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Comprimido simples Caixa com 500 comprimidos - embalagem com 20 comprimidos de 40 mg.

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Academic year: 2021

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FURP-PROPRANOLOL 40 mg Comprimido PARTE I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FURP-PROPRANOLOL

cloridrato de propranolol

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido simples

9 Caixa com 500 comprimidos - embalagem com 20 comprimidos de 40 mg. Uso oral

USO PEDIÁTRICO OU ADULTO Composição:

Cada comprimido contém:

Cloridrato de propranolol...40 mg Excipiente qsp...1 comprimido

(amido; estearato de magnésio; manitol; povidona; talco; álcool etílico 95%) PARTE II – INFORMAÇÕES AO PACIENTE

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

FURP-PROPRANOLOL 40 mg Comprimido contém propranolol que pertence ao grupo dos medicamentos bloqueadores beta-adrenérgicos. Age melhorando o ritmo do batimento cardíaco e reduzindo a pressão alta.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

O propranolol está indicado em hipertensão arterial (podendo ser usado em associação com outros medicamentos), em alguns pacientes que apresentam angina (dor no peito), em alguns tipos de arritmias (batimentos irregulares do coração) e taquicardias (aumento dos batimentos cardíacos acima do normal), na prevenção pós-infarto do miocárdio, em algumas doenças cardíacas, na prevenção da enxaqueca intensa e repetida, como tratamento auxiliar do feocromocitoma (tumor da glândula supra renal) e em tremor.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? CONTRA-INDICAÇÕES

Não deve ser utilizado se tiver alergia ao propranolol ou outro componente do produto.

Não deve ser usado em caso de choque devido à diminuição do trabalho do coração, na diminuição dos batimentos cardíacos e em distúrbios da condução de impulsos do coração. Também não deve ser utilizado em pacientes com asma, broncoespasmo ou com história de doença obstrutiva das vias respiratórias como bronquite.

Não é indicado nas crises hipertensivas, onde o aumento da pressão arterial ocorre de forma rápida e repentina.

Gravidez

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Propranolol deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência do fígado ou do rim, e em condições de fraqueza e fadiga muscular ou distúrbios da circulação sanguínea nos braços e pernas.

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O medicamento pode reduzir a pressão interna do olho, interferindo nos testes de detecção do glaucoma. Já a interrupção do tratamento com propranolol pode causar aumento da pressão interna do olho.

Na insuficiência cardíaca descompensada (problema do coração que não está controlado) o uso de propranolol geralmente deve ser evitado. Cabe ao seu médico avaliar cada caso.

O tratamento com propranolol deve ser interrompido, sempre que possível, de forma gradual, num período de uma a duas semanas. Nunca interrompa o tratamento de forma imediata e sem a autorização do seu médico.

Informe imediatamente o seu médico se, durante ou após a retirada do propranolol, ocorrer piora dos sintomas da angina.

Cautela em pacientes diabéticos, pois o propranolol pode dificultar na detecção dos sinais clínicos que ocorrem em situações de hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue).

O medicamento também pode confundir sinais clínicos do aumento da produção de hormônios da tireóide.

Não tomar bebidas alcóolicas durante o tratamento.

Devido aos possíveis efeitos como sonolência e cansaço, recomenda-se cautela ao realizar atividades que requeiram atenção como dirigir ou operar máquinas perigosas.

Informe imediatamente seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

USO NA GRAVIDEZ

O propranolol é contra-indicado na gravidez. USO NA AMAMENTAÇÃO

O propranolol passa para o leite materno, portanto só pode ser usado a critério médico e com cautela.

USO EM IDOSOS

Não há relatos de diferenças quanto ao uso de propranolol em pacientes acima de 65 anos. USO EM CRIANÇAS

A eficácia e segurança do propranolol em crianças não foram tão estudadas como para adultos. Portanto, o uso de propranolol neste grupo somente deve ser feito com acompanhamento médico. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de álcool e/ou medicamentos utilizados para o tratamento da ansiedade e insônia como diazepam e bromazepam acentuam a diminuição da pressão arterial. O bromazepam também aumenta o risco de sedação, fadiga e incapacidade para coordenar os movimentos voluntários.

O uso de antiácidos (hidróxido de alumínio e outros) pode diminuir a absorção do propranolol. Estes devem ser tomados em horários diferentes com intervalo de pelo menos duas horas.

Os anestésicos bupivacaína, fentanil, halotano e lidocaína, além de acentuar a diminuição da pressão, aumentamm o risco de efeitos tóxicos no coração.

A amiodarona e quinidina aumentam o risco de diminuição intensa dos batimentos do coração. O uso concomitante de ciprofloxacina, cimetidina e de bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem, verapamil) acentuam a diminuição da pressão e dos batimentos do coração.

A utilização de propranolol junto a medicamentos para tratamento de depressão pode provocar vários sintomas dependendo do medicamento utilizado. A fluoxetina aumenta o risco de bloqueio da condução de impulsos no coração; a fluvoxamina aumenta o risco de diminuição acentuada dos batimentos do coração e pressão arterial; a imipramina tem sua quantidade no sangue aumentada e possivelmente seus efeitos tóxicos; a sertralina aumenta o risco de dor no peito.

O uso com antidiabéticos (por exemplo, insulina e glibenclamida) acentua a diminuição de glicose (açúcar) no sangue e pode dificultar a detecção de sinais de alerta da hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue) como os tremores.

O uso de antiinflamatórios não esteróides (ácido acetilsalicílico, indometacina, naproxeno, piroxicam, ibuprofeno), rifampicina, estrogênios e anticoncepcionais orais combinados, tiroxina e de corticosteróides (prednisona) diminui o efeito do propranolol.

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O propranolol eleva a quantidade da clorpromazina no sangue aumentando o risco de sedação, delírio e sintomas extrapiramidais (tremores, movimentos involuntários e outros).

Medicamentos diuréticos, como furosemida, podem levar a diminuição acentuada da pressão arterial e dos batimentos do coração; a hidroclorotiazida, além de acentuar a diminuição da pressão, pode aumentar os níveis de triglicérides (colesterol) no sangue; o uso conjunto com hidralazina aumenta a ação do propranolol.

A digoxina aumenta a bradicardia (diminuição dos batimentos do coração) e pode causar outros problemas no ritmo do coração.

O propranolol diminui o efeito da neostigmina e piridostigmina e potencializa os efeitos de relaxantes musculares como succinilcolina e tizanidina.

Pode ocorrer aumento grave da pressão se usado com ergotamina, adrenalina, noradrenalina e possivelmente com dobutamina.

O propranolol pode aumentar a ação da teofilina ou aminofilina. INTERAÇÃO COM ALIMENTOS E CHÁS

A ingestão com alimentos aumenta a absorção de propranolol.

Hypericum perforatum (erva-de-são-joão) diminui a ação do propranolol. INTERAÇÕES COM TESTES DE LABORATÓRIO

Propranolol pode causar elevação dos níveis da uréia no sangue em doentes cardíacos graves, bem como elevação de substâncias que são utilizadas para monitorar a função do fígado. Ao realizar coletas para exames, informe que está usando o medicamento.

ESTE MEDICAMENTO É CONTRA-INDICADO NA GRAVIDEZ. NÃO HÁ CONTRA-INDICAÇÃO RELATIVA A FAIXAS ETÁRIAS.

INFORME AO MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.

INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Aspecto físico

Blister âmbar contendo comprimidos brancos Características organolépticas

Comprimidos sem odor ou sabor CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO

Tomar os comprimidos diariamente antes das refeições e ao deitar no mesmo horário.

Caso esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível, a menos que esteja muito próximo da nova dose. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo e continue respeitando os horários determinados pelo seu médico. Se houver esquecimento de duas ou mais doses, o médico deve ser avisado.

DOSAGEM

A dose de propranolol comprimidos é diferente para cada indicação e de acordo com a orientação do médico.

Adultos

Antihipertensivo: 40 mg, 2 vezes ao dia. A dose pode ser aumentada gradualmente até que se atinja o controle adequado da pressão arterial. A manutenção usual é de 120 a 240 mg por dia.

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Antianginoso: 10 a 20 mg, 3 ou 4 vezes ao dia, com aumentos graduais até um total de 320 mg por dia.

Antiarrítmico: 10 mg a 30 mg, 3 ou 4 vezes por dia.

Infarto do miocárdio: 180 mg a 240 mg por dia, em doses divididas.

Enxaqueca: 80 mg por dia, em doses divididas, aumentando gradualmente até um total de 240 mg por dia.

Estenose subaórtica hipertrófica: 20 mg a 40 mg, 3 ou 4 vezes por dia.

Feocromocitoma: 60 mg por dia, em doses divididas, durante três dias anteriores à cirurgia. Crianças

Dose inicial varia de 0,5 mg a 1 mg/kg/dia, geralmente dividida em duas tomadas. Com cautela, pode ser aumentada até 4 mg por kg ao dia, em duas tomadas.

Caso o tratamento com propranolol deva ser interrompido, é necessária a diminuição gradual da dose por um período de 7 a 14 dias.

SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.

NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.

NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR, OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

A maioria dos efeitos adversos é transitória, mas há alguns que exigem a interrupção do uso. Os mais comuns são sonolência ou dificuldade para dormir, cansaço, diminuição ou aumento da pressão arterial, náuseas e mãos frias. Outros incluem fadiga, náuseas, vômitos, diarréia, sensação de desconforto abdominal, prisão de ventre, perda de apetite, incapacidade do coração para bombear o sangue, angina (dor no peito) e diminuição dos batimentos do coração.

Raramente ocorre diminuição de alguns tipos de células de defesa no sangue, queda de cabelos, erupções e vermelhidão da pele, broncoespasmo (dificuldade para respirar), secura nos olhos (reversível com a retirada do medicamento), impotência sexual e piora da psoríase (problema na pele).

O propranolol também altera o exame eletrocardiograma, pode causar alterações da percepção, alucinações, depressão mental (diminuição da atividade mental), ansiedade ou nervosismo, dano aos nervos periféricos que provocam sensação de formigamento dos dedos das mãos e pés, acompanhada ou não de dor, aumento da produção de hormônios da tireóide, inflamação na garganta, aumento de potássio no sangue e ganho de peso.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?

O paciente pode apresentar perda da consciência ou sintomas como ansiedade, diminuição e irregularidade dos batimentos do coração, diminuição da pressão arterial, chiado no peito e dificuldade para respirar. Deve procurar auxílio médico imediato. Se possível, leve o produto e/ou embalagem ao local de atendimento.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. PARTE III – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

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CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O propranolol é um agente bloqueador beta-drenérgicos não seletivo, ou seja, age em receptores beta1 e beta2.

FARMACOCINÉTICA

A absorção digestiva é completa. Existe metabolismo de primeira passagem, isto é, o fármaco é metabolizado no fígado, onde chega pela veia porta, reduzindo-se a fração que entra na circulação geral a um quarto daquela ingerida. A ingestão concomitante de alimento aumenta a absorção. A distribuição é ampla, incluindo o sistema nervoso central. O metabolismo é hepático. A sua meia-vida plasmática é de cerca de quatro horas, mas na hipertensão arterial pode ser prescrito em uma dose ou duas doses ao dia.

FARMACODINÂMICA

Por competir com substâncias capazes de estimular receptores adrenérgicos, propranolol reduz as respostas cronotrópica e inotrópica cardíacas. Este bloqueio é interessante quando a atividade simpática está aumentada, de forma prejudicial ao organismo. Na angina pectoris o propranolol geralmente reduz a necessidade de oxigênio do coração, impedindo o aumento da freqüência cardíaca induzido pelas catecolaminas, reduzindo a pressão arterial sistólica e o ritmo cardíaco. Não está bem esclarecido o mecanismo do efeito anti-hipertensivo.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Diversos estudos na literatura têm demonstrado a eficácia do propranolol nas indicações citadas no item seguinte.

INDICAÇÕES

Hipertensão: pode ser usado isoladamente ou em associação com outros agentes anti-hipertensivos, especialmente com um diurético tiazídico. Propranolol não está indicado para as emergências hipertensivas.

Angina pectoris devido à aterosclerose coronariana,

Arritmias cardíacas: propranolol é indicado para o tratamento das seguintes arritmias cardíacas: Arritmias supraventriculares: a) Taquicardias atriais paroxísticas, particularmente aquelas arritmias induzidas por catecolaminas, digitálicos ou associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White, b) Taquicardia sinusal persistente que não seja compensatória e prejudique o bem-estar do paciente, c) Taquicardias e arritmias devido a tireotoxicose quando um efeito imediato é necessário, auxiliando no tratamento em curto prazo (2 a 4 semanas). Pode ser usado simultaneamente com o tratamento específico (vide Advertências sobre tireotoxicose), d) Extra-sístoles atriais persistentes, que prejudiquem o bem-estar do paciente e que não respondam aos métodos convencionais, e) Flutter e fibrilação atriais quando a freqüência ventricular não pode ser controlada apenas por digitálicos, ou quando estes são contra-indicados; Taquicardias ventriculares As arritmias ventriculares não respondem ao propranolol de modo tão previsível como as arritmias supraventriculares; Taquiarritmias por intoxicação digitálica: As taquiarritmias induzidas por digitálico que persistem mesmo após a suspensão da droga e a correção dos distúrbios eletrolíticos são geralmente revertidas com o uso oral de propranolol. Pode ocorrer bradicardia severa.

Propranolol também é indicado para reduzir a mortalidade cardiovascular em pacientes que sobreviveram à fase aguda do infarto do miocárdio e estejam clinicamente estáveis.

Propranolol é indicado na profilaxia da enxaqueca comum. A eficácia no tratamento da crise de enxaqueca já instalada não está estabelecida, não sendo indicado para tal uso.

Propranolol é útil no tratamento de estenose subaórtica hipertrófica, especialmente no tratamento de angina de esforço, angina de estresse, palpitações e síncope. Propranolol também aumenta a tolerância ao exercício físico.

No feocromocitoma, após a instituição do tratamento primário com um agente bloqueador alfa-adrenérgico, o propranolol pode ser utilizado como tratamento auxiliar, caso o controle da taquicardia seja necessário antes ou durante a cirurgia.

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Choque cardiogênico, bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau não controlado; asma ou história de doença obstrutiva das vias respiratórias. Não é indicado nas emergências hipertensivas. Insuficiência cardíaca congestiva, a menos que a insuficiência seja subseqüente a uma taquiarritmia tratável com propranolol. Hipersensibilidade ao propranolol. Gravidez.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO

O medicamento deve ser tomado diariamente antes das refeições e ao deitar no mesmo horário. Conservar este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), proteger da luz e umidade.

POSOLOGIA

A dose de propranolol difere para cada indicação.

Hipertensão: A dose deve ser individualizada. A dose inicial usual é de 40 mg de propranolol duas vezes por dia, quer usado isoladamente ou associado a um diurético. A dose pode ser aumentada gradualmente até que se atinja o controle adequado da pressão arterial. A manutenção usual é de 120 mg a 240 mg por dia. Em alguns casos, podem ser necessárias doses superiores a 640 mg por dia. O tempo necessário para a obtenção de resposta completa à hipertensão para uma determinada dose administrada é variável, podendo estender-se de poucos dias a várias semanas. Embora doses divididas em duas vezes ao dia sejam eficazes para manter a redução da pressão arterial ao longo do dia, alguns pacientes, especialmente quando baixas doses são utilizadas, podem apresentar um discreto aumento da pressão arterial ao final do intervalo de 12 horas. Com o intuito de determinar se está sendo mantido o controle adequado da pressão arterial ao longo do dia, recomenda-se medir a pressão arterial próximo ao fim do intervalo. Caso o controle da pressão arterial não esteja adequado ao final do intervalo de 12 horas, recomenda-se aumento da dose ou regime de doses divididas 3 vezes ao dia para melhor controle.

Angina pectoris: Doses iniciais 10 a 20 mg, 3 ou 4 vezes ao dia, com aumentos graduais até um total de 320 mg por dia. Em caso de interrupção do tratamento, deve-se reduzir as doses gradualmente, durante várias semanas.

Arritmias: A dose recomendada é de 10 mg a 30 mg, três ou quatro vezes por dia, antes das refeições e ao deitar.

Infarto do miocárdio: A dose recomendada é de 180 mg a 240 mg por dia, em doses divididas. Há base científica suficiente para indicação de um esquema posológico de 2 ou 3 vezes ao dia. A eficácia e segurança de doses diárias superiores a 240 mg, na prevenção da mortalidade cardíaca, não foram estabelecidas, entretanto, doses superiores podem ser necessárias para o tratamento eficaz de doenças coexistentes, tais como angina ou hipertensão.

Enxaqueca: A dose deve ser individualizada. A dose oral inicial recomendada é 80 mg de propranolol por dia, em doses divididas, aumentando gradualmente até atingir a dose eficaz para a profilaxia da enxaqueca. A dose usualmente eficaz é geralmente conseguida com 160 mg a 240 mg por dia. Caso não seja obtida resposta satisfatória dentro de 4 a 6 semanas após atingida a dose máxima, o tratamento deve ser interrompido. Deve-se alertar para que a interrupção da droga seja feita gradualmente, durante várias semanas.

Estenose sub-aórtica hipertrófica: A dose recomendada é de 20 mg a 40 mg, três ou quatro vezes por dia, antes das refeições e ao deitar.

Feocromocitoma: no pré-operatório, recomenda-se 60 mg por dia, em doses divididas, durante três dias anteriores à cirurgia, concomitantemente com um agente bloqueador alfa-adrenérgico. No controle de tumor inoperável, recomenda-se 30 mg por dia, em doses divididas.

Uso pediátrico:

Dose inicial varia de 0,5 mg a 1 mg/kg/dia, geralmente dividida em duas tomadas. Com cautela, pode ser aumentada até 4 mg por kg ao dia, em duas tomadas.

Caso o tratamento com propranolol deva ser interrompido, é necessária a diminuição gradual da dose por um período de 7 a 14 dias.

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Deve-se usar o propranolol com cautela em portadores de insuficiência hepática ou renal, e em condições miastênicas e doenças vasculares periféricas.

O fármaco pode reduzir a pressão intra-ocular, interferindo nos testes de detecção do glaucoma; a interrupção do tratamento pode causar aumento da pressão intra-ocular.

Na insuficiência cardíaca congestiva descompensada, o propranolol geralmente deve ser evitado. Em certos casos, após compensação com dieta, digitálicos e diuréticos, o propranolol pode ser usado.

A interrupção do uso de propranolol deve ser gradual, sempre que possível (num período de 1 a 2 semanas). Se ocorrer piora dos sintomas anginosos na retirada, aconselha-se reintroduzí-lo e tomar outras medidas de controle da angina para nova retirada gradual posterior.

De modo geral não se deve usar em doenças broncoespásticas ou alérgicas.

É controversa a necessidade de interromper o tratamento com propranolol antes de grandes cirurgias. A diminuição da resposta aos estímulos adrenérgicos pode aumentar os riscos das grandes cirurgias ou anestesia geral.

Os efeitos beta-drenérgicos podem ser combatidos pelo uso de aminas simpatomiméticas (dobutamida ou isoproterenol), mas alguns pacientes podem ter hipotensão grave e prolongada. Nos diabéticos, o propranolol pode mascarar a taquicardia que ocorre com a hipoglicemia. O fármaco também pode confundir certos sinais clínicos de hipertiroidismo.

O paciente não deve fazer uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Devido aos possíveis efeitos do propranolol como sonolência e cansaço, recomenda-se cautela ao realizar atividades que requeiram atenção como dirigir ou operar máquinas perigosas.

USO NA GRAVIDEZ

O produto não deve ser indicado na gravidez uma vez que pode causar bradicardia, hipoglicemia e depressão respiratória no feto.

Risco na gravidez (FDA): C USO NA AMAMENTAÇÃO

O propranolol é excretado no leite materno, portanto só pode ser prescrito com grande cautela durante a lactação.

USO EM IDOSOS

Não há relatos de diferenças quanto ao uso de propranolol em pacientes acima de 65 anos. USO EM CRIANÇAS

A eficácia e segurança do propranolol em crianças não foram tão estudadas como para adultos. Portanto, o uso de propranolol neste grupo somente deve ser feito com acompanhamento médico. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Álcool: acentua o efeito hipotensivo.

Anestésicos: acentuam o efeito hipotensivo; risco aumentado de toxicidade (depressão miocárdica) com uso de bupivacaína, fentanil, halotano e lidocaína.

Ansiolíticos e hipnóticos: acentuam os efeitos hipotensivos; com bromazepam aumenta o risco de sedação, fadiga e ataxia.

Antiácidos: diminui a biodisponibilidade do propranolol.

Antiarrítmicos: amiodarona e quinidina aumentam o risco de depressão miocárdica e de bradicardia.

Antibacterianos: as rifamicinas aceleram o metabolismo do propranolol (reduzem a concentração plasmática); com ciprofloxacino ocorre hipotensão e bradicardia.

Antidepressivos: fluoxetina aumenta o risco de bloqueio cardíaco completo; fluvoxamina aumenta o risco de bradicardia, hipotensão; imipramina tem seu nível plasmático aumentado; sertralina aumenta o risco de dor no peito; Hypericum perforatum (erva-de-são-joão) diminui os efeitos de beta-bloqueadores.

Antidiabéticos: acentuam-se os efeitos hipoglicêmicos (e mascaramento de sinais de alerta como tremores).

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Antipsicóticos: o propranolol eleva a concentração plasmática da clorpromazina aumentando o risco de sedação, sintomas extrapiramidais e delírio.

Bloqueadores de canais de cálcio: acentuam sintomas de hipotensão e bradicardia. Corticosteróides: antagonismo de efeitos hipotensivos.

Diuréticos: furosemida pode causar hipotensão e bradicardia. A hidroclorotiazida pode levar a vasodilatação e hipergliceridemia; hidralazina aumenta a biodisponibilidade do propranolol.

Ergotamina: aumenta a vasoconstrição periférica.

Estrogênios e progestogênios: estrogênios e anticoncepcionais orais combinados antagonizam o efeito hipotensivo.

Fármacos antiúlcera: a cimetidina aumenta as concentrações plasmáticas do propranolol, causando bradicardia e hipotensão.

Glicosídios cardíacos: aumentam o bloqueio AV e a bradicardia.

Parassimpaticomiméticos: o propranolol antagoniza o efeito da neostigmina e piridostigmina. Relaxantes musculares: o propranolol aumenta seus efeitos.

Simpaticomiméticos: hipertensão grave com adrenalina e noradrenalina e possivelmente com dobutamina (especialmente com beta-loqueadores não seletivos).

Teofilina: beta-loqueadores devem ser evitados por razões farmacológicas (broncoespasmo); o propranolol diminui a depuração da teofilina.

Tiroxina: acelera o metabolismo do propranolol (reduz o efeito). INTERAÇÃO COM ALIMENTOS E CHÁS

A ingestão com alimentos aumenta a absorção de propranolol.

Hypericum perforatum (erva-de-são-joão) diminui a ação do propranolol. INTERAÇÕES LABORATORIAIS

Propranolol pode alterar alguns testes clínicos laboratoriais, provocando níveis elevados de uréia sangüínea em pacientes com severa doença cardíaca, elevação de transaminase sérica, fosfatase alcalina e desidrogenase lática.

REAÇÕES ADVERSAS

A maioria dos efeitos adversos é transitória, mas há alguns que exigem a interrupção do uso. Os mais comuns são sonolência, dificuldade para dormir, cansaço, hipotensão arterial, hipertensão paradoxal, náuseas e frieza das mãos. Outros incluem fadiga, distúrbios gastrintestinais, insuficiência cardíaca congestiva, angina e bradicardia; raramente agranulocitose, púrpura, alopecia, erupções cutâneas e secura nos olhos (reversível com a retirada do fármaco), exacerbação de psoríase. Pode causar parestesia das mãos (formigamento); púrpura trombocitopênica; insuficiência arterial, geralmente do tipo Raynaud, dificuldade respiratória e broncoespasmo. O propranolol altera o eletrocardiograma, pode causar disfunção cognitiva, depressão mental, ansiedade ou nervosismo, neuropatia periférica, hipertiroidismo, hipercalemia, ganho de peso e impotência sexual raramente.

SUPERDOSE

O paciente pode apresentar perda da consciência ou sintomas como ansiedade, diminuição e irregularidade dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, dificuldade respiratória. O propranolol não é significativamente dialisável. Nas ingestões recentes deve-se esvaziar o conteúdo gástrico, tomando cuidado para prevenir aspiração pulmonar. Para a bradicardia deve-se administrar atropina (0,25 mg a 1,0 mg). Caso não haja resposta ao bloqueio vagal, deve-se cautelosamente administrar isoproterenol. Se houver insuficiência cardíaca, dar digital e diuréticos. Na hipotensão arterial usa-se adrenalina. No broncoespasmo usa-se isoproterenol e aminofilina. ARMAZENAGEM

As caixas contendo o medicamento devem ser conservadas em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e protegidas da luz e umidade.

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PRAZO DE VALIDADE: 36 meses PARTE IV – DIZERES LEGAIS MS – 1.1039.0111

Farm. Responsável: Dr. Luís Henrique Bonacella – CRF-SP nº 7647 FUNDAÇÃO PARA O REMÉDIO POPULAR - FURP

Governo do Estado de São Paulo Rua Endres, 35 - Guarulhos - São Paulo

C.N.P.J. 43.640.754/0001-19 - Indústria Brasileira SAC – Serviço ao Cliente 0800 055 1530

DISPENSAÇÃO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA PROIBIDA A VENDA NO COMÉRCIO

Referências

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