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Academic year: 2021

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J U RÍ DI CO TRI B U TÁ RIO nº 0 6 / 20 1 5

I. TRIBUTOS FEDERAIS

1. SISCOMEX

A Instrução Normativa nº 1.570/2015, DOU de 25/06/2015, trata sobre alterações relativas à habilitação de responsável para operar no Sistema Integrado de Comércio Exterior -SISCOMEX.

O ato altera a Instrução Normativa nº 1.288/2012, para dispor sobre a habilitação para operar no SISCOMEX e o credenciamento de representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de entes vinculados á organização e realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

2. e-Financeira

Através da Instrução Normativa nº 1.571/2015, de 02/07/2015 - DOU 03/07/2015, foi instituida a declaração e-Financeira, que deverá ser transmitida no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) pelas pessoas jurídicas obrigadas a adotá-la.

Ficam obrigadas a apresentar a e-Financeira: I - as pessoas jurídicas:

a) autorizadas a estruturar e comercializar planos de benefícios de previdência complementar;

b) autorizadas a instituir e administrar Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi); ou

c) que tenham como atividade principal ou acessória a captação, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, incluídas as operações de consórcio, em moeda nacional ou estrangeira, ou a custódia de valor de propriedade de terceiros; e

II - as sociedades seguradoras autorizadas a estruturar e comercializar planos de seguros de pessoas.

A e-Financeira é obrigatória para fatos ocorridos a partir de 01/02/2015 e deverá ser transmitida semestralmente até o último dia útil do mês de fevereiro, contendo as informações financeiras relativas ao segundo semestre do ano anterior, e até o último dia útil do mês de agosto, contendo as informações relativas ao primeiro semestre do ano em curso.

Excepcionalmente, para os fatos ocorridos entre 01/01/2015 e 31/12/2015, a e-Financeira poderá ser entregue até o último dia útil de maio de 2016.

Fica dispensada a entrega da Declaração de Informações

3. PERDCOMP - PENALIDADES

Através da Instrução Normativa nº 1.573/2015, de 09/07/2015 - DOU 10/07/2015, foi alterada a Instrução Normativa nº 1.300/2012, que estabelece normas sobre a restituição, compensação, ressarcimento e reembolso de tributos federais.

Conforme a redação anterior, a multa prevista, no mesmo percentual de 50%, era calculada sobre o crédito objeto da declaração de compensação não homologada.

Este ato alterou o artigo 45 da Instrução Normativa nº 1.300/2012 para estabelecer a multa de 50% sobre o valor do débito objeto de declaração de compensação não homologada.

Assim, fica revogada a multa isolada aplicável mediante lançamento de ofício, de 50% sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido, prevista no artigo 36 da Instrução Normativa nº 1.300/2012.

4. SOLUÇÃO DE CONSULTA

4.1 Decisão Transitada em Julgado Compensação

A Solução de Consulta nº 382, de 03/03/2015, traz o entendimento do fisco federal sobre os créditos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal, reconhecidos por setença judicial transitada em julgado que tenha permitido apenas a compensação com débitos das mesma especie.

Os créditos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado que tenha permitido apenas a compensação com débitos de tributos da mesma espécie, podem ser compensados com débitos próprios relativos a quaisquer tributos administrados pela RFB - exceção feita às contribuições previdenciárias e tributos apurados na sistemática do Simples Nacional - quando houver legislação superveniente ao trânsito em julgado que assegure igual tratamento aos demais contribuintes ou, ainda, quando a legislação vigente na data do trânsito em julgado não tiver sido fundamento da decisão judicial mais restritiva.

Tendo a empresa iniciado a execução na via judicial e posteriormente dela desistido, o direito de compensar prescreve no prazo de cinco anos contados a partir da homologação da desistência pelo Juízo da execução.

No período entre o pedido de habilitação do crédito decorrente de ação judicial e a ciência do seu deferimento definitivo no âmbito administrativo, o prazo prescricional para apresentação da Declaração de Compensação fica suspenso.

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O crédito habilitado pode comportar mais de uma Declaração de Compensação, todas sujeitas ao prazo prescricional de cinco anos do trânsito em julgado da sentença ou da extinção da execução, não havendo interrupção da prescrição em relação ao saldo.

As decisões judiciais que reconheçam o indébito tributário não podem ser objeto de pedido de restituição administrativo, sob pena de ofensa ao artigo 100 da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB).

4.2 Incentivos Fiscais – SUDENE

Através da Solução de Consulta nº 2, de 04/03/2015, fica esclarecido o entendimento da Receita Federal do Brasil sobre o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas da atividade de Hotelaria nas áreas de atuação da SUDENE.

As pessoas jurídicas que exploram a atividade hoteleira nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE -, cumpridos os requisitos legais, podem gozar do incentivo fiscal de redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ - e adicional.

A redução do IRPJ se estende às receitas da atividade de restaurante explorada pelo hotel.

4.3 SISCOSERV

A Solução de Consulta nº 20, de 04/03/2015, trata sobre a obrigação do registro do SISCOSERV, relativo a pagamento de salários a seus empregados enviados para trabalhar no exterior.

A pessoa jurídica de direito privado, domiciliada no Brasil, está obrigada a registrar no Siscoserv as informações relativas aos salários que paga, no Brasil, a seus empregados enviados para trabalhar no exterior e as informações relativas à ajuda de custo, paga por intermédio de suas agências ou filiais no exterior, a partir do décimo terceiro mês consecutivo de sua ausência do País, data em que passam à situação de não-residentes no Brasil.

4.4 IOF

A Solução de Consulta nº 24, de 04/03/2015, trata sobre a alíquota e base de cálculo do IOF.

Para determinação da base de cálculo do IOF, se faz necessário identificar a modalidade da operação contratada, como crédito fixo ou como crédito rotativo.

Nas operações de crédito realizadas por meio de conta corrente sem definição do valor de principal (crédito rotativo), a base de cálculo será o somatório dos saldos devedores diários, apurado no último dia de cada mês.

Os acréscimos e os encargos debitados afetam o somatório dos saldos devedores diários.

O IOF também incidirá sobre o somatório mensal dos acréscimos diários dos saldos devedores (inclusive os encargos), à alíquota adicional de 0,38% (trinta e oito centésimos por cento).

A base de cálculo do adicional de 0,38% é composta pelo somatório dos acréscimos diários dos saldos devedores, inclusive os juros e demais encargos debitados à conta do tomador.

4.5 SISCOSERV - Hotelaria

A Solução de Consulta nº 25, de 04/03/2015, trata sobre a obrigatoriedade do registro do SISCOSERV, sobre os serviços de hospedagens.

Os serviços de hospedagem (hotelaria) e serviços correlatos (lavanderia, telefonia, etc), prestados por hotéis domiciliados no Brasil a residentes ou domiciliados no exterior devem, obrigatoriamente, ser registrados no Siscoserv.

4.6 Instalação e Manutenção de Sistemas de Ar Condicionado

A Solução de Consulta nº 27, de 06/03/2015, trata sobre a tributação do IRPJ e CSLL sobre as atividades de instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado.

As atividades de instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado, ventilação e refrigeração, ainda que realizadas sob a modalidade de empreitada, com fornecimento de materiais, não caracterizam obras de construção civil, estando sujeitas as receitas assim auferidas à aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) para determinar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL sob o regime de tributação com base no lucro presumido.

4.7 Atividade Imobiliária – Parcerias

A Solução de Consulta nº 39, de 06/03/2015, trata sobre o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica na atividade imobiliária sobre os recebimentos de prestações em parcerias.

A empresa que recebe as prestações de imóveis vendidos em parceria com outras empresas ou pessoas físicas, e cuja receita operacional consiste na participação proporcional no preço de venda das unidades imobiliárias, segundo um percentual convencionado entre as partes, deve tributar a parcela que lhe cabe contratualmente.

Para efeito da tributação, cada contratante é sujeito passivo da obrigação tributária e deve registrar na sua contabilidade e tributar as receitas que lhe couberem contratualmente.

4.8 Retenções - Administração Pública Federal

A Solução de Consulta nº 55, de 06/03/2015, trata sobre o momento da retenção do IRRF nos pagamentos pelo fornecimento de bens e prestações de serviços pela Administração Pública Federal.

Deve-se proceder à retenção do IRRF e à retenção dos tributos federais incidentes sobre o pagamento dos bens e serviços dos quais forem beneficiários os órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal no momento em que se tornar, por qualquer forma, a respectiva importância disponível para a pessoa jurídica beneficiária do pagamento.

4.9 Atividades Imobiliárias – Acréscimos

A Solução de Consulta nº 8.010, de 17/03/2015, trata sobre a tributação das receitas de juros, correções e multa de mora da atividade imobiliária.

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Para fins de apuração da base de cálculo dos tributos devidos na forma do artigo 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, serão consideradas as receitas de juros, correções e multa de mora decorrentes de atraso no pagamento de prestações relativas à comercialização de imóveis, auferidas por pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias referentes a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, desde que esses acréscimos sejam apurados por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato.

4.10 IOF – IED

A Solução de Consulta nº 8.073, de 17/03/2015, trata sobre o IOF na hipótese de conversão de empréstimo externo em Investimento Estrangeiro Direto (IED).

Na hipótese de conversão de um empréstimo externo, contraído em moeda estrangeira, em IED, haverá incidência do IOF sobre as correspondentes operações simultâneas de câmbio, de compra e de venda de moeda estrangeira, determinadas pela regulamentação cambial, ocorrendo o fato gerador da obrigação tributária no ato da liquidação dos respectivos contratos de câmbio.

Nos termos da legislação vigente, em ambos os casos o imposto incidirá ao amparo de alíquota zero.

Ocorrendo a conversão em prazo inferior ao “prazo médio mínimo” exigido pela legislação vigente no momento da liquidação cambial para o ingresso dos recursos referente ao empréstimo, fica caracterizada a liquidação antecipada do empréstimo com descumprimento do referido prazo, sujeitando-se o contribuinte ao pagamento do IOF sobre o valor do empréstimo antecipadamente liquidado à alíquota de 6% (seis por cento), acrescido de juros moratórios e multa, desde a data da operação original, e sem prejuízo das demais penalidades previstas em lei.

4.11 CIDE

A Solução de Consulta nº 43, de 18/03/2015, trata sobre a incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, sobre a remuneração de serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes, contratos de compartilhamento de custos entre empresas do mesmo grupo econômico.

Incide a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), de que trata o artigo 2º da Lei nº 10.168/2000, sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a título de remuneração de residente ou domiciliado no exterior decorrente de contratos de compartilhamento de custos de serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes (cost-sharing agreement), entre empresas do mesmo grupo econômico.

4.12 Dedutibilidade – Doações

A Solução de Consulta nº 52, de 18/03/2015, trata sobre a dedutibilidade das doações efetuadas às instituições de ensino e pesquisa.

As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir, como despesa operacional, as doações e contribuições efetuadas às instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e que preencham os

Poderá ser deduzido até o limite de um e meio por cento do lucro operacional, antes de computada sua dedução e a das doações, até o limite de dois por cento do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução, efetuadas a entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade onde atuem, observados os requisitos legais.

4.13 Comerciantes Varejistas ou Atacadistas

A Solução de Consulta nº 5.006, de 25/03/2015, trata da tributação do PIS e da COFINS sobre a receita de produtos que especifica.

A forma de apuração do PIS e da Cofins, seja cumulativa ou não cumulativa, não é condição para aplicação da alíquota reduzida a 0% (zero por cento), incidente sobre a receita de venda de produtos classificados nos códigos 21.06.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 22.02.90.00, e 22.03, da TIPI, conforme reza o artigo 58-B, da Lei nº 10.833/2003, combinado com os artigos 58-A e 58-V do mesmo diploma legal.

Desse modo, os comerciantes varejistas e atacadistas dos produtos referidos, mesmo quando enquadrados no regime de apuração cumulativa da contribuição em tela, também podem aplicar a alíquota reduzida a zero sobre a receita de tais vendas.

É vedada a aplicação da alíquota reduzida a zero sobre a receita de vendas dos produtos citados, no caso de vendas a consumidor final efetuadas por importador ou industrializador desses produtos.

4.14 Contribuição Previdenciária – Atividade Principal

A Solução de Consulta nº 5.007 de 25/03/2015, trata sobre a contriuição previdenciária sobre a receita bruta em relação a atividade principal da empresa.

Para fins de enquadramento da atividade econômica principal da empresa (CNAE principal) deve ser considerada aquela de maior receita auferida ou esperada, sendo receita bruta auferida a apurada no ano-calendário imediatamente anterior e receita bruta esperada a prevista para o ano-calendário de início de atividades da empresa, não lhes sendo aplicada a regra da proporcionalização prevista no artigo 9º, § 1º, da Lei nº 12.546/2011.

Para fins de aplicabilidade da CPRB em decorrência de enquadramento no CNAE, deve-se considerar somente a atividade econômica principal da empresa, consoante o disposto nos §§ 9º e 10 do artigo 9º da Lei nº 12.546/2011.

Caso apenas atividades secundárias (CNAE secundário) da empresa estejam em algum dos incisos dos artigos 7º ou 8º da Lei nº 12.546/2011, não há que se falar em aplicação da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, por expressa vedação legal, constante do § 9º do artigo 9º da lei.

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II. TRIBUTOS ESTADUAIS

– SÃO PAULO

1. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS – VENDA A CONSUMIDOR FINAL

A Lei nº 15.856, de 02/07/2015, DO-SP 03/07/2015, aprovou a forma de partilha do ICMS nas operações interestaduais de venda a consumidor final.

Este ato, com vigência a partir de 01/01/2016, dispõe sobre a aplicação da alíquota do ICMS de operações interestaduais nas operações ou prestações destinadas a consumidor final, mesmo quando o adquirente não for contribuinte do imposto. Nas operações destinadas a não contribuintes do ICMS, o valor correspondente à diferença entre as alíquotas interna e a interestadual será repassado ao Estado de destino, na seguinte proporção:

– para o ano de 2016: 40%; – para o ano de 2017: 60%; – para o ano de 2018: 80%; e – a partir do ano de 2019: 100%.

A responsabilidade pelo recolhimento do ICMS devido ao Estado de destino, nos casos em que o adquirente for consumidor final não contribuinte será atribuída ao remetente da mercadoria.

2. BENEFICIOS FISCAIS

O Decreto nº 61.308, de 17/06/2015, DO-SP 18/06/2015, altera normas relativas à benefícios fiscais para o setor de fabricação de celulose.

O ato dispõe sobre a concessão dos seguintes benefícios: – suspensão do lançamento do imposto incidente na importação

de bens, sem similar nacional, destinados ao ativo;

– creditamento integral do imposto incidente na aquisição interna de bens destinados ao ativo; e

– alteração do momento da exigência dos impostos.

3. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A Portaria nº 61, de 18/06/2015, DO-SP 19/06/2015, fixou a base de cálculo do ICMS-ST para operações com produtos de limpeza.

No período de 01/07/2015 a 31/03/2017 para formação da base de cálculo nas saídas com destino a estabelecimento localizado no território paulista deverá ser utilizado o IVA-ST previsto no Anexo Único.

Na hipótese de entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à alíquota interestadual aplicada pelo remetente, o estabelecimento destinatário paulista deverá utilizar o "IVA-ST ajustado", calculado pela seguinte fórmula:

IVA-ST ajustado = [(1+IVA-ST original) x (1 - ALQ inter)/ (1 - ALQ intra)] -1, onde:

1 - IVA-ST original é o IVA-ST aplicável na operação interna, conforme previsto no “caput”;

2 - ALQ inter é a alíquota interestadual aplicada pelo remetente localizado em outra unidade da Federação;

3 - ALQ intra é a alíquota aplicável à mercadoria neste Estado.

4. CT-E CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO

A Portaria nº 63, de 18/06/2015, DO-SP 19/06/2015, alterou normas relativas a emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Esta alteração dispõe sobre a hipótese de dispensa da emissão do DACTE – Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico, nas prestações intermunicipais de serviço de transporte rodoviário de cargas a granel de combustíveis líquidos ou gasosos e de produtos químicos ou petroquímicos, quando no momento da prestação do serviço não for possível informar os dados relativos ao peso, distância e valor da prestação do serviço.

5. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A Portaria nº 73, de 29/06/2015, DO-SP 30/06/2015, dispõe sobre a base de cálculo do ICMS-ST nas operações de venda porta a porta.

O ato estabelece a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do ICMS, cuja responsabilidade tenha sido atribuída por meio de regime especial, nas operações com destino a revendedor localizado no Estado de São Paulo que atue no segmento de vendas ao consumidor final pelo sistema porta a porta.

No período de 01/09/2013 a 31/07/2015, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto, cuja responsabilidade tenha sido atribuída mediante regime especial, relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no Anexo Único, com destino a revendedor localizado em território paulista que atue no segmento de vendas ao consumidor final pelo sistema porta-a-porta, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST relacionado no Anexo Único do ato.

A partir de 01/08/2015, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no Anexo Único do ato mencionado acima, com destino a revendedor localizado em território paulista que atue no segmento de vendas ao consumidor final pelo sistema porta-a-porta, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.

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III. TRIBUTOS ESTADUAIS

– RIO GRANDE DO SUL

1. ALTERAÇÃO NO REGULAMENTO DO ICMS/RS – DECRETO Nº 37.699/97

1.1 Crédito Presumido

O Decreto n° 52.382, de 30/04/2015 – DOE-RS 04/05/2015, dispõe sobre o crédito presumido para fabricantes de calçados e artefatos de couro.

O ato prorroga até 31/05/2016, o crédito presumido de ICMS concedido aos estabelecimentos fabricantes nas saídas interestaduais de calçados ou de artefatos de couro, bem como diminui o percentual de 17% para 8,5%, com efeitos desde 01/06/2015.

1.2 Operações com Arroz - Isenção

O Decreto n° 52.393, de 10/06/2015 – DOE-RS 11/06/2015, trata sobre a isenção para operações com arroz.

O ato prevê a concessão de isenção do ICMS nas saídas de arroz beneficiado, quando destinados a doações a serem realizadas pela CONAB, no período de 01/06/2015 a 31/07/2015.

1.3 Regime de Venda Porta a Porta

O Decreto n° 52.435, de 26/06/2015 – DOE-RS 29/06/2015, dispõe sobre novas regras do regime de venda porta a porta.

Produzindo efeitos a partir de 01/08/2015, este ato introduz modificações no cálculo do ICMS devido nas operações que destinem mercadorias a revendedores que efetuem venda porta a porta a consumidor final, estabelecendo o seguinte:

a) aprova nova relação de margens de valor agregado para cálculo do ICMS-ST no período de 01/08/2015 a 31/07/2016;

b) estabelece que na falta do preço sugerido constante em catálogo ou lista de preços, nas saídas destinadas a contribuintes inscritos, será utilizado o preço praticado pelo substituído intermediário, acrescido de margem de valor agregado; e

c) Excetua as operações de venda porta a porta da redução de base de cálculo do ICMS prevista para as saídas internas de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

1.4 Identificação NFC-e – Valor Inferior a R$ 200,00

O Decreto n° 52.455, de 06/07/2015 – DOE-RS 07/07/2015, dispõe sobre a identificação na Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica de valores inferiores a R$ 200,00.

Fica dispensada a inclusão do nome e do CPF na NFC-e que documentar operações de valor inferior a R$ 200,00 (duzentos reais), exceto na hipótese em que o consumidor queira informá-los.

2. FUNDOPEM/RS

O Decreto nº 52.377, de 21/05/2015 – DOE-RS 21/05/2015, altera normas sobre o Fundo de Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul – FUNDOPEM/RS.

O ato dispõe que os beneficiários do FUNDOPEM/RS poderão antecipar o pagamento do financiamento.

Assim, as empresas beneficiárias poderão solicitar antecipação do pagamento do financiamento com desconto calculado com base na taxa de juros da NTN - B Principal do Tesouro Nacional, desde que o pagamento ocorra até 31/12/2015, observados os termos e condições previstos em Resolução Normativa do Conselho Diretor.

IV. TRIBUTOS MUNICIPAIS

– SÃO PAULO

1. NOTA FISCAL ELETRÔNICA

O Decreto nº 56.224, de 01/07/2015, DO/SP de 02/07/2015, alterou disposições relativas à Nota Fiscal Eletrônica.

Esta alteração vem a estabelecer que o prestador do serviço não poderá cancelar a NFS-e recebida e aceita pelo responsável tributário, bem como acrescenta hipótese para emissão da Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços – NFTS.

2. CONSOLIDAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

O Decreto nº 56.235, de 03/07/2015, DO/SP de 04/07/2015, aprovou nova Consolidação da Legislação Tributária.

alterou disposições relativas à Nota Fiscal Eletrônica. Foi aprovado, na forma do Anexo Único integrante do decreto mencionado anteriormente, a Consolidação das Leis Tributárias do Município de São Paulo relativa às seguintes matérias:

I - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; II - Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos”, a qualquer título,

por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;

III - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza; IV - Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos; V - Taxa de Fiscalização de Anúncios;

VI - Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde; VII - Contribuição de Melhoria;

VIII - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública; IX - Cadastro Informativo Municipal – CADIN;

X - Medidas de Fiscalização, Formalização do Crédito Tributário, Processo Administrativo Fiscal decorrente de Notificação de Lançamento e Auto de Infração, Processo de Consulta e demais Processos Administrativos Fiscais, relativos a tributos administrados pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, e Conselho Municipal de Tributos;

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XII - Programa de Parcelamento Incentivado de 2014 – PPI 2014; XIII - Parcelamento Administrativo de Débitos Tributários – PAT; XIV - Domicílio Eletrônico do Cidadão Paulistano – DEC.

V. TRIBUTOS MUNICIPAIS

– PORTO ALEGRE

1. RETIRADA DE FIAÇÃO EXCEDENTE EM

POSTES

A Lei nº 11.870, de 07/07/2015 – DO - Porto Alegre, trata sobre a fiação excedente em postes.

A Lei obriga as empresas e as concessionárias que fornecem energia elétrica, telefonia fixa, banda larga, televisão a cabo ou outro serviço, por meio de rede aérea, a retirar de postes a fiação excedente e sem uso que tenham instalado.

As empresas e as concessionárias mencionadas acima têm o prazo de 2 (dois) anos, contados da data de sua publicação, para se adequar às suas disposições.

O poder Executivo Municipal regulamentará a Lei acima no prazo de 180 dias, contados a partir da publicação da Lei.

A regulamentação também definirá a penalidade aplicável pelo não cumprimento do disposto na Lei.

VI. ASSUNTOS DIVERSOS

1. BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS -

ISS

Em decisão da Primeira Seção do Superior Tribunal de justiça, em julgamento de recurso especial, este entende que o valor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) integra o conceito de receita bruta ou faturamento, de modo que não pode ser deduzido da base de cálculo do PIS e COFINS.

O PIS e a Cofins são contribuições que se destinam a financiar a seguridade social, sendo devidas por empresas e, segundo a legislação, têm como fato gerador “o faturamento mensal, assim entendido como o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.

No caso julgado as empresas impetraram mandado de segurança preventivo para que fossem recalculadas as bases do PIS e da Cofins, excluindo-se o valor do ISS

.

O PIS é regido pela Lei 10.637/02 e a Confins pela Lei 10.833/03 (ambas tratam do regime de apuração não cumulativa).

No caso de apuração cumulativa, os dois tributos são regidos pela Lei 9.718/98.

Em sua defesa, as empresas sustentaram que o faturamento é o “resultado da venda de mercadorias ou serviços, enquanto receita é o que adere definitivamente ao patrimônio da pessoa jurídica.

Em primeira instância as empresa tiveram sucesso, mas o Tribunal Regional Federal da 3ª Região atendeu ao recurso da Fazenda Nacional e para este o lucro não se confunde com a receita e o faturamento, de modo que o PIS e a Cofins não podem ser reduzidos à mesma hipótese de incidência e fato gerador da CSL (Contribuição Social sobre o Lucro).

O relator destacou que o consumidor não é contribuinte do ISS, ainda que conste da nota fiscal informação quanto ao valor correspondente a esse tributo. Assim, “deve-se levar em consideração o valor desembolsado pelo destinatário do serviço ou da mercadoria, e não o fato de o prestador do serviço utilizar parte do valor recebido para pagar ISS”, explicou.

O ministro, também se manifestou mencionando que: admitir a tese de que o ISS não constitui receita porque não pertence à empresa prestadora de serviço, mas ao município, apenas transitando em sua contabilidade sem acrescentar patrimônio, seria o mesmo que considerar o consumidor sujeito passivo do tributo e a empresa, por sua vez, apenas um “substituto tributário”, que recolheria aos cofres públicos o que seria devido pelo consumidor. “Não é isso que se tem sob o ponto de vista jurídico, pois o consumidor não é o contribuinte”, concluiu o ministro.

Maria Neli A. Teixeira Consultoria Tributária

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Consultoria Jurídica Oscar Foerster

Ingo Sudhaus Gerd Foerster Jefferson Gonçalves Arthur Ribeiro

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Tributária Maria Neli Amorim

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Rogério Machado

Referências

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