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Da condição de vítima à condição de sujeito: por uma ética da libertação em E. Dussel

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Academic year: 2021

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Da condição de vítima à condição

de sujeito: por uma ética da

libertação em E. Dussel

Rudimar Barea* Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar a vítima como

possibi-lidade de ser sujeito de ação transformadora da sua situação de explo-ração para uma situação de produção, reprodução e desenvolvimento da vida. Está dividido em duas partes: a primeira apresenta a vítima na sua condição de exploração e a necessária tomada de consciência e per-cepção ontológica que faz com que os homens se organizem; a segunda descreve as possibilidades de ação das vítimas que criam as condições de produção, reprodução e desenvolvimento da vida através da reforma, revolução ou transformação por uma causa legítima e justa. O texto é apresentado com base no pensamento de Enrique Dussel, atendo-se ao que concerne à filosofia da libertação.

Palavras-chave: Vítima. Ética. Alteridade. Sujeito. Dussel.

O presente trabalho consiste em apresentar a vítima como expres-são sintética da noção de sujeito ético-político. A vítima se encontra onde há exploração, racismo, entre outros problemas. Mostra também

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a condição para que ela possa exprimir seus ideais pela autor-reflexão e auto-organização como sujeito coletivo político que expressa a liberta-ção da condiliberta-ção de vítima e gera as condições da construliberta-ção do cami-nho de libertação. Demonstrar este camicami-nho que deve ser percorrido pelos sujeitos é nosso objetivo.

1. A vítima

O ser humano é, em primeira instância, ser de necessidades e, nesta perspectiva, é um ser de relação responsável que, solidariamente, cons-truirá o dever-ser para superar a sua situação. O problema que por hora apresentamos leva em consideração que as necessidades básicas do ser humano (comer, beber, vestir-se...) estão sendo negadas pelo fato de ha-ver exclusão, exploração.

O sistema-mundo, como é apresentado por Dussel em Ética da

li-bertação na idade da globalização e da exclusão, aponta para a

impos-sibilidade de uma ética justamente porque pessoas estão sendo negadas, são vítimas. O reconhecimento dessa situação é um passo necessário para a saída dessa condição de impossibilidade de vida. Para Dussel: “Se-rão justamente os dominados ou excluídos, as vítimas assimetricamente situadas na comunidade hegemônica, os encarregados de construir uma nova simetria; será uma nova comunidade de comunicação consensual crítica, histórica, real” (2007, p. 217). Surge, a partir deste horizonte, a crítica que se estabelece entre a negação da corporalidade e a construção coletiva de pressupostos éticos de vida.

A construção coletiva se configura nos movimentos sociais que se transformam nos sujeitos históricos, “como comunidade anti-hegemô-nica de vítimas, necessitadas de argumentar para alcançar uma nova validade para além da validade do sistema de dominação” (2007, p. 329). Para se concretizar como sujeitos históricos de transformação, é preciso que as vítimas passem a ter consciência intersubjetiva, na luta autocons-ciente pela afirmação da vida como sujeitos sócio-históricos que lutam contra a miséria e contra tudo o que impede a produção, reprodução e desenvolvimento da vida.

É pela práxis transformadora da realidade e da história que se pode empreender este processo. Ele se encontra a Ética da Libertação que,

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como diz Dussel: “[...] pode contar com a luta pelo re-conhecimento das próprias vítimas excluídas, que se tornaram sujeitos re-sponsá-veis por sua própria libertação” (2007, p. 465). Segundo Vázquez: “Se a realidade deve ser mudada, a filosofia não pode ser um instrumento teórico de conservação ou justificação da realidade, mas, sim de sua transformação” (2011, p. 117).

A ação solidária e de responsabilidade consciente é feita pela comu-nidade das vítimas que critica a ordem vigente em nome de uma nova ordem, em nome do projeto de libertação, que busca a auto-emancipa-ção dos sujeitos históricos e sociais. Essa luta possibilitará uma con-juntura objetiva da factibilidade da transformação de uma situação de morte para a esperança de uma utopia de vida. Segundo Dussel:

Para que a utopia seja possível é preciso mediá-la com projetos e programas de ação. Estes programas iniciam-se por uma aná-lise cuidadosa (militante, de expertos, cientistas críticos, etc.) das circunstâncias reais, objetivas, que constituem o contexto da ação próxima possível (2007, p. 564).

As ações devem estar interligadas intersubjetivamente pela comu-nidade de vítimas, que se configura como sujeito sócio-histórico capaz de construir os passos metodológicos para a libertação. Percebe-se que apenas a união nas comunidades será capaz de enfrentar o sistema vi-gente em busca do projeto de libertação para uma ética da vida/alterida-de. Criar condições comunitárias intersubjetivas é uma tarefa de quem faz a defesa da vida. Sabe-se que todos/as têm necessidades individuais, porém apenas quando se ultrapassa o egocentrismo é que se terá avan-ços sociais significativos. Vemos isso nas palavras de Plekanov:

[...] As particularidades individuais das personalidades eminen-tes determinam o aspecto individual dos acontecimentos his-tóricos, e o elemento causal [...] cuja orientação é determinada em ultima instância, pelas chamadas causas gerais, isto é, de fato pelo desenvolvimento das forças produtivas e das relações mútuas entre os homens no processo econômico social da pro-dução, que aquele determina (2011, p. 144).

Para Enrique Dussel: “o ser humano tem que decidir praticamente entre conhecimentos e pulsões das normas, até sistemas de eticidade,

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nunca de todo abarcáveis pela razão, nem origem plena de felicidade perfeita” (2007, p. 377). O sujeito, nesse sentido, é, além de conhecedor, aquele que sabe lidar com as pulsões, problematiza, interroga. É nesse movimento que se constitui a condição de ser na história. É necessário fazer uma análise dentro do sistema-mundo e perceber que esses sujei-tos ainda precisam irromper na história, porque no seu desenvolvimen-to sempre foram excluídos da condição de sujeidesenvolvimen-to.

O fato de o sistema produzir vítimas, negando a vida, justifica uma necessária crítica. O conhecimento e reconhecimento dão o passo ra-cional da crítica e a consciência crítica é o aspecto que fundamenta o princípio crítico.

O reconhecimento do ser humano se dá no processo que decide entre o conhecimento e as pulsões e pelo aspecto material em vista do bem e da felicidade: “de fato, para que haja justiça, solidariedade, vontade diante das vítimas, é necessário ‘criticar’ a ordem estabelecida para que a impossibilidade de viver dessas vítimas se converta em viver e viver melhor” (DUSSEL, 2007, p. 382). Eis onde se faz necessário o surgimento do sujeito da libertação. É o momento de um grande discurso, a exemplo de Rigoberta Menchú quando afirma “Meu nome é Rigoberta Menchú, e assim nasceu em mim a consciência” (DUSSEL, 2007, p. 416). A afirma-ção de Rigoberta Menchú é um grito sem medo de consequências, é um grito de convicção sobre a necessidade da luta.

2. O sujeito da libertação e sua ação transformadora

Os sujeitos políticos são constituídos na comunidade, sendo que é só a partir desses sujeitos que fizeram o caminho de reconhecimento da própria vida e da vida do outro em uma perspectiva orientada pela ética da alteridade que se torna possível idealizar e materializar hermeneu-ticamente a produção, reprodução e desenvolvimento da vida, viver o

novo, que é constituído com responsabilidade humana e ecológica.

A ética da libertação tem como premissa as ações dos sujeitos só-cio-históricos que são capazes, pela compreensão, solidariedade e res-ponsabilidade, de humanizar seus atos. No dizer de Dussel:

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Toda ação do sujeito humano, inevitavelmente e sem exceção, é uma maneira concreta de cumprir com a exigência da produ-ção, reprodução e desenvolvimento da vida humana, a partir de cujo fundamento podem desenvolver-se ordens éticas, que se abrem como alternativas concretas de desenvolvimento da vida (DUSSEL, 2007, p. 144).

O projeto ético de libertação precisa da ação transformadora do su-jeito político. Com esse intuito, o susu-jeito político crítico é o que busca a verdade e a validade ética para as maiorias, para as vítimas. Esta leitura perpassa toda a Ética da Libertação na idade da globalização e da exclusão e traz a certeza de que a luta se faz necessária e ganha legitimidade pela conjuntura do sistema-mundo que gera morte. Para se chegar a tal legitimidade estabelecida simetricamente pelas vítimas precisamos ter um olhar para o Outro, aceitando o seu argumento pela participação simétrico-discursiva com o cuidado da produção, reprodução e desen-volvimento da vida.

Trata-se da aceitação de uma coação legítima e institucional, mutuamente convencionada por consenso, para a factibilidade empírica e ética das funções sociais, e afim de poder ter recursos, quando alguns membros não cumprem o que foi decidido livre, simetricamente e validamente (DUSSEL, 2007, p. 546).

Dussel propõe uma nova forma de criar mecanismos que possam ajudar eticamente os seres humanos a ultrapassar os limites das cadeias normais, assim como pensar em segurança de forma civilizada e não marginalizada etc. Porém isso só se dá com o consenso da comunidade de vítimas que “tomam consciência, se organizam, formulam diagnósti-cos, de sua negatividade e elaboram programas alternativos para trans-formar tais sistemas vigentes que se tornaram dominantes, opresso-res, causa de morte e exclusão” (DUSSEL, 2007, p. 546).

O sujeito sócio-histórico no percurso do projeto de libertação ético--crítico deve diferenciar e definir muito bem as diferenças entre reforma, revolução e transformação. Para melhor entendermos o pensamento dusseliano, seguiremos passo-a-passo a categorização dos termos enun-ciados como “reforma”, “revolução” e “transformação”.

Dussel entende que é importante evitar um choque extremo, o que causaria mortes sem controle e, para melhor exemplificar, diz

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metafori-camente que temos que usar da intervenção conscientemente crítica do timoneiro que evita o choque do barco com o iceberg que poderia des-truir a nave. “A ética, como vimos, decide-se no mostrar e normatizar a compatibilidade do sistema formal não intencional com a produção, re-produção e desenvolvimento da vida humana de cada sujeito ético com direito à participação discursiva” (DUSSEL, 2007, p. 536).

O segredo de compreensão dusseliana está na “compatibilidade” do sistema com a produção, reprodução e desenvolvimento da vida, pela qual se deve “reformar”, “revolucionar” ou “transformar”.

Para Dussel, a ação reformista “é aquela que cumpre com os crité-rios e princípios de um sistema vigente formal; quer dizer, é uma ação como meio dentro dos marcos dos fins da razão instrumental de um sistema dado” (2007, p. 534). E assim age o reformista: “[...] atua segundo os critérios (isto é adaptar-se) do sistema formal hegemônico ou domi-nante” (2007, p. 536).

Para Dussel, a ação ética se dá na “transformação” e isso se justi-fica humanamente porque “se a ética da libertação tentasse justijusti-ficar a bondade do ato humano só a partir da ‘revolução’, exclusivamente teria destruído a possibilidade de uma ética crítica (ou da libertação) da vida cotidiana” (2007, p. 539). Completa:

Só a “transformação” crítica de um sistema de eticidade comple-to [...] leva o nome de “revolução”. Assim a revolução não é senão o momento extremo de um nível de complexidade que começa em sua posição mínima pela transformação de uma máxima da vida cotidiana em referencia a uma ação possível insignificante (p. ex., desde o muito vulgar “Vou cuspir no chão”), e que deve ser “transformada” a partir do critério e principio que se enun-cia como a não negação do outro, em algum aspecto que possa redundar em diminuição de vida ou participação simétrico--discursiva da vítima da realização de tal máxima [...]. “Trans-formar” é mudar o rumo de uma intenção, o conteúdo de uma norma: modificar uma ação ou instituição possíveis (DUSSEL, 2007, p. 539).

Nesse sentido, Dussel aproxima a questão de “revolução” e “trans-formação”, porém as duas dimensões ainda constituem aspectos muito particulares ao passo que a revolução se dá no extremo de atos transfor-mativos. Esclarece:

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Ao passo que quase todos os atos eticamente críticos e justos (“bons”), que podem “transformar” desde uma simples máxima (embora sejam detalhes mínimos) até diversos níveis da ordem vigente a partir das vítimas, não são necessariamente reformistas ou revolucionárias. As revoluções, as reais e históricas [...] são o paroxismo do ato transformativo; mas nem toda transformação ético-crítica é nem pode nem deve tentar hic et nunc ser somente revolucionária. [...] se a extrema esquerda ou as pretensamente críticos confundem “reformismo” com “transformação ético– crítica” não revolucionária [...] não poderiam senão condenar ao desânimo ou a imoralidade toas as mulheres e todos os homens honestos e críticos que estão comprometidas em diversas e nu-merosas “frentes de libertação” que hoje não são nem podem ser revolucionárias. [...] Mas, para não cair na práxis “funcio-nal” aos sistemas formais dominadores ou no reformismo, não se deve perder a “bússola” do timoneiro que guia o barco para evitar que se choque contra o iceberg (DUSSEL, 2007, p. 541).

Assim, guiado crítica e conscientemente pelos princípios e critérios eticamente constituídos discursivamente, “um golpe oportuno do timão pode ‘transformar’ a direção da rota e salvar a vida dos tripulantes do navio” (DUSSEL, 2007, p. 541). Em alguns casos será necessário reinven-tar a história, mas sempre será através de princípios e critérios éticos.

As ações críticas “transformam” o processo da práxis: “Essas ‘transformações’ produzem em seu conjunto o momento do desenvol-vimento que acrescenta o novo ao mero processo de produção e repro-dução da vida de todo o sujeito humano” (DUSSEL, 2007, p. 542). O desenvolvimento objetiva a vida qualitativamente melhor para toda a comunidade participante. Segue:

Esse desenvolvimento como transformação com factibilidade crítica ética é o processo histórico de libertação, não como mera emancipação de ilustração [...], mas como emancipação integra-da num processo intensamente mais complexo, sempre também material, corporal, cultural, de conteúdos, que tem momentos auto-regulados, com intervenções auto-conscientes de diversi-dade crítica, e cuja materialidiversi-dade formal chamamos de libertação (DUSSEL, 2007, p. 543).

A humanização é agir em defesa da produção, reprodução e desen-volvimento da vida humana. Trata-se de levar a cabo o que Marx indi-cara na décima primeira Tese sobre Feuerbach: “Os filósofos limitaram-se até agora a interpretar o mundo de diferentes modos; do que se trata é

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de o transformar” (MARX, 2012, p. 3). A tarefa que Dussel interpreta a partir desse aforismo é uma tentativa de desenvolver “uma ética como ‘filosofia primeira e prática’ que analisasse critérios e princípios que fun-damentam a necessária ‘transformação do mundo’ a partir das vítimas” (2007, p. 543).

O esforço de Dussel é mostrar que a transformação proposta é um ato político e justo desde que não perca a sua legitimidade, o que acon-tece quando se torna violência. A justificação dessa teoria é o caminho necessário para chegar à ética da libertação. Para isso analisemos as ca-tegorias criadas por Dussel:

Em primeiro lugar, deverá ser definido o direito de todo o sis-tema institucional [...] que permita reproduzir e desenvolver a vida de cada sujeito ético no âmbito sistêmico e, por isso, insti-tucional respectivo. [...] a factibilidade ética – contra anarquistas – deve poder ter meios que dêem objetividade a instituição, o “publico”, para além da mera aceitação subjetiva. [...] a coação legitima é ética na medida em que se exerce cumprindo com as exigências dos princípios material, formal, discursivo e de fac-tibilidade ética: que se garanta a vida de todos os afetados, que participem simetricamente nas decisões de mediações factíveis eticamente (DUSSEL, 2007, p. 545).

Em meio a esses conflitos é que vão surgir os movimentos históri-cos por frentes de libertação, que podem se configurar na comunidade ética de libertação agindo para encontrar caminhos que alimentem o faminto, que vistam o nu, que deem abrigo ao sem teto, terra ao sem terra, etc. Para criar as condições é preciso agir com “a factibilidade em-pírica ético-crítica, em cujo nível por se tratar preponderantemente da razão instrumental (técnica, cientifica, militar, etc.) se encontre meios” (DUSSEL, 2007, p. 547). Vejamos como a comunidade pode lutar contra a legalidade ilegítima:

A comunidade dos que constituem o movimento social, que, por ser “novo”, é ilegal [...] adquire maior consciência da superiorida-de ética da sua causa e adquire uma crescente e mútua convicção da legitimidade de sua ação que consolida o auto-reconhecimento de sua dignidade própria e a co-re-sponsabilidade mútua. A ação, como se poderá entender tem legitimidade crítica diante da lega-lidade coativa das estruturas dominantes (DUSSEL, 2007, p. 549).

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O trabalho dos movimentos sociais é o de conscientizar-se e cons-cientizar o povo de que a sua causa é justa e legítima quando “produzir, reproduzir e desenvolver a vida humana de cada um dos membros da indicada ordem” (DUSSEL, 2007, p. 551). A luta se torna válida por que a ordem dominante é ilegítima quando exclui e mata o Outro. Para Dussel: “A ordem política legal é legítima quando tem aceitabilidade material [...] com validade intersubjetiva racional [...] e se apresenta como eficaz com respeito à ordem anterior” (2007, p. 552). E mais adiante diz: “En-contramo-nos no âmbito da factibilidade ético-crítica, de ações táticas que devem estar encaminhadas a negar as causas da negação das víti-mas” (DUSSEL, 2007, p. 555). Esse esforço tende a valorizar e respeitar o Outro na sua mais íntegra subjetividade.

Considerações finais

É importante salientar que Dussel vê na vítima (aquele que é ne-gado pelo sistema-mundo) a capacidade de construção coletiva de um mundo melhor, como sujeito sócio-histórico de libertação. No percurso de sua obra, Dussel mantém acesa a chama da esperança por dias mais fraternos e igualitários.

O reconhecimento da auto-alienação e a criação de uma identi-dade pessoal e comunitária é o primeiro momento reflexivo, sendo que o conhecimento das relações que interferem na sua vida dá o segundo passo, que é momento da criticidade do pensar em vista da libertação e da organização dos sujeitos políticos como seres que são capazes de construir novas relações de vida.

A construção do projeto, do caminho, é operada analeticamente, respeitando a alteridade universal. Eis uma dificuldade necessária, o que se espera dos sujeitos sócio-históricos, dos movimentos sociais do campo e da cidade, é que não percam de vista seus ideais e que se organi-zem cada vez mais simetricamente para enfrentar com seriedade as con-vergências contemporâneas, mostrado a importância de conscientização das vítimas que criem as condições de ser sujeitos sócio-histórico críticos.

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Referências bibliográficas

DUSSEL, Enrique. Ética da libertação na idade da globalização e da

exclusão. Trad. Ephraim Ferreira Alves, Jaime A. Clasen, Lúcia M. E.

Orth. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Trad. Luis Claudio de Castro e Costa. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da Práxis. 2. ed. Buenos Aires: Consejo Latino Americano de Ciências Sociales (Clacso); São Paulo: Expressão Popular, 2011.

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