulos.

discípulos.

Ex. :Em Lucas 5:1-11 - Qual é o verbo principal no versículo 1 ? Quem é o sujeito das ações Ex. :Em Lucas 5:1-11 - Qual é o verbo principal no versículo 1 ? Quem é o sujeito das ações principais nos versículos 1 a 4 e nos versículos 5 a 10a? O que Lucas nos diz, por meio desta principais nos versículos 1 a 4 e nos versículos 5 a 10a? O que Lucas nos diz, por meio desta mudança, sobre a maneira pela qual Jesus atrai Simão Pedro para sua obra?

mudança, sobre a maneira pela qual Jesus atrai Simão Pedro para sua obra?

c) que mudanças no pensamento do autor vêm à tona através do uso das conjunções e das c) que mudanças no pensamento do autor vêm à tona através do uso das conjunções e das prepo-sições, como: "mas", "para", "porque", "se", "ainda que", "quando", "de modo que", "e sições, como: "mas", "para", "porque", "se", "ainda que", "quando", "de modo que", "e por-tanto", etc.

tanto", etc.

Ex.: Que aparente conflito indica o "mas" de Simão Pedro no versículo 5? Que outras palavras Ex.: Que aparente conflito indica o "mas" de Simão Pedro no versículo 5? Que outras palavras

indicam mudanças no pensamento do autor (ou da pessoa que fala)? indicam mudanças no pensamento do autor (ou da pessoa que fala)?

B. Pergunte:

B. Pergunte:

Comece com as sete perguntas básicas: quem? onde? quando? o quê? como? por quê?Comece com as sete perguntas básicas: quem? onde? quando? o quê? como? por quê? e portanto...

e portanto... 1.

1. Passagens NarrativasPassagens Narrativas a)

a) Personagens:Personagens: Quem são? O Quem são? O que esta passagem mostra acerca deles? Como reagem e que esta passagem mostra acerca deles? Como reagem e interageminteragem entre si? Em quem se concentra a atenção?

entre si? Em quem se concentra a atenção? b)

b) Circunstâncias:Circunstâncias: Onde estão? Por que estão ali? Por que o lugar é significativo? Qual é a at-Onde estão? Por que estão ali? Por que o lugar é significativo? Qual é a at-mosfera emocional/psicológica?

mosfera emocional/psicológica?

Quando o fato acontece? Caso se mencione o momento (direta ou indiretamente) como isso Quando o fato acontece? Caso se mencione o momento (direta ou indiretamente) como isso contribui para a nossa compreensão?

contribui para a nossa compreensão? c)

c) Fato central:Fato central: Qual é o acontecimento central? Como é descrito? Como as ações anterioresQual é o acontecimento central? Como é descrito? Como as ações anteriores culminai nele? Como as ações e as palavras das pessoas revelam seu caráter e suas possíveis culminai nele? Como as ações e as palavras das pessoas revelam seu caráter e suas possíveis motivações? Por que isso acontece? Há razões expressas ou implícitas?

motivações? Por que isso acontece? Há razões expressas ou implícitas? d)

(10)

2.

2. Passagens discursivas:Passagens discursivas: a)

a) Personagens:Personagens: Quem é o escritor e quem são os leitores; ou o orador e os ouvintes? Que relaçãoQuem é o escritor e quem são os leitores; ou o orador e os ouvintes? Que relação existe entre eles? Que outras pessoas são mencionadas? Por quê?

existe entre eles? Que outras pessoas são mencionadas? Por quê? b)

b) Circunstâncias:Circunstâncias: Onde está o escritor? Por que está ali? Onde estão os leitores? Quando a cartaOnde está o escritor? Por que está ali? Onde estão os leitores? Quando a carta foi escrita (ou o discurso pronunciado)?

foi escrita (ou o discurso pronunciado)? c)

c) Mensagem central:Mensagem central: Qual é a idéia central? Como o escritor ou orador tenta persuadir os ou-Qual é a idéia central? Como o escritor ou orador tenta persuadir os ou-vintes na verdade? Que razões, ilustrações, experiências ou outros meios utiliza?

vintes na verdade? Que razões, ilustrações, experiências ou outros meios utiliza? Por quePor que estáestá tão desejoso de que a entendam e creiam nela?

tão desejoso de que a entendam e creiam nela? d)

d) Consequências:Consequências: Quais seriam os resultados, caso aceitem sua mensagem? E em caso contrá-Quais seriam os resultados, caso aceitem sua mensagem? E em caso contrá-rio?

rio?

C. Observe:

C. Observe:

Examinemos Lucas 15 para descobrir o magistral método de ensino de Jesus, usando os seguintes Examinemos Lucas 15 para descobrir o magistral método de ensino de Jesus, usando os seguintes princípios literários:

princípios literários: 1.

1. Observe a ênfase do escritor (ou do orador):Observe a ênfase do escritor (ou do orador): a)

a) Pela repetição de certas palavras, frases, idéias, personagens, açõesPela repetição de certas palavras, frases, idéias, personagens, ações.. Ex.:Jesus  Ex.:Jesus usa "peusa "perder,rder,  perdido/a" sete v

 perdido/a" sete vezes; "enconezes; "encontrar", "achar" outrar", "achar" ou

"achado" sete vezes, mas "pecador/pecadores" só duas vezes e "arrependimento/se arrepende" "achado" sete vezes, mas "pecador/pecadores" só duas vezes e "arrependimento/se arrepende" só três vezes. Diante dos fariseus ele enfatiza não o arrependimento do pecado, mas antes o seu só três vezes. Diante dos fariseus ele enfatiza não o arrependimento do pecado, mas antes o seu resultado natural: a alegria e a celebração!

resultado natural: a alegria e a celebração!

Observe que ele fala dez vezes de "júbilo, alegrar-se e regozijar-se"; quatro vezes de "comer" e Observe que ele fala dez vezes de "júbilo, alegrar-se e regozijar-se"; quatro vezes de "comer" e fazer festa"; três vezes de "matar o novilho cevado ", e que fez outras referências à mesma idéia: fazer festa"; três vezes de "matar o novilho cevado ", e que fez outras referências à mesma idéia: "o abraçou e beijou"; "a melhor roupa... um anel no dedo... a música e as danças..."

"o abraçou e beijou"; "a melhor roupa... um anel no dedo... a música e as danças..." b)

b) Pela comparação de idéias com coisas Pela comparação de idéias com coisas conhecidasconhecidas, vinculando coisas semelhantes entre si., vinculando coisas semelhantes entre si. Ex.:Jesus compara a Deus com que personagens familiares? O que a ovelha, a moeda e o filho tem Ex.:Jesus compara a Deus com que personagens familiares? O que a ovelha, a moeda e o filho tem em comum? Com quem se comparam? Com quem Jesus compara o filho mais moço? Que em comum? Com quem se comparam? Com quem Jesus compara o filho mais moço? Que semelhança há entre o filho mais velho nos versículos 11 a 32, e os críticos de Jesus nos semelhança há entre o filho mais velho nos versículos 11 a 32, e os críticos de Jesus nos ver-sículos 1 e 2?

sículos 1 e 2? c)

c) Pelo contraste entre coisas opostasPelo contraste entre coisas opostas, da mesma categoria, mas não semelhantes., da mesma categoria, mas não semelhantes.

Ex.: Qual a diferença entre o valor das três coisas perdidas? Qual a diferença entre o filho mais Ex.: Qual a diferença entre o valor das três coisas perdidas? Qual a diferença entre o filho mais moço e o seu irmão? E entre o filho mais velho e o pai? 0 que distingue a terceira parábola das moço e o seu irmão? E entre o filho mais velho e o pai? 0 que distingue a terceira parábola das outras duas?

outras duas? d)

d) Pela proporção do espaço dado a pessoas ou idéias-chave:Pela proporção do espaço dado a pessoas ou idéias-chave: Ex.:Quem é o personagem cen-Ex.:Quem é o personagem cen-tral de cada parábola: "o perdido que foi achado" ou aquele que o encontra? Qual é a parábola tral de cada parábola: "o perdido que foi achado" ou aquele que o encontra? Qual é a parábola mais extensa? O que Jesus nos diz com esta proporção?

mais extensa? O que Jesus nos diz com esta proporção? 2.

2. Observe a organização das idéias do escritor (orador) pelo seu uso de:Observe a organização das idéias do escritor (orador) pelo seu uso de: a)

a) Relações de causa e efeito:Relações de causa e efeito: Quando uma coisa é uma conseqüência natural da outra.Quando uma coisa é uma conseqüência natural da outra.

Ex.: O que causou a busca diligente do dono? E qual foi o resultado do encontro do objeto (ou da Ex.: O que causou a busca diligente do dono? E qual foi o resultado do encontro do objeto (ou da

pessoa) perdido/a? O que Jesus está dizendo aos fariseus, com respeito à atitude deles? pessoa) perdido/a? O que Jesus está dizendo aos fariseus, com respeito à atitude deles? b)

b) Relação entre os meios e o fim:Relação entre os meios e o fim:

Ex.: Por que Jesus usou parábolas para responder aos seus críticos? Ex.: Por que Jesus usou parábolas para responder aos seus críticos? c)

c) Progressão do pensamento:Progressão do pensamento: uma série de idéias e ações que progride em direção a um clímaxuma série de idéias e ações que progride em direção a um clímax ou desafio.

ou desafio.

Ex.: Observe na ordem das parábolas como Jesus passou do simples ao complexo, do conhecido Ex.: Observe na ordem das parábolas como Jesus passou do simples ao complexo, do conhecido

ao desconhecido, dos valores inferiores (as coisas) ao

(11)

d)

d) Uma declaração geral no começoUma declaração geral no começo, seguida por , seguida por explicaçõexplicações ou es ou evidências especíevidências específicas ou umficas ou umaa declaração conclusiva no fim, precedida por uma série de idéias.

declaração conclusiva no fim, precedida por uma série de idéias. Ex.: O que encontramos no ensino de Jesus neste capítulo?

Ex.: O que encontramos no ensino de Jesus neste capítulo?

D. Um Exercício Prático de Observação:

D. Um Exercício Prático de Observação:

Com base nas

Com base nas explicaçexplicações e nos ões e nos exemplos acima, use o texto...exemplos acima, use o texto..., e procure descobrir:..., e procure descobrir: 1.

1. Olhe.Olhe. a)

a) a forma literáriaa forma literária... b)

b) a estrutura do textoa estrutura do texto ... ... ... ... ... ... ... ... ... c) c) o contexto:o contexto:

i.i. histórico (informações sobre o contexto social e espiritual em que a mensagem foi profe-histórico (informações sobre o contexto social e espiritual em que a mensagem foi

profe-rida): rida):

ii.

ii. textual imediato (vínculos com o texto que vem imediatamente antes e depois):textual imediato (vínculos com o texto que vem imediatamente antes e depois): iii.

iii. textual mais amplo (alguns esclarecimentos importantes, em textos paralelos, passagenstextual mais amplo (alguns esclarecimentos importantes, em textos paralelos, passagens

com mensagens complementares, e a localização do texto no contexto do livro em que se com mensagens complementares, e a localização do texto no contexto do livro em que se inclui):

inclui): d)

d) ChavesChaves gramaticais:gramaticais: 0 que pode observai em temos dos tempos ou modos dos verbos; do uso0 que pode observai em temos dos tempos ou modos dos verbos; do uso da voz passiva ou ativa; do sujeito/objeto singular ou plural; da mudança dos pronomes; e do da voz passiva ou ativa; do sujeito/objeto singular ou plural; da mudança dos pronomes; e do uso de conjunções e preposições (palavras que indicam mudanças: mas, para, porque, se, uso de conjunções e preposições (palavras que indicam mudanças: mas, para, porque, se, quando, de modo que, etc):

quando, de modo que, etc): 2.

2. Pergunte.Pergunte. Veja na parte B deste capítulo como mudam as perguntas de acordo com a natureza doVeja na parte B deste capítulo como mudam as perguntas de acordo com a natureza do texto e pesquise o que há no nosso texto em questão, nas seguintes áreas.

texto e pesquise o que há no nosso texto em questão, nas seguintes áreas. a)

a) PersonagensPersonagens (quem/como se relacionam/o que o texto diz deles)(quem/como se relacionam/o que o texto diz deles) b)

b) CircunstânciasCircunstâncias (Onde? Quando? O porquê e o significado da hora e o significado da hora e do(Onde? Quando? O porquê e o significado da hora e o significado da hora e do lugar)

lugar) c)

c) Fato/mensagem centralFato/mensagem central (Que é? Como é (Que é? Como é apresentaapresentado?)do?) d)

d) ConsequênciasConsequências (Os resultados negativos e positivos e suas implicações)(Os resultados negativos e positivos e suas implicações) 3.

3. ObserveObserve a)

a) a repetiçãoa repetição de de palavras/frasepalavras/frases/idéiass/idéias, , etc.etc. b)

b) a comparaçãoa comparação de idéias com coisas conhecidasde idéias com coisas conhecidas c)

c) o contrasteo contraste de coisas opostasde coisas opostas d)

d) a proporção do espaçoa proporção do espaço que se dá a pessoas ou idéias chavesque se dá a pessoas ou idéias chaves e)

e) a ordem das idéiasa ordem das idéias do autor:do autor:

(i)

(i) relações de causa e efeito:relações de causa e efeito: (ii)

(ii) relação dos meios com o fim:relação dos meios com o fim: (iii)

(iii) progressão do pensamento:progressão do pensamento: (iv)

(12)

III. A INTERPRETAÇÃO

III. A INTERPRETAÇÃO

Interpretar é explicar ou mostrar o significado de algo. Não o que significa para nós, mas o

Interpretar é explicar ou mostrar o significado de algo. Não o que significa para nós, mas o que sig-que sig-nificava para o autor. O propósito da interpretação é entender a mensagem central da passagem. A nificava para o autor. O propósito da interpretação é entender a mensagem central da passagem. A inter-pretação da mensagem bíblica é uma tarefa importante que deve ser feita em oração com seriedade, pretação da mensagem bíblica é uma tarefa importante que deve ser feita em oração com seriedade, hu-mildade e cuidado. Por um lado é verdade que a Bíblia é o livro que comunica a uma variedade muito maior mildade e cuidado. Por um lado é verdade que a Bíblia é o livro que comunica a uma variedade muito maior de pessoas que qualquer outro. Pense nas épocas da história e na grande variedade de povos hoje: grupos de pessoas que qualquer outro. Pense nas épocas da história e na grande variedade de povos hoje: grupos indígenas, povos orientais, africanos e europeus, cujas vidas têm sido transformadas pela sua mensagem. E indígenas, povos orientais, africanos e europeus, cujas vidas têm sido transformadas pela sua mensagem. E pessoas simples, sem estudo formal, podem ter uma sabedoria bíblica profunda.

pessoas simples, sem estudo formal, podem ter uma sabedoria bíblica profunda.

Isto não significa, no entanto, que podemos anular nossas faculdades mentais quando estudamos a Isto não significa, no entanto, que podemos anular nossas faculdades mentais quando estudamos a Bíblia. Jesus diz que devemos amar a Deus com todo o nosso entendimento também (Mt 22:37).

Bíblia. Jesus diz que devemos amar a Deus com todo o nosso entendimento também (Mt 22:37).

A interpretação não é um jogo inteligente em que colocamos o significado que mais nos atrai. A interpretação não é um jogo inteligente em que colocamos o significado que mais nos atrai. De-vemos sempre interpretá-la dentro do contexto textual e histórico, com oração e dependência do Espírito vemos sempre interpretá-la dentro do contexto textual e histórico, com oração e dependência do Espírito Santo.

Santo.

A. Analise o Significado das Palavras

A. Analise o Significado das Palavras e Frases Chaves.

e Frases Chaves.

1.

1. Busque o significado natural.Busque o significado natural.

Geralmente isso significa entender as palavras literalmente, especialmente em textos históricos. Geralmente isso significa entender as palavras literalmente, especialmente em textos históricos. Mas muitas vezes o significado natural exige que se tome as palavras simbolicamente, porque se Mas muitas vezes o significado natural exige que se tome as palavras simbolicamente, porque se reconhece que foram usadas como linguagem figurada.

reconhece que foram usadas como linguagem figurada.  Ex.: Em Mt

 Ex.: Em Mt 5:27 a 30 5:27 a 30 Jesus esJesus está se refertá se referindo ao deindo ao desejo sexusejo sexual. Qual é al. Qual é  o o significado natural de "olhosignificado natural de "olho direito" e de "mão direita" neste contexto ?

direito" e de "mão direita" neste contexto ? 2.

2. Busque o Significado Original.Busque o Significado Original.

O que o autor ou orador quis comunicar? Como os leitores ou ouvintes entenderam os termos que O que o autor ou orador quis comunicar? Como os leitores ou ouvintes entenderam os termos que usou? O significado de algumas palavras, como "amor", "comunhão" e "humildade" mudou na usou? O significado de algumas palavras, como "amor", "comunhão" e "humildade" mudou na linguagem corrente atual.

linguagem corrente atual.  Ex.: O que s

 Ex.: O que significa "amor" hoje? O qignifica "amor" hoje? O que Jesus ue Jesus quis dizer com quis dizer com "amor" em Mt 5:43-48?"amor" em Mt 5:43-48? 3.

3. Busque o Significado Coerente.Busque o Significado Coerente.

Interprete o versículo ou a ideia de maneira que se harmonize, em primeiro lugar com o seu Interprete o versículo ou a ideia de maneira que se harmonize, em primeiro lugar com o seu con-texto imediato e também com o ensino da Bíblia como um todo.

texto imediato e também com o ensino da Bíblia como um todo.  Ex.: O proceder de Jesus

 Ex.: O proceder de Jesus em Mt 15:21-28 em Mt 15:21-28 parece estar progredindo da indiferença para o exclusi-parece estar progredindo da indiferença para o exclusi-vismo racial, até chegar à rejeição da mulher siro-fenícia. Mas quando observamos como no fim vismo racial, até chegar à rejeição da mulher siro-fenícia. Mas quando observamos como no fim ele louva a fé

ele louva a fé da mulher, chegamos a uma interpretação mais positiva das atitudes de da mulher, chegamos a uma interpretação mais positiva das atitudes de Jesus, co-Jesus, co-erente com toda sua vida e ministério, pois ele valorizava constantemente as pessoas, sem levar  erente com toda sua vida e ministério, pois ele valorizava constantemente as pessoas, sem levar  em conta sua origem racial. Também não costumava simplesmente "provar" uma pessoa, mas em conta sua origem racial. Também não costumava simplesmente "provar" uma pessoa, mas antes desafiá-la à fé nele.

antes desafiá-la à fé nele. 4.

4. Faça uso sábio de recursos bibliográficos.Faça uso sábio de recursos bibliográficos.

Alguns termos técnicos e costumes sociais só podem ser explicados, consultando dicionários e Alguns termos técnicos e costumes sociais só podem ser explicados, consultando dicionários e comentários ou dicionários bíblicos. Examine as passagens paralelas dos evangelhos, ou observe comentários ou dicionários bíblicos. Examine as passagens paralelas dos evangelhos, ou observe as referências, usando uma concordância. Use também outras versões da Bíblia.

as referências, usando uma concordância. Use também outras versões da Bíblia. 5.

5. Traduza as palavras difíceis numa linguagem atualTraduza as palavras difíceis numa linguagem atual

Quais são os termos técnicos (ex.: fariseus, zelotes, procônsul, etc), e os conceitos teológicos (ex.: Quais são os termos técnicos (ex.: fariseus, zelotes, procônsul, etc), e os conceitos teológicos (ex.: graça, redenção, pecado) usados no texto? 0 autor usou linguagem figurada (ex.:

graça, redenção, pecado) usados no texto? 0 autor usou linguagem figurada (ex.:  pão  pão da da vida)!vida)! Como podemos traduzir estes termos para uma linguagem clara e contemporânea? O que o autor Como podemos traduzir estes termos para uma linguagem clara e contemporânea? O que o autor quis dizer com as figuras empregadas e como o uso das mesmas enriqueceu a mensagem?

quis dizer com as figuras empregadas e como o uso das mesmas enriqueceu a mensagem?  Ex.:

 Ex.: pecadorpecador -- Uma pessoa falha, fazendo mau uso de si e das coisas que Deus lhe confiou, deso-Uma pessoa falha, fazendo mau uso de si e das coisas que Deus lhe confiou, deso-bedeceu aos justos mandamentos de Deus e é incapaz de se consertar pela sua própria força ou bedeceu aos justos mandamentos de Deus e é incapaz de se consertar pela sua própria força ou mérito.

(13)

em primeiro lugar o seu conforto (sai na hora mais incómoda e fria, suja as mãos e os pés no em primeiro lugar o seu conforto (sai na hora mais incómoda e fria, suja as mãos e os pés no trabalho), mas luta perseverantemente para alcançar seu objetivo: pegar peixes. Todos estes trabalho), mas luta perseverantemente para alcançar seu objetivo: pegar peixes. Todos estes aspectos mostram qualidades importantes do discípulo quando é chamado para ser pescador de aspectos mostram qualidades importantes do discípulo quando é chamado para ser pescador de homens. Jesus escolhe essa imagem porque faz parte da vida de Pedro e por isso comunica clara e homens. Jesus escolhe essa imagem porque faz parte da vida de Pedro e por isso comunica clara e  poderosame

 poderosamente.nte.

B. Avalie os Fatos

B. Avalie os Fatos

Aprenda a dizer: Esta é a ideia mais importante. Estas outras ideias não são tão importantes e o seu Aprenda a dizer: Esta é a ideia mais importante. Estas outras ideias não são tão importantes e o seu valor consiste em ajudar a entender este fato principal.

valor consiste em ajudar a entender este fato principal.

 Ex.: Um estudo superficial dos Evangelhos pode levar a dar o lugar

 Ex.: Um estudo superficial dos Evangelhos pode levar a dar o lugar central aos milagres de Jesus,central aos milagres de Jesus, em vez de considerá-los como sinais que indicam realidades maiores. Em Marcos 3:1-6, o fato mais em vez de considerá-los como sinais que indicam realidades maiores. Em Marcos 3:1-6, o fato mais sig-nificativo não é a cura do homem da mão ressequida, mas a confrontação aberta de Jesus com seus críticos nificativo não é a cura do homem da mão ressequida, mas a confrontação aberta de Jesus com seus críticos hostis e a revelação das más motivações destes.

hostis e a revelação das más motivações destes.

C. Correlacione as ideias

C. Correlacione as ideias

Não as deixe como órfãos solitários. O cientista suíço Jean Agassiz costumava dizer: "Os fatos são Não as deixe como órfãos solitários. O cientista suíço Jean Agassiz costumava dizer: "Os fatos são coisas estúpidas até que os ponhamos em relação com alguma lei geral".

coisas estúpidas até que os ponhamos em relação com alguma lei geral".  Ex.:Examine, em Lucas 5:1-11 como

 Ex.:Examine, em Lucas 5:1-11 como todas as ações todas as ações de Jesus se lide Jesus se ligam entre si gam entre si para mostrar a mapara mostrar a ma--neira progressiva que ele usou para "pescar" Simão Pedro para sua obra.

neira progressiva que ele usou para "pescar" Simão Pedro para sua obra.

D. Investigue os Pontos Difíceis ou Incertos

D. Investigue os Pontos Difíceis ou Incertos

Recorra para isto à ajuda de um comentário ou dicionário bíblico.

Recorra para isto à ajuda de um comentário ou dicionário bíblico.  Ex.:  Ex.: Com Com base base em em 1 1 João João 1:11:1 somente, não podemos saber que os leitores de João enfrentavam a heresia do gnosticismo. Mas só use as somente, não podemos saber que os leitores de João enfrentavam a heresia do gnosticismo. Mas só use as referências externas depois de fazer sua investigação pessoal. Se já começa com os pontos de vista de referências externas depois de fazer sua investigação pessoal. Se já começa com os pontos de vista de outro, provavelmen

outro, provavelmente se te se apoiará demasiadameapoiará demasiadamente neles, e nte neles, e não se não se enriquecerenriquecerá com o á com o produto de sua pró-produto de sua pró- pria meditação

 pria meditação e esforço.e esforço.

E. Resuma a Mensagem do Autor a seus Leitores Originais

E. Resuma a Mensagem do Autor a seus Leitores Originais

Neste ponto você reúne os detalhes que tem observado, tirando suas próprias conclusões. Não se Neste ponto você reúne os detalhes que tem observado, tirando suas próprias conclusões. Não se limite a simplesmente contar a história. Antes pelo contrário, mostre o seu significado único. Use uma limite a simplesmente contar a história. Antes pelo contrário, mostre o seu significado único. Use uma linguagem contemporânea. Esta é a prova de que realmente entendeu o texto.

linguagem contemporânea. Esta é a prova de que realmente entendeu o texto.

F. Exercício Prático de Interpretação

F. Exercício Prático de Interpretação

1.

1. Qual é a ideia mais importante?Qual é a ideia mais importante? 2.

2. Como os fatos e as ideias se relacionam entre si?Como os fatos e as ideias se relacionam entre si? 3.

3. Anote os termos especiais: os termos técnicos (ex.: discípulos), os conceitos teológicos (ex.: pe-Anote os termos especiais: os termos técnicos (ex.: discípulos), os conceitos teológicos (ex.: pe-cado) e a linguagem figurada (ex.: pescador de homens). Faça uma pequena explicação, em suas cado) e a linguagem figurada (ex.: pescador de homens). Faça uma pequena explicação, em suas próprias palavras, de cada um destes termos. Quando se trata de linguagem figurada, como por próprias palavras, de cada um destes termos. Quando se trata de linguagem figurada, como por exemplo "sal da terra" o contexto torna claro que se trata da função dos cristãos na sociedade. exemplo "sal da terra" o contexto torna claro que se trata da função dos cristãos na sociedade. Nesse caso, uma boa avaliação do sentido natural da palavra

Nesse caso, uma boa avaliação do sentido natural da palavra salsalvai enriquecer a compreensão dovai enriquecer a compreensão do seu significado figurado.

seu significado figurado.

a) Esclareça os termos especiais do texto: a) Esclareça os termos especiais do texto:

(i) (i) ... ... ... (ii) (ii) ... ... ... (iii) (iii) ...

(14)

b) Explique o uso de linguagem figurada no texto: b) Explique o uso de linguagem figurada no texto:

Que

Que termo termo figurado figurado é é usado?...usado?... O

O que o que o autor quis autor quis dizer com dizer com isto?...isto?... ...

... Por

Por que que usou usou esta esta imagem/compimagem/comparação? ...aração? ... ...

... O

O que que isso isso nos nos ensina hoje?...ensina hoje?... ...

... 4. Faça um resumo, em suas próprias palavras, da mensagem do autor para seus leitores originas 4. Faça um resumo, em suas próprias palavras, da mensagem do autor para seus leitores originas

(interpreta

(interpretando o ndo o significado do acontecimento):significado do acontecimento): ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

(15)

IV. A APLICAÇÃO

IV. A APLICAÇÃO

A Bíblia não é livro de teorias, mas um livro de

A Bíblia não é livro de teorias, mas um livro de vida.vida.Isso se mostra de muitas maneiras.Isso se mostra de muitas maneiras. Por exemploPor exemplo a palavra

a palavraconhecer,conhecer, na filosofia grega significa na filosofia grega significa ter informações e conceitos acerca da ter informações e conceitos acerca da realidade das coisas,realidade das coisas, mas não implica em nenhum envolvimento prático; mas na linguagem hebraica e na Bíblia significa um mas não implica em nenhum envolvimento prático; mas na linguagem hebraica e na Bíblia significa um relacionamen

relacionamento pessoal e um to pessoal e um compromisso profundo e prático. Quem não obedece a Deus, não o conhececompromisso profundo e prático. Quem não obedece a Deus, não o conhece (1 Jo 2:3 a 6).

(1 Jo 2:3 a 6).

Por isso um estudo bíblico necessariamente resulta em mudanças de atitudes e de ações, num Por isso um estudo bíblico necessariamente resulta em mudanças de atitudes e de ações, num arre-pendimento pela nossa desobediência e numa busca sincera para andar de modo agradável a Deus.

pendimento pela nossa desobediência e numa busca sincera para andar de modo agradável a Deus.

A aplicação, portanto, é a resposta pessoal ou comunitária à verdade descoberta. A resposta pode ser A aplicação, portanto, é a resposta pessoal ou comunitária à verdade descoberta. A resposta pode ser uma ação prática, como pedir perdão e reconciliar-se com alguém. Ou pode ser a adoração. A aplicação é o uma ação prática, como pedir perdão e reconciliar-se com alguém. Ou pode ser a adoração. A aplicação é o objetivo último do estudo bíblico: ouvir a Deus de tal maneira que isso mude nossa vida(veja 2

objetivo último do estudo bíblico: ouvir a Deus de tal maneira que isso mude nossa vida(veja 2 TmTm 3:16-17).

3:16-17).

A. Medite nos Pontos Principais

A. Medite nos Pontos Principais

Medite sobre o tema e seus pontos principais até que Deus grave em você a lição que quer lhe Medite sobre o tema e seus pontos principais até que Deus grave em você a lição que quer lhe transmitir. O Senhor também pode falar por meio dos detalhes, porém muitas vezes damos um valor transmitir. O Senhor também pode falar por meio dos detalhes, porém muitas vezes damos um valor exagerado a um pequeno detalhe, esquecendo a passagem como um todo.

exagerado a um pequeno detalhe, esquecendo a passagem como um todo.

Admita honestamente diante de si mesmo e de Deus qual parte da passagem tocou seus pensamentos Admita honestamente diante de si mesmo e de Deus qual parte da passagem tocou seus pensamentos e sentimentos.

e sentimentos.

B. Busque especificamente:

B. Busque especificamente:

1.

1. Algo para crer.Algo para crer. O que a passagem ensina sobre Deus e suas ações? Sobre a vida com ele? SobreO que a passagem ensina sobre Deus e suas ações? Sobre a vida com ele? Sobre a vida sem ele?

a vida sem ele? 2.

2. Algum motivo de louvor.Algum motivo de louvor. O que lhe transmite alegria? Que nova compreensão você recebeu daO que lhe transmite alegria? Que nova compreensão você recebeu da grandeza e da bondade de Deus?

grandeza e da bondade de Deus? 3.

3. Algo para corrigir.Algo para corrigir. Que atitudes pessoais ou comunitárias devemos mudar? Que falhas devemQue atitudes pessoais ou comunitárias devemos mudar? Que falhas devem ser confessadas? Que relacionamentos devem ser restaurados?

ser confessadas? Que relacionamentos devem ser restaurados? 4.

4. Algo para pedir a Deus.Algo para pedir a Deus. Que necessidades suas ou de outros Deus pode e quer satisfazer, se-Que necessidades suas ou de outros Deus pode e quer satisfazer, se-gundo esta passagem?

gundo esta passagem? 5.

5. Algo para planejar e pelo que orar.Algo para planejar e pelo que orar. Que ação prática devo (devemos) empreender? Qual é Que ação prática devo (devemos) empreender? Qual é oo primeiro passo?

primeiro passo?

C. Exercício Prático de Aplicação:

C. Exercício Prático de Aplicação:

(use o mesmo texto bíblico usado nos exercícios de Obser-(use o mesmo texto bíblico usado nos exercícios de Obser-vação e de

vação e de InterpretaçãInterpretação).o). 1.

1. O que este texto me ensinou no que se refere a Deus (seu caráter/suas ações/ sua maneira deO que este texto me ensinou no que se refere a Deus (seu caráter/suas ações/ sua maneira de relacion

relacionar-se com o ar-se com o homem)?homem)? ...

... 2.

2. Que motivo de louvor ele me deu?Que motivo de louvor ele me deu? ...

... 3.

3. O que devo corrigir com base neste ensino?O que devo corrigir com base neste ensino? ...

... 4.

4. O texto me leva a orar sobre as seguintes necessidades (minhas e de outros):O texto me leva a orar sobre as seguintes necessidades (minhas e de outros): ...

... 5.

5. Que ação devo/devemos empreender? Como e quando começar?Que ação devo/devemos empreender? Como e quando começar? ...

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V. EXERCÍCIO: FAÇA A DISTINÇÃO ENTRE O T

V. EXERCÍCIO: FAÇA A DISTINÇÃO ENTRE O TEXTO

EXTO

E AFIRMAÇÕES SOBRE O TEXTO

E AFIRMAÇÕES SOBRE O TEXTO

Entre as afirmações que surgem no decorrer de um EBI, aprenda a discernir entre: Entre as afirmações que surgem no decorrer de um EBI, aprenda a discernir entre: 1.

1. Um fato Um fato textual...textual... o .... o que a que a Bíblia realmente dizBíblia realmente diz 2.

2. ConhecimeConhecimento geral...nto geral... ... o que se sabe de outras fonteso que se sabe de outras fontes 3.

3. Uma implicação Uma implicação ... ... os fatos os fatos naturalmennaturalmente levam te levam a concluir que...a concluir que... 4.

4. Uma opinião...Uma opinião... ... um ponto de um ponto de vistavista 5.

5. A A imaginaçimaginação...ão... o ... o que que podemos podemos visualizavisualizar r mentalmentementalmente 6.

6. Uma interpretaçãUma interpretação...o... ... o que se entende com base nos fatos o que se entende com base nos fatos textuaistextuais 7.

7. Uma aplicação...Uma aplicação... como ... como podemos praticar este podemos praticar este ensinoensino 8.

8. Uma identificaçãUma identificação...o... ... com pessoas ou atitudescom pessoas ou atitudes 9.

9. Uma especulação...Uma especulação... teorizaçã... teorização, sem o, sem quase nenhuma base quase nenhuma base verdadeiraverdadeira 10.

10. Uma espiritualizaçUma espiritualização...ão... ... a mudança da a mudança da realidade concreta para o realidade concreta para o simbolismo fantasiosimbolismo fantasiososo Baseando-se em Marcos 4:35-41, qual é o tipo de cada uma das seguintes afirmações?

Baseando-se em Marcos 4:35-41, qual é o tipo de cada uma das seguintes afirmações? 1.

1. Jesus e seus discípulos estavam cansados depois de um longo dia de ensino às multidões e dis-Jesus e seus discípulos estavam cansados depois de um longo dia de ensino às multidões e dis-cutiam entre si sobre o significado dos ensinamentos.

cutiam entre si sobre o significado dos ensinamentos. 2.

2. Jesus destacou a importância do descanso depois de um duro dia de trabalho.Jesus destacou a importância do descanso depois de um duro dia de trabalho. 3.

3. Poderíamos aprender Poderíamos aprender dele, dele, quando quando devemos devemos descansar de descansar de nosso nosso trabalho.trabalho. 4.

4. Os "outros barcos" mencionados no versículo 36 são as preocupações mundanas que devemosOs "outros barcos" mencionados no versículo 36 são as preocupações mundanas que devemos deixar para trás quando navegamos com Jesus no mar da vida.

deixar para trás quando navegamos com Jesus no mar da vida. 5.

5. O sol estava se ocultando atrás deles e nuvens escuras começaram a cobri-los.O sol estava se ocultando atrás deles e nuvens escuras começaram a cobri-los. 6.

6. Por causa das montanhas que rodeavam o lago da Galileia, costumavam cair fortes tormentas,Por causa das montanhas que rodeavam o lago da Galileia, costumavam cair fortes tormentas, que mesmo os pescadores mais experientes, como os discípulos, não podiam controlar.

que mesmo os pescadores mais experientes, como os discípulos, não podiam controlar. 7.

7. Jesus dormia, porque trabalhava mais duramente que os discípulos, e portanto se cansava mais.Jesus dormia, porque trabalhava mais duramente que os discípulos, e portanto se cansava mais. 8.

8. Jesus só fingia que estava dormindo. Na realidade estava com um olho aberto, esperando que aJesus só fingia que estava dormindo. Na realidade estava com um olho aberto, esperando que a tormenta se acalmasse de forma natural, para então poder dizer: Cala-te. Aquieta-te!

tormenta se acalmasse de forma natural, para então poder dizer: Cala-te. Aquieta-te! 9.

9. OO““travesseirotravesseiro””(v. 38) é o amor de Deus, no qual Jesus estava descansando.(v. 38) é o amor de Deus, no qual Jesus estava descansando.

10. Os discípulos estavam aborrecidos com Jesus, pois tinha sido sua a ideia de atravessar o lago e, no 10. Os discípulos estavam aborrecidos com Jesus, pois tinha sido sua a ideia de atravessar o lago e, no

entanto, agora estava indiferente ao perigo da tormenta. entanto, agora estava indiferente ao perigo da tormenta.

11. O Senhor Jesus prefere que sejamos honestos se estivermos aborrecidos com ele, em vez de fazer 11. O Senhor Jesus prefere que sejamos honestos se estivermos aborrecidos com ele, em vez de fazer

de conta que não temos problemas. de conta que não temos problemas. 12.

12. Estou certo de que eu também estaria aborrecido com ele, nessa situação.Estou certo de que eu também estaria aborrecido com ele, nessa situação. 13.

13. Os discípulos passaram de um estado de medo da tempestade, para um de aborrecimento comOs discípulos passaram de um estado de medo da tempestade, para um de aborrecimento com Jesus, e finalmente para o de temor reverente diante da nova revelação de quem ele realmente Jesus, e finalmente para o de temor reverente diante da nova revelação de quem ele realmente era.

era. 14.

14. Quando comparamos a forma como os discípulos repreendem a Jesus (v. 38) com a perguntaQuando comparamos a forma como os discípulos repreendem a Jesus (v. 38) com a pergunta deles (v. 41), vemos que

deles (v. 41), vemos que começavam a mudar de opinião quanto começavam a mudar de opinião quanto à verdadeira identidade de Jesus.à verdadeira identidade de Jesus. 15.

15. Antes deste fato, os discípulos haviam respeitado e admirado a Jesus como um mestre e curadorAntes deste fato, os discípulos haviam respeitado e admirado a Jesus como um mestre e curador de enfermos pouco comum, mas ainda não haviam crido que ele era o Criador e Senhor de tudo. de enfermos pouco comum, mas ainda não haviam crido que ele era o Criador e Senhor de tudo. 16.

16. Frequentemente nos descontrolamos quando há crises, mas nenhuma crise surpreende ao Senhor.Frequentemente nos descontrolamos quando há crises, mas nenhuma crise surpreende ao Senhor. Hoje em dia ele pode acalmar nosso pânico e nos dar controle,

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VI. GRUPOS DE EBI

VI. GRUPOS DE EBI

Existem basicamente dois grupos-alvo: Existem basicamente dois grupos-alvo: a)

a) Os que já são cristãos, para estes preparemosOs que já são cristãos, para estes preparemos

Estudos Bíblicos de Crescimento (EBC)

Estudos Bíblicos de Crescimento (EBC)

;; b)

b) Os que ainda não conhecem pessoalmente a Jesus, para estes preparemosOs que ainda não conhecem pessoalmente a Jesus, para estes preparemos

Estudos Bíblicos

Estudos Bíblicos

Evangelísticos (EBE)

Evangelísticos (EBE)

..

Com ambos faremos um estudo pessoal e objetivo do texto bíblico. Em ambos os casos trata-se de Com ambos faremos um estudo pessoal e objetivo do texto bíblico. Em ambos os casos trata-se de grupos de pessoas que aprendem em comunidade. Em última instância ambos apontam para Cristo como grupos de pessoas que aprendem em comunidade. Em última instância ambos apontam para Cristo como Senhor e Salvador. Mas há distinções:

Senhor e Salvador. Mas há distinções:

Características do EBE

Características do EBE Características do EBCCaracterísticas do EBC Objetivos:

Objetivos: Apresentar Jesus Cristo de maneiraApresentar Jesus Cristo de maneira pessoal a quem o busque.

pessoal a quem o busque. Uma mútua edificação na fé e na práticaUma mútua edificação na fé e na práticabíblica.bíblica. Pressupostos:

Pressupostos: Os participantes tem pouco conheci-Os participantes tem pouco conheci-mento do evangelho e do vocabulário mento do evangelho e do vocabulário religioso que nós, os cristãos, religioso que nós, os cristãos, costu-mamos usar.

mamos usar.

Os participantes estão comprometidos Os participantes estão comprometidos com Cristo como Senhor e têm um com Cristo como Senhor e têm um co-nhecimento geral da mensagem da Bíblia. nhecimento geral da mensagem da Bíblia. Passagens:

Passagens: Para começar, narrações dos Evange-Para começar, narrações dos Evange-lhos que apresentam claramente os lhos que apresentam claramente os en-contros de Jesus com uma variedade de contros de Jesus com uma variedade de pessoas.

pessoas.

Qualquer parte da Bíblia, dependendo das Qualquer parte da Bíblia, dependendo das necessidades e maturidade do grupo. necessidades e maturidade do grupo.

Aplicação:

Aplicação: Uma nova compreensão sobre a pessoaUma nova compreensão sobre a pessoa e o ensino de Jesus. Um chamado direto e o ensino de Jesus. Um chamado direto ou indireto a considerar seriamente a ou indireto a considerar seriamente a aceitação de Cristo como Senhor e aceitação de Cristo como Senhor e Sal-vador.

vador.

Deve incluir todas as coisas novas que Deve incluir todas as coisas novas que aprendemos, e que afetem áreas práticas aprendemos, e que afetem áreas práticas da vida.

Referências

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