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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE SÃO PAULO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

José Henrique Paim

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Aléssio Trindade de Barros

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Eduardo Antonio Modena

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Cynthia Regina Fischer

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

Eduardo Alves da Costa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Wilson de Andrade Matos

DIRETOR DO CAMPUS SÃO PAULO

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SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...5 1.1 REITORIA ...5 1.2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS ...6 1.3 MISSÃO ...6 1.4 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ...6

1.4.1 A ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DE SÃO PAULO ...9

1.4.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO:...10

1.4.3 A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E A ESCOLA TÉCNICA DE SÃO PAULO ...10

1.4.4 A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO ...12

1.4.5 O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO ...13

1.4.6 O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO ... 14

1.4.7 HISTÓRICO DO CAMPUS ... 17

1.4.8 HISTÓRICO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO... 17

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...18

3 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO...19

4 OBJETIVOS ...23 4.1 OBJETIVOS GERAIS...23 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...23 5 PÚBLICO-ALVO...24 6 PERFIL DO EGRESSO...24 7 CONCEPÇÃO DO PROGRAMA ...25 8 CARGA HORÁRIA ... 26 9 PERÍODO E PERIODICIDADE ...26 10 INGRESSO E MATRÍCULA ...27 11 COORDENAÇÃO... 27 12 COLEGIADO DE CURSO ...28

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14 CORPO DOCENTE... 63

15 ATENDIMENTO AO DISCENTE ...66

16 METODOLOGIAS ... 67

17 INTERDISCIPLINARIDADE ...67

18 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...68

19 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E CONTROLE DE FREQUÊNCIA...68

20 TRABALHO FINAL DE CURSO ...68

21 PESQUISA ...69 22 AVALIAÇÃO DO CURSO...70 23 INDICADORES DE DESEMPENHO ...71 24 CERTIFICAÇÃO...71 25 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...71 25.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ...71

25.2 RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS ... 74

25.3 BIBLIOTECA ... 78

26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...79

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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1.1 REITORIA

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10.882.594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do

Ministério da Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONES: (11) 2763-7563 (Reitoria) FAC-SÍMILE: (11) 2763-7650

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 153026

GESTÃO: 15220

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei No 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei No 11.892 de 29/12/2008

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1.2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS NOME: Campus São Paulo

SIGLA: IFSP- SPO

CNPJ: 10.882.594/0002-46

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONES: (11) 2763-7541 (Diretoria) FAC-SÍMILE: (11) 2763-7656

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@ifsp.edu.br

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Lei No 11.892 de 29/12/2008

1.3 MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à formação integradora e à produção do conhecimento.

1.4 HISTÓRICO INSTITUCIONAL

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós-1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional

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Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, consequentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

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favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país.

As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade.

Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

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Escola de Aprendizes Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

1.4.1 A ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DE SÃO PAULO

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto no 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986).

O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais.

Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto no 24.558, de 03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendência.

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1.4.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO3:

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei no 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei no 378, 1937).

A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei no 4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças para o ensino profissional.

1.4.3 A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E A ESCOLA TÉCNICA DE SÃO PAULO

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei no 4.073, introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).

Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA, 1986).

No momento que o Decreto-Lei no 4.073, de 1942 passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino

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profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica.

A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei no 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei no 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições.

Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto no 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto de no 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.

Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a

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Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei no 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola.

Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida pelo Decreto no 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem direito a voto.

Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.

1.4.4 A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União.

Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei no 4.759, de 20 de agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal.

No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista.

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Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo – ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo.

Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB no

5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.

Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados para outras construções.

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado.

Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio.

1.4.5 O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO

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passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004).

Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP.

Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.

Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social.

A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação.

1.4.6 O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico.

Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,

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também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo.

Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho.

Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC.

A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias e tecnologias.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano.

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Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

Atualmente, o IFSP conta com 28 campi, 1 campi avançados e 1 núcleo avançado (Quadro 1), sendo que o primeiro campus é o de São Paulo.

Quadro 1 - Relação dos campi do IFSP

Campus Autorização de Funcionamento Inicio das Atividades

São Paulo Decreto no 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910 Cubatão Portaria MEC no 158, de 12/03/1987 01/04/1987 Sertãozinho Portaria MEC no 403, de 30/04/1996 01/1996 Guarulhos Portaria MEC no 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006 São João da Boa Vista Portaria MEC no 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007 Caraguatatuba Portaria MEC no 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007 Bragança Paulista Portaria MEC no 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007 Salto Portaria MEC no 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007 São Carlos Portaria MEC no 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008 São Roque Portaria MEC no 710, de 09/06/2008 11/08/2008 Campos do Jordão Portaria MEC no 711, de 09/06/2008 02/02/2009 Boituva Resolução n o 28, do Conselho Superior do IFSP, de 23/12/2009 01/08/2009 Capivari Resolução n o 30, do Conselho Superior do IFSP, de 23/12/2009 09/08/2010 Matão Resolução n o 29, do Conselho Superior do IFSP, de 23/12/2009 12/08/2010 Araraquara Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 28/10/2010 Barretos Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 28/10/2010 Birigui Portaria MEC no 116, de 29/01/2010 28/10/2010 Catanduva Portaria MEC no 120, de 29/01/2010 28/10/2010 Itapetininga Portaria MEC no 127, de 29/01/2010 28/10/2010 Piracicaba Portaria MEC no 104, de 29/01/2010 28/10/2010 Suzano Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 28/10/2010 Votuporanga Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 12/08/2011

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Hortolândia Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 05/12/2012 São José dos Campos Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 05/12/2012 Registro Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 28/12/2012 Assis (núcleo avançado) Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 18/03/2013 Campinas Portaria MEC no 1.170, de 21/09/2010 05/08/2013 Jacareí

(campus avançado) Em processo de implementação

Primeiro semestre de 2014

1.4.7 HISTÓRICO DO CAMPUS

A história do Campus São Paulo confunde-se com a história institucional, visto ter sido a partir de 1976 sua localização no atual endereço e, em 1987, denominada de Unidade Sede da Escola Técnica Federal e, posteriormente em sua outra denominação, do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. Em 2009 conta com cerca de 4600 alunos nos cursos de Educação de Jovens e Adultos, Técnicos Modulares, Técnicos Integrados, Licenciaturas, Superiores de Tecnologia, Engenharias, Cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu e Cursos de Formação Inicial e Continuada.

É no Campus São Paulo que se concentra a maior oferta de ensino do IFSP, por isso a maior quantidade de professores e de alunos.

O Campus São Paulo está inserido na maior cidade do Brasil, com área de 1.525 km2, mais de 11 milhões de habitantes, sendo considerada a 6a maior cidade do planeta. As características particulares do município induziram a vocação do

campus, não somente na formação da mão-de-obra básica, mas sua especialização.

Assim, através da necessidade da especialização profissional, estão sendo conduzidas pesquisas para alavancar o desenvolvimento regional e nacional.

A Área de Informática do Campus São Paulo conta com o Curso Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas e com o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

1.4.8 HISTÓRICO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

As atividades de pós-graduação do Instituto Federal, iniciaram-se no segundo semestre letivo de 2006, com a implementação do Curso de Pós-graduação Lato

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na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, quando foram certificados cerca de

trinta alunos. Em 2007, tal curso foi reavaliado por professores da área de “Sociedade e Cultura” e, a partir de discussões, surge uma nova versão denominada como Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na

Modalidade Educação de Jovens e Adultos com 105 alunos distribuídos em três

turmas. Em 2007, iniciaram-se quatro novos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu:

Tecnologias e Operações em Infra-Estrutura da Construção Civil, com 25

ingressantes; Controle e Automação, com 25 ingressantes; Formação de

Professores (com Ênfase no Magistério do Ensino Superior), 40 ingressantes; Planejamento e Gestão de Empreendimentos da Construção Civil, 20 ingressantes.

Em 2008, iniciou-se o Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Projeto e Tecnologia

do Ambiente Construído, com ingresso de 25 novos alunos. Em 2009, o Curso de

Pós-graduação Lato Sensu em Formação de Professores (com Ênfase no Magistério

Superior) teve uma segunda edição com ingresso de 40 novos alunos e também o

curso de Pós-graduação Lato Sensu em Aeroportos – Projeto e Construção, com ingresso de 25 alunos.

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME: Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação

ÁREAS DO CONHECIMENTO:

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Administração, Ciências Contábeis e Turismo SUBÁREA: Administração

ESPECIALIDADE: Administração de Setores Específicos

FORMA DA OFERTA: Presencial

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3 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O Curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação insere-se nas áreas de Administração e de Informática, onde ocupa posição privilegiada, por estar presente em todas as organizações, qualquer que seja sua natureza, finalidade, porte, ramo de atividade ou setor econômico.

O Curso formará profissionais aptos a gerir a área de tecnologia da informação em empresas de pequeno, médio ou grande porte, aplicando os conhecimentos adquiridos em estratégia, gestão de pessoas, gestão de desenvolvimento de sistemas e de serviços em prol das organizações e da coletividade onde estão inseridas.

As profundas alterações pelas quais passa a economia, provocadas não só pela crescente urbanização, mas sobretudo pela sua internacionalização e pelo advento de novos paradigmas tecnológicos, estão determinando profundas transformações no mundo do trabalho, seja na produção, seja na organização laboral. Uma das consequências é a reestruturação do mercado de trabalho e também dos perfis profissionais, exigindo reformulação das ofertas de educação.

A urbanização, que ocorre pelo adensamento populacional até em regiões de economia agrícola, se intensifica criando novas redes espaciais e, consequentemente, novos padrões de convívio social, de ação política, de vida cultural e de relações econômicas, seja na organização da produção, seja na do trabalho.

O mercado de trabalho, em decorrência de tais fenômenos, vem se reconfigurando e colocando novas exigências. Assim, passa a ser requerido o desenvolvimento das competências e habilidades, da capacidade de comunicação e dos conhecimentos científicos e sócio-culturais para a formação dos novos profissionais.

Destaca-se que, no quadro geral das transformações que vêm afetando a totalidade dos países, inclusive o Brasil, com a reestruturação das economias e da produção, ocorre uma recomposição correspondente da estrutura ocupacional. Assim, profissões e ocupações caem em desuso ou são transformadas pela introdução de novas tecnologias, bem como emergem outras novas. Também

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requerida de profissionais em alguns subsetores ou áreas, em decorrência da utilização de novas tecnologias ou da reestruturação das empresas.

Nesse processo há uma transferência da força de trabalho do setor industrial, que cada vez mais faz uso intensivo de tecnologias poupadoras de mão-de-obra, para o setor terciário. Este que, junto com o secundário, tradicionalmente absorvia o excedente de trabalhadores migrantes do setor primário, passou a receber, assim, também do secundário. Dentre outras tendências, portanto, deve ser assinalada a do crescimento de setor de serviços.

Do ponto de vista do investimento de capitais, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe - CEPAL (2012), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), indica que, do total de investimentos estrangeiros no país no período entre 2000 e 2011, mais de 50% destinaram-se ao setor de serviços, o que alicerça a perspectiva da tendência de seu crescimento. Este setor liderou a captação de investimentos diretos estrangeiros no Brasil em todos os anos da primeira década deste século, com exceção de 2004, deixando para trás a indústria de transformação. Esta, historicamente líder da captação, recebeu menos, 37% dos investimentos na primeira década deste século. Os setores agrícola e extrativista receberam apenas 13%.

Do ponto de vista do emprego, segundo dados do Ministério do Trabalho relativos ao emprego formal no Brasil, durante o ano de 2011, o setor de serviços empregou 13,2 milhões pessoas, apresentando crescimento de 5,2% sobre o ano anterior, ao passo que o setor industrial, só cresceu 0,69%. Em 2011 o setor terciário abrigou 57% da população ocupada.

De acordo Menezes Filho e Scorzafaveb (2009), a agricultura, como fonte de trabalho, declinará com a perda de aproximadamente 500 mil de postos de trabalho nesse período, a indústria terá um crescimento de aproximadamente 2,5 milhões no número de vagas e o setor de serviços prosperará com um crescimento de 12 milhões no número de vagas e sua participação se ampliará de 50% para 65% dos postos de trabalho no Brasil.

Ambos estudos referentes ao emprego indicam o mesmo cenário, que é o da prevalência crescente de trabalho no setor de serviços. O setor de serviços foi a alternativa escolhida por uma boa parte da força de trabalho que não encontrou

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o resultado das práticas de ajuste e do processo de terceirização de serviços das empresas industriais brasileiras.

Das tendências mencionadas decorre uma percepção, até certo ponto inovadora, de que a capacidade de gestão é essencial ao desempenho profissional neste setor, conforme os novos paradigmas que vêm se configurando. Ressalta-se que o setor de serviços implica preponderantemente no relacionamento do profissional com outro ser humano e não com uma máquina ou com insumos, como ocorre com os trabalhadores dos demais setores da economia. Daí decorre a importância da capacidade de comunicação e relacionamento que devem ter estes profissionais, sob todas suas formas, seja a linguística, seja a interpessoal ou ainda a tecnológica.

Cabe assinalar, aliás, a tendência generalizada e irreversível da utilização cada vez mais intensa do instrumento representado pela tecnologia da informação e da comunicação baseada na microeletrônica e nos processos digitais, em todas as atividades, inclusive nas administrativas. A automação dos serviços administrativos em geral e particularmente a automação de escritórios, a comercial e a bancária e dos meios de pagamento provocou uma verdadeira revolução nas práticas de gestão.

Das observações acima, depreende-se que os perfis profissionais e as competências técnicas dos profissionais têm que levar em conta, necessariamente, as capacidades de gestão, de comunicação e o instrumental da informática, para responder adequadamente às novas exigências decorrentes dos impactos das transformações em curso.

O movimento mundial em direção à globalização e à emergência da “sociedade do conhecimento” provoca a necessidade de tornar as empresas cada vez mais ágeis, enxutas, flexíveis e abertas, fazendo com que as organizações adotem a utilização maciça e criativa da Tecnologia da Informação, sustentada por uma infraestrutura que garanta a confiabilidade e a viabilidade das comunicações.

De acordo com Meirelles (2013), o número de computadores em uso no Brasil tem crescido ano a ano, alcançando a marca de 99 milhões de unidades instaladas no final de 2012, com previsão de chegar a 200 milhões até 2020. Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da

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utilizam computadores em suas atividades, sendo que este recurso é utilizado pela totalidade das empresas com mais de 50 funcionários. O Brasil possui, ainda, 88,5 milhões de usuários de Internet, segundo o Internet World Stats (2012), com volumes de negócios utilizando este meio totalizando 22 bilhões de reais em 2012 e com previsão de crescimento de 27% para 2013, de acordo com a e-bit (2013). Estes dados apontam para um forte crescimento no uso da Internet como meio de comunicação e de prestação de serviços entre empresas e consumidores.

Em recente pesquisa realizada junto a cinco grandes agências de recolocação profissional na cidade de São Paulo (Catho, Manager, Michael Page, Apinfo e RHinfo) observamos a disponibilidade de mais de 90 vagas para profissionais que atuam na área de Gestão de Tecnologia da Informação, o que demonstra a demanda por profissionais capacitados para o gerenciamento de projetos de sistemas, de infraestrutura e dos demais serviços prestados pela área de tecnologia da informação das organizações.

O município de São Paulo, onde está inserido o IFSP, possui, atualmente, uma população aproximada de 11 milhões habitantes, milhares de empresas estabelecidas, responde por 12% do PIB brasileiro e por mais de um terço do PIB do Estado de São Paulo, segundo a Prefeitura do Município de São Paulo. Nesta cidade estão concentrados: 38% das 100 maiores empresas de capital nacional, 63% dos grupos internacionais instalados no Brasil, 17 dos 20 maiores bancos brasileiros e aproximadamente 50% das empresas de tecnologia instaladas no país. Estes dados comprovam que esta cidade constitui um grande mercado para a aplicação de novas tecnologias, principalmente no que tange à necessidade de gerenciamento da implantação e manutenção dessas tecnologias nas organizações.

Apesar da demanda e da grandeza do parque empresarial paulistano, a cidade carece de cursos que formem gestores na área de tecnologia da informação, não dispondo de cursos nesta área oferecidos gratuitamente por entidades de ensino público, razão pela qual propomos a oferta deste curso para a população de São Paulo.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVOS GERAIS

O Curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação tem por objetivo geral atualizar e instrumentalizar o discente no que tange à gerência de equipes, tomada de decisão, elaboração de estratégias inovadoras e adaptação aos novos cenários econômicos, tecnológicos e sociais, bem como formar gestores competentes do ponto de vista ético e técnico, com perfil proativo, dinâmico e crítico, capaz e atuar no mercado na gestão de equipes que atuam na área de tecnologia da informação.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação possui os seguintes objetivos específicos:

- Incentivar o autodesenvolvimento e a competência profissional dos discentes nas posições em que seja requerida a gestão das mudanças provocadas pela evolução da Tecnologia da Informação;

- Oferecer conhecimentos sobre o estado da arte em Tecnologia da Informação e Gestão Empresarial, para capacitação nas tendências tecnológicas e as novas formas de tendências estratégicas, focadas em um mercado em acelerada transformação;

- Tornar os discentes aptos a utilizar a Tecnologia da Informação de forma a garantir para as empresas ganhos significativos em termos de qualidade, produtividade, competitividade e rentabilidade, atuando como elo entre a área de tecnologia e a alta administração das empresas;

- Proporcionar conhecimentos atualizados sobre conceitos e aplicações práticas do uso estratégico da informação;

- Oferecer conhecimentos para gerenciar ambientes informatizados e/ou equipes de profissionais de tecnologia da informação;

- Proporcionar conhecimento para administrar de maneira eficiente os recursos de tecnologia da informação de forma a atender as ilimitadas necessidades apresentadas pelas organizações.

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5 PÚBLICO-ALVO

O curso se destina aos profissionais da área de tecnologia da informação, especialmente aos egressos dos cursos de graduação em Administração, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Sistemas para a Internet e Tecnologia em Redes de Computadores. Os perfis esperados são: profissionais técnicos da área de tecnologia da informação que tenham assumido ou possuam perspectivas de assumir cargos gerenciais em suas empresas; profissionais da área de administração que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre gestão de tecnologia da informação; profissionais de formação diversas atuando com tecnologia da informação que desejam qualificar seus conhecimentos sobre gestão, bem como profissionais com experiência na área de gestão de tecnologia da informação que desejam atualizar seus conhecimentos acadêmicos sobre o tema.

6 PERFIL DO EGRESSO

O egresso do curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação estará habilitado a exercer as atividades relacionadas à gestão na área de tecnologia da informação e de seus procedimentos circunstanciais e paralelos de controle para o desempenho adequado de sistemas informatizados, alinhados aos objetivos e negócios da organização.

Sua atuação profissional compreenderá: planejamento, implantação, acompanhamento, controle, coordenação e administração de sistemas informatizados e da infraestrutura que os suporta.

A atuação deste profissional ocorrerá em empresas relacionadas à área de tecnologia ou nas que fazem uso da tecnologia da informação em seu dia-a-dia.

As funções esperadas a serem exercidas pelo egresso do curso Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação são: coordenador, supervisor ou gerente da área de tecnologia da informação; coordenador, supervisor ou gerente de desenvolvimento de sistemas; coordenador, supervisor ou gerente de infraestrutura de tecnologia da informação; consultor em tecnologia da informação.

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7 CONCEPÇÃO DO PROGRAMA

A tecnologia da informação constitui um dos recursos mais relevantes e estratégicos para as organizações contemporâneas. Além de prover suporte às diversas áreas funcionais, a tecnologia da informação tem o potencial de alavancar estratégias corporativas e contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais. Ao mesmo tempo, o cenário da aplicação e uso das tecnologias vem se tornando mais complexo. Por isso, cresce a necessidade de boas práticas de gestão dos recursos de tecnologia da informação.

Neste contexto, as competências de um gestor de tecnologia da informação vão além do conhecimento técnico, necessário, mas não suficiente. Inclui conhecimento sobre as melhores práticas de gestão de TI, capacidade de análise de processos organizacionais, de gerenciamento de projetos, de negociação com clientes internos e fornecedores. O gestor deve saber lidar com as mudanças organizacionais, conhecer as estratégias organizacionais, compreender como a TI impacta sobre os colaboradores, estar ciente das práticas de boa governança, entre outros aspectos.

O curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação pretende abordar os aspectos teórico-práticos relacionados à sua área do conhecimento, enfatizando o aspecto prático e vivencial nas organizações, utilizando soluções atuais sem dissociá-las dos pressupostos teóricos que as sustentam. As atividades terão sempre como foco a realidade onde se insere o profissional em questão, articulando o conhecimento com sua experiência profissional, situando-o como sujeito transformador do contexto onde atua. Este é o aspecto inovador da proposta desse programa de especialização.

Objetivando a aproximação do aluno à realidade das organizações, serão firmadas parcerias com instituições educacionais, empresas e órgãos públicos para a realização de visitas técnicas e para o desenvolvimento de pesquisas e projetos visando o aprimoramento da gestão da tecnologia da informação.

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8 CARGA HORÁRIA

A carga horária total do curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação será de 460 horas.

9 PERÍODO E PERIODICIDADE

O Curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da informação será ofertado no turno noturno (das 18h50 às 22h50), com aulas em dois dias da semana.

O período de realização do curso será de três semestres letivos (dezoito meses), com carga horária total de 460 horas. Estas horas serão distribuídas ao longo do curso da seguinte forma: a) no primeiro semestre do curso serão ministradas quatro disciplinas com carga horária de 28,50 horas cada uma, perfazendo 114 horas no semestre; b) no segundo semestre serão ministradas quatro disciplinas com carga horária de 28,50 horas cada uma e o aluno iniciará o desenvolvimento de seu trabalho final sob a orientação de um ou mais professores que ministrarão a disciplina “Elaboração de Trabalho Final I”, com carga horária de 14,25 horas, completando 128,25 horas no semestre; c) no terceiro semestre serão ministradas quatro disciplinas com carga horária de 28,50 horas cada uma e o aluno concluirá seu trabalho final sob a orientação de um ou mais professores que ministrarão a disciplina “Elaboração de Trabalho Final II”, com carga horária de 14,25 horas, completando 128,25 horas no semestre; d) ao longo do segundo e do terceiro semestres o aluno deverá dispor de 89,50 horas para a elaboração de seu trabalho final. O trabalho final será apresentado ao final do terceiro semestre.

O prazo máximo para conclusão do curso será de vinte e quatro meses (quatro semestres letivos), incluindo-se neste prazo a apresentação do Trabalho Final de Curso, conforme estabelecido na Resolução no 859 de 07/05/2013 (Organização Didática dos Cursos Ofertados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), alterada pelas Resoluções no 899 de 02/07/2013 e no 1050 de 12/11/2013.

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10 INGRESSO E MATRÍCULA

O número de vagas oferecidas será de, no máximo, 20 alunos por turma, sendo ofertada uma turma por semestre.

Respeitando os princípios democráticos de igualdade de oportunidades a todos os cidadãos, a seleção de candidatos ao ingresso no semestre inicial do Curso de Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação será realizada mediante exame de classificação ou outra forma que o IFSP vier a adotar. As orientações e procedimentos relativos ao processo seletivo serão regidos por edital específico.

No ato da matrícula, o candidato aprovado no processo seletivo deverá apresentar diploma de nível superior, obtido em instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), conforme estabelecido na Organização Didática dos Cursos Ofertados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Os candidatos estrangeiros deverão comprovar proficiência em língua portuguesa. Para esta comprovação serão aceitos:

- Certificado de proficiência em língua portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) do MEC; ou

- Certificados de cursos da educação básica (fundamental ou médio) ou diplomas do ensino superior expedido por instituição brasileira.

Caso o aluno não possua nenhum dos documentos citados, o IFSP poderá realizar um exame de proficiência específico.

11 COORDENAÇÃO

NOME: José Braz de Araujo

CONTATO: (11) 2763-7525 // sp070385@ifsp.edu.br TITULAÇÃO: Doutor

REGIME DE TRABALHO: 40h

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EXPERIÊNCIA ACADÊMICA: Professor do curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas do IFSP, campus São Paulo, com 14 anos de experiência em docência no nível superior.

FORMAÇÃO ACADÊMICA: Doutor em Administração pela Universidade Nove

de Julho (2013). Mestre em Administração pela Universidade Nove de Julho (2003). Especialista em Sistemas Operacionais e Inteligência Artificial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1992). Bacharel em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1989).

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: 28 anos de experiência na área de tecnologia

da informação e 10 anos de experiência na gestão de equipes profissionais.

LINK PARA O CURRICULUM LATTES:

http://lattes.cnpq.br/6145157912732421

12 COLEGIADO DE CURSO

O colegiado de curso será responsável pela coordenação didática dos componentes curriculares constituintes do projeto pedagógico do curso e será composto pelo coordenador do curso, por todos os docentes que ministram aulas no curso e por um representante discente.

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13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 13.1 ESTRUTURA CURRICULAR

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Campus: São Paulo

Criado pela Lei 11.892 de 29/12/2008

ESTRUTURA CURRICULAR – PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU Base Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CES no 1/2007

Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação Resolução de autorização do curso no IFSP, data

Início: Carga Horária do Curso: 460 Horas SEMESTRES - Aulas/semana Sem. Componente Curricular Códigos Teoria/

Prática No Profs. 1o 2o 3o Total Aulas Total Horas

Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação GETT1 T 1 2 - - 2 28,50 Gestão do Desenvolvimento de Sistemas GDST1 T 1 2 - - 2 28,50 Gestão e Análise de Processos de Negócios GPRT1 T 1 2 - - 2 28,50 1o

Metodologia de Pesquisa Científica MPCT1 T 1 2 - - 2 28,50 Governança em Tecnologia da Informação GTIT2 T 1 - 2 - 2 28,50 Gestão de Serviços de Tecnologia da Informação GSTT2 T 1 - 2 - 2 28,50 Gestão de Projetos de Tecnologia da Informação GPJT2 T 1 - 2 - 2 28,50 Gestão Financeira de Projetos GFPT2 T 1 - 2 - 2 28,50 2o

Orientação de Trabalho Final I OTFT2 T 5 - 1 - 1 14,25

Gestão de Pessoas GPST3 T 1 - - 2 2 28,50

Desenvolvimento Organizacional GDOT3 T 1 - - 2 2 28,50

Inteligência Competitiva GICT3 T 1 - - 2 2 28,50

Gestão da Inovação Tecnológica GITT3 T 1 - - 2 2 28,50 3o

Orientação de Trabalho Final II OTFT3 T 5 - - 1 1 14,25

TOTAL ACUMULADO DE AULAS 8 9 9 26 -

TOTAL ACUMULADO DE HORAS 114,00 128,25 128,25 370,50

ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA 89,50

TOTAL GERAL 460,00

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13.2 PLANOS DE ENSINO

CAMPUS SÃO PAULO 1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação Componente curricular: Gestão Estratégica da

Tecnologia da Informação

Código: GETT1

Semestre: 1o No aulas semanais: 2

Total de aulas: 38 Total de horas: 28,50

2- EMENTA:

A disciplina aborda os principais aspectos relacionados à estratégia de negócios e ao alinhamento da estratégia de tecnologia da informação à estratégia de negócio das organizações.

3-OBJETIVOS:

Conduzir o aluno a compreender o processo de gestão da tecnologia da informação sob a ótica da estratégia e da gestão financeira, habilitando-o a utilizar corretamente alguns instrumentos de administração nesta área.

4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Estratégia de negócios · Estratégia competitiva

· Estratégia e planejamento estratégico · Tipos de estratégia

· Balanced scorecard (BSC) Estratégia em tecnologia da informação

· Alinhamento da estratégia de tecnologia da informação ao negócio · Decisões sobre a estratégia de tecnologia da informação

· Como elaborar um planejamento estratégico de tecnologia da informação · Planejamento de sistemas de informação

Tecnologia da informação como instrumento da estratégia de negócios · Inovação por meio da tecnologia da informação

· Indicadores de gestão estratégica da tecnologia da informação Priorização do portfólio de projetos de tecnologia da informação

· Métodos de gestão do portfólio de tecnologia da informação

5- METODOLOGIAS:

A disciplina será desenvolvida por meio de explanações do professor, estudo de documentos pelos alunos, realização de exercícios sobre os temas tratados. A cada aula haverá pelo menos uma atividade prática de fixação do aprendizado e

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6- AVALIAÇÃO:

A avaliação final do aluno será calculada pela fórmula AF = 0,3.AT + 0,2SM + 0,5PV onde

AF – Avaliação final

AT – Atividades desenvolvidas ao longo do curso (individuais ou em grupo) SM – Seminário conduzido pelos alunos

PV – Prova ou trabalho final, a critério do professor

7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AKABANE, G. K. Gestão estratégica da tecnologia da informação. São Paulo: Atlas, 2012. ISBN: 8522470995 ISBN-13: 9788522470990.

COSTA, E. A. Gestão estratégica. São Paulo: Saraiva, 2007. ISBN: 8502061887 ISBN-13: 9788502061880.

MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J. B.; GHOSHAL, S. O processo da

estratégia. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. ISBN: 8536305878

ISBN-13: 9788536305875.

8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, F. Priorização da carteira de projetos: um método com uso do planejamento estratégico. Revista Sinergia, São Paulo v. 3 n. 2. Disponível em: <www.cefetsp.br/edu/carvalho>. Acesso em: 11 abr. 2014.

HERRERO, E. Balanced scorecard e a gestão estratégica: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Campus, 2005. ISBN: 8535217452

ISBN-13: 9788535217452.

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safari de estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2010. ISBN: 8577807215 ISBN-13: 9788577807215.

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 31 ed. São Paulo: Atlas, 2012. ISBN: 8522474850

ISBN-13: 9788522474851.

REZENDE, D. A. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN: 8522461228 ISBN-13: 9788522461226.

ROSS, J. W.; WEILL, P.; ROBERTSON, D. C. Arquitetura de TI como estratégia

empresarial. São Paulo: M.Books, 2007. ISBN: 8576800322

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CAMPUS SÃO PAULO 1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação Componente curricular: Gestão do

Desenvolvimento de Sistemas

Código: GDST1

Semestre: 1o No aulas semanais: 2

Total de aulas: 38 Total de horas: 28,50

2- EMENTA:

A disciplina aborda aspectos relacionados à gestão do processo de desenvolvimento de sistemas, tais como: as metodologias de desenvolvimento de sistemas disponíveis, as boas práticas relacionadas ao processo de desenvolvimento de sistemas e a aplicação de padrões de qualidade no desenvolvimento de sistemas.

3-OBJETIVOS:

Conduzir o aluno a compreender o processo de gestão do desenvolvimento de sistemas, habilitando-o a utilizar corretamente alguns instrumentos de administração nesta área.

4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Processo de desenvolvimento de sistemas · Evolução histórica da metodologia · A importância do uso de um método Metodologia de desenvolvimento de sistemas

· A abordagem estruturada

· A abordagem orientada a objetos · Desenvolvimento ágil de sistemas Boas práticas no desenvolvimento de sistemas

· Estimativas de esforço e prazo (análise de pontos de função) · Técnicas de desenvolvimento de sistemas

· Ergonomia de sistemas

· Frameworks e linguagens de desenvolvimento

· Arquitetura orientada a serviço ( SOA - Service-Oriented Architecture) Qualidade no desenvolvimento de sistemas

· Modelo de maturidade em capacitação (CMM - Capability Maturity Model) e Modelo de maturidade em capacitação – integração (CMMI - Capability

Maturity Model - Integration)

· Modelo de referência para melhoria do processo de software brasileiro (MPS.Br)

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5- METODOLOGIAS:

A disciplina será desenvolvida por meio de explanações do professor, seminários, estudo de documentos pelos alunos, realização de exercícios sobre os temas tratados. A cada aula haverá pelo menos uma atividade prática de fixação do aprendizado e treinamento nas habilidades relacionadas.

6- AVALIAÇÃO:

A avaliação final do aluno será calculada pela fórmula AF = 0,3.AT + 0,2SM + 0,5PV onde

AF – Avaliação final

AT – Atividades desenvolvidas ao longo do curso (individuais ou em grupo) SM – Seminário conduzido pelos alunos

PV – Prova ou trabalho final, a critério do professor

7- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEZERRA, E. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML: um guia prático para modelagem de sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 2006. ISBN: 8535216960 ISBN-13: 9788535216967.

KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de software. 2 ed. São Paulo: Novatec, 2007. ISBN: 8575221124 ISBN-13: 9788575221129.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7 ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2011. ISBN: 8563308335 ISBN-13: 9788563308337.

8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia Geral MPS de Software, 2012. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Aquisição, 2013. Disponível em: Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Avaliação, 2013. Disponível em: Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 1: Fundamentação para implementação do G do MR-MPS-SW:2012, 2013. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 2: Fundamentação para implementação do F do MR-MPS-SW:2012, 2013. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 3: Fundamentação para implementação do E do MR-MPS-SW:2012, 2013.

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ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 4: Fundamentação para implementação do D do MR-MPS-SW:2012, 2013. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 5: Fundamentação para implementação do C do MR-MPS-SW:2012, 2013. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 6: Fundamentação para implementação do B do MR-MPS-SW:2012, 2013. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 7: Fundamentação para implementação do A do MR-MPS-SW:2012, 2013. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 8: Implementação do MR-MPS em organizações que adquirem software, 2011. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 9: Implementação do MR-MPS em organizações do tipo fábrica de software, 2011. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 10: Implementação do MR-MPS em organizações do tipo fábrica de teste, 2011. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 11: Implementação e Avaliação do MR-MPS-SW:2012 em Conjunto com o CMMI-DEV v1.3, 2012. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 12: Análise da aderência do MR-MPS-SW:2012 em relação à NBR ISO/IEC 29110-4-1:2012, 2012. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ASSOCIAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA DO SOFTWARE BRASILEIRO – SOFTEX. MPS.BR – Guia de Implementação – Parte 13: Mapeamento e sistemas de equivalências entre o MR-MPS-SW:2012 e o MoProSoft:2005, 2012. Disponível em: <www.softex.br>. Acesso em: 11 abr. 2014.

(35)

CHRISSIS, M. B.; KONRAD, M.; SHRUM, S. CMMI for development. 3 ed. Boston, USA: Pearson Education, 2011. ISBN: 0321711505

ISBN-13: 9780321711502.

CYBIS, W.; BETIOL, A. H.; FAUST, R. Ergonomia e usabilidade. São Paulo: Novatec, 2010. ISBN: 8575222325 ISBN-13: 9788575222324.

FERNANDES, A. A.; TEIXEIRA, D. S., Fábrica de software: implantação e gestão de operações. São Paulo: Atlas, 2004. ISBN: 8522436908

ISBN-13: 9788522436903.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. São Paulo:Addison Wesley, 2007. ISBN: 8588639289 ISBN-13: 9788588639287.

(36)

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação Componente curricular: Gestão e Análise de

Processos de Negócios

Código: GPRT1

Semestre: 1o No aulas semanais: 2

Total de aulas: 38 Total de horas: 28,50

2- EMENTA:

A disciplina aborda os principais aspectos da gestão de processos de negócios, a partir da análise de mudanças em processos empresariais e das ferramentas disponíveis para a gestão de processos de negócios.

3- OBJETIVOS:

Conduzir o aluno a compreender o processo de gestão da tecnologia da informação visando ao suporte adequado aos processos de negócio, habilitando-o a utilizar corretamente alguns instrumentos de administração nesta área.

4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Modelagem de processos

· Evolução histórica da metodologia

· Conceitos e elementos ligados à gestão de processos · Tipologia de processos

· Técnicas de modelagem e avaliação de processos Mudanças em processos

· Análise de lacunas em processos · Automação de processos

· Gestão da mudança de processos Gestão de processos

· Estabelecimento de acordos de nível de serviço (SLA - Service Level

Agreement) e de objetivos de nível de serviço (SLO - Service Level Objective)

· Indicadores de processos

· Ferramentas de gestão de processos de negócio (BPM - Business Process

Management) 5- METODOLOGIAS:

A disciplina será desenvolvida por meio de explanações do professor, seminários, estudo de documentos pelos alunos, realização de exercícios sobre os temas tratados. A cada aula haverá pelo menos uma atividade prática de fixação do aprendizado e treinamento nas habilidades relacionadas.

6- AVALIAÇÃO:

A avaliação final do aluno será calculada pela fórmula AF = 0,3AT + 0,2SM + 0,5PV onde

CAMPUS SÃO PAULO

(37)

PV – Prova ou trabalho final, a critério do professor

7- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BALDAM, R.; VALLE, R.; ABREU, M.; PEREIRA, H.; HILST, S; SOBRAL, V.

Gerenciamento de processos de negócios – BPM. 2 ed. São Paulo: Érica, 2009.

ISBN: 8536501758 ISBN-13: 9788536501758

OLIVEIRA, D. P. R. Administração de processos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2013. ISBN: 8522485313 ISBN-13: 9788522485314.

SORDI, J. O. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2012. ISBN: 8502175513

ISBN-13: 9788502175518.

8- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERREIRA, A. S. R. Modelagem organizacional por processos. Rio de Janeiro: MAUAD, 2010. ISBN: 8574783234 ISBN-13: 9788574783239

PAIM, R.; CARDOSO, V.; CAULLIRAUX, H. M.; CLEMENTE, R. Gestão de

processos: pensar, agir e aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009. ISBN: 8577804844 ISBN-13: 9788577804849

Referências

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