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A política econômica dos governos Lula ( ) e Dilma ( )

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Academic year: 2021

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HEGEMONIA POLÍTICA E COMPROMISSO SOCIAL: A POLÍTICA ESCOLAR NO BRASIL DOS ANOS 2000.

Francisco Pereira de Farias1 Resumo: a exposição inicia-se com a questão dos interesses hegemônicos nos governos Lula e Dilma (2003-2016), sustentando que o perfil predominante de política neodesenvolvimentista impactou em privilegiar os interesses do grande capital com dominância industrial, em aliança com as aspirações da classe trabalhadora assalariada por ampliação das políticas sociais. Considera-se, em segundo lugar, a análise da política escolar nos dois governos, especialmente a política voltada ao ensino chamado profissionalizante, apontando os traços de ensino polivalente e de longa duração, e com a ampliação de vagas. Por fim, focamos em dois estudos as explicações sobre a expansão do ensino profissionalizante no Brasil. A metodologia da pesquisa consiste basicamente na consulta a trabalhos monográficos sobre a política econômica, as alianças sociais e a política escolar no período.

1. A hegemonia política no Brasil dos anos 2000.

A coletânea Política e classes sociais no Brasil dos anos 2000, organizada por Armando Boito Jr. e Andréia Galvão, revela-se uma análise das mais explicativas do processo social brasileiro nos dias de hoje; seus textos orbitam em torno da proposição de que as práticas e as instituições políticas não constituem “uma dimensão à parte da vida social”.2Em outros termos, o tipo de relação econômica (exploração de classe) e o tipo de relação política (dominação de classe) são homólogos e interdependentes, o que significa levar em conta os efeitos causais da política na economia. A nossa exposição se inspira nos resultados e os procedimentos deste trabalho coletivo.

A política econômica dos governos Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2016)

A política econômica no primeiro ano do governo Lula assumiu um perfil de transição, combinando a manutenção de medidas de estabilidade monetária com iniciativas na área social. Sob a pressão do chamado “risco Lula” (a expectativa de agentes do mercado monetário que continuasse o ataque especulativo da fuga de capitais iniciado durante a campanha eleitoral, mesmo após ter exposto a suas intenções de governo na Carta aos Brasileiros), o Presidente Lula nomeou uma equipe econômica que tomou medidas conservadoras, como o ajuste fiscal e a reforma da previdência, sob a alegação de evitar os riscos inflacionários. Paralelamente, os investimentos em programas sociais começaram a trazer para a base de apoio ao governo os setores mais 1Professor de Ciências Sociais na Universidade Federal do Piauí e Pós Doutorando em Sociologia na

Universidade de São Paulo.

2Boito Jr., A. & Galvão, A (orgs.). Política e classes sociais no Brasil dos anos 2000. São Paulo: Alameda,

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pobres. Em seguida, a mudança da equipe econômica, abandonando a orientação conservadora da política econômica, substituindo-a por um modelo de desenvolvimento que articulava crescimento econômico com políticas de distribuição de renda e estabilidade monetária, mostrou a “intuição” e o “pragmatismo” do Presidente Lula.3

As aspirações da maioria eleitoral que deu vitória à candidatura de Lula na Presidência da República em 2002 foram apresentadas em documentos, cujas diretrizes de política econômica apontavam para medidas tais como: honrar os contratos e preservar o superávit primário; proteção à produção nacional, reduzindo as altas taxas de juros e empreendendo uma reforma tributária; regulação da entrada de capital estrangeiro; incentivo às exportações. Os dados apontam um desempenho positivo, do ponto de vista do modelo desenvolvimentista, nos indicadores econômicos a partir do primeiro governo Lula. A taxa de inflação decresceu, enquanto o governo conseguiu reduzir os juros em quase metade.4

O primeiro governo Dilma Rousseff (2011-15) veio fortalecer a hegemonia política do capital financeiro com dominante industrial. O intervencionismo adotado pela equipe econômica do governo incidiu no investimento produtivo por meio do Plano de Aceleração do Crescimento, que focava em obras de infraestrutura (portos, aeroportos, estradas, fontes de energia), e através das desonerações fiscais e previdenciárias, crédito subsidiado dos bancos estatais, redução de taxa de juros e barateamento de preços de insumos às empresas industriais. Tais medidas ensejaram o aumento da rentabilidade do capital industrial e estimularam os ganhos de produtividade pela adoção de novas tecnologias.

O segmento de bancos do capital financeiro não se sentiu contemplado com a política industrial do governo, porque continha as linhas da redução da taxa de juros ao crédito de investimento e da isenção fiscal das empresas. Os representantes dos banqueiros reagiram a essas medidas governamentais, sob os argumentos de que se chocavam com a meta de controle da inflação da moeda e levariam ao sobreaquecimento da demanda efetiva. Ao final dessas manifestações, embora continuassem a se beneficiar com a bancarização de contingentes da classe assalariada que ascendiam materialmente no período, os bancos estavam na oposição ao governo.

3Cf. Sader, E. A construção da hegemonia pós-neoliberal. In SADER, E. (org.). Dez anos de governos

pós-neoliberais no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013.

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As aspirações conscientes da coalisão governamental, que deslocou a hegemonia política para o grande capital industrial, foram expressas num conjunto de diretrizes, chamado de Nova Matriz Econômica. A NME indicava (a) afrouxar o controle sobre a política monetária; (b) reforçar o incentivo ao investimento privado; (c) defender o crescimento do mercado interno. O resultado da NME foi abrir novas frentes de expansão ao investimento produtivo, especialmente na construção da infraestrutura das atividades econômicas.5

No entanto, apesar de o governo sustentar a hegemonia do setor industrial, os representantes diretos dessa fração de classe transitaram para a postura de não fazer a defesa do governo diante das críticas do setor bancário. É que os representantes industriais intuíam, mas de maneira distorcida, a possibilidade de o governo adotar uma política bonapartista, ou seja, passar a exigir sacrifícios de todas as frações do capital para garantir o crescimento econômico. Assim, identificavam no “lulismo” (o crescimento econômico com a ampliação de direitos sociais) da Presidente Dilma o fantasma de Getúlio Vargas. O que o governo pedia, na substância, era que os industriais renunciassem a interesses imediatos, a desregulamentação das relações de trabalho, em prol mesmo de seus interesses de longo prazo, a preponderância econômica.

A política social no Brasil de 2003-2016

Os dados também mostram um saldo positivo nos indicadores de política social. Por um lado, deu-se o aumento gradual do salário mínimo, que passou de R$ 302 para R$ 402 entre 2003 e 2006. Por outro lado, embora os gastos com saúde, habitação, educação não tenham progredido na mesma proporção, houve uma ampliação significativa na área de proteção social, que passou do patamar de 13,7%, em 2003, para 20,5%, em 2006.

Esses resultados foram, em boa parte, expressão da frente de forças sociais e políticas, que conseguiu reverter o padrão de desenvolvimento socioeconômico dos governos anteriores sob a orientação do pensamento neoliberal. De um lado, a coligação PT (Lula) e PL (José de Alencar) induzia a um acordo tácito das lideranças de trabalhadores – CUT, MST – e setores empresarias nacionais – FIESP, FEBRABAN – em torno de uma nova política de desenvolvimento econômico e social. De outro lado, iniciativas conjuntas das lideranças empresariais e dos trabalhadores repercutiam no 5Cf. Pedro Paulo Zahluth Bastos. Austeridade permanente? A crise global do capitalismo neoliberal e as

alternativas no Brasil. In BELLUZZO, L. G. & BASTOS, P. Z. (orgs.). Austeridade para quem? Balanço e perspectivas do Governo Dilma Rousseff. São Paulo: Carta Maior; Friedrich Ebert Stiftung, 2015.

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interior do aparelho governamental, como o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, cujo funcionamento envolvia a negociação de patrões e empregados.

A vitória dessa coalisão política pressupunha dois condicionantes. Em primeiro lugar, o condomínio de interesses no sistema hegemônico entre a fração dos bancos e a fração industrial; tal equilíbrio de posição deveria se chocar com as diretrizes da política neoliberal – desregulamentação monetária, taxas de juros elevadas –, que privilegiavam os interesses dos bancos dentro do grande capital. Em segundo lugar, os setores empresariais hegemônicos deveriam conceder de fato ganhos para as classes trabalhadoras; isso implicava um novo padrão de política trabalhista e social, que possibilitasse a reprodução ampliada da classe assalariada. Como declarou um dirigente sindical, “era preciso romper flancos no campo adversário e construir alianças. Em reunião do CDES defendi o emprego e o salário para fortalecer o mercado interno como forma de enfrentamento da crise”.6

Em síntese, o PT e a CUT praticaram uma política de aliança de classe, cujos resultados no global foram de ganhos reais para os interesses da maioria social, sem deixar de privilegiar os interesses hegemônicos do capital; todos ganharam, embora não na mesma proporção. Afinal, o governo de esquerda ou centro-esquerda se instalou sem revolucionar as estruturas do Estado burguês, que, pelos seus valores e pela sua institucionalidade limitada a tais valores, impõe invariavelmente a convergência da política estatal aos interesses da classe dominante ou da sua fração hegemônica.

Alguns analistas, como Daniel Arão Reis7, sustentam ter sido a política concretizada pelo PT orientada pela estratégia da conciliação de classes, argumentando que tal política possibilitou a conquista de reformas moderadas, mas foi insuficiente para enfrentar a crise do capitalismo neoliberal com medidas adequadas de política econômica e com a preparação da classe trabalhadora aos enfrentamentos políticos diante da classe dominante e os seus setores hegemônicos.

Do ponto de vista teórico, a tese da conciliação de classe pretende abarcar uma situação intermediária entre a colaboração de classe e a aliança de classe. Ora, numa conjuntura de reprodução da ordem social, a política da classe dominada tende a assumir uma de duas possibilidades: a política de apoio (sem contrapartida aos interesses de classe) ou a política de aliança (conquista de ganhos materiais e culturais 6Henrique, A. Um olhar dos trabalhadores: um balanço positivo, uma disputa cotidiana e muitos desafios

pela frente. In SADER, E. (org.). Dez anos de governos pós-neoliberais no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013.

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para classe). A estratégia da conciliação de classe seria, por assim dizer, uma política bastarda: uma mistura de colaboração de classe (a política de apoio) e independência de classe (a política de aliança). Mas isto não poderia ter vida longa; na prática, há ou o apoio, em troca de ilusões prometidas pela classe dominante, ou a aliança, na qual são feitas realmente concessões aos interesses dos dominados, em proveito, apesar disto, da estabilidade hegemônica de setores da classe dominante.

No entanto, seria exagerado se dizer que o PT e a CUT praticaram uma política de traição à classe trabalhadora, vendendo ilusões em lugar de benefícios concretos. Os resultados do período das gestões governamentais sob as lideranças do PT no global foram positivos aos interesses da maioria social.

2. A política escolar no Brasil (2003-2016)

A educação profissional nos governos Lula e Dilma

Como se sabe, a educação profissionalizante no nível médio tem um impacto maior para a estratégia de reprodução familiar do trabalhador do que para a da família dos grupos sociais superiores. Ora, no Brasil são consideráveis as diferenças como essa questão foi tratada pelas colisões governantes nas décadas de 1990, sob liderança do Partido da Social Democracia Brasileira, e de 2000, sob influência do Partido dos Trabalhadores.

No ideário neoliberal, a educação profissional deve ser assumida pela empresa e pelo indivíduo, como forma de o Estado diminuir sua ingerência na economia e evitar gastos. Caberia ao Estado, nessa visão, priorizar o investimento em educação básica, por ser o nível mínimo de qualificação da força de trabalho. Os técnicos do Banco Mundial sustentam que a conjugação da formação profissional com o ensino secundário seria admitida para o caso dos países “ricos”, onde haveria uma exigência maior de qualificação do trabalho. No caso das nações periféricas, a recomendação é de desmembramento do sistema de ensino; educação básica e estatal, de um lado, e ensino médio profissionalizante e privado, de outro.

Assim, com a reforma do ensino profissionalizante no Brasil em 1997, técnicos do Ministério da Educação e Cultura, influenciados pela orientação neoliberal, propuseram a eliminação pura e simplesmente da parte generalista do currículo das Escolas Técnicas Federais, buscando separar a educação profissionalizante do ensino médio, como uma solução para o problema visto de “desperdício” do dinheiro público. A estratégia de

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redução de custos revelava-se na diminuição da carga horária global dos cursos técnicos, entre outros mecanismos.

Com a ascensão da coalisão de esquerda ou centro-esquerda, foi adotada, pelo MEC, em 2004, uma nova política de educação profissionalizante. A principal mudança possibilitada pela legislação federal consistiu na readoção, pela instituição de ensino, do modelo integrado (ensino médio e técnico). Com isso os cursos técnicos voltaram a ter uma duração maior (de quatro, em vez de três anos). Além do que, houve uma expansão significativa do sistema federal de educação profissionalizante a partir desse período, inclusive com a sua descentralização, para atingir os pequenos municípios do país.

É certo que a política de ensino polivalente produziu efeitos colaterais, como uma concentração de alunos provenientes dos estratos superiores da classe trabalhadora ou de categorias sociais das classes médias. No entanto, os benefícios do ensino integrado possibilitaram a boa parte de os alunos prolongar a sua permanência no sistema educacional, ascendendo aos cursos universitários. Ora, essa extensão da vida escolar dos filhos de famílias pertencentes à maioria social teve um impacto em não agravar a taxa de desemprego entre os jovens. Pois com o surto de inovações da Revolução Informacional tem sido mais difícil o ingresso nos postos de trabalho em descenso às novas gerações.8

Teorias da expansão da educação escolar no Brasil

1. Martin Carnoy

1)“Uma possível resposta dos países da América Latina e Caribe à questão dos futuros aumentos de produtividade e da distribuição de renda menos desigual é a ampliação do acesso à educação de nível médio e superior, e a melhoria da qualidade da educação, especialmente para elevada proporção de crianças dos grupos de classe média e baixa” .9

É apontada a correlação de “aumento da produtividade” e “ampliação do acesso à educação de nível médio e superior”. No entanto, ao longo do ensaio faltam os mediadores políticos dessa correlação. Por exemplo, não se mostra os efeitos da política de expansão escolar sobre as taxas de desemprego na economia nacional.

8Cf. Krawczyk, N. (org.). Sociologia do ensino médio. São Paulo: Cortez, 2014.

9Martin Carnoy. A educação na América Latina está preparando sua força de trabalho para as

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2) “À medida que as economias e os governos pós-industriais se ajustam às novas realidades, o que predomina é o aumento do emprego, não o seu deslocamento. No futuro, haveria muitos empregos, muitos deles com salários elevados”.10

Faltam as demonstrações da afirmativa sobre o deslocamento de empregos qualificados. Como podem surgir os novos empregos formais e de altas rendas, se todos os setores da economia adotam as novas tecnologias de informática e telecomunicações, bem como os processos de trabalho fortemente automatizados?

3) “As políticas de investimento educacional dos Estados são assim, ao mesmo tempo, intensamente nacionalistas e, de forma deliberada ou não, também incidentalmente cooperativas, sendo muitas vezes parte integrante de políticas de inovação agressivamente nacionalistas”.11

Carnoy está se referindo aos países dependentes, como Brasil, Argentina, Venezuela. Mas não chega a considerar que este “nacionalismo”, moderado ou forte, tem sido fruto de coalisões políticas, seja sob a hegemonia da burguesia interna (não necessariamente anti-imperialista), casos de Brasil e Argentina, seja sob a direção da burguesia nacionalista, exemplo de Venezuela.

2. Simon Schwartzman

1) “As diferentes estimativas do impacto da educação vocacional nas oportunidades de trabalho mostram resultados sempre positivos, tanto em termos de salários como de produtividade, e que os ganhos mais expressivos ocorrem quando os cursos respondem a demanda do setor produtivo”.12

Estudos empíricos13 têm evidenciado que essas estimativas nem sempre se concretizaram, porque a função do ensino médio não tem sido apenas econômica (qualificar a força de trabalho para produção), mas também social (oferecer aos jovens uma compensação ao problema que lhes afeta mais ainda, que é o acesso ao mercado de trabalho).

2) “Vistas em conjunto, as diversas iniciativas descritas neste capítulo mostram, primeiro, que a área da educação vocacional gerou muito interesse e movimentou recursos bastante significativos tanto pelo governo federal como pelos governos

10Idem, ibidem, p. 28. 11Idem, ibidem, p. 31.

12Schwartzman, Simon. Educação média profissional no Brasil: situação e caminhos. São Paulo:

Fundação Santillana, 2016, p. 88.

13Ver, por exemplo, Kuenzer, A. Z. A educação profissional nos anos 2000: a dimensão subordinada das

políticas de inclusão. Educação e sociedade, v. 27, n. 96, 2006; e Deitos, R. A. & Lara, A. M. de B. & Zanardini, I. M. S. Política de educação profissional no Brasil: aspectos socioeconômicos e ideológicos para implantação do PRONATEC. Educação e sociedade, v. 36, n. 133, 2015.

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estaduais. (...). Essa mudança teve uma consequência positiva, que foi chamar a atenção para necessidade de considerar a educação vocacional como parte do sistema educacional mais amplo e não como sistema à parte. A consequência negativa, de outro lado, foi que a preocupação em manter o sistema de educação vocacional vinculado e relevante para o sistema produtivo deixou de ser prioritário”.14

A crítica de que a educação profissional perdeu a preocupação prioritária com o vínculo ao sistema produtivo é certa e, ao mesmo tempo, não é. Está correta do ponto de vista de uma economia que produz empregos às novas gerações. Mas a economia capitalista entrou em fase de declínio histórico, porque a hegemonia (econômica, política e cultural) passou às mãos do capital da esfera da circulação (comércio de dinheiro), determinando a desaceleração da taxa de crescimento real da riqueza (ver os trabalhos de Gérard Duménil). Daí, a proposta de educação integrada tornar-se funcional aos objetivos de minimizar os efeitos de desemprego estrutural, pela retenção em período de tempo maior do aluno no âmbito do sistema escolar.

Referências

BASTOS, P. Z. Austeridade permanente? A crise global do capitalismo neoliberal e as alternativas no Brasil. In Belluzzo, L. G. & Bastos, P. Z. (orgs.). Austeridade

para quem? Balanço e perspectivas do Governo Dilma Rousseff. São Paulo:

Carta Maior; Friedrich Ebert Stiftung, 2015.

BOITO Jr., A. & GALVÃO, A (orgs.). Política e classes sociais no Brasil dos anos

2000. São Paulo: Alameda, 2012.

CARNOY, M. A educação na América Latina está preparando sua força de trabalho

para as economias do século XXI? Brasília: Unesco, 2004.

DEITOS, R. A. & LARA, A. de B. & ZANARDINI, I. S. Política de educação profissional no Brasil: aspectos socioeconômicos e ideológicos para implantação do PRONATEC. Educação e sociedade, v. 36, n. 133, 2015.

HENRIQUE, A. Um olhar dos trabalhadores: um balanço positivo, uma disputa cotidiana e muitos desafios pela frente. In Sader, E. (org.). Dez anos de governos

pós-neoliberais no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013.

KRAWCZYK, N. (org.). Sociologia do ensino médio. São Paulo: Cortez, 2014.

KUENZER, A. Z. A educação profissional nos anos 2000: a dimensão subordinada das políticas de inclusão. Educação e sociedade, v. 27, n. 96, 2006.

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MARTUSCELLI, D. Crises políticas e capitalismo neoliberal no Brasil. Curitiba: CRV, 2015.

SADER, E. A construção da hegemonia pós-neoliberal. In Sader, E. (org.). Dez anos de

governos pós-neoliberais no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013.

SCHWARTZMAN, S. Educação média profissional no Brasil: situação e caminhos. São Paulo: Fundação Santillana, 2016.

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