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RELATÓRIO PROVAS DE AFERIÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 2.º CICLO DE 2009

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ELATÓRIO 

 

PROVAS DE AFERIÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2.º CICLO DE 2009 

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  2          

Í

NDICE

 

 

  Prova de Aferição de Língua Portuguesa – 2.º Ciclo      Apresentação da Prova ………  3 Domínios e Âmbito ………  3 Estrutura da Prova ………  4 Metodologia de Codificação ………  4 Resultados Nacionais – 2.º Ciclo ………  5 Classificação Final dos Alunos ………  5 Resultados ………  6 Por domínio de Competência ………  6 Por item ………  7 Por Associação entre Domínio de Competência e Itens ………  8 Compreensão do Oral………  8 Expressão Escrita ………  9 Conhecimento Explicito da Língua ………  10 Apreciação Global ………  12 Anexos – Resultados Totais e Ordenação dos itens por dificuldade de resolução ………  13  

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PROVA DE AFERIÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2.º CICLO   

 

APRESENTAÇÃO DA PROVA 

A Prova de Aferição de Língua Portuguesa do 2.º Ciclo do Ensino Básico define‐se assumindo  um  referencial  consistente  com  as  orientações  do  Currículo  Nacional  do  Ensino  Básico  –  Competências Essenciais (CNEB) e do Programa de Língua Portuguesa em vigor.  

Domínios e Âmbito 

Como  domínios  de  avaliação  mantêm‐se  as  três  áreas  de  competência,  subjacentes  à  organização proposta no CNEB: Leitura, Expressão Escrita e Conhecimento Explícito da Língua.  

Quadro 1. Domínios e âmbito da aferição de Língua Portuguesa 

LEITURA 

Foco – Compreensão da Leitura 

Extracção  e  reconstrução  de  significado,  através  da  detecção  e  reutilização  da  informação  que  sustente  a  descoberta  de  sentidos  implícitos  e  a  explicitação  de  relações representadas, a par da apropriação do sentido global dos textos lidos. 

EXPRESSÃO   ESCRITA 

Foco – Produção de textos diversificados 

Uso  multifuncional  das  técnicas  básicas  de  escrita  e  de  organização  textual  na  produção  de  textos  adequados  a  solicitações  específicas  quer  a  nível  de  intencionalidade  ou  funcionalidade  quer  em  termos  de  formato,  tema  e  textualização.  

CONHECIMENTO  

EXPLÍCITO DA  LÍNGUA 

Foco – Reflexão sobre o conhecimento da estrutura e do(s) uso(s) da língua  Identificação  e  utilização  de  estruturas  gramaticais,  recorrendo  ou  não  a  terminologia  específica,  tanto  na  análise  do  funcionamento  da  língua  como  na  selecção de estratégias adequadas a diferentes situações de comunicação escrita.   

Para  cada  uma  destas  áreas,  deve  considerar‐se  o  aspecto  de  competência  a  focalizar  e  o  respectivo âmbito específico de operacionalização, segundo o que foi divulgado no documento  «Provas  de  Aferição  de  Língua  Portuguesa  e  Matemática  ‐  Informação  sobre  as  provas  –  2.º  Ciclo do Ensino Básico» (GAVE, 2009) e se encontra estabelecido nos objectivos e descritores  dos critérios de classificação da prova.  

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  4 Estrutura da prova 

A Prova de Aferição de Língua Portuguesa do 2.º Ciclo estrutura‐se em duas partes. A primeira  parte,  com  20  itens,  contempla  a  Compreensão  da  Leitura  (12  itens),  a  Expressão  Escrita  (1  item) e o Conhecimento Explícito da Língua (7 itens), enquanto a segunda parte é inteiramente  dedicada à Expressão escrita (1 item). Em termos de análise dos resultados que se apresentam  neste relatório, importa ter presente o facto de ser de considerar uma totalidade de 30 itens,  dado  a  codificação  de  ambos  os  itens  de  Expressão  Escrita  se  desdobrar  em  dois  e  oito  parâmetros, respectivamente.  

Os  itens  da  prova  mobilizam  respostas  de  características  compositivas  e  não  compositivas, já que tanto podem implicar a construção integral de uma resposta de extensão  variável  (curta  ou  extensa),  como  uma  estratégia  de  selecção  (associação,  completamento,  escolha múltipla, ordenação ou transformação). 

 

Metodologia de codificação 

A codificação das respostas efectua‐se de acordo com os critérios gerais da prova e os critérios  específicos  de  cada  item.  Por  um  lado,  os  critérios  gerais  configuram  as  normas  que  devem  considerar‐se comuns e transversais à codificação de todos os itens, enquanto, por outro lado,  os  critérios  específicos  determinam  os  códigos  passíveis  de  ser  atribuídos  a  cada  item,  registando,  em  simultâneo,  o  nível  de  desempenho  dos  alunos  e  a  descrição  desse  mesmo  desempenho (cf. quadro 2).   Quadro 2. Estrutura e codificação da Prova – 2.º Ciclo  Leitura (L)  E  L  Conhecimento Explícito  da Língua (CEL)  Escrita (E)  It  It  It  It  It  It  6 It  It  It  It  10 It 1 It  1 It  13 It  1 It  1 It  1 6*  It  1 7*  It  18  In Te 0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  0  1  1  1  1  1  1  1  1  1  1  1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1  1  1  1  1  1         2      2  2  2 2 2 2 2 2 2 2  2  2  2  2  2       3  3  3  3  3  3  3  3  3        4 4 4  4  4  4  4  4

Como  exemplo,  considere‐se  a  codificação  do  item  5  (Estabelecer  relações  entre  factos  referidos por uma personagem). O conjunto de códigos estabelecido (0/1/2) situa as respostas  tanto pelo facto de serem detectadas, ou não, as relações solicitadas como pela qualidade com  que essa detecção é feita.  

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Na  codificação  deste,  e  de  outros  seis  itens  relativos  a  Compreensão  da  Leitura  (assinalados com * no quadro 2), é ainda possível recurso a uma codificação suplementar (.1)  que permite conhecer a correcção formal das respostas elaboradas pelos alunos. 

RESULTADOS NACIONAIS ‐ 2.º CICLO  

Na  análise  dos  resultados  da  Prova  de  Aferição  de  Língua  Portuguesa  consideram‐se  as  respostas  de  115364  alunos  do  6.º  ano  de  escolaridade,  de  todas  as  escolas  públicas  e  privadas1. 

Classificação final dos alunos 

Mantendo a metodologia já estabelecida, a classificação final dos alunos na prova de aferição  decorre dos seus níveis de desempenho medidos em percentagem.  

No  quadro  3  regista‐se  a  distribuição  dos  alunos  pelos  cinco  níveis  de  classificação  adoptados  para  descrever  o  seu  desempenho.  Cada  nível  corresponde  a  um  dos  cinco  intervalos em que foi dividida a escala de pontos percentuais, sendo A o nível mais elevado e E  o mais baixo.   Quadro 3. Distribuição da classificação final ‐ 2.º Ciclo             A leitura da tabela permite verificar que mais de metade dos alunos (52%) se situa no nível C e  cerca de 36% se situam nos dois níveis superiores, A e B, ficando uma percentagem inferior a  12% situada nos dois níveis de classificação mais baixa.            1  Desta análise não constam as respostas dos alunos com necessidades educativas especiais, nem as dos  alunos filhos de profissionais itinerantes.  NÍVEL  FREQUÊNCIA  % 9066  7,9  32521  28,2  60329  52,3  12368  10,7  1080  0,9  Total  115364  100,0 

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  6 Resultados nacionais por domínio de competência  

A  par  dos  resultados  globais  obtidos  pelos  alunos,  é  interessante  considerar  os  resultados  relativos a cada uma das competências contempladas na prova de aferição.  Quadro 4. Resultados por competência – 2.º Ciclo  COMPETÊNCIAS  Leitura  68% Expressão Escrita  32% Conhecimento Explícito da Língua  34% A Leitura evidencia‐se como a área em que os alunos corresponderam com maior segurança  (68%). De forma contrastante, o Conhecimento Explícito da Língua (32%) e a Expressão Escrita  (40%)  revelam‐se  como  áreas  que  oferecem  uma  grande  dificuldade  de  resolução.  Estes  resultados  clarificam‐se  se  considerarmos  o  número  de  itens  a  que  os  alunos  respondem  correctamente, por área de competência. 

Quadro 14. Resultados por competência – 2.º Ciclo 

RESPOSTAS 

CORRECTAS  LEITURA  EXPRESSÃO ESCRITA

CONHECIMENTO DA  LÍNGUA  N  %  %  %  0 0,2 5,0 14,4 1 0,6 20,9 22,8 2 1,3 20,5 20,5 3 2,3 17,8 16,1 4 3,5 11,5 11,7 5 5,3 7,8 8,2 6 7,1 5,5 4,6 7 9,2 4,1 1,7 8 11,3 3,0 ---- 9 14,4 1,7 ---- 10 2,2 0,6 ---- 11 14,5 ---- ---- 12 11,7 ---- ---- 13 5,6 32,2 ----

Embora  o  número  de  itens  de  cada  área  de  competência  não  seja  igual,  a  observação  dos  resultados registados permite constatar que:    cerca de 80% dos alunos responde correctamente, pelo menos, a 7 dos 13 itens relativos à  Leitura, área em que os alunos obtêm maior sucesso;   cerca de 26% de alunos responde correctamente, pelo menos, a metade dos itens relativos  ao Conhecimento Explícito da Língua;   é inferior a 25% o número de alunos que responde correctamente, pelo menos, a metade  dos itens relativos à Escrita. 

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Resultados por item  

Seguindo  a  metodologia  de  codificação  já  apresentada,  as  respostas  dos  alunos  foram  classificadas por recurso a códigos diferenciados de desempenho.  

A análise dos resultados nacionais (anexo 1) permite organizar os itens da prova de acordo  com o respectivo grau de dificuldade. Esta ordenação faculta uma informação importante para  uma  subsequente  análise  a  nível  local,  já  que  permite  contextualizar  os  resultados  gerais  (a  nível da prova) e parciais (a nível dos itens).   Quadro 6. Ordenação dos itens da prova – 2.º Ciclo  2 A 3 1 8 11.1 7 12 6 4 11.2 14 10 13A 15 13B 9 B 18 19 5 17 C H 20 D E F 16 G 89, 4 87, 8 85, 9 85, 3 82, 3 78, 4 73, 4 72, 3 69, 8 62, 4 57, 5 54 51,9 49,8 47,5 945, 43,9 42,6 42,2 39,5 828, 24,9 24,9 22,6 22,2 17,6 12,7 10,2 8,61 8,2   No quadro 6 regista‐se a ordenação dos itens da prova, dispondo‐os pelo seu grau crescente  de dificuldade. Em simultâneo, se atendermos às cores usadas é igualmente possível perceber  a respectiva distribuição em termos de áreas de competência: azul – Compreensão da Leitura;  verde – Expressão Escrita e laranja – Conhecimento Explícito da Língua.  Uma vez mais se constata que as propostas de Leitura constituem o grupo de itens de  resolução mais acessível, enquanto as de Conhecimento Explícito da Língua e as de Expressão  Escrita  incluem  os  itens  que  se  distribuem  por  níveis  de  maior  dificuldade.  Para  uma  compreensão  mais  aprofundada  do  desempenho  dos  alunos  sugere‐se  a  associação  desta  ordenação aos objectivos específicos de cada item (anexo2).  

RESULTADOS POR ASSOCIAÇÃO ENTRE OS DOMÍNIOS DE COMPETÊNCIA E OS ITENS   

Considerar  a  distribuição  dos  itens  apresentada,  associando‐a  aos  resultados  por  área  permite‐nos  analisar  algumas  particularidades  relativas  a  cada  um  dos  domínios  de  competência. Neste sentido, tomam‐se como exemplo os itens em que os desempenhos dos  alunos apresentam maiores diferenças.   menor  dificuldade  maior  dificuldade 

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  8 Compreensão da Leitura 

Em  Compreensão  da  Leitura,  ao  seleccionarmos  os  itens  de  maior  e  menor  dificuldade  de  resolução, percebemos que os alunos demonstram, por um lado, facilidade para caracterizar  «o relacionamento das personagens a partir do diálogo estabelecido» (item 2 ‐ 85%), mesmo  quando ele não é apresentado no texto dramático de forma explícita e tem, por isso, de ser  inferido.    Por outro lado, detecta‐se uma clara dificuldade para estabelecer «relações entre factos  referidos por uma personagem» (item 5 – 29%). Neste caso, as falhas dos alunos podem  decorrer de uma interpretação demasiado localizada ou restrita, como sucede no excerto  transcrito em seguida.         

Como  outra  situação  possível,  algumas  respostas  indiciam  já  alguma  capacidade  para  referenciar  informações  relevantes,  pese  embora  a  clara  insuficiência  de  interligação  e  causalidade consistente.          Os resultados de ambos os itens tornam‐se evidente que os alunos conseguem acompanhar as  interacções subjacentes aos diálogos do texto dramático dentro de um nível de interpretação  que lhes permite compreender as relações que se estabelecem entre diferentes personagens,  mesmo  se  não  são  explícitas.  Essa  capacidade  para  ir  «além  do  texto»  deve  continuar  a  ser  incentivada para que progridam igualmente em termos de estratégias de  análise necessárias 

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ao estabelecimento de relações de maior complexidade. Daí que se considere aconselhável a  participação  dos  alunos  em  situações  de  encenação  de  textos  dramáticos,  que  podem  constituir  «experiências  de  aprendizagem»2  muito  profícuas  no  desenvolvimento  da  compreensão das acções das personagens e dos acontecimentos de cada enredo dramatizado.       

 

Expressão Escrita   

Relativamente à Expressão Escrita é importante recordar que embora a prova apresente dois  únicos  itens,  a  respectiva  análise  proporciona‐nos  informação  acerca  dos  dez  parâmetros  definidos nos critérios de classificação.  

Neste  contexto,  ao  seleccionarmos  os  parâmetros  de  maior  e  menor  dificuldade  de  resolução, constata‐se que esses parâmetros pertencem à classificação do texto da 2.ª parte  da prova.           Os alunos demonstram, por um lado, extrema facilidade em corresponder ao pedido de registo  de  um  texto  de  sua  autoria  cumprindo  a  extensão  solicitada  «com  o  mínimo  de  25  linhas»  (parâmetro  A  –  2ª  parte  –  89%)  e,  por  outro,  grande  dificuldade  na  construção  de  «frases,  assegurando  as  regras  de  concordância,  selecção,  flexão  e  ordem»,  a  par  da  utilização  «correcta dos sinais de pontuação, no interior da frase» e do uso «de vocabulário adequado e  variado» (Sintaxe e Morfologia /parâmetro G – 2ª parte – 20%). 

Estes  resultados  evidenciam  a  competência  com  que  os  alunos  correspondem  ao  pedido relativo à extensão de um texto, mas permitem igualmente detectar os aspectos que  comprometem a qualidade de produção desse mesmo texto.               2  Acolhendo as orientações estabelecidas no CNEB. 

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Os  excertos  apresentados  ilustram  algumas  das  dificuldades  em  termos  de  Textualização  e  incluem exemplos a associar a aspectos específicos da Sintaxe e da Morfologia, em especial no  que  se  refere  ao  cumprimento  das  regras  de  concordância,  selecção,  flexão  e  ordem,  bem  como da utilização dos sinais de pontuação, no interior da frase. 

Embora  pudesse  ser  viável  referenciar  propostas  específicas  para  cada  uma  das  dificuldades  detectadas,  é  importante  ponderar  situações  em  que  sejam  mobilizadas  em  simultâneo.  Nesse  sentido,  preconiza‐se  a  participação  dos  alunos  em  «experiências  de  aprendizagem» que lhes proporcionem oportunidades de análise de textos de sua autoria ou  de  excertos  de  obras  lidas,  em  diferentes  momentos  e  segundo  finalidades  diversificadas.  Dessas experiências deverão resultar registos de sistematização dos aspectos estudados.  

 

Conhecimento Explícito da Língua   

No âmbito das propostas de Conhecimento Explícito da Língua, ao seleccionarmos os itens de  maior e menor dificuldade de resolução, percebemos que os alunos demonstram, por um lado,  alguma capacidade para  «utilizar, em contexto, palavras  homófonas» (item  14 – 54%) e, por  outro,  grande  dificuldade  para  flexionar  correctamente,  em  contexto,  verbos  regulares  e  irregulares» (item 16 – 9%).  Relativamente ao item 14 detecta‐se que os alunos tendem a preencher, pelo menos,  um dos balões de fala, seleccionando as palavras adequadas a esse contexto.           

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As respostas ao item 16 demonstram o nível de dificuldade que a proposta de flexão de verbos  regulares e irregulares oferece aos alunos. Essa dificuldade está claramente associada ao facto  de  uma  resolução  bem  sucedida  implicar,  necessariamente,  a  consideração  da  totalidade  do  texto apresentado. Como pode observar‐se no exemplo transcrito, a maioria dos alunos tende  a  resolver  localmente  cada  uma  das  formas  verbais,  sem  conseguir  atender  a  todas  as  situações  em  simultâneo.  Com  este  procedimento  completam  o  texto  produzindo  inconsistências evidentes em termos de coesão verbal. 

 

Ambos  os  itens  implicam  que  os  alunos  completem  textos.  No  primeiro  (item  14)  basta  seleccionar  a  palavra  adequada,  enquanto  no  segundo  têm  de  efectuar  as  transformações  necessárias  ao  registo  do  tempo  e  do  modo  verbal  indicados  (item  16).  As  diferenças  detectadas nos resultados, apontam para a necessidade de ajudar os alunos a compreenderem  quais  os  aspectos  a  assegurar  durante  as  referidas  transformações.  Nesse  sentido  será  útil  realizar  propostas  semelhantes  à  do  item  16,  mas  partindo  de  textos  conhecidos  e  já  trabalhados em turma.   

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APRECIAÇÃO GLOBAL 

 

O  desempenho  global  dos  alunos,  quando  se  contabiliza  a  totalidade  códigos  para  cada  resposta, pode considerar‐se razoável, se atendermos à média nacional (67%) e à percentagem  de alunos situados nos dois níveis superiores de classificação final (A e B ‐ 36%).  

De acordo com o que se registou, evidenciam‐se grandes diferenças no desempenho  dos  alunos  quando  se  analisam  os  três  domínios  de  competência  avaliados,  uma  vez  que  Leitura obtém resultados francamente superiores aos do Conhecimento Explícito da Língua e  aos da Expressão Escrita. 

De um modo global, os resultados obtidos pelos alunos de 6.º ano do Ensino Básico na  Prova de  Aferição de  Língua Portuguesa, revelam  um  bom nível  de  Compreensão da  Leitura,  mas  permanecem  aquém  do  desejável  quanto  ao  Conhecimento  da  estrutura  e  uso(s)  da  língua e à Produção de textos. 

No  sentido  de  promover  o  desenvolvimento  de  ambos  os  domínios  de  menor  competência  por  parte  dos  alunos,  garantindo  que  prosseguem  na  sua  formação  como  leitores,  é  importante  que  participem  em  actividades  de  produção,  de  análise  e/ou  de  reformulação  de  textos  para  que,  activando  estratégias  diversificadas  de  leitura,  possam  alcançar níveis gerais de proficiência. 

 

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  7 Anexo 1. Resultados nacionais por item – 2.º Ciclo          Cód Itens 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11.1 11.2 12 13A 13B 14 15 16 17 18 19 20 A B C D E F G H X 0,1 0,4 0,1 3,2 2,4 5,1 1,1 0,2 1,3 5,7 0,4 0,9 1,7 5,6 5,5 0,5 2,7 3,1 2,2 3,0 4,4 7,1 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,7 0,8 0,8 Y 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Z 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 14,5 10,3 14,1 5,8 34,1 25,1 11,7 17,5 54,8 41,8 21,2 41,7 5,3 9,9 8,1 29,5 49,8 59,4 8,8 54,8 31,3 45,9 1,3 3,3 3,3 2,5 3,9 3,3 5,1 7,4 1 85,3 89,4 85,9 12,9 12,6 48,2 13,8 82,3 43,9 23,1 78,4 57,5 17,0 34,7 40,5 16,0 47,5 28,9 22,4 42,2 24,7 5,8 2,3 11,5 13,5 13,1 18,8 17,2 19,0 15,0 1+ 15,7 21,8 21,6 28,8 3,8 1,3 2,4 2 28,3 10,5 73,4 61,9 49,8 45,9 54,0 8,6 38,6 39,5 12,0 3,4 18,5 27,3 34,3 36,4 38,8 38,2 26,1 2+ 34,1 18,2 10,4 1,8 4,6 3 24,1 18,0 4,3 23,3 30,3 31,7 27,4 29,7 28,7 28,1 3+ 0,8 4,2 4 87,8 42,6 24,9 17,6 12,7 10,2 8,2 22,6

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  8 Anexo 2. Descrição dos itens ordenados por grau de dificuldade – 2.º Ciclo   

Dific.  Domínio Indicador

  Escrita Constrói frases, assegurando as regras de concordância, selecção, flexão e ordem. Utiliza correctamente os sinais de pontuação, no interior da frase.

CEL Conjuga correctamente, em contexto, verbos regulares e irregulares.

Escrita

Mantém as coordenadas de enunciação (tempo, espaço, pessoa) adoptadas inicialmente. Usa processos variados de articulação interfrásica (uso adequado de conectores, substituições nominais/pronominais). Usa vocabulário adequado e variado.

  Escrita Redige um texto com estrutura bem definida, segmentando as unidades maiores do discurso por recurso a uma utilização correcta dos sinais de pontuação.

Escrita Desenvolve, de forma coerente, cada um dos aspectos solicitados ou referidos, alcançando uma distribuição coerente em termos da globalidade do texto.

Escrita Constrói um texto, a partir de material dado, introduzindo correctamente a pontuação.

Escrita Escreve com correcção ortográfica ou com eventual ocorrência de erro, sobretudo, em palavras pouco frequentes ou em formas instáveis.

Escrita Aborda o tema proposto, referindo os aspectos solicitados: identificação, resumo e justificação. CEL Identifica, em contexto frásico, diferentes classes de palavras.

Leitura Estabelece relações entre factos referidos por uma personagem. CEL Reconhece, em contexto, diferentes significados de uma mesma palavra.   CEL Distingue frase simples de frase complexa.

Escrita Respeita integralmente as instruções no que se refere à tipologia textual e à modalidade de enunciação. Leitura Identificar a sequência dos assuntos abordados num texto de cariz informativo.

Escrita Escreve com clareza, fluência e correcção ao justificar uma escolha entre várias opções possíveis. CEL Identifica a constituição de diferentes predicados.

  Escrita Justifica uma escolha feita entre várias opções possíveis,

Leitura Explicita o significado de conceitos com base em informações extraídas de um artigo de divulgação. CEL Utiliza, em contexto, palavras homófonas.

Leitura Identifica a intencionalidade subjacente ao recurso a questões em texto de cariz informativo (ênfase).

  Leitura Localiza informação relativa ao comportamento de uma personagem. Leitura Identifica fala e indicação cénica num texto dramático.

Leitura Relaciona conteúdos com títulos de artigos de uma revista.

Leitura Reconhece o tipo da informação dada nas indicações cénicas contidas num texto dramático. Leitura Identifica a intencionalidade subjacente ao recurso a questões em texto de cariz informativo

(explicação).

Leitura Reconhece a finalidade de um artigo de divulgação.

  Leitura Identifica o local onde se passa uma cena de um texto dramático. Leitura Infere os motivos subjacentes ao comportamento de uma personagem. Escrita Produz um texto de extensão igual ou superior a 25 linhas.

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Anexo 3. MATRIZES 2.º CICLO / 2009 

LÍNGUA PORTUGUESA PAF – 2.º Ciclo Matriz Geral Estru

tura Domínios de Competência Conteúdos1 Formato dos Itens Número de Itens Peso

Parte I 50’

Compreensão da Leitura Extracção/reconstrução do significado de textos

Leitura de textos diversificados: - Informativos (artigos temáticos, notícias, …)

- Ficção narrativa (histórias, textos de teatro, …)

- Poesia

- Textos instrucionais (receitas, instruções, …)

- Biografias

- Textos epistolares (cartas, recados, email, …) - Listagens Escolha múltipla Completamento Ordenação Associação Resposta curta 12 a 14 40% Conhecimento Explícito da Língua

Uso da língua com objectivos instrumentais

Aspectos fundamentais da estrutura e do uso do Português padrão nos seguintes domínios: - Morfologia - Classes de palavras - Lexicologia - Semântica - Sintaxe - Representação gráfica Completamento Associação Transformação 6 a 8 20% Expressão Escrita

Domínio das técnicas básicas de organização textual de acordo com diferentes intenções comunicativas

Produção de texto seguindo uma estrutura de género Composição curta orientada Composição extensa e orientada 2 a 3 40% Parte II 50’        1

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Legenda – Tipo de itens:

A – Associação; C – Completamento; CC – Composição curta; CE – Composição extensa; EM – Escolha múltipla; O – Ordenação; RC – Resposta curta; T – Transformação Propostas de escrita: Av – Aviso; Ct – Carta; Cv – Convite; D – Diálogo; Ent – Entrevista; Ep – Explicação; Op – Opinião

Parâmetros de apreciação (escrita): IT – Informação + Textualização; FTT – Formato + Tema + Textualização.

MATRIZ ESPECÍFICA PAF6-2009-PROVA A

1.ª Parte 2.ªParte Com petên cias Operações 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 11.1 11.2 C o mp reen são da Lei tur a

Apreensão do significado global de um texto X EM X EM X EM Identificação das ideias principais de

um texto X O Localização de informação em material escrito X A Relação entre informações contidas

num texto X EM X RC X RC X EM X EM Associação de informações lidas a

conhecimentos pessoais X C X A X A Posicionamento face a informações

extraídas de material escrito

Con h e c ime nt o Ex pl íc it o da n g ua Aplicação do conhecimento de formação e de flexão de palavras

X T Estabelecimento de relações

semânticas de semelhança e de oposição entre palavras

X A Uso adequado às regras básicas de

ortografia e de pontuação

X C

X T Identificação dos constituintes da

frase e/ou suas funções

X A

X A

Identificação de classes de palavras X

C E x p res são Esc ri ta

Produção de textos escritos adequados a diferentes objectivos comunicativos

CC Op

CE Op Uso de técnicas básicas de

Referências

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