Múltiplas Antenas na Transmissão
Richard Demo Souza
EEL / UFSC richard.demo@ufsc.br Comunicações sem Fio
Parte 1: Diversidade e
Beamforming
Diversidade no Receptor
I Espaçamento das antenas é proporcional ao comprimento de onda.
I Replicação de circuitos de RF.
I Custo,ComplexidadeeTamanho!
I Custo-benefíciono dispositivo do usuário?
Diversidade no Transmissor
Suposição: transmissor é uma estação rádio base (BS)
Ideia: usar várias antenas na BS para obter ganho de diversidade
Problema: como usar várias antenas na transmissão e obter ganho de diversidade como no MRC?
I O que transmitir por cada antena?
Diversidade no Transmissor
CSI no TXI MRC e SC podem ser realizados a partir do transmissor
I O MRC no TX chamaMRT(maximum ratio transmission). O sinal de cada antena tem sua fase compensada e a potência é alocada de forma proporcional à SNR de cada enlace
I MRT exige conhecimento completo de canal no TX
I O SC no TX chamaTAS(transmit antenna selection). O destino informa apenas a antena a ser usada, não requer CSI completa no TX
I MRT desempenha melhor, mas demanda feedback muito maior
Diversidade no Transmissor
sem CSI no TXTentativa: transmitir o mesmo símbolo por duas antenas diferentes.
s
2s
1s
2s
1 símbolo 2 símbolo 1 RX ha hbConsidere quePré a potência recebida quando uma única antena é usada e a potência de transmissão éPt. Suponha também que no caso de duas antenasPté dividido igualmente entre as duas. Então, o sinal recebido será
yi=
r Pr
2 (ha+ hb) si+ ni
Diversidade no Transmissor
sem CSI no TXSabendo quehaehb são variáveis aleatórias Gaussianas complexas (módulo é Rayleigh), reescrevendoytemos:
yi = r Pr 2 h 0s i+ ni
ondeh0é uma VA Gaussiana complexa com o dobro da variância dehaehb.
Em outras palavras, mesmo desempenho de transmitir usando apenas uma antena com toda a potência disponível!
Diversidade no Transmissor
sem CSI no TXProblema: os símbolos a serem transmitidos pelas antenas devem ser escolhidos de maneira mais inteligente.
Siavash Alamouti e Vahid Tarokh, entre outros, resolveram o problema.
Codificação Espaço-Temporal
Esquema de Alamouti
−s
∗ 2s
1s
∗1s
2 símbolo 2 símbolo 1 RX ha hb y1= r Pr 2 (has1+ hbs2) + n1 y2 = r Pr 2 (−has ∗ 2+ hbs∗1) + n2 9 / 53Esquema de Alamouti
Como obters1es2a partir dey1 ey2?
Sejay = [y1 y2∗]T dado por
y = r Pr 2 ha hb h∗b −h∗ a s1 s2 +n1 n∗2 = r Pr 2 Hs + n ondes = [s1 s2]T,n = [n1 n∗2]T eH = ha hb h∗b −h∗a 10 / 53
Esquema de Alamouti
O receptor pode calcular o vetorz = HHy =qPr 2 H
HH s + HHn
Obs.:HHdenota o conjugado transposto deH
Note que HHH =|ha| 2+ |h b|2 0 0 |ha|2+ |h b|2 = (|ha|2+ |hb|2) I2 e portantoz = [z1 z2]T = q Pr 2 (|ha|2+ |hb|2) I2s + ˜n, onde˜n = H Hn. 11 / 53
Esquema de Alamouti
Enfim, temos que
z1 = r Pr 2 (|ha| 2+ |h b|2)s1+ ˜n1 e z2 = r Pr 2 (|ha| 2+ |h b|2)s2+ ˜n2
onden˜1en˜2são ruídos Gaussianos complexos com média zero e variância
(|ha|2+ |hb|2)N02 por dimensão. A SNR dezié então
γi=
(|ha|2+ |hb|2) ¯γ
2
ondeγ =¯ N0Pr e é assumido que|s|2 = 1.
I SNR é a metade do MRC. Diversidade igual à do MRC.
Esquema de Alamouti: Desempenho do BPSK
E b/N0 (dB) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 BER 10-4 10-3 10-2 10-1 100 Rayleigh (1TX - 1RX) Alamouti (2TX - 1RX) MRC (1TX - 2RX) Alamouti (2TX - 2RX) MRC (1TX - 4RX) 13 / 53Esquema de Alamouti
Mesmo grau de diversidade que o MRC.
Mais barato do ponto de vista do receptor.
No uplink pode ser feito MRC.
Outros esquemas:
I STBC:generalização do Alamouti
I STTC:esquema do Tarokh
Introdução
I Modificação do diagrama de irradiação de um array de antena
I Pode aumentar a potência ou diminuir a interferência em uma direção
I Depende da adequada combinação da saída de cada elemento
I Pode ser usado no TX e/ou no RX
http://www.sharetechnote.com/html/Handbook_LTE_BeamForming.html
Modelo Básico
SOMAs(t) G1 G2 GM antena1 antena2 antenaM Ganhos Variáveis .. . SaídaA escolha adequada das fases e ganhos de cada antena leva a diferentes diagramas de irradiação do array
Modelo Básico
Desconsiderando o fading,x(t)(envelope complexo do sinal recebido) alcança o primeiro elemento do array de antena por um ânguloϕ, então
s(t) = G1x(t) + G2x(t)ej2πdHsin ϕ· · · + GMx(t)ej2π(M −1)dHsin ϕ
s(t) =a(ϕ)x(t)
dH = dλ ea(ϕ)é o vetor de formatação de feixe. Diagramafinal depende de
M,a(θ), topologia do array,Gm,....Muitas possibilidades!
http://massivemimobook.com/
a(ϕ)
para
d
H= 1/2
,
G
m= 1
, array voltado para
0
o 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 M=1 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 0 0.5 1 1.5 2 M=2 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 0 1 2 3 4 M=4 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 0 5 10 15 M=16Quanto mais elementos de antena, mais seletivo
a(ϕ)
para
d
H= 1/2
,
G
maleatório, array voltado para
0
o 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 0 5 10 M=16Imagine o que dá para fazer comGmotimizado!
Introdução Detalhada e Algoritmos Básicos
Godara I
L. C. Godara, “Applications of antenna arrays to mobile communications. I. Performance improvement, feasibility, and system considerations,”
Proceedings of the IEEE, July 1997.
Godara II
L. C. Godara, “Application of antenna arrays to mobile communications. II. Beam-forming and direction-of-arrival considerations,” Proceedings of the IEEE, Aug. 1997.
Leituras e Vídeos
AlamoutiS. M. Alamouti, “A simple transmit diversity technique for wireless communications,” IEEE JSAC, Oct 1998.
Initial Access in mmWave
M. Giordani, M. Mezzavilla and M. Zorzi, “Initial Access in 5G mmWave Cellular Networks,” IEEE Communications Magazine, 2016.
Vídeos
Beamforming - Emil Bjornson: https://youtu.be/xGkyZw98Tug
Line-of-Sight Channels - Emil Bjornson: https://youtu.be/wuDlZKtRWro
Simulação
Alamouti
Reproduzir a Figura 4 do artigo: S. M. Alamouti, “A simple transmit diversity technique for wireless communications,” IEEE Journal on Selected Areas in Communications, 1998.
Trabalho Final
Trabalho Final
Não esqueça do trabalho final. Traga sua proposta!
Extra
Como funciona uma antena?
Kathrein: Basic Antenna Principles (Moodle)
http://www.artisan-itn.net/documents/Hesselbarth_lecture.pdf
Parte 2: Multiplexação Espacial
e Massive MIMO
Capacidade do Canal SISO
canal estáticoPara ir de1 bps/Hzpara10 bps/Hz, a potência de transmissão deve aumentar de∼1000 vezes!
Aumentar a potência não é a solução para aumentar a capacidade!
Canal SIMO – Diversidade
canal estáticoUm conjunto de antenas (array) fornecediversidadeno RX. Ex:MRC
Crescimento logarítmico,lento, da capacidade com o aumento do número de antenasreceptoras.
Canal SIMO – Diversidade
canal estático SNR (dB) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Capacidade (bits/s/Hz) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 N=1, M=1 N=1, M=2 N=1, M=4 N=1, M=8 30 / 53Canal MISO – Diversidade
canal estáticoUm array fornecediversidadeno TX. Ex: MRT
Crescimento logarítmico,lento, da capacidade com o aumento do número de antenastransmissoras.
Canal MIMO – Diversidade
canal estáticoDois arrays fornecemdiversidadeno TX e no RX.
Crescimento logarítmico,lento, da capacidade com o aumento do número de antenas transmissoras e receptoras.
Canal SIMO – Diversidade
canal estático SNR (dB) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Capacidade (bits/s/Hz) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 N=1, M=1 N=2, M=1 N=2, M=2 N=2, M=4Diversidade não é o caminho para aumentar a capacidade
Canal MIMO – Multiplexação Espacial (SM)
canal estáticoI Spatial Multiplexing (SM) exploracanais paralelosno espaço
I Canal MIMOH,M × N, cuja decomposição SVD é
H = UΣVH
I Se o TX precodificar comVe o RX usarUH no sinal recebido, então
y = UH(HVx + n)
= UH UΣVHVx + n
= Σx + UHn (1)
I Σé uma matriz diagonal com postorH ≤ min(M, N )
I UeVsão matrizes unitárias
Canal MIMO – Multiplexação Espacial (SM)
canal estáticoI Spatial Multiplexing (SM) exploracanais paralelosno espaço
I Canal MIMOH,M × N, cuja decomposição SVD é
H = UΣVH
I Se o TX precodificar comVe o RX usarUH no sinal recebido, então
y = UH(HVx + n)
= UH UΣVHVx + n
= Σx + UHn (1)
I Σé uma matriz diagonal com postorH ≤ min(M, N )
I UeVsão matrizes unitárias
Canal MIMO – Multiplexação Espacial (SM)
Exemplo Decomposição SVD H = 1.4 0.2 0.9 0.5 1.6 1.1 0.9 0.4 0.2 Decomposição SVD:H = UΣVH H = −.58 .67 −.45 −.73 −.68 −.06 −.35 .29 .88 2.5 0 0 0 1.2 0 0 0 .4 −.59 .72 .34 −.57 −.69 .44 −.56 −.07 −.82 35 / 53Canal MIMO – Multiplexação Espacial (SM)
Exemplo Decomposição SVD H = 1.4 0.2 0.9 0.5 1.6 1.1 0.9 0.4 0.2 Decomposição SVD:H = UΣVH H = −.58 .67 −.45 −.73 −.68 −.06 −.35 .29 .88 2.5 0 0 0 1.2 0 0 0 .4 −.59 .72 .34 −.57 −.69 .44 −.56 −.07 −.82 35 / 53Canal MIMO – Multiplexação Espacial (SM)
canal estáticoI A precodificação no TX e o processamento adequado no RX gera osrH canais paralelos
I A capacidade de cada canal depende dos autovalores deΣ
I Idealmente seria possível transmitir a uma taxa aproximadamenterH vezes maior do que no canal SISO
Canal MIMO – Multiplexação Espacial (SM)
canal estáticoDois arrays sendo explorados, um no no TX e outro no RX Crescimentolinearda capacidade com o número de antenas
Canal MIMO – Diversidade vs. Multiplexação
canal estático SNR (dB) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Capacidade (bits/s/Hz) 0 10 20 30 40 50 60 N=M=1 N=M=2 - Diversidade N=M=2 - Mult. Espacial N=M=4 - Diversidade N=M=4 - Mult. EspacialMultiplexação é o caminho para aumentar capacidade (e a outage?) 38 / 53
Capacidade no Canal sem Fio
I Resultados anteriores são para uma realização particular do canal
I A capacidade média depende da distribuição da SNR instantânea
I Supondo Multiplexação Espacial, a capacidade é
C = EH B log2 IM+ γi NHH H
ondeγi é a SNR por antena RX ePtfoi igualmente dividido por antena.
I A capacidade depende da distribuição dos autovalores deH, o que é bem complexo. Porém, os resultados não são qualitativamente diferentes dos apresentados para o caso estático.
Modos MIMO do LTE
I O Downlink suporta os seguintes modos MIMO: I Single Antenna (SIMO)
I Transmit Diversity (MISO)
I MIMO Open-Loop
I MIMO Closed-Loop
I MIMO Beamforming
I Multi-User MIMO (MU-MIMO)
Modos MIMO do LTE
I O Downlink suporta os seguintes modos MIMO: I Single Antenna (SIMO)
I Transmit Diversity (MISO)
I MIMO Open-Loop
I MIMO Closed-Loop
I MIMO Beamforming
I Multi-User MIMO (MU-MIMO)
Modos MIMO do LTE
I O Downlink suporta os seguintes modos MIMO: I Single Antenna (SIMO)
I Transmit Diversity (MISO)
I MIMO Open-Loop
I MIMO Closed-Loop
I MIMO Beamforming
I Multi-User MIMO (MU-MIMO)
Modos MIMO do LTE
I O Uplink suporta os seguintes modos: I Receive Diversity (SIMO)
I Single-User MIMO (SU-MIMO)
I Multi-User MIMO (MU-MIMO)
Mais sobre LTE: A. Ghosh, J. Zhang, J. Andrews, R. Muhamed,Fundamentals of LTE,
Prentice Hall, 2010
Modos MIMO do LTE
I O Uplink suporta os seguintes modos: I Receive Diversity (SIMO)
I Single-User MIMO (SU-MIMO)
I Multi-User MIMO (MU-MIMO)
Mais sobre LTE: A. Ghosh, J. Zhang, J. Andrews, R. Muhamed,Fundamentals of LTE,
Prentice Hall, 2010
Massive MIMO
Massive MIMO é um sistema MIMO multi-usuário em que:
I Vários usuários são servidos no mesmo tempo e frequência
I A Base Station (BS) temMantenas e serveKusuários,M >> K
I Em geral TDD para limitar o custo de estimação de canal
T. V. Chien, E. Björnson, “Massive MIMO Communications,” in 5G Mobile Communications, W. Xiang et al. (eds.), 2017.
Downlink e Uplink
I A BS pré codifica os sinais de cada usuário no downlink, combina todos e transmite conjuntamente: Space Division Multiple Access (SDMA)
I No uplink osKusuários transmitem juntos, e a BS faz a separação
I SeM >> Ké possível multiplexarKsinais no downlink e no uplink, enquanto todo o processamento pode ser de baixa complexidade.
Processamento linear!
Favorable Propagation
Mas como Massive MIMO consegue isso?
I Sejamh1 eh2∈ CM os vetores que representam os canais entre dois usuários e a BS
I Sejay = h1s1+ h2s2 o sinal recebido
I Seh1 eh2forem ortogonais, tal quehH1h2 = 0, então a BS pode por exemplo obters1 fazendo
hH1y = hH1h1s1+ hH1h2s2 = ||h1||2s1
I A ideia pode ser estendida paraKsinais
I Se osKcanais não forem ortogonais, a tarefa de separar os sinais é muito mais complicada
Favorable Propagation
Mas como Massive MIMO consegue isso?
I Sejamh1 eh2∈ CM os vetores que representam os canais entre dois usuários e a BS
I Sejay = h1s1+ h2s2 o sinal recebido
I Seh1eh2 forem ortogonais, tal quehH1h2 = 0, então a BS pode por exemplo obters1fazendo
hH1y = hH1h1s1+ hH1h2s2 = ||h1||2s1
I A ideia pode ser estendida paraKsinais
I Se osKcanais não forem ortogonais, a tarefa de separar os sinais é muito mais complicada
Favorable Propagation
Mas como Massive MIMO consegue isso?
I Sejamh1 eh2∈ CM os vetores que representam os canais entre dois usuários e a BS
I Sejay = h1s1+ h2s2 o sinal recebido
I Seh1eh2 forem ortogonais, tal quehH1h2 = 0, então a BS pode por exemplo obters1fazendo
hH1y = hH1h1s1+ hH1h2s2 = ||h1||2s1
I A ideia pode ser estendida paraKsinais
I Se osKcanais não forem ortogonais, a tarefa de separar os sinais é muito mais complicada
Favorable Propagation
I QuandoM >> K, é praticamente certo que:
hH1h2
M → 0
I Este fenômeno é conhecido comofavorable propagation, um dos pilares do sucesso de Massive MIMO.
I Outro fenômeno importante é ochannel hardening, no qual após combinação ou pré-codificação o efeito do fading praticamente desaparece!
Protocolo
I Operação TDD
I Pilotos apenas no Uplink
I Kpilotos são suficientes
Aplicações: Links
I Testbed em Bristol
I Testbed em Lund
I Massive MIMO na Copa da Rússia
I Massive MIMO no Superbowl
Exemplo
Ericsson Air 6468
4 × 8dual polarized antennas @ 3GHz, 988 x 520 x 187 mm
Leituras
Massive MIMOSeções 1 e 2 de T. V. Chien, E. Björnson, “Massive MIMO Communications,” in 5G Mobile Communications, W. Xiang et al. (eds.), 2017.
Vídeos - Emil Bjornson
Capacity of Point-to-Point MIMO:https://youtu.be/CXDr-glqzx8
Fast Fading and Ergodic Capacity: https://youtu.be/hm_iABNfTJA
Massive MIMO is a Reality, What’s Next?https://youtu.be/chmZ8cdyTMc
Blog do Emil - Para conhecimento...
https://ma-mimo.ellintech.se/what-is-massive-mimo/
Tarefas
Sistemas
Liste ao menos um sistema que não seja o LTE que use múltiplas antenas, indicando a forma de uso (diversidade, multiplexação espacial, etc)
Questão
O que é melhor usar? Diversidade, Multiplexação Espacial ou Beamforming?
Trabalho Final
Qual é a sua equipe? O que pretendem fazer?
Artigo - Opcional
SUCRe
E. Björnson, E. de Carvalho, J. H. Sørensen, E. G. Larsson and P. Popovski, “A Random Access Protocol for Pilot Allocation in Crowded Massive MIMO Systems,” IEEE Transactions on Wireless Communications, 2017.
Autor disponibiliza todos os arquivos para reprodução do artigo....
Foque em entender o protocolo.