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Transcrição de Teleconferência Resultados 3T17 16 de novembro de 2017

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Academic year: 2021

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Operador: Bom dia. Sejam bem vindos à teleconferência da Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A. onde serão discutidos os resultados do 3T17. Neste momento todos participantes estão conectados apenas como ouvintes e mais tarde será aberta a sessão de perguntas e respostas quando serão dadas as instruções para os senhores participarem.

Caso seja necessária a ajuda de um operador durante a teleconferência basta teclar asterisco zero. Esta teleconferência possui tradução simultânea para o idioma inglês e as perguntas poderão ser feitas normalmente por participantes conectados no exterior. Cabe lembrar que esta teleconferência está sendo gravada. O áudio estará disponível no site da companhia em até 24h. Caso algum dos senhores não tenha a cópia do release da Profarma divulgado na terça-feira, dia 14 de novembro, após o encerramento do pregão da B3, poderá obtê-lo no site da empresa:

www.profarma.com.br/ri. Esta áudio conferência acompanhada da apresentação de

slides está sendo transmitida simultaneamente pela internet também com acesso pelo site www.profarma.com.br/ri.

Antes de prosseguir gostaria de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência relativas às perspectivas dos negócios da companhia bem como projeções, metas operacionais e financeiras relativas ao seu potencial de crescimento constituem-se em previsões baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da Profarma. Tais expectativas dependem do desempenho do setor, do desempenho econômico geral do país e das condições do mercado nacional e internacional, portanto estão sujeitas a mudanças.

Conosco hoje estão o Sr. Sammy Birmarcker, CEO, e o Sr. Max Fischer, CFO e diretor de relações com investidores. Agora eu gostaria de passar a palavra ao Sr. Max Fischer. Por favor, Sr. Max, pode prosseguir.

Sr. Max Fischer: Bom dia a todos! Incialmente agradeço o interesse e a participação dos senhores na divulgação dos resultados referentes ao 3T17.

Neste trimestre a Profarma deu sequência à busca por uma melhor eficiência em cada uma das suas divisões de negócios – Varejo e Distribuição – no sentido de maximizar os diferenciais competitivos que acreditamos existir no modelo de atuação integrado. Temos o modelo de atuação integrado como importante diferencial competitivo, atuando tanto na distribuição, que é a origem da Profarma, como no varejo, segmento que vimos investindo desde 2013, além do segmento de Especialidades, reforçado a partir da JV com a AmerisourceBergen. Nos últimos anos, passamos por grandes transformações na Profarma, realocando capital em segmentos de melhor retorno,

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adquirindo operações de varejo, reestruturando e integrando essas operações, e, trabalhando também em eficiência na distribuição e nos processos internos, com forte controle de custos e despesas.

De fato, este trimestre é um marco importante, pois nele concluímos grande parte das ações que planejamos ao longo do 2T17 tanto na divisão varejo como na divisão de distribuição.

No trimestre anterior havíamos comentado sobre algumas delas, que destaco abaixo, já concluídas e com as estimativas de savings relacionadas, que vão ter impacto positivo nos próximos períodos:

No varejo, a otimização final da plataforma da Rosário com a participação direta da área de expansão, que fez uso das mesmas ferramentas e informações de mercado potencial usadas na preparação de um plano de expansão, na medida em que se avaliam todos os parâmetros da localização da loja, desde os concorrentes até o mercado potencial da região de atuação.

Fechamos no Centro Oeste 31 lojas neste trimestre, dando por encerrado o plano de otimização da Rosário. Estas lojas geravam margem de contribuição negativa de R$ 6 milhões/ano;

Os resultados desta otimização, assim como das reduções de despesas implementadas nas lojas e no corporativo, fizeram a Rosário praticamente atingir breakeven de Ebitda neste trimestre.

Mais importante é a evolução recorrente da margem de contribuição das lojas, que já projetam para os próximos trimestres, uma média de cerca de 5%, considerando um aumento de vendas de 10% e capturando os benefícios das reduções de despesas realizadas neste terceiro trimestre.

Ainda na Rosário entre setembro e outubro reinauguramos 5 lojas, já no novo layout e com anova identidade visual, parte do plano de reformar mais 35 lojas nos próximos anos.

Sabemos por experiência da d1000 que estas reformas geram adicionais de vendas de 10 a 20% entre 3 e 6 meses depois da reinauguração.

Agora na plataforma do Rio, que continua sofrendo com a penúria do estado, com o mercado farmacêutico crescendo metade do crescimento do Brasil. Mesmo neste cenário a plataforma do Rio vem performando acima do mercado, na visão sem abertura de lojas. Neste trimestre a plataforma do RJ cresceu 4,7% acima do mercado em suas áreas de atuação especificas.

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Como havíamos comentado no trimestre anterior finalizamos neste trimestre a unificação do modelo de atendimento de loja para a Tamoio, gerando redução de quadro da ordem de 200 pessoas. Adicionalmente também implementamos uma última onda de sinergia na área corporativa, com redução de 120 pessoas. Estas duas ações em conjunto com a boa performance de vendas foram fundamentais para que a d1000 varejo farma RJ chegasse a margem de contribuição média de 9% já neste trimestre. Sabemos que o potencial de margem de contribuição é ainda maior, e para alcançá-lo temos ações dirigidas para reformas e ampliações de 12 lojas na Tamoio, das quais 3 já foram reinauguradas neste trimestre, em média dobrando a área de vendas, sem aumento nas despesas com pessoal de loja.

Quando olhamos de forma consolidada, todas as ações finalizadas neste trimestre apontam para savings totais anuais no varejo da ordem de R$ 27 milhões, entre reduções de despesas e o fechamento de lojas deficitárias em margem de contribuição. Olhando sobre outra ótica, sabendo que ainda temos ações em andamento que devem melhorar e sustentar um crescimento de vendas no mínimo em linha com o mercado, conseguimos projetar para os próximos meses margens de contribuição de lojas crescentes, que tem potencial para atingir em ambas as redes algo próximo a 9/10%. Essas margens, combinadas a um nível de despesas corporativas atuais de 4/5%, já indicam uma margem Ebitda para a plataforma como um todo ao redor de 5%.

Na divisão de distribuição este trimestre também foi um marco importante para a Cia: inauguramos nosso novo CD no RJ, um projeto de três anos envolvendo R$ 35 milhões em investimentos para dobrar nossa capacidade e mais importante adequar o CD ao novo perfil de vendas no estado, agora com uma partição relevante de nossa rede, que traz um mix de produtos diferente da média da Companhia, com maior volume em perfumaria.

Este CD tem potencial para já no que vem reduzir despesas da ordem de R$ 10 milhões/ano, novamente endereçando nosso objetivo de seguir melhorando a eficiência das unidades de negócios da Cia.

Importante também comentar neste trimestre nossa adesão ao PERT no qual incluímos R$ 74 milhões, parte em processos já provisionados e parcelados e parte em processos que não estavam provisionados pela classificação de risco de perda que se encontravam. Ao final a Companhia vai desembolsar R$ 12 milhões, e com a utilização de prejuízos fiscais auferir um ganho financeiro de R$ 33 milhões.

Mesmo tendo incorrido em gastos adicionais para implementar estas melhorias operacionais – que somaram R$ 23 milhões – temos certeza que elas foram e serão

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fundamentais para oxigenar os resultados da Companhia nos próximos anos: as economias estimadas em cada uma das ações finalizadas neste trimestre projetadas para os próximos três anos são cerca de 7x maiores que estas despesas adicionais (únicas) neste trimestre.

Como vocês podem notar, neste trimestre executamos de fato grande parte de nosso planejamento para extrair de ambas as divisões seus melhores potenciais de rentabilidade e lucro e assim voltar a Cia para o foco de crescimento e expansão, principalmente no varejo.

Acho importante também fazer a ligação entre as ações finalizadas neste trimestre resumidas anteriormente com o planejamento e foco da Cia em melhorar a rentabilidade através de todas as principais variáveis que a compõe.

De fato, nos últimos 6 anos temos direcionado nossa alocação de capital para negócios de melhores margens e potencias de crescimento, notadamente o varejo, sem abrir mão das vantagens do modelo integrado e de nossa atuação como distribuidor.

Uma melhor rentabilidade final passa por esta realocação, como fizemos: nos últimos 6 anos criamos uma outra Profarma com cerca de R$ 700 milhões de capital investido no varejo, com margens operacionais potencias de cerca de 6% e retornos potenciais de aproximadamente 20%, de forma a maximizar também nosso capital investido na distribuição ao longo dos 56 anos de existência.

Este trimestre é de fato um marco para a Cia, pois dê uma certa forma ele divide nossa atuação no tempo em duas etapas distintas. A etapa anterior a ele, de profundas transformações implementadas nos últimos 6 anos ao ingressar no varejo via aquisições de três plataformas distintas, relevantes em cada área de atuação, e ainda mais quando agregadas como a sexta maior rede de varejo do Brasil. Este trimestre serve como divisor pois nele implementamos de forma concentrada as ações que deixam as plataformas preparadas para a próxima etapa: a de crescimento sustentado e com resultados operacionais crescentes, apontando para as margens potencias de cada segmento e seus respectivos retornos esperados.

Na página 5 conseguimos projetar um retorno potencial consolidado de 14,6% nesta atual alocação de capital, desde que atingidas as margens potencias de cada segmento. Por isso nosso foco foi total nas ações que planejamos e implantamos neste trimestre.

Um exemplo claro é o ROIC marginal das reformas de Rosário, quando colocadas comparativamente ao ROIC marginal de lojas novas quando atingem a maturação, conforme o exemplo em base 100 na página 6 da apresentação. Aplicando as

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premissas de custos de reformas em conjunto com o aumento de vendas esperado, chegamos a ROICs marginais de 90% para os próximos 12 meses. Usando dados de mercado, que não incluem os investimentos e despesas de CDs próprios assim como os estoques adicionais necessários para uma distribuição própria, o ROIC marginal de uma nova loja após a maturação é de cerca de 40%.

O cenário atual de inflação e juros baixos favorece a equação de geração de valor, porém não são suficientes se não atingirmos as margens operacionais potencias e seus retornos respectivos.

No slide seguinte apresentamos o resumo dos benéficos das ações finalizadas neste trimestre:

(i) ações na distribuição gerando savings estimados de quase R$ 30 milhões nos próximos três anos, para uma despesa adicional única de R$ 2,7 milhões.

(ii) ações no varejo de ganhos de produtividade nas lojas e nas áreas corporativas gerando savings nos próximos três anos de R$ 63 milhões, para uma despesa adicional de R$ 5,2 milhões.

(iii) ações no varejo relativas ao fechamento de 33 lojas, com o objetivo de melhorar a margem de contribuição total, eliminando as lojas que eram deficitárias neste sentido: savings em três anos de quase R$ 20 milhões para despesas adicionais únicas de R$ 11 milhões.

No total os ganhos em 3 anos são 7x maiores que as despesas únicas geradas neste trimestre.

Na página seguinte podemos demonstrar as evoluções da rede Rosário, que já neste trimestre quase atingiu breakeven de Ebitda, projetando resultado positivo nos próximos trimestres.

A combinação de fechamentos de lojas deficitárias e de vendas baixas com as reduções de despesas implementadas neste trimestre resultaram em queda de 37% nas despesas operacionais.

Comparado a dez/16, Ebitda médio do trimestre foi 91% melhor e crescimento de vendas medias de 106% maior. Sem dúvida estes resultados confirmam nossas expectativas com relação ao potencial da rede rosário quando da aquisição.

Nos slides 10 e 11 pontuamos os fatos mais importantes e as evoluções já realizadas em todas as divisões com foco em atingir os resultados esperados de cada divisão.

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Na visão consolidada as vendas cresceram 4,5% com destaque para a divisão varejo com crescimento de 59% levando a participação da divisão no total das vendas para 26%, saindo de 17% há um ano atrás.

Ainda na visão consolidada vale ressaltar a expressiva redução do ciclo de caixa em 16 dias fruto da otimização de capital de giro em ambas as divisões sendo 14 dias na distribuição farma e 18 dias no varejo, parte relevante da equação de retorno sobre capital investido.

Neste trimestre, o Ebitda consolidado ainda esteve afetado pelo maior aumento de preços do setor nos últimos 10 anos – lembrando 11,5% – cujos impactos positivos ainda se fizeram sentir no 3T16, tornando a base comparativa mais difícil, com impacto mais relevantes na divisão farma, responsável por quase 50% da queda do Ebitda consolidado neste trimestre.

O lucro líquido consolidado também foi afetado pelo menor Ebitda no trimestre, porém as despesas não recorrentes ligadas as ações de redução, embora apresentem ganhos nos próximos 3 anos de R$ 144 milhões, neste trimestre impactaram o resultado em R$ 23 milhões. Na visão consolidada ajustada por estas despesas e também pela Rosário, atingimos neste trimestre o melhor resultado dos últimos cinco trimestres, R$ 2,4 milhões, evolução de R$ 1,7 milhão em relação ao 3T16.

Na distribuição farma embora as vendas tenham sido flat, importante pontuar a mudança de mix implementada pela Companhia nos últimos dois anos com crescimento das vendas a clientes independentes em 30% ao mesmo tempo reduzindo as vendas em 43% para grandes clientes.

Esta estratégia foi desenhada há pelo menos três anos com o objetivo de fortalecer a sustentabilidade da margem operacional e também abrir espaço para o crescimento da nossa rede própria, que neste mesmo período cresceu 133%.

Na distribuição temos que destacar a inauguração do novo CD, com investimentos totais de R$ 35 milhões, dobrando a capacidade do CD, sua eficiência e por fim gerando potencial redução anual de despesas de R$ 10 milhões, já a partir de 2018. Na divisão de especialidades um mercado mais competitivo obrigou a divisão a ser mais conservadora em vendas, resultando numa queda de 3%, ano x ano. Ainda assim, destaques para o crescimento do varejo de especialidades e também para a categoria de vacinas, esta última com crescimento de 26%.

Na divisão varejo, plataforma RJ, mesmo ainda sofrendo com a situação econômica precária do estado, observamos crescimento de 4,3% para atingir o melhor resultado do ano, R$ 5 milhões de Ebitda e margem de 2,6%. Vale ressaltar neste trimestre as

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ações implementadas de ganhos de produtividade nas lojas, que aliado ao crescimento, geraram margens de contribuição medias de 9% no trimestre. Ao mesmo tempo as reduções na área corporativa no RJ tiveram impacto relevante na redução do nível de despesas corporativas consolidadas da divisão como um todo em torno de 4,8%.

A rede Rosário também atingiu neste trimestre seu melhor resultado desde a aquisição, entregando um Ebitda próximo a breakeven, principalmente sustentado pela evolução constante em suas margens de contribuição ao longo dos últimos trimestres, lembrando que em novembro/16 era de menos 18%. Projetando um aumento de vendas de 10% em conjunto com os savings adicionais pelo fechamento do CD da rede, (R$ 6 milhões/ano) podemos projetar uma margem de contribuição média de 5% nos próximos trimestres, e como consequência um Ebitda positivo em menos de um ano desde a aquisição em novembro de 2016.

A rede vem performando acima do crescimento de mercado desde junho deste ano atingindo a marca de R$353 mil/loja/mês em 6 meses enquanto na d1000, levamos 6 trimestres para atingir este mesmo valor, partindo de um mesmo valor inicial de vendas em ambas. O resultado é um crescimento de 113% em relação ao mês de set/16. Neste trimestre e já no início de outubro destaque para a reforma de 5 lojas entregues, já com a nova identidade visual e clusterizada, para se adaptar melhor ao perfil do consumidor de cada área de atuação, conforme planejado. Aqui vale repetir o grande potencial de ROIC marginal em reformas a serem implementadas na Rosário, que podem atingir 90% em 1 ano e atualmente os planos incluem reformas em mais 35 lojas.

Nos slides seguintes apresentamos as principais variáveis da Cia, sendo elas venda, Ebitda, Lucro, Capex e Dívida.

Já comentamos sobre todos, exceto o Capex, que neste trimestre atingiu R$ 8,4 milhões sendo R$ 6,4 milhões na divisão farma, ligado principalmente ao novo CD do RJ e R$ 2,0 milhões no varejo relativos as reformas.

A dívida líquida ex-Rosário permaneceu constante ao longo dos três trimestres comparáveis em torno de R$ 400 milhões, porém a relação dívida liquida/Ebitda aumenta 20% principalmente relacionado a redução do Ebitda UDM, reflexo direto do menor aumento de preços ocorrido em 2017 quando comparado ao ano anterior. Vale ressaltar que com a manutenção da dívida líquida constante e capturando os ganhos resultantes das ações implementadas e a implementar a relação dívida líquida/Ebitda ficaria abaixo de 4,0x.

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No slide que apresenta as aberturas das variações do lucro líquido entre o 3T16 e o 3T17 podemos observar dois grandes grupos que impactaram negativamente o lucro líquido e dois grandes grupos que compensaram estes efeitos: a queda do Ebitda totalizando R$ 21 milhões e as despesas não recorrentes em R$ 17 milhões pelo lado negativo, compensados pelas despesas financeiras menores em R$ 12 milhões e IR diferido/depreciação com R$ 6 milhões pelo lado positivo. Vale lembrar que a queda do Ebitda foi impactada diretamente pelo maior aumento de preços do setor em 2016, com reflexos positivos ainda no 3T16.

Encerro agora minha apresentação e vamos passar para as perguntas e respostas.

Sessão de Perguntas e Respostas

Operadora: com licença senhoras senhores, iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta por favor digite asterisco um e para retirar sua pergunta da lista digite asterisco dois.

Nossa primeira pergunta vem de Andres Esteves, Brasil Plural.

Sr. Andres Esteves: Max, Sammy, bom dia, obrigado por pegarem minha pergunta. Eu queria saber se vocês podem aprofundar um pouco sobre esse aumento puxado por independentes, se vocês têm alguma perspectiva para frente de explorar mais esse nicho.

E falando também disso a gente percebeu aqui que a venda de medicamentos foi bem fraca e só foi afetada pelo crescimento de produtos de health-care e beleza. Existe algum plano para retomar o crescimento de medicamentos ou a companhia vai ficar um pouco mais em OTC, etc.? Obrigado.

Sr. Max: obrigado pela pergunta Andres. Na verdade, em relação aos independentes, esse é um projeto que a gente iniciou há bastante tempo, e o que a gente já conseguiu implementar nos últimos três anos já indica o caminho, o caminho certo. O peso dessa categoria de clientes, não só nas vendas, como também no lucro bruto, passou a ser bastante relevante. Ele nos ajuda a tornar a margem mais sustentável. Com certeza a gente vai seguir nesse foco de continuar crescendo nos independentes, que hoje ainda representam 50% do mercado em valor, então é uma grande oportunidade para a gente seguir crescendo nesse mercado.

Com relação às categorias, elas têm relação direta com a queda na venda para grandes clientes. Nesses grandes clientes as vendas eram muito concentradas em

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medicamentos de marca, em alguns casos remédios específicos, então isso acaba penalizando nesse momento de transição, embora não seja uma tendência da companhia de focar em outros segmentos. É muito mais reflexo do momento de transição do mix de clientes na verdade.

Sr. Andres: ok, obrigado.

Operadora: próxima pergunta Rodrigo Gastim, BTG Pactual.

Sr. Rodrigo Gastim: bom dia pessoal. Duas perguntas do meu lado, a primeira delas em relação a d1000 Rio ex-Rosário. A gente viu nesse tri uma recuperação same-store sales, mas o mercado do Rio ainda relativamente fraco.

Eu queria entender, com base no acompanhamento que vocês fazem diariamente, com os prováveis estudos internos que vocês também têm, o que vocês acham razoável esperar da dinâmica de d1000 Rio para 2018? Enfim, venda por loja ainda tem espaço para crescer com a margem de contribuição também crescendo como a gente viu nesse tri? Então eu queria entender um pouco melhor a dinâmica de d1000 Rio para o ano que vem, essa a primeira pergunta.

A segunda, discutindo um pouco turnaround de Rosário, mais trinta e uma lojas foram fechadas nesse tri, 45 desde aquisição ano passado então eu queria entender primeiro, se essa parte de fechamento de lojas já acabou; e segundo, olhando a evolução de vendas/loja de Rosário, Rosário já chegou a vender acima de 440.000/loja debaixo do guarda-chuva da Brasil Farma lá em 2013.

Então mesmo a competição tendo piorado provavelmente na região de lá para cá nos estados em que a Rosário atua, se vocês pudessem ajudar a gente a pensar o que é um patamar de venda por loja que acreditam ser possível chegar na Rosário depois do turnaround. São essas duas perguntas, obrigado pessoal.

Sr. Max: obrigado, Rodrigo. Com relação à primeira pergunta, na verdade a gente vem implementando uma série de ações na plataforma do Rio, e acho que a combinação do que a gente vem fazendo, por exemplo, de redução despesas - e a gente tem programada uma série de reformas e ampliações na Tamoio também - então a gente acredita que a combinação dos dois vai manter essa margem estável e com crescimento, tentando seguir o crescimento do mercado. Isso nos ajuda bastante a manter essa margem que a gente vai perceber nos próximos trimestres mais sustentável.

No caso da Rosário, de fato finalizando o projeto, o processo de otimização de lojas. O número que você citou, de 440, na verdade a gente tem projeção para o final do ano

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que vem, mas é importante lembrar que em dezembro de 2015 essas mesmas lojas, são exatamente as lojas que ficamos, faturaram por loja R$ 500.000.

Então ainda segue com potencial, lembrando que entre dezembro de 2015 e hoje tivemos dois aumentos de preços que totalizaram quase 15%. Então acho que o potencial ainda é além de 440.000.

Sr. Sammy Birmarcker: Rodrigo, aqui é Sammy. Só para completar o que o Max colocou, se a gente inserir a curva de recuperação de vendas que a Drogasmil teve após o processo de reforma das lojas, e aí vale lembrar que as lojas da Rosário elas estão em estado médio; mas obviamente tem uma oportunidade enorme com a nossa reforma.

Se a gente projetar a curva de crescimento que a gente teve na Drogasmil a gente tem potencial para atingir uma venda média/loja lá de R$ 550.000, e a gente está colocando no nosso forecast que a gente vai atingir em torno de 450, 480 no final do ano que vem - abaixo do que a gente teria replicando a curva que... longe do Rio de Janeiro, e isso é: um mercado de baixa competição.

Então com as reformas e ampliações de lojas que a gente vai fazer no Centro-Oeste a perspectiva é muito boa. A partir de agora o que a gente pode ter de fechamento de lojas eu diria que é o percentual normal de qualquer operação; o que a gente teve nesses primeiros trimestres foi realmente fora da curva e é fato, quando você compra uma rede você tem que analisar com calma em cada ponto de venda, em cada localidade, em cada bairro quais são os fechamentos que fazem sentido - e muitas das vezes a venda quando você fecha uma loja pode migrar para outra, e isso o João, nosso diretor de expansão, nos ajudou bastante com o geomarketing indicando quais lojas a gente fecharia ou não, então a perspectiva para a Rosário com as reformas e ampliações é bastante positiva.

Sr. Rodrigo: excelente super claro Sammy, Max, obrigado pelas respostas. Sr. Max: obrigado.

Operadora: lembramos que para fazer perguntas basta digitar asterisco um, estrela um.

Próxima pergunta Carlos Herrera, Eleven Financial.

Sr. Carlos Herrera: oi bom dia. Eu estava vendo o balanço e fiquei preocupado. Eu acho que é uma preocupação dos investidores o nível de alavancagem tão alto. Vocês têm algum target para o final deste ano e para o ano que vem? Qual seria esse nível estabilizado? Essa é a primeira pergunta.

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A segunda se refere ao caso da Rosário. A gente viu que vocês fizeram um monte de fechamento de lojas, teve não recorrentes; eu estive fazendo algumas contas em relação ao que vocês têm mencionado. Qual seria o nível de Ebitda normalizado hoje com essas 105 lojas? E o que seria para esperarmos em 2018, por exemplo, em vendas?

Eu fiz uma conta e, aparentemente, facilmente vocês chegariam em R$ 500 milhões em vendas segundo o que vocês têm feito, tem guiado aqui no conference call. É isso? Sr. Max: obrigado pelas perguntas Carlos. Na verdade a gente realmente tem focado bastante na questão da estrutura de capital, e a gente acredita que nos próximos 45 dias a gente vai ter uma solução para isso.

Com relação à perspectiva de crescimento venda média/loja/mês eu acho que você está correto. A gente tem uma série de ações endereçadas tanto na Drogasmil como na Rosário que acho que tem forte base de sustentação para esses números que você falou.

Sr. Sammy: Carlos, é o Sammy...só para dar um pouco mais de pimenta nas palavras do Max, na verdade a gente acha que nos próximos dias já teremos uma definição mais clara de qual o caminho a gente vai seguir para a capitalização da companhia. Quando ele mencionou os 45 dias, acho que ele está pensando muito mais até no meio do processo ou no final do processo.

E vale só ressaltar que quando a gente pensa no Rio de Janeiro, o mercado sabidamente mais competitivo do país no varejo, a rede tem conseguido operar com margem de contribuição em torno de 9 nas lojas, e não vejo motivo para que a Rosário não opere acima desse patamar, dado que o Centro-Oeste, ou pelo menos falando de Brasília onde a gente tem a maior parte das nossas lojas, é um mercado menos competitivo nesse sentido que no rio. Então os R$ 500.000 por loja de venda a gente acha bastante factível nos próximos seis meses, vamos dizer assim que é uma curva que a gente enxergou na Drogasmil, e com margem de contribuição superior à do Rio. Sr. Carlos: ótimo muito obrigado.

Sr. Max: obrigado.

Operadora: próxima pergunta Rodrigo Gastim, BTG Pactual.

Sr. Rodrigo Gastim: obrigado pessoal por pegarem mais uma pergunta. Ainda nessa questão Sammy, você acabou de falar um pouco sobre você ter a solução de margem de contribuição da Rosário. Então eu só queria entender um pouco melhor para ajudar a gente também na modelagem da Rosário. Dado o turnaround da companhia, hoje a

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gente vê a d1000 no Rio já com margem de contribuição num patamar bem mais elevado, obviamente, que o da Rosário por questões óbvias do turnaround da Rosário. Então a dúvida é quando vocês enxergam um cenário mais normalizado da Rosário - de novo, pós turnaround - estruturalmente vocês acreditam que a Rosário possa ter uma margem de contribuição acima da operação do Rio de Janeiro, muito parecida ou menor? Então essa é minha dúvida só para tentar modelar um pouco de maneira um pouco mais apurada, obrigado.

Sr. Sammy: mais uma vez eu diria assim: reúne todas as condições, ao menos uma parcela importante das lojas reformadas e ampliadas como a gente fez aqui no Rio de Janeiro, reúne todas as condições para que a gente opere num patamar um pouco acima da margem de contribuição de loja que a gente tem no Rio de Janeiro, dado que é um mercado menos competitivo.

Em definitivo a gente tem certeza que isso vai acontecer, só que essa curva é como se fossem lojas novas. Para você recuperar os clientes é quase que um processo de amadurecimento, reamadurecimento das lojas que a gente experimentou no Rio de Janeiro, a plataforma da Drogasmil mostra muito isso, e que, de novo, a gente tem certeza que vai acontecer nos próximos meses na operação da Rosário.

Então eu acho que no combinado a gente pode estar esperando uma margem de contribuição do nosso varejo na casa dos 10% pelo menos, e a gente operando com um corporativo pesando 4%, 4,5% nessa receita. Acho que esse é um target que a gente tem trabalhado internamente - agora se vai acontecer em seis meses ou três meses ou nove meses esse é o desafio.

Sr. Rodrigo: excelente, obrigado.

Operadora: Com licença, caso haja alguma pergunta queiram por favor digitar asterisco um, obrigada.

Com licença, não havendo mais perguntas gostaria de repassar a palavra ao Sr. Max para as considerações finais.

Sr. Max: Continuamos focados no crescimento orgânico e na captura dos drivers de valor do nosso novo modelo Profarma de atuação combinada na distribuição e no varejo para torná-la mais rentável, com maiores retornos sobre seus investimentos e ainda mais sólida e perene.

Ficamos à disposição de vocês e até a próxima divulgação.

Operadora: A teleconferência da Profarma está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia, obrigada.

Referências

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