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A Contabilidade das Sociedades, de F.V. Gonçalves da Silva (60.º Aniversário) 1

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A “Contabilidade das Sociedades”, de F.V. Gonçalves da Silva

(60.º Aniversário)

1

Joaquim Fernando da Cunha Guimarães

Março de 2006 Jornal de Contabilidade da APOTEC INTRODUÇÃO

Em Dezembro de 2004, na preparação do artigo sob o título “F. V. Gonçalves da Silva e as Doutrinas Contabilísticas”, para inclusão no nosso livro “História da Contabilidade em Portugal – Reflexões e Homenagens”, Edição Áreas Editora, Lisboa, Janeiro de 2005 (pp. 307-317)2, surgiu-nos a ideia de estabelecer uma “ponte contabilística”, visando a actualização do livro “Contabilidade das Sociedades”, de Fernando Vieira Gonçalves da Silva, cuja última edição (11.ª) foi publicada em Janeiro de 1997, i.e., já se passaram nove anos.

Na verdade, as características sui generis do livro, no qual se faz uma abordagem contabilística da legislação das sociedades, especialmente a prevista no Código das Sociedades Comerciais, e a sua importância para o ensino superior de contabilidade3, constituem razões mais que suficientes para a republicação do livro.

A referida “ponte contabilística” assentou numa tripla vertente. Em primeiro lugar, contactámos a administração da Plátano Editora, responsável pela edição do livro desde a 7.ª Edição (Setembro de 1986), que nos manifestou interesse na republicação do livro e nos informaram que, por motivos de saúde, o Professor Dr. João Manuel Esteves Pereira não podia realizar a actualização.

Assim, propusemos à editora que a actualização do livro fosse efectuada pela Prof. Doutora Lúcia Lima Rodrigues, docente da Universidade do Minho, dada a circunstância de leccionar a disciplina de “Contabilidade das Sociedades” nessa e noutras Universidades, o que, desde logo, mereceu acolhimento.

Neste contexto, participámos numa reunião com o Prof. Dr. Esteves Pereira, na qual fomos acompanhados pela Prof. Doutora Lúcia Rodrigues, tendo ficado, de imediato,

1 Um primeira versão deste artigo foi enviada para sugestões e correcções ao Prof. Dr. Esteves Pereira e

ao Prof. Doutor Rogério Fernandes Ferreira, as quais foram incluídas e que agradecemos.

2 Destacamos a inclusão no artigo da Nota Biográfica de Gonçalves da Silva, elaborada pelo Prof. Dr.

Hernâni O. Carqueja, publicada na revista Revisores & Empresas n.º 18, de Julho/Setembro de 2002, pp. 5-6. O artigo está disponível para download no Portal INFOCONTAB em www.infocontab.com.pt.

3 Existem alguns cursos superiores que integram a disciplina de “Contabilidade das Sociedades” e outras

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Figura n.º 1 definidas as linhas gerais de orientação para a concepção do livro, que, posteriormente, foram aprovadas pela administração da editora.

E, assim, nasceu a 12.ª edição do livro (Figura n.º 1), agora com a co-autoria de Gonçalves da Silva, Esteves Pereira e Lúcia Rodrigues.

A este propósito transcrevo parte da “Nota de Apresentação” da Prof. Lúcia:

“A necessidade de um livro em português de apoio às aulas práticas da disciplina de Contabilidade das Sociedades ou cadeira similar de Contabilidade Avançada levou a que comentasse com o colega Mestre Joaquim Fernando da Cunha Guimarães que iria aproveitar a minha licença sabática para desenvolver uma obra nesta área. Imediatamente o colega me sugeriu que, em vez de escrever um livro novo, seria interessante actualizar um já existente e com fortes tradições na matéria. A ideia pareceu-me de imediato muito feliz: o livro do Prof. Gonçalves da Silva serviu de base à minha aprendizagem da Contabilidade na licenciatura e, mais tarde, quando comecei a leccionar a disciplina

Contabilidade das Sociedades na licenciatura em Gestão da Universidade do Minho e, já em co-autoria com o Dr. Esteves Pereira, recomendei-o aos meus alunos, como bibliografia de base. Na impossibilidade do Dr. Esteves Pereira continuar a sua actualização por razões de saúde, o que se propõe é manter a obra “viva”, unindo agora três gerações.”.

Neste artigo destacamos, pelas razões assinaladas, a 1.ª, a 7.ª, a 11.ª e a 12.ª edições. 1. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO

Duarte Pereira4 sublinha que as três obras de Gonçalves da Silva, “O Património e o Balanço”, “A Contabilidade do Comerciante em Nome Individual” e a “Contabilidade das Sociedades” constituíram o primeiro tratado da Contabilidade, digno desse nome, existente em Portugal.

Duarte Pereira5 refere:

“A Contabilidade das Sociedades é a jóia do trio. Tornou-se imediatamente um clássico da literatura contabilística, foi o primeiro que sobre o assunto se escreveu em

4 DUARTE PEREIRA, Manuel: Sobre a Obra de um Grande Mestre, Estudos de Homenagem a F. V.

Gonçalves da Silva, Ed. ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, Lisboa, 1992, p. 25.

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português. Teve seis edições, e não podendo ocupar-se pessoalmente da sétima, o Prof. Gonçalves da Silva confiou essa preparação ao seu antigo aluno Dr. João Manuel Esteves Pereira, que se desempenhou da tarefa, como publicista e pedagogo que é, e de elevados méritos.”.

Note-se que o autor não deixou de destacar o livro de Jaime Lopes Amorim, as “Lições de Contabilidade Geral” (1929), sublinhando, até, que Gonçalves da Silva o classificou como “uma pedrada no charco”6.

Não podemos, contudo, deixar de sublinhar as importantes obras de Ricardo José de Sá, que, antes das de Gonçalves da Silva e de Jaime Lopes Amorim, constituíram verdadeiros tratados de contabilidade, o que nos motivou para a elaboração de dois artigos7.

Este artigo visa, também, contribuir para uma maior divulgação da obra de Gonçalves da Silva, com algumas referências históricas, i.e., mais um contributo para uma maior conhecimento do grande Mestre.

Acresce, ainda, que se completaram, em Janeiro do corrente ano de 2006, 60 anos da publicação da 1.ª edição (Janeiro de 1946), pelo que registamos a efeméride e fazemos, desta forma, uma homenagem ao Mestre e à sua obra.

6 Neste contexto, sublinhamos o nosso artigo “As Lições de Contabilidade Geral de Jaime Lopes

Amorim”, publicado no nosso livro “História da Contabilidade em Portugal – Reflexões e Homenagens”, pp. 293-305 e disponível no nosso Portal INFOCONTAB.

7 Sob os títulos:

− Ricardo de Sá e a "Dívida" dos Técnicos de Contas, revista TOC n.º 69, de Dezembro de 2006. − Ricardo de Sá - Um Homem da e para a Contabilidade, Comunicação nas III Jornadas de História

da Contabilidade do Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC, Lisboa, 3 de Fevereiro de 2006.

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2. AS EDIÇÕES DO LIVRO

O livro teve até à data 12 edições como descrevemos no quadro seguinte. EDIÇÕES DO LIVRO “CONTABILIDADE DAS SOCIEDADES”

Edição n.º Data Editora Autores Páginas N.º de OBS

1.ª Janeiro de 1946 Livraria Sá da Costa - Editora, Lisboa FVGS 240

2.ª 1948 Livraria Sá da Costa - Editora, Lisboa FVGS 302 a)

3.ª Revista Março de 1961 Livraria Sá da Costa - Editora, Lisboa FVGS 340 4.ª Revista Outubro de 1965 Livraria Sá da Costa - Editora, Lisboa FVGS 443

5.ª 1968 Livraria Sá da Costa - Editora, Lisboa FVGS 445 b)

6.ª Revista 1972 Livraria Sá da Costa - Editora, Lisboa FVGS 480 b)

7.ª Actualizada e

ampliada

Setembro de

1986 Plátano Editora, Lisboa

FVGS

JMEP 468

8.ª Actualizada e

ampliada Maio de 1989 Plátano Editora, Lisboa

FVGS

JMEP 488

9.ª Actualizada e

ampliada Maio de 1991 Plátano Editora, Lisboa

FVGS

JMEP 478

10.ª Actualizada e

ampliada

Abril de 1994 Plátano Editora, Lisboa FVGS JMEP 576

11.ª Janeiro de 1997 Plátano Editora, Lisboa FVGS JMEP 494

12.ª Janeiro de 2006 Plátano Editora, Lisboa FVGS JMEP

LLR 496

Obs.:

a) A data é a mesma da 1.ª edição. O prefácio desta edição apenas difere relativamente à primeira no texto do último parágrafo. Este último facto foi-nos alertado pelo Prof. Dr. Esteves Pereira em conversa telefónica de 13 de Março de 2006.

b) Esta edição não tem prefácio.

Legenda:

FVGS – Fernando Vieira Gonçalves da Silva JMEP – João Manuel Esteves Pereira LLR – Lúcia Lima Rodrigues

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Figura n.º 2 3. A 1.ª EDIÇÃO

Pela sua importância histórica, registamos alguns aspectos da 1.ª edição do livro (Figura n.º 2).

O Professor aparece identificado na capa com o seu nome abreviado “F. V. Gonçalves da Silva” e com a referência de “Professor do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras”.

A seguir transcrevemos na íntegra o prefácio por se tratar de um texto importante da conjuntura legal da época, com referências concretas à prática

contabilística, ao ensino e à profissão de técnico de contas. Além disso, serviu de orientação para as restantes edições, incluindo as que tiveram a colaboração do Prof. Dr. Esteves Pereira, e, a última, da Prof. Doutora Lúcia Rodrigues.

Ou seja, quer o Prof. Dr. Esteves Pereira quer a Prof. Doutora Lúcia Rodrigues foram fiéis aos objectivos prioritários da 1.ª edição do livro, o que constitui, efectivamente, uma homenagem ao Mestre.

“O património de uma empresa colectiva não difere sensìvelmente, em composição e em valor, do património de qualquer empresa singular da mesma natureza e das mesmas

dimensões. As rubricas que figuram nos balanços da primeira podem, quase todas, encontrar-se também nos balanços da segunda.

Por outro lado, as operações efectuadas pelas sociedades são, na generalidade, idênticas às realizadas pelos comerciantes em nome individual.

Compras, vendas, saques, descontos, reformas, depósitos, cobranças e quejandos factos patrimoniais não estão, evidentemente, condicionados pela forma jurídica das empresas e contabilizam-se em todas elas precisamente do mesmo modo.

Nestes termos, para evitar repetições do que se faz mister considerar sabido, haverá que tratar neste livro, tão sòmente, do que distingue a contabilidade das sociedades da contabilidade das firmas individuais.

Numa obra didáctica com este título, só têm lógico cabimento as questões contabilísticas peculiares às primeiras e, nomeadamente, as relativas à constituição e modificações do capital, à criação e emprego das reservas, às relações da sociedade

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com os próprios sócios, às alterações do pacto social e à liquidação e partilha dos bens.

A proficiência em tais assuntos pressupõe, todavia, conhecimentos de direito comercial, de matemática financeira, de legislação fiscal, etc. Sem esses conhecimentos, nenhum contabilista pode aspirar ao dominio da sua profissão. O mesmo é dizer que o aprendizado deste capítulo da contabilidade exige a prévia ou simultânea aquisição de algumas noções das várias disciplinas que, directa ou indirectamente, se ocupam das empresas colectivas.

A maior ou menor competência de um técnico de contas – inútil acentuá-lo – não provém apenas da sua preparação pròpriamente contabilística já que as dificuldades da contabilidade aplicada residem, sobretudo, na complexidade das questões jurídicas, financeiras ou matemáticas referentes a algumas das operações ou acontecimentos que ao contabilista cumpre relevar.

Na impossibilidade de recapitular aqui, ainda que brevemente, o que a outros compete ensinar, contentar-nos-emos com citar uma ou outra disposição legal mais importante e apropositada, com transcrever uma ou outra típica cláusula estatutária, etc.

A contabilidade das empresas colectivas tem, evidentemente, de se subordinar às normas que as regulam. Por isso nos permitimos, desde já, recomendar aos interessados, a leitura do que, sobre sociedades, dispõem o Código Civil, o Código Comercial e a Lei de 11 de Abril de 1901.

Importa que antes de aprenderem a contabilizar as operações das sociedades, todos reavivem os conhecimentos que porventura já possuam sobre a sua natureza e classificação, requisitos e formalidades legais para a sua constituição, redacção do pacto social, obrigações e direitos dos sócios, e, de um modo geral, sobre as suas características jurídicas e económicas.

Janeiro de 1946.”

A seguir indicamos o “sumário” da 1.ª edição do livro: − Prefácio

− Capítulo I – O capital e as reservas das sociedades. − Capítulo II – Constituição e realização do capital. − Capítulo III – Particularidades diversas.

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Figura n.º 3 − Capítulo IV – Aumento, redução e amortização do capital.

− Capítulo V – Empréstimos por obrigações. − Capítulo VI – Resultados; sua aplicação.

− Capítulo VII – Escrita auxiliar dos títulos sociais.

− Capítulo VIII – Transformação, fusão e liquidação de sociedades. − Capítulo IX – Sociedades cooperativas.

− Capítulo X – Associações em participação − Exercícios.

− Bibliografia. − Índice.

De notar que a legislação sobre as sociedades vigente na altura era constituída, como sublinha Gonçalves da Silva, pelo Código Civil, o Código Comercial e a Lei de 11 de Abril de 1901 (conhecida pela “Lei das Sociedade por Quotas”). Ou seja, ainda não estava em vigor o Código das Sociedades Comerciais, o que viria a ocorrer em 1 de Janeiro de 1986 através da publicação do Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de Setembro. 4. A 7.ª EDIÇÃO

Destacamos a 7.ª edição (Setembro de 1986) devido à circunstância de ter sido a primeira em que contou com a colaboração do Prof. Dr. Esteves Pereira. Esta edição coincidiu com a publicação do Código das Sociedades Comerciais.

Na verdade, em 1986, Gonçalves da Silva tinha 82 anos (nasceu em 1904 e faleceu em 1990), o que justificou a passagem da responsabilidade de continuar a obra para o Professor Dr. Esteves Pereira, seu antigo aluno na Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) de Lisboa8.

Esteves Pereira em nota de apresentação do livro sublinha:

8 Esta informação foi-nos fornecida pelo Prof. Dr. Esteves Pereira em telefonema de 23 de Março de

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“Ao aceitarmos o honroso convite do Prof. Gonçalves da Silva para actualizar o seu livro “Contabilidade das Sociedades”, um clássico da literatura contabilística portuguesa, apreciado mesmo além fronteiras, não ignorávamos as dificuldades e responsabilidades de tal tarefa.

No entanto, como já havíamos delineado o esqueleto de uma obra com o mesmo título, pareceu-nos que o trabalho proposto poderia constituir simultaneamente uma modesta homenagem ao ilustre professor catedrático e um gesto de reconhecimento do aluno que aprendeu com o Mestre as primeiras noções de contabilidade.”.

Esteves Pereira refere ainda que a 7.ª edição surgiu após 14 anos da 6.ª edição de 1972, o que o levou a recuperar a legislação entretanto publicada, com destaque para o primeiro Plano Oficial de Contabilidade, aprovado em 1977 pelo Decreto-Lei n.º 47/77, de 7 de Fevereiro, e o Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de Setembro, bem como a adaptação da legislação nacional às directivas comunitárias face à adesão em 1986 à então Comunidade Económica Europeia (CEE).

No prefácio, Gonçalves da Silva sublinha:

“Este livro – o primeiro que sobre o assunto se publicou em português – foi objecto de críticas amáveis nas revistas da especialidade e favoravelmente acolhido pelos contabilistas, advogados e gerentes das sociedades comerciais.

Rapidamente se esgotaram todas as edições que já teve.

Vendidos há muito os últimos exemplares da anterior (sexta), outra se faz agora para satisfazer a procura que a obra continua a ter.

Não podendo ocupar-nos pessoalmente da tarefa, confiámos a preparação desta nova edição ao nosso antigo aluno João Manuel Esteves Pereira, técnico abalizado e publicista de elevados méritos.

Graças à sua competência e diligência, a obra aparece agora, como pretendíamos bastantes melhorada. As modificações de que foi objecto transformam-na, de facto, numa obra nova, da qual Esteves Pereira é um dos autores.

E muito nos apraz que o seu nome figure, junto ao nosso, na capa deste volume.

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Figura n.º 4 Se compararmos o índice da 7.ª edição e da 1.ª edição, verificamos que, efectivamente, o Prof. Dr. Esteves Pereira manteve fidelidade ao Mestre.

De notar o aumento significativo de páginas da 1.ª edição (240) para a 7.ª edição (468), ou seja, quase o dobro, com a ressalva óbvia do formato dos livros.

5. A 11.ª EDIÇÃO

A penúltima (11.ª) edição (Figura n.º 4) foi publicada em 1997 e, no prefácio, o Prof. Dr. Esteves Pereira sublinha que as principais alterações referem-se à inclusão de um capítulo sobre locação financeira e factoring e às alterações ao Código das Sociedades Comerciais pelo Decreto-Lei n.º 257/96, de 31 de Dezembro,

respeitante à institucionalização das sociedades unipessoais por quotas e às novas competências dos revisores oficiais de contas traduzidas nos deveres de prevenção e de vigilância.

6. A 12.ª EDIÇÃO

A 12.ª edição, agora publicada, resulta, como já referimos, da nossa “ponte contabilística”, o que é confirmado no prefácio do Prof. Dr. Esteves Pereira:

“Esta edição surgiu na sequência de uma sugestão do Mestre Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, que propôs à Professora Doutora Lúcia Lima Rodrigues, docente da

Universidade do Minho, a actualização da obra Contabilidade das Sociedades.

Logo de imediato apoiámos a iniciativa, pois, assim, mantemos a homenagem ao Professor Doutor Fernando Vieira Gonçalves da Silva.

Neste contexto, e de acordo com a Nota de Apresentação elaborada pela Professora Lúcia Lima Rodrigues, foi mantida a estrutura e a filosofia já existentes, procedendo-se à respectiva actualização em função das alterações legislativas entretanto ocorridas. Contamos com a benevolência dos prezados leitores e esperamos que esta renovada edição mereça o mesmo acolhimento das anteriores.”.

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7. CONCLUSÕES

O presente artigo constitui mais um dos nossos contributos para a divulgação da obra de um dos grandes Mestres de Contabilidade do século passado, o Prof. Doutor Fernando Vieira Gonçalves da Silva e surgiu em complemento a um outro artigo sob o título “F.V. Gonçalves da Silva, e as Doutrinas Contabilísticas”, publicado no nosso livro “História da Contabilidade em Portugal – Reflexões e Homenagens”.

Considerando a importância do livro “Contabilidade das Sociedades”, nomeadamente para o ensino da Contabilidade, promovemos uma “ponte contabilística” de investigação, e, desta forma, contribuímos para unir três gerações, representadas pelo Professor Doutor Gonçalves da Silva, pelo seu ex-aluno, Prof. Dr. José Manuel Esteves Pereira, e pela nossa colega da Universidade do Minho, Prof. Doutora Lúcia Lima Rodrigues, que teve como corolário a recente publicação da 12.ª edição do livro.

Desta forma, fazemos mais uma homenagem ao nosso grande Mestre da Contabilidade, o Prof. Doutor Fernando Vieira Gonçalves da Silva.

Referências

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