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Ministério da Educação. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

l

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Catanduva Julho/2015

Proposta de Implantação do Curso TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

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PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Renato Janine Ribeiro

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA- SETEC

Aléssio Trindade de Barros

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Eduardo Antônio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Reginaldo Vitor Pereira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO

Eduardo Alves da Costa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CÂMPUS

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RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO

_________________________________________________ Luciana Natália Cividatti, Coordenadora de Área - Química

_________________________________________________ Joanita Nakamura Granato, Docente da Área de Química

_________________________________________________ Rafael Lilli Fernandes, Docente da Área de Química

_________________________________________________ Edneia Virgínia Pinheiro, Pedagoga

_________________________________________________ Rita de Cássia Brum Della Líbera Murari, Pedagoga

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SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ... 1 2. IDENTIFICAÇÃO DO CÂMPUS ... 2 3. MISSÃO ... 3 4. CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL ... 3 5. HISTÓRICO INSTITUCIONAL ... 3

6. HISTÓRICO DO CÂMPUS E CARACTERIZAÇÃO ... 7

7. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ... 10

8. OBJETIVO GERAL ... 13

8.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 13

9. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... 14

10. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ... 14

11. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA... 15

11.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATÓRIA A TODOS OS CURSOS TÉCNICOS... 16

11.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ESPECÍFICA PARA OS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO ... 19

12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 20

12.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 23

12.2 ESTRUTURA CURRICULAR ... 25

12.3 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES ... 26

12.3.1 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA BASE COMUM ... 27

12.3.2 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA PARTE DIVERSIFICADA OBRIGATÓRIA ... 58

12.3.3 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA PARTE DIVERSIFICADA OPTATIVA ... 61

12.3.4 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DO PROJETO INTEGRADOR ... 65

12.3.5 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA PARTE PROFISSIONALIZANTE ... 67

13. METODOLOGIA ... 78

14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ... 78

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15.1 O ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES ... 81

15.2 OBRIGAÇÕES DO IFSP CÂMPUS CATANDUVA ... 82

15.3 OBRIGAÇÕES DA PARTE CONCEDENTE ... 82

15.4 OBRIGAÇÕES DO ESTAGIÁRIO ... 83

15.5 OBRIGAÇÕES DA COORDENADORIA DE EXTENSÃO ... 83

15.6 OBRIGAÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR ... 83

15.7 FORMALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ... 84

15.8 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO ... 85

15.9 APROVEITAMENTO PROFISSIONAL ... 85

15.10 DISPOSIÇÕES GERAIS ... 86

16. ATIVIDADES DE PESQUISA ... 86

17. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ... 87

18. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ... 89

19. APOIO AO DISCENTE ... 90

20. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ... 91 21. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... 93 22. PROJETO INTEGRADOR ... 93 22.1 TEMÁTICA DO PROJETO ... 94 22.2 OBJETIVOS ... 94 22.3 PROPOSTA ... 95

22.4 COMPONENTES CURRICULARES ENVOLVIDAS NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ... 95

22.5 METODOLOGIA... 96

22.6 PLANO DE TRABALHO... 97

22.7 ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ... 98

22.8 AVALIAÇÃO ... 98 23. AÇÕES INCLUSIVAS ... 99 24. EQUIPE DE TRABALHO ... 100 24.1 COORDENADOR DE CURSO ... 100 24.2 SERVIDORES TÉCNICO–ADMINISTRATIVOS ... 102 24.3 CORPO DOCENTE... 104

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26. INFRAESTRUTURA... 105 26.1 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ... 106 26.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ... 106 27. ACESSIBILIDADE ... 108 28. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ... 109 29. BIBLIOGRAFIA ... 110

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP

CNPJ: 10.882.594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação

(SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor) FACSÍMILE: (11) 3775-4501

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO: gab@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 158154 GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO:

Lei nº 11.892 de 29/12/2008

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CÂMPUS

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Câmpus

Catanduva

SIGLA: IFSP - CTD

CNPJ: 10.882.594/0013-07

ENDEREÇO: Av. Pastor José Dutra de Moraes, 239 – Distrito Industrial Antônio Zácaro,

Catanduva, SP

CEP: 15808-305

TELEFONES (17) 3524-9710; (17) 3524-9713

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http:ctd.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO: adm.ctd@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG158520 GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria Ministerial nº 120, de 29/01/2010, com

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3. MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, para a formação integradora e para a produção do conhecimento.

4. CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos coma ciência, com a técnica, com a cultura e com as atividades produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo, como consta no PDI institucional.

5. HISTÓRICO INSTITUCIONAL

O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo federal no estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os primeiros cursos oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas.

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de São Paulo, denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um Decreto-Lei, introduziu-se a Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico.

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A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado como

um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Com um Decreto posterior, o de nº 4.127, também de 1942, deu-se a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando à oferta de cursos técnicos e de cursos pedagógicos.

Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Posteriormente, em 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.

Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de Eletrotécnica, de Eletrônica e Telecomunicações e de Processamento de Dados foram, então, implantados no período de 1965 a 1978, os quais se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção militar, houve o início da expansão das unidades descentralizadas (UNEDs), sendo as primeiras implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.

Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a instituição tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que possibilitou o oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a 2008, na Unidade de São Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, além de Licenciaturas e Engenharias.

O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, através da Lei nº11.892, sendo caracterizado como instituição de educação superior, básica e profissional.

Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola Técnica, Escola Técnica Federal e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que não conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

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Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente conta com 29 câmpus, 01 Núcleo Avançado em Assis, 12 câmpus avançados e 23 polos de apoio presencial à EAD (Tabela 1 e Figura 1) – contribui para o enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo e para o desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada câmpus. Atua também na pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e na democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

TABELA 1. - Unidades do IFSP

Câmpus Autorização de Funcionamento Início das Atividades

São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910

Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996

Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 16/06/2006 13/02/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007 Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007 São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009

Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010

Boituva Resolução nº 28, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Capivari Resolução nº 30, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Matão Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

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Câmpus Autorização de Funcionamento Início das Atividades

Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 São José dos Campos Portaria Ministerial nº 330, de 26/04/2013 1º semestre de 2013

Jacareí Em andamento 2º semestre de 2014

Jundiaí Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Araras Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Rio Claro Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Sorocaba Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Limeira Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Pirassununga Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Paraguassú Paulista Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Presidente Prudente Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Ubatuba Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Mococa Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Ribeirão Preto Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Santo André Em fase de implantação 2º semestre de 2014

Mauá Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Cidade Tiradentes Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Ubatuba Câmpus Avançado Em fase de Implantação

Itapecerica da Serra Em estudo

Itaquaquecetuba Em estudo

Francisco Morato Em estudo

São Paulo (Z. Noroeste) Em estudo

Bauru Em estudo

Marília Em estudo

Itapeva Em estudo

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FIGURA 1. Mapa dos câmpus do IFSP.

6. HISTÓRICO DO CÂMPUS E CARACTERIZAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Câmpus Catanduva, edificado em atendimento à Chamada Pública do MEC/SETEC nº 001/2007 - Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica – FASE II, está localizado no município de Catanduva, na região noroeste do estado de São Paulo. Teve sua autorização de funcionamento através da Portaria nº 120, de 29 de janeiro de 2010 e iniciou suas atividades educacionais em 16 de agosto de 2010. Sua implantação resulta de esforços conjuntos de prefeituras da região de Catanduva, Associação Comercial e Industrial de Catanduva, do IFSP e do MEC.

O município de Catanduva faz parte da Região Administrativa de São José do Rio Preto, que compreende 05 (cinco) Regiões de Governo do Estado de São Paulo: Catanduva, Fernandópolis, Jales, São José do Rio Preto e Votuporanga. O município de Catanduva está localizado na região noroeste do Estado, distante 385 Km da capital. Sua área geográfica é de 291 km2, a uma altitude de 503 metros e clima tropical seco. Fazem parte da microrregião

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de Catanduva os municípios: Ariranha, Itajobi, Catiguá, Elisário, Embaúba, Novais, Palmares

Paulista, Paraíso, Pindorama, Santa Adélia, Severínia e Tabapuã. O município conta com os seguintes municípios limítrofes: Pindorama, Palmares Paulista, Ariranha, Novais, Itajobi, Elisiário e Catiguá.

O câmpus iniciou suas atividades no segundo semestre de 2010, com a conclusão da primeira fase de seu prédio. Foram abertos, na ocasião, os cursos técnicos de Manutenção e Suporte em Informática e Mecatrônica, com um total de 160 alunos. Em dezembro de 2011, foi realizada reunião entre o Diretor do IFSP, Prof. Dr. Márcio Andrey Teixeira, e o Prefeito da cidade de Catanduva, Afonso Macchione Neto, onde este último manifestou grande interesse na abertura do curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial pelo IFSP, salientando a alta demanda por profissionais com esta formação na cidade e região. Em 2011, foi aberto o curso Técnico em Fabricação Mecânica com oferta semestral de 40 vagas; no primeiro semestre de 2012, foram abertos os cursos Técnicos Integrado em Química e Técnico Integrado em Mecatrônica (ambos em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo). Os cursos superiores de Licenciatura em Química, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) também começaram a ser ofertados no primeiro semestre de 2012, e finalmente no primeiro semestre de 2013, iniciou-se a primeira turma de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, todos com oferta anual de 40 vagas. Ainda no início de 2013 foi também ofertado o curso técnico integrado em Redes de Computadores também em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Além dos cursos regulares de técnico, licenciatura e tecnólogo, o câmpus também oferece cursos de curta duração na forma de Formação Inicial e Continuada (FIC) e Pronatec em diferentes áreas, a saber:

Cursos FIC: - Biologia

- A Ciência e a Tecnologia - Grandes Descobertas - Auxiliar de Laboratório Químico

- Espectrofotometria e técnicas eletroanalíticas - Estatística Aplicada

- Estudo de Química

- Ferramentas Didáticas para o Ensino de Ciências - Comandos Elétricos

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- Complementação em Biologia - Controlador Lógico Programável

- Desenho assistido por Computador – SolidWorks - Desenho Técnico assistido por Computador - Desenvolvimento de Sites com HTML - Eletricista Residencial

- Empreendedorismo e Desenvolvimento de Planos de Negócio - Ensino de Informática para Jovens

- Gerenciamento de Sistemas Linux - Hidráulica e Pneumática

- Inglês Instrumental para Fins Específicos - Instrumentação Industrial

- Introdução a Orientação a Objetos com Java - Introdução a Pneumática

- Marketing Digital - Primeiros Passos - Matemática Básica para concursos - Metrologia

- NR 10 – Eletrotécnica

- Pesquisa na Internet - Tirando proveito do Google - Redes Sociais para a Terceira Idade

Cursos Pronatec: - Auxiliar Administrativo - Desenhista Mecânico - Eletricista Industrial - Operador de Computador - Torneiro Mecânico

Várias atividades são desenvolvidas por meio do Programa Bolsas Discentes para Ensino, Extensão e Pesquisa e Inovação. Desde 2013, o curso de Licenciatura em Química faz parte do PIBID – Programa de Iniciação a Docência, financiada pela CAPES, contando com 6 bolsistas discentes, 1 bolsista professor do câmpus e 1 bolsista professor de uma escola estadual.

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Anualmente, são realizados atividades de extensão, com a participação da

comunidade local: Encontro de Inovação e empreendedorismo, Casa Aberta, Semana do Meio Ambiente, IFShow, IFSport, Semana de Ciência e Tecnologia, Semana da Consciência Negra, além de viagens técnicas-científicas e culturais, atividades culturais e trotes solidários com arrecadações e doações de produtos de consumo para entidades beneficentes e de caridade.

7. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Câmpus Catanduva, situa-se no centro da região Sucroalcooleira dos Noroeste Paulista, abrigando a maior parte de seus trabalhadores e recebendo muitos migrantes durante a safra de cana de açúcar, as atividades econômicas de Catanduva são movimentadas, além do setor sucroalcooleiro, pela produção de suco cítrico, ventiladores, indústria de beneficiamento de café, de laticínios e diversificação dos arranjos produtivos do município. Uma das principais características da indústria local é o pequeno porte das unidades, especialmente nos setores de bens de consumo não duráveis e de bens intermediários. Com exceção de alguns segmentos, a produção industrial tem característica doméstica, visto que a maior parte a sua receita bruta provém de vendas realizadas dentro do próprio Estado e região.

De acordo com a última pesquisa do IBGE, de 2010, o município de Catanduva é composto por 112.843 habitantes, com cerca de 99% na área urbana. A faixa etária da população é composta por cerca de 23% de habitantes com menos de 15 anos, 10% com idade entre 15 e 19 anos, 55% com idade entre 20 e 59 anos e 12% com 60 anos ou mais. O IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), Catanduva foi classificada, em 2008 e 2010, no Grupo 3: município com baixos níveis de riqueza e bons indicadores de escolaridade. Catanduva apresenta características de polo micro regional, com comércio, setor de serviços e indústria. Mais de 550 indústrias estão instaladas na cidade. Os setores que se destacam são: ventiladores, citros, café, laticínios, álcool e açúcar. No setor industrial a produção e o comércio de ventiladores se sobressaem, o que tornou Catanduva conhecida como a "capital nacional dos ventiladores". As fábricas da cidade são responsáveis por cerca de 90% da produção nacional de ventiladores e empregam 60% da mão-de-obra alocada no setor industrial do no município.

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Catanduva está situada no centro da região Sucroalcooleira do Noroeste Paulista, sendo um município em que as atividades industriais relacionadas à produção de açúcar e álcool são muito intensas. No município de Catanduva estão instaladas três grandes usinas Sucroalcooleiras, sendo estas: Usina Catanduva, Usina São Domingos e Usina Cerradinho, além das demais usinas instaladas nas cidades vizinhas, como por exemplo, Usina Itajobi, Usina Ruette e Usina Colombo. Ademais, Catanduva também possui uma grande variedade de pequenas, médias e grandes empresas ligadas diretamente no desenvolvimento de processos químicos, tais como o desenvolvimento de produtos de limpeza e higiene, desenvolvimento de biodiesel, tratamento químico de materiais metálicos, como zincagem, galvanoplastia etc. Desta forma, há uma grande necessidade de mão de obra qualificada para o trabalho com operação e análise de processos químicos.

A essa análise do panorama econômico da cidade de Catanduva acrescentou-se a consulta ao Sistema de Informações de Capital Humano, elaborado pela FIESP- DEPAR- Departamento de Ação Regional, a fim de melhor entender as demandas do mercado de trabalho qualificado na região. Na região de São José do Rio Preto existem apenas 3 cursos de nível técnico relacionados à Química, todos localizados em Catanduva e sendo que dois deles são voltados especificamente à indústria de açúcar e álcool. No entanto, essa mesma região contava com 3013 indústrias em 2009, de acordo com o programa de Capital Humano, sendo 310 indústrias de alimentos, 172 de borracha e plástico, 79 de produtos químicos, entre outras, nas quais o técnico em Química pode atuar.

A opção pela oferta de um curso Técnico na modalidade Integrado ao Ensino Médio vem ao encontro de uma série de expectativas que ultrapassam as fronteiras regionais. Desde a revogação do Decreto 2.208, de 17 de abril de 1997, que estabelecia que a educação profissional deve ter uma organização curricular própria e independente do ensino médio, a retomada da oferta de ensino técnico nessa modalidade tem sido modesta. A integração do ensino médio ao ensino profissionalizante só foi possível por meio do Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, cuja mudança mais significativa foi o restabelecimento da possibilidade da formação básica e profissional de forma orgânica em um único currículo, revogando assim o Decreto 2.208/97.

Apesar do crescimento modesto na oferta de matrículas na modalidade integrada, a forte expansão da rede tem sido a grande responsável pelo seu crescimento. Com a expansão dos Institutos Federais, cuja missão é, dentre outras, a crescente oferta de ensino

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técnico e tecnológico, esforços vem sendo realizados para atender a demanda nacional por

esse tipo de qualificação. Em 2008, as instituições federais de educação profissional sofreram uma reestruturação, configurando uma rede nacional de instituições públicas de ensino profissional e tecnológico. A Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, a qual instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, por meio de seu artigo 8º, visa garantir o mínimo de 50% de suas vagas para atender a educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados.

“De acordo com os dados do Censo Educacional INEP/MEC de 2013, o município possui 37 escolas de nível fundamental, 34 pré-escolas e 21 estabelecimentos de nível médio. No ano de 2013, foram registradas 3.562 no Ensino Infantil, 8.470 matrículas no Ensino Fundamental (séries iniciais e finais), 3.545 no Ensino Médio. Vale ressaltar que o Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024, Lei nº13.005, de 25 de junho de 2014, possui dentre suas metas, a universalização, até 2016, do atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos, chegando a uma taxa liquida de 85% de matrículas no EM até o final do presente PNE. Para atingir essa meta, traz dentre as estratégias traçadas, a estratégia 3.7:

Estratégia 3.7: fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio integrado à educação profissional, observando-se as peculiaridades das populações do campo, das comunidades indígenas e quilombolas e das pessoas com deficiência.

A oferta de cursos técnicos na modalidade integrada foi fruto de amplas discussões com a comunidade escolar e de audiências públicas com representantes de empregadores durante a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2014-2018). Um desses representantes foi o gestor da Regional do CIESP Jefferson Lopes, que contribuiu para ratificar a importância da oferta de cursos técnicos na região. A oferta do curso Técnico Integrado em Química encontra um facilitador devido à atual oferta do curso Técnico em Química em parceria com a SEE, contando com 8 docentes no quadro de professores da área técnica, 4 professores para a área propedêutica, além de 4 laboratórios específicos para aulas de química, bem como equipamentos e vidrarias necessárias para bom funcionamento do curso proposto.

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8. OBJETIVO GERAL

O curso tem por objetivo fornecer ao aluno formação integral humanística, proporcionando condições para a aquisição de competências e habilidades necessárias ao seu desenvolvimento pessoal e profissional; formar técnicos em Química capazes de atuar em diferentes ramos do mercado, proporcionando uma base de conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais ao educando; além de proporcionar ao técnico em Química conhecimentos relacionados à produtividade, qualidade e sustentabilidade, pautados sempre nas questões éticas e ambientais.

8.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Preparar o profissional para que possa atuar nas áreas: industrial; empresas de comercialização e assistência técnica; laboratórios de ensino, de calibração, de análise e controle de qualidade e ambiental; entidades de certificação de produtos e tratamento de águas e de efluentes.

- Identificar os principais processos utilizados nas indústrias brasileiras e assim formar profissionais capazes de atuar no planejamento, coordenação, operação e controle dos processos industriais e equipamentos nos processos produtivos dos mais diferentes campos de trabalho que envolvam conhecimentos químicos;

- Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática nas diversas áreas de conhecimento;

- Participar no desenvolvimento de produtos e validação de métodos;

- Desenvolver a ética ambiental para a atuação consciente e responsável do profissional na gestão ambiental;

- Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe, de forma respeitosa e solidária; - Formar um profissional capaz de trabalhar de acordo com normas de segurança, proteção ao meio ambiente, saúde, sistemas de gestão e responsabilidade social, agindo de acordo com preceitos éticos profissionais;

- Analisar as políticas públicas propostas para manutenção da qualidade ambiental, formando um profissional capaz de atuar visando a diminuição da emissão de poluentes provenientes de processos industriais.

(20)

14

9. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Para constituir o perfil de formação técnica tomou-se como base o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, lançado pelo MEC em dezembro de 2007, cujo objetivo é o fortalecimento da identidade dos cursos técnicos, sua sintonia com as vocações e peculiaridades regionais e a necessidade de ampliação de sua visibilidade.

Segundo o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, o Técnico em Química:

- atua no planejamento, coordenação, operação e controle dos processos industriais e equipamentos nos processos produtivos;

- planeja e coordena processos laboratoriais;

- executa amostragens, análises químicas, físico-químicas e microbiológicas;

- realiza vendas e assistência técnica na aplicação de equipamentos e produtos químicos; - participa no desenvolvimento de produtos e validação de métodos;

- atua com responsabilidade ambiental e em conformidade com as normas técnicas, as normas de qualidade e de boas práticas de manufatura e de segurança.

O mercado de trabalho para o Técnico em Química inclui empresas do setor químico e petroquímico, além de outros setores em que são realizadas operações ou análises de processos químicos, incluindo empresas da área de alimentos, plásticos, bebidas, automotivas, metalúrgicas, dentre outras.

10. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O ingresso ao curso será por meio do Processo Seletivo, de responsabilidade do Instituto Federal de São Paulo e processos seletivos para vagas remanescentes, por meio de edital específico, a ser publicado pelo IFSP no endereço eletrônico www.ifsp.edu.br. Outras formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência interna e externa, exofficio ou outras formas definidas pelo IFSP por meio de edital específico. Serão ofertadas 40 vagas anuais para o Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio, com duração de três anos, destinadas aos alunos concluintes do Ensino Fundamental. O curso será integral e ocorrerá no período diurno (matutino/ vespertino).

De acordo com a Lei nº 12.711/2012, serão reservadas, no mínimo, 50% das vagas aos candidatos que cursaram integralmente o Ensino Fundamental completo em escola

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pública. Dentre estas, 50% serão reservadas para candidatos que tenham renda per capita bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio). Das vagas para estudantes egressos do ensino público, os autodeclarados pretos, pardos ou indígenas preencherão, por curso e turno, no mínimo, percentual igual ao dessa população, conforme último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Estado de São Paulo, de acordo com a Lei nº 12.711/2012, de 29/08/2012.

A matrícula do candidato aprovado no processo seletivo será efetivada por ele próprio, quando maior de 18 (dezoito) anos, ou por seu representante legal, quando menor de 18 (dezoito) anos. Todas as orientações referentes ao processo de matrícula estarão discriminadas em edital devidamente aprovado e publicado pelo IFSP. No caso da existência de vagas remanescentes, poderá ocorrer o processo seletivo simplificado, além de transferências conforme normas acadêmicas do IFSP.

11. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

Na especificidade da legislação ressalta-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que prevê a possibilidade de desenvolvimento da Educação Profissional e Técnica de Nível Médio, quando estabelece, no seu Art. 36-A, modificado pela redação dada pela Lei nº 11.741, de 16/07/2008, que: “A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a

habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional”.

No Art. 36-C há uma especificação sobre o curso Médio Integrado:

A educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista no inciso I do caput do art. 36-B desta Lei, será desenvolvida de forma: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008).

I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, efetuando-se matrícula única para cada aluno; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008).

No caso específico do IFSP, a Lei 11.892, de 29/12/2009, que criou os Institutos Federais, dá amparo ao presente projeto quando determina, no seu artigo 2º, que:

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16

Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional,

pluricurriculares e multicâmpus, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

Neste sentido, entende-se ser competência dos IF propor novas formas de oferta de cursos, ampliando assim o acesso à população, uma vez que, historicamente, apenas um baixo índice de jovens acessa a educação gratuita e de qualidade.

11.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATÓRIA A TODOS OS CURSOS TÉCNICOS

Legislação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

- Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

- Resolução nº 871, de 04 de junho de 2013 – Regimento Geral; - Resolução nº 872, de 04 de junho de 2013–Estatuto do IFSP;

- Resolução nº 866, de 04 de junho de 2013–Projeto Pedagógico Institucional; - Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013 – Organização Didática;

- Resolução n° 283, de 03 de dezembro de 2007 – Conselho Diretor do CEFETSP, que aprova a definição dos parâmetros dos planos de cursos (5%) e dos calendários escolares e acadêmicos do CEFETSP;

- Resolução nº 26, de 11 de março de 2014–Delega competência ao Pró-Reitor de Ensino para autorizar a implementação de atualizações em Projetos Pedagógicos de Cursos pelo Conselho Superior;

- Nota Técnica nº 001/2014–Recuperação contínua e Recuperação Paralela.

Ações Inclusivas

- Decreto nº 5.296/2004, de 2 de dezembro de 2004 –Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

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- Decreto nº 7.611/2011, de 17 de novembro de 2011, sobre a educação especial e o atendimento educacional especializado e dá outras providências.

Pareceres

- Parecer CNE/CEB nº 11, de 09 de maio de 2012, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares para a Educação Técnica de Nível Médio.

Plano Nacional de Educação - PNE

- Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

- Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Educação Profissional Técnica de Nível Médio

- Decreto 5.154 de 23/07/2004, que Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

- Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Em seu Art. 33 estabelece a carga horária mínima das atividades presenciais para os cursos na modalidade a distância.

Legislação Curricular: temas obrigatórios para a abordagem transversal ou interdisciplinar no currículo

História e Cultura Afro- Brasileira

- Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que altera as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

- Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Educação Ambiental

- Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

(24)

18

- Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental.

Educação em Direitos Humanos

- Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos.

- Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

Educação alimentar e nutricional

- Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº 10.880, de 9 de junho de 2004, nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, e nº 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178–36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.

- Resolução /CD/FNDE nº 38, de 16 de julho de 2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

- Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

Educação para o trânsito

- Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

- Resolução CNE/CEB nº 4, de 6 de junho de 2012, que dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

CONFEA/CREA

- Resolução CONFEA nº 473, de 26 de novembro de 2002, que institui a Tabela de Títulos Profissionais.

- Resolução nº 1010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito

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de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional.

Classificação Brasileira de Ocupações

- Portaria nº 397, de 09 de outubro de 2002 – Aprova a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO/2002), para uso em todo território nacional e autoriza a sua publicação.

Estágio Curricular Supervisionado

- Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001 e dá outras providências.

- Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de Estágio do IFSP.

- Resolução CNE/CEB nº 2, de 4 de abril de 2005 –Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004 até nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação.

- Resolução CNE/CEB nº 1, de 21 de janeiro de 2004, que estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos. Inclui texto Resolução CNE/CEB nº 2/2005.

11.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ESPECÍFICA PARA OS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO

- Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

- Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – PCNEM.

- Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.542p.

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Sociologia e Filosofia:

- Parecer CNE/CEB nº38/2006, de 7 de julho de 2006, dispõe sobre a inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio.

- Lei nº 11. 684, de 2 de junho de 2008, que altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.

Exibição de filmes na Educação Básica

- Lei nº 13.006, de 26 de junho de 2014-acrescenta § 8º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica.

Língua Espanhola

- Lei nº 11.161, de 05 de agosto de 2005, que dispõe sobre o ensino da língua espanhola.

Ensino de Arte

- Lei nº 12.287/2010, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da arte.

Educação Física

- Lei nº 10.793, de 1 de dezembro de 2003, que altera a redação do art. 26, que dispõe sobre a Educação Física no projeto pedagógico da escola e altera a redação do art. 26, § 3o, e do art. 92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, e dá outras providências.

12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo proposto para o Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio do Câmpus Catanduva foi elaborado por uma comissão constituída por três docentes da área técnica e as pedagogas do câmpus e tendo como norteador os PPCs dos Câmpus de Capivari e Campinas.

De acordo com o Documento Base desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica o Ensino Médio Integrado:

[...] deve ser orientado, tanto em sua vertente dirigida aos adolescentes como ao público da EJA, à formação de cidadãos

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capazes de compreender a realidade social, econômica, política, cultural e do mundo do trabalho para nela inserir-se e atuar de forma ética e competente, técnica e politicamente, visando contribuir para a transformação da sociedade em função dos interesses sociais e coletivos (BRASIL, 2007, p.25).

A organização curricular do curso busca atender, portanto, a autonomia da Instituição, sem perder a visão da formação geral que contemple a percepção dos processos sociais e profissionais buscando sempre adequar os conteúdos à dinâmica do mundo do trabalho. A integração entre os componentes técnicos e de formação geral impõe-se como um desafio no sentido de viabilizar espaços e tempos curriculares que permitam superar a histórica compartimentalização e excessiva disciplinarização do conhecimento. O currículo idealmente integrado deve organizar o conhecimento de forma que os conceitos sejam apreendidos como sistemas de relações de uma totalidade concreta daquilo que se pretende compreender.

Assim, a matriz curricular para o Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio foi organizada de modo a assegurar o que preconizam os dispositivos: Resolução CNE/CEB nº2, de 30 de janeiro de 2012, a Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012, Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos e os PCN´s. Foi concebido de modo a promover um espaço integrador que assegure a interdisciplinaridade e a inter-articulação teórico-prática e reflexiva dos componentes curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Específica, com vistas ao rompimento para com a ênfase na dimensão apenas conceitual da formação dos alunos.

O Curso Técnico Integrado será desenvolvido com a carga horária mínima de 3700 horas, distribuída em três anos letivos, sendo que cada ano é constituído de 200 dias letivos e cada aula com duração de 50 minutos. A carga horária é composta por 2433 horas da parte propedêutica, mais 134 horas da parte diversificada optativa, visando a complementação dos estudos, conforme demanda, necessidade de aperfeiçoamento e interesse de cada aluno, 1133 horas da parte específica profissionalizante e 133 horas do projeto integrador. O aluno poderá optar por realizar o estágio, com carga horária mínima de 180 horas para seu desenvolvimento, porém não será dispensado da disciplina projeto integrador.

As disciplinas que compõem a Base Nacional Comum, responsáveis pela Formação Geral do aluno, tem carga horária total de 2433 horas. Nesse núcleo, além de abordados os

(28)

22

conteúdos que competem a cada disciplina em particular, serão discutidos de maneira

transversal e permeando todo o currículo, inclusive nas disciplinas profissionalizantes, temas que contribuem para a formação do cidadão. Questões como ética, direitos humanos, educação ambiental, respeito e valorização do idoso, educação para o trânsito, educação alimentar, enfim, diversos temas que não são exclusividades de uma determinada disciplina especificamente, devem ser trabalhados interdisciplinarmente utilizando-se as diversas ferramentas metodológicas disponíveis. Ciclos de palestra, seminários desenvolvidos pelos próprios alunos e projetos de extensão são algumas das oportunidades nas quais esses temas podem ser colocados para reflexão.

A parte diversificada optativa, com 134 horas, tem o intuito de oferecer opções de complementação dos estudos, conforme demanda e necessidade de aperfeiçoamento e interesse de cada aluno.

A disciplina de Espanhol será ofertada, na parte diversificada, de modo a adicionar aos alunos o conhecimento de uma segunda língua estrangeira necessária. Sua oferta propicia a compreensão, o entendimento e a leitura de temas ou assuntos da área em diversas mídias, além de treinar a fluência e entendimento de diálogos e situações de comunicação cotidianas na língua. Deve haver um número mínimo de 10 alunos para abertura.

As disciplinas que compõem as 1133 horas da parte profissionalizante foram propostas a fim de proporcionar a apresentação do que é ser técnico em química de maneira gradual. No primeiro ano, a carga horária é reduzida, no qual o aluno terá 10 aulas semanais de disciplinas que têm como objetivo a formação de toda a base necessária para o bom desempenho no curso. Nesse período ele entrará em contato com o principal ambiente de trabalho do técnico em química, em Boas Práticas de Laboratório, familiarizando-se e aprendendo a utilizar as ferramentas de trabalho, com ênfase na segurança no laboratório e na questão ambiental. Concomitante a essa disciplina, é necessário um embasamento teórico-prático que é de responsabilidade da Química Geral e Inorgânica.

Ainda no primeiro ano verificou-se ser interessante, se não essencial, a inserção de Fundamentos de Matemática. Recente levantamento feito pela Organização Todos pela Educação, em 2013, traz a cidade de Catanduva entre os 89,2% dos municípios do país cujos alunos de 9º ano não sabem o conteúdo de matemática adequado ao ano escolar. Somente 23% dos estudantes conseguiram garantir a pontuação mínima na avaliação de rendimento

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escolar. Isso significa que somente essa parcela dos alunos sabe ler tabelas, comparar grandezas ou estabelecer relação entre unidades de medida de tempo, por exemplo. A oferta dessa disciplina tem como objetivo, em um primeiro momento, desenvolver habilidades de raciocínio tão importantes na Química, como por exemplo, em estequiometria de reações, preparo de soluções e processos químicos, somente citando alguns tópicos. Em um segundo momento, a disciplina trabalha a coleta, organização e tratamento de dados, uma vez que o tratamento estatístico se faz necessário em diversos setores de atuação do técnico em química, entre eles controle de qualidade e otimização de processos.

Dando continuidade ao embasamento teórico-prático, no segundo ano são ofertadas as disciplinas específicas de Química e áreas afins: Microbiologia e Bioquímica, Química Orgânica, Físico-Química, Química Analítica Qualitativa.

O terceiro e último ano prevê uma maior aproximação com o mercado de trabalho e por isso são ofertadas disciplinas voltadas para atuação do técnico: Processos Químicos Industriais, Metrologia e Química Analítica Quantitativa Instrumental. Como formação complementar, a Química Ambiental e Gestão Ambiental trabalha na reflexão sobre a responsabilidade do técnico em química como agente ativo na poluição e no controle de poluentes inerentes aos processos industriais e como implementar e executar projetos na área ambiental.

O Projeto Integrador é ofertado nos dois últimos anos do curso. A concepção, objetivos e metodologia do Projeto Integrador são discutidos no item 23.

12.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio

Câmpus Catanduva

Forma de oferta Presencial

Previsão de abertura do curso 1/2016

Período Integral

Vagas Anuais 40

Nº de semestres 6

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Duração da Hora-aula 50 minutos

Duração do semestre 20 semanas

O estudante do Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio que optar por realizar os componentes curriculares não obrigatórios ao curso, tais como o estágio supervisionado e/ou o componente curricular optativo, apresentará ao final do curso, a seguinte carga horária:

Cargas Horárias possíveis para o Curso Técnico em Química Total de Horas

Carga horária mínima: Componentes curriculares obrigatórios 3700

Componentes curriculares obrigatórios + Estágio Supervisionado 3880 Componentes curriculares obrigatórios + Componentes curriculares

optativos 3833

Carga Horária Máxima: Componentes Curriculares obrigatórios + Estágio

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12.2 ESTRUTURA CURRICULAR 1º 2º 3º Arte ART T 1 2 2 0 67 67 0 160 133 EFI P 1 2 2 0 67 67 0 160 133 LPL T 1 4 4 4 133 133 133 480 400 MATEMÁTICA MAT T 1 4 3 3 133 100 100 400 333 BIO T 1 2 2 2 67 67 67 240 200 FIS T 1 2 2 2 67 67 67 240 200 QUI T 1 2 2 2 67 67 67 240 200 FIL T 1 1 1 2 33 33 67 160 133 GEO T 1 2 2 2 67 67 67 240 200 HIS T 1 2 2 2 67 67 67 240 200 SOC T 1 1 1 2 33 33 67 160 133 Par t e D i ver s.

O b r i g at ó r i a LINGUAGENS Inglês ING T 1 1 2 2 33 67 67 200 167

25 25 23 833 833 767 2920 2433 ESP T 1 1 1 1 33 33 33 120 100 Libras LIB T 1 1 33 33 33 40 33 1 1 1 33 33 33 120 133 MTC T/P 2 2 0 67 0 80 67 PRA T/P 2 2 0 0 67 80 67 2 2 0 67 67 160 134

Boas Práticas de Laboratório BPL T/P 2 4 133 0 0 160 133

EAQ T 1 2 67 0 0 80 67 QGI T/P 2 4 133 0 0 160 133 FIQ T/P 2 4 0 133 0 160 133 MIB T/P 2 4 0 133 0 160 133 QAQ T/P 2 2 0 67 0 80 67 QUO T/P 2 2 0 67 0 80 67 Metrologia MET T/P 2 2 0 0 67 80 67 PQI T/P 2 4 0 0 133 160 133 QGA T/P 2 2 0 0 67 80 67 AQI T/P 2 4 0 0 133 160 133 10 12 12 333 400 400 1360 1133 35 39 37 1167 1233 1167 4280 2566 1267

Total de Carga Horária Mínima Obrigatória 3700

0 180 4013 FORMAÇÃO GERAL = Sub Total I

Sociologia Geografia Filosofia História CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS HUMANAS Matemática

Lingua Portuguesa e Literaturas

Física Biologia

Química

Espanhol

Química Analítica Quantitativa e Instrumental Química Ambiental e Gestão Ambiental Química Geral e Inorgânica

Química Orgânica

Metodologia do Trabalho Científico Prática Integrada

Projeto Integrador

PARTE DIVERSIFICADA = Sub Total II

PARTE DIVERSIFICADA OPTATIVA

Total horas Base Legal: Lei nº 9394/1996, Decreto n° 5154/2004, Resoluções CNE/CEB nº 02/2012 e nº 06/2012.

40 Resolução de autorização do Curso no IFSP, nº xxx de xxxx

Habilitação Profissional: Técnico em Química

B A S E N A C IO N A L C O M U M LINGUAGENS

ÁREAS Componente Curricular Cód. Trat.

Met. Núm. Prof. Total aulas Aulas

semanais Total de ch/com ponentes

Educação Física

Carga Horária Mínima Obrigatória Criado pela Lei nº 11.892 de 29/12/2008.

3700

Criado pela Portaria Ministerial nº 120, de 29/01/2010 Total anual de

semanas

ESTRUTURA DE CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Campus Catanduva

Total de Aulas Semanais (Aulas de 50 minutos)

Carga Horária Total Máxima

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (optativo) PROJETO INTEGRADOR = Sub Total III

P A R T E P R O F IS S IO N A L IZ A N T E

Estágio Supervisionado (optativo)

Formação Geral : Base Nacional Comum + Parte Diversificada

Formação Profissionalizante: Projeto Integrador + Parte Profissionalizante

R E S U M O C A R G A H O R Á R IA

FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE = Sub Total IV Estatística Aplicada à Química

Físico-Química Microbiologia e Bioquímica

Processos Químicos Industriais Química Analítica Qualitativa

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26

12.3 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES

Os planos dos componentes curriculares estão organizados conforme a sequência em que são apresentados na matriz curricular:

12.3.1 Planos dos componentes curriculares da base comum

12.3.2 Planos dos componentes curriculares da parte diversificada obrigatória 12.3.3 Planos dos componentes curriculares da parte diversificada optativa 12.3.4 Planos dos componentes curriculares do projeto integrador

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12.3.1 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES DA BASE COMUM

CÂMPUS

CATANDUVA 1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio Componente curricular: Arte

Ano: 1º Código: ART

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 80 Total de horas: 67 Abordagem metodológica:

T ( x ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? Sim ( ) Não ( x ) Quais?

2 – EMENTA

Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana.

3 – OBJETIVOS

Observar, analisar, sentir, apreciar, produzir, exprimir sentimentos e emoções. Reconhecer e valorizar uma obra de arte em suas várias formas sejam elas eruditas ou populares, em suas diferentes épocas e culturas. Ver, fazer, conhecer e desenvolver a relação de autoconfiança com a própria produção artística.

4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Linguagens Artísticas. 2. Arte da Pré-História.

3. Arte, cidade e patrimônio cultural material e imaterial. 4. Paisagem sonora.

5. Arte da Antiguidade, Egípcia, Grega, Romana. 6. Movimento Renascentista.

7. Baroco e Rococó

8. Projetos poéticos na escola. 9. Arte da Idade Média.

10. Arte Moderna e Contemporânea. 11. Educação das relações étnico-raciais. 12. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

13. Modos de divulgação em Arte, cartazes, logotipo, logomarca.

5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARTHING, S. Tudo sobre Arte – Os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. 576p.

6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TIRAPELI, P. Arte Popular. 2. ed. [s.l.]: IBEP, 2011. 80p.

BENNETT, R.; COSTA, M. T. R. Uma breve História da Música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. 80p. DICKINS, R. Introdução à arte moderna. [s.l.]: Ciranda Cultural, 2012. 96p.

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CÂMPUS

CATANDUVA 1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio Componente curricular: Arte

Ano: 2º Código: ART

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 80 Total de horas: 67 Abordagem metodológica:

T ( x ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? Sim ( ) Não ( x ) Quais?

2 – EMENTA

Apropriação de saberes culturais e estéticos em música, artes visuais, dança, teatro e artes audiovisuais inseridos nas práticas de produção e apreciação artísticas.

3 – OBJETIVOS

Realizar produções artísticas e compreendê-las. Apreciar produtos de arte e compreendê-los. Analisar manifestações artísticas, conhecendo-as e compreendendo-as em sua diversidade histórico-cultural.

4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. História da Arte: conceituação e principais movimentos; Artes visuais: suportes, ferramentas e procedimentos técnicos e inventivos; Arte pública: monumentos históricos; intervenções urbanas; grafite e pichação.

2. Corpo espetacular: o corpo como suporte físico na dança e no teatro; Teatro: texto teatral; o corpo do ator/atriz em expressão cênica; a improvisação teatral.

3. A dança e suas modalidades; Danças populares; Dança contemporânea; Festivais de dança; Espaços alternativos de dança.

4. Música: matéria sonora e significação; sons, ritmo e tempo; gêneros musicais; Prática vocal e prática instrumental; Festivais de música; espaços para concerto e espaços alternativos de música (coretos, ruas etc.).

5. Artes audiovisuais: cinema e televisão; desenho de animação; videoclipe, videogame e web vídeos; Intervenção em Arte: modos de intervenção artística e seus processos de criação em artes visuais, música, teatro, dança e audiovisual; Ações de intervenção e mediação cultural por meio de projetos individuais ou colaborativos.

5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARTHING, S. Tudo sobre Arte – Os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos.2. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. 576p.

6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TIRAPELI, P. Arte Popular. 2. ed. [s.l.]: IBEP, 2011. 80p.

BENNETT, R.; COSTA, M. T. R. Uma breve História da Música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. 80p. DICKINS, R. Introdução à arte moderna. [s.l.]: Ciranda Cultural, 2012. 96p.

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CÂMPUS

CATANDUVA 1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio Componente curricular: Educação Física

Ano: 1º Código: EFI

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 80 Total de horas: 67 Abordagem metodológica:

T ( ) P (X) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? Sim ( ) Não ( ) Quais? Quadra poliesportiva e sala multimídia 2 – EMENTA

Desenvolver e aprofundar o conhecimento dos alunos em relação aos objetivos e à função da disciplina no contexto escolar, buscando uma reflexão em relação aos temas da cultura corporal e suas relações dentro da sociedade. Adicionalmente, o aluno deverá ser capaz de entender a relação do seu corpo com a saúde e gerir seu cotidiano em busca de uma qualidade vida necessário para o exercício da cidadania.

3 – OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno capacidade de refletir sobre a cultura corporal (jogos, lutas, danças e ginásticas, além do esporte) - uma linguagem, um conhecimento universal - patrimônio da humanidade que precisa ser transmitido como conhecimento organizado, sistematizado e passível de transformações. A disciplina deverá atuar no aluno no que diz respeito às suas manifestações corporais eminentemente culturais, respeitando suas variáveis e diferenças.

4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. O que é a Educação Física, compartilhar bagagens: jogos e brincadeiras.

2. Introdução e vivência do vôlei, possibilidades de transformações dentro do jogo oficial. 3. Futebol e futsal: história e vivências, possibilidades de transformações dentro do jogo oficial. 4. Atletismo: arremessos, saltos e corridas.

5. Saúde: Alimentação adequada; Exercício Físico e saúde; Obesidade; Distúrbios alimentares. 6. Iniciação ao xadrez.

7. Músicas, letras e construção musical.

8. Discussão sobre ética, mídia, sociedade de consumo e relações com a cultura corporal.

5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROTTO, F.O. Jogos Cooperativos - Jogo e Esporte Como um Exercício de Convivência - 3ª Ed. 2006/Projeto Cooperação.

6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CALDEIRA, A. Para Ensinar e Aprender Xadrez na Escola. Editora: Ciranda Cultural, 2009.

GALEANO, E. Futebol ao sol e a sombra. Coleção: L&PmPocket, 383. Editora: L&Pm Editores. Edição: 1, 2004. ESTEVÃO, A. Saúde em debate na Educação Física. Editora: Editus. Vol.3, 2007.

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CÂMPUS

CATANDUVA 1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio Componente curricular: Educação Física

Ano: 2º Código: EFI

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 80 Total de horas: 67 Abordagem metodológica:

T ( ) P (X) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? Sim (x) Não ( ) Quais? Quadra poliesportiva e sala multimídia 2 – EMENTA

Desenvolver e aprofundar o conhecimento dos alunos em relação aos objetivos e à função da disciplina no contexto escolar, buscando uma reflexão em relação aos temas da cultura corporal e suas relações dentro da sociedade. Adicionalmente, o aluno deverá ser capaz de entender a relação do seu corpo com a saúde e gerir seu cotidiano em busca de uma qualidade vida necessário para o exercício da cidadania.

3 – OBJETIVOS

Enfatizar a capacidade de se jogar em outra direção sem ser a violência e a competição, com respeito às diferenças e busca de uma prática mais ética, lúdica e cooperativa para todos. O aluno ainda deverá compreender e experimentar os elementos culturais que permeiam cada um dos temas, além de pensar num alargamento da compreensão de tática. Desenvolvimento do conceito de cidadania perante o cotidiano da escola e também na sociedade na qual o aluno está inserido.

4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Basquete: diferentes possibilidades de jogo; história e vivências no espaço escolar. Variáveis paralelas: corfebol.

2. Construindo novos jogos coletivos e cooperativos: outras maneiras de jogar, outras maneiras de viver; jogos adaptados.

3. Atividades aquáticas: jogos coletivos conhecidos (pólo aquático e biribol) e outros jogos construídos pelos alunos, podendo não ser “aquáticos”.

4. Handebol: diferentes possibilidades de jogo; história e vivências diferenciadas para a escola; minihand. Proposta aos alunos, um jogo divertido sem violência.

5. Ritmos e expressões nacionais e danças internacionais (circulares e outras).

6. Saúde: Aparelho locomotor, desvios posturais e prática de exercícios físicos, distúrbios alimentares, anabolizantes, suplementação nutricional e musculação.

7. Aperfeiçoamento no Xadrez.

8. Construção e desenvolvimento prático de projetos/atividades externas que promovam a solidariedade e ética.

5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SANTOS, A. Postura Corporal - Um Guia para Todos. Editora: Summus. 2005.

6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRUHNS, H. T. O Corpo parceiro e o Corpo Adversário. Papirus editora. Campinas, SP. 1993.

CORDÁS, T.; CLAUDINO, A. M. Transtornos alimentares: fundamentos históricos. RevBrasPsiquiatr2002; 24(Supl III):3-6.

Referências

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