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Diagnóstico do abastecimento de água para consumo humano na Microbacia do Rio São José, Ibatiba/ES

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Academic year: 2021

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ADÉLIA ROSA DE SOUZA

DIAGNÓSTICO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO NA MICROBACIA DO RIO SÃO JOSÉ, IBATIBA/ES.

IBATIBA-ES 2020

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DIAGNÓSTICO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO NA MICROBACIA DO RIO SÃO JOSÉ, IBATIBA/ES.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade do Instituto Federal do Espírito Santo, campus Ibatiba, como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade.

Orientador: Prof. Dr. Juscelino Alves Henriques

IBATIBA-ES 2020

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Ifes - Campus Ibatiba)

S729d Souza, Adélia Rosa de, 1988-

Diagnóstico do abastecimento de água para consumo humano na Microbacia do Rio São José, Ibatiba/ES / Adélia Rosa de Souza. – 2020.

40 f. : il. ; 30 cm.

Orientador: Juscelino Alves Henriques

Monografia (especialização) – Instituto Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-graduação Lato sensu em Educação Ambiental e Sustentabilidade, 2020.

1. Água - Uso. 2. Água - Qualidade. 3. Saneamento rural. 4. Abastecimento de água no campo. 5. Educação Ambiental e Sustentabilidade - Monografias - Pós-graduação. I. Henriques, Juscelino Alves. II. Instituto Federal do Espírito Santo. Campus Ibatiba. III. Título.

CDD 304.25 Elaborada por Marcelo Rocha Santos – CRB-6/ES – 787

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essa oportunidade, minha Família que sempre acreditou nos meus sonhos e sempre me fortaleceu para buscar meus objetivos e realizá-los e principalmente a minha filha Valentina, minha razão de todos os esforços. Aos amigos que conquistei nesta trajetória da vida, ao IFES campus Ibatiba e seu corpo docente que desempenham suas atividades de forma dedicada e sempre levando o aluno a buscar novas oportunidades. Ainda agradeço o orientador, Dr. Juscelino Alves Henriques por sempre me motivar, colocando sempre à disposição para acompanhar, opinar nas buscas de estudos. Hoje consigo observar o quanto nossas atitudes violam o meio em que vivemos, e como a Educação Ambiental quando aplicada de forma efetiva, colabora para praticarmos a Sustentabilidade.

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O saneamento básico tem como alvo principal o abastecimento de água, pois engloba diversas ações para propiciar o saneamento, com o propósito à preservação ou transformação das condições do meio ambiente com o objetivo de evitar doenças e promover a saúde, aprimorando a qualidade de vida aos indivíduos, sua eficiência e favorecimento de atividade econômica. Na zona rural as soluções alternativas individual ou coletiva é a mais recomendada devido a sua viabilidade econômica para as características do local. As soluções alternativas são indicadas para locais de inviabilidade do sistema de abastecimento de água convencional, desta forma analisando os aspectos geológicos, ecológicos e de viabilidade econômica. Deste modo, o presente trabalho propõe-se avaliar os sistemas alternativos de abastecimento, transporte, armazenamento e tratamento da água para o consumo da zona rural de Ibatiba- ES, considerando sua condição de saneamento que são capazes de ensejar em riscos à saúde dos moradores da localidade, através da contaminação da água. O presente trabalho trata-se de um estudo de caso do tipo quali-quantitativo, onde foram verificados a situação socioambiental, levantamento realizado através de aplicação de questionário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da cidade de Ibatiba/ES, onde se obteve as informações das residências do Rio São José que abastece a zona urbana do Município, abordando o tipo de abastecimento de água, seu armazenamento, transporte e tratamento para o consumo humano, levando em consideração os dados pertinentes a situação social e as doenças relativas ao consumo de água inadequado nas residências. A região estudada possui um cenário positivo comparando a situação brasileira quanto ao abastecimento de água, mas que, ainda há necessidade de participação das politica pública para investimentos de melhorias das soluções alternativas para o abastecimento de água de consumo humano da comunidade e também no tratamento de esgoto.

Palavras-chave: Abastecimento Rural. Sustentabilidade da Água. Saneamento

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Basic sanitation has as its main target the supply of water, since it encompasses several actions to provide sanitation, with the purpose of preserving or transforming the conditions of the environment in order to prevent diseases and promote health, improving the quality of life for individuals, their efficiency and favoring economic activity. In rural areas, individual or collective alternative solutions are the most recommended due to their economic viability for the characteristics of the place. The alternative solutions are indicated for places where the conventional water supply system is not viable, thus analyzing the geological, ecological and economic viability aspects. In this way, the present work proposes to evaluate the alternative systems of supply, transport, storage and treatment of water for the consumption of the rural zone of Ibatiba-ES, considering their condition of sanitation that are capable of giving rise to risks to the health of the residents locality through water contamination. The present work is a case study of a quali-quantitative type, where the socio-environmental situation was verified, a survey carried out through the application of a questionnaire from the Municipal Environment Secretariat of the city of Ibatiba / ES, where the information was obtained of the residents of the São José River that supplies the urban area of the Municipality, addressing the type of water supply, its storage, transport and treatment for human consumption, taking into account the data relevant to the social situation and diseases related to water consumption inadequate in homes. The studied region has a positive scenario comparing the Brazilian situation regarding water supply, but that, there is still a need for public policy participation to invest in improving alternative solutions for the supply of water for human consumption in the community and also in the treatment of water. Sewer.

Keywords: Rural Supply. Water Sustainability. Rural Sanitation. Alternative solutions

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2 OBJETIVOS ... 9

2.1OBJETIVOGERAL ... 9

2.2OBJETIVOESPECÍFICO ... 9

3. REFERÊNCIAL TEORICO ... 10

3.1 QUALIDADE DA ÁGUA ... 10

3.2ASALTERNATIVASDEABASTECIMENTODEÁGUANAZONARURAL ... 12

3.3 DOENÇAS DE VINCULAÇÃO HIDRÍCA ... 15

3.4 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ... 18

4. METODOLOGIA ... 19 4.1 ÁREA DE ESTUDO ... 19 4.2 O QUESTIONÁRIO APLICADO ... 19 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 22 6 CONCLUSÃO ... 29 7 REFERÊNCIAS ... 30 8 APÊNDICE ... 33

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1. INTRODUÇÃO

O saneamento básico é um agrupamento de ações que tem como propósito a preservação ou transformação das condições do meio ambiente com o objetivo de evitar doenças e promover a saúde, aprimorando a qualidade de vida aos indivíduos, sua eficiência e favorecimento de atividade econômica (INSTITUTO TRATA BRASIL, 2016a). O saneamento no Brasil é um direito previsto na Constituição Federal através da Política Nacional de Saneamento Básico – Lei nº 11.445/2007 onde estabelece ações de infraestrutura, instalações de abastecimento de água, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos, de águas pluviais e esgotamento sanitário. Essas atividades de infraestrutura, quando executadas corretamente, influenciam favoravelmente o bem-estar e a saúde das populações, fazendo com que o saneamento ambiental se torne condição essencial para a vitalidade moderna, e ainda um direito fundamental dos cidadãos perante a sociedade (FUNASA, 2015).

Em 2015 a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou através de pesquisas que um a cada três individuo do planeta não usufrui de saneamento básico. Além disso, existe outra desigualdade entre a sociedade que são as regiões urbana e rural, e também a desigualdade socioeconômica dentre os países. Outra informação importante relatada pela ONU foi que no ano de 2012 14% da população planetária (1 bilhão de pessoas) não usufruía de nenhum sistema sanitário e ainda sendo desses, 90% habitavam a zona rural.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNDA (2014) constatou-se que 66,6% dos habitantes da zona rural utiliza abastecimento de água por chafariz e poços (protegidos ou não), de cursos d’água sem utilização de tratamento, sendo na sua maioria inadequados para consumo humano, e ainda relatou que 46,57% da área rural utiliza de soluções alternativas de abastecimento de água, sendo este, dividido em duas modalidades: coletiva e/ou individual. Ainda apresentado que 20,01% do abastecimento não possui canalização, fazendo ainda mais importante à preservação das fontes para que garanta uma distribuição de água sem risco de contaminação.

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O IBGE apresentou em 2017 que No Espírito Santo apenas 41,5% possuem Plano Nacional de Saneamento em 2017 e que 38,2% possuem Política Municipal de Saneamento Básico. Neste levantamento demonstrou que 26,90% dos municípios apresentam casos de doenças endêmicas ou epidemias de dengue, sendo a dengue a pioneira das doenças relacionadas à falta de saneamento. Outras doenças relacionadas à ausência de saneamento básico está à verminose apresentando 17,2% e 23,10% é a diarréias, doença comum neste cenário. Assim, a deficiência de planejamento espelhado na saúde. Foram relatados que no Espírito Santo um a cada três município apresenta endemias ou epidemias devido à falta de saneamento básico.

A cidade de Ibatiba - ES tem seu abastecimento de água urbano fornecida pela micro bacia do rio São José, localizada no Córrego dos Rodrigues. Já a zona rural utiliza de soluções alternativas para seu abastecimento. No ano de 2019 fora iniciado serviço da secretaria de meio ambiente na busca de dados das soluções alternativas.

A falta de saneamento básico é comprovada a presença de patógenos, e no seu consumo, causando riscos à saúde dos indivíduos. Outro aspecto ligado a inexistência do saneamento básico é o aspecto socioeconômico. Em 2010 o IBGE verificou que metade da população rural vive em extrema problema. Nos últimos anos, esse cenário tem demonstrado um crescimento devido às políticas públicas e programas de governo para retirada da extrema pobreza (FAO, 2012).

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Deste modo o presente trabalho propõe-se avaliar as soluções alternativas de abastecimento intradomiciliar considerando o transporte, armazenamento e tratamento da água para o consumo da zona rural de Ibatiba- ES.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

 Analisar as alternativas de abastecimento da população da comunidade e o seu tratamento;

 Verificar os métodos e as alternativas de transporte, potabilização e armazenamento da água de consumo;

 Relacionar os aspectos associados ao abastecimento de água com os fatores socioambientais e à saúde da população abastecida.

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3. REFERÊNCIAL TEORICO

3.1 QUALIDADE DA ÁGUA

O consumo de água de baixa qualidade é um assunto preocupante, pois através do uso inapropriado possibilita um indivíduo a contaminações de diversas doenças gastroentéricas. O Ministério da Saúde criou Portarias com diretrizes para a qualidade de água para consumo, a última Portaria de Consolidação nº 05 de 2017 foi estabelecido diretrizes de controle, vigilância e do padrão de potabilidade da água para o consumo da população. Essas diretrizes são medidas tomada para garantir a qualidade da água, pois o consumo de água de baixa qualidade no abastecimento público gera doenças que são os principais fatores de mortalidade infantil (BRASIL, 2017).

Além de Leis, Portaria e Resoluções que instruem para a aplicação de diretrizes para garantia da potabilidade da água, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a responsável pelo controle sanitário de serviços e produtos examinados pela vigilância sanitária associado ao Ministério da Saúde. Em uma das suas resoluções, a ANVISA publicou a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) Nº 91, de 30 de junho de 2016, essa “Resolução estabelece critérios e procedimentos para o controle sanitário da água destinada ao consumo humano proveniente de sistema de abastecimento de água ou solução alternativa de abastecimento de água” (BRASIL, 2016).

A RDC Nº 91/2016 abrangem as empresas que prestam abastecimento de água potável e as práticas sanitárias, abordando o plano de amostragem para analise, plano de gestão, sistema de reservação de água para consumo humano com padrões de potabilidade, pontos de oferta de água para consumo humano, a responsabilidade técnica, e também apresentando tabelas de parâmetro físico e químico, critérios para coleta de amostra de água para analise, e instrução dos pontos de maior vulnerabilidade (BRASIL, 2016).

Utiliza-se a RDC nº 91/2016 para avaliar a qualidade da água do sistema de abastecimento por soluções alternativas em Campina Grande PB onde utiliza

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informações da captação no manancial, transporte por caminhão pipa, armazenamento em cisternas e o próprio consumo humano. Além da RDC mencionada, foi utilizada na elaboração do formulário, a Portaria de Consolidação nº 05 de 2017 do Ministério da Saúde para que verifique os padrões de qualidade da água em soluções alternativas, analisando a cor, odor, gosto, turbidez, cloro, residual livre, cloraminas, dióxido de cloro, fluoreto (BRASIL, 2017).

A RDC nº 91/2016 é uma resolução para avaliar a qualidade da água do sistema de abastecimento por soluções alternativas. Em monitoramento a RDC nº 91/2016 determina parâmetros para captação no manancial, transporte por caminhão pipa, armazenamento em cisternas, e o próprio consumo humano. Onde no diagnostico demonstrou que as soluções alternativas de abastecimento, sendo impróprias para consumo (LUCENA, 2018).

Apesar da existência de Portaria e Resolução do Ministério da Saúde com seus parâmetros de qualidade da água, o Brasil possui dificuldade de garantir essas diretrizes em todo o território brasileiro devido suas diversas características climáticas em toda sua expansão. Essa insuficiência se deve ao fato dos órgãos públicos priorizarem somente na zona urbana, onde se tem a maior concentração da população. Na zona urbana, a gestão pública implanta sistemas de abastecimento convencionais, enquanto isso, a zona rural não utiliza desses sistemas devido sua inviabilidade financeira para implantação por conta da sua extensão e poucos beneficiários. Com isso, a zona rural, por falta de apoio da gestão pública, utiliza de sistemas alternativos para captação, transporte, armazenamento e tratamento para a água de abastecimento (WHO, 2015).

Os investimentos do Ministério da Saúde são através da FUNASA (Fundo Nacional da Saúde) onde os recursos são destinados para promoção do saneamento básico principalmente na área rural, comprovado a relação de saúde e saneamento, dois cunhos que se completam para erradicar esse problema socioambiental dos brasileiros. Desta forma, é iminente que a saúde pública está relacionada ao saneamento básico.

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3.2 AS ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA ZONA RURAL

No abastecimento de água, os serviços de instalação ou até melhoria, demonstra resultado positivo a saúde pública e qualidade de vida, a saúde, a prevenção de doenças, promovendo a higiene e progresso na limpeza pública.

Para garantir água potável a sociedade necessita da ação sanitária e social em implantação do saneamento básico. O saneamento básico tem como alvo principal o abastecimento de água, pois engloba diversas ações para propiciar o saneamento. O abastecimento de água pode ser caracterizado de várias formas, sendo uma delas a classificação de coletivo e individual, sendo na sua maior parte de coletivo para regiões de grande concentração de individuo, ou seja, zona urbana. E o abastecimento individual para somente uma residência (FUNASA, 2015).

O abastecimento coletivo pode ser dividido em duas categorias, sendo em abastecimento de água e solução alternativa, e subdividido a solução alternativa em individual ou coletiva. A Funasa, cita abaixo como é desenvolvido o sistema de abastecimento de água para consumo coletivo:

O sistema de abastecimento de água para consumo humano é um dos componentes de saneamento básico e consiste em um conjunto de infraestruturas, obras civil, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações prediais, destinado á produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição (FUNASA, 2015).

A seguir veremos o sistema coletivo de abastecimento de água mais utilizados nas cidades do Brasil, este sistema consiste em rede de distribuição desde a captação a distribuição. No sistema de tratamento que são chamadas de ETA (Estação de Tratamento de Água), onde o sistema integra a fase de decantação, filtragem e adição de cloro e flúor, dentre outras fases no sistema. No sistema após ser tratada a água é necessário uma adutora e um reservatório elevado para que seja armazenada a água tratada, e posteriormente, ser distribuída. Na sua distribuição é considerado uma distribuição através de rede de distribuição chegando até as ligações prediais. Outro aspecto relevante no abastecimento e a captação de água para abastecimento de grandes concentrações populacionais, exibido na Figura 1.

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Figura 1 – Sistema de abastecimento de água.

Fonte: Funasa, (2015).

Na zona rural as soluções alternativas individual ou coletiva é a mais recomendada devido a sua viabilidade econômica para as características do local. As soluções alternativas são indicadas para locais de inviabilidade do sistema de abastecimento de água convencional, desta forma, analisando os aspectos geológicos, ecológicos e de viabilidade econômica (FUNASA, 2015).

Na Solução alternativa coletiva a água é fornecida através de captação superficial ou subterrânea, com ou sem canalização para consumo da população. Já a solução alternativa individual abastecendo somente uma unidade habitacional. Ambas as soluções são necessários estudos e metodologias que sejam adotadas para elaboração de sistema de uma solução alternativa de abastecimento de água (OLIVEIRA, 2017).

Para melhor entendimento sobre os diferentes tipos de abastecimento, abaixo a exemplificação das categorias de instalações de abastecimento de água para consumo na Tabela 1:

Tabela 1 – Categoria de instalação de abastecimento de água

Fonte: Adaptado de Funasa (2015). MODALIDADE TIPO DE

ATENDIMENTO

TIPO DE

DISTRIBUIÇÃO EXEMPLIFICAÇÃO Sistema de

Abastecimento Coletivo Distribuição por rede

Sistema de abastecimento de rede

Solução Alternativa

Coletivo Sem rede de distribuição

Chafariz, lavanderia e/ou banheiro comunitário Individual Sem rede de

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De acordo com a tabela a seguir, comprova-se que existem várias formas de soluções alternativas, para melhor aperfeiçoamento diante da necessidade do local a ser implantado, a Tabela 2 demonstra-se as soluções alternativas de abastecimento de água para melhor entendimento:

Tabela 2 – Soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano COMPONENTE DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DA ÁGUA SOLUÇÕES ALTERNATIVAS

Captação Nascente, poço de uso familiar ou coletivo, manancial de superfície, água de chuva.

Tratamento

Desinfecção solar, fervedura, uso de desinfetantes a base de cloro, filtros domésticos, tratamento domiciliar com filtro de areia, emprego de coagulantes naturais, saches de produtos químicos.

Armazenamento

Reservatórios domiciliares (caixa d’água), cisternas ou caixas para armazenamento de água de chuva, pequenos reservatórios públicos.

Distribuição Chafariz, torneiras públicas, veículos transportadores.

Fonte: Adaptado Heller e Pádua (2010).

Outro dado relevante entre os tipos de abastecimento são o consumo médio per

capita (L/hab./dia), onde a Funasa apresenta um consumo de 30 a 50 litros/hab./dia

em sistema alternativo de chafariz e de 14 a 28 litros/hab./dia para abastecimento por cisterna, quanto no consumo de abastecimento de água convencional com uma média de 90 a 140 litros/hab./dia para povoado rural (FUNASA, 2015). Isso demonstra que as soluções alternativas possuem uma economia no consumo de água.

Nos sistemas de soluções alternativas individual ou coletiva para o abastecimento de água, é importante que avalie os pontos críticos nos sistemas para eliminação do mesmo. Seguidamente, demonstração de cuidados na inspeção sanitária nos sistemas de soluções alternativas (BRASIL, 2007). Na Tabela 3 apresentaremos os itens a serem verificados em inspeções sanitárias nas soluções alternativas.

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Tabela 3 – Itens a serem verificados em inspeções sanitárias de soluções alternativas

SOLUÇÃO ALTERNATIVA ITENS DE RELEVÂNCIA

Veículo transportador

Informações sobre a origem e qualidade da água; uso exclusivo do veículo para o transporte de água para consumo humano; comprovação do residual mínimo de claro; comprovação do autorização para o transporte e fornecimento de água; adequação do veículo (estado de conservação e segurança nas operações de enchimento, transporte e fornecimento da água); identificação do responsável.

Poços, fontes e minas

Proteção e conservação das estruturas de captação; proximidade a fontes de poluição (atividades

agropecuárias, esgoto sanitário, fossas, lixão, aterro sanitário). Quando cabível comprovação das exigências de tratamento e controle de qualidade da água, e identificação do responsável.

Captação de água de chuvas

Estado de conservação e manutenção dos dispositivos de coleta e armazenamento da água; existência de

dispositivos de dispensa das primeiras águas de chuva. Fonte: Adaptado de Brasil (2007).

As medidas apresentadas são essências para garantir a qualidade da água para consumo humano nos sistemas de soluções alternativas, e as medidas apresentadas para qualificar e quantificar os riscos vinculados ao abastecimento, avaliando os pontos críticos do sistema, e as influências da qualidade da água para consumo no uso de soluções alternativas individual ou coletiva, indicando resultados aos serviços de abastecimento de água e colaborando na reformulação do sistema, com ações de medidas para minimizar os risco à saúde (OLIVEIRA et al 2017).

3.3 DOENÇAS DE VINCULAÇÃO HIDRÍCA

Para analisar o cenário da saúde e a qualidade de vida de uma população leva-se em consideração as estatísticas da taxa de mortalidade infantil. No ano de 2003 os dados básicos para a saúde detectaram que a mortalidade infantil está vinculada por doenças diarréicas aguda em crianças menores de cinco anos de idade e doenças por modalidade relativo por doenças parasitárias e infecciosas em todas as idades

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nas regiões brasileiras associadas à inexistência de saneamento básico (TEIXEIRA, 2006).

Esse fator de inexistência de saneamento na zona rural pode elevar os índices de contaminação ambiental e riscos de doenças diarréicas, tracoma, esquistossomose, hepatite e infecções microbianas. Por isso é importante que se tenha obtenção de água tratada e higiene para garantir a prevenção e cuidados de doenças ocasionadas pela inconsistência de serviços de saneamento (WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO, 2015).

A qualidade da água, segundo WHO (2011) independente de sua utilização possui um papel relevante na segurança sanitária, pois durante o ciclo hidrológico, as contaminações ocorrem de forma isolada, diminuindo a qualidade da água, ocasionando o uso de água inapropriada. A água contaminada por elemento microbiológico ou químico pode causar mal-estar por horas ou até meses.

Esses riscos estão relacionados ao uso de água no consumo de alimentos e bebidas, águas de residência e em usos médicos. Os riscos de médio e longo prazo são a maioria por elementos químicos como: mercúrio, chumbo e cádmio, elementos que pode incorporar na cadeia alimentar. As doenças biológicas estão relacionadas ao déficit de água ou o uso de água imprópria para consumo humano (LUCENA, 2018).

Com isso, para garantir a qualidade da água é necessário que seja analisado os riscos de contaminação. Nascimento (2016) menciona que a análise de risco é um procedimento amplo e arranjado formado por três fases: ações de avaliação, gerenciamento, e a comunicação do risco, estendidas de modo sequenciado e integralizado. Continuamente, apresentaremos a Tabela 4 como o grupo de doenças, a forma de transmissão, as principais doenças e a forma de prevenção.

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Tabela 4 – Doenças relacionadas com o abastecimento de água. GRUPO DE

DOENÇAS

FORMA DE

TRANSIÇÃO

PRINCIPAIS DOENÇAS E AGENTES

ETIOLÓGICO FORMA DE PREVENÇÃO

Associação à água

O agente etiológico penetra pela pele ou é ingerido

Esquistossomose (Schistosoma mansoni).

Evitar o contato com águas contaminadas. Proteger mananciais.

Adotar medidas adequadas para disposição do esgoto. Leptospirose (bactéria do gênero

Leptospira)

Combate do hospedeiro intermediário.

Cuidados com a água para consumo humano.

Cuidados com a higiene, remoção e destino, adequados de dejetos.

Doenças diarréicas e verminoses Ingestão de água com contaminantes, má higiene dos alimentos e a forma de tratamento dos objetos

Cólera (Vibrio cholerae) A educação sanitária, o saneamento e a melhoria do estudo nutricional dos indivíduos.

Giardíase (Giardia lamblia) Febre tifóide (Salmonella typhi)

Implantar sistema de abastecimento e tratamento da água, com fornecimento em quantidade e qualidade para uso e consumo humano. Febre paratifóíde (Salmonella paratyphi

dos tipos "A", "B" ou "C")

Amebíase (Entamoeba hystolitica) Hepatite infecciosa (vírus: "A" e "B")

Proteção de contaminação dos mananciais e fontes de água. Ascaridíase (Ascaris lumbricóides)

Doenças dos olhos A falta de água e a higiene pessoal insuficiente criam condições favoráveis a sua disseminação

conjuntivite (vírus e bactérias)

Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias.

Lavar com frequencia o rosto e as mãos, uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos patogênicos.

Transmitidas por vetores

As doenças são propagadas por insetos cujos ciclos possuem uma fase aquática

Malária (Plasmdium vivax, P. falcuparum,

P. malariase) Eliminar os criadouros de vetores com inspeção sistemática e medidas de controle (drenagem, aterro e outros)

Dengue (DENV 1, 2, 3 e 4)

Febre amarela (vírus do gênero Flavivírus)

Dar destinação final adequada aos resíduos sólidos. Filariose (Wuchereria bancroíti)

Doenças de pele

Relacionadas com os hábitos de higiene

Dermatofitose e micoses (fungos dos gêneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton)

Não permitir banhos de banheira, piscina ou de mar. Escabiose (Sarcoptes, scabiei)

Lavar frequentemente as mãos com águas e sabão. Piodermite (Sarcoptes scabiei)

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Existem milhares de seres vivos na composição da água, sendo eles em escala macroscópia (algas, peixes, entre outros.) e microscopia (bactérias, vírus, etc.). Dentre estes, os indivíduos microscópicos são os que necessitam de maior atenção no processo de tratamento da água, além do mais, algumas espécies são causadoras de doenças como cólera, febre tifóide, paratifóide, dentre outras doenças (RICHTER, 2009).

3.4 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O Plano Municipal de Saneamento Básico de Ibatiba foi aprovado no de 2018 e traz consigo poucas informações sobre o local de captação de água, como também outras informações que possa contribuir para o avanço deste estudo. No eixo de abastecimento de água o mesmo menciona que na zona urbana atende 81% da população, tendo então um déficit de 19%, um dado bem significativo devido ser Ibatiba um município de pequeno porte no Brasil (PMSB, 2018).

Segundo o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB (2015), a CESAN implantou uma Estação de Tratamento de Água – ETA para tratar 49,9l/s de água bruta, mais que no ano de 2015 a mesma “opera com uma vazão média de 30 l/s em horários de pico” (PMSB, 2018, p.15).

A população rural é abastecida por sistema de abastecimento de água alternativo. “Observa-se que a mesma é servida por abastecimento alternativo sem que haja controle ou qualquer compromisso institucional nessa modalidade de abastecimento” (PMSB, 2018, p.16).

O Plano ainda aborda que o município de Ibatiba tem uma parcela muito pequena de população baixa renda e em extrema pobreza, o equivalente em 2015 a 2,14% da população (PMSB, 2018).

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4. METODOLOGIA

4.1 ÁREA DE ESTUDO

O estudo procurou analisar as soluções alternativas do abastecimento da água para consumo humano fornecida para a população do Rio São José, localizado no Córrego dos Rodrigues, na zona rural de Ibatiba – ES, associando as doenças relacionadas à falta de tratamento de água e os aspectos socioeconômicos dos moradores. A comunidade estudada é a microbacia que abastece a zona urbana do Município. Segundo a Cesan, a Estação de Tratamento de Água é abastecida capta 30,0 l/s, na sua adutora.

Desta forma, o presente trabalho trata-se de um estudo de caso do tipo quali-quantitativo, onde foram verificados a situação socioambiental das residências da comunidade. O Levantamento de dados foi realizado através de aplicação de questionário, elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMACULT da cidade de Ibatiba/ES. Este questionário fora elaborado e aplicado pelos servidores da Secretaria no ano de 2019.

4.2 O QUESTIONÁRIO APLICADO

O questionário elaborado pela SEMACULT teve como início as informações das residências localizadas no Rio São José (Córrego dos Rodrigues), devido ao fato da bacia abastecer a zona urbana e ainda ter sito umas das comunidades que receberam do governo federal, implantação de sistema de tratamento de esgoto domiciliar. A microbacia possui 52 (cinquenta e duas) residências. O questionário abrangeu dados de 42 (quarenta e duas) residências, ou seja, o questionário levantou dados de mais de 80% (oitenta por cento) das residências. No questionário foram abordados em seu conteúdo os seguintes assuntos e com suas devidas finalidades:

Aspecto Social – relacionar a renda familiar e escolaridade com a saúde pública e também com saneamento básico.

Abastecimento de Água – abordar o tipo de abastecimento (nascentes, poços artesianos, cisternas, carro-pipa) nas residências para que seja analisado o grau de dificuldade do abastecimento da água para consumo nas residências. Transporte para Consumo Humano – analisar o transporte da

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água para consumo humano, da captação da água até no local de armazenamento, e o transporte da água até ao consumo final. Onde observa-se, qual o tipo de transporte que as residências utilizam para o seu abastecimento de água.

Armazenamento da Água para Consumo na Residência – avaliar os tipos de armazenamento como: Reservatório de amianto; Reservatório de Polietileno; Cisterna; Tambor 200 litros; ligação direta da fonte de captação. Assim, com esses dados poderá sugerir melhorias quanto ao armazenamento da água para consumo humano.

Processo de tratamento da água para o consumo final – obter dados dos processos de tratamento de água que os moradores realizam ou não utilizam, para o tratamento da água de consumo humano. Foram considerados os tipos de processo no questionário: Filtro de barro; Coagem; Fervedura; Filtro de torneira; Água mineral; Adicionamento de cloro e; Torneira (sem filtro).

Tratamento de Esgoto das Residências – Adquira informações sobre os tipos de sistemas de tratamento de esgoto que as residências, e a partir daí, sugerir soluções alternativas de acordo com cada peculiaridade. No questionário foram inseridas as opções: Fossa seca; Fossa negra; Fossa com filtro; Fossa, filtro e sumidouro; Sistema biodigestor; Dispersado no solo e; Lançado no rio.

Lançamento de Efluentes de animais – levantar dados quanto à geração de efluentes pela criação de animais, onde cada um deve ser tratado de forma isolada, de acordo com o seu material e aspecto químico, físico e biológico

Doenças Relacionadas ao Tratamento da Água - Adquirir informações quanto à saúde pública na localidade relacionada ao abastecimento de água e sua potabilidade. As doenças relacionadas à falta de tratamento da água para consumo fora dividida em três grupos: Doenças em crianças de 0 a 2 anos e 11 meses; Doenças nas crianças de 3 a 5 anos, e; Casos de Doenças nos adultos. Essa divisão se faz necessário devido ao fato das doenças relacionadas à falta de abastecimento de água potável afeta de forma diferente, pois as crianças são mais vulneráveis aos riscos de contaminação e ocasionando assim, as doenças relacionadas à má qualidade da água como:

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Diarréias repetitivamente; Giardíase; Amebíase; Hepatite A; Febre tifóide; Cólera; Leptospirose; Leishmaniose e; Acaríase.

A aplicação do questionário fora realizada por servidores da SEMACULT. Os dados obtidos são de grande relevância para o estudo de melhorias das alternativas de abastecimento de água, além de ser possível uma sugestão eficaz para a comunidade devido ao fato de conhecer a situação atual de abastecimento de água para consumo. Podendo ainda tais ações, ser realizadas através da política pública na sugestão de propostas de projetos de abastecimento de água individual ou de pequenos grupos de família, a fim de garantir a saúde pública da comunidade.

Considerando sua condição de saneamento que são capazes de ensejar em riscos à saúde dos moradores da localidade, através da contaminação da água. A comunidade está sujeita a contaminações que pode ser considerada típicas, pois sem tratamento a água irá afetar como doenças diarréicas, meningite, leptospirose, entre outras, podendo chegar a óbito em algumas circunstâncias de calamidade.

(23)

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Pesquisa foi identificado que 50% dos moradores utilizam nascentes e as demais residências poço artesiano, desta forma, verifica-se que os dados da microbacia do Rio São José é positivo, pois o abastecimento da localidade é realizado pela própria microbacia.

Figura 2 – Fonte de abastecimento de residências do Córrego Rodrigues.

Fonte: Autora (2019).

Nos dados levantados todas as residência possui encanamento da água para consumo em tubos PVC, ligando do local de captação até ao consumo direto, isso demonstra que apesar de não possui monitoramento, já se utiliza ligações de rede com tubos PVC.

Na verificação quanto a situação de armazenamento da água para consumo nas residência pesquisada 9,2% utilizam reservatório de amianto, sendo este produto já proibida sua comercialização devido seus risco de doenças asestose, que causa a perda de capacidade respiratória podendo agravar e resultar em tumores malignos. As demais residências utilizam o reservatório de polietileno, o que o mais usual e

(24)

adequado para armazenamento da água potável da região, mas que, para garantir a sua eficiência à necessidade de realização de limpeza rotineira das caixas d’agua.

Figura 3 – Residência de encanamento PVC e reservatório de polietileno.

Fonte: Autora, (2019).

Nesse processo de sistema de solução alternativa no abastecimento de água para consumo humano, foram analisados o processo de tratamento desta água para consumo final.

Figura 4 – O tipo de processo de tratamento da água para consumo final (beber).

Fonte: SEMACULT (2019).

Nota-se uma parcela de 41,7% de moradores que utiliza a água de torneira (direto do encanamento) sem utilização de tratamento. Observa-se que o filtro de barro é o processo de tratamento de água para consumo direto mais utilizado nas

(25)

Residências. Em seu estudo, Amaral (2003) registrou que “pequenos números de residências utilizavam filtros”, e que todos os entrevistados julgavam a água que os abasteciam ser de boa qualidade. A mesma cultura está presente nos dois estudos, pois na microbacia do Rio São José, os moradores utilizam a água para consumo da torneira sem tratamento da água, por considerar a água “boa”. Deste 41,7% que utilizam água de torneira para beber sem utilização de tratamento 76% usam água de nascente e os demais poços artesianos. Já os 50% que utilizam o filtro de barro, 63% são abastecidos de poço artesiano.

Esse conjunto de dados são de suma importância para que seja iniciado diagnostico dos pontos críticos de instalação do sistema como, por exemplo, o reservatório de amianto e o uso de água sem tratamento. A partir das informações apresentadas, demonstra que a água captada não possui, análise, controle e monitoramento da água abastecida na comunidade para consumo.

Quanto ao analise do tratamento do esgoto sanitário domiciliar, verifica-se que os entrevistados, possui sistemas de tratamento de esgoto representado em 92,86%, sendo destes, a fossa, filtro e sumidouro é a pioneira com mais de 60% das residências com sua implantação, isso se deve ao fato do investimento através da FUNASA acontecido em 2017, onde os moradores foram contemplados com estes sistemas, assim, demonstra que o Rio São José possui política pública participativa.

Figura 5 – Residência com fossa, filtro e sumidouro implantada

(26)

Considerando que o Rio São José abastece a sede do município, considera-se importante o resultado positivo obtido, porém, ainda necessitando superar uma parcela de 7,14% que realizam lançamento dos efluentes direto ao rio. A Figura 6 apresenta os dados mencionados.

Figura 6 – Como é realizado o lançamento ou o tipo de tratamento dos efluentes na residência.

Fonte: SEMACULT (2019).

Na análise dos dados obtidos no quesito de tratamento de efluentes de criação de animais, foram registrados apenas 14,29% que utiliza de sistema de tratamento dos efluentes de animais, que na maioria dos casos são os de cultivo de granjas para consumo próprio, que são utilizadas como adubos orgânico. A microbacia do Rio São José possui na sua zona rural, três indústrias: Uma de laticínio, outra de adubo orgânico, e uma de gesso. A SEMACULT não possui processo de licenças dessas atividades da comunidade.

Quanto à situação da saúde pública, o Rio São José apresenta no Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB (2015) relatório dos casos de Dengue, relatando um caso de dengue no ano de 2010. No levantamento de dados da SEMACULT (2019) foram abordados a saúde pública correlacionando ao saneamento básico, apresentando as possíveis doenças pela falta de tratamento da água de consumo e foram sugeridas: Diarréias repetitivamente, Giardíase, Amebíase, Hepatite A, a

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Febre Tifóide, Cólera, Leptospirose, Leishmaniose, Acaríase, Dengue e Febre Amarela.

Na apuração dos dados fora constatado que no Rio São José não foram registrados nenhum caso de doenças das pesquisadas em criança de 0 a 2 anos e 11 meses, no ano 2010 a 2018. Nos adultos, foram obtidos resultados de doenças relacionadas à ausência de tratamento de água para consumo humano,

Os dados obtidos nos demonstra que ainda existe ocorrências de doenças relacionadas com a falta de qualidade da água de consumo humano, onde apresentou uma ocorrência de caso de Leishmaniose e um caso de diárreias repetitivas, que pode ser apontado como indicios de relação entre doenças com a falta de qualidade da água, visto que as doenças apresentadas fazem parte do quadro de doenças relacionadas a ingestão de água contaminadas e também pela falta de higiene com alimentos.

Em Venda Nova do Imigrante, foi apresentado atraves de Iforme Epidemiologico que ocorreram no ano de 2018 05 casos de Leptospirose, 01 caso de febre amarela.Neste mesmo Informe Epidemiologico informaram que a vigilância epidemiologica esta organizando campanhas para diagnóstico precoce das doenças. Em Ibatiba e demais cidades vizinha não foram encontrados iformativo publicados pela Secretaria de Saúde, então não se pode compara o registro de uma comunidade com um de uma cidade (como no caso da cidade de Venda Nova do Imigrante.

Desta forma, é importante frisar a transparencia destas informações para alerta no caso de epidemia de doenças que podem estar relacionadas ao saneamnto básico. Pode-se realizar comparação com as doenças registradas nos moradores do Rio São José com a falta de tratamento da água de consumo e ainda não possui controle e monitoramento dos parâmetros da água que chega nas residências, pois apesar das águas de abastecimentos serem de nacentes e poço artesianos, não se sabe quanto a qualidade dessa água captada.

(28)

Em seu estudo Amaral (2003) conclui que no local onde se realizou pesquisa na ocasião, as águas oriundas de nascentes e poços estavam fora dos parâmetros aceitaveis de potabilidade para consumo humano, desenvolvendo risco a saúde humana.

Para avaliar quanto à situação social dos moradores foi analisado a renda familiar na Figura 7, considerando o valor menor ou igual a R$ 800,00 (oitocentos reais) para as moradias que são pequenos produtores de café, que não possui renda mensal, apenas a safra do café. Como demonstra 28,57% dos moradores são pequenos cafeicultores e possui renda a baixo de um salário mínimo.

Figura 7. Renda familiar média mensal.

Fonte: SEMACULT (2019).

A renda familiar pode estar associado à falta de saneamento básico, pois segundo o Instituto Trata Brasil (2017) “a carência do saneamento básico atinge a todos, mas e certo que os maiores impactos estão nas famílias de baixa renda”, a microbacia do Rio São José possui uma estatística de tratamento de esgoto considerável, mas quanto ao abastecimento de água os moradores estão vulneráveis a doenças infectuosas devido à falta de investimento em melhorias no sistema de soluções alternativas de abastecimento de água.

No quesito social à necessidade de buscar a escolaridade dos moradores a fim de relacionar ao saneamento, pois quanto mais informado for à sociedade, mais obterá

[VALOR]

[PORCENTAGEM] [VALOR]

(29)

consciência da necessidade do saneamento básico. Na pesquisa constatou-se que 52,38% dos moradores possuem apenas as séries iniciais, conforme demonstra Figura 8.

Figura 8. Nível de Escolaridade

Fonte: SEMACULT (2019).

A escolaridade da população rural pesquisada pode associar a falta de informações de saneamento e soluções alternativas de implantação de abastecimento de água na área rural e consciência da importancia de preservação das nascentes e área de reservas legais para garantir a disponibilidade hidrica da região.

(30)

6 CONCLUSÃO

Perante o diagnóstico apresentado das residências da Microbacia do Rio São José, onde os moradores entrevistados demonstraram sua real situação quanto as suas soluções alternativas para o abastecimento de água para consumo, e sua situação quanto ao sanemanto básico e seu aspecto socioambiental.

Apontando que as legislações vigentes conseguem obter parâmetros que nos garanta a qualidade da água. A região estudada possui um cenário a tipico brasileiro, onde o abastecimento de água para consumo na zona rural não possui monitoramento e investimento público participativo, pois mesmo tendo o local um lençol freatico aflorado, ainda há necessidade de participação de politica pública para investimentos de melhorias das soluções alternativas para o abastecimento de água de consumo humano da comunidade e também no tratamento de esgoto.

Considerando, o dado informado que a sede do município é abastecida pela microbacia do Rio são José, sugere-se, o avanço de implantação de sistemas de tratamento de esgoto em todas as residências da localidade para que se garanta uma água de qualidade na zona urbana do município.

A pesquisa necessita de continuidade para que seja relacioanda com os resultados obtidos, visando a melhoria das condições de solução alternativa, e também, implantação de banco de dados, e amplitude em todas as comunidades do município.

(31)

7 REFERÊNCIAS

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to human health from exposure to chemicals. International Programmed on

(34)

8 APÊNDICE 1.0 – IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADO 1.1 – Nome: 1.2 – End.: ________________________ 1.3 – Situação de Morada: 1 ( ) Proprietário 2 ( ) Meeiro 3 ( ) Aluguel

4 ( ) Gratuita, sem prestação de serviço.

1.4 – Escolaridade: 1 ( ) Séries Iniciais

2 ( ) Ensino Fundamental Incompleto. 3 ( ) Ensino Fundamental completo 4 ( ) Ensino médio Incompleto 5 ( ) Ensino Médio Completo 6 ( ) Ensino Superior Incompleto 7 ( ) Ensino Superior Completo.

2.0 – CARACTERÍSTICA SÓCIO-ECONÔMICA 2.1 – Gênero: 1 ( ) Masculino 2 ( ) Feminino 2.2 – Data de nascimento: / / 2.3 – Local de Nascimento: Cidade ___________________________________ UF______ 2.4 – Situação conjugal:

(35)

1 ( ) Solteiro 2 ( ) Casado

3 ( ) União Consensual 4 ( ) Separado Judicialmente 5 ( ) Outra

2.5 – Qual sua cor? 1 ( ) Branca 2 ( ) Preta 3 ( ) Parda 4 ( ) Outra 2.6 – Tem filhos? 1 ( ) Não 2 ( ) Sim 2.7 – É fumante? 1 ( ) Não 2 ( ) Sim

2.8 – Ingere bebida alcoólica? 1 ( ) Não 2 ( ) Sim

2.9 – Número de pessoas do seu grupo familiar, incluindo você:

2.10 – Renda familiar média mensal: Pai Mãe Filho 1 Filho 2 Filho 3 Outro 1 Outro 2 TOTAL

(36)

1 ( ) Não

2 ( ) Sim, tempo parcial 3 ( ) Sim, tempo integral 4 ( ) Sim, eventualmente 5 ( ) Outro

2.12 – Participação na renda familiar 1 ( ) Não trabalha

2 ( ) Trabalha, recebe ajuda financeira.

3 ( ) Trabalha e é responsável pelo próprio sustento. 4 ( ) Trabalha e contribui para o sustento da família. 5 ( ) Trabalha e é responsável pelo sustento da família

2.13 – Tem computador em casa: 1 ( ) Não 2 ( ) Sim

2.14 – Tem internet em casa: 1 ( ) Não 2 ( ) Sim

2.15 – Ocupação atual do pai: 1 ( ) Está trabalhando. 2 ( ) Está desempregado. 3 ( ) É aposentado. 4 ( ) Falecido 5 ( ) Outra. Qual?

2.16 – Ocupação atual da mãe: 1 ( ) Está trabalhando. 2 ( ) Está desempregado. 3 ( ) É aposentado. 4 ( ) Falecida 5 ( ) Do lar 6 ( ) Outra. Qual?

(37)

2.17 – Profissão do pai?

2.18 – Profissão da mãe?

2.19 – Nível instrução do pai? 1 ( ) Analfabeto 2 ( ) Fundamental incompleto 3 ( ) Fundamental completo 4 ( ) Médio incompleto 5 ( ) Médio completo 6 ( ) Superior incompleto 7 ( ) Superior completo 8 ( ) Pós-graduação

2.20 – Nível instrução da mãe? 1 ( ) Analfabeto 2 ( ) Fundamental incompleto 3 ( ) Fundamental completo 4 ( ) Médio incompleto 5 ( ) Médio completo 6 ( ) Superior incompleto 7 ( ) Superior completo 8 ( ) Pós-graduação 3.0 – ESTUDO AMBIENTAL

3.1 – Qual o tipo de abastecimento de água: 1 ( ) Nascente

2 ( ) Captação Superficial em Rio 3 ( ) Companhia de Água Cesan 4 ( ) Poço Artesiano

(38)

1 ( ) Ferve 2 ( ) Coa

3 ( ) Filtro de barro 4 ( ) Filtro de torneira

5 ( ) Água Mineral (comprada) 6 ( ) Adicionamento de Cloro 7 ( ) Outro. Qual? ___________

3.3 – Tipo de armazenamento da Água para consumo na Residência: 1 ( ) Reservatório de Amianto

2 ( ) Reservatório de polietileno 3 ( ) Cisterna

4 ( ) Tambor 200 litros

5 ( ) Outro. Qual?_________

3.4 – Tipo de transporte d’água para consumo: 1 ( ) Garrafa Pet 2 ( ) Garrafa Branca 3 ( ) Balde 4 ( ) Bacia 5 ( ) Tambor 200 litros 6 ( ) Encanamento em Tubos PVC.

3.5 – Utiliza algum sistema de tratamento de efluentes? 1 ( ) Sim

2 ( ) Não

3.6 – Como é realizado o lançamento ou o tipo de tratamento dos efluentes da residência?

1 ( ) Fossa Seca 2 ( ) Fossa Negra 3 ( ) Fossa com Filtro

(39)

5 ( ) Sistema biodigestor 6 ( ) Dispersado no solo 7 ( ) Lançado no Rio.

8 ( ) Outro. Qual? __________

3.7 – Possui criação de animais? 1 ( ) Sim

2 ( ) Não

3.8 – Se possuir animais utiliza algum tipo de sistema de tratamento de efluentes: 1 ( ) Sim

2 ( ) Não

3.9 – Utiliza algum sistema de sustentabilidade para os efluentes gerados na criação e animais?

1 ( ) Sim 2 ( ) Não

3.10 – Possui cultivo de alimentos (comercio) do tipo: 1 ( ) Hortaliças

2 ( ) Milho 3 ( ) Feijão 4 ( ) Café

3.11 – A família faz uso de algum tipo de dedetização para as pragas de: 1 ( ) Barata

2 ( ) Roedores 3 ( ) Mosquito

3.12 – Possui cultivo de alimentos (comercio) do tipo: 1 ( ) Hortaliças

2 ( ) Milho 3 ( ) Feijão

(40)

4 ( ) Café

5 ( ) Outro. Qual?___________

3.13 – Possui cultivo de alimentos (consumo próprio) do tipo: 1 ( ) Hortaliças

2 ( ) Milho 3 ( ) Feijão 4 ( ) Café

5 ( ) Outro. Qual?___________

3.14 – Se produz alimentos, utiliza algum tipo de agrotóxico? 1( ) Sim

2( ) Não

3.15 – Na propriedade realiza a implantação de caixa seca: 1( ) Sim

2( ) Não

3.16 – A propriedade possui reserva legal de mata nativa: 1( ) Sim

2( ) Não

3.17 – Se possui reserva legal, qual a média de porcentagem: 1 ( ) Menos de 5%

2 ( ) Menos de 10% 3 ( ) Menos de 20% 4 ( ) Menos de 30% 5 ( ) Acima de 40%

4.0 – SAÚDE PÚBLICA NO EIXO DE SANEAMENTO

4.1 – Já houve casos de doenças nas crianças de 0 a 2 anos e 11 meses, como: 1 ( ) Diarréias Repetitivamente

(41)

2 ( ) Giardíase 3 ( ) Amebíase 4 ( ) Hepatite 5 ( ) Febre Tifóide 6 ( ) Cólera 7 ( ) Leptospirose 8 ( ) Leishmaniose 9 ( )Ascaridíase (lombriga)

4.2 – Já houve casos de doenças nas crianças de 3 a 5 anos, como: 1 ( ) Diarreias Repetitivamente 2 ( ) Giardíase 3 ( ) Amebíase 4 ( ) Hepatite A 5 ( ) Febre Tifóide 6 ( ) Cólera 7 ( ) Leptospirose 8 ( ) Leishmaniose 9 ( ) Ascaridíase (lombriga)

4.3 – Já houve casos de doenças nos adultos como: 1 ( ) Diarreias Repetitivamente 2 ( ) Giardíase 3 ( ) Amebíase 4 ( ) Hepatite A 5 ( ) Febre Tifoide 6 ( ) Cólera 7 ( ) Leptospirose 8 ( ) Leishmaniose 9 ( ) Ascaridíase (lombriga)

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