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01. Apresentação

02. Objetivo do Manejo Florestal do Grupo Berneck 03. História

04. Localização e Caracterização Socioeconômica 05. Recursos Florestais a Serem Manejados 06. Planejamento da Produção

07. Limitações Ambientais 08. Sistema de Manejo Adotado

09. Atividades e Técnicas de Apoio ao Manejo Florestal 10. Atividades Ambientais de Apoio ao Manejo Florestal 11. Atividades de Gestão De Pessoas

12. Relações Comunitárias 13. Monitoramento e Avaliação pág. 05 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 25 pág. 26 pág. 27 pág. 28 pág. 34 pág. 35 pág. 39 pág. 41 pág. 42

SUMÁRIO

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O Resumo Público do Plano de Manejo da

Berneck reúne e organiza as principais

informações das empresas: Gilson Mueller

Berneck e Florestal Segundo Planalto.

01. APRESENTAÇÃO

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02. OBJETIVO DO MANEJO

FLORESTAL DO GRUPO BERNECK

• Produzir toras e toretes de Pinus para destinação às indústrias de transformação da região onde a empresa está inserida, contribuindo para o desenvolvimento re-gional;

• Planejar a implantação e condução dos plantios florestais em regime de manejo sustentável, de forma a garantir a continui-dade do negócio no longo prazo; buscando também o uso múltiplo dos recursos flo-restais;

• Desenvolver e aprimorar técnicas silvicul-turais de modo a maximizar o rendimento da floresta e minimizar possíveis impactos ambientais e sociais, buscando sempre a melhoria continua e a sustentabilidade do negócio;

• Adotar abordagem da precaução em re-lação à conservação da natureza nas

deci-A Berneck e as empresas Gilson Mueller Berneck e Florestal Segundo Planalto assumem o compromisso com o FSC de ma-nejar suas Unidades Florestais conforme seus Princípios e Cri-térios, visando a melhoria contínua por Manejo Florestal, com foco na viabilidade econômica de suas atividades, incorporação da visão ambiental nas decisões operacionais, promoção social junto aos seus colaboradores e demais partes interessadas, comprometendo-se a:

• Respeitar todas as leis aplicáveis, os tratados e acordos inter-nacionais assinados pelo Brasil e manejar as plantações flores-tais de acordo com os P&C do FSC;

• Definir e documentar as posses de longo prazo e os direitos de uso sobre a terra e recursos florestais legalmente estabele-cidos, reconhecendo os direitos legais e costumeiros das comu-nidades tradicionais;

• Realizar as atividades de manejo florestal de forma sustentá-vel, mantendo ou ampliando em longo prazo o bem estar eco-nômico e social dos trabalhadores florestais e das comunida-des locais;

• Conservar a diversidade ecológica e seus valores associados, mantendo a integridade das florestas naturais e caso existam os Atributos de Alto Valor de Conservação nela existente;

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Bernardo von Müller Berneck iniciou suas atividades no ramo madeireiro com uma serraria em Bituruna no Para-ná. Na sequência iniciou a produção de madeiras beneficiadas, que culminou com a fundação da Berneck em 1952. As unidades Industriais da Berneck es-tão localizadas nos municípios de Arau-cária, Curitibanos e Brasnorte.

As unidades industriais de Araucária e Curitibanos possuem uma Fábrica de MDP, MDF/HDF e Serraria. A unidade indústria e florestas em Brasnorte é res-ponsável pela fabricação de produtos de madeira de Teca.

Há décadas, a Berneck investe em ini-ciativas ecológicas e socialmente corre-tas, visando ocasionar o menor impacto possível na natureza e nas comunidades onde mantém suas reservas florestais. Atualmente são mais de 90 mil hectares de terras para cultivo e preservação, dis-tribuídos nos estados do Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

03. HISTÓRIA

04. LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES FLORESTAIS DA

EMPRESA E CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA

DOS MUNICÍPIOS EM SEU ENTORNO

As Unidades Florestais da Gilson Mueller Berneck estão inseridas nos municípios de Antônio Olin-to, Imbituva, Lapa e Rio Negro. As Unidades Florestais da Florestal Segundo Planalto estão inseridas em dois estados Paraná e Santa Ca-tarina. No estado do Paraná as Uni-dades Florestais estão inseridas no município de São João do Triunfo. No estado de Santa Catari-na as Unidades Florestais es-tão inseridas nos municípios de Bela Vista do Toldo, Canoi-nhas, Ireneópolis, Major Vieira, Santa Cecilia e Timbó Grande

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GILSON MUELLER BERNECK

A Unidade de Manejo Gilson Mueller Berneck está inserida nos municípios de Antônio Olinto, Imbitu-va, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa e Rio Negro.

O município de Antônio Olinto está localizado na Mesorregião Sudeste do Paraná e Microrregião de São Mateus. Conforme dados do IBGE/2013, o município tem sua economia baseada na agricultura. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE ANTÔNIO OLINTO:

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O município de Imbituva está situado na Mesorregião Sudeste Paranaense e Microrregião de Prudentópolis. Segundo dados do IBGE/2013 a economia do município esta baseada na agropecu-ária e agricultura. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE IMBITUVA:

• IMBITUVA - PR

O município de Lapa está situado na Mesorregião Me-tropolitana de Curitiba e Microrregião de Lapa. A econo-mia do município está principalmente relacionada a agri-cultura. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DA LAPA:

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O município de Palmeira está situado na Mesorregião Centro Orien-tal Paranaense e Microrregião de Ponta Grossa. A principal atividade econômica é a agricultura. As características geográficas e os indica-dores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE PALMEIRA:

• PALMEIRA - PR

O município de Ponta Grassa está situado na Mesorregião Centro Oriental do Parará e Microrregião de Ponta Grossa. A economia de Ponta Grossa teve início com as atividades agrícolas. No entanto, foi a partir da década de 1890 que o desenvolvimento econômico local teve impulso, com a instalação de duas ferrovias em suas terras. Esse foi o incentivo necessário para que diversas indústrias de erva-mate, madeira, soja e cereais escolhessem esse município para a sua instalação. As características geográficas e os indicado-res econômicos do município são apindicado-resentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE PONTA GROSSA:

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O município de Rio Negro está situado na Mesorregião Metro-politana de Curitiba e Microrregião de Rio Negro. A principal atividade econômica do município está vinculada ao setor in-dustrial, com destaque para as indústrias de fumo, madeira, mobiliário, couros, peles e produtos similares, vestuário, calça-dos e tecicalça-dos. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE IMBITUVA:

• RIO NEGRO - PR

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O município de São João do Triunfo está situado na Mesorre-gião Sudeste do Paraná e MicrorreMesorre-gião de São Mateus do Sul. A principal atividade econômica é a agricultura em especial o cultivo de fumo, erva-mate, milho, feijão, soja, trigo e bata-ta inglesa. As características geográficas e os indicadores eco-nômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE SÃO JOÃO DO TRIUNFO:

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O município de Bela Vista do Toldo está localizado na Me-sorregião Norte Catarinense e Microrregião de Canoinhas. Conforme dados do IBGE/2013, o município tem sua eco-nomia baseada na silvicultura de Pinus e extração de erva mate. As características geográficas e os indicadores eco-nômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE BELA VISTA DO TOLDO:

• BELA VISTA DO TOLDO - SC

FLORESTAL SEGUNDO PLANALTO

A unidade de Manejo Florestal Segundo Planalto está inserida nos estados do Paraná, no município de São João do Triunfo, e Santa Catarina, nos mu-nicípios de Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineó-polis, Major Vieira, Santa Cecilia e Timbó Grande.

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o município de Canoinhas está situado na Mesorregião Norte Ca-tarinense e Microrregião de Canoinhas. A economia do município está principalmente relacionada ao agronegócio, sendo que na produção de milho tem-se uma das mais altas produtividades do estado. A madeira já foi a principal atividade econômica do muni-cípio até os anos 1970. As características geográficas e os indicado-res econômicos do município são apindicado-resentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE CANOINHAS:

• CANOINHAS - SC

O município de Irineópolis está situado na Mesorregião Nor-te Catarinense e Microrregião de Canoinhas. A economia ba-seia-se principalmente na agricultura, sendo a fumicultu-ra a principal atividade, seguida pelo fumo, erva mate, soja, milho e feijão. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE IRINEÓPOLIS:

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O município de Major Vieira está situado na Mesorregião Nor-te Catarinense e Microrregião de Canoinhas. A principal ativi-dade econômica é a agricultura em especial o cultivo de fumo, soja e milho. Produtos da silvicultura, como toras para a in-dústria madeireira também são itens importantes para a eco-nomia local. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE MAJOR VIEIRA:

• MAJOR VIEIRA - SC

O município de Santa Cecília está situado na Mesorregião Serra-na e Microrregião de Curitibanos. Segundo dados do IBGE/2013 a economia do município esta baseada na atividade de Silvi-cultura, que é volta para a produção de toras de Pinus para in-dústria madeireira e toretes para inin-dústrias de chapas e de pa-pel e celulose. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE SANTA CECÍLIA:

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O município de Timbó Grande está situado na Mesorregião Norte Catarinense e Microrregião de Canoinhas. Apesar de o municí-pio ter algumas atividades agrícolas, como a cultura do milho e erva-mate, a base da economia está voltada para atividades de silvicultura, onde as principais espécies plantadas são o Pinus e Eucaliptos. As características geográficas e os indicadores econômicos do município são apresentados na tabela abaixo.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E INDICADORES SOCIAIS DE IMBITUVA:

• TIMBÓ GRANDE - SC

05. RECURSOS FLORESTAIS A SEREM MANEJADOS

As Unidades Florestais que fazem parte da Gilson Muller Berneck e Florestal Segundo Planalto, que estão sob o escopo de Certifi-cação em Manejo Florestal perfazem uma á área total de 26 mil hectares. A tabela a seguir demonstra a distribuição das áreas por município.

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06. PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

O Planejamento da Produção do Grupo Berneck que será adotada para GMB e FSP contempla um plano de colheita anual com um horizonte total de corte entre 16 e 18 anos.

No planejamento determinam-se quais as propriedades disponí-veis para corte raso e seus respectivos volumes esperados de pro-dução de madeira e, em consequência, a área de terras liberada para a execução do novo programa de plantio.

O Planejamento é baseado em: informações cartográficas, base de dados, inventário florestal e consumo industrial. A figura abai-xo apresenta o volume de colheita.

07. LIMITAÇÕES AMBIENTAIS

As variáveis ambientais e territoriais podem afetar as atividades de silvicultura e colheita florestal de várias maneiras e em alguns casos podem ser fatores limitantes às operações de tal modo a tornar necessário modificar o modal de produção.

As principais limitações ambientais da GMB e FSP estão apresen-tadas na tabela abaixo.

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da manutenção depende do grau de competição entre as plantas daninhas e mudas, podendo ocorrer até 48 meses pós-plantio. A aplicação de herbicidas pode ocorrer até o 18° mês em até três aplicações. A concentração pode variar em função da infestação, ficando entre 2 a 5 kg/ha. A aplicação é realizada em área total e o produto utilizado é o Scout NA, com princípio ativo Glifosa-to. O período de aplicação pode ser depois da roçada manual (em pré-plantio), aproveitando a brotação para maior eficiência do quí-mico, ou pós-plantio, priorizando apenas a aplicação de herbicida para limpeza, sem necessidade de limpeza manual.

A aplicação quando manual é realizada através de funcionários trei-nados e devidamente equipados, com bomba costal. Em terrenos planos a aplicação pode ser mecanizada com trator pulverizador. ESCOLHA DE ESPÉCIES

Para a escolha das espécies utilizadas para plantio considera-se não só a alta produtividade como também a adaptação às condi-ções ambientais e climáticas. A espécie plantada atualmente pela empresa é o Pinus taeda, porém existem plantios mais antigos implantados com Pinus elliottii.

O uso preferencial de Pinus taeda está ligado aos altos rendimen-tos volumétricos observados através dos resultados de inventá-rios florestais, resistência a geadas e a qualidade da madeira para fins industriais.

• Preparo do Solo:

Independente da topografia do terreno, as atividades de preparo de solo são realizadas no conceito de “cultivo mínimo” ou “plan-tio direto”, ambos caracterizam o revolvimento mínimo do solo, a manutenção dos resíduos vegetais da colheita e não contempla subsolagem, com exceção para as áreas anteriormente utilizadas como pátio de processamento de árvores e estradas/carreadores antigos que não serão mais utilizados.

O uso de herbicidas pode ser utilizado para a limpeza da área e é determinado pelo intervalo entre o corte raso e o plantio, e o grau de infestação de plantas daninhas.

Em alguns casos realiza-se roçada de implantação em faixas, para rebaixar os galhos provenientes dos restos de colheita e brota-ções de gramíneas.

• Manutenção / Limpeza:

A roçada manual é realizada com uso de foice ou facão, nas en-trelinhas, em área total ou somente ao redor da muda. A decisão

08. SISTEMA DE MANEJO ADOTADO

A demarcação das APP’s, conforme a delimitação do Novo Código Flo-restal é realizada após a colheita, pela equipe de Silvicultura. Para a lo-calização das nascentes está sendo implantado o uso do aparelho GPS. Após as demarcações as coordena-das geográficas são transfericoordena-das para

atualização da base cartográfica das propriedades.

• Delimitações da Área de Preservação Permanente – APP:

A GMB possui o viveiro pró-prio no município da Lapa. O viveiro tem capacidade de produzir 3 milhões de mu-das/ano de Pinus spp. suprin-do a demanda total suprin-do Grupo Berneck.

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As sementes para produção das mudas são adquiridas de empre-sas fornecedores locais e de duas Áreas de Produção de Sementes (APS) do próprio grupo.

Anualmente são consumidos em torno de 130 kg de sementes para produção de mudas, sendo que metade da quantidade de se-mentes é adquirida do mercado, sendo Mobasa, Rigesa e Arauco os principais fornecedores.

Durante o desenvolvimento das mudas são utilizados alguns adu-bos químicos para suprir eventual necessidade nutricional, como o Osmocote e o Basacote, ambos de liberação lenta e controlada. A aplicação do produto Hakaphos é eventual e utilizada como aduba-ção de cobertura.

O controle fúngico é realizado durante a semeadura, de forma pre-ventiva com o uso do produto biológico Biotrich.

• Controle de Formigas Cortadeiras:

O controle das formigas acontece antes, durante e após o plantio. O controle pré-plantio é o mais intenso, realizado normalmente de forma sistemática e localizada (percorre-se a área total e distribui o formicida somente na área onde há atividade das formigas), apli-cando-se Blitz NA (princípio ativo Fipronil) na forma de micro porta iscas granuladas, com um volume máximo de 1,5 kg/ha. O combate pós-plantio é realizado de acordo com a infestação de formigueiros na área, também de forma sistemática, porém com volume de is-cas para 1 a 2 kg/ha.

• Eliminação da Regeneração Natural Exóticas:

A eliminação da regeneração natural de Pinus com porte não co-mercial é realizada através de roçada manual, preservando a rege-neração de espécies nativas. O planejamento desta atividade leva em conta a programação de manutenção na Unidade Florestal para melhor aproveitamento da mão de obra.

A eliminação de regeneração com porte comercial em áreas sem vegetação nativa é realizada com motosserra. Já para a eliminação de regeneração com porte comercial em áreas com vegetação na-tiva em estágio avançado de sucessão as árvores de Pinus deverão ser somente aneladas, já que a sua derrubada e arraste pode cau-sar danos à vegetação nativa.

COLHEITA FLORESTAL Os plantios são manuais e

rea-lizados com auxílio de chacho e/ou plantadeira, independen-te da declividade do independen-terreno. O espaçamento normalmente utilizado é de 2,5 x 2,5 metros. Não é utilizado nenhum tipo

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32 33 • Transporte de Toras de Madeira:

As máquinas e equipamentos utilizados nas atividades de colheita florestal são escolhidos em função de rendimentos econômicos, capacidade de produção e minimização de alterações no meio am-biente.

A colheita florestal é realiza-da com o equipamento har-vester, que também realiza o processamento e desgalha-mento das toras, deixando--as empilhadas no interior dos talhões, conforme o sor-timento de madeira e os fei-xes de toras são posicionadas

para facilitar o posterior arraste ao estaleiro. A colheita sempre é realizada respeitando as áreas de vegetação nativa.

No corte semi mecanizado a derrubada e o processamento das to-ras são realizados com auxílio de motosserra. As árvores colhidas são transportadas para a beira dos talhões com auxílio de trator de pneu (área mecanizada) e com auxílio de guincho (áreas não mecanizadas).

• Derrubada de Árvores:

• Transbordo / Baldeio:

As pilhas de madeira, dispostas de acordo com a bitola/comprimento são baldeadas com o equipamento Forwarder (trator florestal auto car-regável), ou trator agrícola com carreta até o estalei-ro previamente definido à margem da estrada. A figura ao lado, apresenta um modelo de operação realizada pelo forwarder.

• Carregamento:

O carregamento de madeira pode ser feito tanto pelo forwarder como pelo carregador florestal. Esta é uma das etapas mais impor-tantes do processo, pois está diretamente ligado com o produto a ser enviado, exigindo atenção e qualidade redobrada pelos opera-dores.

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ACESSO E VIGILÂNCIA NAS UNIDADES FLORESTAIS

A Berneck possui as seguintes normas para acesso em suas proprie-dades.

• Restringir o acesso e a circulação de pessoas não ligadas às ativida-des florestais nas propriedaativida-des;

• Motoristas de caminhão para carregamento de madeira somente podem entrar na propriedade com autorização;

• Acompanhantes de motoristas de transporte de madeira não po-derão entrar nas propriedades, devendo permanecer na guarita das propriedades;

• O acesso de menores de idade às propriedades é proibido e con-trolado.

MAPAS E CADASTRO

A Berneck possui um sistema de cadastro florestal e informações geográficas unificado para as empresas por ela administradas. Toda a base cartográfica (banco de dados) é atualizada anualmente, com

09. ATIVIDADES OPERACIONAIS E TÉCNICAS

DE APOIO AO MANEJO FLORESTAL

10. ATIVIDADES AMBIENTAIS DE APOIO AO

MANEJO FLORESTAL

A Berneck e as empresas sobre sua administração adotam diversas práticas visando a preservação de seus recursos ambientais; as quais são apresentadas abaixo.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

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em-IDENTIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO

Segundo o “Guia para Florestas de Alto Valor de Conservação – Pro-forest”, toda floresta tem algum valor ambiental e social. Os valores que as florestas contêm podem incluir, entre outros, presença de espécies raras, áreas de recreação, ou recursos coletados por po-pulação local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a área florestal pode ser de-finida como uma “Floresta de Alto Valor de Conservação”.

Os estudos ambientais desenvolvidos pela Berneck para Identifica-ção de Atributos de Alto Valor de ConservaIdentifica-ção em suas proprieda-des com respectiva cronologia e indicativos são apresentados na tabela abaixo:

Para as propriedades de GMB e FSP não são identificados Atributos de Alto Valor de Conservação.

SALVAGUARDAS AMBIENTAIS

As salvaguardas ambientais adotadas pelas UMF Gilson Mueller Ber-neck e Florestal Segundo Planalto para minimizar impactos ambien-tais decorrentes de suas atividades operacionais são apresentadas na tabela abaixo.

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AVISTAMENTO DE FAUNA

Para dar suporte à identificação de Atributos de Alto Valor de Conser-vação em suas propriedades, a Berneck implantou o “PGA 1.2 - Pro-grama de Avistamento de Fauna”, com modelo de ficha apresentado

na Figura ao lado, para monitorar

Gráfico 1: Resultado do programa de Avistamento de Fauna

Os animais destacados em vermelho na legenda do gráfico estão listados pelo IBAMA como espécies ameaçadas em perigo de ex-tinção.

GESTÃO DE FUNCIONÁRIOS PRÓPRIOS E TERCEIROS

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ATIVIDADES DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Durante o ano de 2016 e 2017 as atividades de Saúde e Segurança da GMB e FSP estão estruturadas conforme modelo de gestão ado-tado pela Berneck, que tem o foco volado-tado ao atendimento pleno da NR-31 tanto para equipes próprias como de empresas terceirizadas e os treinamentos de formação e manutenção.

Os números apresentados a seguir, referem-se as atividades de Saú-de e Segurança da GMB e FSP.

• Treinamentos;

• Check List de Inspeção; • Registro de Acidentes; • Diálogos de Segurança;

• Comitê/ Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; • Campanhas de Saúde;

No início de 2016 o Grupo Berneck iniciou a revisão de todos os processos que vinham desenvolvendo com as comunidades do en-torno de suas Unidades Florestais, para adequá-los a nova realidade da empresa. Abaixo estão listados os novos processos; bem como aqueles que já faziam parte do escopo social e serão mantidos.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE COMUNIDADES No início de 2016, a Berneck iniciou o estudo de Diagnóstico Socio-econômico na GMB e FSP, com o objetivo de:

• Identificar, caracterizar e mapear as comunidades que possam ser afetadas pelo manejo florestal de ambas as empresas.

• Levantar os impactos sociais provenientes de suas operações flo-restais.

Esses estudos foram intensificados em 2017 para as propriedades em operação. Na GMB foram entrevistados 87 vizinhos das Fazen-das em operação e na FSP mais 22 moradores receberam uma visita. Destes, foram registrados apenas 4 relatos espontâneos de impac-tos sociais negativos. Os demais relaimpac-tos foram positivos às opera-ções da BERNECK.

ESTABELECIMENTO DE “CANAIS DE COMUNICAÇÃO”

Para estabelecimento direto de um canal de comunicação entre a empresa e partes interessadas, sejam elas empresas prestadoras de serviço, clientes, comunidades o Grupo Berneck, implantou placas nas entradas das propriedades com a divulgação do telefone para contato, que está implementado desde Fevereiro de 2015.

12. RELAÇÕES COMUNITÁRIAS

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Para a “Resolução de Conflito” a empresa está adotando ficha de registro para recebimento e tratamento de demandas das partes interessadas. A comunicação com os empregados ocorre através da caixa de sugestão “RH Responde” nas sedes das propriedades.

Essa caixa é recolhida men-salmente e com um prazo de um mês para realizar as res-postas.

O registro do processo de re-cebimento e resposta é todo acompanhado pelo RH do Grupo Berneck.

O “Programa de Monitoramento e Avaliação” Do Grupo Berneck para as empresas sob sua gestão contempla indicadores relaciona-dos aos modelos de gestão adotarelaciona-dos pela empresa para condução de sua Certificação Florestal FSC, a saber: Ambiental, Institucional, Social, Operacional e de Pessoas.

O programa foi organizado de forma a ser compatível com o tama-nho e a complexidade do manejo florestal da empresa e tem como objetivos:

13. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

• Permitir a comparação entre períodos; • Fazer análises críticas periódicas;

• Realizar o planejamento e revisão das metas;

• Alterar onde for necessário o manejo florestal adotado;

• Incorporar os resultados obtidos na implementação e revisão do Plano de Manejo.

Para atendimento a esses objetivos a tabela demonstra o acompa-nhamento dos principais resultados dos monitoramentos.

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