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Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

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Academic year: 2021

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2014

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RELATÓRIO E CONTAS ANUAL

 

31 DE DEZEMBRO DE 2014

                   

ART INVEST

Fundo de Investimento Alternativo Fechado

   

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RELATÓRIO DE GESTÃO

31 DE DEZEMBRO DE 2014

ART INVEST

Fundo de Investimento Alternativo Fechado

O Art Invest – Fundo de Investimento Alternativo Fechado, adiante designado por Art Invest, Fundo ou OIC, é um fundo que investe em obras de arte, tanto de forma directa como indirecta. O Fundo é gerido pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. e iniciou a sua actividade a 30 de Janeiro de 2004, tendo sido constituído por um período de 10 anos, pelo que se previa a liquidação do Fundo em Janeiro de 2014.

Em Assembleia de Participantes de 28 de Janeiro de 2014, foi deliberada a prorrogação do Fundo até 30 de Junho de 2015.

I – ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO 2014

Enquadramento internacional

De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,3% em 2014, o mesmo que em 2013, um desempenho abaixo das expectativas iniciais, em muito condicionado pelo fraco desempenho das principais economias mundiais.

Na Europa, o ritmo da recuperação permanece moderado, com vários países a enfrentar a gestão do legado da crise financeira, a suportar os custos de um ajustamento macroeconómico inacabado e a lenta implementação de reformas, assim como a persistente reduzida tendência de crescimento. No seu conjunto, a UE cresceu 1,3%, recuperando de uma variação nula em 2013.

O Japão registou um crescimento praticamente nulo em 2014 (0,1% de acordo com o FMI), após um crescimento de 1,6% em 2013. A economia entrou em recessão técnica no 3º trimestre, sofrendo o impacto negativo sobre a procura interna resultante do aumento do imposto sobre o consumo, que não foi suficientemente compensado pelo aumento do investimento em infraestruturas.

Nas economias emergentes, de acordo com o FMI, o crescimento caiu ligeiramente em 2014 (4,4%) face a 2013 (4,7%), com a maioria dos blocos económicos a registarem um abrandamento, sobretudo na primeira metade do ano, com um crescimento abaixo das expectativas resultante da menor procura externa por parte dos EUA e da China e, para um conjunto de países, menor procura interna e fraco crescimento do investimento.

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O desempenho da Rússia (que caiu de 1,3% em 2013 para 0,6% em 2014), dos países da América Latina e Caraíbas (de 2,8% para 1,2%) em especial o Brasil (que cresceu apenas 0,1% em 2014 face a 2,5% em 2013), foi muito abaixo das expectativas, sendo poucos os países onde o crescimento acelerou, como por exemplo a Índia (de 5,0% para 5,8%).

A China ficou abaixo do previsto e do registado em 2013, que de acordo com o FMI, atingiu um crescimento de 7,4% para a totalidade do ano.

Um dos aspectos mais marcantes do ano de 2014 foi o desempenho do preço do petróleo, com uma queda abrupta na segunda metade do ano, de cerca de 55% entre Junho e Dezembro. Esta queda foi, entre outros, provocada por uma menor procura das principais economias, em particular as economias emergentes, o que também se reflectiu na queda do preço dos metais industriais.

O recrudescimento dos riscos geopolíticos em diversas geografias, com potenciais impactos sobre o preço das commodities energéticas, nomeadamente o petróleo e o gás, mas também com potenciais impactos de desestabilização de zonas do globo já de si altamente instáveis, como o Médio Oriente. Neste contexto, assume particular relevo o conflito entre a Rússia e a Ucrânia relacionado com a península da Crimeia e mais tarde com zonas separatistas do Leste da Ucrânia, que motivou a reacção internacional com a imposição de sanções económicas à Rússia.

Enquadramento Nacional

Em 2014 a economia portuguesa registou um crescimento positivo do PIB de 0,9% em volume (-1,4% em 2013), após 3 anos consecutivos de queda real do produto. O crescimento registado em 2014 consolida uma tendência de crescimento que se verifica desde o 1º trimestre de 2013 (interrompida no 1º trimestre de 2014), mostrando uma trajectória de recuperação gradual da actividade, em linha com o crescimento registado na Zona Euro.

Esta evolução moderada ocorre num quadro de ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos, com redução do endividamento externo, e de queda do nível de preços. De facto, a procura interna continua condicionada pelo ainda elevado nível de endividamento do sector privado e pelo processo de consolidação orçamental, enquanto o dinamismo das exportações, num contexto de melhoria dos termos de troca, favoreceu a obtenção de excedentes da balança corrente e de capital, o que permite a melhoria da posição de investimento internacional.

Esta evolução do PIB teve subjacente um comportamento do consumo privado (tanto dos bens e serviço de consumo corrente como a dos bens de consumo duradouro), como a variável mais dinâmica da despesa, tendo acelerado face ao ano anterior. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) terá registado em 2014 um comportamento

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comportamento do investimento em construção e o investimento em material de transporte e máquinas e equipamentos.

No que respeita às exportações, registou-se em 2014 um crescimento moderado, que beneficiou de comportamento similar da componente de bens e da componente de serviços. De entre os sectores exportadores de bens, o destaque vai para o vestuário e calçado, veículos automóveis e produtos alimentares e bebidas. No que respeita à exportação de serviços, destaca-se o forte crescimento do turismo.

As importações, por seu turno, tiveram um comportamento consentâneo com a maior dinâmica das componentes da procura interna com maior conteúdo importado, nomeadamente a FBCF em material de transporte e em máquinas e bens de equipamento e o consumo de bens duradouros.

A taxa de desemprego, de acordo com o inquérito ao emprego do INE, situou-se em 13,9% em 2014, uma redução de 2,3% face ao valor de 2013 (16,2%).

Em 2014, os preços registaram uma queda significativa, com a taxa de variação média anual do IPC a cair 0,3%, face a um crescimento de 0,3% em 2013.

A balança comercial (balança de bens e serviços) registou um excedente de 2,0 mil milhões de euros, em resultado do bom desempenho das exportações de serviços. A dívida externa líquida situou-se, no final de 2014, em 182,4 mil milhões de euros (104,5% do PIB), mais 3,8 p.p. do que no final de 2013.

O ano de 2014 foi ainda caracterizado pelo fim do Programa de Assistência Económica e Financeira a que Portugal esteve vinculado nos últimos 3 anos.

Sector de arte Contemporânea.

As vendas em leilões de Post-War e Arte contemporânea atingiram novo record em 2014.

Os EUA continua a ser o maior mercado de arte contemporânea, sendo Nova Iorque a principal “praça” deste sector, seguido da Europa e Ásia.

Os níveis de confiança do mercado de arte contemporâneo na Europa e USA mostram sinais de abrandamento em 2015, apesar de 1/3 dos especialistas acreditarem que o mercado continuará a crescer. Segundo estes, consideram que o mercado de arte contemporânea deverá continuar com um crescimento contínuo, uma vez

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Os mercados emergentes continuaram a ganhar dimensão no total das transacções do sector, embora estes sejam mais voláteis quer em termos de valores, quer em número de transacções.

O mercado de arte na China decresceu em 2014 e os especialistas recomendam cautelas para 2015. O mercado de arte na India não aproveitou o bom momento de 2013 e as vendas ficaram aquém das expectativas. O mercado de arte na América Latina teve um crescimento positivo em 2014 e os especialistas vêem potencial de crescimento nos próximos 12 meses, com particular destaque para o mercado Colombiano e Mexicano.

Para 2015, os especialistas consideram que os níveis de confiança do mercado de arte contemporânea são mais modestos, como consequência do aumento das incertezas políticas e económicas, como por exemplo, a descida do preço do petróleo, a instabilidade com o conflito Rússia/Ucrânia e a contenção do governo chinês neste tipo de investimentos. Por outro lado, estes continuam a considerar que o sector necessita de ter maior transparência na formação dos preços das obras, sobretudo ao nível do mercado primário, porque este aspecto introduz um risco acrescido no sector, influenciando sobretudo as decisões dos

investidores institucionais. Fonte: Outlook 2015 The Fine Art Fund

II – ACTIVIDADE DO FUNDO

Política de investimento do OIC e Evolução da Composição da Carteira

Na sequência da Assembleia de Participantes, realizada no dia 28 de Janeiro de 2014, foi deliberada a prorrogação do Fundo até 30 de Junho de 2015.

Relativamente à política de investimento geral do Fundo, importa salientar que o Fundo investe directa e indirectamente em obras de arte. O investimento indirecto é efectuado através da participação no The Fine Art Fund (fundo com actividade em Londres e cuja actividade é similar ao do Art Invest).

Durante o ano de 2014, foram desenvolvidas várias acções de divulgação das obras em carteira com o objectivo de promover a venda das mesmas, as quais conduziram à venda de 3 (três) obras dos artistas João Maria Gusmão e Pedro Paiva. A venda destas três obras, a coleccionadores particulares, gerou uma mais-valia no montante de 7.400 euros, representando uma valorização de cerca de 46% face ao valor de aquisição.

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Com estas vendas, o Fundo já vendeu 12 obras de arte, originando o produto da venda

um inflow na ordem dos 594.000 euros, com uma rendibilidade cash-on-cash de cerca

de 11,6%.

As obras “Codes to Specific to Fear”, de Julião Sarmento e “The Ferry Girl, VI”, de Paula Rego, respectivamente valorizadas em 120.000 euros e 87.500 euros, são as duas principais obras do Fundo, representando 48% do valor total das obras em carteira.

Entrando-se na fase final de desinvestimento do Fundo, a Sociedade Gestora propôs aos Participantes, em Assembleia de Participantes realizada no passado dia 20 de Novembro, a supressão do direito de preferência por parte dos Participantes. Os principais motivos para esta proposta foram, principalmente, razões de natureza operacional, entre outros, destaque para a morosidade que introduz no processo de venda e o desinteresse provocado nos potenciais interessados na aquisição das obras. De referir a este propósito, que em Junho de 2014, o leilão agendado para a venda da obra da autora Paula Rego, através da leiloeira Sotheby’s, a ocorrer em Londres, foi cancelado pelo facto de a leiloeira ter recusado colocar a obra à venda sujeita ao direito de preferência.

Assim, os Participantes presentes na Assembleia do dia 20 de Novembro, votaram por unanimidade esta proposta, por considerarem que, nesta fase de desinvestimento, contribuía para uma maior celeridade da alienação das obras em carteira do Fundo, sem prejudicar os interesses dos seus actuais Participantes.

Nessa mesma Assembleia de Participantes foi igualmente proposta a possibilidade da Sociedade Gestora poder proceder a reduções de capital, sem necessidade de convocar Assembleias de Participantes para o efeito. Os Participantes concordaram que a necessidade de convocação de uma Assembleia de Participantes para deliberar sobre uma redução de capital e correspondente amortização de unidades de participação, sempre que exista liquidez no Fundo, representa um excessivo formalismos que não assegura o melhor interesse dos Participantes e, por esse motivo, votaram por unanimidade a proposta apresentada pela Sociedade Gestora.

Em termos globais, o investimento indirecto (participação no The Fine Art Fund), com 523.987 euros (38% do valor global da carteira) é o principal activo do fundo, seguido do investimento direito (obras) com 435.386 euros (32% do valor global da carteira), seguidos das disponibilidades, aqui deduzidas dos valores dos credores existentes à data, com 408.301 euros (30% do valor global da carteira), conforme se apresenta neste gráfico.

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Em termos geográficos, o investimento directo (Obras) é maioritariamente constituído por artistas nacionais, representando 90% do valor total das obras, conforme se apresenta no gráfico seguinte: No mês de Outubro o The Fine Art Fund (FAF) informou a Sociedade Gestora que tinha prorrogado o prazo de desinvestimento por mais um ano, ou seja, até Março de 2016.

Segundo o Regulamento de gestão do FAF, as primeiras e segundas prorrogações podem ser tomadas apenas pelo General Partner, só na terceira decisão (caso venha a ocorrer, será em Março 2016) é que terá de ser votada por todos os Participantes do FAF. Segundo o FAF esta prorrogação permite vender as obras ainda em carteira em melhores condições, beneficiando, com isso, todos os Participantes. No entanto, esta decisão poderá vir a condicionar a data de liquidação do Art Invest.

O The Fine Art Fund, no final do ano comunicou que iria efectuar uma nova distribuição de capital. Com a concretização dessa distribuição, o montante total reembolsado ascenderá a USD 1.786.320,64, ou seja, 98,31% do total investido pelo Fundo, num total de USD 1.816.951,00.

Em 31 de Dezembro, a repartição do património do Fundo e (peso sobre o valor global líquido do Fundo) era a seguinte:

A decomposição da carteira de activos encontra-se detalhada na Nota 3 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

2014 2013

ACT IVO

Carteira de Activos 959 375 1 316 198

Depósitos à ordem e a prazo 474 946 483 361

Outros valores activos 916 52 146

1 435 237 1 851 705 P AS S IVO

Provisões para Encargos 56 495 25 374

Estado e Outros Entes Públicos 3 463 9 149

Comissões a pagar 7 530 11 832

Outros valores passivos 74 -

67 562 46 355

VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 1 367 675 1 805 350

Nº DE UP 'S 351 900 500 000

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Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no ponto 8.2 do Capítulo VIII do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

Evolução da actividade do OIC - Informação Financeira e Performance

No exercício de 2014 os proveitos e custos ascenderam a 280.676 euros e 184.837 euros, respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra a evolução nos últimos três anos dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado Líquido:

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, número de unidades de participação (UP’s), em circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates anuais, verificados no final dos últimos 5 exercícios:

2014 2013 2012

P ROVEIT OS

CARTEIRA DE TÍTULOS

Mais Valias 146 881 140 480 70 481

Ganhos em operações extrapatrimoniais 64 308 60 309 20 687

OUTROS RENDIMENTOS

Reposição e/ou Anulação de Provisões 63 194 30 273 -

Outros 4 478 2 884 1 438 278 861 233 946 92 606 CUS T OS CARTEIRA DE TÍTULOS Menos valias 25 132 146 300 36 814 Comissões de transacções 880 - -

Perdas operações extrapatrimoniais 20 838 69 285 12 892

OUTROS CUSTOS Impostos suportados 14 579 9 957 12 635 Provisões do exercício 94 315 55 646 - Comissão gestão 14 059 22 577 25 134 Comissão depósito 1 305 1 857 2 204 Outros 13 275 10 578 10 319 184 383 316 200 99 998

RES ULT ADO LÍQUIDO DO P ERÍODO 94 478 (82 254) (7 392)

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De salientar o facto de o valor das UP´s ter sofrido uma variação negativa em 2012, em resultado da distribuição efectuada em Junho de 2012, no valor de 1,40 euros por cada UP. Se corrigirmos este montante ao valor das UP´s, apenas para efeitos de comparação, a evolução do valor das UP´s apresenta o seguinte comportamento:

Na sequência da Assembleia de Participantes, realizada no dia 28 de Janeiro de 2014, foi deliberada a prorrogação do Fundo até 30 de Junho de 2015.

De acordo com o Regulamento de Gestão aprovado na mencionada Assembleia, os participantes que tivessem votado contra essa deliberação tinham o direito de solicitar o resgate das respectivas Unidades de Participação.

No seguimento da deliberação atrás mencionada, a Sociedade Gestora recepcionou pedidos de resgates de 14 participantes, correspondente a 148 100 UP’s, ascendendo o valor total dos resgates a 532.153 euros, os quais foram liquidados em duas parcelas, durante os meses de Fevereiro (96%) e Abril (4%) de 2014.

2014 2013 2012 2011 2010

Volume sob gestão 1 367 675 1 805 350 1 887 604 2 594 996 2 466 925

Nº UP’s 351 900 500 000 500 000 500 000 500 000

Valor das UP’s (EUR) 3.8865 3.6107 3.7752 5.1900 4.9338

Subscrições (totais) - - -

Resgates (totais) 532 153 - - - -

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Nos últimos 10 anos o Fundo apresentou a seguinte evolução das rendibilidades e risco do OIC1:

A rendibilidade apresentada no exercício de 2014 de 7,64% é justificada essencialmente pela valorização da participação no The Fine Art Fund.

III – INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

O Art Invest investe em unidades de participação do fundo The Fine Art Fund, cuja moeda de referência é o Dólar Americano (USD). Neste sentido o Fundo está sujeito ao risco cambial, contudo actualmente não é efectuada nenhuma cobertura deste risco.

      

1 De forma a dar cumprimento às disposições legais acresce referir que: (i) as rendibilidades divulgadas

representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo); (ii) os valores divulgados não têm em conta comissões de emissão e resgate eventualmente devidas; (iii) as rendibilidades mencionadas, apenas seriam obtidas se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência; (iv) o Fundo está exposto aos riscos dos activos que compõem o seu património, não existindo qualquer garantia quanto à preservação do capital investido ou em relação à rendibilidade do investimento; (v) existem Informações Fundamentais destinadas aos Investidores (IFI) e Prospecto relativos ao OIC, os quais se encontram disponíveis nas entidades comercializadoras do Fundo, bem como na Sociedade Gestora

  2014 7.64 11.79 5 2013 -4.36 0.03 1 2012 -0.70 2.39 3 2011 5.19 10.08 5 2010 -3.77 5.07 4 2009 -12.64 17.74 6 2008 -2.85 0.45 1 2007 9.06 9.87 4 2006 0.23 6.89 4 2005 14.1 3.93 3 Ano Risco % Nível de risco Rendibilida de %

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IV – EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO

OIC

Eventos subsequentes relevantes

Conforme já mencionado na Assembleia de Participantes do dia 20 de Novembro de 2014 foi deliberado alterar o Regulamento de Gestão do Fundo, por forma a permitir que a Sociedade Gestora proceda a reduções de capital, sem necessidade de convocar Assembleias de Participantes para o efeito.

Desta forma, no início de 2015, verificada a existência de excesso de liquidez, foi decisão da Sociedade Gestora reduzir parcialmente o capital do Fundo. O valor da distribuição, por cada UP foi de 1,35 euros e foi liquidado aos participantes em 22 de Janeiro. Em termos acumulados, o total das distribuições à data ascendem a 2,75 euros, ou seja, 55% do valor nominal das UP’s.

Perspectivas da actividade do OIC

Para o ano de 2015 o Fundo irá prosseguir a sua política de desinvestimento, nomeadamente, através da promoção e divulgação das 9 (nove) obras em carteira com o objectivo da sua alienação ser realizada nas melhores condições, tendo presente que no dia 30 de Junho de 2015 termina o prazo de desinvestimento do Fundo.

Novo regime fiscal dos OIC

Em 13 de Janeiro de 2015 foi publicado o Decreto-Lei nº 7/2015 que veio aprovar o novo regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, o qual passa a ser efectuado essencialmente na esfera dos participantes (sistema de tributação “à saída”). Por outro lado, é criada uma taxa em sede de Imposto do Selo incidente sobre o ativo global líquido dos organismos de investimento coletivo, a liquidar numa base trimestral.

Deste modo, o lucro tributável dos OIC irá corresponder ao resultado líquido do exercício expurgado dos rendimentos de capitais, prediais e mais-valias (exceto se provenientes de entidades residentes em paraísos fiscais) e dos gastos ligados a esses rendimentos. Não releva ainda para a formação do lucro tributável os rendimentos, incluindo os descontos, e os gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para os sujeitos passivos.

(13)

As regras aplicáveis ao novo regime de tributação são aplicáveis aos rendimentos obtidos após 1 de Julho de 2015, estando previsto um regime transitório através do qual os OIC devem, com referência a 30 de Junho de 2015, apurar o imposto devido nos termos do artigo 22.º do EBF vigente até essa data, o qual deve ser entregue no prazo de 120 dias.

Lisboa, 22 de Abril de 2015

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BALANÇO DO ART INVEST - Fundo de Inve stime nto Alte rnativo Fe chado

(valores em euros) D at a: 31- 12- 2014

A CT IV O CA P IT A L E P A SSIV O

CÓ DIGO DESIGNA ÇÃ O 2014 2013 CÓ DI GO D ESI GNA ÇÃ O P erí od os

B rut o + - L í q ui d o L í q ui d o 2014 2013

O UT R O S A T IV O S CA P IT A L DO O IC

32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 1 266 840 1 800 000

33 Ativos Intangíveis das SIM

T O T A L D E O U T R O S A C T I V O S D A S S IM - - - - - 62 Variações Patrimoniais 1 007 -

CA R T EIR A DE T ÍT UL O S 64 Resultados Transitados 5 350 87 604

21 Obrigações

22 Acções 65 Resultados Distribuidos

23 Outros títulos de capital 67 Dividendos Antecipados das SIM

24 Unidades de Participação 82 894 441 094 - 523 988 840 798

25 Direitos 66 Resultados Líquidos do Exercício 94 478 (82 254)

26 Outros instrumentos de dívida T O T A L D O C A PI T A L D O OI C 1 367 675 1 805 350

T O T A L D A C A R T E IR A D E T Í T U LO S 82 894 441 094 - 523 988 840 798

O UT R O S A CT IV O S 48 P R O V ISÕ ES A CUMUL A DA S

31 Outros Activos da Carteira 435 709 20 884 21 206 435 387 475 400 481 Provisões para Encargos 56 495 25 374

T O T A L D E OU T R OS A C T I V O S 435 709 20 884 21 206 435 387 475 400 T O T A L P R O V I SÕ E S A C U M U LA D A S 56 495 25 374

T ER CEIR O S T ER CEIR O S

411+…+418 Contas de Devedores 421 Resgates a Pagar a Participantes

424 Estado e Outros Entes Públicos - -

T O T A L D O S V A LO R ES A R EC EB ER - - - - 422 Rendimentos a Pagar a Participantes

423 Comissões a Pagar 7 530 11 832

D ISP O NIB IL IDA DES 424+…+429 Outras Contas de Credores 3 537 9 149

11 Caixa 43+12 Empréstimos Obtidos

12 Depósitos à ordem 474 946 474 946 287 742 44 Pessoal

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 195 619 46 Acionistas

14 Certificados de depósito T OT A L D O S V A LO R ES A PA G A R 11 067 20 981

18 Outros meios monetários

T O T A L D A S D I SP ON I B I LI D A D ES 474 946 - - 474 946 483 361 A CR ÉSCIMO S E D IFER IMENT O S

A CR ÉSCI MO S E D IFER IMENTO S 55 Acréscimos de custos

51 Acréscimos de Proveitos 74 74 962 56 Receitas com Proveito Diferido

52 Despesas com Custo Diferido 842 842 233 58 Outros Acrécimos e Diferimentos

58 Outros Acrécimos e Diferimentos 50 951 59 Contas Transitórias Passivas

59 Contas Transitórias Activas

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO ART INVEST - Fundo de Investimento Alternativo Fechado

(valores em euros) Dat a: 31- 12- 2014

CUS T OS E P ERDAS P ROVEIT OS E G ANHOS

CÓDIG O DES IGNAÇÃO 2014 2013 CÓDIG O DES IG NAÇÃO 2014 2013

CUS T OS E P ERDAS CORRENT ES P ROVEIT OS E G ANHOS CORRENT ES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+…+718 De Operações Correntes 812 + 813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 4 477 2 884 819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS

722+ 723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 880 -

724+…+728 Outras, em Operações Correntes 22 641 31 155 RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS 729 De Operações Extrapatrimoniais 822+…+824/ 5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

829 De Operações Extrapatrimoniais

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

732 + 733 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 25 132 146 300

731+…+738 Outras, em Operações Correntes GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

739 Em Operações Extrapatrimoniais 20 838 69 285 832 + 833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 146 881 140 480 831+838 Outras Operações Correntes

IMPOSTOS 839 Em Operações Extrapatrimoniais 64 308 60 309 7411 + 7421 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e

Incrementos Patrimoniais 14 579 808

7412 + 7422 Impostos Indirectos - 9 149 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

7418 + 7428 Outros Impostos

851 Para Riscos e Encargos 63 194 30 273 75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para Encargos 94 315 55 646 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 5 998 3 857 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 278 860 233 946

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 184 383 316 200

79 OUTROS CUSTOS E PERDAS DAS SIM 89 OUTROS PROVEITOS E GANHOS DAS SIM

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS DAS SIM ( C ) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS DAS SIM (D) - - CUS T OS E P ERDAS EVENT UAIS

781 Valores Incobráveis

782 Perdas Extraordinárias P ROVEIT OS E G ANHOS EVENT UAIS 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 881 Recuperação de Incobráveis 788 Outros Custos e Perdas Eventuais 882 Ganhos Extraordinários

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) - - 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores

888 Outros proveitos e Ganhos Eventuais 1 -

63 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCICIO TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) 1 -

66 RES UL T ADO L ÍQUIDO DO P ERÍODO (se»0) 94 478 - 66 RES UL T ADO L ÍQUIDO DO P ERÍODO (se«0) - 82 254

T OT AL 278 861 316 200 T OT AL 278 861 316 200 (8x2/3/4/ 5)-(7x2/ 3)Resultados da Carteira de Títulos E Outros Activos 120 869 (5 820) F-E Resultados Eventuais 1 -

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 43 470 (8 976) B+D+F-A -C-E+74 Resultados Antes de Impostos 109 057 (72 297) B-A Resultados Correntes 94 477 (82 254)D+F-A -C-E+7411/8+742Resultado Líquido do Período 94 478 (82 254)

(16)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO ART INVEST - Fundo de Investimento Alternativo Fechado

(valores em euros) Dat a: 31- 12- 2014

DIREIT OS S OBRE T ERCEIROS RES P ONS ABILIDADES P ERANT E T ERCEIROS

CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2014 2013 CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2014 2013

OP ERAÇÕES CAMBIAIS OP ERAÇÕES CAMBIAIS

911 À vista 911 À vista

912 A prazo (Forwards cambiais) - 4 134 551 912 A prazo (Forwards cambiais)

913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

TOTAL - 4 134 551 TOTAL - -

OP ERAÇÕES S OBRE T AX AS DE JURO OP ERAÇÕES S OBRE T AX AS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

TOTAL - - TOTAL - -

OP ERAÇÕES S OBRE COT AÇÕES OP ERAÇÕES S OBRE COT AÇÕES

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 935 Futuros

TOTAL - - TOTAL - -

COMP ROMIS S OS DE T ERCEIROS COMP ROMIS S OS COM T ERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de Títulos

944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)

945 Empréstimo de valores 943 Valores cedidos em garantia

TOTAL - - TOTAL - -

T OT AL DOS DIREIT OS - 4 134 551 T OT AL DAS RES P ONS ABILIDADES - -

(17)

 

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE C AIXA ANUAL ART INVEST - Fundo de Inve stime nto Alte rnativo Fe chado (valores em euros)

DIS CRIMINAÇÃO DOS F LUXOS PE RÍODO PE RÍODO

2014 2013

O P ER A ÇÕ ES SO B RE A S UNIDA DES DO O IC RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação Subscrição de ações - categoria especial Outras operações com acionistas Comissão de subscrição Comissão se resgate PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 532 153 Rendimentos pagos aos participantes

Reembolso de ações - categoria especial

Rendimentos pagos aos acionistas - categoria especial Outras operações com acionistas

Fl ux o d as op eraç ões s ob re as uni d ad es d o O IC (532 153) - O P ER A ÇÕ ES DA CA R TEIR A DE T ÍT UL O S

E O UTR O S A CTIV O S RECEBIMENTOS:

Venda de títulos e outros ativos da carteira 527 384 298 668

Reembolso de títulos e outros ativosda carteira Resgates de unidades de participação noutros OIC Rendimento de títulos e outros ativos da carteira Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos e out ativos c/ acordo de recompra Outros recebimentos relacionados com a carteira Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis PAGAMENTOS:

Compra de títulos e outros activos

Subscrições de unidades de participação noutros OIC Subscrições de títulos e outros ativos

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra Comissões de Bolsa suportadas Comissões de corretagem

Outras taxas e comissões 2 426

Outros pagamentos relacionados com a carteira 6 735 4 532

Ativos Fixos Tangíveis Ativos Intangíveis

Fl ux o d as op eraç ões d a c art ei ra d e tí tul os 520 649 291 710 e out ros ac t i v os

O P ER A ÇÕ ES A P R A ZO E DE DIV ISA S RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Operações cambiais 5 429 870 98 774

Operações de taxa de juro Operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op. a prazo e de divisas PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Operações cambiais 5 387 310 98 183

Operações de taxa de juro Operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de opções

Outras comissões pagas

Outros pagamentos op. a prazo e de divisas

(18)

(Continuação)

DIS CRIMINAÇÃO DOS F LUXOS PERÍODO PERÍODO 2014 2013

O P ER A ÇÕ ES GEST Ã O CO R R ENT E RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 4 113 1 148

Juros de certificados de depósito

Comissões em operações de empréstimo de títulos Empréstimos obtidos

Pessoal

Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 18 076 23 971

Comissão de depósito 1 590 1 893

Comissão de garantia Despesas com crédito vencido Juros devedores de depósitos bancários Compras com acordo de revenda

Imposto e taxas 20 760 12 274

Taxa de Supervisão 2 400 2 400

Auditoria 1 599 1 550

Empréstimos obtidos Pessoal

Outros pagamentos correntes 4 024

Fl ux o d as op eraç ões d e g es t ão c orrent e (44 336) (40 940)

O P ER A ÇÕ ES EV ENT UA IS RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis

Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS:

Perdas extraordinários

Perdas imputáveis a exercícios anteriores Outros pagamentos de operações eventuais

Fl ux o d as op eraç ões ev ent uai s - -

Sal d o d os fl ux os d e c ai x a d o p erí od o… (A ) (13 280) 251 361

Efei t o d as Di fereç as d e Camb i o 4 866 164

Di s p oni b i l i d ad es no i ní c i o d o p erí od o… (B ) 483 360 231 836

Di s p oni b i l i d ad es no fi m d o p erí od o… (C) = (B ) + - (A ) 474 946 483 361

(19)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

ART INVEST

Fundo de Investimento Alternativo Fechado

Nota Introdutória

O Art Invest – Fundo de Investimento Alternativo Fechado, adiante designado por Art Invest, Fundo ou OIC, é um fundo que investe em obras de arte, gerido pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA.. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 20 de Outubro de 2003. O Fundo constituiu-se, ao abrigo do disposto no n.º 5 do art. 4º do Decreto-Lei n.º 276/94, de 2 de Novembro, com redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 323/99, de 13 de Agosto e pelo Decreto-Lei n.º 62/2002, de 20 de Março e do Regulamento da CMVM n.º 9/2003, sob a forma de Fundo Especial de Investimento Fechado e iniciou a sua actividade a 30 de Janeiro de 2004, tendo sido constituído por um período de 10 anos, pelo que se previa a liquidação do Fundo em Janeiro de 2014. Em Assembleia de Participantes de 28 de Janeiro de 2014, foi deliberada a prorrogação do Fundo até 30 de Junho de 2015.

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

(a) Base de apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as normas do Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, Regulamento da CMVM n.º 16/2003 – Contabilidade dos Organismos de Investimento Colectivo, alterado pelo Regulamento da CMVM n º1/2013 e pelo Regulamento da CMVM n º6/2013 e tendo em atenção as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

(b) Especialização dos exercícios

O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

(20)

(c) Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas.

(d) Activos em carteira

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos activos em carteira, estes são registados pelo valor de aquisição, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas no Regulamento de Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 4 do presente anexo.

(e) Comissão de gestão

De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, calcula e cobra uma comissão de gestão semestralmente, composta pelo somatório de duas parcelas:

a) 2,5% ao ano sobre o maior de i) valor de subscrição deduzido do valor investido noutros instrumentos de investimento colectivo e ii) valor líquido global do Fundo deduzido do valor investido noutros instrumentos de investimento colectivo, acrescido de

b) 0,5% ao ano sobre o montante investido noutros instrumentos de investimento colectivo.

(f) Comissão de depósito

Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão anual 0,10% (taxa nominal). Esta comissão é calculada semestralmente sobre o valor global do Fundo, antes de comissões e taxas de supervisão.

(g) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal sobre o valor líquido global do fundo (VLGF) conforme estipulado em Regulamento da CMVM.

(21)

Nota 1 – Variação do Valor Global Líquido do OIC e das Unidades de Participação

Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC, bem como das unidades de participação:

Em 31 de Dezembro de 2014 a divisão dos participantes do Fundo era a seguinte:

Descriçã o No Início S ubscriçã o Resga t es Dist . Res. Outros Res. P er. No Fim

Valor base 1 800 000 533 160 - - - 1 266 840

Diferença p/ Valor Base - - (1 007) - - - 1 007

Resultados distribuídos - - - - - - -

Resultados acumulados 87 604 - - - (82 254) - 5 350

Resultados do período (82 254) - - - 82 254 94 478 94 478

S O M A 1 805 350 - 532 153 - - 94 478 1 367 675

Nº de unidades participação 500 000 - 148 100 351 900

Valor unidade participação 3.6107 - 3.5932 3.8865

Nº UPs ≥ 25% 1 10% ≤ Ups < 25% 5% ≤ Ups < 10% 2% ≤ Ups < 5% 3 0,5% ≤ Ups < 2% 3 Ups < 0,5% 3

(22)

O OIC apresentou a seguinte evolução:

Nota: De acordo com o Regulamento de Gestão, o valor da unidade de participação é calculado semestralmente (em Junho e Dezembro), pelo que o VGLF e o Valor da UP divulgados neste quadro, relativos aos restantes meses, são meramente indicativos.

Nota 3 – Inventário da carteira de títulos

A 31 de Dezembro de 2014, a carteira de activos do Fundo decompõe-se da seguinte forma: VLGF Va lor da UP N.º Ups em Circula çã o 2014 Mar 1 247 961 3.5464 351 900 Jun 1 245 444 3.5392 351 900 Set 1 253 174 3.5612 351 900 Dez 1 367 675 3.8865 351 900 2013 Mar 1 891 840 3.7837 500 000 Jun 1 846 301 3.6926 500 000 Set 1 829 212 3.6584 500 000 Dez 1 805 350 3.6107 500 000 2012 Mar 2 600 173 5.2003 500 000 Jun 1 917 027 3.8341 500 000 Set 1 904 782 3.8096 500 000 Dez 1 887 604 3.7752 500 000

(23)

   

Discriminação da liquidez do OIC:

 

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2014

ART INVEST-Fundo Especial Investime (Valores em EURO)

Preço de

aquisição valiasMais

Valor da carteira

Descrição dos Títulos menos valias

Juros

corridos SOMA

3 - Unidades de participação de (OIC)

3.2 - OIC domiciliados num Estado membro da UE

82 894 523 988 523 988

Fine Art Fund 441 094

523 988 0 523 988 0 441 094 82 894 Sub-Total: 4 - Outros activos 4.1 - Outros activos 79 906 87 500 87 500

Rego Ferry Girl VI 7 594

26 835 31 250 31 250 J QUEIROZ 4 415 20 518 21 500 21 500 UNTITLED 1984 JLeoni 982 20 518 21 500 21 500 WHITE 1984 JLeonilso 982 137 130 120 000 120 000

C.Specif. Fear JSarm -17 130

51 579 50 000 50 000

VertigemVI 1994 Chaf -1 579

29 751 30 938 30 938

S. título 1997 Croft 1 186

28 498 26 000 26 000

Obra de Álvaro Lapa -2 498

40 973 46 699 46 699 H.Almeida Pint37.5x5 5 725 435 386 0 435 386 -21 206 20 884 435 709 Sub-Total: Total 518 603 461 978 -21 206 959 375 0 959 375

S a ldo inicia l Aumentos Reduções S a ldo fina l

Numerário - - - -

Depósitos à ordem 287 742 8 661 377 8 474 173 474 946

Descobertos bancários - - - -

Depósitos a prazo e com pré-aviso 195 619 1 951 717 2 147 336 -

Certificados de depósito - - - -

Outras contas de disponibilidades - - - -

Total 483 361 10 613 094 10 621 509 474 946

(24)

Nota 4 – Critérios de valorização dos activos do OIC

Momento de referência da valorização

O valor da unidade de participação é calculado semestralmente, com referência ao último dia útil.

Aquele valor é determinado pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em cada momento em circulação. Todas as operações realizadas em cada dia de cálculo serão englobadas para efeitos de determinação daquele valor.

Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP Obras de Arte

A avaliação dos activos que compõem o Fundo e assumem a forma de obras de arte, é determinada por dois avaliadores independentes que não têm qualquer relação com a gestão do Fundo, o Comité de Investimento ou o Conselho Consultivo do Fundo. Cada avaliador procede individualmente à avaliação de cada uma das obras de arte que compõem o Fundo.

O valor de referência que é considerado para o cálculo do valor líquido global do Fundo, corresponde à média dos valores apresentados pelos avaliadores para cada uma das obras de arte. A avaliação das obras de arte é efectuada com uma periodicidade bienal.

Organismos de Investimento Colectivo

De acordo com o Regulamento de Gestão, a avaliação dos activos que compõem o Fundo que assumam a forma de participações em organismos de investimento colectivo é realizada com base no último valor das unidades de participação divulgadas no momento da valorização. No caso das unidades de participação do fundo The Fine Art Fund , a sua divulgação é efectuada anualmente, com referência à data de 30 Junho. Este valor da unidade de participação do The Fine Art Fund, será reflectido no cálculo do apuramento do valor da unidade de participação do Art Invest imediatamente subsequente à referida divulgação, ou seja, à data de 31 de Dezembro. Relativamente à valorização semestral com referência a Junho, a sociedade Gestora efectuará a valorização da participação no The Fine Art Fund, utilizando para o efeito a melhor informação disponível, à data de valorização da unidade de participação do Art Invest.

(25)

Nota 5 – Resultados do OIC (Proveitos e Custos)

Os quadros que se apresentam de seguida demonstram os Proveitos e Custos do OIC, decorrentes das posições detidas nos mercados a contado e a prazo, bem como as comissões de gestão e de depósito suportadas:

Componentes do Resultado do Fundo – Proveitos

+ va lia s potencia is + va lia s efectiva s S oma Juros vencidos Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções e Direitos Obrigações Titulos de participação Unidades de participação 138 363 138 363

Instr. De dívida c/przo

Outros Activos 1 118 7 400 8 518 Depósitos 4 375 102 4 477 Cambiais 53 436 53 436 OPERAÇÕES A PRAZO(1) Cambiais Forwards 10 872 10 872 Futuros Swaps Taxa de Juro FRA Swaps Futuros Opcções CDS Cotações Futuros Opções OUTRAS OPERAÇÕES Operações de Reporte Op. De Empréstimo

(1) Inclui eventuais remunerações de margens

Ga nhos de Ca pita l Ga nhos com ca ra cter de

juro Rendimento de T ítulos S oma Na tureza

(26)

Componentes do Resultado do Fundo – Custos Menos valia s potencia is Menos va lia s efectiva s S oma Juros vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções e Direitos Obrigações Titulos de participação Unidades de participação Instr. De dívida c/przo

Outros Activos 25 132 25 132 Depósitos Cambiais OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forwards 20 838 20 838 Futuros Swaps Taxa de Juro FRA Swaps Futuros Opcções Cotações Futuros Opções CDS COMISSÕES De Gestão 14 059 14 059 De Depósito 1 305 1 305 Da Carteira de Títulos 880 880 De Supervisão 2 400 2 400 De OpExtrapatrimoniais Outras Comissões 4 877 4 877 OUTRAS OPERAÇÕES Operações de Reporte Op. De Empréstimo

P erda s de Ca pita l Juros e Comissões S uporta dos S oma Na tureza

(27)

Nota 7 – Provisões

Durante o exercício as Provisões registaram as seguintes variações:

De acordo com alterações introduzidas no 1º semestre de 2013 ao Regulamento da CMVM nº 16/2003, o montante de imposto incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos valias potenciais deve ser reconhecido como provisão. No regime transitório desta norma foi ainda estipulado que a provisão apenas deve ser constituída para valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual se encontravam inscritos os activos na carteira do Fundo àquela data.

Desta forma, os saldos apresentados nas rubricas de Provisões do exercício para riscos e encargos e Reposição e anulação de provisões, reflectem os valores de imposto de acordo com este novo normativo.

Ressalvamos que, caso o imposto fosse aplicável à totalidade das valias potenciais, e não apenas ao valor gerado a partir de 1 de Abril de 2013, a provisão ascenderia a 88.138 euros.

S a ldo inicia l Aumentos Reduções S a ldo fina l

Provisões para encargos

Para Impostos a pagar - valias potenciais 25 374 94 315 63 195 56 495 Outros encargos

Total 25 374 94 315 63 195 56 495

(28)

Nota 9 – Impostos

Discriminação dos Impostos suportados pelo OIC durante o exercício:

Nota 11 – Exposição ao risco cambial

O quadro que se apresenta de seguida demonstra as posições cambiais em aberto do OIC nas diversas moedas, e a respectiva cobertura efectuada à data de 31 de Dezembro de 2014:

Imposto sobre o rendimento

Mais valias 1 850

Dividendos

Juros 1 253

Outros Rendim Capital 11 476

Imposto Indirectos - IVA - Imposto de Selo - TOTAL 14 579 Va lor A P ra zo

F o rw ard Futuro s Opçõ e s

USD 636 173 - - - - 636 173

523 987 - - 523 987

Contravalor Euro

Posição Cambial

Moeda s À vista T ota l a P ra zo P osiçã o

(29)

Nota 15 – Custos imputados ao OIC

Os custos imputados ao OIC discriminam-se da seguinte forma:

Nota 17 – Outras informações

Conforme disposto no nº 5 do artigo 127.º do Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, a Sociedade Gestora informa que, em Abril de 2015, verificou a existência de um erro de valorização no Fundo.

Desta forma, a Unidade de Participação, referente a 31 de Dezembro de 2014, inicialmente divulgada, foi corrigida, sendo que os valores apresentados neste Relatório já incorporam a referida correcção.

Mais se informa que não houve lugar a qualquer pagamento de carácter compensatório, quer ao Fundo quer aos participantes.

TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A.  

VALOR % VL GF (*)

Comissões de Gestão Fixa 14 059 1.11

Comissões de Depósito 1 305 0.10

Taxa de Supervisão 2 400 0.19

Custos de Auditoria 2 583 0.20

Outros Custos Correntes 3 415 0.27

23 762

1.87

(*) Média relativa ao período de referência CUS T OS

TOTAL

(30)
(31)

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