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TRABALHO ELABORADO C PELO VICE-PRESIDENTE COORDENADOR DA COMISSÃO CFC/COAF PARA A RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 CONTADOR ENORY LUIZ SPINELLI

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(1)

TRABALHO ELABORADO PELO VICE-PRESIDENTE

C

COORDENADOR DA COMISSÃO CFC/COAF

PARA A RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13

CONTADOR ENORY LUIZ SPINELLI

 

(2)

SISTEMA CFC/CRCs: Enory Luiz Spinelli (RS)

Roberto Carlos Fernandes Dias (PA) Sergio Faraco (SC)

João Alfredo de Souza Ramos (ES) Rodrigo Magalhães de Oliveira (DF) FENACON: Guilherme Tostes - membro

Ronaldo Marcelo Hella - convidado Ricardo Monella - convidado

IBRACON: Marco Aurélio Fuchida – membro Eduardo Pocetti - convidado

Cláudio Gonçalo Longo – convidado ENTIDADES

CONVIDADAS: Francisco Antônio Feijó – Presidente CNPL

Antonio Gustavo Rodrigues – Presidente COAF

MINUTA DISPONIBILIZADA AOS CRCs E AS ENTIDADES – 45 DIAS.

(3)

DESENVOLVIMENTO

II - CONCEITO DE LAVAGEM DE DINHEIRO

III – CONTEXTO INTERNACIONAL E NO BRASIL  

IV - CONTEXTO DAS IMPLICAÇÕES DE ORDEM

PROFISSIONAL  

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS  

(4)

LEGENDAS

Visualização

TRANSPARÊNCIAS AZUIS: LEGISLAÇÃO COMPARATIVA

TRANSPARÊNCIAS CARAMELOS: PERGUNTAS E RESPOSTAS

(5)

I - CONSIDERAÇÕES

INICIAIS E COMO SITUAR

O COAF

(6)

Resolução 1.445

(7)

   GRUPO  DE  TRABALHO:  CFC  /  IBRACON  /  FENACON  

 

No  dia  19/9/12,  após  reunião  entre  o  CFC  e  representantes  do  

Ibracon  e  da  Fenacon,  ficou  decidido  a  consHtuição  de  grupo  

de  trabalho  para  atuar  de  forma  conjunta  na  apresentação  de  

proposta  de  regulamentação  dos  procedimentos  a  serem  

observados  pelos  profissionais  e  organizações  contábeis.

 

   

CRONOGRAMA DOS TRABALHOS

   CVM  

Após  5  (cinco)  reuniões,  foi  realizada  reunião  com  a  CVM,  no  

dia  6/3/13,  com  a  parHcipação  dos  membros  da  comissão  e  

representante  do  COAF,  para  tratar  da  regulamentação  da  

norma  em  relação  aos  auditores  independentes  atuantes  no  

Mercado  de  Valores  Mobiliários.    

(8)
(9)
(10)

Conceito de Lavagem de Dinheiro

(11)

O crime de lavagem de dinheiro

caracteriza-se por:

   conjunto de operações comerciais ou

financeiras que buscam a incorporação

na economia de cada país;

   ocorrer de modo transitório ou

permanente, de recursos, bens e valores

de origem ilícita;

   desenvolver por meio de um processo

dinâmico que envolve, teoricamente,

três fases independentes: colocação,

ocultação e integração, que, com

frequência, ocorrem simultaneamente.

PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO

(12)

OS MECANISMOS MAIS UTILIZADOS NO PROCESSO DE

LAVAGEM DE DINHEIRO ENVOLVEM TRÊS ETAPAS (COM

FREQUÊNCIA OCORREM SIMULTANEAMENTE)  

1.   COLOCAÇÃO -

a primeira etapa é o da colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais

permissivas e que possuem um sistema financeiro mais liberal;

2.   OCULTAÇÃO -

a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento CONTÁBIL dos recursos ilícitos.

Objetiva quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem do dinheiro;

3.   INTEGRAÇÃO

- nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas

atividades, podendo tais sociedades prestarem serviços entre si. Formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.

(13)

LAVAGEM DE DINHEIRO: O QUE É,

COMO E ONDE ACONTECE

?

 

 

Em termos mais comuns, lavar recursos é

fazer com que produtos de crimes

(14)

HISTÓRICO  

A origem do termo “lavagem de dinheiro” faz

referência histórica do gângster norte americano

Al Capone.

Em 1928, ele comprou uma rede de lavanderias

em Chicago, que servia de fachada para legalizar

dinheiro originário de uma série de atividades

ilegais, como prostituição, extorsão e o comércio

de bebidas alcoólicas no período de lei seca.

(hoje pode ser comparado ao comércio da droga).

A fachada permitia fazer depósitos bancários de

notas de baixo valor (R$), normais para uma

lavanderia, misturadas com aquelas resultantes

do comércio ilegal.

(15)

Laboratório Al Capone

.

Hei, Al Capone Vê se te emenda Já sabem do teu

furo, meu nego No imposto de renda Hei, Al Capone Vê se te orienta Assim dessa maneira, nego Chicago não aguenta Raul Seixas

(16)

Para disfarçar lucros ilícitos sem comprometer os

envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se por

meio de um processo dinâmico que requer:

1º - o distanciamento dos fundos de sua origem,

evitando uma associação direta deles com o

crime;

2º - o disfarce de suas várias movimentações para

dificultar o rastreamento desses recursos;

3º - a disponibilização do dinheiro novamente para

os criminosos depois de ter sido suficientemente

movimentado no ciclo de lavagem passa a ser

considerado “LIMPO”.

 

(17)

 

 

(18)

A Comissão Conjunta (CFC, Ibracon e

Fenacon) elaborou roteiro de perguntas e

respostas, com o objetivo de esclarecer,

orientar, interpretar, entender, facilitar e

auxiliar nas dúvidas dos profissionais e

organizações contábeis quanto à aplicação

da Lei n.º 9.613/98 e da Resolução/CFC n.º

1445/13.

...  

(19)

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE na condição de

Autarquia Especial de caráter corporativo, criado pelo Decreto-Lei n.º 9295/46, tem por finalidade, entre outras, disciplinar e regular o

exercício da profissão contábil.

IMPOSIÇÃO DA LEI – PORTANTO, não restou outra alternativa, se não o de cumprir a Lei e regulamentar por Resolução. Caso o CFC não

regulamentasse, os profissionais e organizações contábeis já estariam obrigados a informar ao COAF a partir da edição da Resolução COAF n.º 24/13.

Desse modo, foram realizadas as adequações a Lei e a Resolução COAF n.º 24/13, de forma a atender, exclusivamente, as atividades e a prestação de serviços pelos profissionais da contabilidade.

FATO RELEVANTE - O CFC, como órgão regulador da profissão, foi notificado pelo Ministério Público Federal, para no prazo de 20 (vinte) dias, pronunciar-se quanto às providências tomadas quanto à

regulação e a aplicação dos dispositivos da Lei n.º 12.683/12.

(20)

1 - Qual o princípio da Lei n.º 9613/98 e

alterações?

A Lei n.º 9.613 baseia-se nos princípios da

Convenção de Viena de 1988, nos quais os

países signatários devem adotar medidas

para tipificar como crime a lavagem ou

ocultação de bens oriundos do tráfico de

drogas e nas diretrizes do Grupo de Ação

Financeira sobre Lavagem de Dinheiro

escritas em 1990 e revisadas em 1996.

(21)

O objetivo da resolução é regulamentar a

aplicação da lei para os profissionais e

organizações contábeis, permitindo a eles

que se protejam da utilização indevida de

seus serviços para atos ilícitos que lhe

possam gerar sanções penais previstas em

lei, além dos riscos de imagem pela

associação do seu nome a organizações

criminosas.

2 - Qual o objetivo e a importância da

Resolução CFC n.º 1445/13?  

(22)

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras

(COAF) é um órgão de deliberação coletiva com

jurisdição em todo o território nacional, criado

pela lei n.º 9.613, de 3 de março de 1998,

integrante da estrutura do Ministério da Fazenda,

que tem por finalidade disciplinar, aplicar penas

administrativas, receber, examinar e identificar as

ocorrências suspeitas de atividades ilícitas

relacionadas à lavagem de dinheiro e

financiamento do terrorismo, promovendo a

cooperação e o intercâmbio de informações entre

os setores público e privado.

 

(23)

 

Conforme definição do COAF, o crime de lavagem

de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de

operações comerciais ou financeiras que buscam

a incorporação na economia de cada país, de

modo transitório ou permanente, de recursos,

bens e valores de origem ilícita e que se

desenvolvem por meio de um processo dinâmico

que envolve, teoricamente, três fases

independentes (colocação, ocultação e

integração) que, com frequência, ocorrem

simultaneamente.

(WWW.COAF.FAZENDA.GOV.BR)

(24)

SETORES MUITO VISADOS NO PROCESSO

DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Instituições Financeiras

- a globalização e a tecnologia facilitam a circulação rápida de dinheiro entre os países;

Paraísos Fiscais e centros Off-Shore

– oferecem oportunidades vantajosas para a movimentação financeira;

Bolsas de Valores

- facilidade na compra e venda de ações;

Cias. Seguradoras

– bens de alto valor são adquiridos com dinheiro ilícito, para em seguida, ser provocado sinistro de perdas ou danos;

Mercado Imobiliário

- compra e venda de imóveis como uma prática frequente;

Jogos e Sorteios

- prática muito conhecida para a lavagem de dinheiro. Aquisição de bilhete sorteado;

Mercado de Jóias

, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antiguidade – facilidade no comércio de alto valor;

Postos de Gasolina

- registro de saída do combustível sem nenhuma venda efetuada.

(25)
(26)

III - CONTEXTO

INTERNACIONAL

E NO BRASIL

(27)

CONTEXTO INTERNACIONAL

E MARCOS HISTÓRICOS PARA O BRASIL  

1 - Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas 20/12/1988;

2 - 40 recomendações sobre lavagem de dinheiro do Grupo de Ação Financeira – GAFI de 1990, revisadas em 1996;

3 - Elaboração pela Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD) e aprovação pela Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1992;

4 - Comunicado Ministerial da Conferência da Cúpula das Américas sobre Lavagem de Dinheiro e Instrumentos Criminais em 1995 – Buenos Aires;

5 - Declaração Política e o Plano de Ação contra a Lavagem de

Dinheiro, da Assembleia Geral da ONU, sobre o Problema Mundial em 1998.  

(28)

 

 

 

LAVAGEM DE DINHEIRO

(29)

LEGISLAÇÃO NO BRASIL

 

Lei n.º 9.613 - 03/03/1998 - dispõe sobre crimes de lavagem de

dinheiro, ocultação de bens, direitos e valores. Prevenção da

utilização do sistema financeiro para os ilícitos;

Lei Complementar n.º 105 - 10/01/2001 - dispõe sobre o sigilo

das operações de instituições financeiras e outras providências;

Lei n.º 10.467 - 11/06/2002 - altera o Código Penal, incluindo

os crimes de lavagem de dinheiro previstos na Lei n.º 9.613/98;

Lei n.º 7.560/86 - Cria o Fundo Nacional Antidrogas e sobre

bens apreendidos e adquiridos com produtos de tráfico;

Decreto n.º 2.799 - 08/10/1998 - aprova o Estatuto do

Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF;

Lei n.º 12.683 - 9/06/2012 – insere novas atividades

relacionadas a algumas profissões.  

(30)

ALCANCE DA LEI 9.613/98

No Contexto do Brasil

 

- No Contexto Internacional

•   O assunto não é novo ou

modismo” criado pelo Brasil. Integra o acordo de 1988 dos países signatários na ONU.

-No Contexto Brasil

.

Consignar que a Lei n.º 12.683/12,

alterou e ampliou o alcance da Lei n.º 9.613/98.

•   As leis são adaptadas para atingir

o objetivo de coibir as atividades criminosas que envolvem lavagem de dinheiro e outros ilícitos

criminais.

•   A Lei nº 12683/12,

modifica de forma relevante a Lei n.º

9.613/98, incluindo os serviços de contadoria executados pelos

profissionais e organizações contábeis, nos serviços de:

consultoria, assessoria,

auditoria

, sujeitos a prestar informações sobre os crimes de lavagem de dinheiro e de outros ilícitos previstos nessa lei.

•   Importante destacar

: essa responsabilidade dos profissionais da área contábil não foi criada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e sim pela Lei.

(31)

No aspecto penal, já se aplicava a toda a

sociedade brasileira, mesmo antes das

alterações introduzidas pela Lei n.º 12.683/12,

que ampliou o conceito dos crimes de

lavagem” ou ocultação de bens, direitos e

valores. No aspecto administrativo, aplica-se

as pessoas físicas e jurídicas elencadas no art.

9º da lei, e mais especificamente, no inciso XIV,

inclui os profissionais e organizações

contábeis no rol de responsáveis pela

prestação de informações ao COAF.

5 - A quem se aplica a Lei n.º 9.613/98 e

alterações?

(32)

IV - CONTEXTO DAS

IMPLICAÇÕES DE

(33)

A Lei n.º 9.613/98 estabelece em seus arts. 10 a 14

que os órgãos reguladores e as autoridades

competentes, nas quais se incluem os conselhos

de profissões regulamentadas, devem disciplinar

os procedimentos próprios ao exercício

profissional no atendimento à lei, conforme

contemplado na Resolução CFC n.º 1.445/13.

6 - Qual a obrigação atribuída ao CFC na Lei n.º

9613/98?

(34)

Aos profissionais e organizações contábeis

que prestem, mesmo que eventualmente,

serviços de assessoria, consultoria,

contadoria, auditoria, aconselhamento ou

assistência, de qualquer natureza, nas

operações elencadas no art. 1º da Resolução,

exceto, o Contador e Técnico em Contabilidade

empregado de empresas em geral.

7 - A quem se aplica a Resolução

n.º 1.445/13?

(35)

 

EMENTAS DAS RESOLUÇÕES:

COAF N.º 24 X CFC N.º 1.445/13

 

 

•  COAF – Dispõe sobre os

procedimentos a serem

adotados pelas pessoas

físicas ou jurídicas não

submetidas à regulação de

órgão próprio regulador que

prestem, mesmo que

eventualmente, serviços de

assessoria, consultoria,

contadoria, auditoria,

aconselhamento ou

assistência, na forma do § 1º

do art. 14 da Lei n.º 9.613/98.

  

Vigência: 16-01-2013

•  CFC - Dispõe sobre os

procedimentos a serem

observados pelos profissionais

e Organizações Contábeis,

quando no exercício de suas

funções, para cumprimento

das obrigações previstas na

Lei n.º 9.613/98 e alterações

posteriores.

•  Objetivo da Resolução:

Estabelecer as diretrizes para

que o profissional se proteja

desses riscos.

(36)

COAF- ATRIBUIÇÕES / CFC - REGULAR

•   O PRESIDENTE DO CONSELHO DE

CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS – COAF

,

•   no uso da atribuição que

lhe confere

o inciso IV do art. 9º do Estatuto aprovado pelo Decreto n° 2.799, de 8.10.1998, torna público que o Plenário do Conselho, com base no art. 7º, incisos II, V e VI do referido Estatuto, em sessão

realizada em 16.1.2013, deliberou e aprovou a Resolução a seguir, em conformidade com as normas

constantes dos arts. 9º, 10, 11 e 14, caput e § 1º, todos da Lei n.º 9.613, de 3.3.1998.

•   Considerando a competência atribuída ao Conselho Federal de Contabilidade pelo Decreto-Lei n.º 9295/1946 e suas alterações;

•   Considerando a necessidade de

regulamentar o disposto nos Arts. 9, 10 e 11 da Lei n.º 9.613/1998 e suas alterações;

•   Considerando que o profissional da Contabilidade não participa da gestão e das operações e transações praticadas pelas pessoas jurídicas e físicas;

•   Considerando que os serviços

profissionais contábeis devem estar previstos em contratos de acordo com a Resolução CFC n.º 987/2003;

•   Considerando a diversidade dos

serviços de contabilidade, que devem observar os princípios e as normas profissionais e

técnicas específicas;

•   Considerando a amplitude de valores constantes nas demonstrações contábeis geradas pelas diversas entidades em decorrência de seu porte e volume de transações,

(37)

APLICAÇÃO DA LEI  

•   Art.1º § 2º As pessoas jurídicas

de que trata este artigo devem observar as disposições desta

Resolução em todos os negócios e operações que realizarem,

inclusive naqueles que envolverem:

•   I – a compra ou venda de outros

bens ou a prestação de outros serviços não pertinentes nem vinculados à atividade principal desenvolvida; e

•   II – a compra ou venda de bens

móveis ou imóveis que integrem seu ativo.

 

     

(38)

Políticas de Prevenção

•   Art. 2º

•   II – à obtenção de informações

sobre o propósito e a natureza da relação de negócios;

•   III – à identificação do beneficiário

final das operações que realizarem;

•   IV – à identificação de operações

ou propostas suspeitas ou de comunicação obrigatória;

•   V – à mitigação dos riscos de que

novos produtos, serviços e

tecnologias possam ser utilizados para a lavagem de dinheiro e para o financiamento do terrorismo;

•   Art. 2º

•   II – à obtenção de informações

sobre o propósito e a natureza dos serviços profissionais em relação

aos negócios do cliente;

•   III – à identificação do beneficiário

final dos serviços que prestarem;

•   IV – à identificação de operações

ou propostas praticadas pelo

cliente, suspeitas ou de

comunicação obrigatória;

•   V – Excluído

(39)

Políticas de Prevenção

•   VI – à verificação periódica da

eficácia da política adequada.

•   Art. 2º § 1º

•   I – a seleção e o treinamento de

empregados;

•   IV – a prevenção de conflitos

entre os interesses comerciais e empresariais e os

mecanismos de prevenção à lavagem de dinheiro e ao

financiamento do terrorismo.

•   V – à revisão periódica da

eficácia da política implantada para sua melhoria visando atingir os objetivos propostos. •   Art. 2º § 1º •   I – a seleção e o treinamento de empregados em relação à política implantada; •   Excluído

 

     

(40)

Políticas de Prevenção

•   Art. 2º § 2º

•   As disposições do § 1º deste

artigo não se aplicam as

pessoas físicas e às jurídicas enquadradas no Regime

Especial Unificado de

Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES

NACIONAL.

•   Art. 2º § 2º

•   As disposições do § 1º deste artigo não se aplicam aos

profissionais e Organizações Contábeis que possuem

faturamento até o limite

estabelecido no Regime Especial Unificado de Arrecadação de

Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e

Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL.

 

     

(41)

Sim, independente de serem, ou não, optantes

pelo SIMPLES. A exceção refere-se à não

necessidade de formalização de política de

prevenção à lavagem de dinheiro e ao

financiamento do terrorismo (§ 2º do art. 2º),

bem como aos procedimentos adicionais

instituídos no § 1º do mesmo artigo, devendo

cumprir os demais dispositivos estabelecidos

na Resolução.

8 - A Resolução CFC n.º 1.445/13 se aplica aos

profissionais e organizações contábeis que se

enquadram no limite de faturamento do SIMPLES?

(42)

Políticas de Prevenção  

•   Art. 3º

As pessoas de

que trata o Art. 1º

devem avaliar a

existência de

suspeição nas

propostas e/ou

operações de seus

clientes, ...

•   Art. 3º

Os

profissionais e

Organizações

Contábeis

devem

avaliar a existência de

suspeição nas

propostas e/ou

operações de seus

clientes, ...

Redação ajustada

(43)

Os profissionais devem esclarecer aos seus

clientes os propósitos da Lei e da Resolução e

incluir nos contratos de prestação de serviços,

que tem por objetivo estabelecer os direitos e

deveres dos profissionais e organizações

contábeis na relação com seus clientes, cláusula

que ressalta a obrigação de cumprimento à Lei n.º

9.613/98 e alterações e a Resolução CFC n.º

1.445/13.

9 - Quais os procedimentos que os profissionais e

as organizações contábeis devem adotar perante

os seus clientes para atender à Resolução do

CFC?

(44)

 

As  operações  previstas  no  Art.  9º,  inciso  

XIV,  da  Lei  n.º  9613/98  e  

regulamentadas  nos  Arts.  1º,  9º  e  10  da  

Resolução  CFC  n.º  1445/13.  

10 - Quais são as operações que devem ser

analisadas pelos profissionais e

(45)

Os profissionais e organizações contábeis, no

desempenho de sua atividade, devem adotar

procedimentos de controle, observando a

resposta do item 8, que visem de forma

detalhada conhecer seu cliente e as operações

comerciais e financeiras de seus clientes,

evitando assim práticas suspeitas que

comprometam a prestação do serviço e

consequentemente a responsabilidade técnica.

11 - Considerando a necessidade de implantação

de política de prevenção, quais os procedimentos

de controle que os profissionais e organizações

contábeis deverão adotar?

(46)

CADASTRO DE CLIENTES

Art. 4º

I – se pessoa física:

•   d) endereço completo;

II – se pessoa jurídica

:

  

c) endereço completo;

Art. 4º

I – se pessoa física:

  

d) EXCLUIDO

II – se pessoa jurídica:

•   c) nome completo, número de

inscrição no Cadastro de

Pessoas Físicas (CPF) e

número do documento de

identificação e nome do

órgão expedidor ou, se

estrangeiro, dados do

passaporte ou carteira civil,

dos demais envolvidos; e

(47)

CADASTRO DE CLIENTES

Art. 4º

II – se pessoa jurídica:

  

d) identificação dos sócios

e dos demais envolvidos,

bem como seu

enquadramento em

qualquer das condições

previstas nos incisos I, II e

III do art. 1º da Resolução

COAF n.º 15, de 28.3.2007

ou na condição de pessoa

politicamente exposta, nos

termos da Resolução COAF

n.º 16, de 28.3.2007; e

Art. 4º

II – se pessoa jurídica:

(48)

CADASTRO DE CLIENTES

Art. 4º

II – se pessoa jurídica:

•  e) identificação dos

beneficiários finais ou o

registro das medidas adotadas com o objetivo de identificá-los, nos termos do art. 7º, bem

como seu enquadramento em

qualquer das condições

previstas nos incisos I, II e III do art. 1º da Resolução COAF n.º

15, de 28.3.2007 ou na condição

de pessoa politicamente exposta, nos termos da

Resolução COAF n.º 16, de 28.3.2007;

Art. 4º

II – se pessoa jurídica:

•   d)identificação dos

beneficiários finais ou o

registro das medidas

adotadas com o objetivo de

identificá-los, nos termos do

Art. 7º, bem como seu

enquadramento na condição

de pessoa politicamente

exposta, nos termos da

Resolução COAF n.º 16, de

28.3.2007.

(49)

CADASTRO DE CLIENTES

Art. 4º

•   V – as correspondências

impressas e eletrônicas

que

disponham sobre a

realização de operações.

•   Art. 5º Para a prestação

dos serviços ou a

realização das operações

de que trata esta

Resolução, as pessoas de

que trata o art. 1º deverão

assegurar-se de que as

informações cadastrais do

cliente estejam atualizadas

no momento

da realização

do negócio.

Art. 4º

•   V – as correspondências

impressas e eletrônicas

que

suportem a

formalização e a prestação

do serviço.

•   Art. 5º Para a realização

das operações de que trata

esta Resolução, as

pessoas de que trata o art.

1º deverão assegurar-se de

que as informações

cadastrais do cliente

estejam atualizadas no

momento

da contratação

do serviço.

(50)

 

Sim. Conforme Art. 10 da Lei n.º 9.613/98 e

regulado nos Arts. 4º, 5º e 15 da Resolução

CFC n.º 1.445/13. Nesse aspecto, cabe

ressaltar que o profissional e a organização

contábil deve observar o princípio do

conheça o seu cliente”.

12 - Os profissionais e organizações

contábeis devem manter cadastro de seus

clientes?

(51)

 

De acordo com a Resolução COAF n.º 16/2007:

consideram-se pessoas politicamente expostas

os agentes públicos que desempenham ou

tenham desempenhado, nos últimos cinco anos,

no Brasil ou em países, territórios e dependências

estrangeiras, cargos, empregos ou funções

públicas relevantes, assim como seus

representantes, familiares e estreitos

colaboradores”.

(Vide letra “e” do inciso I e letra “d” do inciso II do

Art. 4º da Resolução CFC n.º 1445/13).

 

   

 

13 - Quem são as pessoas politicamente

expostas?

(52)

CADASTRO DE CLIENTES

•   Art. 8º As pessoas de que

trata o art. 1º devem manter

registro de todos os

serviços que prestarem e de

todas as operações que

realizarem, do qual devem

constar, no mínimo:

•   III – valor do serviço

prestado ou da operação

realizada;

•   IV – data da prestação do

serviço ou da realização da

operação.

•   Art. 8º

Os profissionais e

Organizações Contábeis

devem manter registro de

todos os serviços que

prestarem e de todas as

operações que realizarem

em

nome de seus clientes

, do qual

devem constar, no mínimo:

  

III – valor da operação;

(53)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

Art. 9º As operações e propostas de operações nas situações listadas a seguir podem configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou com eles relacionar-se, devendo ser analisadas com especial atenção e, se consideradas suspeitas,

comunicadas ao COAF:

I – operação que aparente não ser resultante das atividades usuais do cliente ou do seu ramo de negócio;

II – operação cuja origem ou fundamentação econômica ou legal não sejam claramente aferíveis;

III – operação incompatível com o patrimônio e com a capacidade econômica financeira do cliente;

IV – operação com cliente cujo beneficiário final não é possível identificar;

(54)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

V – operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica domiciliada em jurisdições consideradas pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI) de alto risco ou com deficiências de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo ou países ou dependências consideradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;

VI – operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica cujos beneficiários finais, sócios, acionistas, procuradores ou representantes legais mantenham domicílio em jurisdições consideradas pelo GAFI de alto risco ou com deficiências estratégicas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo ou países ou dependências consideradas pela RFB de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;

VII – resistência, por parte do cliente ou demais envolvidos, ao fornecimento de informações ou prestação de informação falsa ou de difícil ou onerosa verificação, para a formalização do cadastro ou o registro da operação;

(55)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF

VIII – operação injustificadamente complexa ou com custos mais elevados que visem dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificação do real objeto da operação;

IX – operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento;

X – operação com cláusulas que estabeleçam condições incompatíveis com as praticadas no mercado;

XI – operação envolvendo Declaração de Comprovação de Rendimentos (Decore), incompatível com a capacidade financeira do cliente, conforme disposto em Resolução específica do CFC;

XII – qualquer tentativa de burlar os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, e

(56)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   XI- qualquer tentativa de burlar

os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de

dinheiro e ao financiamento do terrorismo, inclusive mediante:

•   fracionamento;

•   pagamento em espécie;

•   pagamento por meio de cheque ao portador; ou

•   outros meios;

•   XII- outras situações designadas em ato do Presidente do COAF; e

•   XII – qualquer tentativa de

burlar os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e

Excluído

(57)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF

XIII – Quaisquer outras operações que, considerando as

partes e demais envolvidos, os valores, modo de

realização e meio de pagamento, ou a falta de fundamento

econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da

ocorrência dos crimes previstos na Lei n.° 9.613/1998 ou

com eles relacionar-se.

(58)

 

Não. Entretanto, os profissionais e

organizações contábeis deverão documentar

as medidas adotadas na tentativa de

identificação e dispensar especial atenção a

essas operações, conforme previsto no Art. 7º

parágrafo único.

14 - É necessário comunicar ao COAF

operação que não foi possível identificar o

beneficiário final?

(59)

 

Os  profissionais  e  organizações  

contábeis  deverão  manter  o  registro  de  

todos  os  serviços  que  prestarem  de  

acordo  com  o  Art.  10  da  Lei  n.º  9.613/98  

e  Art.  8º  da  Resolução  CFC  n.º  1.445/13.  

(Contrato  de  prestação  de  serviços  ??)

 

   

 

15 - Quais os registros de operações que os

profissionais e organizações contábeis

(60)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•  Art.10. As operações e propostas

de operações nas situações listadas a seguir devem ser comunicadas ao COAF,

independentemente de análise ou de qualquer outra consideração:

•  I – qualquer operação que

envolva o pagamento ou

recebimento de valor igual ou

superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra moeda, em espécie, inclusive a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem o ativo das pessoas jurídicas de que trata art. 1º;

•  Art.10. As operações e

propostas de operações nas situações listadas a seguir devem ser comunicadas ao COAF, independentemente de análise ou de qualquer outra consideração:

•  I – prestação de serviço

realizada pelo profissional ou Organização Contábil,

envolvendo o recebimento, em espécie, de valor igual ou

superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra moeda;

(61)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   Art. 10

•   II – qualquer operação que

envolva o pagamento ou

recebimento de valor igual

ou superior a R$ 30.000,00

(trinta mil reais), por meio de

cheque emitido ao portador,

inclusive a compra ou venda

de bens móveis ou imóveis

que integrem o ativo das

pessoas jurídicas de que

trata o art. 1º;

  

Art. 10

  

II – prestação de serviço

realizada pelo profissional

ou Organização Contábil,

envolvendo o recebimento,

de valor igual ou superior a

R$ 30.000,00 (trinta mil

reais), por meio de cheque

emitido ao portador,

inclusive a compra ou

venda de bens móveis ou

imóveis que integrem o

ativo das pessoas jurídicas

de que trata o Art.1°;

(62)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   Art. 10

•   III - qualquer das hipóteses

previstas na Resolução COAF n.º 15, de 28.3.2007; e

•   IV – outras situações designadas

em ato do Presidente do COAF.

(EXCLUÍDO)

•   Art. 10

•   EXCLUÍDO

•   EXCLUÍDO

•   III – constituição de empresa e/ou aumento de capital social com

integralização em moeda corrente, em espécie, acima de R$

100.000,00 (cem mil reais); e

•   IV – aquisição de ativos e pagamentos a terceiros, em

espécie, acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais);

(63)

 

As operações consideradas suspeitas de

acordo com os Arts. 9º e 11 da Lei n.º 9613/98,

regulados pelo Art. 1º, 9º e 10 da Resolução

CFC n.º 1.445/13. Ressalta-se que as

operações listadas no Art. 10 da Resolução

CFC, devem ser comunicadas ao COAF,

independentemente de análise ou de qualquer

outra consideração.

 

 

16 - Quais as operações que devem ser

informadas pelos profissionais e organizações

contábeis ao COAF?

(64)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

  

Inclusão

•   Art.11. No caso dos serviços de

auditoria das demonstrações contábeis, as operações e transações passíveis de informação de acordo com os critérios estabelecidos nos Art. 9º e 10º são

aquelas detectadas no curso normal de uma auditoria que leva em consideração a utilização de amostragem para seleção de operações ou transações a serem

testadas, cuja determinação da extensão dos testes depende da avaliação dos riscos e do controle interno da entidade para responder a esses riscos, assim como do valor da materialidade para

execução da auditoria, estabelecido para as demonstrações contábeis que estão sendo auditadas de acordo com as

normas técnicas (NBCs TA) aprovadas  

(65)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

  

Art. 12. Nos casos de

serviços de assessoria,

em que um profissional

ou organização contábil

contratada por pessoa

física ou jurídica para

análise de riscos de outra

empresa ou organização

que não seja seu cliente,

não será objeto de

comunicação ao COAF.

(66)

 

No Art. 9º da Lei n.º 9.613/98 e nos Arts. 1º e

12 da Resolução CFC n.º 1.445/13, não

contempla os serviços de perícias e

análises de riscos em organização que não

seja seu cliente, exercidos pelo profissional

ou a organização contábil, portanto, não

será objeto de comunicação ao COAF.

17 - Em quais situações a Lei n.º 9.613/98 e a

Resolução CFC n.º 1.445/13 não obriga o profissional

ou a organização contábil a informar ao COAF?

(67)

Ladrões roubam empresário abandonam

carro com 150 mil em SP.

 

Pelo vidro, eu vi a sacola de dinheiro lá dentro. Eu fiquei doido! Os caras tiraram o dinheiro e levaram a mochila vazia contou a

vítima em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta sexta-feira. 19/09/13  

   

(68)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

  

Inclusão

 

•   Art.13. As comunicações de que tratam os arts. 9º e 10, devem ser efetuadas no sítio eletrônico do COAF, de acordo com as

instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro)

horas a contar do momento em que o responsável pelas

comunicações ao COAF

concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser comunicada, abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato.

(69)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   Art.11. Caso não sejam

identificadas, durante o ano civil, operações ou

propostas a que se referem os arts. 9° e 10°, as pessoas de que trata o art.1° devem declarar tal fato ao COAF até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.

•   Art. 14. Não havendo a

ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10,

considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do COAF até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.

(70)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   Art. 12. As comunicações de

que tratam os arts. 9º e 10,

bem como a declaração de que trata o art. 11 devem ser

efetuadas em meio eletrônico no sítio do COAF, no endereço

www.coaf.fazenda.gov.br, de acordo com as instruções ali definidas.

•   Parágrafo único. As

informações fornecidas ao COAF serão protegidas por sigilo.

•   Vide art. 14.

•   Vide parágrafo único do art. 21

•   Parágrafo único.

As comunicações previstas nesta Resolução serão

(71)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF

Da Guarda do Documentos

•   Art. 13 passa a ser 15

As pessoas de que trata o

art. 1º devem conservar

os cadastros e registros

de que tratam os arts. 4º

e 8º,bem como as

correspondências de que

trata o art. 4º, por no

mínimo 5 (cinco) anos,

contados do

encerramento da relação

contratual com o cliente.

•  

Art. 15. Os

profissionais e

Organizações

Contábeis devem

conservar os cadastros

e registros de que

tratam os Arts. 4º e 8º,

bem como as

correspondências de

que trata o Art. 4º por,

no mínimo, 5 (cinco)

anos, contados da data

de entrega do serviço

contratado

.  

(72)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   Art. 14. Os

procedimentos para

apuração de suspeição

devem ser recorrentes,

inclusive, quando

necessário, com a

realização de outras

diligências além das

expressamente

previstas nesta

Resolução.

 

Excluído

(73)

OPERAÇÕES DE RISCO SUJEITAS A

COMUNICAÇÃO AO COAF  

•   Art. 20. As pessoas de que trata

o art. 1º deverão atender às requisições formuladas pelo COAF na periodicidade, forma e condições por ele

estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações

prestadas.

•   Art. 21. Fica o Presidente do

COAF autorizado a expedir instruções complementares para o cumprimento desta Resolução. Art.21 Excluído

•   Art. 21. Os profissionais e Organizações Contábeis

deverão atender às requisições formuladas pelo COAF na

periodicidade, forma e condições por ele

estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações

prestadas.

•   Parágrafo único. As

comunicações previstas nesta Resolução serão protegidas por sigilo.

(74)

 

Os profissionais e as organizações contábeis

na prestação de serviço, diante da Lei n.º

9.613/98 e da Resolução CFC n.º 1.445/13, não

são investigadores ou denunciantes das

operações realizadas por seus clientes.

As comunicações, quando efetuadas, são

informações protegidas por sigilo e

NÃO

SÃO DENÚNCIAS.

 

 

 

18 - Como devem ser tratadas as comunicações

prestadas ao COAF?

(75)

O sigilo, o zelo, a diligência e a honestidade a

serem observados pelo profissional, previsto

no Código de Ética do Contador, referem-se ao

exercício da atividade lícita .

NÃO PARA OS CASOS ILÍCITOS.

Lavagem de dinheiro é uma atividade ilícita.

Portanto, é crime previsto em lei e como tal

não é protegido pelo sigilo profissional.

 

 

19 - Como fica o sigilo profissional das

informações prestadas ao COAF?

(76)

 

O COAF procederá à análise da informação,

podendo se utilizar de informações recebidas

de outros agentes. Se concluir pela existência

de crimes previstos na lei, de fundados

indícios de sua prática ou de qualquer outro

ilícito, comunicará às autoridades competentes

para instauração dos procedimentos cabíveis,

mantendo a confidencialidade do informante.

20 - Qual o tratamento que o COAF dá a

uma informação recebida?

(77)

 

Os profissionais da contabilidade

que atuam como pessoa física e as

organizações contábeis, exceto

aqueles com vínculo empregatício.

21 - Quem deve se cadastrar no sítio

do COAF?

(78)

 

Prazo  mínimo  de  5  (cinco)  anos  de  

acordo  com  o  Art.  10  da  Lei  n.º  

9.613/98  e  Art.  15  da  Resolução  CFC  

n.º  1.445/13.

 

 

22 - Qual o tempo de guarda de

registros e documentos?

(79)

Das  Disposições  Finais  

•   Art. 22. Esta

Resolução entrará em

vigor em 01.03.2013

  

Art. 22. Esta

Resolução entrará em

vigor na data de sua

publicação,

produzindo efeitos a

partir de 1º de janeiro

de 2014

.  

     Primeira informação:

Janeiro 2015.

(80)

As comunicações deverão ser efetuadas a partir de 1º de

janeiro de 2014, no prazo de 24 horas, a partir do

conhecimento da operação e conclusão da necessidade

de informar ao COAF (Art. 13 da Resolução CFC n.º

1.445/13).

Não havendo operações a comunicar do exercício de

2014, o profissional ou a organização contábil deverá

fazer comunicação negativa no prazo de 1 a 31 de

janeiro de 2015 (Art. 14 da Resolução CFC n.º 1.445/13).

A COMUNICAÇÃO DEVERÁ SER FEITA APÓS O CADASTRO NO

SÍTIO DO COAF (

www.coaf.fazenda.gov.br

), CONFORME

ORIENTAÇÕES CONTIDAS NO MESMO.

23 - A partir de quando e como as

(81)

O profissional está sujeito às sanções

administrativas ético-disciplinares no

âmbito dos Conselhos de Contabilidade

constantes do Art. 27 do Decreto-Lei n.º

9.295/46 e do Código de Ética Profissional

do Contador (Resolução CFC n.º 803/96),

sem prejuízo das sanções e penalidades

previstas na Lei n.º 9613/98.

 

 

24 - Quais são as sanções a serem aplicadas aos

profissionais que descumprirem a Resolução CFC

(82)

MEMBROS DA FAMÍLIA,

CONTADORES

E

FUNCIONÁRIOS FORAM PRESOS EM MACEIÓ E INTERIOR

ANA PAULA OMENA

15 AGOSTO DE 2013 - 12:58

FOTO: SANDRO LIMA

PF CONCEDEU COLETIVA A IMPRENSA NESTA MANHÃ DE

QUINTA-FEIRA

UMA OPERAÇÃO DENOMINADA “ABDALÔNIMO”

DESENCADEADA PELA POLÍCIA FEDERAL DE ALAGOAS

(PF/AL) E RECEITA FEDERAL DESBARATOU UMA

QUADRILHA QUE AGIA DESDE 2008 COM LAVAGEM DE

DINHEIRO RESULTANTE DE UMA MOVIMENTAÇÃO DE

CERCA DE R$ 300 MILHÕES.

Notícia: Empresário criou 20 empresas de

fachada para lavagem de dinheiro em

(83)

COMO PREPARAR OS ESCRITÓRIOS

?

PESADAS MULTAS – ATÉ 20% DO FATURAMENTO BRUTO, OU R$ 60 MILHÕES;

PERDA DE BENS, SUSPENSÃO DE ATIVIDADES, PROIBIÇÃO DE ACESSO A INCENTIVOS PÚBLICOS;

NO CASO DE CONDENAÇÃO, HÁ PREVISÃO DA DISSOLUÇÃO DA PESSOA JURÍDICA.

A PARTIR DE 2014, EMPRESAS FLAGRADAS EM ATOS DE CORRUPÇÃO E FRAUDES ESTARÃO EXPOSTAS A PUNIÇÕES.

NÃO PODEMOS ESQUECER DA LEI

ANTICORRUPÇÃO N.º 12.846/13.

(84)
(85)

A DIFUSA CONTABILIDADE

CRIATIVA PERMITE:  

a)   Produzir informações gerenciais, financeiras com o fim de avaliar a entidade de forma enganosa, demonstrar perspectivas

manipuladas extraídas da contabilidade com a clara intenção de enganar acionistas, o mercado ... ;

b)   Por um outro lado, utilizar a contabilidade criativa de forma a manipular ativos e esconder dinheiro ilícito, representa uma transgressão da legislação específica – (societária, fiscal, civil Penal).

Em ambos os casos, há a intenção de ocultar, de enganar, são a resposta das dificuldades financeiras de uma empresa.

Os auditores devem cumprir os requisitos de um plano de trabalho cuidadoso para uma empresa em marcha.

(86)

O que dispõem nossa Lei de Regência

D.Lei 9295 – art. 27 – Das penalidades – Letra f  

“Cassação do exercício profissional quando

comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária,

produção de falsa prova de qualquer dos requisitos”  

O que dispõe a Lei 9613/98?  

“§ 1º. Do art. 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal.  

(87)

EDUCAÇÃO: PARADIGMA DE

MUDANÇA DE CULTURA

(88)

A TRANSPARENCY INTERNATIONAL (TI) É A ORGANIZAÇÃO GLOBAL DA SOCIEDADE CIVIL QUE ESTÁ LIDERANDO O COMBATE À

CORRUPÇÃO. COM MAIS DE 90 CAPÍTULOS EM TODO O MUNDO E UMA SECRETARIA INTERNACIONAL EM BERLIM, ALEMANHA, A TI PROMOVE UMA MAIOR CONSCIENTIZAÇÃO DOS EFEITOS

PREJUDICIAIS DA CORRUPÇÃO E TRABALHA COM PARCEIROS GOVERNAMENTAIS, EMPRESARIAIS E DA SOCIEDADE CIVIL NO DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS EFICAZES CONTRA ESSE FENÔMENO.

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LIVRO:PRINCÍPIOS EMPRESARIAIS PARA COMBATER O

SUBORNO

(89)

Como agir ?

O que fazer ?

Conhecer o Cliente a quem vamos prestar serviços

!

Qual a imagem que queremos ter ou ser?

A lavagem de dinheiro pode manchar a reputação, a

confiabilidade dos seus serviços e a credibilidade

profissional.

A especialização profissional é o caminho aberto

para a Valorização, não podemos permanecer

(90)

Só não aplica a lei quem é

comprometido, medroso ou

politicamente engajado.

 

     

Joaquim Barbosa Presidente STF

(91)

 CONHEÇA  O  SEU  CLIENTE.  

 TREINE  SEUS  FUNCIONÁRIOS.  

 NÃO  SE  ENVOLVA  EM  OPERAÇÕES  

 DE  RISCO.  

     

(92)

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