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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA. c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE

ITE M

REFERÊNCIA INTERESSADO ASSUNTO CONSELHEI

RO RELATOR SITUAÇÃO RELATÓRI O 1 PC 1784/2010 ASTRO PINT – Pintura Eletrostética Ltda Pedido de reconsideração da Decisão PL-1567/2011, do Confea.

Kleber Souza Pendente

2 PC 1996/2011 Humbelino Aires

Machado Pedido reconsideração da de Decisão Plenária nº 1554/2011, do Confea,

que manteve a

penalidade por Infração à alínea “A” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

Afonso Lins Pendente

3 PC 0930/2005 Instituto Tecnol. De Aeronáutica São José Campos Pedido de reconsideração da Decisão PL-1117/2010, do Confea contra suspensão de registro.

Melvis Barrios Pendente

4 PC 2527/2002 Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá Pedido de Reconsideração contra a Decisão Plenária nº PL-0064/2012, que não homologou a revisão do registro do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá, por não ter cumprido integralmente as exigências da Resolução n° 1.018, de 2006.

Luiz Ary

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA Subseção V

Do Pedido de Reconsideração

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA ITEM 1

PROCESSO : CF-1784/2010

INTERESSADO : ASTRO PINT – Pintura Eletrostática Ltda

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1567/2011, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 525.043, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, contra a pessoa jurídica Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda.

RELATOR : Conselheiro Federal Kleber Souza dos Santos Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.384

Decisão Nº: PL-1567/2011 Referência: PC CF - 1784/2010

Interessado: Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda

Ementa: Mantém o Auto de Notificação e Infração nº 525.043, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-SP.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 26 a 28 de outubro de 2011, apreciando a Deliberação nº 0553/2011-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa jurídica Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda., CNPJ. nº 60.218.864/0001-06, estabelecida na Avenida Mario Pernambuco, nº 647, Bairro Vila Nova Mazzei, Jardim Tremembé-SP, autuada pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificação e Infração nº 525.043, lavrado em 13 de junho de 2006 por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades ligadas ao ramo da indústria de produtos químicos e prestação de serviços de pintura industrial, sem possuir registro junto ao Conselho, e considerando que a interessada apresentou em 30 de outubro de 2009 recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando as mesmas considerações já analisadas nas instâncias anteriores, reiterando que não está obrigada a se registrar junto ao Crea-SP, pois já se encontrava registrada no Conselho Regional de Química da IV Região; considerando que, ainda em seu recurso, a autuada informa que por prestar serviços de pinturas para diversos ramos de atividades, colocou na sua razão social o termo “indústrias”, porém não fabrica nem industrializa nada, atuando somente no ramo da prestação de serviços com produtos químicos, tanto que, posteriormente, foi alterada a sua denominação social de “Astro-Pint Pinturas Industriais Ltda.” para “Astro-Pint Pintura Eletrostática Ltda”; considerando a alínea “h” do art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, que estabelece que a “produção técnica especializada, industrial ou agropecuária como atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo”; considerando o que estabelece o art. 59 da supracitada lei, in verbis: “As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico”; considerando que a Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, estabelece que o “registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

alegações do recurso apresentado, visto que a interessada realiza operações de desenxague, decapagem ácida, fosfatização de superfícies metálicas, aplicação de tinta pó, secagem em estufa, embalagem e expedição – atividades essas que envolvem transformações na matéria principal de ordem física e química, caracterizando assim um processo industrial; considerando que, apesar da empresa alegar ser registrada no Conselho Regional de Química com responsável técnico para esse fim, a sua atividade não é essencialmente ligada à área de química; considerando que o objetivo social da empresa é a “Exploração do comércio de equipamentos para pintura, comércio de tintas e vernizes e prestação de serviços de pintura eletrostática”; considerando que em consulta ao sítio da Receita Federal realizada em 02 de junho de 2011, verificou-se que a descrição da atividade econômica principal é “Serviços de usinagem, tornearia e solda”; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-SP agiu corretamente quando da lavratura do Auto de Notificação e Infração nº 525.043, em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-o no art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966; considerando que, a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na alínea “c” do art. 71 – multa, combinado com a alínea “c” do art. 73, da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela Resolução nº 491, de 24 de agosto de 2005, art. 8º, alínea “c”, no valor estabelecido de R$ 188,00 (cento e oitenta e oito reais) a R$ 382,00 (trezentos e oitenta e dois reais); considerando o Parecer nº 0137/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade, manter o Auto de Notificação e Infração nº 525.043, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, contra a pessoa jurídica Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda., pelo exercício de atividades ligadas ao ramo da indústria de produtos químicos e prestação de serviços de pintura industrial, sem possuir registro junto ao Conselho, devendo a autuada efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resolução nº 491, de 24 de agosto de 2005, art. 8º, alínea “c”, no valor estabelecido de R$ 382,00 (trezentos e oitenta e dois reais), corrigido na forma da lei. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ANDERSON FIORETI DE MENEZES, DIRSON ARTUR FREITAG, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 03 de novembro de 2011. Marcos Túlio de Melo

Presidente

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1567/2011, do Confea, datada de 3 de novembro de 2011, tempestivamente requerido pela Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda., inscrita sob CNPJ nº 60.218.864/0001-06 protocolado no Crea-SP em 22 de fevereiro de 2012 (fls. 132 a 145).

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, conforme transcrições que se seguem:

Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

Resolução nº 1.008, de 2004:

Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

Critério atendido, tendo em vista que a Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda. é parte diretamente interessada no presente processo.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente após cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

A interessada alega em seu pedido de reconsideração que possui atividade básica própria da área química e já se encontra regularmente registrada perante o Conselho Regional de Química IV Região, bem como, já mantém perante este responsável técnico por sua atividade preponderante.

Dessa forma, segundo a interessada, a empresa encontra-se legalmente registrada no Conselho competente, a partir de sua atividade básica, sendo ilícita a exigência de um segundo registro no Crea-SP nos moldes do disposto no art. 1º da Lei 6.839, de 1980, in verbis:

Art. 1º - O registro de empresas e anotações dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para o exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

A interessada alega por fim que o Poder Judiciário tem decidido de forma pacífica e reiterada em todos os graus de jurisdição o posicionamento ora apresentado.

Critério não atendido tendo em vista os argumentos alegados são os mesmos presentes quando da análise processual em todas as instâncias do Sistema Confea/Crea.

2. Considerações

Considerando que o Plenário do Confea, por meio da Decisão Plenária nº PL-1567/2011, decidiu manter o Auto de Notificação e Infração – ANI nº 525.043, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa jurídica Astro Pint – Pintura Eletrostática Ltda. pelo exercício de atividades ligadas ao ramo da indústria de produtos químicos e prestação de serviços de pintura industrial, sem possuir registro junto ao Conselho, devendo a autuada efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resolução nº 491, de 2005, art. 8º, alínea “c”, no valor estabelecido de R$ 382,00 (trezentos e oitenta e dois reais), corrigidos na forma da lei;

Considerando que o Regimento do Confea prevê que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que o art. 65 da Lei º 9.784, de 1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, dispõe, in verbis:

Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. (grifo nosso)

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Considerando, portanto, que o pedido de reconsideração possui caráter de revisão do ato administrativo a pedido da parte legitimada e não possui caráter suspensivo, tendo em vista que sua previsão decorre do trânsito em julgado da decisão administrativa;

Considerando que a interessada não apresenta fatos novos. 3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade, que se refere à apresentação de novos fatos e argumentos pela parte interessada o que não justifica a modificação da Decisão nº PL-1567/2011.

Opinamos, ainda, que o processo seja encaminhado à Gerência de Apoio aos Colegiados – GAC para providências quanto à designação de conselheiro relator.

É o parecer.

Brasília, 23 de março de 2012. João Ricardo Ramos Soares

Profissional de Atividades de Logística - PAL

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA ITEM 2

PROCESSO : CF-1996/2011

INTERESSADO : Humbelino Aires Machado

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº 1554/2011, que manteve a penalidade por Infração à alínea “A” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Afonso Luiz Costa Lins Junior Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.384

Decisão Nº: PL-1554/2011 Referência: PC CF-1996/2011

Interessado: Humbelino Aires Machado

Ementa: Mantém o Auto de Infração nº 20100000434A, por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, do Crea-CE.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 26 a 28 de outubro de 2011, apreciando a Deliberação nº 0663/2011-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea por Humbelino Aires Machado, leigo, autuado pelo Crea-CE mediante a Notificação e Auto de Infração n° 20100000434A, lavrada em 1º de março de 2010 por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exercício de atividades da Engenharia Civil na elaboração de laudo de avaliação de imóvel de propriedade da pessoa física Espólio de Maria Juraci Ferrer Feitosa, com vistas à desapropriação para fins de urbanização do entorno, sem a participação de profissional habilitado e registrado junto ao Crea-CE, e considerando que o interessado, irresignado com a Decisão do Plenário do Crea-CE, apresentou em 8 de agosto de 2011 recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando que o Crea-CE não possuía competência para realizar a autuação e que jamais atuou em nome próprio, mas em decorrência das atribuições legais do cargo público que ocupa pertencente à estrutura administrativa do Município de Tauá-CE. considerando que o interessado ainda alega que para realização desta atividade não é necessário formação específica na área de engenharia, além de não possuir condições financeiras para arcar com o valor da multa; considerando que a Constituição Federal estabelece em seu art. 5º, inciso XIII, que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”; considerando que a alínea “c” do art. 7º da Lei 5.194, de 1966, define “estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica” como atividades e atribuições do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo; considerando que a Resolução nº 345, de 27 de julho de 1991, define na alínea “c” do art. 1º a “avaliação” como sendo “a atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento” e em seus arts. 2º e 3º, estabelece que, “Compreende-se como a atribuição privativa dos Engenheiros em suas diversas especialidades, dos Arquitetos, dos Engenheiros Agrônomos, dos Geólogos, dos Geógrafos e dos Meteorologistas, as vistorias, perícias, avaliações e arbitramentos relativos a bens móveis e imóveis, suas partes integrantes e pertences, máquinas e instalações industriais, obras e serviços de utilidade pública, recursos naturais e bens e direitos que, de qualquer forma, para a sua existência ou utilização, sejam atribuições destas profissões.” e que “Serão nulas de pleno direito as perícias e avaliações e demais procedimentos indicados no Art. 2º, quando efetivados por

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pessoas físicas ou jurídicas não registradas nos CREAs”; considerando o que estabelece os arts. 24 e 33 da Lei nº 5.194, de 1966: “Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) são órgãos de fiscalização do exercício de profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regiões.” e “A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação”; considerando que não procedem as alegações do interessado, tendo em vista que a atividade “avaliação de imóveis” é privativa dos profissionais fiscalizados pelo Sistema de desempenho Confea/Crea conforme fundamentação exposta, e que o interessado, por sua vez, aceitou o exercício das atividades ciente de que não possuía formação para tal e que necessitaria de Registro perante o Crea-CE, fato que não exime o Município de Tauá-CE, que também deve ser fiscalizado por contratar profissionais não habilitados para exercício dessas funções; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-CE agiu corretamente quando da lavratura da Notificação e Auto de Infração em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-o na alínea “a” do art. 6º da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na alínea “a” do art. 71 – multa - combinada com a alínea “d” do art. 73, ambas da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “d” do art. 4º da Resolução nº 513, de 21 de agosto de 2009, no valor estabelecido de R$ 238,00 (duzentos e trinta e oito reais) a R$ 801,50 (oitocentos e um reais e cinquenta centavos); considerando que o art. 5º da Resolução 479, de 29 de agosto de 2003, prevê que: “Os débitos referentes a autos de infração poderão ser divididos em até doze parcelas mensais, iguais e sucessivas”; considerando o Parecer nº 0883/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade: 1) Manter o Auto de Infração nº 20100000434A, por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, pelo exercício de atividades da Engenharia Civil ao elaborar laudo de avaliação de imóvel de propriedade da pessoa física Espólio de Maria Juraci Ferrer Feitosa, com vistas à desapropriação para fins de urbanização do entorno, sem a participação de profissional habilitado e registrado junto ao Crea-CE, devendo a pessoa física Humbelino Aires Machado efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “d” do art. 4º da Resolução nº 513, de 2009, no valor de R$ 801,50 (oitocentos e um reais e cinquenta centavos), corrigido na forma da lei. 2) Orientar o Regional a facultar ao interessado, se de seu interesse, o parcelamento do valor da multa, conforme disposto na Resolução nº 479, de 2003. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ANDERSON FIORETI DE MENEZES, DIRSON ARTUR FREITAG, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA Marcos Túlio de Melo

Presidente

PARECER Nº 0348/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1554/2011, do Confea, datada de 4 de novembro de 2011, requerido pelo Sr. Humbelino Aires Machado, protocolizado no Confea em 28 de março de 2012 (fls. 17 do processo do Confea).

Por intermédio da Decisão nº PL-1554/2011, o Plenário do Confea decidiu pela manutenção da Notificação e Auto de Infração n° 20100000434A, por exercício ilegal da profissão na elaboração de laudo de avaliação de imóvel com vistas a desapropriação para fins de urbanização do entorno do Rio Trici, em Tauá-CE. 1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

b) Resolução nº 1.008, de 2004:

Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos polos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

 Critério atendido, tendo em vista que o Sr. Humbelino Aires Machado é parte diretamente interessada no presente processo.

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente depois de cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

O interessado apresentou em seu pedido de reconsideração, salvo na caracterização preliminar da etapa processual, ou seja, de seu prólogo, o mesmo documento apresentado quando de seu recurso inicial, com argumentos, forma e termos idênticos aos já apreciados pelo Confea.

 Critério não atendido tendo em vista que, em seu pedido de reconsideração, o interessado apenas reafirma o que houvera dito em seu recurso inicial ao Federal, ou seja, não apresenta qualquer fato novo ou argumento que atenda a esse critério de admissibilidade.

2. Considerações

Considerando que a Decisão Plenária nº 1554/2011, do Confea, manteve a penalidade contra o interessado, por Infração à alínea “a” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exercício de atividades da Engenharia Civil, ao elaborar laudo de avaliação de imóvel pertencente a espólio da pessoa física Maria Juraci Ferrer Feitosa, com vistas à desapropriação para fins de urbanização (fls. 43 e 44).

Considerando que o interessado apresentou em seu pedido de reconsideração (fls. 48 a 51), salvo na caracterização preliminar da etapa processual, ou seja, de seu prólogo, o mesmo documento apresentado quando de seu recurso inicial, com argumentos, forma e termos idênticos aos já apreciados pelo Confea;

Considerando que tais alegações não são suficientes para reformar a Decisão Plenária nº 1554/2011, do Confea, posto que o interessado não apresenta quaisquer fatos novos ou argumentos que incidam sobre as razões da autuação e da consequente manutenção da penalidade.

Considerando que a ausência de fatos e/ou argumentos novos compromete o atendimento aos critérios de admissibilidade exigidos aos pedidos de reconsideração,

3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade, que se refere à apresentação de novos fatos e argumentos pela

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados – GAC para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j., que submetemos à superior apreciação. Brasília, 2 de abril de 2012.

HENRIQUE DE ARAÚJO NEPOMUCENO

Profissional de Atividades de Logística - PAL Matrícula 670

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA ITEM 3

PROCESSO : CF-0930/2005

INTERESSADO : Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-1.117/2010, que

homologou a suspensão de registro para fins de representação plenária junto ao Crea-SP de algumas instituições de ensino. RELATOR : Conselheiro Federal Melvis Barrios Junior

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.372 DECISÃO Nº: PL-1117/2010

PROTOCOLO: CF-2242/2010 INTERESSADO: Crea-SP

EMENTA: Homologa a suspensão de registro para fins de representação plenária de instituições de ensino junto ao Crea-SP.

D E C I S Ã O

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 18 a 20 de agosto de 2010, apreciando a Deliberação nº 182/2010-CONP, relativa à matéria em epígrafe, e considerando que tratam os presentes autos do Ofício nº CF-017/2010-SUPTEC, de 18 de junho de 2010, por meio do qual o Crea-SP encaminhou a este Federal cópias das Decisões PL/SP nºs 600 a 616 e nº 628/2010, todas de 10 de junho de 2010, por meio das quais foram suspensos os registros para fins de representação plenária das seguintes instituições de ensino superior, respectivamente: Universidade São Francisco, Universidade de Taubaté, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Escola Superior de Química Oswaldo Cruz, Universidade Vale do Paraíba, Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros, Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP, Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP, Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, Faculdade de Engenharia Química da UNICAMP, Escola Politécnica da USP, Escola de Engenharia de São Carlos da USP, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, Universidade Santa Cecília; considerando que o art. 13 da Resolução nº 1.018, de 2006, estabelece que o Crea procederá à revisão dos registros das instituições de ensino superior e das entidades de classe de profissionais de nível superior ou de profissionais técnicos de nível médio representadas em seu plenário, restando consignados nos arts. 14 e 15 do citado normativo os documentos necessários para tal procedimento; considerando que os art. 16 e 17 da supracitada Resolução preceituam que a instituição de ensino superior ou a entidade de classe que não atender, no prazo determinado, às exigências estabelecidas para a revisão de que trata o arts. 14 e 15 terá sua representação suspensa pelo plenário do Crea e a instituição de ensino superior ou a entidade de classe que, no prazo de um ano contado da data de suspensão de sua representação, não regularizar sua situação, terá o registro cancelado pelo

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providências a decisão plenária que suspendeu ou cancelou o registro de instituição de ensino superior ou de entidade de classe; considerando, por fim, que de acordo com o art. 20 da supracitada resolução os representantes das instituições de ensino superior cujos registros tenham sido suspensos cumprirão na íntegra os respectivos mandatos, DECIDIU homologar a suspensão do registro para fins de representação plenária junto ao Crea-SP das seguintes instituições de ensino: a) Universidade São Francisco, cujo registro foi homologado neste Federal por meio da Decisão Plenária nº PL-0142/1988, de 22 de junho de 1988, sob a denominação de Faculdade de Ciências Exatas da Universidade de São Francisco; b) Universidade de Taubaté, cujo registro foi homologado neste Federal por meio da Decisão Plenária nº PL-0868/2004, de 18 de junho de 2004; c) Instituto Tecnológico de Aeronáutica, cujo registro foi regularizado neste Federal por meio da Decisão Plenária nº PL-0430/2006, de 30 de junho de 2006; d) Escola Superior de Química Oswaldo Cruz, cujo registro foi regularizado neste Federal por meio da Decisão Plenária nº PL-0476/2005, de 17 de junho de 2005; e) Universidade Vale do Paraíba, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas das Faculdades Integradas São José dos Campos da Fundação Valeparaibana de Ensino, mediante a Decisão Plenária nº PL-0356/1986, de 27 de junho de 1986; f) Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros, cujo registro foi regularizado por meio da Decisão Plenária nº PL-0567/2006, de 30 de junho de 2006; g) Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Universidade Estadual de Campinas, por meio da Decisão Plenária nº PL-0924/1991, de 11 de dezembro de 1991; h) Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Universidade Estadual de Campinas, por meio da Decisão Plenária nº PL-0924/1991, de 11 de dezembro de 1991; i) Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Universidade Estadual de Campinas, por meio da Decisão Plenária nº PL-0924/1991, de 11 de dezembro de 1991; j) Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Universidade Estadual de Campinas, por meio da Decisão Plenária nº PL-0924/1991, de 11 de dezembro de 1991; k) Faculdade de Engenharia Química da UNICAMP, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Universidade Estadual de Campinas, por meio da Decisão Plenária nº PL-0924/1991, de 11 de dezembro de 1991; l) Escola Politécnica da USP, cuja representação vinha sendo garantida por meio de Decisão Judicial, de acordo com o contido nos autos do Processo CF-0516/2008, o qual ensejou a Decisão Plenária nº PL-1823/2008, de 28 de novembro de 2008; m) Escola de Engenharia de São Carlos da USP, cuja representação vinha sendo garantida por meio de Decisão Judicial, de acordo com o contido nos autos do Processo CF-0516/2008, o qual ensejou a Decisão Plenária nº PL-1823/2008, de 28 de novembro de 2008; n) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, cuja representação vinha sendo garantida por meio de Decisão Judicial, de acordo com o contido nos autos do Processo CF-0516/2008, o qual ensejou a Decisão Plenária nº PL-1823/2008, de 28 de novembro de 2008; o) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, cuja representação vinha sendo garantida por meio de Decisão Judicial, de acordo com o contido nos autos do Processo CF-0516/2008, o qual ensejou a Decisão Plenária nº PL-1823/2008, de 28 de novembro de 2008; p) Universidade Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, cujo registro foi regularizado neste Federal por meio da Decisão Plenária nº PL-0482/1994, de 27 de julho de 1994; q) Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, registro foi

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aprovado neste Federal sob a denominação de Instituto Astronômico e Geofísico da USP, por meio da Decisão Plenária nº PL-0850/1994, de 16 de dezembro de 1994; r) Universidade Santa Cecília, cujo registro foi aprovado neste Federal sob a denominação de Faculdade de Engenharia Civil Santa Cecília do Instituto Superior de Educação Santa Cecília, por meio da Decisão Plenária nº PL-0624/1985, de 13 de dezembro de 1985. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TÚLIO DE MELO. Votaram favoravelmente os senhores Conselheiros Federais ANA KARINE BATISTA DE SOUSA, ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, PETRUCIO CORREIA FERRO e SANDRA MARIA LOPES RAPOSO. Votaram contrariamente os senhores Conselheiros Federais FRANCISCO XAVIER RIBEIRO DO VALE, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LINO GILBERTO DA SILVA e PEDRO LOPES DE QUEIRÓS. Abstiveram-se de votar os senhores Conselheiros Federais ANDERSON FIORETI DE MENEZES, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, PEDRO SHIGUERU KATAYAMA e ROBERTO DA COSTA E SILVA.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 23 de agosto de 2010. Marcos Túlio de Melo

Presidente

PARECER Nº 0191/2012-GAC

Trata o processo de pedido de reconsideração contra Decisão nº 1.117, de 2010, do Plenário do Confea, que dispõe que este plenário decidiu homologar a suspensão do registro para a representação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA no Plenário do Crea-SP, em cumprimento ao disposto no art. 16 da Resolução nº 1.018, de 2006, considerando que o ITA, em seu processo de revisão de registro, não apresentou a totalidade da documentação exigida no tocante ao inciso V do art. 14 da Resolução nº 1.018, de 2006. Este pedido de reconsideração foi requerido pelo ITA, protocolado no Regional em 27 de junho de 2011 e protocolado no Confea em 1º de julho de 2011.

Histórico

Em 9 de junho de 2005, a então Comissão de Organização do Sistema – COS deliberou propor ao Plenário do Confea a homologação do registro da instituição de ensino denominada Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA, junto ao Crea-SP (fl. 260).

O Plenário do Confea, em 30 de junho de 2006, por meio da Decisão PL-0430/2006, decidiu aprovar a regularização do registro da instituição de ensino denominada Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA, no Crea-SP (fl. 261).

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA No dia 13 de junho de 2007, o ITA enviou as documentações necessárias para a revisão de seu registro, exceto a relação dos docentes e respectivas Anotações de Responsabilidades Técnicas – ART’s de Desempenho de Cargo e Função, conforme despacho no Crea-SP (fl. 338).

Posteriormente, o Crea-SP demandou estas documentações para fins de revisão de registro (fl. 340).

Em 28 de abril, o Crea-SP realizou análise técnica das documentações para a revisão do registro constatando, segundo esta análise, que o ITA atendeu parcialmente a apresentação das cópias de ART’s dos docentes e possui docentes com o registro irregular junto ao Crea-SP (fls. 389 e 390).

Em 8 de junho de 2010, a Comissão de Renovação do Terço – CRT do Crea-SP deliberou propor ao Plenário a suspensão da representação do ITA nos termos do art. 16 da Resolução nº 1.018, de 2006, por não ter apresentado a totalidade da documentação exigida, no tocante ao inciso V do art. 14 da Resolução nº 1.018, de 2006 (fl. 392).

No dia 10 de junho de 2010, o Plenário do Crea-SP decidiu aprovar a deliberação do CRT do Crea-SP, suspendendo a representação do ITA no Plenário do Crea-SP, em cumprimento ao disposto no art. 16 da Resolução nº 1.018, de 2006 (fl. 393).

Em 24 de junho de 2010, o Crea-SP deu ciência ao ITA que a sua representação no Plenário do Crea-SP fora suspensa pelo Plenário daquele Regional (fl. 395).

Após esses fatos, o Plenário do Confea decidiu homologar a suspensão de registro do ITA para fins de representação plenária de instituições de ensino junto ao Crea-SP.

Posteriormente, em pedido de reconsideração da decisão deste plenário, o ITA encaminha ofício ao Crea-SP dispondo que de análise mais aprofundada do setor jurídico deste instituto restou a conclusão segura da absoluta desnecessidade do fornecimento de ART para o desenvolvimento de atividades de docência nas instituições de ensino superior, ante a garantia constitucional da autonomia das universidades, inserta no art. 207 da Carta da República, embasando-se em voto do Desembargador Federal Valdemar Capeleti, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em julgamento de Apelação Cível (fls. 399 e 400).

Identificação da instituição de ensino

a) denominação: Instituto Tecnológico de Aeronáutica (fl. 266); b) forma de organização acadêmica: Faculdade (fl. 266);

c) denominação dos campus e/ou unidades fora da sede: Campi do ITA em São José dos Campos-SP (fl. 266);

d) endereço completo: Praça Mal. Eduardo Gomes 50 – Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial - CTA (fl. 266);

e) página e endereço na Internet: http://www.ita.br; f) telefone/fax: (12) 3947-5732;

g) cursos reconhecidos: Engenharia Aeronáutica (fl. 267), Engenharia Mecânica-Aeronáutica (fl. 268), Engenharia Eletrônica (fl. 269), Engenharia Civil-Mecânica-Aeronáutica (fl. 270), Engenharia de Computação (fl. 271).

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA 1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão. Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

 Critério atendido, tendo em vista que o Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA é parte diretamente interessada no presente processo.

1.2. Critérios de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente após ultrapassados tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

O interessado apresentou em seu pedido de reconsideração (fls. 399 e 400) a argumentação de que, em análise mais segura no setor jurídico daquele instituto, restou a conclusão segura de absoluta desnecessidade do fornecimento das Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs para o desenvolvimento de atividades de docência nas instituições de ensino superior, ante a garantia constitucional da autonomia das universidades, inserta no art. 207 da Carta da República, com embasamento em voto do Desembargador Federal Valdemar Capeleti, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em julgamento de Apelação Cível.

 Critério atendido, tendo em vista que foi apresentado fato novo. Considerações

Considerando que os arts. 13 e 14 da Resolução nº 1.018, de 2006, dispõem sobre a revisão do registro de instituição de ensino superior;

Considerando a Decisão Plenária nº 1.445, de 2011, em que o Plenário do Confea decidiu manter a suspensão da exigência constante do inciso IV do art 4º e do inciso V do art 14 da Resolução nº 1.018, de 2006, a partir de 1º de setembro de 2011, até a data da publicação da nova versão dessa resolução que inclua a alteração de procedimentos para o registro de instituições de ensino superior e escolas técnicas e tecnológicas nos Creas, ou da solução das ações

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regionais que a suspensão do dispositivo da Resolução nº 1.018, de 2006, supracitado tem efeito apenas para permitir as providências administrativas para registro de instituições de ensino superior, visando à representação nos seus plenários enquanto se aguarda a alteração dessa resolução e a solução das ações judiciais em curso, não implicando, para efeito da renovação do terço do plenário para 2012, a reativação imediata das representações canceladas por não atender as exigências constantes do dispositivo ora suspenso, excluídas dessas representações canceladas as reativadas por força de sentenças judiciais.

Considerando a Decisão Plenária nº 562, de 2012, que ratificou o entendimento firmado pela Decisão Plenária nº 1.445, de 2011;

Considerando a Decisão Normativa nº 91, de 2012, em que, dentre as documentações demandadas para o registro e a revisão de registro, não constam as exigências do inciso IV do art 4º e do inciso V do art 14 da Resolução nº 1.018, de 2006; e

Considerando que, conforme análise técnica do Crea-SP, reiterado por este analista, as únicas documentações faltantes para a revisão do registro, à luz da Resolução nº 1.018, de 2006, é a constante no inciso V do art. 14 desta resolução, ou seja, a relação de todos profissionais docentes, adimplentes com suas anuidades junto ao Crea, que ministrem disciplinas profissionalizantes de áreas de formação abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, acompanhada de cópia das respectivas anotações de responsabilidade técnica de cargo ou função da atividade de docência,

Conclusão

Diante do exposto, sugerimos que seja dado conhecimento ao Plenário do Confea do presente pedido de reconsideração para, nas condições em que apresentado, dar-lhe provimento, visto que os argumentos apresentados pela parte interessada justificam a modificação da Decisão nº 1.117, de 2010, no que se refere à suspensão do registro do ITA.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados – GAC para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j. Brasília, 21 de maio de 2012.

Bruno Lima Azevedo

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA ITEM 4

PROCESSO : CF-2527/2002

INTERESSADO : Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá

ASSUNTO : Pedido de Reconsideração contra a Decisão Plenária nº PL-0064/2012, que não homologou a revisão do registro do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá.

RELATOR : Conselheiro Federal Luiz Ary Romcy Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.387

Decisão Nº: PL-0064/2012 Referência: PC CF-2527/2002

Interessado: Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP)

Ementa: Não homologa a revisão do registro do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá, por não ter cumprido integralmente as exigências da Resolução n° 1.018, de 2006.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 25 a 27 de janeiro de 2012, apreciando a Deliberação nº 293/2011-CONP, e considerando que trata o processo de pedido de homologação da revisão de registro, para fins de representação junto ao Crea-AP, da entidade de classe denominada Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá, nos termos da Resolução n° 1.018, de 8 de dezembro de 2006; considerando que o presente processo foi encaminhado ao Confea para homologação, tendo em vista que a Auditoria do Sistema, ao analisar a composição plenária do Crea-AP no exercício de 2011, emitiu o Parecer n° 057/2011-Audi, destacando que o Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP) não realizou sua revisão de registro, além de solicitar ao Regional o encaminhamento urgente para a homologação do Confea do processo de alteração da denominação da entidade; considerando a Resolução n° 1.018, de 2006, que dispõe sobre os procedimentos para registro das instituições de ensino superior e das entidades de classe de profissionais de nível superior ou de profissionais técnicos de nível médio nos Creas; considerando que, de acordo com o parágrafo único do art. 15 da resolução supramencionada, no caso em que for verificada alteração na denominação da entidade de classe ou na abrangência do quadro de seus sócios efetivos, o processo de revisão de registro deverá ser apreciado pelo plenário do Crea e, após sua aprovação, encaminhado ao Confea para homologação; considerando que após análise dos autos, a Assistência Técnica da Gerência de Assistência aos Colegiados do Confea, por meio do Parecer n° 820/2011-GAC, de 3 de agosto de 2011, sugeriu que o processo fosse baixado em diligência para cumprimento das seguintes exigências: “1. Por parte da entidade interessada, para que apresente: 1.1. Comprovantes de efetivo funcionamento de acordo com seu objetivo estatutário de forma contínua durante os anos de 2004 a 2006; 1.2. 6 (seis) documentos, por ano, que comprovem seu efetivo funcionamento de acordo com seu objetivo estatutário de forma contínua durante os anos de 2007, 2008 e 2010 e 5 (cinco) documentos para o ano de 2009. 1.3. Estatuto registrado em cartório atendendo as disposições do inciso III do art. 9º da

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2.1. Informação a respeito da adimplência do quadro de associados, nos termos do inciso III do art. 15 da Resolução nº 1.018, de 2006, bem como com a finalidade de comprovar que a entidade possui no mínimo 60 (sessenta) sócios, conforme prevê o § 2º do art. 62 da Lei nº 5.194, de 1966”; considerando que em 22 de agosto de 2011 foi protocolizado no Confea, sob o número 3601, documentação para complementação da análise do processo; considerando que a documentação encaminhada não atendeu à diligência solicitada por meio do Parecer n° 820/2011-GAC e, consequentemente, não atendeu integralmente as exigências da Resolução n° 1.018, de 2006, DECIDIU não homologar a revisão do registro do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá, por não ter cumprido integralmente as exigências da Resolução n° 1.018, de 2006. Presidiu a sessão o Diretor DIRSON ARTUR FREITAG. Votaram favoravelmente os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, CASSIANO HENRIQUE MONTEIRO CORREA RAMOS, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DARLENE LEITAO E SILVA, DIXON GOMES AFONSO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MAURICIO DUTRA GARCIA, MELVIS BARRIOS JUNIOR e WALTER LOGATTI FILHO. Absteve-se de votar o senhor Conselheiro Federal FRANCISCO JOSE TEIXEIRA COELHO LADAGA.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 30 de janeiro de 2012. José Tadeu da Silva

Presidente

PARECER No 0650/2012-GAC

Trata-se do Protocolo CF-1605/2012, de 11 de maio de 2012 (fl. 119), contendo Pedido de Reconsideração, apresentado pelo Presidente do Crea-AP, Eng. Ftal. Laércio Aires dos Santos, por intermédio do Ofício N° 0144/2012 – GABPRES/CREA-AP, contra a Decisão Plenária nº PL-0064/2012, que não homologou a revisão do registro do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá, por não ter cumprido integralmente as exigências da Resolução n° 1.018, de 2006 (fls. 113 e 114 deste processo).

O assunto refere-se à revisão do registro do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá para fins de representação junto ao Plenário do Crea-AP. 1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

“Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

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§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.”

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual podem pleitear pedido de reconsideração.

 Critério atendido, tendo em vista que o Crea-AP é parte diretamente interessada no presente processo.

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente após cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

O Presidente do Crea-AP, Eng. Ftal. Laércio Aires dos Santos, em seu Pedido de Reconsideração solicita apenas “que o processo seja remetido à Gerência de Assistência ao Colegiado – GAC, para re-análise” (fl. 119), porém não apresenta novos fatos e argumentos.

 Critério não atendido tendo em vista que o interessado não apresenta fatos novos.

2. Considerações

Considerando que no tocante ao Pedido de Reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006;

Considerando que o caput do art. 119 do Regimento do Confea dispõe que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que não foram apresentados novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a Decisão Plenária nº PL-0064/2012, não sendo atendida a segunda parte do art. 119 da Resolução n° 1.015, de 2006;

Considerando assim, que não foi atendido, pelo Presidente do Crea-AP, Eng. Ftal. Laércio Aires dos Santos, em seu Pedido de Reconsideração, o critério de admissibilidade referente à apresentação de novos fatos e argumentos, 3. Conclusão

Face ao exposto e, à vista da legislação em vigor, sugerimos que seja dado conhecimento ao Plenário do Confea do presente Pedido de Reconsideração, para, nas condições em que foi apresentado, negar-lhe

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apresentação de novos fatos e argumentos pela parte interessada, não cabendo reformulação da Decisão Plenária N° PL-0064/2012.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Apoio aos Colegiados – GAC para providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o nosso parecer que submetemos à superior apreciação.

Brasília, 18 de maio de 2012 CARLOS ROBERTO DALARIVA

Analista Engenheiro Civil

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