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Academic year: 2021

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(1)

"The Network Community"

An Introduction to

Networks in the Global Village

Barry Wellman

ISCTE –IUL

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da empresa

U.C.: Redes Sociais Online

(2)

Contexto

Capitalismo

Industrialismo

Burocratização

Urbanização

Comunicação

Desenvolvimento

Tecnológico

Desenvolvimento

de

transportes

Desenvolvimento

dos

meios de

Comunicação

SOCIEDADE

(3)

A Questão

Porque permanece o debate

acerca da existência da

comunidade

quando ela se

desenrola nossas vidas?

(4)

Gerações antecessoras

(100/200 anos) Comunidade Solidária

As coisas já não são o que eram.

Na verdade, nunca foram!

No entanto as as pessoas vivem melhor, comem melhor

e têm melhores habitações. Vivem por mais tempo e com

menor criminalidade que os antepassados.

Mas será

solidão

ou

Pessoas que andam

sozinhas

?

Ao longo dos tempos… Teme-se que as

Comunidades

tenham

desaparecido

, criando uma ideia de

solidão

.

MEDO

Alienação ao Estranho

Terrorismo

Solidão

Associado ao desenvolvimento Tecnológico e Mudanças Sociais

As Comunidades

transformam-se

e

Novos tipos de

Comunidades

nasceram.

(5)

A Questão da Comunidade

1. Como é que as relações interpessoais são afectadas pelos grandes

sistemas em que se inserem?

2. Como é que as pequenas comunidades afectam os grandes

sistemas sociais?

(6)

Em busca da Comunidade

Mudanças

Sociais

Desintegração das Comunidades?

Guerra de todos Contra todos

Sociedades Comunitariamente

Organizadas

(Sociedades de “ontem”)

Sociedades contratualmente

Organizadas

(Sociedades de pós Revolução Industrial)

• Zonas Rurais e Sociedades sub-desenvolvidas

• Interliga relações entre vizinhos e parentes

• Solidariedade

• (Supostamente) Características das zonas industriais

• Relações mais escassas de amigos e conhecidos

• Pouca coesão, mais contratual do que apoio mútuo

• Ilusão de perda de comunidade

(7)

Concordam com a perda de comunidade mas por outros motivos

• Industrialismo criou novas formas de exploração social que leva as pessoas a separar-se • Capitalismo alienou as pessoas do seu trabalho e umas das outras

Karl Marx (1852), Friedrich Engels (1885), comunismo

Max Weber (1946,1958)

Concorda que os laços comunitários estão enfraquecidos mas exalta já a racionalidade moderna

Em busca da Comunidade

Emile Durkheim (1897), socialismo

Aponta a perda de solidariedade como causa para o enfraquecer dos laços comunitários

Georg Simmel (1922)

Comemora a liberdade humana mas também acha que o novo individualismo leva a relações superficiais

(8)

No entanto, todos concordam que esta mudança também trouxe novas oportunidades para as comunidades se relacionarem:

• Menos pobreza (Marx)

• Casa própria na classe trabalhadora aumenta laços comunitários - Residência Fixa (Engels) • Urbanização afasta as tradicionais comunidades estupidificantes (Weber)

• Novas relações de trabalho contribuem para criar relações pessoais interdependentes. (Durkheim)

• As pessoas não têm um único vínculo social: têm já vários vínculos em vários círculos

distintos que têm que ser geridos. (Simmel)

Americanos continuam pessimistas: lamentam perda de espírito comunidade tradicional. O aumento da mobilidade deixou menos espaço para o desenvolvimento de comunidades. As poucas que haviam eram pequenas províncias que se entreajudavam apenas com bens

materiais, apagando o sentido emocional e espírito de comunidade. (Frederick Jackson Turner,1893)

(9)

Aumento de actividades-Estado, que diminui a autonomia das comunidades Crise financeira incentiva migrações para busca de novas oportunidades Desenvolvimento de instituições estruturalmente burocráticas, cria relações

contratualmente estabelecidas de troca

Cidades grandes acatam grupos de interesses diversos

• Grande densidade de interacção social (laços activos) entre segmentos diferentes resultam numa complexidade organizacional e ecológica

Com o aumento da mobilidade vem a diversidade de pessoas em contacto

• A possibilidade de manter contacto à distância com grande facilidade fomenta a densidade de interacção e cria redes sociais difusas

(10)

Século XX

Estudos acerca do impacto das mudanças de grande escala continuam a ser desenvolvidos. Contudo, existem algumas confusões no que toca à prática destas análises de comunidade… • Alguns autores continuam a estudar a comunidade através de uma análise a um território

físico limitado.

• Um outro erro frequente é limitar a questão à avaliação das condições em que se

mantêm os laços de solidariedade. É quase uma análise do ponto de vista do medo de

estar sozinho.

Alterações à Comunidade: Causas

Medos da população projectados para o futuro: pensava-se

na internet como forma de criar novas formas de comunidade ou destruir por completo as comunidades actuais devido à falta de contacto físico efectivo (defendido por Tonnies).

(11)

Desde a 2ª Guerra Mundial ocorreram importantes transformações nas abordagens da questão da Comunidade:

• Novo paradoxo optimista da Comunidade nasceu com os estudantes e movimentos dos direitos humanos (1960’s)

• Afastam-se da expeculação para se dedicarem à recolha de dados que provam a persistência da comunidade

• Novas formas de estudar locais sociais que desprezam a ideia de comunidades estáveis para pensar em comunidades de transição (pré-moderno  moderno)

• A descoberta de que os conflitos políticos mais violentos surgem em confrontos de

interesses comuns mais do que em comunidades desconectadas

Encontrar a Comunidade

(12)

Ao longo do Sec. XX os sociólogos estavam preocupados em provar que a comunidade

persistia com vários tipos de abordagens:

Estudiosos de 1º Mundo

Ocidental, Desenvolvido

(não socialista)

Estudiosos de 3º Mundo

sub-desenvolvidos

Estudiosos de 2º Mundo

Europa Oriental e China

(socialista)

Procuram provar que os laços de apoio

comunitários existem mesmo nos bairros problemáticos e subúrbios

Migração para zonas industrializadas, cidades, cria desconexão nas comunidades

Pretendem contradizer a ideia anti-comunista em que cada um se relaciona por si com o estado, individualmente e sem estruturas intermediárias

Encontrar a Comunidade

(13)

Em 1960’s apostaram nos estudos etnográficos de comunidades para provar que tinham sobrevivido à Revolução Industrial. Resultados:

• Relações entre vizinhos e parentes continuam a ser fortes e abundantes

• As comunidades mudam consoante forças exteriores de grande escala mas também

munem as famílias contra essas forças exteriores, através das relações de

entreajuda

• Comunidades informais são chave para a sobrevivência do dia a dia, principalmente os vizinhos e parentes

• As ligações exteriores, fracas e ramificadas, são importantes para obtenção de novos

recursos, enquanto os fortes laços sociais ajudam a mobilizar e conservar os actuais recursos.

Encontrar a Comunidade

(14)

• Perda de comunidades tradicionais • desordem urbana VS aldeias solidárias de pré-industrial: coesivas, estáveis e com poucos movimentos internos ou externos • Comunidades locais, fenómenos locais e estabilidade

História

Sociologia

• Vêm por tudo em causa

• Comunidades não são pequenas e limitadas territorialmente como parece, elas estão espalhadas

• Longas distancias, mobilidade = novas ideias, informação e

laços

• Redes sociais fluídas e difusas que visam obter recursos • Não eram vilas solidárias: usavam as suas alianças exteriores

para ganhar poder para competir dentro das comunidades • Metodologia: analisar comunidades pré e pós industriais a

partir de registos de dados do governo que, interligados, permitem traçar movimentações sociais e espaciais. Também pedem a pessoas para descrever os seus laços

Encontrar a Comunidade

(15)

Bairro ou Comunidade?

Comunidades tendem a ser pensadas segundo 3 abordagens: • Relações sociais que oferecem socialização e apoio

• Residência numa localidade comum • Sentimentos e actividades solidárias

Redutor!

Era, no entanto um factor ênfase nos estudos Colava-se o conceito de localidade a comunidade

(16)

Bairro ou Comunidade?

• Facilidade de estudar: espaço limitado e identificado

• Urbanização pensada como agregado de localidades em relações inter-organizacionais que formam a sociedade em grande escala

• Espirito de localidade incutido pela política: vê localidades como núcleos eleitorais de comunidades coesas. Censos e dados do governo são tratados localmente e ficam facilmente acessíveis, criando uma visão apoderada transversalmente, até pelas próprias comunidades.

• Sociologistas preocupam-se em provar a persistência do espírito de solidariedade: o que melhor para estudar do que os bairros?

(17)

Estuda-se as relações sociais que operam dentro desses limitas (parte-se do principio que as redes sociais das pessoas estão organizadas

localmente)

1º Passo:

Estabelece-se uma zona limitada para o estudo

Mobilidade de residência, relações dispersas no espaço, passagem de interacção do

público para o privado

Não podem ser observadas

localmente.

Não observam laços comunitários fortes e partem do princípio que a comunidade

desapareceu

As localidades só

podem ser tidas em

conta quando

influenciam as

relações sociais.

(18)

• Estudo de uma comunidade sem presumir que se confina a determinado território ou partir do princípio da necessidade de provar a sua presença ou ausência

• Foco nas relações e estruturas sociais

• Rede de membros que estabelecem laços entre si. Ao analisar a rede pretende-se perceber a sua organização e relações

• Uma nova forma de organização social em estudo:

–Densidade e agrupamento da Rede –Limitação (forte ou fraca)

–Tamanho e heterogeneidade (é restrita ou não) –Relações especializadas ou múltiplas

–Como o seu comportamento é afectado por conexões indirectas e posições estruturais

(19)

• Os limites espaciais servem depois como variável de análise dessa rede, e não como

constrangimento

• Podemos chegar à conclusão que há comunidades espacialmente restritas e densamente

conectadas e outras difusas e com poucos membros directamente conectados

(ramificadas)

• As pessoas podem ser estudadas como

–Grupos

–Redes sociais  o padrão das relações ganha importância

(20)

3 vantagens desta libertação do conceito de localidade:

1. Evita a pressuposição de que as pessoas interagem em localidade ou parentesco ou

dentro de limites pré-concebidos – estes factores apenas podem ser descobertos na análise

2. Capacidade de estudar relações interconectadas com as mudanças de grande escala 3. Análise qualitativa e quantitativa. Descobrir, descrever e analisar as relações

interpessoais

As comunidades não desapareceram, apenas saíram dos

limites espaciais pré-estabelecidos.

(21)

• Estudo de um “sistema” e das partes que o compõem

• Padrões de conectividade

• Clusters de densidade comunicacional: áreas de maior socialização ou

isolamento

• Apropriada para estudar unidades isoladas (Ex: organizações)

• Pode levar ao erro de ver a comunidade como morta

Comunidades em Rede vs Pessoais

Redes como um todo

Comunidades Pessoais

• Redes ego-centradas: definidas a partir de pessoas em específico

• Pessoa directamente conectada a cada membro que podem depois estar

conectados entre si

• Estudam laços, independentemente dos membros ou localização

• Pedem à pessoa que descreva as suas relações com os membros da Rede (densidade)

• Estudam a influencia que a comunidade representa para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.

(22)

Para qualquer uma destas análises têm que ser tidos em conta os seguintes aspectos: • Como são definidos “laços”? – consideramos todas as relações, só os que fornecem um

tipo específico de apoio? • Onde desenhar limites?

–Poucos, confidentes mais próximos –Alguns, íntimos mais próximos –Todos os laços activos

• Quão detalhada é a análise?

–Concentrar-se nos laços mais fortes e ignorar os superficiais? (contudo fornecem noca informação) –Ignorar as relações sociais involuntárias de residência e parentesco

–Análise da estrutura da rede social de cada pessoa utilizando um software específico

–Para não entrevistar todos os membros pode pedir à pessoa para descrever a sua relação com cada um dos membros

(23)

1. Laços das comunidades são especializados, cada membro oferece um tipo de apoio específico

2. Pessoas não estão presas nas tradicionais e fortemente limitadas comunidades mas

divagando nas comunidades difusas e pouco coesas, em constante mudança.

3. Mobilidade poderia trazer quebra de laços, mas a comunicação mediada por

computador vem colmatar esta falha, eliminando constrangimentos de tempo e de

espaço

4. Intimidade privada substitui socialização pública 5. Domesticadas e femininas, relações mais voluntárias

(24)

Sociedades + desenvolvidas  laços de “conveniência” para obter apoio social e emocional Sociedades - desenvolvidas  laços de necessidade para obtenção de recursos

Redes Comunitárias em Contexto

O tipo de sociedade em que operam afecta as relações da Comunidade.

Obtenção de Recursos:

• Trocas de mercado (soc. Ocidentais): Liberdade • Distribuição institucional (soc. Estatais): Igualdade

• Trocas de Comunidade (soc. De 3º Mundo): Fraternidade • Apropriação coerciva: Roubo

(25)

Redes Sociais na Aldeia Global

Pessoas transcendem os seus espaços.

Antes dos 60’s: temia-se o desaparecimento da comunidade.

60’s  70’s: comunidade prosperam naturalmente mas noutros espaços. 80’s: Comunidade floresce quando sai dos limites físicos.

Rede social nebulosa, fluída, não limitada, mas

real e com base no apoio comunitário.

(26)

"The Network Community"

An Introduction to

Networks in the Global Village

Barry Wellman

ISCTE –IUL

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da empresa

U.C.: Redes Sociais Online

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