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Uma análise jurídica da infraestrutura das escolas municipais do ensino infantil e fundamental da zona urbana do município São João do Rio do Peixe-PB.

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Academic year: 2021

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UNIDADE ACADÊMICA DE DIREITO - UAD

JOSÉ FERNANDES DE ALMEIDA NETO

UMA ANÁLISE JURÍDICA DA INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO

SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE-PB.

SOUSA – PB 2018

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UMA ANÁLISE JURÍDICA DA INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO

SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE-PB.

Monografia apresentada ao Curso de Direito do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Federal de Campina Grande como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais.

Orientador: Ms. Iarley Pereira de Sousa

_____________________________ Assinatura do Orientador

SOUSA – PB 2018

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UMA ANÁLISE JURÍDICA DA INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO

SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE-PB.

Monografia apresentada ao Curso de Direito do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Federal de Campina Grande como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais.

Aprovado em ____/____/____ _____________________________ Orientador _____________________________ Primeiro Examinador _____________________________ Segundo Examinador SOUSA 2018

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A Deus, a Virgem Maria, Mãe Santíssima, São Francisco de Assis, São Bento, São Pe. Pio, minha eterna gratidão.

Aos meus pais, Mundico e Nicodina, por todo amor e carinho, pelas palavras de incentivo e consolo. Por sempre me acompanhar nesta caminhada dolorosa, com muito amor e carinho.

Ao meu irmão, Bruce Ricarte, pelo apoio total. Em todo o processo de estudo acadêmico, e pelos conhecimentos compartilhados.

A minha vovó, Maria Augusta Fernandes, a melhor avó do mundo. Sempre sonhou com a minha formatura, rezando, torcendo e aconselhando pelo meu sucesso.

Ao meu avô, José Fernandes de Almeida (in memoriam), que mesmo tendo nos deixado a nove anos, continua me inspirando no caminho de formação e de vida profissional.

Ao meu orientador, Prof. Ms. Iarley Pereira de Sousa pelo acompanhamento durante o processo de estudo, preparação e confecção do TCC. Minha gratidão, respeito e estima.

Ao meu grande Pai espiritual, Monsenhor Gervásio Fernandes de Queiroga, pelo extraordinário apoio, que foi indispensável e fundamental para a minha total formação como ser humano, cristão e profissional do Direito.

Aos membros do CCJS/UFCG, ao amigo Silvio Maciel, a Professora e amiga Lourdinha, a Professora e amiga Monnízia Pereira e ao Professor e amigo Epifânio Damasceno.

Aos meus amigos, Abraão Lyncon, Tadeu Lourenço, Tiago Lourenço, Luzia Crispina, Rodrigo Sampson, Matheus Sarmento, Aristófanes Formiga, Dr. Joaquim Alencar, Luiz Carlos, Nilda Gomes, Francisco Lima, Sr. Antônio Nogueira (in memoriam) e família, Claudiomar Rolim (in memoriam).

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“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado... E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.”

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A presente monografia tem como tema: Uma análise jurídica da infraestrutura das escolas municipais de ensino infantil e fundamental da zona urbana do município São João do Rio do Peixe-PB. O problema analisado é a falta de estrutura adequada no município de São João do Rio do Peixe - Paraíba, as escolas situadas nesta região são exemplo de que o Estado não tem conseguido assegurar a efetividade do direito à educação básica, deixando um significativo número de crianças sem educação com uma infraestrutura digna, para a melhoria da infraestrutura dos educandários e aquisição de equipamentos. A hipótese apresentada é a de que a aplicação correta dos recursos e a fiscalização do regular funcionamento das escolas sanaria o grande problema e a consequente melhoria na estrutura ofertada aos alunos para enriquecer o seu conhecimento e fazer com que o aluno tenha a escola como sua segunda casa. A Educação Básica é um direito fundamental assegurado a todos os brasileiros pela Constituição Federal. E o cumprimento deste direito se dá de forma em que a estrutura predial das escolas, o uso de material pedagógico de qualidade, a aquisição de equipamentos de uso coletivo, dentre outros fatores. O objetivo principal analisa a atual situação da infraestrutura das escolas municipais, apresentando com base na legislação vigente o que a escola precisa melhorar na sua estrutura física. Por sua vez, tem como objetivos específicos: averiguar as reais condições das escolas em atividade, apresentar a estrutura que se encontra em funcionamento e, por fim, apontar os principais pontos que precisam ser melhorados e revistos nas estruturas destas escolas. Quanto ao método de procedimento, o adotado é o comparativo e o dedutivo, quanto à forma de abordagem do problema a modalidade utilizada é a qualitativa, descritiva. Quanto ao procedimento técnico, adotou-se o bibliográfico-documental, pois elaborado a partir de leis, livros, internet e artigos de periódicos, com análise de conteúdo. Na produção da pesquisa também foram feitas visitas “in loco”. Estruturalmente, a monografia está dividida em três capítulos. No primeiro, será abordado um resumo sobre da legislação educacional brasileira, a importância da qualidade da estrutura escolar. No segundo, analisa-se infraestrutura em funcionamento das três escolas urbanas do município de São João do Rio do Peixe. Por fim, no terceiro, serão apontados quais os principais problemas nas estruturas físicas das escolas, com base na legislação e em normas de padronização, mostrando ponto a ponto o que precisa ser feito para melhorar a infraestrutura das escolas municipais.

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La presente monografía tiene como tema: Un análisis jurídico de la infraestructura de las escuelas municipales de enseñanza infantil y fundamental de la zona urbana del Municipio São João do Rio do Peixe-PB. El problema es la falta de estructura adecuada en el municipio de São João do Rio do Peixe – Paraíba, las escuelas situadas en esta región son ejemplo de que el Estado no ha logrado asegurar la efectividad del derecho a la educación básica, dejando un significativo número de niños sin educación con una infraestructura digna, para la mejora de la infraestructura de los educandos y adquisición de equipos. La hipótesis presentada es que la aplicación correcta de los recursos y la fiscalización del regular funcionamiento de las escuelas sanaría el gran problema y la consiguiente mejora en la estructura ofrecida a los alumnos para enriquecer su conocimiento y hacer que el alumno tenga la escuela como su segunda casa. La Educación Básica es un derecho fundamental asegurado a todos los brasileños por la Constitución Federal. Y el cumplimiento de este derecho se da de forma en que la estructura predial de las escuelas, el uso de material pedagógico de calidad, la adquisición de equipos de uso colectivo, entre otros factores. El objetivo principal analiza la actual situación de la infraestructura de las escuelas municipales, presentando con base en la legislación vigente lo que la escuela necesita mejorar en su estructura física. Por su parte, tiene como objetivos específicos: averiguar las reales condiciones de las escuelas en actividad, presentar la estructura que se encuentra en funcionamiento y, por fin, apuntar los principales puntos que necesitan ser mejorados y revisados en las estructuras de estas escuelas. En cuanto al método de procedimiento, el adoptado es el comparativo y el dedutivo, en cuanto a la forma de abordaje del problema la modalidad utilizada es la cualitativa, descriptiva. En cuanto al procedimiento técnico, se adoptó el bibliográfico-documental, pues elaborado a partir de leyes, libros, internet y artículos de periódicos, con análisis de contenido. En la producción de la investigación también se realizaron visitas "in loco". Estructuralmente, la monografía está dividida en tres capítulos. En el primero, se abordará un resumen sobre la legislación educativa brasileña, la importancia de la calidad de la estructura escolar. En el segundo, se analiza la infraestructura en funcionamiento de las tres escuelas urbanas del municipio de São João do Rio do Peixe. Por último, en el tercero, se señalarán los principales problemas en las estructuras físicas de las escuelas, con base en la legislación y en normas de estandarización, mostrando punto a punto lo que hay que hacer para mejorar la infraestructura de las escuelas municipales. Palabras clave: Educación. Infraestructura. Escuela. Derecho. Realidad.

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1 INTRODUÇÃO ... 8 2 UM RESUMO SOBRE DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA ... 11

2.1 O ESPAÇO FÍSICO ESCOLAR E A IMPORTÂNCIA DE SUA QUALIDADE ... 13 2.2 A ESTRUTURA ESCOLAR, SEUS AMBIENTES E A INCORPORAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS ... 15

3 INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS URBANAS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE ... 22

3.1 A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL JOSÉ GONÇALVES DA SILVA ... 22 3.2 A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DR. JOSÉ DANTAS PINHEIRO ... 24 3.3 A INFRAESTRUTURA DA CRECHE MUNICIPAL DE ENSINO PROINFÂNCIA ANTONIA CAVALCANTE ALEXANDRE BRECKENFELD... 27

4 A REALIDADE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE-PB EM CONSONÂNCIA COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE ANALISADA ... 32

4.1 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL JOSÉ GONÇALVES DA SILVA ... 34 4.2 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DR. JOSÉ DANTAS PINHEIRO ... 36 4.3 DIAGNÓSTICO DA CRECHE MUNICIPAL DE ENSINO PROINFÂNCIA ANTONIA CAVALCANTE ALEXANDRE BRECKENFELD... 39

5 CONCLUSÃO ... 42 REFERÊNCIAS ... 45

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1 INTRODUÇÃO

A presente monografia tem como tema: Uma análise jurídica da infraestrutura das escolas municipais de ensino infantil e fundamental da zona urbana do município São João do Rio do Peixe-PB. O problema analisado é a falta de estrutura adequada no município de São João do Rio do Peixe - Paraíba, as escolas situadas nesta região são exemplo de que o Estado não tem conseguido assegurar a efetividade do direito à educação básica, deixando um significativo número de crianças sem educação com uma infraestrutura digna, um problema a se

r resolvido, que devem ser geridos em prol da melhoria da infraestrutura dos educandários e na aquisição de equipamentos.

A hipótese apresentada é a que a falta de estrutura é uma das causas de que a aplicação correta dos recursos e a fiscalização do regular funcionamento das escolas sanaria o grande problema e a consequente melhoria na estrutura ofertada aos alunos para enriquecer o seu conhecimento e fazer com que o aluno tenha a escola como sua segunda casa.

A Educação Básica é um direito fundamental assegurado a todos os brasileiros pela Constituição Federal. E o cumprimento deste direito se dá de forma em que a estrutura predial das escolas, o uso de material pedagógico de qualidade, a aquisição de equipamentos de uso coletivo, dentre outros fatores.

O objetivo principal analisa a atual situação da infraestrutura das escolas municipais, apresentando com base na legislação vigente o que a escola precisa melhorar na sua estrutura física.

Por sua vez, tem como objetivos específicos: averiguar as reais condições das escolas em atividade, apresentar a estrutura que se encontra em funcionamento e, por fim, apontar os principais pontos que precisam ser melhorados e revistos nas estruturas destas escolas.

O ensino deve ser de caráter gratuito e de acesso a todos segundo o artigo 206, inciso IV da Constituição Federal, pois a essência de direito constitucional social só vale de partir destas primícias, já que a desigualdade social é uma realidade.

A gratuidade do ensino dá igualdade aos cidadãos, que também devem dispor de material escolar, alimentação e transporte.

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Em tempos em que a marginalidade, os crimes, o analfabetismo ainda são problemas sociais presentes e persistentes, a educação se apresenta como a medida preventiva mais eficaz para combater esses males, a escola afasta as crianças e os jovens do crime, principalmente quando há ensino integral que fomenta a música, a arte e o esporte. Para tanto é necessário o empenho do Estado no oferecimento do suporte para estas atividades.

A escola é um bem que deve se adequar as necessidades especiais previstas na Lei de Acessibilidade (Lei n 10.098/2000), para que atendam às necessidades dos alunos que carecerem delas. Rampas de acesso, portas sob medida, banheiros adaptados são algumas destas adequações. Além da formação e preparação de profissionais que possam dar melhor suporte ao aluno com necessidades especiais. Quando os preceitos constitucionais são respeitos, quando o Estado e a sociedade contribuem e se fazem presentes, a educação se universaliza e se concretiza, aumentando a frequência escolar e a melhorando as notas nas avaliações.

No que concerne aos Municípios, estes atuarão, prioritariamente, na educação infantil e no ensino fundamental e médio (artigo 211, § 3°da Constituição Federal).

O município de São João do Rio do Peixe-PB mantém três escolas em funcionamento na sua zona urbana, e funciona em três turnos, juntas elas recebem a matrícula de cerca de 1200 alunos. Alunos provenientes da zonas urbana e rural e de antigos Grupos escolares que foram fechados. São elas as escolas EMEIF. José Gonçalves de Silva, EMEIF Dr. José Dantas Pinheiro e a Creche de da Creche Municipal de Ensino Proinfância Antonia Cavalcante Alexandre Breckenfeld.

Em visita a estes educandários, a sua infraestrutura foi analisada e de forma pormenorizada, catalogada, separando o que funciona bem, o que funciona mal e o que falta ser implantado.

Estruturalmente, a monografia está dividida em três capítulos. No primeiro, será abordado um resumo sobre da legislação educacional brasileira, a importância da qualidade da estrutura escolar.

No segundo, analisa-se infraestrutura em funcionamento das três escolas urbanas do município de São João do Rio do Peixe. Com a estrutura atual em funcionamento catalogada, começando pela infraestrutura predial, instalações

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hidráulicas, sanitárias, elétrica, sistema de internet, mobiliário, espaços esportivos e áreas abertas. Observando o fluxo dos alunos, professores e funcionários dentro das instalações.

Por fim, no terceiro, serão apontados quais os principais problemas nas estruturas físicas das escolas, com base na legislação e em normas de padronização, mostrando ponto a ponto o que precisa ser feito para melhorar a infraestrutura das escolas municipais. Foram elaborados três relatórios pormenorizados de cada estrutura avariada, em mal funcionamento ou parada. Também se contempla o quesito de segurança para locais de grande concentração, como o sistema de combate e prevenção a incêndios. Além da legislação que trata dos ambientes adaptados as pessoas portadoras de necessidades especiais.

Quanto aos métodos de procedimento adotados são o comparativo e o dedutivo. Quanto à forma de abordagem do problema a modalidade utilizada é a qualitativa, descritiva. Quanto ao procedimento técnico, adotou-se o bibliográfico-documental, pois elaborado a partir de leis, livros, internet e artigos de periódicos, com análise de conteúdo. Na produção da pesquisa também foram feitas visitas “in loco”.

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2 UM RESUMO SOBRE A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA

No Brasil, a educação é contemplada como direito fundamental social. Depois do advento da Constituição Federal de 1988, como noticiou a Folha de São Paulo em 1991: O censo de 1991 mostrou um país de 19,2 milhões de analfabetos com idade acima de 14 anos, 20% da população nessa faixa etária. Temos, no entanto, que tomar cuidado com esses índices. Fez-se necessária a criação de um dispositivo legal para reger o sistema educacional do país, que a época sofria com um grande número de pessoas não alfabetizadas. Este dispositivo abriu caminho para a elaboração de ações, realização de projetos e ações, que melhorariam não só as estatísticas, como também a qualidade do ensino e da aprendizagem.

Criada na década de 90, a Lei de Diretrizes Básicas da Educação- LDB (Lei nº 9394/96), unificou em uma só, as normas referentes à Educação, e rege todo o ordenamento pertinente ao ensino no Brasil. Ela é composta por 92 artigos, possui nove títulos, cinco capítulos e cinco seções.

Com a proposta de melhor organizar as relações na sociedade a lei se tornou a principal ferramenta para determinar a convivência entre os indivíduos e destes para com o Estado. A lei tem o compromisso de selar os interesses sociais através da delimitação de comportamentos e garantias de direitos. (MONTEIRO, GONZÁLEZ E GARCIA, 2011).

Nos anos de 1980, criou-se no Brasil a expressão “Educação de Base ou Educação Básica”. Era uma das bandeiras propostas pelo governo no período de redemocratização do país e que serviu de inspiração para contemplar a educação como direito fundamental na nova Constituição Federal promulgada em 1988.

Não há como ignorar a constatação de que a exigência de se fixar as diretrizes e bases da educação nacional implica diretamente o Sistema Nacional de Educação. E este é um enunciado que pode ser demonstrado histórica e logicamente (SAVIANI, 2010).

O processo de mudança trazido com a reorganização do Sistema de Ensino priorizava a formação do cidadão, com uma aprendizagem de qualidade e, no tempo certo, com garantias de gozar de uma estrutura escolar condigna, servindo como ferramenta indispensável para obtenção de conhecimentos básicos de uma

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progressão intelectual dentro dos parâmetros estabelecidos para aqueles educandários.

O ensino gratuito de qualidade passou a ser obrigatório e de fácil acesso, a ser ofertado em Creche, Pré-escola, Ensino Infantil, Fundamental e Médio. Com direito a infraestrutura escolar e esportiva, materiais pedagógicos e alimentação durante o período das aulas.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I. Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meio

básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

A Educação Básica é mantida pelo FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) Lei 11.494 - Regulamenta o FUNDEB. Criado para custear desde a compra de materiais básicos até a formação continuada dos Profissionais da Educação. É um fundo de natureza estadual e, quando necessário, é complementado pelo Governo Federal.

Art. 39. A União desenvolverá e apoiará políticas de estímulo às iniciativas de melhoria de qualidade do ensino, acesso e permanência na escola, promovidas pelas unidades federadas, em especial aquelas voltadas para a inclusão de crianças e adolescentes em situação de risco social.

Parágrafo único. A União, os Estados e o Distrito Federal desenvolverão, em regime de colaboração, programas de apoio ao esforço para conclusão da educação básica dos alunos regularmente matriculados no sistema público de educação:

I - que cumpram pena no sistema penitenciário, ainda que na condição de presos provisórios;

II - aos quais tenham sido aplicadas medidas socioeducativas nos termos da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990.

Art. 40. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão implantar Planos de Carreira e remuneração dos profissionais da educação básica, de modo a assegurar:

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I - a remuneração condigna dos profissionais na educação básica da rede pública;

II - integração entre o trabalho individual e a proposta pedagógica da escola;

III - a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Parágrafo único. Os Planos de Carreira deverão contemplar capacitação profissional especialmente voltada à formação continuada com vistas na melhoria da qualidade do ensino.

2.1 O ESPAÇO FÍSICO ESCOLAR E A IMPORTÂNCIA DE SUA QUALIDADE

Para que a educação obtenha bons resultados é necessário que a escola conte com uma infraestrutura condigna com o exigido em lei. Este espaço é a ferramenta a ser usada pelos profissionais da educação e demais funcionários da instituição. Ela deve proporcionar conforto, bem-estar, e ambiente salubre para efetivar o exercício profissional e a qualidade da aprendizagem.

A qualidade converge com a ideia de bem feito e completo. A educação é o termo resumo da qualidade na área social e humana, pois ele entende que não tem como chegar a qualidade sem educação. Esta educação por sua vez, exige construção e participação, precisa de currículo, de prédios, de equipamentos, mas sobretudo de bons professores, de gestão criativa e de ambiente construtivo, participativo, sobretudo de alunos construtivos e participativos para a qualidade se efetivar (DEMO, 2001).

Uma educação qualitativa só é possível onde os profissionais são bem remunerados, recebem formação continuada periódica, com autonomia na elaboração da proposta de ensino e, somado a isso, dispõem de boas condições estruturais e materiais pedagógicos atualizados.

Se pode observar o espaço físico escolar de duas formas. Uma é a condição do local de trabalho, ou seja, o que há de disponível para poder trabalhar, um ambiente que seja limpo, prazeroso, que não cause desgaste. Produtivo que proporcione uma jornada de trabalho confortável. Outra vertente é associar o nível da qualidade da aprendizagem e do ensino com o nível da infraestrutura oferecida, ou seja, quanto melhor for a escola, melhores serão os resultados.

A escola não funciona apenas com o corpo docente e discente, pelo contrário, uma escola de qualidade conta com uma equipe de manutenção e apoio que zelam pelo patrimônio escolar, na limpeza, na segurança, na disciplina, na confecção da merenda escolar. É certo que uma escola com o espaço físico não

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cuidado influi na aprendizagem dos alunos, pois se trata de um ambiente não convidativo, onde não se consegue atender à necessidade mais básica. Sendo assim, esses dois pontos de avaliação são vistos por Moram (2000) como:

Uma organização inovadora, aberta, dinâmica, com um projeto pedagógico coerente, alerto, participativo; com infraestrutura adequada, atualizada, confortável; com tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas. Uma organização que congregue docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente; bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais, onde haja circunstancias favoráveis a uma relação efetiva com alunos que facilite conhece-los acompanha-los, orienta-los.

A escola, por excelência, é um espaço de formação, tanto intelectual como de personalidade. É nela onde o aluno se espelha e se inspira na sua formação como cidadão. A sua infraestrutura deve ser chamativa para o estudante, de forma que ele se sinta tão à vontade quanto em casa, despertar o seu interesse, desenvolver o lado social, intelectual, físico e motor através de atividades elaboradas e planejadas para esse fim.

A qualidade do espaço físico de uma escola é fundamento para garantir a aprendizagem e o interesse pelo ensino. A situação deste ambiente reflete e transmite para quem dele dispõe, impressões que, de forma cognitiva, influem na criação de uma compreensão crítica de um ambiente feliz, saudável e acolhedor ou um ambiente de abandono, desleixo e que não valoriza a pessoa humana.

(...) O espaço escolar não é apenas um continente, um recipiente que abriga alunos, livros, professores, um local em que se realizam atividades de aprendizagem. Mas é também um conteúdo, ele mesmo educativo. Escola é mais do que 4 paredes, é clima, espirito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço tem que gerar ideias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do conhecimento, tem que despertar interesse em aprender, além de ser algo alegre, aprazível e confortável, tem que ser pedagógico. O aluno aprende dele lições sobre a relação entre corpo e a mente, o movimento e o pensamento, o silencio e o barulho do trabalho que constroem conhecimento (DAVIS, 1993).

Professores, funcionários e alunos, passam boa parte de seu dia convivendo neste ambiente, seja para estudar, alimentar-se, praticar esporte, participar de atividades laboratoriais (biblioteca, sala de vídeo, sala de leitura, laboratório de informática). Sendo assim, a escola passa a ser um, pequeno ambiente social de convivência, onde se constroem relações com os demais colegas. Um ambiente de

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integração, respeito às normas, ás diferenças, e que atenda às necessidades de cada um, a escola deve proporcionar tudo isso para estimular a construção de uma aprendizagem de qualidade.

Tratando sobre o ensino, temos a multidimensionalidade do processo de ensino- -aprendizagem, onde este é o objeto de estudo da didática, pois toda proposta didática está impregnada, implícita ou explicitamente, de uma concepção do processo de ensino-aprendizagem. Nesse processo de multidimensionalidade temos a articulação das dimensões humanas, técnicas e políticas-sociais. É aqui, nessas dimensões, que os professores e suas diversas estruturas didáticas devem se situar em relação à educação (CANDAU, 1993).

O funcionamento da estrutura escolar reflete, segundo SATYRO & SOARES diretamente nos níveis de aprendizagem do educando, é com base na qualidade do espaço construído que se pode analisar se ele atende as necessidades dos alunos. Pois muitas vezes, as escolas contam com recursos pedagógicos que não são utilizados pela falta de manutenção e de pessoal preparado para operá-los, exemplo disso, são os laboratórios de ciência biológicas, cujo custo de manutenção é alto.

Insumos escolares são entendidos como infraestrutura de todo tipo: número médio de alunos por turma, número de horas/aula, docentes com formação superior, construção e melhoria das dependências da escola, existência de biblioteca ou sala de leitura e outros aspectos positivos. Infraestrutura é, nesse caso, tudo aquilo que o dinheiro pode comprar (SATYRO & SOARES, 2008).

A soma desses fatores é fundamental para a concretização da proposta pedagógica, com significativos ganhos e garantir ao educando uma grande produtividade ao longo do ano escolar.

2.2 A ESTRUTURA ESCOLAR, SEUS AMBIENTES E A INCORPORAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

Existe uma importante relação entre infraestrutura escolar e os índices de aprendizagem, pois são ferramentas que quando presentes e de forma adequada, contribuem para a evolução do ensino. São bibliotecas, laboratórios de ciência, de computação, quadras poliesportivas, auditórios, banheiros padronizados, áreas de convivência e etc.

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Estado tem o dever de garantir padrões mínimos de qualidade de ensino definido como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem (LDB, Art. 2º, IX, 1999).

Essas estruturas por si só já elevam os índices de alunos interessados em permanecer no ambiente escolar, o que evita a evasão e a reprovação. É uma infraestrutura da inteligência, que aprimora as técnicas de transmissão de conhecimento, de maneira confortável, divertida e que prende a atenção do educando. Essas estruturas dependem da capacidade econômica da escola que é calculada com base no número de alunos matriculados nos diferentes turnos.

O aluno que dispõe de uma infraestrutura melhorada, passa a conviver num ambiente social e educacional de importantes ganhos para o seu conhecimento, além de cumprir o papel social da escola que é formar cidadãos, a escola não se resume as paredes ou pessoas, é um espaço aberto para discutir, dialogar, aprender, produzir, o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas, é essencial ao seu desenvolvimento (apud DAVIS e OLIVEIRA, 1993).

É importante ressaltar que a escola tem que esgotar todas as possibilidades oferecidas por estes instrumentos, usar dos recursos destinados para este fim e que estão assegurados por lei.

A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDB, Art. 22, IX, 1999).

Para tanto, as escolas devem dispor de conselhos onde pais e mestres discutem as realidades e necessidades da escola e dos alunos, priorizando quais necessidades devem ser supridas em primeiro plano. Pois ao garantir que os recursos sejam realmente aplicados na infraestrutura de ensino, os pais estão garantindo uma educação de qualidade para seus filhos.

O desenvolvimento resulta de combinações entre que o organismo traz e as circunstâncias oferecidas pelo meio [...] e os esquemas de assimilação vão se modificando progressivamente, considerando estágios de desenvolvimento (KRAMER, 2000).

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As salas de aula devem ser arejadas, iluminadas, espaçosas, salubres, com carteiras anatômicas (destras e canhotas) para a idade do aluno daquela série, lousa, mesa e cadeira para professor, preferencialmente climatizadas, de acordo com o clima predominante na região, ou pelo menos de acordo com as temperaturas variantes das estações do ano.

As bibliotecas devem ser um ambiente amplo, salubre, com estantes padronizadas, ambiente de leitura (coletivos e individuais), com profissional responsável com formação na área, com um acervo rico em livros da grade curricular, literatura extracurricular, literatura nacional e estrangeira, revistas e jornais atualizados que fomentem a pesquisa e a leitura, este ambiente deve trabalhar o silêncio, a concentração e a obtenção de conhecimentos, a leitura ajuda no processo de escrita e de dissertação.

Com o advento das novas tecnologias, fez-se necessária a criação de um acervo digital para as escolas, são livros, revistas, apontamentos, apostilhas, material didático, material de pesquisa, que estão em português e que podem ser convertidos para qualquer idioma através de ferramentas de tradução disponíveis na internet. A digitalização destes arquivos facilita a busca de fotos e audiovisuais, textos e cópias de documentos históricos, que poderão ser impressos, caso haja necessidade. O acervo digital coloca à disposição, obras que não são mais editadas, livros raros, fotos de obras de arte famosas, legislações e músicas.

A sala dos professores é um ambiente que acolhe o profissional durante os intervalos de aulas. Deve ser um ambiente coletivo, acolhedor, com infraestrutura que proporcione ao professor não apenas o descanso, mas um ambiente onde o corpo docente possa dialogar, trocar ideias, alimentar-se, e refletir sobre o andamento da aprendizagem e das condições de trabalho. O ambiente deve dispor de infraestrutura que acolha os pertences do profissional (com segurança), e disponha de banheiros ou lavabos.

A administração escolar dispõem de dois ambientes principais, a secretaria escolar e a diretoria. Nestes ambientes funcionam a emissão e arquivamento de documentos, processo licitatório, reunião do conselho fiscal, o atendimento ao aluno, aos pais ou responsáveis, aos professores e a qualquer pessoa da sociedade.

Nela, são tomadas as principais decisões a respeito da escola, devem ser climatizados, salubres, equipados com mobiliário pertinente a sua função, dispor de

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telefonia e acesso à internet, além de ser um ambiente para conversações mais restritas a respeito de situações que envolvam a disciplina e a ordem.

A cozinha e o refeitório são dependências onde se preparam e armazenam os alimentos para a merenda escolar. Além do rígido padrão de higiene, os equipamentos são do tipo industrial (para confecção de comida em grandes quantidades). Os alimentos devem ser escolhidos por critérios de um profissional de nutrição. A despensa deve ser ventilada, composta de prateleiras, os gêneros perecíveis. Devem ser conservados em ambientação própria e industrial. O local deve contar com exaustão de ar, equipamento de combate e prevenção de incêndio. Os funcionários devem usar uniformes adequados e equipamentos de segurança. As refeições devem ser servidas no horário estabelecido, obedecendo a quantidade calculada por aluno. Deve ser nutritiva e fresca, e em alguns casos, é recomendado que os gêneros sejam adquiridos de vendedores e produtores da agricultura familiar. A quadra poliesportiva, local de práticas desportivas ou de recreação, deve ser coberta, iluminada, ventilada, conter arquibancadas e equipamento necessários para a prática de vários esportes (redes, bolas, etc.), vestiários, chuveiros e instalações sanitárias, deve ser utilizada junto ao profissional de educação física. O local deve ter indicativo para saída de emergência.

Os banheiros (femininos e masculinos), devem ser completos e suficientes para atender a demanda da escola, com sanitários, pias, chuveiros, água corrente e material de higiene pessoal. A manutenção dos banheiros deve ser feita por profissionais com uso de material de proteção individual, periodicamente, com produtos de higienização de ambientes.

Estes ambientes devem estar preparados para a utilização por parte de alunos, professores ou funcionários portadores de necessidades especiais de acordo com a Norma 9050 da ABNT:

Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer aos parâmetros desta Norma quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento e características das peças, acessórios barras de apoio, comandos e características de pisos e desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como as áreas mínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo visual.

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Os laboratórios de ciências (química, física e biologia), são equipamentos fundamentais para colocar, em prática, a teoria ensinada na sala de aula. São manuseados pelos educando sob a supervisão do professor da disciplina, os objetos e as substâncias devem ser mantidos e adquiridos, periodicamente, aos alunos e professores devem ser oferecidos itens de proteção. O local deve ter material de combate e prevenção a incêndio, climatização, mobiliário adequado.

O laboratório de informática obedece a padrões parecidos, principalmente no manuseio de objetos que usam eletricidade. Mobiliário adequado para as aulas, máquinas suficiente para o número de alunos por aula, material atualizado e ministrado por um profissional da área. Conectado à rede mundial de computadores, o laboratório também colabora com as pesquisas dos estudantes. Outros aparelhos como Datashow, Som Digital, Tv’s (Com conexão a web) e softwares, dinamizam a apresentação de trabalhos e a metodologia de ensino.

O auditório é um local para grandes e médias aglomerações. Pode ser um ambiente aberto ou fechado, na segunda hipótese, deve ser climatizado, composto de cadeiras cômodas, iluminação e som, vestiários, banheiros, sala de controle e saídas de emergência. É nele onde os grandes eventos escolares acontecem.

As áreas de conivência compreendem os ambientes abertos ou não e/ou de circulação. Podem compreender, também, áreas verdes ou não, algumas escolas tem bancos instalados, coberturas, brinquedos (no caso de crianças na primeira fase de estudo), e por vezes substitui o refeitório durante o intervalo para a recreação. É um ambiente organizado pelo responsável pela disciplina, guardas escolares e coordenadores.

Todas as instalações acima devem estar de acordo com a Lei Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência):

Art. 1o. É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de

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agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.

Este dispositivo dispõe de regras e critérios, que obrigam os espaços a colocarem a disposição dos alunos, meios de mobilidade, criando espaço escolar acessível.

A delimitação adequada do conceito de acessibilidade reside no seu potencial de gerar novos paradigmas para o planejamento de espaços, bem como para a reflexão e abordagem de uma temática que tem estado tão presente em discussões onde se buscam respostas para os inúmeros problemas hoje encontrados nas cidades por pessoas com deficiência (COHEN & DUARTE, 2001).

Segundo o Professor Mestre (SOUSA, 2013), o Estado não cumpre a contento seu dever constitucional de oferecer a educação inclusiva de qualidade, mas exige que a sociedade civil, por meio de suas instituições, o faça. O artigo 205 da Constituição Federal deixa claro, porém que o dever é do Estado e que a sociedade deve colaborar com esta efetivação. Colaborar não é custear ou protagonizar, mas utilizar como se deve os meios que o Estado oferecer, cobrar do Estado políticas públicas eficientes e até acioná-lo, judicialmente, quando necessário. Colaborar é contribuir com os debates de respeito às diferenças e abrir-se para as novas concepções pedagógicas dadas pela Educação Inclusiva.

Toda a infraestrutura da escola deve ser fiscalizada pelo órgão competente. Corpo de Bombeiros (Norma Regulamentadora NR 23 do Ministério do Trabalho “Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis”. O CREA, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que é o responsável técnico pela avaliação de construções, sua conservação e estado, ele pode emitir laudos e pareceres a respeito das condições da estrutura física do prédio que abriga a escola. Defesa Civil (Nos casos de prevenção de desastres ou contenção deles), Vigilância Sanitária (ANVISA/ MINISTÉRIO DA SAÚDE).

Com o crescimento dos serviços de consumo alimentar extradomiciliar, os alimentos ficaram mais expostos a uma série de perigos representados pelas chances de contaminação microbiana, associadas às práticas incorretas de manipulação e processamento (Oliveira; Rangel; Diniz, 2010).

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E, administrativamente, a Secretaria de Educação, pois a estrutura não pode comprometer a integridade física e a segurança dos alunos, professores e funcionários.

A escola é a segunda casa do aluno. Ela deve ser protetora, atrativa, estimulante e produtiva. Toda a sua estrutura deve ser usufruída e zelada, para que estes educandários sirvam a todos que o procurarem, sendo um centro de discursão, convivência e respeito, formando cidadãos de bem para que a sociedade se torne cada vez mais justa. É papel da sociedade, em contrapartida, participar da fiscalização do funcionamento, cobrar e sugerir melhorias, formular denúncias e colaborar com o bom andamento das atividades curriculares ao longo do ano letivo.

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3 INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS URBANAS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE

Atualmente, o município de São João do Rio do Peixe- Paraíba, mantém em sua sede (zona urbana), 03 educandários em pleno funcionamento. Sendo uma creche e duas escolas de ensino infantil e fundamental.

Cada uma assiste uma realidade ou uma necessidade diferente, com suas caraterísticas arquitetônicas e estruturais próprias. Uma com três décadas, outra com doze anos, e uma com apenas três. Juntas, elas conseguem atender mais de mil alunos em seus turnos, oferecendo educação, desporto, conhecimento extracurricular, fardamento e alimentação.

No presente capítulo será discorrido sobre toda a atual estrutura disponibilizada pela Secretaria Municipal de Educação.

3.1 A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL JOSÉ GONÇALVES DA SILVA

A Escola de Ensino Infantil e Fundamental José Gonçalves da Silva foi fundada no dia 05 de outubro de 1987, na gestão do ex-prefeito José Nilton Fernandes Dantas, está localizada no Bairro São José, Casa Populares. Ela foi construída para atender as necessidades dos estudantes deste bairro, que foi erguido na parte alta da cidade após as enchentes do Rio do Peixe. No ano de 1985, muitas famílias atingidas pelas águas foram contempladas com novas moradias e, por causa da distância do centro da cidade, facilitou o acesso dos habitantes daquele setor. A escola funciona há 30 anos, e pouco foi modificada ao longo do tempo. Ela funciona nos três turnos, com capacidade para 250 alunos.

A infraestrutura da escola está em boas condições para o uso e se divide nas seguintes dependências.

São 10 salas de aula, pintadas, não forradas, com piso de cimento, com portas, janelas e grades, com iluminação artificial (noturna), com tomadas e disjuntores, com quadro para giz, carteiras anatômicas, mesa e cadeira para o

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professor, armário para material pedagógico, ventiladores e cestas de lixo. As salas são bem arejadas, limpas e salubres.

A sala dos professores e a secretaria escolar funcionam no mesmo lugar, tem o teto de laje, portas, janelas e grades, piso em cerâmica, banheiros, armários, mesas e cadeiras, computador e impressora, acesso à internet, ventilador, bebedouro e cestas de lixo. É um ambiente amplo, limpo, salubre e arejado, é onde funciona a parte burocrática da escola. A sala da direção fica à parte, apenas para assuntos mais reservados, tem estrutura parecida e menor tamanho.

A cozinha funciona em um ambiente forrado, com revestimento e piso em cerâmica, com fogões e refrigeradores industriais, balcões padronizados e prateleiras revestidas de cerâmica, com armários para guardar o material de trabalho, os recipientes, copos e talheres usados para confeccionar e distribuir a alimentação aos alunos, armários para armazenar os gêneros alimentícios não perecíveis e os coletores de lixo com saco e tapa. Ela funciona nos três turnos, e a cada turno é administrada por duas merendeiras.

A biblioteca fica em uma sala de tamanho mediano, não forrada, com os livros organizados em prateleiras de aço, contem mesa e cadeira para o responsável, ventilador, armário, e o acervo, em maior parte, é composto de livros didáticos.

O laboratório de informática funciona em uma sala forrada, climatizada, com 10 computadores, 01 projetor multimídia Datashow, 01 aparelho de DVD, 01 televisor 40 polegadas, 01 aparelho receptor de canais abertos, uma antena parabólica, um retroprojetor, 01 roteador, 01 câmera filmadora, 01 aparelho de som, 10 mesas e 20 cadeiras. Tem o piso revestido em cerâmica, com portas e janelas gradeadas.

O pátio da escola é coberto, espaçoso, com piso em cimento, neles se encontra o quadro de avisos, o bebedouro dos alunos, coletores de lixo, tem iluminação artificial (noturna), e é usado para a recreação, alimentação e realização de eventos e projetos, tem pintura especial (desenhos), é um ambiente ventilado e salubre.

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Os banheiros (masculino e femininos), tem instalações condignas, tem piso de cerâmica, instalação hidráulica, caixa de água, pia, sanitários e descargas, boxes, portas e basculantes com grades, iluminação artificial (noturna), são higienizados duas vezes por turno. São limpos, arejados e salubres.

O Depósito da escola, é uma sala com portas e janelas gradeadas, não forrada, pouco ventilada, e nele estão armazenados materiais e móveis danificados, material de reparo, material esportivo e livros antigos. Eles são colocados lá pelo fato de serem patrimônio tombado da escola, que serão descartados no final do ano letivo.

A quadra poliesportiva é um equipamento novo para a escola, está em fase final de construção. É coberta, contém arquibancadas, material para a prática de diversas modalidades esportivas e será utilizada para os maiores eventos que a escola venha a realizar.

A escola conta com duas áreas abertas, uma no interior e outra na parte da frente, também conta com um pequeno estacionamento.

3.2 A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DR. JOSÉ DANTAS PINHEIRO

A Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. José Dantas Pinheiro foi inaugurada no dia 06 de fevereiro de 2006, na gestão do ex-prefeito José Lavoisier Gomes Dantas. A escola passou a funcionar em um antigo prédio que abrigou a Prefeitura Municipal e que foi demolido em 1992 para a construção de um hospital, que nunca foi concluído. Tem uma enorme infraestrutura, tornando-se a maior entre as escolas municipais. Fica localizada na Rua Avenida Tabelião José Candido Dantas (BR 405), no centro da cidade. Foi criada para atender as necessidades dos alunos da zona urbana e recepcionar os alunos advindos das escolas rurais que foram nucleadas.

A escola conta com 18 salas de aula, todas climatizadas, com teto em laje, janelas de vidro, portas padronizadas, com tomadas e disjuntores, iluminação artificial (noturna), quadros brancos para caneta, mesa e cadeira para o professor,

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carteiras anatômicas padronizadas, cestas de lixo, armário para o material escolar, são ambientes amplos, limpos e arejados.

A direção da escola funciona em sala própria, climatizada, com portas e janelas de vidros, móveis padronizados (mesas, cadeiras e armários), computador com impressora, acesso à internet. Nela os gestores e co-gestores podem trabalhar de forma mais reservada e tratar melhor de assuntos que requerem privacidade e discrição.

A secretaria escolar funciona em uma sala ampla, com teto em laje, climatizada, com balcão de atendimento, mesas e cadeiras para os funcionários, armários para documentos, computares e impressoras e copiadoras, para emissão de documentos. Tem acesso à internet, controle de frequência e ponto eletrônico dos funcionários.

A biblioteca funciona em uma sala grande, com piso de cerâmica, climatizada, com portas e janelas de vidro, iluminação artificial (noturna), estantes de aço, mesa e cadeira para o responsável, mesas e cadeiras para os estudantes, local de leitura com almofadas. O acervo é rico em literatura brasileira, livros didáticos, revistas, jornais. Nela, estão à disposição dos alunos, globos terrestres, mapas, representações do corpo humano (esqueleto e dorso). O estudante pode retirar livros durante o período das aulas e o material de apoio pode ser utilizado em apresentações de trabalhos. Também encontram-se objetos que remetem ao civismo, como bandeiras e outros símbolos nacionais, estaduais e municipais.

A sala de multimídia é um ambiente reservado, climatizado, com portas e janelas em madeira, com isolamento acústico, com cadeiras confortáveis, televisor de 40 polegadas, aparelho de som digital, aparelho projetor multimídia Datashow, microfones, câmeras digitais, computador, roteador, tela de projeção, acervo digital de filmes e documentários.

O laboratório de informática está situado em um ambiente totalmente adaptado as suas necessidades. A sala é pintada, com o teto em laje, climatizada, com o piso revestido em cerâmica, instalação elétrica padronizada, iluminação artificial (noturna), 40 mesas e 40 cadeiras anatômicas, 01 armário, 20 computadores, portas e janelas de vidro gradeadas.

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Além de serem feitas pesquisas, são ministradas aulas de informática para os alunos. O ambiente está à disposição dos professores, tanto para treinamento, tanto para utilização individual. Na sala também está o controle do sistema de distribuição da rede de internet do Programa Cidade Digital.

A cozinha da escola é totalmente industrial, 01 fogão, 01 geladeira (leite e verduras), 02 congeladores (carnes e polpas), armários, mesas, cadeiras, equipamento de proteção individual (usado somente nas dependências da cozinha), equipamento de limpeza. O ambiente é todo revestido em cerâmica, com 01 exaustor, ventilação, instalações hidráulicas, 01 caixa de água e 02 pias.

A cantina fica junto a um dos pátios. A alimentação é distribuída de acordo com os horários estabelecidos para cada série e o cardápio é definido por uma nutricionista. As refeições são colocadas em recipientes próprios para a merenda escolar (utensílios de plástico). A refeição dos professores é enviada para a sua sala no intervalo, já os alunos menores fazem a refeição na própria sala de aula.

A sala dos professores é um ambiente de descanso e descontração. É uma sala climatizada, com 02 sofás, 20 cadeiras, 02 mesas, com acesso à internet 01, bebedouro, 01 geladeira, 01 armário para utensílios de cozinha, 01 armário para uso dos professores, 02 banheiros, 01 lavabo, 01 televisão e 01 aparelho de som.

Os banheiros (masculino e feminino) são ambientes amplos, com portas e janelas, pias, caixa de água própria, revestidos com cerâmica, com boxes, ladrilhos e calhas de inox. São higienizados duas vezes por turno.

A quadra poliesportiva fica localizada nos fundos da escola, é coberta, com piso apropriado, arquibancadas, material para a prática de esporte, sistema de som próprio, é ventilada, revestida de redes de proteção. Ela abriga os jogos escolares, as reuniões de pais e mestres, as colações de grau e outros eventos realizados ao longo do ano.

O rol de entrada é o primeiro ambiente da escola, nele se encontra expostos os trabalhos dos alunos, quadro de avisos, a história do patrono da escola. Bancos de cimento são utilizados pelos alunos na entrada e saída das aulas, e também serve como recepção para os visitantes. Ele é interligados com todos os setores da escola.

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O pátio frontal da escola é um ambiente amplo, aberto, jardinado e cercado com grades de ferro. Nele são realizados os atos cívicos das datas festivas e o hasteamento do pavilhões.

A área coberta (chapelaria), é uma estrutura em cimento armado que existe desde os tempos da antiga prefeitura que tinha arquitetura moderna.

A estrutura física da EMEIF. Dr. José Dantas Pinheiro é referência para toda a região, é um complexo educacional que recebe cerca de 800 alunos, nos três turnos de funcionamento.

3.3 A INFRAESTRUTURA DA CRECHE MUNICIPAL DE ENSINO PROINFÂNCIA ANTONIA CAVALCANTE ALEXANDRE BRECKENFELD

A Creche Municipal Antonia Cavalcante Alexandre Breckenfeld é a mais recente unidade de ensino instalada no município de São João do Rio do Peixe. Foi financiada com recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), é um projeto criado pelo Plano de Desenvolvimento da Educação vinculado diretamente ao Ministério da Educação.

LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009. Conversão da Medida Provisória nº 455, de 2008

Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.

A cidade foi contemplada por intermédio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), foi construída e instalada em um terreno doado por descendentes dos fundadores da cidade, no Bairro São José (Casas Populares). Como rege a seguinte legislação:

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DECRETO Nº 6.494, DE 30 DE JUNHO DE 2008.

Dispõe sobre o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil - Proinfância.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 9o, inciso III, da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no Plano Nacional de Educação aprovado pela Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001,

DECRETA:

Art. 1º. Fica instituído, no âmbito do Ministério da Educação, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil - Proinfância, destinado a apoiar os sistemas públicos de educação infantil por meio da construção e reestruturação de creches e escolas de educação infantil das redes municipais e do Distrito Federal.

Portaria FNDE/MEC Nº 110, de 10 de março de 2014.

Regulamenta o § 3º do art. 8º da Resolução CD/FNDE Nº 13/2012, de 8 de junho de 2012, e o § 3º do art. 7º da Resolução CD/FNDE Nº 24/2012, de 2 de julho de 2012, estabelecendo definições, procedimentos e orientações para apresentação, análise e aprovação de projeto técnico de engenharia, visando assistência financeira aos estados, Distrito Federal e municípios no âmbito das ações de infraestrutura educacional

É uma grande edificação, com arquitetura moderna, nos moldes do projeto arquitetônico usado para todo o território nacional, ou seja, uma planta unificada. Foi inaugurada no dia 05 de agoste de 2015. Tem capacidade para 100 alunos.

A creche é uma unidade Tipo b1, com medidas de 40,00 x 70,00m ou 1.323,58m². Construída em terreno viável e legalizado, sendo uma obra de elevado interesse público e social, que muito ajuda o Bairro São José, que fica na periferia da cidade.

Após a inauguração, a manutenção predial, de folha de pessoal, frequência escolar, responsabilidade pela gestão administrativa e pedagógica passar a ser de exclusividade do governo municipal. Com versa a resolução:

1 O FNDE, no âmbito do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil, disponibiliza o Projeto Proinfância Tipo B, modelo de projeto padrão de educação infantil.

O Projeto Proinfância Tipo B tem capacidade de atendimento de até 224 crianças, em dois turnos (matutino e vespertino), ou 112 crianças em período integral. Foi considerada como ideal a implantação das escolas do Tipo B em terreno retangular com medidas de 40m por 70m e declividade máxima de 3%.

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Resolução/CD/FNDE nº 6, de 24 de abril de 2007

Estabelece as orientações e diretrizes para execução e assistência financeira suplementar ao Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil - Proinfância.

A Creche tem características próprias para o acolhimento infantil, a riqueza de desenhos, o colorido da sua pintura, as salas de aula temática, o parque e o jardim. Todo o piso da creche é granitado.

A escola conta com o hall de entrada, um espaço amplo, arejado, iluminado com bancos e quadro de avisos. Junto ao hall está a recepção, com balcão de informações, cadeiras de escritório, computadores, impressora, acesso à internet, bebedouro e televisor.

A secretaria é um ambiente espaçoso, climatizado, om armários, mesas, cadeiras, computadores, impressoras, copiadora, depósito para material de expediente, diários e outros documentos. A direção é uma sala anexada para atendimento individual.

A sala dos professores e monitores, é composta de climatização, portas e janelas de vidro, mesa de reunião, armários individuais e coletivos, televisor, acesso à internet, lavabo, banheiros (masculino e feminino), bebedouro e geladeira.

A sala dos servidores é climatizada, com portas e janelas em madeira, banheiros e dormitórios (masculino e feminino), armário individual, televisor, acesso à internet, cama, mesa e cadeira.

A sala de controle é uma sala restrito ao pessoal autorizado, nela encontram-se os painéis de controle da eletricidade e iluminação, do roteador, do castelo de água, das descargas dos banheiros e o controle de monitoramento por câmeras.

São 06 salas de aula, climatizadas, com portas e janelas de vidros, toda a mobília é adaptada à idade do aluno, tem armário para brinquedos, armário para material pedagógico, mural para exposição de trabalhos, mesas e cadeiras infantis, mesa e cadeira para o professor e o monitor, bebedouro, quadro para caneta, televisor e som ambiente.

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O pátio coberto fica no centro da edificação, feito para dias de chuva e sol forte é utilizado para a interação entre os alunos, para apresentação de projetos, para recreação coletiva, para encontro de pais e mestres e solenidades. O pátio descoberto tem a função de interação da criança no ambiente, aberto, para o banho de sol, para a prática de brincadeiras ao ar livre.

O parque fica em área coberta, os equipamentos de brinquedoteca, de uso pedagógico, onde a criança aprende enquanto brinca. São confeccionado em material antialérgico, não oferecem riscos à saúde e a integridade física dos alunos.

A sala de lactação é aquela usada junto ao berçário, é um ambiente aconchegante, climatizado, com berços e colchões apropriados, cadeiras para amamentação, fraudário, local para higienização das mães e monitoras, o ambiente é mantido quase que em silencio absoluto para que as crianças possam ter tranquilidade no repouso.

A cozinha da creche é um local bem planejado, pois atente a necessidade de crianças de 6 meses até os 5 anos, dos funcionários e dos professores.

Ela é equipada com os seguintes itens industriais, 01 exaustor, 02 geladeiras, 02 congeladores, 02 multiprocessadores de alimentos, 02 liquidificadores, 01 fogão, 04 armários, 01 conjunto de panelas, balcões e mesas em granito, piso e paredes com revestimento cerâmico, postas e janelas de vidro. A despensa tem prateleiras de cimento com revestimento de cerâmica, é forrada com pvc, ventilada e ser para guardar os alimentos não perecíveis, matérias de limpeza, de higiene pessoal de uso dos alunos.

O castelo de água é uma torre de 15 metros que abriga a caixa de água e o poço artesiano com o sistema de bombeamento, o nome é devido ao formato de torre, é de uso restrito aos funcionários.

A lavanderia é um espaço aberto, nos fundos da escola, que tem o revestimento cerâmico, pias de aço inoxidável, máquina lavadora, máquina secadora, varal e cestos. É utilizada para a lavagem de fraudas, fardamentos, roupas e outros tecidos usados no atendimento ao aluno.

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O estacionamento é o local reservado para os veículos oficiais, dos professores, funcionários e dos pais de alunos, fica próximo à área jardinada onde se encontram os pavilhões hasteado e a placa de identificação do prédio.

A construção de uma creche padrão numa área periférica, ajuda na transformação da realidade social do lugar, colocando a escola mais próxima do lar, integrando a comunidade e o poder público, dando oportunidade de oferecer uma educação de qualidade em condições dignas e com profissionais preparados. A contrapartida para o município é a melhoria nos índices sociais de atendimento aos mais carentes e as mães trabalhadoras.

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4 A REALIDADE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE-PB EM CONSONÂNCIA COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE ANALISADA

As estruturas das três escolas analisadas apresentaram problemas parecidos. Todas pertencem à Administração Municipal de São João do Rio do Peixe – Paraíba e são geridas pela Secretaria Municipal de Educação. A mais antiga tem mais de 30 anos de funcionamento. Juntas, elas atendem cerca de 1150 alunos nos 3 turnos de funcionamento, além de professores e servidores.

O primeiro problema identificado nas três escolas é a falta de preparo físico e estrutural para que alunos com deficiências possam ser acolhidos ao se matricular. (Sousa, 2013) trata da obrigatoriedade do Estado como garantidor de um acesso à uma Educação Inclusiva de qualidade:

Assim, o ordenamento pátrio, obriga que todo estabelecimento de ensino, seja público ou privado, com ou sem fins lucrativos, matriculem e ofereçam os meios necessários para a aprendizagem para as pessoas com deficiência. Assim determina o Decreto n.º a Lei n.º 7.853, de 24 de outubro de 1989, que estipula pena de reclusão de 1(um) a 4 (quatro) anos e multa para quem negar matrícula a um aluno com deficiência.

A infraestrutura de escola necessita de adaptação para ser acessível. A construção de rampas, corrimão, adaptação de portas, aquisição de mobiliário adaptado para cada necessidade, adaptação dos banheiros e contratação de pessoal especializado para acompanhar os alunos.

A educação inclusiva, por si só, já exige capacitação, formação especializada e mais ainda, quando se utilizam as novas tecnologias desenvolvidas para as pessoas com deficiências. Algo que não está consolidado nas licenciaturas e cursos de formação de professores. A educação especial exige investimentos na área de infraestrutura. Adequar os ambientes, adquirir material didático especializado, etc. Investimentos que não se destinam à maioria dos alunos, mas a um pequeno grupo. Para a rede pública, o Estado oferece este investimento, inclusive organizando e equipando salas especiais, que muitas vezes, ficam fechadas durante o ano letivo por falta de especialistas para o trabalho. Porém, para a rede privada, adequar-se a legislação educacional sobre educação inclusiva é demasiadamente oneroso. E levando em consideração as Organizações não-governamentais (ONGs), especialmente, as de caráter caritativo, esta adequação é extremamente difícil. (SOUSA, 2013)

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Os educandários também não possuem um sistema de combate e prevenção a incêndios, não existem extintores (CO2 e H2O), hidrantes, mangueiras e encanamento apropriado, saídas de emergência, placas de aviso e tampouco treinamento para evacuação do local. De acordo com a Lei Nº 13.425, de 30 de março de 2017:

Art. 2o. O planejamento urbano a cargo dos Municípios deverá observar normas especiais de prevenção e combate a incêndio e a desastres para locais de grande concentração e circulação de pessoas, editadas pelo poder público municipal, respeitada a legislação estadual pertinente ao tema.

Outro ponto avaliado foi a falta de uniformes escolares não distribuídos na EMEIF José Gonçalves da Silva e EMEIF Dr. José Dantas Pinheiro. Além de ser um direito do estudante e uma obrigação do município, o uniforme é um artigo em falta nas duas escolas.

LEI Nº 8.907, DE 6 DE JULHO DE 1994.

Determina que o modelo de fardamento escolar adotado nas escolas públicas e privadas não possa ser alterado antes de transcorrido cinco anos.

Art. 2º Os critérios para a escolha do uniforme escolar levarão em conta as condições econômicas do estudante e de sua família, bem como as condições de clima da localidade em que a escola funciona. A infraestrutura das escolas não contemplam um auditório, que é uma estrutura indispensável para qualquer escola para a realização de eventos, reuniões e apresentações. De acordo com o site Ecorporative, graças à tecnologia, toda a sociedade está mudando, inclusive a forma como os alunos aprendem e como usam esse recurso a seu favor. O uso das novas tecnologias em sala de aula fez com que a aprendizagem de física e matemática apresentasse uma melhora em comparação com os métodos tradicionais, como giz e lousa. Entre os lugares mais propensos a usar tecnologia dentro da escola está o auditório escolar. E ele acaba servindo, em muitos casos, como um cartão de visitas do estabelecimento, já que é nele que acontecem os grandes eventos. O avanço tecnológico obrigou os auditórios escolares a passarem por mudanças: hoje, ter um microfone já não é suficiente para aproveitar bem o espaço. É preciso selecionar e preparar as tecnologias necessárias para dar suporte a eventos diversos. Os equipamentos devem ajudar todos os participantes — professores, alunos, palestrantes, audiência, artistas e plateia — a

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interagirem quando estiverem no espaço. Conheça, a seguir, alguns recursos tecnológicos que podem transformar esse ambiente para que a instituição se diferencie dos concorrentes

É preciso que as escolas façam a aquisição de equipamentos de segurança, para controle da movimentação de alunos e funcionários nas áreas comuns. Sistema de monitoramento interno por câmeras, instalação de cercas elétricas e de alarmes em algumas salas. A escola possui inúmeros objetos de alto valor, e, portanto, deve assegurar que eles não sejam subtraídos ou que a escola sofra com atos de vandalismo. Esta realidade é crescente em todo o mundo. Verdadeiramente a utilização de câmeras de vigilância nos espaços públicos e privados tem aumentado velozmente no mundo.

4.1 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL JOSÉ GONÇALVES DA SILVA

A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental José Gonçalves da Silva funciona a mais de 30 anos na comunidade do Bairro São José (Populares). Ela atende as necessidades dos alunos que residem naquela comunidade, que são pessoas de baixa renda. Embora a escola conte com uma infraestrutura modesta, ainda há muito o que ser melhorado em todos os setores.

As 10 salas de aulas existentes, necessitam de melhorias no teto, como forro (PVC ABNT NBR 14285-1:2014):

Esta parte da ABNT NBR 14285 estabelece as exigências e os requisitos de desempenho e de durabilidade para os perfis de poli (cloreto de vinila) não plastificado – PVC rígido – PVC para forros, suspensos ao teto por sistema de sustentação, protegidos da ação direta do intemperismo, instalados em edificações de uso residencial ou comercial, desempenhando as funções de acabamento interno do teto e/ou ocultamento de redes e de estruturas de telhado.

Iluminação mais potente e econômica (lâmpadas de LED). O piso de cimento pode ser substituído por revestimento cerâmico ou por um piso granitado, o que melhoraria a higienização do ambiente. Como funciona durante o dia, as salas de aula deveriam ser climatizadas, para aliviar a temperatura do ambiente. Também

Referências

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