REPUBLICA DE MOQAMBIQUE
MII.{IS TERIO DAS FII{ANQASDireccfio Nacional do Tesouro
. l
cfRcuLAR Nn.(, I /DNT-GABl2OO9
Maputo, aos.{-,a de Maio de 2oo9
Assunto : Procedimentos a observar na Execugio Orgamental e Financeira atravrfs
da Conta 0nica do Tesouro em Moeda Estrangeira ( CUT-ME)
Artigo 1
DI$POSICOES GERAIS
' l
l. A presente Circular tem como proposito, complementar alguns procedimentos
definidos no Arligo 17 ( Procedimentos Operacionais Relativos a CUT Moeda
Estrangeira) da Circular No. 00ZGAB-MF12009, de 17 de Fevereiro e seu Anexo l.
2. Com isso, pretende-se conferir maior transpar6ncia ao recebimento dos recursos
financeiros externos na Conta Unica do Tesouro ( CUT) e o seu registo no
e-SISTAFE, bem como especificar a informaqdo que a DNT necessita receber das
Unidades Gestoras Executoras ( UGE) para autoriz6-las d conversAo orqamental
entre Moedas ( de Metical para uma Moeda Estrangeira e vice versa).
3. Para a movimentagSo da CUT-ME, durante o presente exerclcio economico, serSo
executadas as seguintes Moedas Estrangeiras : Rand; Dolar Norte Americano e
Euro.
2 .
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.Artigo 2
coNTAS BANCARTAS DE RECETTA ( CBR)
1. Os recursos financeiros externos , desembolsados por Paises / organismos
doadores sdo transferidos para Contas Banc6rias designadas FOREX ou
Transitorias. em Moedas pr6-definidas.
As contas FOREX / Transitorias destinam-se a transigio dos montantes para
financiar projectos especificos no Orgamento do Estado, que est6o associados as
F o n t e s d e R e c u r s o s ( F R s ) 1 3 3 , 1 3 4 e 1 5 4 e s d o c o n t a s in t e r m e d i d r i a s , q u e
permitem a classificaqSo da receita para envio a CUT.
Cada Conta FOREX 6 uma Conta Bancdria de Receita ( CBR) , associada a uma
Moeda Estrangeira ( ME) previamente parametrizada pelo Banco de Mogambique
e autorizada para transferir recursos financeiros somente para a CUT-ME de
mesma moeda.
As CBR mencronadas no nfmero 3 sao conras bancarias obriqaoas pera Direccao
Nacional do Tesouro ( DNl.
A padir do corrente ano a DNT procederA imediatamente a transfer6ncia de cada
receita das CBR / contas FOREX para a respectiva CUT-ME, de modo que os seus
movimentos e saldos fiquem reflectidos no e-SISTAFE.
Para que esse processo seja eficiente, ao constatarem as entradas de recursos
financeiros na conta FOREX , as instituig6es benefici6rias de Fundos Comuns /
Projectos com financiamento externo que transita pela CUT deverio enviar carta
para a DNT , com instruqSo para a sua transfer6ncia imediata para a respectiva
C U T .
Para a redugSo dos custos administrativos, os sectores poder6o dar uma instrugio
permanente para que a DNT proceda d transferencia dos valores das contas forex
para as CUTME, sempre que se exista saldos nas mesmas.
Artigo 3
AS INSTITUICOES DO ESTADO BENEFICIARIAS DOS FUNDCS
C O M U N S E P R O J E C T O S
1. As Instituiq6es do Estado beneficidrias dos Fundos Comuns ( FRs 133) e de outras
Receitas Externas (FRs 134 e 154) , ao comunicarem formalmente a DNT cada
e n t r a d a d e r e c u r s o f i n a n c e i r o , d e v e m i n f o r m a r a F o n t e d e R e c u r s o ( 133; 134; 1 5 4 )
e o pais / organismo doador.
2. As instituig6es acima citadas, tambem devem comunicar formalmente a DNT o
Plano de Tesouraria para os seus respectivos Fundos Comuns, indicando os
limites mensais de autorizagSo de despesa por agregado de despesa ( CED ou
Projectos), a moeda e a UGE.
3. Sempre que ocorrerem alterag6es nos Planos de Tesouraria apresentados,
instituic6es devem apresentd-las, atempadamente. a DNT.
A r t i g o , 4
ACCMPANHAMENTO DAS RECEITAS EXTEFINAS QUE TRANISITAM PEL,A ;[,JT
1. Para permitir o acompanhamento das receitas externas que transitam pela CUT, o
e-SISTAFE disponibiliza os relatorios "Consulta Raz6o Contabillstico" , "Consulta
RazAo Contabilistico Acumulado" e " Detalhamento Razdo Contabilistico" .
2. A conta contabilfstica "7.1.1.3.0.01 - Receita em Moeda Estrangeira" demonstra,
cronologicamente, a integralizagSo das receitas de determinada FR . No caso dos
Fundos Comuns, essa conta contabilfstica apresenta a FR detalhada ( identificaqAo
do pais / organismo doador, uiilizada na Recolha da Receita).
3. A conta contabilfstica "7.3.2.1.0.00 Disponibilidade por Fonte de Recurso"
demonstra, cronologicamente, o movimento das receitas e dos atendimentos pela
Programagdo Financeira , para uma determinada FR . No caso dos Fundos Comuns
Artigo 5
AUTORTZAQAO PARA UMA UGE EXECUTAR ORQAMENTO EM MOEDA
ESTRANGEIRA
Para executar uma parcela do Orgamento do Estado ( OE) em Moeda Estrangeira, os
titulares das UGEs ( ou os titulares de suas Unidades de supervisSo) devem observar,
obrigatoriamente, os seguintes procedimentos :
'1. Solicitar por cafia a Direcgdo Nacional
de Contabilidade P0blica ( DNCP) a criaqao
da respectivas Unidade ( UGE) em determinada Moeda Estrangeira,
2. Solicitar por carta a Direcgdo Nacional do Tesouro ( DNT) a activaEAo da UGE /
Moeda Estrangeira criada pela DNCP.
3. Solicitar por carta a DNT o cadastramento do Credor no Exterior e de seu Domicilio
Baniario, antes de cada operagAo em Moeda Estrangeira.
Artigo 6
CADASTRC tsAI.ICARIC DE CREDOR NO EXTERIOFi
1 . Para a realizaqlo de qualquer pagamento no Exterior 6 necess6rio que c Credor e o
seu Domicilio Bancdrio tenham sido previamente cadastrados pela DNT.
2. Como os Credores no Exterior n5o possuem Nfmero Unico de ldentiiicag6o
Tributdria ( NUIT), eles sdo cadastrados pela DNT com codigos numericos de 9 (
nove) posig6es, iniciados pelo prefixo 999 , que individualizamo cada Credor no
Exterior e serSo utilizados para todos os pagamentos futuros a ele destinados.
3. A DNT 6 a responsAvel pela manutenqAo do Cadastro de Credores no Exterior e de
seus Domicilios BancArios.
4. A solicitagao citada no n0mero 3 do artigo 5 deve ser acompanhada dos seguintes
dados pertinentes ao Credor no Exterior e ao respectivo Domicilio BancArio, que a
a. Nome Compieto do Credor no Exterior- ( Pessoa Singuiar . Pessoa Colectiva)
b. Enderego do Credor no Exterior (fisico e electr6nico)
c. Pafs de Resid6ncia ou de Domicilio Banc6rio
d. Nfmero da Conta BancAria e Tipo de Moeda
e. Nome Completo do Banco
f . Nome do BalcAo / Dependencia ( se aplicAvet)
g. Enderego do Banco
h. Codigo SWIFT do banco domiciliado da conta
i. Formas de contacto do credor e do banco
5. A DNT responderd, atempadamente, as solicitaq6es das UGEs, informando que o
cadastramento foi realizado e o codigo numerico atribuido ao Credor no Exterior.
Artigo 7
AUTORIZA9AO DA DNT PARA A UGE EXECUTAR A CONVERSAo oRQAMENTAL DE
METICAL PARA UMA MOEDA ESTRANGEIRA
l . , { C i r c u t a r N o . 0 0 2 / G A B - M F / 2 0 0 9 , o e 1 7 1 0 2 1 2 0 0 9 e m s e u a r l i g o 1 7 ( c o m o t e m e n i a d c
pelo Anexo | ) estabelece os procedimentos a serem observados pelos diversos Agenies (
A E O d a U G E ; A C I d a U G E ; A P F d a U l d o S T P - P F ; A F d a U l d o S T P - D ; A E F d a U G E )
para operacionalizar a CUT-ME / Fase ll.
2. Entretanto, antes de seguir tais procedimentos, a UGE que possui a necessidade de
efectuar pagamento em ME no Exterior para alguma UGB, deve proceder de acordo com o
indicado nos artigos nos. 5 e 6 da presente Circular.
Artigo I
PAGAMENTO EM MOEDA ESTRANGEIRA
1. Para efectuar pagamentos em Moeda Estrangeira em MoEambique , os titulares das
UGE deverAo observar o contido no numero 5 do artigo 106 da Lei No.022006, de
22 de Margo e nas alfneas c) e d) do numero 1 do artigo 7 do Diploma Ministerial
No que concerne a contratos e outros actos relacionados a pagamentos cientrc do
pais, rubricados em Moedas Estrangeiras, terSo execugdo orgamentai,
excepcionalmente, somenie os celebrados at6 30 de Abril de 2008. Para o caso de
contratos assinados apos a data de 30 de Abril de 2008, os sectores dever6o
submeter a sua relaeAo a DNT para efeitos de andlise e submissdo a decisSo
superior.
Para pagamento a credor no exterior , em valores iguais ou superiores a USD
5.000,00 ( cinco mil dolares norte americanos) ou o equivalente em outra Moeda
Esirangeira, e imprescindivel a exist6ncia do Boletim de AutorizagAo de Pagamento
( BAP) , que deve ser solicitado , atempadamente, pela UGE ao Banco de
M o q a m b i q u e .
O nfmero do BAP deve ser registado pelo AEO da UGE, via o e-SISTAFE, quando
da elaboraqSo do Registo de Necessidade de Recursos Financeiros ( RNRF).
Artigo 9
DIJVI D,AS E ESCL,\RECI MENITOS
As duvidas sobre o conteudo desta Circular, ser6o esclarecidas pelo Depanamento cje
Gesido da CUT, da DNT. 1 . A + -o D i ::'(i i'^ ,1.. OAS Fllo ,!il19r{L oe rr { v l,a n P |)$