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Questão 1. Questão 2. Resposta. Observe as duas figuras.

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Academic year: 2021

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Observe as duas figuras.

Os templos apresentados (o Partenon da Gré-cia clássica e a catedral gótica de Estrasbur-go da Idade Média) veiculam princípios reli-giosos da Grécia antiga e do cristianismo, respectivamente.

a) Indique uma diferença entre a concepção religiosa grega da Antigüidade e a cristã. b) Apresente a concepção de homem associada a cada um desses dois estilos arquitetônicos.

Resposta

a) Existem várias diferenças, entre as quais po-demos destacar: a religião grega na Antiguidade

salvar os homens; os cristãos vêem em Cristo o messias que veio salvar a humanidade. A reli-gião grega antiga não prometia uma “vida eter-na” após a morte; para os cristãos há a promes-sa de uma “vida eterna” após a morte.

A religiosidade cristã supõe uma ética de conduta humana específica; a religiosidade da Grécia Antiga é pragmática. Os homens, pelo seu com-portamento, pelas dádivas que oferecem aos deu-ses podem agradar a alguns, mas ao mesmo tempo podem incorrer na ira de outros. Estabele-ce-se uma relação quase mercantil entre as divin-dades e os homens. Receber o favor ou o desfa-vor dos deuses quase sempre possui uma contra-partida. De maneira geral, os deuses gregos têm qualidades e defeitos próprios dos seres huma-nos; o Deus cristão é perfeito.

b) De uma maneira geral, a arquitetura na Grécia Antiga está associada a um ideal humanístico de valorização do homem, que contrasta com a con-cepção cristã de valorização da divindade – o teo-centrismo.

No templo grego, os espaços, as colunas, de uma certa forma, podem ser interpretados como uma criação do engenho humano que aproxima o ho-mem dos deuses. No templo cristão, o engenho humano é posto a serviço da divindade. As altas torres, a majestosa construção podem servir para a exaltação da divindade e, ao mesmo tempo, para fixar a insignificância dos seres humanos pe-rante a divindade.

Além disso, cumpre destacar dois aspectos signi-ficativos no paralelo entre os templos indicados: a arte anônima da religiosidade gótica, em que o ar-tista perde-se na grandiosidade do todo, choca-se com o orgulhoso individualismo da arte grega, no qual a obra colabora para o engrandecimento e glória de seu criador.

Um mercantilista inglês escreveu: Os meios ordinários para aumentar nossa riqueza e te-souro são pelo comércio exterior, para o que devemos obedecer sempre a esta regra: vender mais aos estrangeiros em valor do que consu-mimos deles.

(Thomas Mun, Discourse on England’s Treasure

by Foreign Trade, 1664)

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a) O autor desse fragmento exprime um prin-cípio essencial da política mercantilista. Era através dele que os mercantilistas explica-vam a origem da riqueza dos estados. Que princípio era este?

b) Por que as áreas coloniais da América fo-ram fundamentais para a satisfação desse princípio mercantilista?

Resposta

a) É fundamental na concepção mercantilista a idéia de riqueza associada à maior quantidade de moeda ou metais preciosos acumulados dentro das fronteiras do país. Para alcançar esse fim – "aumentar a riqueza" – é muito importante a idéia da balança de comércio favorável expressa, no texto, na regra: "vender mais aos estrangeiros em valor do que consumimos deles". Da diferença fa-vorável dos valores dos ingressos provenientes das exportações sobre os gastos com as importa-ções resulta um superávit da balança comercial, que por sua vez significa o aumento da "riqueza do país".

b) Porque o monopólio define a relação metrópo-le-colônia. As colônias constituem-se como mer-cados consumidores forçados de produtos da me-trópole e mercados fornecedores forçados de pro-dutos para a metrópole. Em ambos os casos, as colônias cumprem a função de complementar a economia metropolitana. Por intermédio delas, as metrópoles obtêm uma balança de comércio favo-rável: compram produtos coloniais a preço de mo-nopólio e os revendem a preço de mercado. Ao mesmo tempo, a metrópole compra produtos des-tinados à colônia a preços de mercado – o mais barato possível – e os vende a preço de monopó-lio, como únicos fornecedores, pelo preço mais alto possível.

As colônias européias da América realizaram as suas independências entre os anos de 1776 e 1824. O movimento iniciou-se com a eman-cipação das colônias inglesas da América do Norte. O processo de independência da Amé-rica Latina ocorreu, com algumas exceções, entre 1808 e 1824. Considerando-se esse pro-cesso de independência, explique:

a) O pioneirismo das 13 colônias inglesas da América.

b) A conjuntura política e econômica européia favorável à libertação das colônias espanho-las e portuguesa da América.

Resposta

a) A Revolução Industrial na Inglaterra determina a crise do Antigo Sistema Colonial. A produção em escala industrial exige grandes e constantes supri-mentos de matérias-primas e, ao mesmo tempo, exige amplos mercados de consumo para os pro-dutos manufaturados. O regime de monopólios em que se fundam as relações metrópole-colônia tor-na-se um obstáculo para a livre-circulação de pes-soas e de mercadorias. A liberdade de comércio torna-se um lema importante para a economia in-dustrial britânica e se choca com o sustentáculo do Antigo Sistema Colonial, que é o regime de mono-pólios. Nestes termos torna-se compreensível que as primeiras colônias a se tornarem independentes sejam as colônias inglesas da América do Norte. Não que a economia britânica esteja prescindindo de colônias, mas todo o mundo colonial está se tornando “colônia” da produção industrial britânica: devem fornecer matérias-primas e consumir os manufaturados britânicos.

Acrescente-se a esses aspectos o fato de as co-lônias inglesas da América do Norte possuírem instituições de autogoverno e se chocarem com os interesses políticos e econômicos da metrópo-le, que estava interessada naquela conjuntura em anular antigas franquias e especialmente aumen-tar a arrecadação de impostos.

b) A Inglaterra industrial patrocinava uma política de liberdade de comércio – livre-cambismo – que tinha por finalidade garantir a livre-circulação de pessoas e mercadorias, pois estava interessada em conseguir uma ampliação de mercados con-sumidores e fornecedores de matérias-primas. As elites coloniais da América espanhola e portu-guesa deram-se conta das vantagens do li-vre-cambismo sobre o regime de monopólios. As metrópoles ibéricas ameaçadas econômica e poli-ticamente, por sua vez, procuram reforçar os la-ços de dependência metrópole-colônia – aumento do rigor fiscal, punição rigorosa aos movimentos de rebeldia nas colônias – que, por sua vez, reali-mentam o processo no qual ficam cada vez mais marcantes as diferenças de interesses entre os colonos e as metrópoles. É nessa conjuntura de tensões e conflitos que ocorrem as Guerras Na-poleônicas, que desencadeiam a crise do Antigo Sistema Colonial. As tropas napoleônicas inva-dem a Espanha e depois Portugal. Napoleão co-loca no trono espanhol seu irmão, José Bona-parte. Instaura-se uma crise de autoridade. Nas áreas coloniais luta-se contra as autoridades impostas pela metrópole e, ao mesmo tempo, pela emancipação política.

No caso de Portugal, a família real transfere-se para o Brasil, que se torna a sede do Império co-lonial português. As medidas adotadas pelo prín-cipe regente D. João – abertura dos portos,

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dos de comércio com a Inglaterra, por exemplo – aceleram a crise que culmina com a emancipação política do Brasil.

Tempos difíceis é um romance do escritor in-glês Charles Dickens, publicado em 1854. A história se passa na cidade de Coketown, em torno de uma fábrica de tecidos de algodão: Umas tantas centenas de operários na fábri-ca, umas tantas centenas de cavalos-vapor de energia (...) O dia clareou e mostrou-se lá fora (...) As luzes apagaram-se e o trabalho conti-nuou. Lá fora, nos vastos pátios, os tubos de escapamento do vapor, os montes de barris e ferro velho, os montículos de carvão ainda acesos, cinzas, por toda parte, amortalhavam o véu da chuva e do nevoeiro.

a) Qual a importância do carvão e do ferro na 1ª Revolução Industrial?

b) Comente as condições de trabalho nas fá-bricas inglesas no século XIX, a partir do tex-to apresentado.

Resposta

a) O carvão foi uma importante fonte de energia primária, além de ter sido matéria-prima indispen-sável na metalurgia do ferro nos primórdios da Revolução Industrial.

O ferro, por sua vez, foi um dos mais importantes insumos industriais da primeira Revolução Indus-trial, pois era utilizado na construção de máquinas e bens de consumo duráveis.

b) As condições de trabalho nas fábricas eram precárias. Podemos destacar, entre outras: lon-gas jornadas, baixos salários, muitos acidentes de trabalho, poucas condições de segurança, utili-zação generalizada do trabalho infantil e feminino em operações de risco, insegurança quanto à es-tabilidade do emprego, repressão a qualquer pos-sibilidade de discussão sobre as péssimas condi-ções de trabalho. Dentre essas, são explicitamen-te mencionadas no explicitamen-texto a insalubridade das fá-bricas e as longas jornadas de trabalho.

Denomina-se descolonização o processo, ocorri-do sobretuocorri-do nas décadas de 1950-1960, que colocou fim aos impérios coloniais europeus. a) Indique uma causa da descolonização. b) Relacione descolonização e Guerra Fria.

Resposta

a) Existem pelo menos dois aspectos que devem ser destacados. Ao término da Segunda Guerra Mundial, as antigas potências colonialistas esta-vam debilitadas devido ao esforço de guerra. Os recursos disponíveis não eram suficientes para reconstruir a metrópole e ao mesmo tempo man-ter o Império colonial. Ao mesmo tempo, haviam sido forjadas lideranças políticas nas áreas colo-niais que militavam em favor da independência política das colônias. Um dos lemas políticos dos aliados durante a guerra fora a valorização e o respeito ao princípio de autodeterminação dos po-vos, portanto, em confronto com o ideário colonia-lista que até então fora vigente.

Ao término da Segunda Guerra Mundial é criada a ONU (Organização das Nações Unidas), com a finalidade, entre outras, de garantir a paz mundial e o princípio de autodeterminação dos povos. No plano das relações políticas internacionais emergem duas grandes superpotências em cam-pos ocam-postos, os Estados Unidos e a União Sovié-tica, inaugurando o período da Guerra Fria. A de-finição dos dois grandes blocos também repercu-te no processo de descolonização.

b) No confronto entre as duas grandes superpo-tências que emergem ao término da Segunda Guerra Mundial – a Guerra Fria – abre-se um pe-ríodo de tensões e conflitos no qual cada super-potência procura preservar e ampliar suas respec-tivas áreas de influência.

Nesse contexto, o processo de descolonização passa a ter uma dimensão que ultrapassa a ques-tão da luta pela libertação nacional, pois a inde-pendência implicava, de alguma forma, o alinha-mento político em relação a uma ou outra super-potência. Dessa forma, a Guerra Fria exerce uma influência direta nos processos de independência, pois provoca uma cisão no interior dos grupos po-líticos nacionalistas – pró-norte-americanos ou pró-soviéticos. As independências dessa forma obtidas ficavam assim comprometidas com o con-texto político da Guerra Fria.

No Brasil, costumam dizer que para os escra-vos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, princi-piando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo. (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil

por suas drogas e minas, 1711)

a) Qual a crítica ao sistema escravista feita pelo autor do trecho apresentado?

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b) Indique dois motivos que explicam a intro-dução da escravidão negra na porção ameri-cana do Império português.

Resposta

a) A crítica de Antonil não chega ao ponto de pro-por a abolição do sistema escravista. Mesmo as-sim, podemos ressaltar no autor uma dimensão que é ao mesmo tempo humanitária e utilitária. Humanitária porque mostra-se sensível aos maus tratos sofridos pelos escravos. Utilitária porque, afinal, seu texto não tem os escravos como públi-co, mas os seus proprietários. No texto, é notável como recomenda aos proprietários que não des-truam a sua fonte de riqueza, que é o trabalho dos escravos.

b) Não existe unanimidade entre os especialistas sobre esta questão. Destacam-se, entre outros, os seguintes argumentos:

lHavia uma demanda de braços para a lavoura canavieira, afirma-se que os indígenas, semi-se-dentários, estavam dispersos e não exerciam uma atividade sistemática agrícola;

lO tráfico de escravos africanos se constituía em uma fonte adicional de renda para a metrópole;

lOs colonos europeus deslocavam-se para a co-lônia como empresários, a disponibilidade de ter-ras seria um obstáculo à utilização do trabalho as-salariado, daí lançar mão de formas de trabalho compulsório como a escravidão;

lJá havia experiências anteriores de escravidão africana nas ilhas do Atlântico, o que tornava a mesma como uma alternativa plausível para a agricultura na América portuguesa.

Leia os versos e responda. Por subir Pedrinho ao trono, Não fique o povo contente; Não pode ser coisa boa Servindo com a mesma gente. Quem põe governança Na mão de criança Põe geringonça No papo de onça.

(Versos anônimos. In Lilia Moritz Schwarcz,

As barbas do imperador)

a) A qual episódio da história brasileira os versos fazem referência?

b) Indique duas características do sistema político vigente no Segundo Império.

Resposta

a) Trata-se do chamado Golpe da Maioridade. D. Pedro de Alcântara foi aclamado imperador sem possuir idade legal para tanto.

Os versos fazem referência ao grupo político que advogara a antecipação da maioridade do futuro imperador para que ele assumisse o trono e que, de certa forma, se beneficiaria do episódio. b) O Brasil era uma monarquia parlamentar. Entretanto, a Constituição de 1824 conferia pode-res excepcionais ao imperador, configurando um modelo de centralização político-administrativa. Este fato, por sua vez, afastava o regime político da monarquia do modelo clássico britânico. Afir-ma-se que havia no Brasil o "parlamentarismo às avessas". No modelo parlamentar típico, o monar-ca que exerce a chefia do Estado não deve inter-ferir nas questões de governo. No Brasil, o impe-rador interferia na formação do ministério e nos demais assuntos governamentais.

No conjunto, deve-se ressaltar também a existên-cia de eleições indiretas e do voto censitário que eram instrumentos de preservação da ordem es-tabelecida: a grande propriedade, a escravidão e a existência de uma economia voltada para o mercado externo.

Os sertões, livro escrito por Euclides da Cu-nha, comemorou em 2002 o centenário de sua publicação. Referindo-se ao flagelo das secas nos sertões do nordeste do país, o autor ob-servou: Este [o homem], de fato, não raro rea-ge brutalmente sobre a terra e entre nós, no-meadamente, assumiu, em todo o decorrer da História, o papel de um terrível fazedor de de-sertos. Começou isto por um desastroso legado indígena.

a) Qual foi o desastroso legado indígena a que se refere Euclides da Cunha?

b) Cite dois empreendimentos econômicos da história contemporânea brasileira, direta-mente responsáveis por graves desequilíbrios ecológicos em regiões onde permanece a co-bertura vegetal original.

Resposta

a) Era prática comum entre os indígenas a “coiva-ra” – a queima da vegetação para fazer o plantio. Com a chegada dos portugueses, uma parte sig-nificativa dos indígenas do litoral foi mobilizada nas atividades do corte do pau-brasil, uma ativi-dade predatória e destrutiva. O mesmo se deu na

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pecuária com a destruição de pastos naturais, que não foram repostos. No conjunto, observa-se que o “desastroso legado indígena” é diversifica-do neste setor.

b) Existem diversos exemplos de graves impactos ambientais provocados por empreendimentos econômicos na atualidade. Podemos destacar, entre eles: a) o impacto sobre os manguezais, de-correntes da implantação de pólos industriais, ex-pansão portuária e empreendimentos imobiliários; b) a Mata Atlântica, na encosta do Planalto Atlân-tico, em função, principalmente, de ocorrência de chuva ácida; c) o complexo do Pantanal Mato-grossense, com a poluição por agrotóxicos e mer-cúrio; d) A Floresta Amazônica, a partir de quei-madas e grandes projetos agropecuários e mine-rais; e) as pradarias gaúchas, onde se verifica uma degradação do solo, devido ao seu uso in-tensivo pela agropecuária.

É necessário que recusemos trabalhar tam-bém de noite, porque isso é vergonhoso e desu-mano. Em muitas partes, os homens conse-guiram a jornada de oito horas, já desde 1856; e nós, que somos do ‘sexo frágil’, temos que trabalhar dezesseis horas!... Como se pode estudar ou simplesmente ler um livro, quando se vai para o trabalho às 7 da manhã e se volta para casa às 11 horas da noite?

(Manifesto das costureiras, São Paulo, 1907. Citado por Edgard Rodrigues, Socialismo e

sindicalismo no Brasil)

a) Apresente uma característica da indústria paulista do início do século XX.

b) Estabeleça relações entre a cafeicultura e o início do desenvolvimento da indústria pau-lista.

Resposta

a) A cidade de São Paulo está estrategicamente localizada entre o interior, que na época era o grande produtor da riqueza nacional – o café –, e o litoral, o porto de Santos, por onde escoava a produção cafeeira e por onde se importavam pro-dutos consumidos por um mercado interno em ex-pansão. São Paulo notabilizou-se então como centro de serviços – especialmente o comércio – e de indústrias de bens de consumo. O texto ilus-tra o posicionamento de um setor assalariado em-pregado naquela atividade industrial. Deve-se ressaltar que a presença de imigrantes europeus e de uma indústria de bens de consumo não são características exclusivas da indústria paulista.

b) A cafeicultura propiciou capitais excedentes que em uma determinada conjuntura – dificuldade de importação de bens de consumo manufatura-dos no contexto da Primeira Guerra Mundial – pu-deram ser investidos na atividade industrial. O café também deu origem a uma infra-estrutura de serviços que gerou empregos, monetarizou a economia e, por esta via, possibilitou o desenvol-vimento de um mercado consumidor para a indús-tria nascente.

Por último, a cafeicultura utilizava intensivamente mão-de-obra o que, por sua vez, propiciou tam-bém a existência de mão-de-obra disponível para a indústria.

Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), o país viveu uma decisiva expe-riência de planejamento econômico governa-mental, o Plano de Metas.

a) Quais setores econômicos foram destaca-dos pelo Plano como prioritários para o de-senvolvimento do país?

b) Como se explica a expansão industrial bra-sileira no período referido?

Resposta

a) O lema do Plano de Metas foi “energia e trans-portes”, pois se tratava de criar e consolidar uma infra-estrutura necessária para atender às deman-das do crescimento industrial. No setor “energia” investiu-se na construção de hidrelétricas. No se-tor "transportes" investiu-se na construção de ro-dovias e na indústria de veículos automotores, com a presença de capitais externos.

b) No período em questão, verifica-se uma con-junção importante de fatores que propiciaram a expansão industrial mencionada.

Ao término da Segunda Guerra Mundial, obser-va-se um significativo crescimento populacional, gerando a médio prazo um aumento generalizado na demanda por bens e serviços que a produção existente não estava capacitada a atender. Esse contingente populacional constituía, ao mesmo tempo, mão-de-obra disponível para o trabalho e mercado de consumo em expansão. Portanto, no conjunto, tínhamos uma demanda por bens e ser-viços reprimida, além de mercado consumidor e mão-de-obra disponível.

No plano da economia internacional, a segunda metade da década de 1950 corresponde a um pe-ríodo em que os grandes centros da economia mundial haviam conseguido se recuperar das per-das da Segunda Guerra Mundial e possuíam ca-pitais excedentes disponíveis para investir.

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Juscelino Kubitschek, ao ser eleito, antes mesmo de assumir a presidência da República, fez uma viagem ao exterior, nos grandes centros da eco-nomia mundial, com a intenção de mostrar as vantagens de se fazer investimentos no Brasil. Inaugura-se o nacional-desenvolvimentismo, ca-racterizado por altas taxas de crescimento

econô-mico e a presença significativa de capital estran-geiro no país.

A economia brasileira se integra de uma forma mais intensa na economia internacional.

Referências

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