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ESTRUTURA DA ESPÉCIE Virola surinamensis (Rol.) Ward NA FLORESTA ESTADUAL DO AMAPÁ- FLOTA/AP

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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 13 - Número 1 - 1º Semestre 2013

ESTRUTURA DA ESPÉCIE Virola surinamensis (Rol.) Ward NA FLORESTA

ESTADUAL DO AMAPÁ- FLOTA/AP

Erick Silva dos Santos1, Perseu da Silva Aparício2, Taline de Lima Silva3, João da Luz Freitas4 RESUMO

O objetivo deste estudo foi determinar as distribuições espacial e diamétrica, como também o potencial volumétrico dos indivíduos de Virola surinamensis na Floresta Estadual do Amapá. O estudo foi realizado utilizando o processo de amostragem estratificado aleatório com parcelas em conglomerado em três tipologias florestais, distribuídas em 3 níveis de inclusão com 8 classes diamétricas. Calculou-se o quociente “q” De Liocurt para todas as classes de diâmetro. Aplicou-se o Índice de Morisita por nível e qualidade de fuste. O total de indivíduos de Virola encontrado foi de 206, sendo 72,81 % na FTFDBP. A área basal total e o volume total dos indivíduos foram de 0,177 m²/ha e 1,7105 m³/ha, respectivamente. Na FLOTA/AP há 34,46 % dos indivíduos aptos ao Diâmetro Mínimo de Corte, sendo 23,30% com fustes retilíneos e 10,19 % com pouca tortuosidade. A distribuição espacial dos indivíduos de Virola foi preponderantemente aleatória, apresentando Índice de Morisita 1,31. O quociente q observado inconstante e estimado (1,34) demonstra que a distribuição dos indivíduos nas classes de diâmetro não está balanceada, necessitando de práticas de manejo florestal para a reestruturação diamétrica.

Palavras-chave: distribuição diamétrica; manejo florestal; distribuição espacial, potencial volumétrico.

STRUCTURE OF THE SPECIE Virola surinamensis (Rol.) Ward IN THE FOREST

STATE OF AMAPÁ-FLOTA/AP

ABSTRACT

The aim of this study was to determine the distributions spatial and diameter, as well as the potential volume of individuals of Virola surinamensis in Amapá State Forest. The study was conducted using a stratified random sampling process with plots cluster in three forest types, distributed in 3 levels with 8 included diameter classes. We calculated the quotient "q" De Liocurt for all diameter classes. We used the Morisita index by level and stem quality. The total number of individuals was found ferrule 206, and 72.81% in FTFDBP. The total basal area and total volume of individuals were 0.177 m² / ha and 1.7105 m³ / ha, respectively. In FLOTA/AP for 34.46% of individuals able to Minimum Diameter Cutting, being 23.30% to 10.19% and straight stems with little tortuosity. The spatial distribution of individuals of Virola was predominantly random, with Morisita index 1.31. The quotient q observed fickle and estimate (1.34) demonstrates that the distribution of individuals in diameter classes is not balanced, requiring forest management practices for restructuring diameter.

(2)

1 INTRODUÇÃO

Nas florestas tropicais, variações na composição florística, distribuição espacial e estrutura das espécies, demonstram um número enorme de interações distintas (TUOMISTO et al., 2003). No entanto, percebe-se que a destruição cada vez mais acelerada dessas florestas está ocasionando sua perda, antes mesmo que se tenha conhecimento de sua riqueza natural (BORÉM; OLIVEIRA FILHO, 2002).

A falta de métodos adequados nos modos de exploração tem levado a uma perda significativa de recursos naturais, especialmente quanto ao componente florestal, observável na Amazônia brasileira, a qual a perda da cobertura florestal vem ocorrendo de forma mais intensa nos últimos 30 anos devido a questões de ordem econômica, incentivos governamentais e pressão populacional humana (KOHLHEPP, 2001; WATRIN, 2003).

Este fenômeno é percebido nas espécies do gênero Virola, devido seu potencial madeireiro. Estas espécies ainda estão sujeitas às formas de exploração tradicionais, as quais não atentam para aplicação de técnicas de manejo florestal, sendo necessário conhecer a estrutura e forma de distribuição, bem como modelos minimizadores de danos, como método

BDq.

Tal fato gera a concentração da exploração em apenas uma ou poucas espécies, como o caso da Virola surinamnesis (Rol.) Ward, cuja madeira é muito utilizada na fabricação de laminados e compensados (PAULINO FILHO, 1985).

Neste sentido, Austregésilo et al. (2004), enfatizam a importância de se realizar estudos em florestas a fim de propiciar o conhecimento e a manutenção da biodiversidade, além de viabilizar a exploração de seus produtos, bens e/ou serviços provenientes, de forma planejada e racional, garantindo o fluxo contínuo desses recursos, que vêm sendo explorados intensamente em todo o mundo, com o passar do tempo.

Uma maneira de conhecer a estrutura de espécies florestais é por meio de estudos de

populações arbóreas, haja vista que possibilitam compreender quais fatores ambientais são responsáveis pelas variações no espaço e no tempo, e como cada espécie explora o ambiente (OLIVEIRA et al., 2001).

Em estudos populacionais é comum conhecer a distribuição espacial de espécies, fator fundamental para o manejo florestal, posto que está relacionado ao crescimento de indivíduos, à distribuição diamétrica, à densidade de árvores e seu padrão de distribuição, e consequentemente, à produção volumétrica (PUKKALA, 1989).

Parte da estrutura também pode ser explicada através da avaliação da distribuição diamétrica, a qual é definida pela caracterização do número de árvores por unidade de área e por intervalo de classe (PIRES O’BRIEN; O’BRIEN, 1995).

A distribuição diamétrica permite inferir sobre o passado e o futuro das comunidades vegetais. Sob o ponto de vista da produção, a estrutura diamétrica de uma floresta permite caracterizar o estoque de madeira disponível, antes de uma exploração, além de fornecer informações que auxiliem na tomada de decisões sobre a necessidade de reposição florestal (SCOLFORO et al., 1998).

A partir dessa concepção, tem-se o entendimento de que em distribuições diamétricas de florestas naturais, a abordagem dos dados no nível de espécie pode revelar aspectos interessantes para o manejo florestal, como deficiência estrutural em termos de arranjo e distribuição das classes diamétricas, podendo ocorrer à presença de classes com eventos raros em diferentes posições, o que dificulta a abordagem da baixa frequência de indivíduos (TUYOSHI et al., 2009).

O objetivo do trabalho foi determinar a distribuição diamétrica da espécie Virola surinamensis (Rol.) Ward na Floresta Estadual do Amapá, bem como calcular o quociente “q” De Liocurt de forma a inferir sobre o nível de balanceamento do povoamento.

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2.1 Localização da área

O estudo foi desenvolvido na Floresta Estadual do Amapá (FLOTA/AP), a qual é dividida em quatro módulos florestais (Figura 1), definidos e priorizados em função das condições de infraestrutura e vias de acessos existentes nesta região, bem como da

necessidade de dinamizar os polos de desenvolvimento produtivo do Estado que se localizam nas áreas de influência destes módulos, sendo eles: I, II, III e IV, de forma que correspondem com 13,10; 14,45; 31,25 e 41,2 %, da área total da FLOTA/AP, respectivamente (PAOF, 2010).

Fonte: PAOF (2010)

Figura 1- Localização da Floresta Estadual do Amapá com seus

limites e tipologias florestais características. A FLOTA/AP, por ter uma área territorialmente grande, caracteriza-se por uma vegetação diversificada apresentando Florestas de Terra Firme Densa de Baixos Platôs, Floresta de Terra Firme Densa Submontana e Transição Cerrado Floresta, como também, ambientes de várzea, mangue, campos (PAOF, 2010).

De acordo com a classificação de Köppen, o clima da região é quente-úmido, do tipo Af, ocorrendo chuvas em todas as estações do ano. O período de julho a novembro registra os menores índices de chuva, sendo os meses de setembro, outubro e novembro os mais secos. A temperatura média para todo o estado é de 27°C, dominado por um regime de altas temperaturas, onde as médias das máximas e mínimas

atingem, respectivamente, 32 e 22 ºC. Já a precipitação média anual na região é de 2100 mm, os valores da umidade média mensal relativa do ar máxima (87%) e mínima (78%) coincidem, respectivamente, com a estação chuvosa e o período seco de verão (INMET, 2010).

2.2 Processo de amostragem

O trabalho foi desenvolvido a partir de dados coletados do inventário florestal na FLOTA/AP, realizado no período de agosto a novembro de 2009, utilizando o processo de amostragem estratificado aleatório com parcelas em conglomerado. Foram alocados 30 conglomerados Unidades Primárias (UP),

(4)

conforme Figura 1, subdivididos em cinco subunidades conglomeradas (Unidade Secundária- US), dispostas na forma de cruz. Por outro lado, as US’s foram subdivididas em Unidades Terciárias (UT) de forma retangular, equidistante 50 m do ponto central, a partir do uso de imagens de satélite.

Os estratos utilizados levaram em consideração as tipologias florestais: Floresta de Terra Firme Densas Baixos Platôs (FTFDBP), Floresta de Terra Firme Densas Submontana (FTFDSm) e Transição Cerrado Floresta (TCF) e os quatro módulos da FLOTA/AP. Também foram considerados os módulos da UC.

Para este estudo, foram considerados os indivíduos da espécie Virola surinamensis, os quais foram medidos nos três distintos tamanhos de parcelas para alocar os níveis de inclusão proposto, conforme a seguir: para as parcelas de 10 x 10 m, foram medidos todos os indivíduos com 10 < DAP < 20 cm (Nível 1); para as parcelas de 20 x 100 m, foram medidos todos os indivíduos com 20 < DAP < 40 cm (Nível 2); e para as parcelas de 20 x 100 m, foram medidos todos os indivíduos com DAP > 40 cm (Nível 3).

2.3 Análise dos dados 2.3.1 Distribuição espacial

Estabeleceu-se o padrão de distribuição espacial dos indivíduos de Virola a partir do Índice de Morisita, de acordo com recomendação de Brower e Zar (1977) e utilizado por Bentes-Gama et al. (2002), como demonstra a fórmula a seguir:

Onde:

Id : índice de Morisita;

n : número total de parcelas amostradas; N: número total de indivíduos nas n parcelas; X2 : quadrado do número de indivíduos por parcelas;

s : número de espécies amostradas.

Para verificar a significância do Índice de Morisita, calculou-se o teste qui- quadrado (5%), de acordo com a fórmula a seguir:

Onde:

X2: valor do qui-quadrado;

N, n, S e X2 já foram definidos anteriormente. Neste método, para a interpretação do valor de qui- quadrado adotou-se a seguinte análise, conforme Bentes-Gama et al. (2002): a espécie apresentará um padrão de distribuição espacial aleatória quando o valor calculado for menor que o valor tabelado, isto é, o Id não difere significativamente de 1; entretanto, a espécie apresentará um padrão de distribuição agregado quando o valor calculado do qui- quadrado for maior que o valor tabelado e se a espécie apresentar um Id > 1ou Id <1, é considerado uniforme.

O cálculo de distribuição espacial foi realizado com os indivíduos da espécie Virola

surinamensis considerando a área total da

FLOTA/AP como também por módulo e tipologia florestal.

2.3.2 Distribuição diamétrica

A partir dos diâmetros dos indivíduos de

Virola, estabeleceu-se 8 classes de diâmetro

com uma amplitude 10 cm de DAP (Diâmetro a 1,30m do solo), sendo que: classe 1 contemplou indivíduos 10 < DAP < 20 cm; classe 2, 20 < DAP < 30 cm; classe 3, 30 < DAP < 40 cm; classe 4, 40 < DAP < 50 cm; classe 5, 50 < DAP < 60 cm; classe 6, 60 < DAP < 70 cm; classe 7, 70 < DAP < 80 m ; e a classe 8, com indivíduos > 80 cm.

2.3.3 Quociente “q” De Liocurt

Para o cálculo do quociente “q” de De Liocurt, os indivíduos do gênero Virola foram divididos em classes de diâmetro e posteriormente os dados de frequência por classe e diâmetro foram ajustados conforme

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proposto por Meyer (1952) e aplicado por Sousa e Sousa (2005), pela função de distribuição:

Sendo que:

y = média da frequência por classe de diâmetro; x= centro da classe de DAP;

b0 e b1= parâmetros que demonstram a estrutura da vegetação em relação à distribuição dos diâmetros.

A partir da obtenção dos coeficientes b0 e b1, calculou-se a constante q para os indivíduos da espécie Virola surinamensis, como mostra a expressão:

Sendo que:

q = quociente de De Liocourt

Dj= diâmetro relativo ao centro da j-ésima classe de DAP;

Dj+1= diâmetro correspondente ao centro da j-ésima classe de DAP imediatamente acima.

Após obtido o quociente “q” de De Liocurt, poderá se comparar com os dados da distribuição diamétrica, a qual nos subsidiará com informações confiáveis sobre o balanceamento dos diâmetros dos indivíduos de

Virola, ou seja, sobre sua taxa de recrutamento e

mortalidade.

2.3.4 Potencial volumétrico

A avaliação da distribuição do volume dos indivíduos da espécie foi realizada para todas as classes de diâmetro consideradas, como também por cada tipologia florestal.

Determinou-se o volume por módulo e por tipologia florestal, a partir da seguinte equação:

Sendo que:

V= volume em m³/ha;

g= área basimétrica em m²/ha; HT=altura comercial em m; Ff= fator de forma – 0,7.

Calculou-se também o volume por qualidade do fuste (m³/ha). A qualidade do fuste foi avalia sob três tipos: a qualidade 1 são árvores com tronco reto e cilíndrico, sem nós e com excelente aproveitamento comercial; a qualidade 2 são árvores com tronco reto e levemente tortuoso, sem mais defeitos aparentes e com bom aproveitamento comercial; já a qualidade 3 são árvores com tronco com tortuosidade acentuada, com sinais de defeitos internos, presença de galhos e sem aproveitamento comercial.

Para a avaliação do nível de significância do potencial volumétrico nos módulos realizou-se a análise de variância (ANOVA). Quanto à diferença entre os módulos foi detectada, empregou-se o teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro.

Foi utilizado o software Excel 2007 e BioEstat 5.0 para a realização das análises. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Distribuição diamétrica

Foram encontrados 206 indivíduos da espécie Virola surinamensis, sendo a

distribuição destes por tipologia florestal à seguinte: 150 indivíduos na FTFDBP (72,81 %), 46 na FTFDSm (22,33 %) e 10 na TCF (4,85 %). O módulo 1 apresentou-se com 11 indivíduos na tipologia FTFDBP; o módulo 2 com 7 indivíduos na FTFDBP e 21 na FTFDSm; o módulo 3 com 25 indivíduos na FTFDBP, 25 na FTFDSm e 1 na TCF e o módulo 4 obteve 107 indivíduos na FTFDBP e 9 na TCF.

Em relação ao número de indivíduos por níveis ficaram distribuídos da seguinte maneira: 98 estão no nível 2 (47,57 %), 85 no nível 3 (41,25 %) e 23 no nível 1 (11,16 %), conforme Figura 2.

(6)

Figura 2- Números de indivíduos por nível na FLOTA/AP, para os

indivíduos da espécie Virola surinamensis, sendo o nível 1 = área amostral de 10 x 10 m, com DAP de 10 a 19,9 cm; nível 2 = área amostral de 20 x 100 m, com DAP de 20 a 39,9 cm; e o nível 3 = área amostral de 20 x 200 m, com DAP ≥ 40 cm.

Observa-se também que nos níveis há preferências quanto à tipologia florestal, ou seja, no nível 2, 36,40 % dos indivíduos estão na Floresta de Terra Firme Densa de Baixo Platô (FTFDBP), 7,28 % na Floresta de Terra Firme Densa Submontana (FTFDSm) e 3,88 % na Transição Cerrado Floresta (TCF). Já o nível 3 obteve 27,66 % do total de indivíduos na tipologia FTFDBP, 12,62 % na FTFDSm e 0,98 % na TCF.

O maior diâmetro e altura encontrados para os indivíduos de Virola foram de 133, 69

cm e 20 m, respectivamente. No entanto, o menor diâmetro e altura foi de 10,19 cm e 5 m, respectivamente.

Analisando a distribuição diamétrica dos indivíduos da espécie Virola, observa-se que a curva de distribuição de diâmetros seguiu o padrão de distribuição exponencial na forma de “j” invertido, sendo que a maior frequência de indivíduos se encontra nas menores classes de diâmetro (SCOLFORO, 1997; PULZ et al., 1999), como demonstra afigura 3.

(7)

Figura 3- Distribuição diamétrica dos indivíduos da espécie Virola surinamensis

na FLOTA/AP. Classe 1 = DAP de 10 a 19,99 cm, classe 2 = DAP de 20 a 29,99 cm, classe 3 = DAP de 30 a 39,99 cm, classe 4 = DAP de 40 a 49,99 cm, classe 5 = DAP de 50 a 59,99 cm, Classe 6 = DAP de 60 a 69,99 cm, Classe 7 = DAP de 70 a 79,99 cm e classe 8 = DAP > 80 cm. Para as classes 1, 2 e 3 os valores estimados são em uma área de unidade terciária 20 x 200 m.

Este padrão de distribuição dos indivíduos da espécie Virola, na forma de “J” invertido, revela que há um elevado número de indivíduos nas classes de menor diâmetro, indicando que estes indivíduos possuem grande potencial regenerativo e de manutenção dos níveis atuais de densidade. Entretanto, poucos indivíduos estão conseguindo atingir as classes diamétricas posteriores (LEHN et al., 2008). Segundo Vaccaro et al. (2003), este fenômeno é característico de indivíduos de florestas inequiâneas com padrões variados de idade e composição das espécies.

Este resultado encontrado corrobora com os de Carim et al. (2008), no estudo da composição florística e estrutura de floresta de várzea no município de Mazagão, Amapá, na qual 58,36 % dos indivíduos ocuparam a primeira classe, que agrupa indivíduos de 10 a 20 cm de diâmetro, 19,77 % na segunda classe (com indivíduos de 20 a 30 cm de diâmetro) e para as demais classes, nas quais estão os indivíduos com diâmetro superior a 30 cm, o valor foi menor que 10 % do total de indivíduos

amostrados. Já considerando o número de indivíduos/ha, estes autores encontraram 19,4 para a espécie Virola surinamensis (Rol.) Ward. bbbb

De acordo com Gama et al. (2002) e Santos e Jardim (2006) essa forma de distribuição de indivíduos por classe de diâmetro, na qual decresce de uma classe diamétrica para outra superior é característica de florestas tropicais que mantêm um expressivo número de indivíduos nas duas primeiras classes de tamanho, entre 10 e 30 cm.

O conhecimento da estrutura diamétrica dos indivíduos de florestas inequiâneas é essencial, principalmente quando se quer caracterizar o estoque de madeira disponível antes de uma exploração, assim como no auxílio na tomada de decisão sobre reposição florestal (PULZ et al., 1999). Em virtude disto, calculou-se o quociente “q” de De Liocurt, a partir da classe 4, para que demonstre o balanceamento da floresta para os indivíduos de Virola (FIGURA 4).

(8)

Figura 4- Curva de distribuição diamétrica, observada e estimada, dos

indivíduos da espécie Virola surinamensis na FLOTA/AP. Sendo Coeficiente de determinação (R²) = 0,901, Coeficiente de correlação (R) = 94,92 % e constante “q” de DE LIOCURT = 1,34.

Nas 8 classes propostas obteve-se 206 indivíduos/UP, sendo a classe 1 com 23 (11,16 %), a classe 2 com 65 (31,55 %), as classes 3 e 4 com 33 indivíduos cada (16,01 %), as classe 5 e 6 com 21 cada (10,19 %); a classe 7 com 7 indivíduos (3,39 %); e 8 com 3 (1,45 %). Seus quocientes observados “q” foram variáveis, demonstrando que as taxas de mortalidade e recrutamento são inconstantes, ou seja, a estrutura dos indivíduos da espécie Virola

surinamensis encontra-se desbalanceada

(SILVA JUNIOR, 2004).

Um fator importante de se ressaltar é que as classes 6 e 7 obtiveram quocientes “q” observados altos em 3 e 2,33, respectivamente, enquanto que a classe 5 apresentou o menor valor (1).

Visando também o correto manejo dos indivíduos da espécie na área em estudo, calculou-se o quociente de De Liocurt “q” estimado, para que se estabeleça o nível de balanceamento do povoamento e possíveis formas de exploração.

Os resultados para o quociente “q” estimado foi de 1,34 e o valor do coeficiente de determinação (R²) foi de 90,1 %, sendo satisfatório, uma vez que nos demonstra que as variáveis se ajustaram adequadamente ao

modelo proposto. Já o coeficiente de correlação (R) foi igual a 94,92 %, a qual corrobora com o de determinação significando que o centro de classe (variável independente X) combinou-se de forma correlacionada com a frequência dos indivíduos (variável dependente Y), como demonstra a Tabela 1.

Tabela 1- Distribuição diamétrica observada e estimada

de indivíduos da espécie Virola surinamensis na FLOTA/AP. CCDAP = centro de classe de DAP, F = frequência e q = coeficiente de De Liocourt.

CCDAP F obs. q F est. q

45 33 1,57 25 1,34 55 21 1 18 1,34 65 21 3 13 1,34 75 7 2,33 10 1,34 85 3 - 7 1,34 O quociente “q” estimado de 1,34 é o mais apropriado para que se estabeleçam técnicas de manejo nos indivíduos na FLOTA/AP, sendo que este regime deve considerar o número de árvores a ser retirada para que os indivíduos estejam dispersos de forma equilibrada na área, ou seja, apresente uma distribuição diamétrica balanceada.

(9)

Ocorre a confirmação de que a caracterização da distribuição diamétrica dos indivíduos da espécie, a execução de métodos no qual avalie o seu nível de balanceamento, no que tange ao crescimento dos indivíduos, o recrutamento e mortalidade, como o caso do quociente “q” de De Liocurt, além de todo o processo dinâmico de recomposição e reestruturação (CARVALHO, 1997) são essenciais seu para o correto manejo florestal sustentável, bem como para sua exploração madeireira, de maneira a danificar o mínimo possível do ecossistema da FLOTA/AP.

Analisando a distribuição das áreas basais dos indivíduos por classe diamétrica, verifica-se que os indivíduos do gênero apresentaram quatro classes de diâmetro (5, 6, 7 e 8) favoráveis a aplicação do Diâmetro Mínimo de Corte (DMC), ou seja, DAP > 50 cm, de acordo com o que rege a legislação brasileira para práticas de exploração madeireira em florestas naturais da Amazônia, através da instrução normativa Nº 5, de 11 de dezembro de 2006. Não obstante, a que apresentou maior área basal foi a classe 6 (55 < DAP < 65 cm), com valor igual a 0, 027794 m²/ha.

3.2 Potencial volumétrico

O potencial volumétrico dos indivíduos de Virola surinamensis foi considerado baixo, tendo 1,7105 m³/ha. Analisando a distribuição volumétrica, percebe-se que a classe 6 obteve o melhor resultado, com valor igual a 0,3118 m³/ha, o que corresponde a 18, 22 % do total. Não obstante, a classe que apresentou o pior resultado foi a 7, com um valor igual a 0,1416 m³/ha, o que equivale a 8,28 % do total considerado.

No estudo de impactos ecológicos e socioeconômicos da exploração seletiva de

Virola no estuário amazônico, Anderson et al.

(1994), considerando um número de árvores/ha de 265, encontraram um volume total comercial /ha 144,6 m³/ha para uma área de 320,8 ha, cuja produção anual total foi de 43,395 m³. No entanto, o fato relevante desse estudo foi à constatação da excessiva intensidade de exploração das árvores de Virola, na qual foi de 224,2 árvores/ha, cujo percentual de árvores

exploradas do estoque total da população/ha foi de 84,6. De acordo com os mesmos autores, essa intensidade de exploração das árvores de

Virola, decorrente de práticas inadequadas de

sobre-exploração, acima da capacidade de reprodução e recuperação da espécie tem levado ao seu esgotamento localizado.

De acordo com Piña-Rodrigues (1998), devido essas práticas, ao final dos anos 80, observou-se a falta de toras de Virola para o abastecimento das indústrias de compensado (DAP > 40 cm), fazendo com que as serrarias intensificassem sua atuação utilizando toras de DAP inferior a 30 cm. As árvores de Virola, de diâmetro inferior a 30 cm (madeira fina), passaram a ser utilizadas para a fabricação de “quadradinhos”, sendo vendidas a US$ 1/ árvore ou US$ 0.50/m³.

A importância da Virola para as indústrias madeireiras do estuário e baixo Amazonas é tão relevante que de todo o volume explorado em 1990 e 1991, a esta teve uma participação estimada de 60 %, a qual estaria gerando 12.496 empregos diretos, apenas nessa região (PIÑA-RODRIGUES, 1998). Isto é observável por Queiroz et al. (2007) no estudo do potencial de utilização madeireira de espécies florestais de várzea no município de Mazagão no estado Amapá, a qual a espécie

Virola suinamenses (Rol) Warb está entre as

mais utilizadas nas serrarias dos Rios Mazagão, Mutuacá e Ajudante.

Esta afirmação é ressalvada por Gama et al. (2005), a qual analisando as espécies madeireiras comercializadas pela Exportadora de Madeira do Pará LTDA- Emapa, no município de Afuá, observou que as espécies

Virola sp. e Virola suinamenses (Rol) Warb,

sobressaíram-se por seu rendimento e valor no mercado (alta aceitabilidade), como também seus altos diâmetros. E seu Preço Médio de Tora (PMT), por classe de tora (T) comercializada foi entorno de 16, 64; 8,33 e 5,00 em dólares, nas toras T1, T2 e T3 respectivamente, em que a T1= tora de 1ª- C > 150 cm; T2= tora de 2ª- 130 cm < C < 150 cm e a T3= tora de 3ª- 110 cm < C < 130 cm.

Neste ínterim, Piña-Rodrigues (2000) adverte que a manutenção dessa intensidade atual de exploração poderá esgotar também

(10)

outras regiões amazônicas, como Macapá e Anajás e que o caminho para a proteção da

Virola passa pelo controle do volume explorado

e do diâmetro das toras extraídas.

Dessa forma, ocorre o entendimento de que tais dados poderão ser utilizados como subsídio para a elaboração do correto manejo florestal sustentável dos indivíduos da Virola

surinamensis, como uma maneira de balizar sua

exploração madeireira, uma vez que tal espécie apresenta árvores com diâmetros consideráveis e um valor comercial aceitável no mercado. 3.3 Qualidade do fuste

Do total de indivíduos da espécie, 137 apresentaram boas condições de seus fustes (retilíneos), representando cerca de 79,87 %, 61 indivíduos alcançaram qualidade de fuste 2, ou seja, com pouca tortuosidade (26,54 %) e 8 apresentaram fustes de má qualidade, isto é, com um nível de tortuosidade depreciado pelo mercado madeireiro (1,85 %).

Todavia, quando se compara os indivíduos aptos ao corte, isto é, com diâmetros > 45 cm, o valor cai para 71 (34,46 %), sendo que 48 indivíduos (23,30%) possuem fustes retilíneos, 21 com pouca tortuosidade (10,19 %) e 2 com baixa qualidade comercial (0,97 %).

Analisando o volume (m³/ha), considerando sua qualidade de fuste por módulo, verifica-se que os módulos 3 e 4 obtiveram os melhores resultados, com valores 0,2882 (42,39 %) e 0,3654 (42,32 %), respectivamente. Contudo, o pior resultado foi do módulo 1 com 0,0169 (3,49 %), demonstrando ter fustes com um nível elevado de tortuosidade.

Constatou-se que na Floresta de Terra Firme Densas de Baixos Platôs (FTFDBP) dos 150 indivíduos, 40,19 % tiveram fustes de boa qualidade com valor 0,4364 m³/ha; 23,25 % apresentaram fustes com baixa tortuosidade com valor 0,2524 m³/ha e 1,85 % com fustes de má qualidade.

Já a Floresta de Terra Firme Densa Submontana (FTFDSm) dos 46 indivíduos, 29,68 % apresentaram fustes retilíneos com valor 0,322304 m³/ha; 3,29 % com fustes de baixa tortuosidade (0,035808 m³/ha) e no nível

3 de qualidade de fuste não houve indivíduos. Já considerando a Transição Cerrado Floresta (TCF) todos os 10 indivíduos possuíram fuste apropriado (1,70 %), com valor 0,018553 m³/ha, não apresentando indivíduos nos outros tipos de fuste.

Outro ponto importante de se analisar a qualidade de fuste é descobrir quais as classes de diâmetro que possuem os melhores resultados. Constatou-se que a classe 6 apresentou o melhor aproveitamento com valor de 0,2271 (20 %). O pior rendimento foi da classe 7, com 0,0870 (8 %). Isto demonstra que o fator qualidade de fuste alcançou o melhor resultado no módulo 3 e o pior rendimento no módulo 1.

Essas características são importantes, visto que de acordo Mattos et al. (2003) a altura do fuste livre de galhos e bifurcações, bem como a forma do tronco, são fatores que determinam o valor das árvores, haja vista que suas presenças degradam as características das madeiras, reduzindo seu aproveitamento.

Dessa maneira, pode-se inferir que os indivíduos da espécie Virola surinamensis apresentam condições de exploração madeireira de qualidade expressiva, no que tange ao nível de tortuosidade do fuste das árvores em questão, apesar do baixo potencial volumétrico.

Essa ênfase dada à variável qualidade de fuste torna-se relevante, uma vez que em países de maior tradição florestal aspectos dimensionais e qualitativos do tronco influenciam na atribuição do preço das toras, a finalidade a qual irá ser empregada, assim como a escolha do mercado consumidor e rendimento na serraria. Isso ocorre posto que algumas características dos troncos das principais espécies são bastante conhecidas e, por vezes, já assentadas em rigorosas normas com vistas, especialmente, à comercialização.

O reconhecimento cedo dos possíveis fatores que influenciarão no nível de tortuosidade das árvores ao longo de seu processo de crescimento e desenvolvimento é de suma importância, posto que determinará a qualidade da madeira.

(11)

3.4 Distribuição espacial

Analisou-se o padrão de dispersão dos indivíduos da espécie Virola surinamensis em

diversas variáveis e constatou-se que sua forma de distribuição é preponderantemente aleatória, como demonstra a tabela 2.

Tabela 2- Distribuição espacial de indivíduos da espécie Virola surinamensis na FLOTA/AP,

conforme índice de Morisita, x² calculado e x² tabelado quanto ao módulo e tipologia. Nível 1 = área amostral de 10 x 10m, com DAP de 10 a 19,9 cm; nível 2 = área amostral de 10 x 20m, com DAP de 20 a 39,9 cm; e o nível 3 = área amostral de 20 x 200m, com DAP ≥ 40 cm. FTFDBP= Floresta de Terra Firme Densa de Baixo Platô, FTFDSm= Floresta de Terra Firme Densa Submontana, TCF= Transição Cerrado Floresta, X² =Qui-quadrado, UT= Unidade Terciária , PDE=Padrão de Distribuição Espacial.

Nível Índice de Morisita x² calculado tabelado PDE x²

Módulos 1 I 0,5 0,5 7,81 Aleatório II 0,9 1,6 9,48 Aleatório III 0,5 0,5 7,81 Aleatório 2 I - - - II 0,87 1,73 18,3 Aleatório III 1,32 7,14 22,36 Aleatório 3 I 0,9 1,6 5,99 Aleatório II 1,08 8,37 28,86 Aleatório III 1,57 22,29 40,11 Aleatório 4 I 0,51 1,09 18,3 Aleatório II 1,22 24,43 79,08 Aleatório III 1,11 14,31 49,8 Aleatório FTFDBP I 0,42 2,22 27,58 Aleatório II 1,44 52,4 79,08 Aleatório III 1,2 31,05 73,31 Aleatório FTFDSm I 0,9 1,6 9,48 Aleatório Tipologia II 0,95 2,33 23,68 Aleatório

Florestal III 1,08 5,08 37,65 Aleatório

TFC

I - - -

II 1,5 4,5 14,06 Aleatório

III 1 - -

Nos módulos e nas tipologias florestais, o padrão de dispersão dos indivíduos da espécie na FLOTA/AP deu-se de maneira aleatória, embora haja diferenciação nos valores. Sendo assim, a tipologia Floresta de Terra Firme Densa de Baixo Platô (FTFDBP) obteve no nível 1 o menor índice de agregação (0,42) e no 2 o seu maior valor (1,44).

Um dos fatores que podem explicar a distribuição da espécie na FTFDSm e FTC é a baixa densidade de indivíduos (GAMA et al., 2005). Já para Carvalho (2002) são a taxa de regeneração natural (mortalidade e recrutamento) neste ambiente, o nível de predação das sementes, plântulas e mudas,

(12)

como também as condições edafoclimáticas local.

Esse desempenho pode ser explicado também pelo fato de que dos 71 indivíduos com DAP > 50 cm, ou seja, Diâmetro Mínimo de Corte (DMC), 30 fazem parte desta tipologia (69,23 %).

Este resultado corrobora com o encontrado por Tonini et al. (2008) no estudo da estrutura e distribuição espacial de andiroba (Carapa guianensis Aubl.) na Floresta Natural de Roraima, ao qual a andiroba apresentou distribuição aleatória e um índice de Morisita igual a 1,21.

Já no estudo da estrutura e dinâmica de floresta de várzea no estuário amazônico no estado do Amapá, Queiroz et al. (2007), comparando a distribuição espacial de várias espécies nos anos de 2000 e 2005, encontraram para Virola surinamensis (Rol) Ward, uma padrão agrupado para os dois anos considerados.

Tal padrão de distribuição também foi encontrado por Souza et al. (2001), no estudo de padrões de distribuição espacial, característica ecológicas e silviculturais de Breu branco (Tetragastris panamensis (Engl.) Ktze.), Breu Preto (Protium sp.) e Breu Sucuruba (Trattinickia rhoifolia Willd.) em uma floresta primária de terra firme no Amapá, aos quais as três espécies apresentaram distribuição aleatória, com relação a sua dominância.

4 CONCLUSÃO

A distribuição diamétrica dos indivíduos de

Virola surinamensis apresentou comportamento

na forma “J” invertido, característica de comunidades florestais. E o quociente “q” Liocourt da comunidade foi variável, pela descontinuidade do número de indivíduos nas classes iniciais.

Constatou-se que o módulo 4 da FLOTA/AP, por apresentar maior número de indivíduos/ha, obteve maior potencial de madeira da espécie.

O padrão de distribuição espacial dos indivíduos da espécie é aleatório na região da FLOTA/AP. O volume encontrado da espécie é considerado baixo, sendo necessários estudos

mais pontuais na FLOTA/AP para seu correto manejo;

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______________________________________ 1 - Erick Silva dos Santos,  Engenheiro florestal. Mestrando em Direito Ambiental e Políticas Públicas pela Universidade Federal do Amapá. Atuante nas áreas de Manejo florestal, Silvicultura e Gestão Ambiental.  ericks_santos@hotmail.com

2 - Perseu da Silva Aparício,  Engenheiro Florestal. Doutor em Biodiversidade Tropical/UNIFAP e professor da Universidade do Estado do Amapá. Atuante nas áreas de Manejo Florestal, Silvicultura.

3 - Taline de Lima Silva, Engenheira Florestal. Mestrando em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amapá. Atuante na área de Fitopatologia.

4 - João da Luz Freitas, Engenheiro Floresta. Doutor em Ciências Agrárias/UFRA e pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá. Atuante nas áreas de Manejo Florestal, Silvicultura e Sistemas Agroflorestais.

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