• Nenhum resultado encontrado

Métodos de manejo das plantas daninhas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Métodos de manejo das plantas daninhas"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Métodos de manejo das

plantas daninhas

YANNA KAROLI NE SANTOS DA COSTA

yan n a. co s ta@un e s p. br

Jaboticabal, SP

2019

Matologia

Conteúdo da aula

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR

Introdução

Erradicação

Controle/Manejo

Formulações de Herbicidas

Tecnologias

Atividade

2

Introdução

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 3 Fonte: www.oeco.com.br

Fonte: blog.aegro.com.br/defensivos-agricolas-curiosidades/

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 4

Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas

• Água

• Luz

• Nutrientes

• CO

2

• Espaçamento

Fonte: Acervo pessoal. Experimento com milho em declividade na Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP, 2018.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 5

Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas

• Aleloquímicos

• Plantas hospedeiras

• Dificulta tratos culturais

e colheita

Fotos: acervo pessoal, 2019

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 6

Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas

• Depreciação

da

qualidade do produto

• Redução

da

produtividade em até

100%

(2)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 7

Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas

• Depreciação da terra

• Dano a cultura

Fotos: acervo pessoal, 2019

Erradicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 8

0 a

2

0 c

m

Sementes

Tubérculos

Estolões

Rizomas

Bulbos

Brometo

de metila

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 9

Controle

“Intervenção pontual não estratégica

sobre a comunidade infestante a fim

de,

rapidamente,

eliminá-la

ou

impedir seu desenvolvimento.”

(Carvalho, 2013)

Manejo

“Intervenção não-pontual estratégica, que

pode envolver o uso de um só ou mesmo

mais de um método de controle (manejo

integrado), a fim de reduzir o potencial de

interferência da comunidade infestante

em curto, médio ou longo prazo.”

(Carvalho, 2013)

?

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 10

Controle

Manejo

“Uso de uma prática de

controle (seja qual for) em

um momento específico.”

(Carvalho, 2013)

“Controle ao longo do

tempo.”

(Carvalho, 2013)

Objetivos do manejo

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 11

Evitar perdas

devido à

competição

Beneficiar às

condições da

colheita

Evitar o

aumento da

infestação

Proteger o meio

ambiente

Qual o

método de

manejo mais

adequado?

“Aquele que exercer controle

eficiente, for economicamente

viável e não causar danos ao

meio ambiente.”

(3)

Manejo de plantas daninhas

• Preventivo

• Cultural

• Físico

• Mecânico

• Biológico

• Químico

Manejo

Integrado

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 13

Medidas

Preventivas

“Relaciona-se

a

métodos

que

impeçam

a

introdução e a disseminação de plantas daninhas

em áreas onde elas não existam ou a partir de um

foco inicial dentro da propriedade agrícola. Mesmo

que já exista uma determinada espécie de planta

daninha dentro de uma área, deve-se utilizar

medidas preventivas para impedir a entrada de

novos propágulos e, com isto, reduzir o potencial

de infestação. Também, deve-se isolar focos

iniciais de novas plantas daninhas que porventura

ocorram na área explorada, evitando o seu

alastramento pela propriedade.”

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 14

Medidas

Preventivas

“[...] Consiste no uso de práticas que visam

evitar a introdução, o estabelecimento e

propagação de espécies de difícil controle em

áreas ainda não infestadas por elas.”

“Estas áreas podem ser um país, um estado, um

município

ou

uma

gleba

de

terra

na

propriedade.”

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 15

Medidas

Preventivas

$

Uso de sementes/propágulos vegetais

certificados

Sementes de alta pureza

Mudas livres de plantas daninhas

Inspecionar mudas adquiridas com torrão

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 16

Inspeção de mudas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 17 Foto: Acervo pessoal, 2016

Mudas de Acrocomia aculeata

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 18 http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-agropecuarios/arquivos-publicacoes-insumos/2946_regras_analise__sementes.pdf

(4)

Medidas

Preventivas

Inspecionar matéria orgânica proveniente

de outras áreas

Esterco com procedência segura

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 19

Medidas

Preventivas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 20

Limpeza

de

máquinas

e

implementos agrícolas

Limpeza

de

canais

de

irrigação

Quarentena de animais

Limpeza de máquinas e implementos

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 21 Fonte: www.youtube.com/watch?v=X5Y5nJLuyDQ Fonte:contaminadas-com-pragas-aline-praciano

www.ebah.com.br/content/ABAAAg0MkAG/maquinas-Limpeza de máquinas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 22 Fonte: www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18728381/embrapa-mapa-e-indea-alinham-acoes-de-controle-do-amaranthus-palmeri

Medidas

Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 23

“Conjunto de práticas que garante rápida

emergência, além do bom crescimento e

desenvolvimento das culturas. Consiste no

uso de ferramentas e conhecimentos no

sentido de fazer com que a cultura leve

vantagem sobre as plantas daninhas.”

Medidas Culturais

“Objetivo: favorecer condições a cultura

para que possa vencer a competição com a

planta daninha”

24 Foto: Viçosa, 2016. Acervo pessoal, 2016

(5)

Medidas Culturais

Densidade de Plantio

Cobertura morta

25

Escolha correta da cultura

Época de plantio

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR

Medidas Culturais

Sistema de Plantio

Plantio convencional

Plantio direto

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 26

Medidas Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 27 Fotos: Experimento conduzido na Universidade Federal de Viçosa, 2016. Francisco C. L Freitas.

Medidas Culturais

Cobertura verde e cobertura morta:

• Ocupação da área (restrição da luminosidade)

• Efeito alelopático

• Redução do banco de sementes do solo

• Disponibilização de nutrientes

• Redução da amplitude térmica

• Manutenção da umidade

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 28

Medidas Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 29

Cobertura Verde

Medidas Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 30

Cobertura Morta

(6)

Medidas Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 31

Rotação de culturas

1° ano

• Arroz

• Feijão

2° ano

• Milho

• Soja

3° ano

• Algodão

Fonte: Esquema adaptado de Rafael G. Viana

Medidas Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 32

Consórcio

Medidas Culturais

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 33

Adubação Equilibrada

Adição do adubo na

profundidade correta

Fonte: Rafael G. Viana

Medidas Culturais

Variedades adaptadas

Irrigação localizada

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 34

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 35

“... Eficiente, quando associado a outros métodos, é

recomendado para espécies de plantas daninhas de

controle comprovadamente difícil por métodos

mecânicos e, ou, químicos.”

(SILVA & SILVA, 2009)

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 36

“Redução da densidade populacional de plantas

daninhas a níveis aceitáveis e não a erradicação da

espécie.”

(7)

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 37

Etapas utilizadas no controle biológico de plantas daninhas:

1.

Seleção de espécies daninhas a serem controladas

2.

Seleção de inimigos naturais mais eficientes

3.

Estudo e avaliação da ecologia dos vários inimigos naturais

4.

Determinação da especificidade do hospedeiro

5.

Acompanhamento da introdução e do estabelecimento do agente biocontrolador no

campo

6.

Avaliação de sua efetividade em diferentes épocas do ano

Medidas Biológicas

Aplicabilidade

Áreas de difícil

acesso (plantas

aquáticas,

plantas em

áreas de

preservação)

Áreas onde o

controle

químico é

inviável

Agricultura

orgânica

Plantas

daninhas

resistentes à

herbicidas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 38

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 39

“Limita-se a determinadas espécies de plantas daninhas.”

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 40

Alelopatia

“Efeito inibitório ou benéfico, direto

ou indireto, de uma planta sobre

outra, via produção de compostos

químicos que são liberados no

ambiente.”

(Souza et al., 2006)

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 41

Alelopatia

“São oriundos do metabolismo

secundário

da

planta

e

são

liberados

no

ambiente

pela

decomposição da matéria orgânica,

exudação

radicular

ou

por

substâncias voláteis no ar”.

(Souza et al., 2006)

compostos

alelopáticos

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 42

Alelopatia

“A inibição na germinação ou no

crescimento

de

PD

por

meio

de

substâncias

alelopáticas

apresenta-se

como alternativa no MIPD, uma vez que, o

uso potencial do extrato como um agente

químico natural, como também pela

presença de novos compostos químicas

presentes nos extratos”.

(8)

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 43

Alelopatia

“Introdução de adubos verdes com

elevado potencial alelopático nos

programas de rotação de culturas

pode aumentar a efetividade no

controle das plantas daninhas a

campo.”

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 44

Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 45 Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 46

Alelopatia

“Resultados experimentais obtidos em laboratório ou em

casa de vegetação são difíceis de serem extrapolados

em condições de campo, pois os aleloquímicos oriundos

do metabolismo secundário das plantas que são

liberados no ambiente e sofrem transformações pela

ação de fatores bióticos e abióticos de forma a ativa-los

ou inativa-los como agentes de controle biológico.”

(Ferreira e Aquila, 2000; Reigosa et al., 2013; Dayan et al., 2009; Duke, 2015)

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 47

Inimigos Naturais

“Uso

de

insetos,

fungos,

bactérias, ácaros e animais

que predam ou parasitam as

plantas daninhas.”

(Constantin, 2011)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 48 Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)

(9)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 49 Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)

Medidas Biológicas

Bioherbicidas:

Devine ™

Pomares de citros (EUA)

Phytophthora palmivora (fungo)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 50 Foto:winkipedia

Foto: invasive.org

Morrenia odorata

Medidas Biológicas

Bioherbicidas:

Collego ™ (EUA, soja e milho)

Colletotrichum gloeosporioides (fungo) → Aeschynomene virginica

(anguiquinho)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 51 Foto:US Fish and Wildlife Service Foto: PaDIL

Medidas Biológicas

Bioherbicidas:

BioMal

Colletotrichum gloeosporioides f. sp. malvae – Malva pusilla.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 52

https://doi.org/10.1046/j.1365-3180.1997.d01-57.x

Foto: Jason Brock, University of Georgia, Bugwood.org

Foto: Manual of the Alien Plants of Belgium

Medidas Biológicas

Austrália

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 53

Opuntia sp. (figo-da-índia).

Fonte:plants.usda.gov.

Larvas do inseto. Cactoblastis cactorum.

Medidas biológicas

Utilização de animais:

Ovelhas → café

Entrave: palatabilidade

de algumas espécies

de plantas daninhas.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 54 Fonte: www.youtube.com/watch?v=B2rzQtgJ5fY

(10)

Medidas biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 55

Medidas Biológicas

Brasil

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 56

Egeria densa (Elódea).

Fonte: Sheldon Navie.

Fusarium graminearum.

Fonte: Roxana S. M. Nascimento

Medidas Biológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 57

Hydrilla verticillata

Carpa-do-limo. Ctenopharyngodon idella

Imagens: desconhecio

Medidas

Mecânicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 58

Aração

Gradagem

Enxada rotativa

Cultivos mecanizados

Capina manual

Roçada manual/mecânica

Medidas Mecânicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL:

YANNA.COSTA@UNESP.BR 59

Capina Manual

Custo

Elevado

mão-de-obra

Apagão de

Êxodo

Rural

Escolaridade

Desenvolvimento

econômico:

indústrias,

construção civil,

...

Medidas Mecânicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 60

Limitações

Baixa eficiência quando realizada sob chuva

Dificuldade de controle de plantas daninhas na linha da cultura

Ineficiente no controle de plantas daninhas que se propagam

vegetativamente

(11)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 61

Inovações tecnológicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 62

Inovações tecnológicas

Figura. Capinadora guiada por câmera

de vídeo adaptada para uso em áreas de

semeadura direta.

A:

Capinadora

automatizada

com

discos de cortes horizontais giratórios.

B: Câmera de vídeo para detecção da

linha da cultura.

C: Disco de corte horizontal (diâmetro

de 42 cm) utilizado no controle das

plantas daninhas, fatiando a 5 cm o

perfil do solo nas entre linhas da

cultura.

Fonte: doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522

Medidas Físicas

Cobertura do solo com restos vegetais em camada

espessa ou lâmina de polietileno

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 63 Fonte: engenhariae.com.br

Medidas Físicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 64

Medidas Físicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 65

Solarização

Medidas Físicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 66

Palhada

Plantio Direto

Plantio Convencional

(12)

Medidas Físicas

Inundação

Drenagem

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 67 Foto: CPT

Ex: Arroz-vermelho na

cultura do arroz

(pré-germinado)

Medidas Físicas

Lança-chamas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 68 Fonte: engenhariae.com.br

Medidas Físicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 69

Vapor de água

Medidas Físicas

Choque elétrico

agricultura

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 70

Medidas Físicas

Choque elétrico

Áreas urbanas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 71

Medidas Físicas

Choque elétrico

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 72

(13)

Medidas Físicas

Choque elétrico

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 73

Não deixa resíduos no solo;

Sem risco de contaminação (humanos e animais);

Sem risco de deriva;

Mantém a cobertura orgânica sobre o solo

Eficiência similar ao glyphosate

Medidas Físicas

Choque elétrico

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 74

• Não seletivo: folhas largas/estreitas; anuais/perenes;

• Efeito por 2 a 4 semanas (utilização mais frequentes para

evitar reinfestação e/ou rebrota

• Incêndios

Informação complementar: www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1100069/1/circ242.pdf

Medidas Físicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 75

Capina elétrica

Capina manual

Uso de mão-de-obra

Uma pessoa

Elevado

N° máx. de horas de operação

24

8

Produtividade por pessoa

1 ha/h

0,1 ha/h

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 76

Herbicidas

“Interferem em seus processos

bioquímicos e fisiológicos,

podendo matar ou retardar

significativamente o

crescimento das plantas”

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 77

Herbicidas

Seletivos ou não à cultura

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 78

Herbicidas

Aplicação

Antes do plantio

Cultura e plantas

daninhas

Pré-plantio e

incorporado (PPI)

Pré-emergência (Pré)

Pós-emergência (Pós)

(14)

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 79

Herbicidas

Vantagens

Controle em épocas chuvosas

Não revolve o solo (raízes)

Controle das plantas com propagação

vegetativa, perenes, arbustivas

Controle das PD na linha de plantio

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 80

Herbicidas

Vantagens

Menor dependência de mão-de-obra

Maior rendimento operacional

Alta eficácia; Rapidez e praticidade

Permite cultivo mínimo e plantio direto

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 81

Herbicidas

Desvantagens

Carryover

Deriva (danos cultivos vizinhos)

Risco ao meio ambiente (contaminação)

Risco de intoxicação (homem e animais)

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 82

Herbicidas

Desvantagens

Pode contribuir para ocorrência de resíduos

nocivos em alimentos

Pressão de seleção de biótipos resistentes e

espécies tolerantes

Requer

conhecimento

técnico

para

recomendação e aplicação

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 83

Herbicidas

Critérios para recomendação

Registro

no Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Riscos

para o meio ambiente

Custo

;

Resistência

;

Toxidez

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 84

Herbicidas

Critérios para recomendação

Seletivo

para a cultura

Cultura seguinte

(15)

Medidas Químicas

A eficácia depende da comunidade infestante

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 85 Foto: Nágilla Moraes

Quando controlar as plantas daninhas?

Fotos: A - Euphorbia heterophylla (leiteiro), B- Ipomoea triloba (corda-de-viola) e C- Raphanus

raphanistrum (nabiça) em estádios iniciais de desenvolvimento, ideal para maior eficiência no controle

químico. Fonte: Roxana Nascimento.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 86

Quando controlar as plantas daninhas?

Fotos: A – Digitaria insulares (capim-amargoso) e B- Bidens pilosa (picão-preto) em estádios iniciais de

desenvolvimento, ideal para maior eficiência no controle químico. Fonte: Roxana Nascimento.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 87 MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 88

Infestação de corda-de-viola

(Ipomoea spp.) na

cana-de-açúcar

Foto: acervo pessoal, Ribeirão Preto, 2019

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 89 Fonte: WSSA/ Dr Pike

Pré-emergência

atrazine

Aveia

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 90 Fonte: WSSA/ Dr Pike

Pré-emergência

metalachlor

(16)

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 91 Fonte: WSSA/ Dr Pike

Incorporado

com

irrigação

chlorsulfuron

Feijão

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 92 Fonte: WSSA/ Dr Pike

Pós-emergência

paraquat

Feijão

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 93 Fonte: WSSA/ Dr Pike

Pós-emergência

glyphosate

Feijão-caupi/ervilhaca-de-vaca

Medidas Químicas

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 94 Fonte: WSSA/ Dr Pike

Pós-emergência

2,4-D

Tomate

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 95 Fonte: Zasso/Esalq

C

o

n

h

ec

er

a

s

PD

M

ét

o

d

o

s

d

e

co

n

tr

o

le

Tec

n

o

lo

g

ia

d

e

ap

lic

ão

Am

b

ien

te

e

Fi

n

an

cei

ro

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS

Fonte: Silva, A.A.

(17)

Manejo Integrado

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 97

“Uso de um ou mais métodos de controle de plantas

daninhas, com objetivo de manter suas populações

abaixo do nível que induz a perdas econômicas, com

o mínimo de impacto ambiental.”

(Ferreira et al., 2015)

Manejo Integrado

“Garantia de

qualidade do produto colhido

(incluindo a

isenção

de

resíduos

de

defensivos

nos

alimentos),

sustentabilidade ambiental

(incluindo a não-degradação do

solo e contaminação do ar e da água), sustentabilidade

econômica e social

na produção (mantendo ou aumentando a

produtividade), e garantia de

melhor qualidade de vida

para o

agricultor no que tange ao retorno econômico e à maior

segurança das atividades que envolvam a utilização de

defensivos agrícolas.”

(Silva et al., 2014)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 98

Manejo Integrado

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 99

Rotação não só de culturas mas também de

herbicidas (mecanismos de ação)

Biótipos resistentes

Formulações

Concentrado Solúvel (SL; SAC; Saq C; CS):

Dissolve-se prontamente na água.

A formulação é líquida e é formada pelo ingrediente ativo e aditivos.

É adequada para ingredientes ativos polares, de natureza hidrofílica.

Quando adicionada à água, forma rapidamente uma calda

homogênea, sem precipitados.

Não é abrasiva.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 100

Formulações

Concentrado Emulsionável (CE; EC; EW):

Formulações desse tipo contém o ingrediente ativo e um ou mais

solventes e um emulsificante, que permite a mistura com a água.

É adequada para ingredientes ativos apolares, de natureza lipofílica.

Requer pouca agitação, sem risco de separação ou precipitação.

Pode ter maior potencial de fitotoxicidade que outras formulações e

são mais facilmente absorvidas pela pele de humanos e animais.

Seus solventes podem deteriorar as mangueiras e partes plásticas ou

de borracha das bombas.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 101

Formulações

Suspensão Concentrada (Flowables) (SC; F; FL):

Formada pelo ingrediente ativo finamente moído, suspenso (disperso) em

líquido.

Depois de misturada à água, exige constante agitação para

permanecer em suspensão.

Dificilmente causam entupimento dos bicos.

Deixam resíduo visível sobre as folhas tratadas.

(18)

Formulações

Pó Molhável (PM; WP):

Formulação seca, finamente moída, onde o ingrediente ativo é combinado

com argila finamente moída e outros aditivos que melhoram a suspensão em

água.

Tem menor potencial fitotóxico e risco de absorção pela pele e olhos.

Tem menor custo.

Requer constante agitação, é abrasiva, podem deixar resíduo visível

sobre as folhas tratadas e tem risco de inalação.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 103

Formulações

Grânulos Dispersíveis (WG; GD; GDA; GRD; GRDA):

Semelhante ao pó molhável, mas o ingrediente ativo é combinado a uma

partícula maior, o grânulo.

É

mais facilmente misturada à água

e medida a quantidade a aplicar,

com menor risco de inalação.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 104

Formulações

Granulados e Pellets (GR; P):

Para ser aplicada ao solo, água ou sobre a base de plantas daninhas

(rosetas).

O ingrediente ativo é formulado em grânulos ou "pellets".

Não necessita ser misturado ao veículo, estando

pronta para ser aplicada.

O risco de deriva é baixo, já que as partículas são grandes e caem

rapidamente.

Não possui aderência à folhagem, pelo que não é usada para este fim e

pode necessitar ser incorporada ao solo para obter-se adequada atividade

herbicida.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 105

Diuron Nortox 500 SC

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 106

Nome comercial / sempre escrever com inicial maiúscula

Concentração do produto

Tipo da formulação: suspensão concentrada

diuron

Sempre escrever com inicial minúscula

500 → para cada L do produto existe 500 g i.a. diuron

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 107

Laudos técnicos ou

documentação inerente ao

MAPA ou documentação oficial

Artigos científicos (nacionais,

internacionais), teses ou

dissertações, artigos técnicos

O nome comum deve ser escrito em:

minúsculo e em português

minúsculo e em inglês

diurom

diuron

Tecnologia de Aplicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 108

Regulagem

Calibração

Pulverizador

Ponta, Bico, Filtro, Barra

Produto Fitossanitário

Calda

Preparação

Composição

(19)

Tecnologia de Aplicação

Condições climáticas

Temperatura

Vento

Umidade relativa

Deriva, volatização

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 109

Tecnologia de Aplicação

Operador/Aplicador

EPI

Tríplice lavagem

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 110

Tecnologia de Aplicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 111

Pulverizador costal manual

Foto: Nágilla Moraes Foto: Nágilla Moraes

Tecnologia de Aplicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 112

Pulverizador de barras (tratorizado)

Fonte: Dow

Tecnologia de Aplicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 113

Aplicação aérea

Helicópteros

Aviões

Drones

Herbigação

Fonte: https://youtu.be/OQbOoseRRik

Tecnologia de Aplicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 114

Aplicação aérea

Helicópteros

Aviões

Drones

Herbigação

Fonte: https://youtu.be/NdJ9ioXbYrk

(20)

Tecnologia de Aplicação

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 115

Aplicação aérea

Helicópteros

Aviões

Drones

Herbigação

Foto: https://youtu.be/OQbOoseRRik

Dose?

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 116

Depende:

Espécie de planta daninha

Estágio de desenvolvimento

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 117

Novas tecnologias

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 118

Como fica o

manejo de

plantas

daninhas??

+ Solução

ou

+ problema?

↑ MIPD +

Boas

práticas

agrícolas

Novas tecnologias

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 119

Novos problemas

Novos desafios

Requer

atualização

profissional

permanente

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 120

Tecnologia

Características

obtentora

Empresa

Balance GT27

Tolerante a herbicida isoxaflutole + glyphosate

Bayer

Balance GT 3

Tolerante a herbicida isoxaflutole + glufosinate+

glyphosate

Bayer

Genuity Roundup

Ready 2 Xtend

Tolerante a herbicida glyphosate + dicamba

Monsanto

Intacta II Roundup

Ready 2 Xtend

Tolerante herbicida glyphosate + dicamba e

resistência a lagartas

Monsanto

(21)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 121

Tecnologia

Características

obtentora

Empresa

Intacta RR2 PRO

Tolerante a herbicida glyphosate e resistência a

lagartas

Monsanto

Conkesta Enlist 3

Tolerante

a herbicidas 2,4-D +

glyphosate

+glufosinate-ammonium e Bt

Corteva

Cultivance

Tolerante a herbicida imidazolinonas

Basf & Embrapa

Enlist™ (E3)

Tolerante a herbicidas 2,4 D + glufosinate +

glyphosate

Corteva

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 122

Tecnologia

Características

obtentora

Empresa

Roundup Ready

Tolerante ao herbicida glyphosate

Monsanto

Xtend

Tolerante ao herbicida dicamba + glufosinate

Monsanto

Liberty Link ™

Tolerante ao herbicida glufosinate

Bayer

PowerCore Ultra

Enlist™ (milho)

Tolerante

glufosinate e haloxifope

aos

herbicidas

2,4-D,

glyphosate,

Corteva

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) , e CTNBio

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 123

Milho RR em

cultivo de soja RR

RNAi

“desligar/silenciar” alguns genes;

Destruir o mRNA para uma determinada proteína;

“Aplicação do herbicida (glyphosate) em associação com RNAi na

reversão de resistência:

desligamento dos genes que controlam a expressão da EPSPS

Insensível.”

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 124

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 125

https://cib.org.br/produtos-aprovados/

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 126

(22)

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 127 Fonte: ISAAA

“Aplicação

da

tradicional

transgenia

e

edição

genética

para

gerar tolerância

ao glyphosate

na mandioca.

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 128

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: YANNA.COSTA@UNESP.BR 129 Fonte: ISAA, versão traduzida pt

Obrigada

!

MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. 130

Elementos gráficos (fotos, esquemas, tabelas, figuras

etc.), quando não referenciados, não são de autoria

própria, mas estão disponíveis gratuitamente na

internet

Referências

Documentos relacionados

Gestão, organização e inovação institucional, Outra – o tema do desenvolvimento não é atualmente coberto por sistema estruturante da administração Evento,

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas seguindo os princípios da convenção do custo histórico, modificada pela avaliação de ativos financeiros nas

A Hermenêutica Constitucional no paradigma do Estado Democrático de Direito: a ponderação de princípios por meio da técnica da proporcionalidade .... Considerações

Em substrato constituído de areia e serragem de madeira (1:1), mantido em ambiente de laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar, com irrigação a

REQUISITOS TORRES VEDRAS LOURINHÃ LOURINHÃ LOURINHÃ ALENQUER TORRES VEDRAS LOCALIDADE N.º OFERTA OFERTAS DE EMPREGO. Unidade Emissora: Data de Emissão N.º

Sabendo-se dos impactos causados pela atividade de abate bovino foi conduzido um estudo no matadouro pertencente ao município de Abaetetuba, localizado na Rua Frei José Maria

Atender à recomendação do programa PET que se refere a ``promover melhorias no Curso de Graduação. Possibilitar ao professor uma melhoria na sua infraestrutura de trabalho. Capacitar

Os candidatos classificados, tanto no ingresso direto como através da prova seletiva, para os diversos cursos do Centro Universitário Celso Lisboa deverão comparecer à