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AULA 3 AEFE 2017

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AULA 3:

2.3 – DOCUMENTOS CONTABILÍSTICOS; 2.3.1 –BALANÇO;

2.3.2 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS; 2.3.3 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA; 2.4 – INFORMAÇÕES EXTRA CONTABILÍSTICAS;

2.5 - LIMITAÇÕES DOS DOCUMENTOS CONTABILÍSTICOS 2.6 – BALANÇO FUNCIONAL;

Prof. Valdmiro Gourgel

Análise Económica e Financeira Curso de Gestão Empresarial/3º Ano

07, Setembro 2017

(2)

2.3.1 – BALANÇO;

É um quadro que contem informação referente a determinada data, acerca dos recursos (Activo) que a empresa utiliza e da forma como estão a ser financiados pelos titulares da empresa (capital próprio e por terceiros passivo). O balanço deve evidenciar as contas que são movimentadas no razão e que estão incluídas no balancete de rectificação da empresa no final do ano.

(3)

BALANÇO xx1 xx2 xx3

AOA AOA AOA

ACTIVO NÃO CORRENTE

Activos fixos tangíveis Propriedades de investimentos Activos intangíveis

Activos biológicos Outros activos financeiros

Sub Total Activo Não Corrente

ACTIVO CORRENTE

Inventários e activos biológicos Clientes

Adiantamento a fornecedores estado e outro entes públicos Accionistas/sócios

Outras contas areceber Diferimentos

Outros activos financeiros

Activos não correntes detidos para venda Caixa de depósito Bancário

Sub Total Activo Corrente

TOTAL DO ACTIVO CAPITAL PRÓRIO

Capital Realizado Acções/quotas próprias

Outros instrumentos de capital próprio reservas

resultados trânsitados Excedente de revalorização Resultado líquido de período

Total do Capital Próprio

PASSIVO NÃO CORRENTE

Provisões

Financiamentos Obtidos Outras Contas a Pagar Sub Total Passivo Não Corrente PASSIVO CORRENTE

Fornecedores Adiantamento de Clientes Estado e Outros entes públicos Accionistas/sócios

Financiamentos obtidos Outras contas a pagar

Sub Total Passivo Corrente TOTAL DO PASSIVO

(4)

2.3.2 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS;

A demonstração dos resultados por natureza é um quadro que evidencia os componentes negativos (gastos) e positivos (rendimentos) do resultado relativo ao intervalo de tempo entre as duas datas do balanço. O resultado apurado traduz o desempenho da gestão na utilização dos recursos nesse período.

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA (modelo reduzido)

RENDIMENTOS E GASTOS xx1 xx2 xx3

AOA AOA AOA

Vendas e Serviços Prestados + + +

Subsídios a Exploração + + +

Variação nos Inventários da produção + / - + / - + /

-Trabalho para a própria entidade + + +

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas - -

-Fornecimentos e serviços externos - -

-Gastos com pessoal - -

-Ajustamento de inventários (perdas/reversões) - / + - / + - / +

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) - / + - / + - / +

Provisões (aumentos/reduções) - / + - / + - / +

Outras Imparidades (perdas/reversões) - / + - / + - / +

Aumentos/reduções de ajuste de justo valor + / - + / - + /

-Outros rendimentos e ganhos + + +

Outros gastos e perdas - -

-Resultado antes de depreciação, gastos de inanciamento e impostos (RADGFI) = EBITDA = = =

Gastos/reversões de depreciação e de amortização - / + - / + - / +

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (ROAGFI) = EBIT = = =

Juros e rendimentos similares obtidos + + +

Juros e gastos similares suportados - -

-Resultados Antes de Impostos = = =

Imposto sobre o rendimento do período - / + - / + - / +

(6)

2.3.3 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA;

A Demonstração dos fluxos de caixa, é um documento de informação referente aos fluxos de dinheiro gerados e utilizados

pelas actividades operacionais, de investimento e de

financiamento das empresas. Esta demonstração dos fluxos de

caixa complementa a infomação recolhida no balanço.

A Demonstração de fluxo de caixa, ao classificar os fluxos por actividades torna-se relevante para a análise, e tem como objectivo salientar os recebimentos e os pagamentos realizados

ao longo do período em análise, complementando as

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DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DE FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO DIRECTO

RÚBRICAS Períodos

xx1 xx2 Fluxo de caixa das actividades operacionais

Recebimentos de clientes + +

Pagamentos a fornecedores -

-Pagamento ao Pessoal -

-Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ -/+ Outros recebimentos/pagamentos +/-

+/-Fluxo de caixa das actividades operacionais(1) +/-

+/-Fluxo de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis -

-Activos fixos intangíveis -

-Investimentos financeiros -

-Outros activos -

-Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis + +

Activos fixos intangíveis + +

Investimentos financeiros + +

Outros activos + +

Subsídios ao investimento + +

Juros e rendimentos similares + +

Dividendos + +

Fluxos de caixa das actividades de investimentos (2) +/-

+/-Fluxo de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de:

Financiamento obtidos + +

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio + +

Cobertura de prejuízos + +

Doações + +

Outras operações de financiamento + +

Pagamentos respeitantes a:

Financiamento obtidos -

-Juros e gastos similares -

-Dividendos -

-Redução de capital e de outros instrumentos de capital próprio -

-Outras operações de financiamento -

-Fluxo de caixa das actividades de financiamento (3) +/- +/-Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) +/- +/-Caixa e seus equivalentes no início do período --- ---Caixa e seus equivalentes no fim do período ---

(8)

---2.4 – INFORMAÇÕES EXTRA CONTABILÍSTICAS;

As informações contabilísticas constituem o suporte principal da análise da situação financeira da empresa, mas são, geralmente, insuficientes para proceder um estudo rigoroso e objectivo. É importante recorrer a outras fontes de informação sobre os aspectos que possam estar a afectar a situação económica e financeira da empresa: • Empresa como entidade jurídica; (actividade, composição do

capital, a capacidade de gestão dos seus dirigentes);

• As características do produto; (Qual o grau de satisfação dos clientes? Quais as funções do produto? Qual é o nível de competitividade que apresenta? Como é que se produz?

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2.4 – INFORMAÇÕES EXTRA CONTABILÍSTICAS; Como é que se vende?)

• A competitividade de mercado; manter a venda a bons níveis.

• A conjuntura económica e política; a situação económica, social, política e financeira têm repercussões relevantes na situação financeira das empresas. (aumento das taxas de juros, agravamento dos impostos, inflação, contracção do crédito, bonificações de juros, benefícios fiscais)

• Enquadramento sectorial; a recolha de informações do sector económico é de grande importância para compreender todos os condicionalismos que afectam a empresa e a estrutura financeira.

(10)

A análise económica e financeira permite essa identificação

dos fluxos financeiros, pelo que uma das preocupações iniciais do analista financeiro está relacionada com a adaptação dos documentos contabilísticos, de acordo com od objectivos e metodologia a seguir na análise económica e financeira. A esta disciplina interessa que os recebimentos e os pagamentos estejam claramente definidos e que facilmente estejam associados as origens e aplicações de fundos.

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5. – LIMITAÇÕES DOS DOCUMENTOS CONTABILÍSTICOS;

Os documentos referidos anteriormente e que servem de base à análise económica e financeira, apresentam limitações no seu conteúdo e na sua elaboração, que condiciona uma análise objectiva e eficaz em termos empresariais. Essas limitações surgem em resultado da: 1- Divergência metodológica, 2 – Natureza dos documentos contabilísticos.

Verificam-se divergências entre as duas disciplinas empresariais:

A contabilidade regista a actividade empresarial, com base no

balanço inicial, com a finalidade de obter o resultado líquido da empresa

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A empresa regista os gastos e os rendimentos. Contudo, não há sincronismos entre os gastos e os pagamentos e os rendimentos e os recebimentos, pelo que a contabilidade não salienta os fluxos financeiros resultantes das operações de inseridas nas actividades operacionais, financeiras e de investimento:

- Muitas vendas são realizadas a prazo, pelo que há um diferimento entre o fluxo real e o fluxo financeiro. Não há entrada imediata de dinheiro.

- Muitas compras são realizadas a prazo, pelo que não geram automaticamente saídas de dinheiro, havendo um diferimento entre o fluxo real e o fluxo financeiro. São gastos fixos não desembolsáveis.

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A análise económica e financeira permite essa identificação

dos fluxos financeiros, pelo que uma das preocupações iniciais do analista financeiro está relacionada com a adaptação dos documentos contabilísticos, de acordo com os objectivos e metodologia a seguir na análise económica e financeira. A esta disciplina interessa que os recebimentos e

os pagamentos estejam claramente definidos e que

facilmente estejam associados as origens e aplicações de fundos.

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2.6 – BALANÇO FUNCIONAL;

As divergências existentes entre a prática contabilística e a financeira conduzem a realização de uma actividade prévia por parte do analista financeiro que tem haver com a adaptação dos documentos contabilísticos, em especial o balanço e a demosntração dos resultados, de acordo com a metodologia a seguir pela análise económica e financeira e com os objectivos que pretende atingir. Na análise do balanço há que distinguir dois tipos de abordagem:

Análise Patrimonial; é uma abordagem tradicional que analisa o

balanço sobretudo segundo a óptica jurídica. O Balanço é um mapa que compara o Activo (bens de propriedade e créditos) com o passivo (obrigações e deveres) evidenciando o capital próprio.

(15)

APLICAÇÕES DE FUNDOS ORIGENS DE FUNDOS

● Activo Fixo ● Capitais Permanentes

● Activo Circulante ● Capital Próprio

● Inventários e Activos Biológicos ● Débitos a m/l prazo

● Dívidas de terceiros a m/l prazos ● Passivo Circulante

● Dívidas de terceiros a curto prazo ● Débitos a curto prazo

● Instrumentos financeiros ● Acréscimos e diferimentos

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Análise Funcional; É uma abordagem moderna que tem como

principal característica a associação dos movimentos e origens dos fundos aos ciclos financeiros da empresa, pelo que o balanço da empresa coloca a ênfase na automização dos ciclos já referidos

no capítulo 2.3.3.

O balanço funcional resulta de um conjunto de correcções a efectuar no balanço contabilístico, agregando as contas numa perspectiva financeira, o que permite pôr em evidência a estrutura financeira de uma empresa, e apresenta a seguinte estrutura de compreensão:

(17)

Ciclos Aplicação Recursos

Operações de Investimento

Activo fixo Próprios & Alheios

Operações de Exploração

Necessidades Ciclicas Recursos Cíclicos

Operações de Tesouraria

Tesouraria Activa Tesouraria Passiva

O Balanço funcional é elaborado atendendo à natureza das rúbricas e das informações extra-contabilísticas necessárias para uma boa análise económica e financeira. O Balanço funcional tem a seguinte apresentação:

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Balanço Funcional 2011 2012 2013

1 Capital Próprio

2 Capital Alheio Estável

3 Capitais Permanentes ( 1+2 )

4 Activo Fixo

5 Fundo de Maneio ( 3-4 )

6 Inventários e Activos Biológicos 7 Clientes

8 Adiantamento a Fornecedores

9 Estado e outros entes públicos (a receber) 10 Outros devedores de exploração

11 Necessidades Cíclicas (6+7+8+9+10)

12 Fornecedores

13 Adiantamento de Clientes

14 Estado e outros entes públicos (a pagar) 15 Outros credores de exploração

16 Recursos Cíclicos (12+13+14+15)

17 Necessidades Cíclicas de Fundo de Maneio (11-16)

(19)

CASO PRÁTICO

Nº 2

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REFERÊNCIAS

IFB – Instituto de Formação Bancária. 2012

Referências

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