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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

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Academic year: 2021

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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Ano letivo: 2014/2015

1º Semestre

Projeto FEUP

O Papel da Engenharia Mecânica nas Energias Renováveis

Energia dos mares e oceanos

Docente: Teresa Duarte

Monitora: Rita Afonso

Turma: 1M01

Equipa: 1M01_04

Ana Filipa Teixeira Salgueirinho

João Miguel Roso Miravall

Leonardo Miguel Barros Teixeira

Pedro Carinhas Marques Vasconcelos

Vasco Filipe Ferreira Loreiro

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Resumo

Este trabalho foi proposto no âmbito do Projeto FEUP, uma unidade curricular contida no plano de estudos de vários cursos e cujos objetivos principais são ajudar na integração dos novos estudantes, dar a conhecer os serviços disponíveis na FEUP e procurar desenvolver capacidades individuais e de equipa de extrema importância ao longo da carreira individual de cada um, tais como capacidade de comunicação, resolução de problemas, adaptação à mudança, trabalho em equipa, entre outras, tendo como tema principal “O papel da Engenharia Mecânica nas energias renováveis”. A partir deste tema geral, foi dada, a cada um dos diferentes grupos, liberdade para escolher um subtema. O tema do presente trabalho foi escolhido de forma unânime dentro do grupo tendo em conta o papel fulcral que a Engenharia Mecânica desempenha tanto no desenvolvimento de equipamentos, como na forma de transporte, instalação e produção assim como forma de divulgar este tipo de produção de energia, menos comum mas com imensas potencialidades. Assim, este relatório refere-se ao aproveitamento da energia dos mares e oceanos, fonte de energia com enorme importância e cada vez mais utilizada.

Neste relatório são apresentados os diferentes fenómenos que ocorrem nos mares e oceanos e que proporcionam o aproveitamento de energia, bem como as tecnologias desenvolvidas para esse efeito. O primeiro fenómeno abordado é o das marés, subida e descida do nível da superfície do mar, que ocorre devido à força gravitacional existente entre a Terra, a Lua e o Sol, e à força centrífuga gerada pelos movimentos de rotação da Terra e da Lua. O segundo fenómeno diz respeito às ondas formadas na água do oceano por ação dos ventos. Uma terceira forma de aproveitar a energia do oceano é através das diferenças de temperatura que se verificam a diferentes profundidades e que, em alguns locais do planeta, atingem amplitudes assinaláveis. São ainda abordados os custos, vantagens e desvantagens, bem como apresentados alguns exemplos de projetos e instalações.

Palavras-chave:

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Agradecimentos

O grupo gostaria de agradecer às duas pessoas que, desde o primeiro dia, em muito contribuíram para a elaboração deste projeto.

À nossa monitora, Rita Afonso, que sempre se dispôs a ajudar na escolha dos conteúdos e a propor alterações.

E à Professora Teresa Duarte por nos ter transmitido todos os conhecimentos, sem os quais este trabalho não teria sido possível, e pela sua disponibilidade.

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Índice

1. Introdução 2. Conceitos de energia 2.1. Energia 2.2. Energias Renováveis 3. A energia das marés

3.1. Fenómeno das marés

3.2. Energia potencial e energia cinética

3.3. Diferentes tipos de extração de energia de marés 3.3.1. Barragens de marés

3.3.2. Barragens de marés de bacia única 3.3.3. Barragens de marés de bacia dupla 4. Energia das ondas

4.1. Sistemas Onshore 4.2. Sistemas Offshore

5. Energia produzida pela diferença de temperatura da água do mar 6. Vantagens, desvantagens e custos

6.1. Vantagens da energia das ondas e das marés 6.2. Desvantagens de energia das ondas e das marés 6.3. Custos

7. Utilização a nível mundial e em Portugal 7.1. A nível nacional (Portugal) 7.2. A nível mundial 8. Conclusão 9. Referências Bibliográficas 10. Referências de Figuras Pág. 5 6 6 6 7 7 8 8 8 9 10 11 12 13 17 18 18 18 19 19 19 20 22 23 26

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Índice de Figuras

Pág.

Figura [1] - Campo de geradores eólicos 6

Figura [2] – Formação de marés 7

Figura [3] - Funcionamento da barragem de bacia única com geração for fluxo 9

Figura [4] - Barragem de bacia dupla 10

Figura [5] - Sistema de Coluna de Água Oscilante 12

Figura [6] - Central de Ondas do Pico 12

Figura [7] - Funcionamento de Pelamis 14

Figura [8] – Pelamis 15

Figura [9] – Wave Dragon 16

Figura [10] - Funcionamento do OTEC 17

Figura [11] – Desvantagens das turbinas 18

Figura [12] – Pelamis - Póvoa do Varzim 19

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1. Introdução

A energia é um dos bens mais importantesao dispor da Humanidade. Desde a Revolução Industrial, o desenvolvimento tecnológico tem vindo a implicar o esgotamento das fontes tradicionais de energia. Acresce a este facto o crescimento exponencial da população mundial com todas as exigências que daí advêm.

Durante muito tempo toda a energia provinha de combustíveis fósseis que, para além de serem uma grande fonte de poluição, são esgotáveis. Por essa razão, foi necessário procurar formas alternativas para obter energia. Assim, ao longo das últimas décadas têm vindo a desenvolver-se novas formas de obter energia a partir de fontes renováveis, como o sol, o vento e a água. É nesta procura pela inovação que os engenheiros mecânicos surgem como profissionais que podem ter um papel chave neste processo.

Os oceanos, que cobrem cerca de 71% da superfície terreste, são uma grande fonte de energia que pode ser obtida de diversas formas. Neste trabalho são explicados e descritos processos de extração de energia da água do mar.

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2. Conceitos de energia 2.1. Energia

A energia é algo que necessitamos para sobreviver e que não se pode definir. Está, de certa forma, presente em tudo o que existe, sobre as mais diferentes formas: energia química, potencial, cinética, da radiação, entre outras. Tudo o que envolva interações entre corpos envolve energia [1.1].

A energia pode adotar várias formas, porém, ela não se perde nem se cria, apenas se transforma. Este princípio constitui a Lei da Conservação da Energia, lei que pode ser verificada quando, por exemplo, um objeto cai: inicialmente possui energia potencial que, durante a queda, se vai transformando em energia cinética.

A unidade do sistema internacional utilizada para expressar energia é o joule (J), mas também são usadas outras unidades como quilowatt-hora (kWh) ou a caloria (cal).

Existem dois tipos fundamentais de energia: a energia cinética, que está associada ao movimento de partícula, e a energia potencial, que se relaciona com a posição da partícula em relação a um referencial.

A energia pode ser transferida de três formas: calor, trabalho e radiação [1].

2.2. Energias Renováveis

O termo energia renovável não é o mais correto de se utilizar, pois não é a energia que é renovável mas sim a sua fonte.

Uma fonte renovável é aquela que se renova constantemente, ou seja, não se consegue estabelecer um fim para a sua utilização [Figura

1].

As fontes de energia deste tipo são muito vantajosas, uma vez que ao serem naturais não são poluentes. Porém, a sua instalação tem elevados custos, daí não serem muito utilizadas.[2]

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3. A energia das marés 3.1. Fenómeno das marés

A energia das marés é a energia associada aos movimentos da superfície da água no mar, resultantes das interações gravitacionais entre a Terra, a Lua e o Sol. A maré consiste numa subida e descida regular da superfície do oceano, fenómeno este que se deve por um lado, à força gravitacional gerada entre o Sol e a Lua e a Terra e, por outro, à força centrífuga produzida pelas rotações da Terra e da Lua. A força gravitacional da Lua é 2,2 vezes superior à do Sol sobre a Terra. [3]

O fenómeno de maré ocorre duas vezes a cada 24 horas, 50 minutos e 28 segundos. Uma protuberância da água é criada pela atração da Lua, que é maior do lado da Terra que lhe está mais próximo. Paralelamente, a rotação do sistema Terra-Lua, produzindo uma força centrífuga, causa outra protuberância do lado da Terra mais distante da Lua, como ilustrado na Figura 2. Quando uma massa de terra alinha com

este sistema Terra-Lua, a água em redor da massa de terra forma a maré alta. Em contrapartida, quando a massa de terra se encontra a 90° relativamente ao sistema Terra-Lua, a água em seu redor forma a maré baixa. Deste modo, cada massa de terra é exposta a duas marés altas e duas marés baixas durante cada período de rotação da terra. A hora das marés, em cada ponto da terra, vai variando, ocorrendo aproximadamente 50 minutos mais tarde a cada dia que passa, o que se deve à rotação da Lua. [3]

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8 A Lua demora 29,5 dias a percorrer a sua órbita à volta da Terra, o que é conhecido como ciclo lunar. As marés variam entre marés vivas e marés mortas. As marés vivas ocorrem quando o Sol e a Lua se alinham com a Terra, exercendo atração do mesmo lado ou de lados opostos, resultando em marés vivas muito fortes. As marés mortas ocorrem quando o Sol e a Lua formam 90° entre si, originando fracas marés mortas. [3]

As correntes de marés acontecem em zonas costeiras e em locais onde o fundo do mar força a água a fluir através de canais. Estas correntes fluem em duas direções: a corrente que se move em direção à costa é conhecida como a corrente de cheia e a corrente que se afasta da costa é a corrente de vazamento. A velocidade da corrente em ambas as direções varia entre zero e um valor máximo. A corrente com velocidade zero é relativa ao período de folga, que ocorre entre a cheia e o vazamento. A velocidade máxima de corrente ocorre a meio, entre os períodos de folga. Estas variações de marés, subidas e descidas, podem ser utilizadas para gerar eletricidade. [3]

3.2. Energia potencial e energia cinética

A energia das marés integra duas componentes: a potencial e a cinética. Procurando rentabilizar estas duas formas de energia, as instalações de aproveitamento da energia de marés podem ser categorizadas em dois tipos principais: as barragens de marés, que fazem o aproveitamento da energia potencial, através da construção de diques ou reservatórios e as turbinas de correntes de marés, que recuperam a energia cinética associada às massas de água movidas pelas correntes. [3]

3.3. Diferentes tipos de extração de energia das marés 3.3.1. Barragens de marés

A geração de energia a partir de uma barragem de marés usa os mesmos princípios da geração de energia hidroelétrica, com exceção de que neste caso as correntes de maré fluem em ambas as direções. Uma barragem de marés típica inclui turbinas, comportas, taludes e eclusas. As turbinas que são usadas numa barragem de marés são unidirecionais ou bidirecionais, e integram turbinas de bulbo, turbinas de aro e turbinas tubulares. As barragens de marés podem ser divididas em dois tipos: sistema de bacia única e sistema de bacia dupla. [3]

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3.3.2. Barragens de marés de bacia única

Este sistema é constituído por uma bacia e requer uma barragem numa baía ou estuário. Existem três métodos de operação para geração de energia numa bacia única:

a) Geração por fluxo – A bacia enche-se de água através das comportas durante a

enchente. Na maré cheia as comportas são fechadas, retendo a água. Neste ponto, pode ser bombeada água extra para dentro da bacia em períodos de baixo consumo elétrico, tipicamente à noite, quando a eletricidade é mais barata. As comportas da turbina são mantidas fechadas até que a maré baixe o suficientemente para que se crie uma cabeça hidrostática substancial através da barragem. Deixa-se a água fluir através das turbinas, gerando eletricidade durante várias horas até que a cabeça hidrostática tenha diminuído até ao nível mínimo em que as turbinas funcionam eficientemente [Figura 3].

b) Geração por cheia – Durante a subida da maré as comportas e as turbinas são

mantidas fechadas até que se desenvolva uma cabeça hidrostática. Uma vez que esta cabeça hidrostática atinja dimensões suficientemente grandes, as comportas da turbina são abertas permitindo que a água flua através delas até à bacia. A geração por cheia é um método de geração de energia menos favorável devido aos efeitos económicos e ambientais. Estes efeitos são causados pela descida média do nível do mar dentro da bacia.

c) Geração bidirecional – Este método de operação utiliza ambas as fases da maré,

subida e descida, para gerar eletricidade. As comportas e as turbinas são mantidas fechadas até próximo do final do ciclo de subida. Após atingir este ponto, a água é deixada a fluir através das turbinas, gerando eletricidade. Quando se atinge a cabeça hidrostática mínima necessária para gerar eletricidade, as comportas são, então, abertas. Na maré alta, as comportas são fechadas e a

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10 água é retida atrás da barragem até que seja atingida novamente uma cabeça hidrostática suficiente. A água é, então, deixada a fluir através das turbinas para gerar energia no modo de fluxo. A principal vantagem da geração bidirecional é ter um período de não-geração reduzido e a consequente redução do custo dos geradores devido à menor potência de pico. [3]

3.3.3. Barragens de marés de bacia dupla

Os sistemas de bacia dupla são, como o nome indica, constituídos por duas bacias. A bacia principal é similar à do sistema de bacia única. A diferença entre um sistema de bacia dupla e o sistema de bacia única é que a proporção de eletricidade gerada durante a fase de fluxo é usada para bombear água para a segunda bacia, permitindo o armazenamento. Este sistema permite, assim, ajustar a distribuição de energia à procura dos consumidores [Figura 4] [3].

A principal vantagem do sistema de bacia dupla relativamente aos sistemas de bacia única é a capacidade de fornecer energia em períodos de elevada procura de energia. Não obstante, é improvável que os sistemas de bacia dupla se tornem viáveis devido às ineficiências das turbinas usadas. O custo elevado da construção dos sistemas de bacia dupla, por causa das dimensões da barragem, pode restringir o desenvolvimento deste sistema. [3]

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4. Energia das ondas

As ondas originadas pelo vento contêm uma grande quantidade de energia. A potência numa onda é proporcional ao quadrado da amplitude e ao período da onda (𝑃 = 𝐴2× 𝜆), excedendo normalmente os 40 a 50 kW/m de onda.

A maior ocorrência de ondas está situada ente as latitudes de 30o e 60o em ambos hemisférios. Na Europa, os locais com maior potência de ondas situam-se na Irlanda e na Escócia (cerca de 75 kW/m).

Apesar de toda esta potência, o aproveitamento da energia das ondas tem tido um menor desenvolvimento que as outras energias renováveis pelas seguintes razões:

 Trata-se de um fenómeno sinusoidal, com irregularidade na amplitude e na direção, dificultando a implementação dos mecanismos com bom aproveitamento;

 Os mecanismos de aproveitamento estão expostos a condições ambientais agrestes;

 A necessidade de construção de modelos de grande tamanho para experimentação, o que resulta em elevados investimentos e custos;

 É uma área tecnológica ainda em fase de desenvolvimento, os custos da energia produzida ainda estão muito longe de ser competitivos com outras fontes de energia, não sendo ainda possível estabelecer um valor certo para a potência conseguida através dos mecanismos implementados.

Sendo uma área tecnológica em desenvolvimento e em investigação, existe uma diversidade de sistemas a serem testados. Estes podem ser diferenciados quanto à localização relativa às zonas costeiras, ou seja, na costa/perto da costa (Onshore) ou fora da costa (Offshore). As diferenças de potência das ondas nestas três zonas são enormes, mas a potência explorável é semelhante, ainda que mais baixa junto à costa. [4] [5]

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4.1. Sistemas Onshore

Os sistemas onshore estão normalmente localizados em águas pouco profundas, entre 8 metros (Shoreline) e 20 metros (Nearshore), apoiados diretamente na costa ou próximos desta (possivelmente associados a obras de proteção costeira ou infraestruturas portuárias). [4] [5]

O Sistema de Coluna de Água Oscilante (OWC) é o mais bem-sucedido deste género [Figura 5]. Nele são utilizados outros sistemas tais como Dispositivo de Galgamento, Sistema Oscilante de Simetria Axial, Conversores Oscilantes de Translação das Ondas e Dispositivo Submerso de Diferença de Pressão, e, para as águas mais perto dos 20 m de profundidade, os mecanismos de “Spill Over”, como o Power Vessel e o Wave Plane. [6] [7]

Exemplo

A central da ilha do Pico (European Pilot Plant) [Figura 6] (400 KW) é do tipo Coluna de Água Oscilante, tal como a recente central na ilha de Islay-Escócia. A tecnologia envolvida é relativamente convencional, envolvendo uma peça de equipamento específica, uma turbina de ar que aciona um gerador elétrico.

Esta referida central na ilha do Pico foi oprimeiro grande projeto gerido pelo Wave Energy Center (WavEC) e

foi denominado Demonstração CAO, um projeto nacional, que visava a recuperação da Central do Pico, nos Açores. Com equipamento e mão-de-obra nacionais, foram canalizados todos os esforços necessários para recuperar a Central de Ondas em território português, mostrando assim a viabilidade desta tecnologia. [6] [7] [8]

O projeto terminou com sucesso no final de 2006. No ano seguinte, a Central de Ondas, no Porto Cachorro, passou a ser propriedade do WavEC, após um período de dois anos da sua gestão. [8]

Figura 5 - Sistema de Coluna de Água Oscilante [I.5]

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13 Com financiamento e meio humanos próprios e contando com o apoio de várias entidades tais como a EDP, a Efacec, o Instituto Superior Técnico, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, e a empresa Kymaner, o WavEC prosseguiu em 2007 os trabalhos de manutenção e monitorização da Central. Os resultados obtidos constituem dados importantes no estudo desta tecnologia (Coluna de Água Oscilante) e sua adaptação noutros dispositivos, tanto costeiros como ao largo. [8]

As fases distintas deste projeto:

O desenvolvimento do projeto prosseguiu em fases distintas. A primeira foi de renovação da central do Pico entre outubro de 2003 e setembro de 2005 com a recuperação de componentes mecânicos e re-conexão do gerador. O equipamento elétrico e de controlo foi removido do interior da central para dois contentores a cerca de 100 metros da central, por razões de segurança. Foi ainda instalada uma válvula de alívio para reduzir a pressão no interior da câmara em estados de mar agitado.

Uma segunda fase de operações na central foi composta por teste com o equipamento existente – entre setembro de 2005 e maio de 2006 – com a realização dos primeiros ensaios. Verificou-se, durante os testes, a ocorrência de vibrações excessivas no apoio da turbina, por volta das 1200 rpm. Um incidente com o estator (parte do gerador elétrico que tem por função transformar a energia cinética do induzido) suspendeu o desenvolvimento destes testes.

Os testes com os novos estatores marcaram o início de uma nova fase de operações na central no período entre maio e outubro de 2006, que corresponde ao último mês do projeto. [8]

4.2. Sistemas Offshore

Já os sistemas em águas profundas (offshore), situados normalmente em profundidades de 25-50m, são por vezes designados sistemas de segunda geração. Têm sido estudados dispositivos muito variados, sem que se tenha destacado um como o mais vantajoso e promissor. [4] [5]

Em geral o órgão principal é um corpo oscilante flutuante ou, mais raramente, totalmente submerso. O sistema de extração de energia pode ainda utilizar turbinas de ar, ou equipamentos mais sofisticados (sistemas óleo-hidráulicos, motores elétricos lineares, etc.).

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Exemplo 1

O projeto AWS (2MW) (Archimedes Wave Swing), com tecnologia essencialmente holandesa, ainda que tenha sido sediado na Escócia, por questões de extensão e oportunidades no mercado, é um dos raros que atingiram a fase de construção de protótipo. Este foi testado pela primeira vez em Portugal, em 2004, teste que proveu a empresa com informação empírica muito importante e experiência essencial para o desenvolvimento dos conceitos tecnológicos envolvidos. Os modelos teóricos do AWS estão verificados e o princípio operador da tecnologia está demonstrado. Não existe, no entanto, consenso sobre o vetor para implementar o dispositivo no mar, se instalado num pontão, se livre, entre outros, pois o protótipo foi montado num pontão e daí resultaram problemas, o que resultou no abandono desta possibilidade. Consiste num pistão submerso cheio de ar, que, por expansão e contração em resposta à variação de coluna de água existente sobre ele em cada momento, oscila em ressonância com o período das ondas, causando um movimento que aciona um gerador linear, transferindo eletricidade para a rede.

Possui caraterísticas muito vantajosas por ser um sistema submerso e pela forma única de conseguir energia, tais como a durabilidade e o baixo desgaste, por não estar em contacto com tempestades e fenómenos atmosféricos diretos, a manutenção reduzida que pode ser feita na estação providencia grande segurança e fiabilidade, o impacto ambiental reduzido e a grande produção de energia por tonelada de

aço, que garante competitividade económica. [9] [10] [11] [12].

Exemplo 2

Outro exemplo de sistema offshore em fase avançada é o Pelamis, dispositivo semi-submerso de conversão de energia de ondas do tipo progressivo, desenvolvido pela Ocean Power Delivery (Escócia), empresa fundada em 1998 com o intuito de o desenvolver e explorar comercialmente.

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15 Os dispositivos progressivos são sistemas alongados com uma dimensão longitudinal da ordem de grandeza do comprimento de onda e estão dispostos no sentido de propagação da onda, de modo a gerarem um efeito de bombeamento progressivo, associado à passagem da onda, por ação de um elemento flexível em contacto com a água [Figura 7]. O Pelamis consiste basicamente numa estrutura articulada semi-submersa composta por diferentes módulos cilíndricos que se encontram unidos por juntas flexíveis.

O movimento ondulatório das ondas incidentes provoca a oscilação dos módulos cilíndricos em torno das juntas que os unem e dessa forma a pressurização de óleo que será forçado a passar por motores hidráulicos, que por sua vez acionam geradores elétricos, que produzem eletricidade.

Cada dispositivo contará com quatro tubos circulares [Figura 8]e três módulos de conversão de energia, esquematizados na figura acima, perfazendo uma capacidade unitária do dispositivo igual a 750 kW, sendo o seu comprimento à escala 1:1 de 150 m e o diâmetro externo igual a 3.5 m.

O programa de testes do Pelamis incluiu ensaios laboratoriais com diversos modelos (cujas escalas oscilaram entre 1:80 e 1:7). Em 23 de Fevereiro de 2004 foi anunciado que seria iniciado o ensaio de um dispositivo à escala real, ao largo da Escócia, bem-sucedido. O sucesso deste ensaio levou a implementação de 3 conversores Pelamis (2.25 MW) na costa de Aguçadoura, Póvoa do Varzim, iniciativa fundada pela empresa Enersis, formando-se a primeira “quinta de ondas” do mundo.

Algumas variáveis importantes na conceção do Pelamis foram por um lado a tentativa de utilização de componentes já existentes na indústria offshore, pois foi do entendimento da empresa que uma vez que ficasse claro que o dispositivo é viável essa mesma indústria iria produzir componentes mais eficientes e a um custo extraordinariamente mais reduzido do que o atual, e por outro lado a sobrevivência do dispositivo, que foi identificada como parâmetro fulcral em todo o processo de desenvolvimento, prioritário até sobre as tentativas para melhorar a

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16 eficiência de conversão de energia. Um dos componentes importantes do Pelamis é o seu sistema de fixação ao fundo do mar, que dadas as características do dispositivo, assume uma relevância fundamental. Um parque de 40 dispositivos (30 MW instalados), ocupando uma área de 1 km2, poderia ser responsável pelo abastecimento de 20.000 habitações, de acordo com os dados fornecidos pela OPD.

O protótipo Pelamis foi o primeiro conversor de energia das ondas de escala comercial a gerar eletricidade para uma rede energética nacional a partir de ondas offshore. [13] [14]

Existem outros sistemas ainda em fase de estudo como o McCabe Wave Pump, o Floting Wave Power Vessel, o Wave Dragon [Figura 9], o

Salter Duck, entre outros. [4]

Esta quantidade de diferentes tipos de sistemas em estudo põe em evidência o estado atual dos sistemas de aproveitamento deste tipo de energia, onde ainda se está a estudar qual ou quais serão os sistemas mais eficientes e fiáveis para a produção de energia elétrica pela conversão da energia das ondas.

Uma boa eficiência de extração de energia

está associada condições de ressonância com as ondas, o que tem implicações sobre as dimensões máximas dos sistemas. Daqui resulta, na prática, que os sistemas (tal como na energia eólica) deverão ser modulares, com potências por unidade que não excedendo alguns megawatts, o que aponta para o fabrico em série.

Qualquer que seja a tecnologia utilizada, a variabilidade da potência produzida está dependente da variabilidade do próprio recurso energético (como o estado do mar). As flutuações associadas à escala de tempo do período da onda (cerca de 10 segundos) podem ser mais ou menos bem filtradas, conforme o sistema e a sua capacidade de armazenamento de energia (por exemplo num volante de inércia).

O impacto ambiental é variável conforme o tipo de sistema e, especialmente, a sua localização. Para os sistemas na costa o impacto é essencialmente visual. O principal impacto dos sistemas offshore está associado a interferências com a navegação e pesca.

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17 Nas explorações offshore em grande escala, é de prever alteração (embora provavelmente não muito significativa) do regime de agitação marítima que atinge a costa, com a consequente modificação do transporte de sedimentos. O impacto na vida marinha será, provavelmente, pouco significativo.

Os sistemas de coluna de água oscilante, e outros utilizando turbina de ar, produzem ruído, que no entanto pode ser atenuado (se necessário) recorrendo a técnicas convencionais. Dum modo geral, a utilização da energia das ondas é uma tecnologia relativamente benigna do ponto de vista ambiental.

Apesar destas dificuldades a energia das ondas prova ser uma das fontes de energia renovável a ter em conta num futuro próximo. [4] [5]

5. Energia produzida pela diferença de temperatura da água do mar

Também é possível obter energia a partir da diferença de temperatura das águas. De forma sintetizada, este processo de obtenção de energia consiste no seguinte:

 Implementação de um motor térmico que recolhe a água quente da superfície e bombeia água fria para o fundo do mar.

 O calor registado no reservatório do motor térmico, ao entrar em contacto com a água fria que sai do motor, vai provocar a rotação das

turbinas do motor, gerando energia [Figura 10]. [15]

Este processo, conhecido como OTEC (Conversão de Energia Termal dos Oceanos), ainda se encontra em fase embrionária, no entanto, já se estão a realizar experiências nas ilhas havaianas, uma vez que há uma diferença abrupta de temperatura entre as diferentes profundidades do mar, tornado estas ilhas geograficamente privilegiados para o efeito. [16]

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18

6. Vantagens, desvantagens e custos

6.1. Vantagens da energia das ondas e das marés

O aproveitamento do movimento ondular das ondas e da deslocação das marés para a criação de energia tem evidentes vantagens. Primeiramente, as marés sobem e descem de forma periódica e constante. A previsibilidade das mesmas faz com que seja raro haver imprevistos ou erros quando se extrai a energia dos tais movimentos do mar.

Para além disso, as ondas e marés são uma fonte inesgotável de energia e não poluem. O facto de ser uma energia que não polui é um ponto a favor em relação a algumas energias renováveis [17], como é o exemplo da energia de biomassa, onde o método de combustão é feito de forma não limpa. [18]

Outra vantagem deste tipo de fonte energética é o facto de esta ser a única possibilidade de alguns países com um extensa costa obterem energia por conta própria, uma vez que a obtenção de energia é algo que requer investimento e nem todos os países estão tecnicamente desenvolvidos ou têm capital para fazê-lo. [19]

6.2. Desvantagens de energia das ondas e das marés

Embora alguns países beneficiam da sua localização junto ao mar, outros não têm acesso à criação de energia por via marítima porque, para se obter energia

de tal forma, é necessária a existência de costa e de um certo desnível entre o solo e o mar. [19]

Para além disso, a implementação de um sistema Pelamis ou de turbinas, por exemplo, fica bastante caro em relação aos sistemas hidroelétricos. A relação de custo/benefício da obtenção de energia através das ondas e marés está muito abaixo dos valores pretendidos pois o aproveitamento energético é baixo em que relação ao que é gasto, não justificando um possível

investimento neste ramo por parte de alguns países geograficamente privilegiados. [17]

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19 Outra desvantagem é o impacto ambiental que a implementação de certos sistemas pode ter no mar, podendo afetar o ecossistema marítimo (Ex: um sistema de turbinas debaixo de água pode danificar ou matar peixes que por lá passem) [Figura 11] [17].

6.3. Custos

Estima-se que seja possível produzir 10% da energia que é consumida a nível mundial através da utilização das ondas e das marés. Em relação a Portugal, acredita-se que, devido à localização privilegiada do país, seja possível produzir cerca de 20% da energia que é consumida a nível nacional através deste tipo de fonte energética, sendo que grande parte da energia produzida nacionalmente pode vir a ser exportada. Quanto ao mercado mundial e nacional para este tipo de energia, estima-se que seja de 750 e 7 mil milhões de euros, respetivamente [20].

O custo por cada kW produzido através dos diversos sistemas implementados no mar varia entre 2500 e 7000 euros. O custo da energia depende não só da localização, como também da tecnologia que é utilizada [21].

7. Utilização a nível mundial e em Portugal 7.1. A nível nacional (Portugal)

Portugal tem uma vasta linha costeira assim como uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo, sendo, por isso, um país com condições excecionais para experimentação e aplicação de aparelhos que permitam transformar a energia dos oceanos em energia elétrica. Por estes motivos, existem vários projetos em marcha

para iniciar o desenvolvimento, a construção e a aplicação efetiva de equipamentos. Alguns desses projetos foram atrás explicados, quando se abordou o tema da energia das ondas. Apresenta-se em Apresenta-seguida uma sínteApresenta-se dos principais projetos em desenvolvimento e/ou funcionamento em Portugal.

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20 Na Póvoa de Varzim, num local sensivelmente a cinco quilómetros da costa, foi testado, em 2004, um protótipo de um equipamento (da AWS) destinado a realizar a conversão da energia das ondas. Mais tarde, no mesmo local, foram instalados três equipamentos Pelamis [Figura 12] [22] [23].

Na Ilha do Pico, nos Açores, existe uma central de transformação situada na costa, construída nos anos 90, altura em que foi um dos projetos pioneiros a nível europeu no que toca a este tipo de sistema de produção de energia. Este local, anteriormente utilizado para investigação pelo Centro de Energia das Ondas é atualmente utilizado pela EDP para produção de energia elétrica para a rede elétrica nacional cuja potência é de 40 kW. [24] [25]

Existe um projeto para instalar numa zona piloto, a norte de São Pedro de Moel e em conjunto com a Secretaria de Estado da Energia dos EUA, equipamento experimental com uma potência total de 250 megawatts (MW), para estimular o desenvolvimento e o crescimento desta indústria a nível nacional. [26]

Em Peniche, no âmbito do projeto SURGE (Simple Underwater Renewable Generation of Electricity), foram testados equipamentos subaquáticos chamados WaveRoller durante três anos e foram utilizados para a produção de eletricidade para a rede durante um ano. [27]

A Eneólica, empresa dedicada à promoção de projetos de energias renováveis do Grupo Lena, oficializou a parceria com a AW-Energy, empresa finlandesa que está a desenvolver uma tecnologia exclusiva e patenteada de energia das ondas, sob a marca de WaveRoller.

O contrato entre a AW-Energy e a UE é o primeiro sob os chamados CALL FP7 – Demonstration of the Innovative Full Size Systems.

7.2. A nível mundial

Por todo o mundo, vários países têm vindo a contribuir para o desenvolvimento da tecnologia de transformação de energia das ondas e marés em energia elétrica através de pesquisa, desenvolvimento e teste de equipamentos inovadores, novas formas de transportar e armazenar a energia transformada de forma conseguir uma maior eficiência.

França, Canadá, China, Japão, Inglaterra, Finlândia, Noruega, Portugal são alguns dos países que assumiram um papel ativo no que toca a este tipo de energia.

Existem vários consórcios que envolvem empresas de vários países europeus, sendo um dos mais relevantes o consórcio liderado pela AW-Energy, que envolve empresas finlandesas, alemãs, belgas e portuguesas e tem por objetivo testar, fabricar, distribuir e instalar o WaveRoller

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21 em águas portuguesas, nomeadamente, aumentar a potência do local de instalação em Peniche, no âmbito do projeto SWELL, que também irá ter um impacto positivo na zona centro de Portugal uma vez que envolve empresas locais. Para tudo isto, o consórcio conta também com o apoio da União Europeia.

França foi palco do primeiro grande projeto neste setor, tendo sido construída no rio Rance, particularmente propício devido às particularidades do desnível da maré (com uma média do desnível anual é de 8,4 metros), uma barragem cuja potência total é de 240 MW [Figura 13]. Também a baía de Fundy, no Canadá, com um desnível de aproximadamente 16 metros, é um local excecional para a aplicação de sistemas de transformação de energia, pelo que estão a

ser desenvolvidos vários projetos para construção de sistemas em vários locais ao longo da baía. [29]

Nas Ilhas Orkney, na Escócia, foram criadas instalações (European Marine Energy Centre) para testar equipamentos como o WaveRoller e Pelamis, de modo a poder atingir-se uma maior eficiência e, por conseguinte, uma maior competitividade de preços, levando, por fim, à aplicação em grande escala destes sistemas. [30]

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8. Conclusão

Os sistemas apresentados neste trabalho põem em evidência o estado atual dos sistemas de aproveitamento da energia com origem nos oceanos. Como se depreende da exposição, muitas das tecnologias apresentadas ainda estão em fase de estudo ou desenvolvimento. É aqui que o engenheiro mecânico tem um papel fundamental uma vez que possui uma grande variedade de conhecimentos e competências que permitem um desenvolvimento mais consciente a vários níveis (social, económico, ambiental, mecânico, energético) assim como uma investigação e produção mais sustentáveis e rentáveis, ajudando na obtenção de um equipamento vantajoso, com bom rendimento e com uma relação custo/benefício positiva e com a capacidade de marcar a diferença na forma como se entende a produção de energia. Percebe-se também que os elevados custos associados à instalação e exploração destas tecnologias continuam a ser o principal obstáculo a que esta seja uma opção prioritária. Não obstante, a crescente procura energética a nível mundial implicará cada vez mais o recurso a meios alternativos de obtenção de energia.

A localização geográfica de Portugal faz com que o nosso País seja um candidato privilegiado à implantação de sistemas de aproveitamento de energia do oceano. Como se viu, já existem diversos sistemas em desenvolvimento. A grande dependência energética de Portugal poderá ser também um fator motivador para uma aposta cada vez mais forte nestas opções tecnológicas.

O trabalho desenvolvido na unidade curricular Projeto FEUP, para além de ter permitido uma melhor compreensão dos conceitos e mecanismos expostos neste relatório, teve uma maior importância para todos os membros do grupo, na medida em que nos permitiu uma melhor integração na Faculdade, o desenvolvimento das capacidades de trabalho em grupo e de competências que nos vão permitir ao longo do nosso percurso académico fazer outros trabalhos.

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Referências Bibliográficas

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[1.1] EDP. Acedido em 21 de outubro de 2014.

http://www.edp.com.br/pesquisadores-estudantes/energia/o-que-e-energia/Paginas/default.aspx

[2] Energias Renováveis. Acedido a 7 de outubro de 2014. http://www.ageneal.pt/content01.asp?BTreeID=00/01&treeID=00/01&newsID=8#topo

[3] Boyle, Fergal; O Rourke, Fergal; Reynolds, Anthony. 2010. Tidal energy update 2009.

Applied energy 87 (2010). p. 398-409

[4] Wave Energy Center, Offshore Renewables. Acedido a 7 de outubro de 2014.

www.wave-energy-centre.org

[5] Portal Energia, Energias Renováveis. Acedido a 7 de outubro de 2014.

http://www.portal-energia.com/teoria-energia-das-ondas/

[6] Wikipedia. 2014. “Oscillating Water Column”. Acedido a 8 de outubro de 2014.

http://en.wikipedia.org/wiki/Oscillating_Water_Column

[7] Wave Energy Center, Pico Power Plant. Acedido a 8 de outubro de 2014.

www.pico-owc.net

[8] Wave Energy Center, Coluna de água oscilante Pico. Acedido a 8 de outubro de 2014.

http://www.wavec.org/projectos/arquivo/coluna_de_agua_oscilante_(cao)_pico/#.VDKWnfm-2Fw

[9] Pedro Silva, Tiago Costa, Miguel Paes. 2010. Faculdade de Ciências e Tecnologias da

Universidade Nova de Lisboa, Energia das Ondas. Acedido a 8 de outubro de 2014 - https://sites.google.com/site/energiadasondas/Tecnologia-Onshore-e-Nearshore

[10] Luc Hamilton. 2006. AWS Ocean Energy Ltd, AWS MK II Deployment, monitoring and

evaluation of a prototype advanced wave energy device. Acedido a 9 de outubro de 2014. http://ec.europa.eu/research/energy/pdf/gp/gp_events/ocean_energy/1200_aws-mkii_en.pdf

[11] Fred Gardener. Teamwork Technology, Archimedes Wave Swing. Acedido a 9 de

outubro de 2014. http://www.teamwork.nl/en/portfolio/project/archimedes-wave-swing

[12] AWS Ocean Energy, Technology. Acedido a 9 de outubro de 2014.

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24

[13] Pelamis Wave Power. Acedido a 9 de outubro de 2014. http://www.pelamiswave.com/

[14] Pelamis, Uma Nova Alternativa. Acedido a 9 de outubro de 2014.

http://umanovaalternativa.com.sapo.pt/pelamis.html

[15] Redação EcoD. 2010. Diferença de temperaturas em marés havaianas. Acedido a 7 de

outubro de 2014. http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/diferenca-de-temperatura-em-mares-havaianos-pode

[16] A energia térmica dos oceanos. Acedido a 7 de outubro de 2014.

http://www.abcdaenergia.com/enervivas/cap08.htm

[17] Vantagens e desvantagens da energia das marés. Acedido a 3 de outubro de 2014

http://www.suapesquisa.com/energia/energia_mares.htm

[18] Desvantagens das energias renováveis. Acedido a 3 de outubro de 2014

http://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-das-energias-renovaveis/

[19] Energia das marés: Maremotriz. Acedido a 3 de outubro. http://engdofuturo.com.br/energia-das-mares-maremotriz/

[20] Instituto Superior Técnico. 2005. Energia das ondas e das marés – Estado de

desenvolvimento e perspetivas. Acedido a 4 de outubro.

http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/dossier_artigo/9bfa0c390161d0908f8d10377ecdf301.pdf

[21] O portal da construção. 2011. Construção e energias renováveis – Tecnologia. Acedido

a 4 de outubro. http://www.oportaldaconstrucao.com/xfiles/guiastecnicos/energias-renovaveis-vol-4.pdf

[22] Mário Cameira. 2008. “Energia das ondas em Portugal”. Acedido a 5 de outubro de

2014. http://static.publico.pt/homepage/infografia/ambiente/pelamis/

[23] André Sampaio, Jorge Portela, Manuel Gomes, Rui Pedro. “Energias Renováveis –

Energia das Ondas”. Acedido a 6 de outubro de 2014.

http://energiasalternativas.webnode.com.pt/energia-das-ondas/

[24] APREN. 2014. Acedido a 5 de outubro de 2014.

http://www.apren.pt/pt/energias-renovaveis/ondas-e-mares/

[25] Energia ondas e marés. Acedido em 3 de outubro de 2014.

http://www.portal-energia.com/ondas-e-mares/#ixzz3FLeVdhfO

[26] Acedido a 5 de outubro de 2014.

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[27] Projeto Surge. Acedido a 7 de outubro de 2014. http://fp7-surge.com/?page=main&lang=pt

[28] Acedido em 5 de outubro de 2014.

http://www.portal-energia.com/eneolica-oficializa-parceria-para-producao-de-energia-das-ondas/#ixzz3FLfP5sp4

[29] Paulo H. Sant´Ana RA, Luiz R. Tuon. “USINAS MAREMOTRIZES (Geração de energia

elétrica)”. Acedido a 5 de outubro de 2014.

http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/mar/mar.html

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Referências de Figuras

[I.1] - Figura [1] - Campo de geradores eólicos, http://en.wikipedia.org/wiki/Renewable_energy

[I.2] - Figura [2] – Formação de marés, Boyle, Fergal; O Rourke, Fergal; Reynolds, Anthony.

2010. Tidal energy update 2009. Applied energy 87 (2010). p. 398-409

[I.3] - Figura [3] - Funcionamento da barragem de bacia única com geração for fluxo,

http://amdro.blogspot.pt/2013/04/mares-e-oceanos-iluminando-cidades.html

[I.4] - Figura [4] - Barragem de bacia dupla, http://www.silvaporto.com.br/blog/?p=80 [I.5] - Figura [5] - Sistema de Coluna de Água Oscilante, http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=7520&visual=3&tm=5&layout=10

[I.6] - Figura [6] - Central de Ondas do Pico, http://www.efacec.pt/PresentationLayer/efacec_produto_01.aspx?idProduto=247&idioma=1

[I.7] - Figura [7] - Funcionamento de Pelamis, http://mendocoastcurrent.files.wordpress.com/2009/10/wave_power_pelamis.gif

[I.8] - Figura [8] – Pelamis, http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/Pelamis_at_EMEC.jpg

[I.9] - Figura [9] – Wave Dragon, http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/WaveDragon.JPG

[I.10] - Figura [10] - Funcionamento do OTEC, [I.11] - Figura [11] – Desvantagens das turbinas,

[I.12] - Figura [12] - Pelamis, Póvoa do Varzim, http://hr.wikipedia.org/wiki/Zglobni_plutaju%C4%87i_prigu%C5%A1nik_Pelamis

[I.13] - Figura [13] – Central de La Rance, França, http://no.wikipedia.org/wiki/La_Rance_tidevannskraftverk

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