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Regulamento interno. Capítulo I Constituição e Finalidade

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Academic year: 2021

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Regulamento interno

Capítulo I

Constituição e Finalidade

Artigo Primeiro

Um: É criada em Aveiro uma Associação destinada a desenvolver actividades de caracter social, cultural e desportivo, a favor dos funcionários do Hospital Infante D. Pedro.

Dois: Esta Associação denominar-se-á “ Casa do Pessoal do Hospital de Aveiro”.

Artigo Segundo

A Casa do Pessoal terá a sua sede no Hospital Infante D. Pedro ou em edifício próprio arrendado ou cedido para o efeito.

Artigo Terceiro

Para execução dos fins indicados no artigo primeiro, a Casa do Pessoal propõe-se:

a) Promover e efectuar a criação de bibliotecas, cursos/conferências de cultura geral e profissional e outros meios de difusão cultural;

b) Criar e manter secções desportivas, recreativas e culturais. c) Promover a publicação de uma “Circular Informativa”.

Capítulo II Do funcionamento

Secção I Princípios gerais

Artigo Quarto

Um: A Casa do Pessoal tem autonomia administrativa e financeira.

Dois: A Casa do Pessoal poderá participar nas iniciativas do Hospital Infante D. Pedro para que for solicitada, zelando e defendendo o bom nome da Instituição.

Artigo Quinto

Constituem receitas da Casa do Pessoal: a) As quotizações dos sócios;

b) Concessão dos Bares e quiosque;

c) Quaisquer donativos e produtos de festas;

d) Os subsídios ou importância de qualquer natureza, qualquer que seja a sua proveniência;

e) Quaisquer outras que por lei ou disposição de pessoa singular ou colectiva lhe venham a pertencer.

Artigo Sexto

A duração da Casa do Pessoal será por tempo indeterminado. A sua dissolução só poderá efectuar-se por resolução da Assembleia Geral expressamente convocada para este fim, quando aprovada por maioria de dois terços de sócios existentes á data da realização dessa Assembleia Geral e no pleno uso dos seus direitos associativos.

Artigo Sétimo

O remanescente, se o houver, reverterá a favor de um fundo social dos trabalhadores do Hospital Infante D. Pedro.

Capítulo II Dos Corpos Gerentes

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Artigo Oitavo

Os Corpos Gerentes da Casa do Pessoal são:

A Mesa da Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal, cujos membros serão eleitos de entre os sócios efectivos e honorários no pleno gozo dos seus direitos, e o Conselho Geral.

Parágrafo único -: Os Corpos gerentes integrarão um Conselho Geral, com funções de apoio, nos termos do artigo vinte e seis deste Regulamento.

Artigo Nono

A Assembleia Geral, órgão no qual reside a soberania, é constituída pelos sócios efectivos e honorários no pleno gozo dos seus direitos.

Artigo Décimo

Um. – A Mesa da Assembleia Geral é constituída por Presidente, Primeiro e segundo Secretários.

Dois. – Na ausência ou impedimento do Presidente será este substituído pelo Primeiro Secretário, ou no impedimento deste pelo Segundo Secretário.

Artigo Décimo Primeiro

Compete á Assembleia Geral:

a) Alterar os Estatutos e submetê-los á aprovação superior; b) Discutir actos da Direcção e deliberar sobre eles;

c) Apreciar os relatórios da Direcção e o parecer do Conselho Fiscal e votar ou modificar as respectivas contas;

d) Eleger os Corpos Gerentes;

e) Deliberar sobre a expulsão de Sócios; f) Fixar e alterar a importância das quotas

Artigo Décimo Segundo

A Assembleia Geral poderá reunir ordinária ou extraordinariamente e será convocada pelo Presidente da Mesa ou por quem legalmente o substituir, por “aviso” afixado em local próprio, na Circular Informativa ou ainda por convocatória directa. Neste aviso serão indicados com precisão o dia, a hora e o local em que a Assembleia deverá reunir em primeira ou segunda convocação, e a ordem de trabalhos sobre a qual poderá recair a votação. Qualquer proposta apresentada em Assembleia e que importe alteração dos Estatutos ou a dissolução da Casa do Pessoal só poderá ser discutida e votada noutra Assembleia expressamente convocada para esse fim. O aviso da convocação da Assembleia Geral será publicado com a antecedência mínima de oito dias.

Artigo Décimo Terceiro

Para a Assembleia Geral poder funcionar será necessária a presença de pelo menos dois terços do número de sócios. Se á hora marcada não estiver presente o número de sócios necessário, a mesma poderá funcionar meia hora depois com qualquer número de sócios presentes.

Artigo Décimo Quarto

A Assembleia Geral Ordinária reunirá durante o mês de Março para apreciação e votação do relatório, contas e demais actos da direcção, e eleição dos novos Corpos Gerentes nos anos em que hajam de ser eleitos, de acordo com o disposto no artigo nono.

Artigo Décimo Quinto

A Assembleia Geral Extraordinária será convocada a pedido da Direcção, do Conselho Fiscal, do Conselho Geral ou de um grupo de cinquenta associados, nos termos dos presentes Estatutos.

Artigo Décimo Sexto

Compete ao Presidente da Assembleia Geral: a) Convocar a Assembleia e dirigir os trabalhos,

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b) Rubricar os livros da Casa do Pessoal assinando os respectivos termos de abertura e encerramento; c) Investir nos respectivos cargos os sócios eleitos.

Artigo Décimo Sétimo

Compete aos secretários:

a) Promover o expediente da mesa; b) Lavrar as actas da Assembleia Geral;

c) Substituir o Presidente da Mesa no seu impedimento

Artigo Décimo oitavo

À Direcção da Casa do Pessoal compete:

a) Dirigir e administrar a Instituição e prestar contas da Gerência nos termos do disposto nos Estatutos. b) Representar a Casa do Pessoal em juízo ou fora dele;

c) Verificar o inventário de todos os valores e livros no acto de posse e na ocasião em que transmite o mandato á nova Direcção, lavrando-se o correspondente auto no livro de actas que será assinado pelos membros da Direcção cessante e da que entra em exercício;

d) Cumprir e fazer cumprir as resoluções da Assembleia Geral; e) Aprovar a admissão de sócios;

f) Solicitar ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral sempre que o julgar conveniente, a convocação da Assembleia Geral;

g) Comparecer às Assembleias Gerais;

h) Elaborar e publicar os relatórios e contas do exercício anual que serão apresentadas à Assembleia Geral Ordinária no mês de Março seguinte, acompanhados do parecer do Conselho Fiscal;

i) Elaborar e fazer cumprir os regulamentos internos;

j) Submeter á apreciação da Assembleia Geral propostas de modificações destes Estatutos ou qualquer outro assunto de reconhecida utilidade para a Instituição.

Artigo Vigésimo Primeiro

Um: - Os membros da Direcção são responsáveis solidariamente, por todas as resoluções, nos termos da lei geral.

Dois: – A sua responsabilidade cessa:

a) Desde que a assembleia Geral aprove o relatório e contas da sua gerência; b) Após a transmissão dos seus poderes á nova Direcção eleita.

Artigo Vigésimo Segundo

A Direcção reunirá periodicamente, tantas vezes quantas as necessárias, devendo ter pelo menos uma reunião mensal.

Parágrafo Único:

- Só poderão ser executadas as deliberações aprovadas em reunião da Direcção em que compareça, pelo menos, a maioria dos seus membros. As deliberações serão válidas por maioria de votos e constarão das actas escritas.

Artigo Vigésimo Terceiro

Compete em especial ao tesoureiro:

a) Arrecadar as receitas da Casa do Pessoal conforme for deliberado pela Direcção;

b) Assinar juntamente com o presidente/ vice-presidente os documentos que digam respeito ao movimento financeiro;

c) Efectuar os depósitos e levantamentos de dinheiro depositados que só poderão ser realizados com as assinaturas do tesoureiro e de outro elemento da Direcção.

Artigo Vigésimo Quarto

Ao Conselho Fiscal compete:

a)Fiscalizar os actos administrativos da Direcção; b) Examinar com regularidade as contas da Direcção;

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c) Elaborar, para ser apresentado á assembleia geral ordinária, o seu parecer sobre o relatório, contas e demais actos da Direcção;

d) Assistir às reuniões da Direcção sempre que o entenda, ou fazer-se representar por um dos seus membros que ali terá voto consultivo

Artigo Vigésimo Quinto

Os membros do Conselho Fiscal são solidariamente responsáveis por qualquer irregularidade cometida pela Direcção, desde que, delas tendo conhecimento, não lavrem o seu protesto ou não façam a devida comunicação á Assembleia Geral.

Artigo Vigésimo Sexto

O Conselho Geral é constituído pelos membros da Direcção, da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal e representantes das várias secções.

Parágrafo único: - O Presidente da Casa do Pessoal presidirá ao Conselho Geral e designará de entre os membros presentes em cada reunião o secretariará.

Artigo Vigésimo Sétimo

O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez em cada trimestre e extraordinariamente, a pedido de qualquer dos seus órgãos constituintes e as suas deliberações terão caracter meramente consultivo.

a) A convocação do Conselho Geral é feita pelo seu Presidente, com pelo menos dez dias de antecedência, sendo a convocatória feita individualmente, na Circular Informativa ou afixada em local previamente indicado para o efeito

b) O Conselho Geral só poderá deliberar com a presença de pelo menos dois terços dos seus membros, sendo as deliberações tomadas por maioria dos presentes á reunião e tendo o Presidente voto de desempate.

Artigo Vigésimo Oitavo

Compete em especial ao Conselho Geral:

a) Analisar periodicamente as actividades de Casa do Pessoal;

b) Analisar e apreciar os assuntos que envolvem relações com o Hospital Infante D. Pedro;

c) Pronunciar-se sobre todas as questões que os restantes Corpos Gerentes entendam submeter á sua apreciação;

d) Apreciar os regulamentos internos;

e).Pronunciar-se sobre as aquisições ou alienações dos bens imobiliários e sobre a realização de empréstimos;

f) Solicitar a convocação da Assembleia Geral.

Capítulo III Dos Sócios

Artigo Vigésimo Nono

Haverá três categorias de sócios: Efectivos, Provisórios e Honorários.

1 – São sócios efectivos todos os funcionários do Hospital Infante D. Pedro, Hospital Águeda e Estarreja que para o efeito se inscreverem, nos termos do respectivo regulamento

2 – São sócios provisórios todos os concessionários da Casa do Pessoal e do Hospital Infante D. Pedro, Hospital Águeda e Hospital Estarreja que para o efeito se inscreverem, nos termos do respectivo regulamento;

3 – São sócios honorários todos os funcionários reformados do Hospital Infant

e D. Pedro, Hospital Águeda e Estarreja que á altura da reforma fossem sócios efectivos.

Artigo trigésimo

1 - São deveres dos sócios efectivos:

a) Exercerem os cargos para que forem eleitos;

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c) Concorrer com os meios ao seu alcance para a dignificação e o desenvolvimento da Associação;

d) Pagar em tempo as quotas regulamentares. A quota será aprovada em assembleia Geral sob proposta da Direcção. Considera-se vencida no dia um do mês a que disser respeito e em atraso a partir do último dia desse mês.

2 – São deveres dos sócios Honorários:

a) Exercerem os cargos para que forem eleitos;

b) Cumprir os Estatutos, demais regulamentos e as deliberações dos órgãos sociais;

c) Concorrer com os meios ao seu alcance para a dignificação e o desenvolvimento da Associação;

Artigo Trigésimo Primeiro

São direitos dos sócios da casa do pessoal:

a) Tomar parte em todas as actividades promovidas pela associação;

b) Votar e ser votado para os órgãos sociais da associação, sendo que os sócios honorários poderão votar e concorrer aos órgãos sociais;

c) Submeter ao parecer da Direcção propostas ou sugestões de interesse para a Associação; d) Emitir o voto em assembleia geral;

e) Usufruir dos benefícios previstos nestes estatutos e nos Regulamentos; f) Frequentar a sede social.

Artigo Trigésimo Segundo

Os sócios efectivos e Honorários que infrinjam algum dos deveres prescritos nestes Estatutos ficam sujeitos às seguintes penalidades:

a) Advertência registada, b) Suspensão;

c) Exclusão.

Artigo Trigésimo Terceiro

Advertência terá lugar quando o sócio seja negligente no cumprimento dos deveres que lhe são impostos pelos estatutos ou pelos Regulamentos devidamente aprovados.

Artigo Trigésimo Quarto

A suspensão dos direitos associativos até doze meses será aplicada quando o sócio não satisfizer durante seis meses consecutivos os seus encargos pecuniários e passados que sejam trinta dias depois do avisado por escrito pela direcção a qual autorizará a readmissão, desde que os encargos pecuniários em atraso estejam pagos.

Parágrafo único: – Os sócios que incorrerem na penalidade prescrita neste artigo serão obrigados a pagar as suas quotas normalmente.

Artigo Trigésimo Quinto

A expulsão será aplicada:

a) Por prejuízo grave e intencional causado pelo sócio à Casa do Pessoal ou ao bom nome do Hospital Infante D. Pedro.

b) Por mau comportamento moral ou cívico nas instalações da Casa do Pessoal ou pela prática de actos condenáveis relacionados com as actividades da mesma.

Artigo Trigésimo Sexto

1 - As penalidades de advertência e suspensão até doze meses são da competência da Direcção 2 – A de expulsão só poderá ser imposta por deliberação da Assembleia Geral. Parágrafo único: Os sócios expulsos só poderão ser readmitidos por decisão da Assembleia Geral.

Artigo Trigésimo Sétimo

Todos os sócios, ao abrigo das disposições do presente Regulamento Interno, têm direito de recorrer para a Assembleia Geral de toda e qualquer penalidade imposta pela Direcção.

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Das Eleições

Artigo Trigésimo Oitavo

Um: - Os corpos gerentes são eleitos por período de três anos e segundo o preceituado no artigo Trigésimo Nono deste Regulamento interno.

Dois: - A eleição realizar-se-á durante o mês de Dezembro do ano civil em que termina o exercício da gerência anterior, nas instalações da Casa do Pessoal ou do Hospital Infante D. Pedro.

Artigo Trigésimo Nono

Um - A eleição dos Corpos Gerentes far-se-á por escrutínio secreto, mediante a apresentação de listas e em data anunciada com a antecedência mínima de trinta dias.

Dois: - As listas concorrentes deverão ser apresentadas ao Presidente da assembleia Geral até vinte dias da data marcada para a realização das eleições.

Três: - As listas conterão obrigatoriamente os nomes dos sócios efectivos e honorários concorrentes, em número de cinco para a Direcção; três para a Assembleia Geral e três para o Conselho Fiscal. Deverão ainda conter os nomes de dois suplentes para cada órgão.

Quatro: Os sócios honorários poderão concorrer.

Artigo Quadragésimo

Um: O Presidente da mesa da Assembleia Geral após a verificação de elegibilidade dos candidatos promoverá á publicação das listas concorrentes em local próprio, e de qualquer outro modo se o entender. Dois: - Esta publicação deverá ser feita até quinze dias antes da data das eleições.

Três: - Passados cinco dias e caso não surjam reclamações das listas publicadas, considerar-se-ão as mesmas definitivas.

Artigo Quadragésimo Primeiro

A mesa eleitoral será constituída pelo Presidente da mesa da Assembleia Geral, por um elemento do Conselho de Geral, e por um sócio indicado por cada uma das listas dos concorrentes.

Referências

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