1. OBJECTIVO E ÂMBITO
Este procedimento define o modo de montagem de estruturas metálicas
1.1. Abreviaturas e definições
NA
2. MODO DE PROCEDER
Fluxo
Critérios de Execução
Características
a controlar
Responsável
• As peças metálicas a utilizar em obra devem serconvenientemente marcadas para que, na montagem, não possa surgir qualquer dúvida quanto à sua posição.
• Deve ser verificado em obra, de acordo com o definido no projecto, a classe dos aços utilizados, as dimensões e forma dos perfis ou elementos enformados a frio, o comprimento da peça em relação ao elemento a que pertence, o desempeno das mesmas, as furações e soldaduras, acabamento dos cortes, estado e adequabilidade da protecção anti-corrosiva e da pintura, assim como a verificação dos certificados do fornecedor. Deverá ainda ser verificado se o esquema de pintura está de acordo com o aprovado pelo dono de obra.
• Não serão permitidas marcas a escopro ou punção a frio.
• O aço a utilizar será de textura compacta e homogénea, de grão fino, isento de fendas, inclusões ou outros defeitos prejudiciais à sua utilização.
• As dimensões e tolerâncias dos parafusos e pernos roscados terão que estar de acordo com as normas em vigor
• Os parafusos, porcas e anilhas terão as dimensões normalizadas indicadas no projecto. • O furo da porca será centrado e em esquadria com
as bases que deverão apresentar-se planas; as anilhas serão planas, com uma espessura e
• Dimensão • Geometria • Metalização • Pintura • Características dos perfis / chapa
• Encarregado Recepção do
a controlar
diâmetro interior de acordo com o projecto.Os parafusos serão obrigatoriamente munidos de anilhas do lado das porcas. No caso de, excepcionalmente, o aperto da ligação se fazer pela cabeça do parafuso, deverá colocar-se uma anilha desse lado
• A junção das peças da estrutura metálica deverá ser feita com todo o cuidado por forma que aquelas fiquem com os contornos exactos de acordo com os desenhos, e que os bordos ou topos se ajustem perfeitamente em todo o comprimento das juntas. Na junção das peças a soldar, deverão ser tidas em conta as deformações ou encurtamentos, a retracção longitudinal e transversal.
• As peças constituintes das estruturas deverão ser convenientemente marcadas em oficinas, quanto à posição que ocupam na montagem. A marca e identificação das peças não deverá prejudicar o tratamento de protecção contra a corrosão e deverá ser legível após o tratamento.
• As barras, chapas e perfilados serão desempenados a frio e sempre que possível, feitos à máquina por pressão e não por choque. As peças a curvar serão trabalhadas aquecidas a vermelho vivo, devendo suspender-se o trabalho desde que passem a vermelho escuro. Deverão tomar-se as providências necessárias para que o arrefecimento se faça lentamente.
• Os cortes das chapas, barras e perfis será de preferência feito à serra, à fresa ou à plaina. Quando o corte for realizado à tesoura ou a maçarico automático, tomar-se-ão cuidados especiais no acabamento dos bordos, essencialmente quando houver que proceder a soldadura. As saliências, falhas e rebarbas dos bordos das peças, serão removidas a mó de esmeril. • Desempeno • Cortes • Estado da superfície • Encarregado Recepção do material Corte e furação
Fluxo
Critérios de Execução
a controlar
Responsável
• Os ensaios de qualificação de soldabilidade de elementos com espessura inferior a 20 mm serão dispensáveis, salvo casos especiais indicados pelo projecto.
• Os processos de soldadura a utilizar deverão ser de eficiência comprovada (oxi-acetilénica ou por arco eléctrico). Os cordões executados não deverão apresentar irregularidades, poros, fendas, cavidades ou quaisquer outros defeitos. A sua superfície aparente deverá ser plana, nunca côncava, podendo contudo ser convexa desde que a flecha apresente o limite máximo de 2 mm.
• As dimensões dos cordões de soldadura serão calculados em cada caso, devendo utilizar-se, na formação do vértice do ângulo das peças a ligar, eléctrodos de pequeno diâmetro. A utilização da aparelhagem de oxi-corte será tolerada desde que a superfície do corte seja realizada a mó de esmeril.
• As características mecânicas do metal de adição, depois de depositado deve apresentar características compatíveis com o metal de base e resistência à tracção superior à deste. A disposição e a sua ordem de execução devem ser estabelecidas de modo a reduzir-se, tanto quanto possível, os estados de tensão resultantes da própria operação de soldadura, e para que as peças soldadas fiquem na posição pretendida. Deverá evitar-se a aplicação excessiva de soldadura num mesmo local, sem o estabelecimento de variações bruscas de secção, pela concentração de tensões a que dão origem. Deverá também evitar-se soldaduras em entalhes ou furos de dimensões importantes.
• As soldaduras deverão ser efectuadas ao abrigo do frio, da chuva e do vento e deverão ser arrefecidas de forma gradual e lenta.
• As peças a soldar serão sempre que possível, previamente ligadas na posição que, segundo o projecto, devem ocupar, por meio de dispositivos
• Posicionamento • Espessura da soldadura • Aparência dos cordões • Dimensão dos cordões • Ligações entre elementos • Limpeza dos cordões • Encarregado Ligações por soldadura
a controlar
que assegurem, sem excessivo esforço, umafixação conveniente, evitando o seu deslocamento durante os trabalhos.
• As superfícies destinadas a receber a soldadura deverão encontrar-se limpas, isentas de corpos estranhos, ferrugem, película de laminagem, pintura e gorduras provenientes de oxi-corte, procedendo-se à repicagem das escórias quando os cordões forem obtidos por mais uma passagem.
• As soldaduras e as partes contíguas serão decapadas e escovadas até ficarem perfeitamente limpas afim de se preceder à inspecção visual dos cordões e suas dimensões, verificando a ausência de defeitos.
• As ligações serão feitas cuidadosamente, sendo rejeitadas as que por defeito de cravação ou soldadura, possam prejudicar a estabilidade da obra. Nos nós, os tipos de ligação a adoptar serão, por ordem de prioridade, por soldadura e por parafusos. • Posicionamento • Espessura da soldadura • Aparência dos cordões • Dimensão dos cordões • Ligações entre elementos • Limpeza dos cordões • Encarregado
• As furações destinadas a parafusos devem ser cuidadas, realizadas rigorosamente em esquadria, abertas por brocagem ou por punçoamento seguidos de mandrilagem.
• Os furos relativos ao mesmo parafuso, em peças sobrepostas, deverão permitir a livre inserção do elemento de ligação das peças, sendo permitido, na excentricidade, a tolerância de 1 mm, com a condição de se anular esta diferença a mandril.
• A tolerância para irregularidades de furação será no máximo de 1 mm para a distância de um dos furos ao que se lhe seguir, e de 2 mm para a distância dos furos extremos de uma mesma linha.
• Os alinhamentos dos furos deverão ser rigorosamente paralelos às secções de corte, admitindo-se a tolerância de 1 mm.
• A furação quando realizada a saca-bocados ou à máquina de brocar, que não garanta a forma cilíndrica e circular dos furos, será realizada com o diâmetro inferior ao valor nominal, no mínimo de 2 mm, sendo alargada para a do projecto, a mandril, com as peças ligadas na sua posição definitiva • Posicionamento • Excentricidade na furação • Alinhamento das furações • Diâmetro das furações • Estado da superfície após a furação • Ligações entre elementos • Encarregado Ligações por soldadura Ligações por aparafusamento
Fluxo
Critérios de Execução
a controlar
Responsável
• Após a realização dos furos, deverão ser eliminadas as rebarbas das duas faces, por forma a que se ajustem perfeitamente, umas sobre as outras.
• Os parafusos serão perfeitamente torneados e calibrados, por forma a que entrem justos e com ligeira pressão nos furos das chapas. Terão na parte roscada, o comprimento correspondente À espessura da porca e da anilha acrescido de 3 mm. O furo da porca será centrado, devendo ficar em esquadria com as bases que serão maquinadas de forma a apresentarem-se planas.
• Posicionamento • Excentricidade na furação • Alinhamento das furações • Diâmetro das furações • Estado da superfície após a furação • Ligações entre elementos • Encarregado
• A montagem das estruturas metálicas deverá ser efectuada com equipamento adequado e, nomeadamente, no caso das asnas metálicas suspensas pelos seus extremos.
• O posicionamento dos chumbadouros deverá ser o mais correcto, conseguido através do emprego de um “negativo” na chapa metálica definitiva, em material adequado.
• O assentamento das asnas metálicas nos pilares só poderá ser feito após a regularização do topo dos pilares com argamassa de cimento com aditivo não retráctil.
• Todos os elementos metálicos e respectivos acessórios deverão ser devidamente protegidos contra a corrosão mediante a execução de uma pintura, a efectuar de acordo com o especificado no cadernos de encargos.
• Antes de se proceder à soldadura no local da obra, a pintura deve ser retirada até 8 cm dos cordões, com lixa ou escova de arame. Todas as soldaduras devem obedecer aos definido nas normas em vigor.
• Todos os parafusos devem ser apertados de forma segura, com chaves de boca de impacto, de modo convencional, excepto nas ligações por atrito, que exigem aperto especial definido nos desenhos de projecto.
• Por fim deverá ser efectuada a limpeza a jacto conforme definido no caderno de encargos.
• Posicionamento • Desempeno • Aplicação de pintura anticorrosiva • Ligações entre elementos • Limpeza • Encarregado Montagem
Documento Registo Designação
Plano de Monitorização e Registo de inspecção:
PMRI 005 Estrutura metálica
4. Controlo de Registos
Identificação Documentos
Organização Arquivo
Indexação Compilação Responsável Local Tempo de
Retenção Plano de Monitorização e Registo de inspecção PMRI 004
Por obra / por ordem numérica
Pasta de obra Director de obra Obra
Durante a execução da obra Plano de Monitorização e Registo de inspecção PMRI 004
Por obra / por ordem numérica
Pasta de obra Gestão
contratual Arquivo geral Prazo de garantia da obra