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David Neeleman, da Azul, é o novo dono da TAP

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David Neeleman, da Azul, é o

novo dono da TAP

Por Tatiana Vaz

A negociação pela venda e consequente privatização da companhia aérea portuguesa TAP finalmente recebeu um desfecho: David Neeleman será o novo dono.

O anúncio foi dado agora pouco pelo governo português. O dono da Azul vai ficar com 61% da TAP.

Para levar a empresa, o empresário teve de vencer a proposta que havia sido feita pelo empresário Germán Efromovich, controlador da Avianca, com uma oferta “bem mais alta”, segundo jornais de Portugal.

O acordo englobaria uma injeção de capital entre 300 e 350 milhões de euros na companhia aérea, que atualmente acumula um prejuízo de 85 milhões de euros e uma dívida estimada em 1

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bilhão de euros.

Hoje a TAP voa para 88 destinos em 38 países com uma frota de 77 aviões.

No Brasil, opera 84 voos semanais, motivo que a tornou um alvo promissor para as companhias aéreas do país.

Investida nos ares

Além do investimento, Neeleman garantiria à TAP a expansão de suas operações por aqui e em uma possível investida no mercado americano.

Nascido em São Paulo, em 1959, David Neeleman é filho de americanos e tem traçado sua carreira para a criação de grandes companhias aéreas.

Até agora, já criou quatro delas: a Morris Air e a JetBlue, nos Estados Unidos, a WestJet no Canadá e a Azul no Brasil. Com a TAP ele poderia dar ainda mais impulso à empresa brasileira.

Criada em 2008, Azul é a terceira do setor, com 15,87% de mercado e a maior taxa de ocupação dos voos, 89,70%, segundo dados da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) de janeiro.

A c o m p a n h i a t a m b é m é a n o v a t a n a o f e r t a d e v o o s internacionais, uma categoria que rende tarifas melhores por passageiros, com preços cravados em dólar.

Começou neste ano a ofertar voos para os Estados Unidos, além de melhoras de serviços a bordo. Com a TAP, os destinos oferecidos poderiam ser ampliados.

Resistência e greve

Nos últimos meses, funcionários da TAP promoveram greves por serem contrários à privatização da companhia.

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O governo de Portugal tenta vender parte da empresa desde 2000. Na época o negócio não foi fechado porque a principal interessada, a Swiss Air, desistiu.

Uma segunda tentativa aconteceu em 2012, quando a Avianca era a favorita, mas o governo acabou por não aceitar a proposta. Desta vez, o consórcio Gateway, união entre Neeleman e o empresário Humberto Pedrosa, ficará com 61% da companhia e reservará 5% aos funcionários.

Se não houver interesse deles, a porcentagem será entregue aos investidores.

O anúncio oficial será feito pelo governo português às 14h.

FONTE: EXAME

Embraer

diz

que

suas

aeronaves são adequadas a

várias rotas e regiões

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Representação artística dos 3 novos E-Jet E2 Por Virgínia Silveira

A Embraer declarou que a família de aeronaves E-Jets, produzida pela empresa, é adequada para m u i t a s r o t a s e r e g i õ e s n o B r a s i l e e x i s t e m m u i t a s oportunidades a serem prospectadas. “Continuamos explorando

diversos mercados nos cinco continentes com uma boa penetração e liderança no segmento de 70-130 assentos”, afirmou a

fabricante em comunicado sobre a decisão da Azul de comprar aviões A320 da Airbus ao invés dos E-Jets da Embraer.

Na America Latina, de acordo com a Embraer, existem quase 200 E-Jets em operação. A empresa ressalta que continua na liderança, com mais de 70% de participação neste segmento e que continuará a explorar as oportunidades de novos negócios na medida em que o trafego aéreo estiver crescendo e novas regiões forem inseridas na conectividade aérea.

A Azul anunciou a compra de 35 aviões A320 Neo, a nova geração do jato de um corredor da Airbus. Além disso, anunciou que vai incorporar mais 28 aeronaves por meio de contratos de arrendamento com a AerCap e a Gecas. As novas aeronaves serão

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incorporadas gradativamente frota da empresa entre 2016 a 2023.

A companhia desistiu do plano de crescimento baseado na expansão da oferta para o mercado regional depois que o plano de aviação para este segmento não foi aprovado no Congresso na semana passada. O projeto, enviado pelo Congesso, por meio de Medida Provisória, previa subsídios de passagens para viabilizar voos para cidades do interior, mas expirou na segunda-feira (24).

FONTE: Valor Econômico

Medida

Provisória

abre

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Subsídio turbulento

Alteração em MP da aviação regional abre disputa entre aéreas. Azul ameça cortar encomendas

Alteração em medida provisória que dá incentivos à aviação regional favorece empresas que operam com grandes aeronaves, como TAM e Gol, e prejudica Azul e Embraer. Só 100 dos 270 aeroportos do plano regional terão capacidade para receber grandes aeronaves.

As companhias aéreas travam nos bastidores do Congresso uma disputa em torno da medida provisória (MP) 652, que cria o subsídio à aviação regional. Por pressão das companhias, foi retirado do texto original o limite de 60 assentos que poderiam ser subsidiados por aeronave. O relatório da MP, que deverá ser votado hoje na comissão mista que analisa o tema, afirma que o governo vai ajudar a arcar com o custo de metade dos lugares em cada voo, independentemente da capacidade do avião. A mudança colocou em campos opostos a Azul, que seria a mais beneficiada com a proposta original por ter uma frota de aviões menores (de até 120 lugares) e Gol e TAM, que poderão disputar esse nicho do mercado com aeronaves maiores (Boeing e Airbus, com 200 assentos). A medida pode prejudicar a Embraer, que fabrica jatos regionais de médio porte.

Segundo fontes ligadas às empresas, a retirada do limite de assentos a ser subsidiado é um pleito das companhias maiores, que enviaram representantes ao Congresso. A Azul disse que, caso a mudança seja mantida, deixará de voar para 20 cidades, como São José dos Campos, Araraquara, Macaé e destinos nas regiões Norte e Centro- Oeste. O presidente da companhia, Antonoaldo Neves, disse que a Azul terá de comprar aviões maiores e, por isso, deverá rever o plano de expansão da frota, podendo cancelar o pedido feito à Embraer de 30 aeronaves E2, no valor de US$ 1,87 bilhão. A Azul utiliza aviões fabricados pela Embraer e ATRs.

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ATR-42-600 Foto: Lucas Coacci

Por enquanto, o governo prefere deixar a questão com o Congresso, mas a presidente Dilma Rousseff ainda pode vetar a alteração. Segundo o presidente da Azul, todo o plano de negócios da empresa foi elaborado com base no programa de estímulo ao desenvolvimento da aviação regional. Eventuais mudanças ou mesmo a perda de validade da MP — o que pode ocorrer no próximo dia 24 — vai exigir a revisão da estratégia da companhia. Ele disse que os voos de São José dos Campos para o Santos Dumont e de Araraquara para a capital paulista serão paralisados em meados de dezembro, de forma definitiva. E ameça reduzir as frequências em Belo Horizonte e Montes Claros.Neves explicou que Gol e TAM ficam em vantagem, pois

terão assegurados subsídios para cem lugares em cada voo, enquanto a Azul teria para 60:

— Prefiro comprar um avião maior e fazer menos frequência. Quem vai perder é o cidadão, que terá menos alternativa de voos. Isso é querer virar a mesa depois do jogo terminado.

A Embraer afirmou ontem que não houve cancelamentos de pedidos por parte da Azul. Em nota, disse que o “custo de se utilizar

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um avião de maior porte nessas rotas será bem mais elevado, pois as aeronaves voarão com uma grande quantidade de assentos vazios, aumentando a necessidade de apoio para que sua operação seja economicamente viável”.

Só 30 aeroportos recebem avião grande

Porém, hoje, cerca de 30 dos 270 aeroportos incluídos no plano de aviação regional têm capacidade para receber Boeings e Airbus. Mas, segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), esse número pode chegar perto de cem com a execução do plano da aviação regional, que prevê investimentos na infraestrutura dos terminais.

O relator da MP, senador Flexa Ribeiro (PSDB- PA), justificou que o Congresso não pode aprovar uma lei para beneficiar uma só empresa. Para ele, não cabe ao poder público restringir o tipo de aeronave autorizada a receber o subsídio. No relatório, citou que manter a restrição seria uma “afronta aos princípios constitucionais da impessoalidade e da livre iniciativa”.

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— Não podemos privilegiar a Azul porque ela usa os aviões da Embraer — afirmou.

Já o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), membro da comissão mista, disse que é um equívoco não limitar o número de assentos. Para ele, a aviação regional precisa de aeronaves de menor custo:

— Precisamos fixar critérios para evitar desperdício de dinheiro público.

Para Elton Fernandes, professor de Engenharia de Produção da Coppe/ UFRJ, o barulho criado em torno da MP tem a ver com o das empresas, numa tentativa de garantir benefícios de acordo com o perfil de suas frotas e operações:

— A mudança na regra para subvenção de assentos permite maior participação de TAM e Gol, que não têm aeronaves de pequeno porte. Elas padronizaram as frotas com aviões da Airbus e da Boeing. A Azul reagiu. Ela seria a maior beneficiária da proposta anterior, por ter a frota mais adequada para atuar na aviação regional.

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O problema do plano, afirmou ele, está na falta de coordenação:

— Os aeroportos centrais estão estrangulados, sem espaço para absorver tráfego para cidades menores. Além disso, os concedidos à iniciativa privada têm outorgas caras e precisam garantir rentabilidade. E o avião pequeno não ajuda nisso.

Para atuar em todos os segmentos, as companhias precisam ter frotas complementares. Com uma frota padronizada, perdem flexibilidade operacional.

O relatório da MP fixa em 20% o limite de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil a serem utilizados na concessão de subsídios às empresas. O programa valerá por dez anos, contemplando aeroportos que movimentem por

ano 600 mil passageiros e 800 mil (Amazônia Legal), com isenção de tarifas aeroportuárias.

GOL diz esperar definição

Em nota, a Gol, que opera em 24 aeroportos regionais do país, afirmou que “aguarda uma decisão sobre o plano para estudar a

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possibilidade de operar em outras localidades do interior do país”.

A TAM, por outro lado, garante que, independentemente do plano, pretende ampliar sua atuação regional gradualmente a partir de 2015. Para Claudia Sender, presidente da companhia, a mudança na regra para subvenção de assentos não deixa de beneficiar pequenas empresas e aeroportos nem garante vantagem para quem opera com grandes aeronaves.

Procurada, a Avianca não respondeu. Já a assessoria da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou que não se manifestaria sobre a MP, devido ao fato de representar empresas com interesses distintos.

FONTE: O Globo

Azul irá encerrar todas

linhas de voos no aeroporto

de São José dos Campos

Segundo empresa, atividades na cidade serão suspensas em novembro. Anúncio acontece 12 dias após inauguração da ampliação do aeroporto.

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A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta quarta-feira (24) que irá cancelar em novembro as três linhas que opera no aeroporto de São José dos Campos. A empresa é a única que mantêm voos comerciais na cidade e suspenderá as atividades depois de quatro anos.

O anúncio da empresa acontece pouco mais de 10 dias após a inauguração da ampliação do terminal, realizada no dia 13 de setembro, com representantes dos ministérios da Aviação Civil e da Casa Civil.

Na cidade, a Azul mantém dois voos diários e um aos domingos, com destinos para o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As operações na cidade serão encerradas em 13 de novembro. Segundo a empresa, a decisão foi tomada devido ao baixo movimento do terminal.

O aeroporto de São José dos Campos está cinco vezes maior e com capacidade para receber 500 mil passageiros por ano. Apesar da reforma, até agosto deste ano passaram pelo local 60

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mil passageiros. A obra durou um ano com investimento de R$ 16 milhões.

A Infraero, que gerencia o aeroporto, informou que acredita que a suspensão das atividades da Azul deva ser temporária e que ocorre com o objetivo de deslocar as aeronaves para as rotas mais demandadas na alta temporada. Também afirmou que o funcionamento do aeroporto ocorrerá normalmente e que empresas interessadas em operar no terminal já realizam estudos técnicos. O nome das companhias não foi divulgado.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que não recebeu oficialmente da Azul nenhuma solicitação de exclusão de voo em São José.

Voos

Por meio de nota, a empresa informou que os clientes do Vale do Paraíba poderão contar com as 50 partidas diárias que a Azul oferece a partir do Terminal 4 de Guarulhos. A Azul também afirmou que os clientes que compraram bilhetes para viajar do aeroporto de São José depois do dia 14 de novembro poderão receber o dinheiro de volta ou trocar por outro voo em Guarulhos.

FONTE: G1

NOTA do EDITOR: É simplesmente inacreditável o que está

ocorrendo na capital nacional da aviação, berço das principais instituições de ensino e da indústria aeronáutica, nos próximos dias simplesmente ninguém poderá chegar ou sair da cidade por via aérea. Lembrando que o aeroporto de São José dos Campos, encabeça a lista dos 100 aeroportos regionais do País com maior potencial econômico.

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Azul

assina

Carta

de

Intenções para até 50 jatos

E195-E2

Montagem do E195-E2 da Azul - Air Cosmos

​Farnborough, Reino Unido, 15 de julho de 2014 – A Embraer S.A. anunciou hoje, na edição 2014 da Feira Internacional de Farnborough, a assinantura de uma Carta de Intenções (Letter of Intent – LOI) com a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., para 30 pedidos firmes para o jato E195-E2. O contrato está previsto para ser concluído no quarto trimestre deste ano, quando os pedidos firmes serão adicionados à carteira (backlog) da Embraer.

Além do pedido firme, a LOI contempla direitos de compra para 20 jatos adicionais do mesmo modelo, elevando o potencial da encomenda total para até 50 jatos E195-E2. O contrato para os

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E-Jets E2 tem um valor estimado de USD 3,1 bilhões, a preço de lista, caso todos os direitos de compra sejam convertidos em pedidos firmes. Como a primeira companhia aérea a encomendar o E195-E2, a Azul passa a ser o operador-lançador desta aeronave.

“Tendo a família de E-Jets como base da sua frota, a Azul trouxe transporte aéreo acessível a um segmento totalmente novo da população no Brasil”, disse Paulo Cesar Silva,

Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “Todos nós da Embraer ficamos orgulhosos com este pedido, por saber que o mercado brasileiro continuará a ser atendido por muito tempo com nossos mais avançados produtos. Agradecemos à Azul por seu compromisso e parceria que culminaram nesta importante marca que celebramos hoje.”

Atualmente, a companhia aérea brasileira tem um total de 82 E-Jets em operação e mais 11 pedidos em carteira. A empresa opera a maior frota de jatos E195 no mundo.

“Confiamos na Embraer desde o início de nossas operações. Essa parceria sempre foi importante para consolidarmos nosso plano de negócios e assim crescer no mercado de aviação doméstico. Além disso, ao escolher aviões construídos e desenvolvidos no país, a Azul contribui para a manutenção e geração de empregos altamente qualificados no Brasil”, afirma David Neeleman, CEO. “O E2 será o avião mais avançado da sua categoria, conferindo economia e capacidade para a Azul e muito conforto aos nossos Clientes”, completa Neeleman.

A primeira entrega de um E-Jet E2 (o E190-E2) está prevista para o primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2 em 2020.

O programa E-Jets E2 reforça o comprometimento da Embraer em investir continuamente na linha de jatos comerciais da Empresa e manter sua estabelecida liderança de mercado no segmento de 70 a 130 assentos. Motores de última geração, em conjunto com

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novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros sistemas resultarão em melhorias significativas no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo.

FONTE: Embraer

Azul vai voar Airbus A330 e

A350 em suas novas rotas

internacionais

A Azul vai começar a fazer voos internacionais, com rotas para os Estados Unidos até o início do ano que vem!

A companhia deve iniciar voos de Campinas para Fort Lauderdale (ao lado de Miami) e Nova York utilizando 11 jatos grandes de dois corredores. Inicialmente serão usados seis Airbus A330 e

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a partir de 2017 a rota receberá os novíssimos Airbus A350XWB, o mais novo modelo da fabricante europeia, com lançamento previsto para o meio do ano.

Segundo a Reuters, a companhia deverá fazer um anúncio oficial com todos os detalhes na manhã de hoje.

Referências

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