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O papel do brincar no desenvolvimento das crianças na educação infantil

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE

DHE- DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

O PAPEL DO BRINCAR NO DESENVOL

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

O PAPEL DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

DANUSA RODRIGUES EDLINGER

IJUÍ (RS) 2016

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

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DANUSA RODRIGUES EDLINGER

O PAPEL DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- Unijuí, sobre O

Papel do Brincar no Desenvolvimento das Crianças na Educação Infantil, como requisito

para obtenção do título de graduada em Pedagogia.

Orientadora: Profª Ms. Lídia Inês Allebrandt

IJUÍ (RS) 2016

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DANUSA RODRIGUES EDLINGER

O PAPEL DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Aprovada em 15 / 07 /2016.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________ Profª Ms.Lídia Inês Allebrandt

Mestre em Educação pela UFSC

_________________________________________________ Profª Ms. Marisa Nunes Frizzo

Mestre em Educação pela UNIJUI

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha professora orientadora, Lídia Inês Allebrandt.

À escola de Educação Infantil Sesquinho de Ijuí –RS, à professora coordenadora Silvana Ziemer Schorn e à professora Simone Gratsch, pela confiança e amizade que construímos nesta caminhada.

Às crianças da escola, as quais vou levar no meu coração. Aos meus pais que sempre me apoiaram nos estudos.

Ao meu noivo, Ricardo Kappke, por toda paciência, compreensão, carinho e amor, e por me ajudar muitas vezes a achar soluções quando elas pareciam não existir. Você foi a pessoa que compartilhou comigo os momentos de tristezas e alegrias. Além deste trabalho, dedico todo meu amor a você.

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RESUMO

Neste estudo relato a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem das crianças na Educação Infantil, tendo como objetivo principal conhecer o significado dessa atividade e os benefícios que proporciona por meio dos jogos e brincadeiras livres ou orientadas.Essa pesquisa foi realizada na Escola de Educação Infantil Sesquinho, com crianças da faixa etária de 3 a 5 anos.Optei pela pesquisa ação, pois atuei na escola e convivi com as crianças, assim pude observá-las, conversar com elas, ouvir suas falas no momento de brincar, bem como pude registrar esses momentos.As fontes teóricas foram estabelecidas em diálogo com: Vygotsky, Huizinga, Almeida e Kishimoto. Foi possível perceber que o brincar é próprio da cultura infantil e que a convivência junto à escola pesquisada possibilitou-me afirmar a importância que ela dá ao brincar, desde nos espaços organizados e planejados, até as interações ali realizadas.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Contação de história para os fantoches ... 15

Figura 2- Super-heróis em ação ... 17

Figura 3- Brincadeira do ovo choco ... 17

Figura 4 - Criança brincado de casinha ... 18

Figuras 5 e 6 -Crianças observando o céu ... 19

Figura 7 - Crianças brincando com blocos de madeira ... 19

Figura 8 - As meninas brincando de mamãe e filha na pracinha ... 20

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 VAMOS BRINCAR? ... 9

2.1 O BRINCAR E A ESCOLA ... 12

3 OUTRO OLHAR PARA ESCOLA ... 14

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1 INTRODUÇÃO

Sou estudante do curso de Pedagogia e, no ano de 2014, comecei a trabalhar como monitora em uma escola de Educação Infantil, a qual proporcionou várias aprendizagens que contribuíram e complementaram minha formação docente. E, cotidianamente, ao observar as crianças brincando, jogando e se divertindo, percebi o quanto isto é importante para elas, para que ocorram aprendizagem e um desenvolvimento pleno, daí nasceu o desejo de pesquisar sobre o tema, pois na minha profissão trabalharei com crianças.

A escolha do tema também se justifica pelas experiências que tive na minha infância, da qual tenho muitas recordações de brincadeiras e jogos. Frequentava uma escola pública onde me divertia com brinquedos confeccionados com sucatas, eu e minhas amigas vivíamos longe dos brinquedos industrializados e também havia muito espaço disponível para correr e brincar. Sempre estava em contato com outras crianças, e, por meio destas experiências prazerosas de brincar, percebo hoje que isso auxiliou na construção de saberes e conhecimentos, além de favorecer o relacionamento pessoal e social.

O grupo da pesquisa é uma turma de crianças de três a cinco anos que freqüentam uma Escola de Educação Infantil em tempo integral. Por isso é nela que devem ocorrer momentos de brincar, já que muitas vezes, quando estão em casa,passam muito tempo em frente a uma televisão, videogame ou computador. Razão pela qual, o foco desse trabalho é o resgate de jogos e brincadeiras que possibilitem o convívio, o riso, o imaginar. Para tanto, algumas questões foram levantadas: Como o brincar facilita no desenvolvimento das crianças, no processo de aprendizagem? Por que o jogo e a brincadeira são importantes para o desenvolvimento da criança? Qual o papel do adulto na brincadeira da criança?

Estes questionamentos contribuíram para definir alguns dos objetivos: Resgatar a importância dos jogos e das brincadeiras para o desenvolvimento das crianças; Compreender e analisar a importância dos jogos e das brincadeiras como um recurso pedagógico nas aulas da educação infantil; Oportunizar à criança a conhecer e vivenciar jogos e brincadeiras de seus antepassados.

A pesquisa configura-se como qualitativa e, metodologicamente, optei pela pesquisa ação, pois atuava na escola e convivia com as crianças, assim pude observá-las, interagir, conversar, ouvir suas falas no momento de brincar, bem como registrar esses momentos e, também, propor brincadeiras. O registro da pesquisa foi feito por meio de anotações no diário de bordo e fotográfico.

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No segundo capítulo, faço breve teorização sobreo brincar na vida das crianças e o papel da escola. No terceiro capítulo, organizei a escrita de modo que pudesse mostrar cenas do cotidiano cruzadas com fontes teóricas como: Vygotsky, Huizinga, Almeida e Kishimoto entre outros.

Foi possível perceber que o brincar é próprio da cultura infantil e que a convivência junto à escola pesquisada possibilitou-me afirmar a importância que ela dá ao brincar, desde nos espaços organizados e planejados até as interações ali realizadas. Dessa forma, após esse estudo sei que para estas crianças, a brincadeira é uma atividade principal para o seu desenvolvimento, pois é considerada, principalmente por Vygotsky, como a mais alta fase de desenvolvimento infantil. Os jogos e as brincadeiras não servem apenas como um entretenimento das crianças, mas, sim, como um meio pelo qual podem ser estimuladas a aprender várias coisas que geram desenvolvimento: da coordenação motora, da atenção, da memória, da imitação e da imaginação. Por meio da brincadeira a criança pode representar o que ela não consegue falar ou fazer naquele momento.

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2 VAMOS BRINCAR?

O homem, em todas as fases de sua vida, sempre está descobrindo e aprendendo coisas novas, por meio do contato com outras pessoas e no meio em que convive. Assim, aprende a descobrir e apropria-se de todos os conhecimentos, desde o mais simples até o mais complexo. É desta forma que o ser garante a sua integração, para poder conviver em sociedade. E esta forma pela qual há apropriação de conhecimento é a educação.

Algumas crianças não encontram em seu convívio (na sua família) uma vivência de alegria, participação e afetividade. Os pais estão sobrecarregados com seus empregos. Não ficam com seus filhos, para brincar e lhes proporcionar um ambiente saudável para o seu desenvolvimento. Com isso acabam ficando afastados de seus filhos. Desta forma,as crianças acabam perdendo a confiança, o afeto e a compreensão em seus pais.

Esse afastamento dos familiares faz surgir pessoas com pouca iniciativa e com dificuldade de se relacionar com os outros indivíduos. Assim, muitas vezes, os pais acabam dando às crianças um consolo que são os “presentes” como que se, desta forma, supririam o que as crianças realmente necessitam, ou seja,o carinho e o afeto. Devido afalta de convívio com seus filhos, os pais acabam incluindo as crianças em um jogo que lhes promete uma ilusão de muita alegria e prazer, dentre tantas outras. Este jogo,ao qual estou me referindo, é o consumo exagerado de bens materiais, que sempre aparecem em programas de rádio e de televisão, que são impostos para falar que isso é bom que lhe fará feliz.

Isto pode contribuir para criar pessoas consumistas, mas não são somente estes programas que fazem uma lavagem na cabeça das crianças, os pais e familiares também têm uma grande parcela de responsabilidade. Para poder suprir a sua ausência, dão essa falsa ideia do mundo. Que o prazer não é se relacionar, brincar, participar, crescer, aprender e pensar, mas sim comprar muitas vezes coisas que não são necessárias. A criança absorvida pelo consumismo, não joga mais, não explora, não cria, não imagina, somente fica focada no objeto. Sendo assim, a criança não tem oportunidade para desenvolver seu pensamento, sua criatividade, pois todas as informações já vêm prontas, ela não precisa pensar e nem interagir com os outros. Por isso é tão importante a escola proporcionar as crianças a brincadeira e jogos motivando estes sujeitos a pensarem, pois no brincar a criança desenvolve raciocínio e se relaciona em sociedade. Para a escola proporcionar brincadeiras e jogos, pode trabalhar com a ludicidade.

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Educar ludicamente tem uma significação muito profunda e está presente em todos os seguimentos da vida. Por exemplo, uma criança que joga bolinha ou brinca de boneca com seus companheiros não está simplesmente brincando e se divertindo; está desenvolvendo e operando inúmeras funções; da mesma uma mãe que acaricia e se entretém com a criança, um professor que se relaciona bem com seus alunos, ou mesmo um cientista que prepara prazerosamente sua tese ou teoria educa-se ludicamente, pois combina e integra a mobilização das relações funcionais ao prazer de interiorizar o conhecimento e a expressão de felicidade que se manifesta na interação com os semelhantes (ALMEIDA, 1987, p. 11).

Quando a criança pega algum objeto e transforma-o em algo diferente está imaginando que aquele objeto é outra coisa. O brinquedo faz parte da vida da criança, e o primeiro brinquedo de sua vida é o seu próprio corpo, que começa a ser explorado nos seus primeiros meses de vida, depois ela explora objetos visuais, auditivos. A partir disso, o brinquedo fará parte da vida da criança.

A criança, ao manipular outros brinquedos na sua infância, gera verdadeiros estímulos ao desenvolvimento intelectual. Quanto mais informação a criança receber mais registros terá no seu cérebro. Por meio destes estímulos, a criança descobre o mundo e ela não só vai registrar fatos, mas recriá-los.

A brincadeira é uma diversão,e por meio dela a criança recorda, observa, pode relatar acontecimentos já vividos e constrói uma nova realidade.

O brincar é importante para o desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil, pois as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar início à atividade em si. “O brinquedo contribui para o desenvolvimento da cultura lúdica. Porém, o brinquedo se insere na brincadeira através de uma apropriação, ou seja, deixa-se envolver pela cultura lúdica disponível, usando práticas de brincadeiras anteriores (BROUGÉRE, 1997, p. 51)”.

A brincadeira é recriada com seu poder de imaginação e criação. Brincando, a criança se expressa, interage, aprende a lidar com o mundo que a cerca e forma sua personalidade, recria situações do cotidiano e se expressa; desta maneira percebe-se a importância do brincar como forma da criança expressar-se e desenvolver suas habilidades de criação, de relacionar-se, e de interagir com os outros. Para a criança, o brincar é importante, pois dá a ela o poder de tomar decisões, se conhecer, usar o corpo e também solucionar problemas. Para Brougére, (1997, p. 100), “A brincadeira aparece como um sistema de sucessão de decisões. Esse sistema se exprime através de um conjunto de regras, porque as decisões constroem um universo lúdico ou partilhável com os outros”.

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Brincando a criança experimenta diversas situações aprendendo a conviver com o outro. A brincadeira é um fator fundamental ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que esta estabeleça vínculos sociais com seus semelhantes. Ao examinar características das brincadeiras infantis, percebo que cada criança tem o seu papel definido e se estrutura em situação imaginaria.

No brincar a criança constrói conhecimentos e a partir de sua vivência, suas relações com o mundo, necessitam ser desafiadas, sendo inconcebível falar de crianças sem falar de brincar.

Conforme Huizinga (1999, p. 103),

O lúdico é algo representativo em nossas vidas, é a maneira é o comportamento dos seres humanos no processo cultural, quando jogamos, imaginamos, vivenciamos histórias que nos transmitem algum significado. É a estimulação da criatividade, é o descobrir de novas etapas é nada mais que um jogo que representa um contexto social no dia-a-dia do ser humano. É o processo de criação, é a produção do indivíduo para mostrar seu gosto pessoal. Está no brincar, no engraçado. O brincar nada mais é do que um ser social que constrói conhecimentos a partir de sua vivência, suas relações com o mundo, necessitando ser desafiada, sendo concebível falar de crianças sem falar de brincar.

Vygotsky, (apud Maluf, 2003, p. 82) concebe a brincadeira como

[...] zona proximal, pois nela a criança supera a sua própria condição no presente, agindo como se fosse maior. A criança desafia seus próprios limites, ações e pensamentos. Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio dela que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.

A criança brincando desenvolve aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. O brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa e por meio dele brincando a criança estabelece regras constituídas por si e em grupo, o que contribui na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, a criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferente, demonstrar sua opinião em relação aos outros, e ainda e nesta fase que se pode diagnosticar futuros problemas de aprendizagem infantil. A criança tem o desejo de ser adulta, e pode se dizer que, por meio do brinquedo a criança socializa o desejo, dando-lhe uma forma que pode ser dominada nesse fazer de conta.

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Nas brincadeiras a criança transforma os conhecimentos que já possui em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provem da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc... A fonte de seus conhecimentos é multiplicada, mas estes se encontram ainda fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis [...] (BRASIL, RCNEI, 1998,p. 27).

A criança brincando de faz de conta ela pode representar muitas vezes o que ela não consegue falar. Brincar ajuda no desenvolvimento da linguagem, aprendizagem, pois através dele as relações cognitivas são estimuladas. A criança brincando de imitar constrói aquilo que viveu ou observou.O jogo é uma atividade que contribui para o desenvolvimento da criatividade. Os jogos são importantes, pois envolvem regras, percepção de espaço e lugar, contribui para autoestima da criança. É na brincadeira que a criança vai adquirir mais confiança, e isso vai ajudar no seu desenvolvimento intelectual e pessoal.

2.1 O BRINCAR E A ESCOLA

O brincar está associado à criança há séculos. Mas foi através de uma ruptura de pensamento que a brincadeira passou a ser percebida e valorizada no espaço educacional das crianças menores. No passado, o que se via era o brincar apenas como forma de fuga ou distração, não lhe sendo conferido o caráter educativo. O brincar tem a função de socializar e integrar. A sociedade moderna cada vez mais tem sofrido transformações em relação ao brincar e ao espaço que se tem para brincar, os pais e os filhos têm pouco tempo para ficarem juntos e brincar. A escola acaba sendo a única fonte transmissora de cultura, onde ainda existem espaços para as crianças brincarem, tendo os profissionais de educação encarregados de ensinar e resgatar as brincadeiras populares, mas não só isso, como também o jogo deve fazer parte do cotidiano das crianças, e deve ser usado como uma nova forma de transmitir conhecimento, pois a atividade lúdica é benéfica ao aprendizado.

De acordo com Almeida (2005, p. 5), A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, modificar as próprias regras, enfim, existe maior liberdade de ação para as crianças.

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil1definem

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[...] a criança como um sujeito histórico e de direitos, que brinca,imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e sobre a sociedade, produzindo cultura. O reconhecimento desse potencial aponta para o direito de as crianças terem acesso a processos de apropriação, de renovação e de articulação social e para a cidadania, desde seu nascimento até seis anos de idade. Além disso, em uma ação complementar das instituições educativas com as famílias, a comunidade e o poder público, é imprescindível assegurar o direito das crianças à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito,à dignidade à cultura,às artes, à brincadeira, à convivência e a interação com outros /as meninos/as (BRASIL/DCNEI, 2009).

As escolas de Educação Infantil têm que garantir as condições necessárias para um bom trabalho pedagógico, que envolverá a organização do espaço, oferecendo as crianças oportunidade de interação, exploração e descobertas, os materiais utilizados devem ser diversificados para as produções e brincadeiras das crianças. A Educação Infantil deve trabalhar através da pesquisa, fazendo o aluno tentar solucionar problemas do seu cotidiano, por isso a escola trabalha em conjunto com a família, mostrando, assim, os valores da sua cultura e respeitando a dos outros.

Segundo a Base Nacional Curricular, a criança é definida como um sujeito histórico e que tem direitos, que é o brincar, imaginar, fantasiar, aprender, observar, experimentar, questionar e construir sua própria cultura. O adulto deve reconhecer os direitos das crianças e dar acesso a ela, onde poderá articular seus saberes e conhecimentos.

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3 OUTRO OLHAR PARA ESCOLA

No ano de 2014, comecei a trabalhar em uma escola de Educação Infantil, a qual proporciona vários aprendizados e, ao observar as crianças brincando, jogando e se divertindo, percebi o quanto isto é importante para elas, por isso o brincar passou a ser para mim um motivo de estudo.

Pesquisar sobre o brincar não é novidade. Pelo contrário, vemos constantemente apresentado esse tema. Então, por ter um papel fundamental para o desenvolvimento da criança quero trazê-lo novamente para o estudo. Trago este tema com a expectativa de continuar a história de que o brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento da criança. Nesta escola de Educação Infantil há crianças de três a cinco anos. Para estas crianças, a brincadeira é uma atividade principal para seu desenvolvimento intelectual sadio.

A brincadeira ocupa um lugar muito importante, pois é considerada a mais alta fase de desenvolvimento infantil. Por isso, propus-me a conviver o cotidiano de pesquisar, a palavra brincar que é percebida na fala das crianças: “professora, vamos brincar”. Por meio das falas das professoras e dos funcionários se tem tal percepção, bem como das falas dos familiares: “hoje vocês brincaram bastante?”

A visão de cotidiano, na escola que participei como campo de pesquisa, traz tal questão e não posso me isentar das discussões que se fez e se faz no contorno do brincar e do educar.

No convívio com o cotidiano da escola, observei, em várias situações, que as professoras tinham a idéia do brincar como gerador de desenvolvimento. E, nessa compreensão, consideravam os espaços e tempos para brincar na sua rotina de planejamento, bem como registros de planejamento de aula. Observei momentos em que as crianças podiam brincar livremente, oportunidade na qual surgiram várias brincadeiras, como por exemplo, as crianças brincando bonecas e carrinhos, bonecos de super-heróis, entre outros objetos que eles trouxeram de casa. As brincadeiras que surgiram, como brincar de mamãe e filhinho, escorregarem deitados no escorregador da pracinha e tantas outras presenciadas, algumas das quais também participei.

A brincadeira é como uma atividade que a criança começa desde o seu nascimento, ela já começa com seus familiares, o seu primeiro contato é com sua mãe, depois ela começa a se ampliar com os demais. A criança não nasce sabendo brincar, é na relação com o outro que ela vai construindo esse entendimento, assim ela começa a perceber que brincar é uma forma

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de linguagem. Como Altman (1999, p. 231) se refere, “No ciclo da vida sempre há de ser assim. No começo, a criança é seu próprio brinquedo, a mãe é seu brinquedo. O espaço que a cerca, tudo é brinquedo, tudo é brincadeira”.

As crianças estão envolvidas em um universo de fantasias, no qual há um mundo imaginário e o mundo real, muitas vezes esses dois mundos se tornam um só. Uma das características nesta fase da vida das crianças é uma linguagem que ela domina, que é o faz de conta e a imaginação.

Vygotsky argumenta que a brincadeira é muito importante para o desenvolvimento da criança, pois, além de ampliar a sua comunicação (linguagem), também é capaz de, por meio de uma situação imaginária, desenvolver o pensamento. A criança brincando pode fazer uma relação entre situações do pensamento e situações reais.

[...] o brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. A ação da esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e motivações evolutivas, tudo aparece no brinquedo, que se constitui assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade condutora que determina o desenvolvimento da criança (VYGOTSKY, 1991, p.117).

A brincadeira de faz de conta é a primeira oportunidade de contato das crianças com as regras. Nesse tipo de brincadeira, as crianças estão desenvolvendo a imaginação, o que vai permitir que concretizem um pensamento sem necessidade de ação.

Ao construir histórias, as crianças expressam vontades, reforçando sua identidade, o faz de conta promove o encontro entre o mundo imaginário e o mundo em que vive, proporcionando a ela a oportunidade de ser protagonista das suas próprias ações.

Figura 1 - Contação de história para os fantoches

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Segundo o Plano Político Pedagógico da escola não é permitida a divulgação do rosto das crianças nas imagens.

Como aparece na figura 1, as meninas estavam contando histórias para os fantoches, e, nessa prática, constroem diálogos com base nas suas experiências na Educação Infantil. As histórias despertam nas crianças a imaginação, o gosto pela leitura e valores, pois quando se conta uma história têm-se vários objetivos, dentre eles: divertir e educar. Por isso é na infância, quando a criança está nesta fase de desenvolvimento e descoberta, que se deve proporcionar contato com os livros, oportunizando que perceba brinque, reconte, imagine, pense e descubra o mundo e entre em processo de letramento.

Ao brincar, as crianças vivem o papel da professora e, assim, se projetam na vida adulta. Isso confirma o que teorizou Vygotsky sobre o faz de conta e o jogo de papéis.

Criança A: Crianças, agora eu vou contar uma história! Mas para isso preciso de muito silêncio! Combinado?

Criança B: “Isso mesmo! Vamos começar?

Nas brincadeiras, as crianças se comportam de modo diferente do habitual e internalizam papéis vividos. Ao pedirem silêncio, estão relembrando os combinados estipulados pelos adultos da escola: na hora do conto a criança necessita ficar em silêncio para poder ouvir a história. A instituição acredita que o combinado é essencial para estipular as regras da prática cotidiana para o convívio social.

Geralmente o brinquedo fornece uma estrutura ideal para mudanças de acordo com a necessidade, então quando brinca a criança passa a agir como se fosse maior do que realmente é e internaliza as regras sociais. Conforme Vygotsky (2007), a aprendizagem surge pelo desenvolvimento de funções superiores e se dá por meio da apropriação e internalização de signos que são adquiridos nas situações vivenciadas com o meio em que está inserida. Portanto, a brincadeira, para o autor,

[...] cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um eu-fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (VYGOTSKY apud WAJSKOP, 2007, p.34).

No decorrer desta pesquisa, também constatei que estavam circulando na mídia personagens de super-heróis como o Homem de Ferro, Super-Homem entre tantos outros.As manifestações de televisão viam desenhos animados, programas infantis, comerciais e novelas, estão presentes no convívio com os familiares, assim as crianças se mostram ativas e recebem influências diversas. Essas experiências de interagir e recriar ideias e histórias. A figura 2 demonstra isso.

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Figura 2 - Super-heróis em ação

Fonte: Registro fotográfico feito pela autora

Os meninos brincam com bonecos de super-heróis trazidos de casa, interagindo com seus colegas. Ao observar a foto, noto que envolve um produto de consumo (os bonecos de super-heróis), e os consumidores são as crianças. Esses brinquedos são lançados no comércio, e abrangem desde os bonecos originais, até os de custo mais baixo que não são originais. Na televisão eles aparecem em forma de desenho animado. São figuras conhecidas, que fazem parte do brincar da cultura das crianças.

Brincadeiras ditas como antigas se fazem presentes no cotidiano das crianças, como brincar de “ovo choco”, brincadeiras de mão, pular corda, entre tantas outras. A figura 3 demonstra a professora brincando com as crianças de “ovo choco”.

Figura 3 - Brincadeira do “ovo choco”

Fonte: Registro fotográfico feito pela autora

A realidade da escola mostra que esse tipo de brincadeira faz parte do cotidiano das crianças e que essa forma de brincar é passada de geração em geração e tem uma grande aceitação das crianças. Brincar de “ovo choco” contribui para que a criança seja inserida na cultura e desenvolva atenção.

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Figura 4 - Criança brincado de casinha

Fonte: Registro fotográfico feito pela autora

Fala da criança A: Estou organizando minha casa, ela vai ficar bem organizadinha.

Na escola pesquisada sempre há materiais disponíveis para as crianças brincarem, os ditos materiais de largo alcance. Por exemplo, a figura 4mostra uma das crianças brincando com tecidos, caixas e acessórios. E esses cantos são disponibilizados na escola.

O professor organiza o cenário e observa o que está acontecendo para saber quando deve só observar,quando pode intervir na coordenação da brincadeira, ou quando integrar-se como participante. Os brinquedos e os espaços organizados podem sugerir brincadeiras, mas não as determinam. As crianças podem usar um mesmo brinquedo de maneiras muito diferentes.

No Projeto Político Pedagógico da Escola, cantos, são fundamentados na perspectiva de Brougère (2001, p.105)

O educador pode [...] construir um ambiente que estimulea brincadeira em função dos resultados desejados.Não se tem certeza de que a criança vá agir, comesse material como desejaríamos, mas aumentamos[...] as chances de que ela o faça; num universo semcertezas, só podemos trabalhar com probabilidades. Portanto, é importante analisar seus objetivos e tentar[...] propor materiais que otimizem as chances depreencher tais objetivos. Não há somente o material, é preciso levar em conta as outras contribuições, tudoaquilo que propicie à criança pontos de apoio para sua atividade lúdica.

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Figuras 5 e 6 – Criança observando o céu

Fonte: Registro fotográfico feito pela autora

Outro exemplo destes materiais pode ser visto nas fotos tirada no campo da escola, (figuras 5 e 6). As crianças das salas 5 e 6 estavam no gramado da escola quando a professora trouxe a caixa com os cones de linha. Uma criança foi até a caixa e pegou um cone, fez um binóculo e mirou para o céu. Ela tirava e colocava o cone de seus olhos sem parar de observar.

Perguntei o que fazia e ela respondeu:

- To vendo estrela cadente! Ali ó.

A oferta de materiais variados e sempre acessíveis às crianças, e a organização de ambientes de forma confortável e orientada das ações infantis, favorecem o desenvolvimento da autonomia nas suas escolhas e a participação delas em várias atividades em um mesmo dia.

Figura 7 - Crianças brincando com blocos de madeira

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Criança A: “Esse nosso prédio vai ser enorme!”

Criança B: “Não, isso vai ser uma grande espada. Ela é muito pesada”

A fala das crianças revela o que pensam quando brincam. A habilidade das crianças é tanta que usam várias coisas com um determinado objeto. Na figura 7, há duas crianças brincando com blocos de madeira e, novamente, fica evidente que imaginam, projetam, criam objetos construídos na vida real pelos adultos, como no caso, dos engenheiros e construtores.

Segundo Piaget (apud KISHIMOTO, 2000, p. 59), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui, ou melhor, um mesmo objeto representa vários outros, sua função varia de acordo com a necessidade.

Figura 8 - As meninas brincando de mamãe e filha na pracinha

Fonte: Registro fotográfico feito pela autora

Na escola, observei que as crianças adoravam brincar na pracinha, onde podiam brincar livremente e juntamente com outras turmas. Ao brincarem na pracinha, duas turmas juntas, com crianças maiores e menores, analisei a interação entre elas, o que permitiu verificar uma troca de aprendizado entre eles, pois várias cenas mostraram a trocas nas brincadeiras como, por exemplo, crianças maiores ensinando as crianças menores canções infantis a troca de papéis de a criança ser o filhinho não a boneca.

Ao observar os grupos de pares das crianças brincando, percebi que se relacionam uma com as outras envolvendo emoções e controle. Por isso que é de extrema importância a troca entre turmas de diferentes idades, pois as crianças manifestam suas lideranças e diferenças. A escola pesquisada permite essa interação na hora da pracinha.

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Figuras 9 e 10 - Jogo da trilha

Fonte: Registro fotográfico feito pela autora

De acordo com as figuras 9 e 10, as crianças estão jogando o jogo da trilha. O adulto, ou seja, o professor desenvolve um papel decisivo nas brincadeiras realizadas por elas, pois além da responsabilidade em dispor um espaço adequado aos diferentes jogos, disponibilizar objetos acessíveis e compatíveis à faixa etária atendida, também podem participar e, por muitas vezes, auxiliar no decorrer das atividades lúdicas. Durante estas atividades os professores possuem as funções de observar a autonomia e participação de todos. O professor usa da observação durante as brincadeiras para compreender as necessidades e desejos implícitos na realização dos jogos e, finalmente, pode ser participante ativo, atuando durante o brincar. O educador quando age como mediador dirigindo jogos, coloca condições e regras a serem cumpridas usando como ferramenta a troca pedagógica de conhecimentos com a criança.

Dirigir ou monitorar uma atividade exige que o professor conheça a brincadeira e suas regras, que ele tenha objetivos pré-definidos a serem alcançados pelos alunos com a realização da mesma, além de planejamento, comprometimento e dedicação. Moyles relata (2002, p. 33) que por meio do brincar dirigido, as crianças têm outra dimensão e uma nova variedade de possibilidades estendendo-se a um relativo domínio dentro daquela área ou atividade.

Nos jogos dirigidos e na observação do mediador, percebi que a criança aprimora aptidões específicas como: a percepção, a atenção, a concentração, a identificação de comando e a socialização. Cabe ao professor conhecer o interesse das crianças para então proporcionar e dirigir um jogo atrativo, o qual causará prazer e motivação, pois, pelo entusiasmo da criança na realização da atividade proposta, é que ela vai ser estimulada a

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participar integralmente, o que facilita e promove competências que o brincar proporciona, atingindo, assim, aprendizagens e ensino de qualidade.

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4 CONCLUSÕES

Concluído os estudos, verifiquei que as atividades lúdicas fazem parte da formação humana e são imprescindíveis ao desenvolvimento geral do indivíduo, pois funcionam como linguagem, meio de expressão e comunicação, instrumento de alegria, diversão, práticas de emoções e construção do conhecimento.

Constatei que o direito de brincar é previsto em lei e que o mesmo contribui para o aperfeiçoamento e a aquisição de habilidades e competências que potencializam a transição de uma etapa do desenvolvimento para outra, as quais envolvem aspectos motores, cognitivos, simbólicos, artísticos e expressivos.

As brincadeiras promovem interação interpessoal, estimulam a aprendizagem da negociação de regras de convivência, promovem a possibilidade de a criança aprender a levantar hipóteses, solucionar problemas. Dessa forma, ao brincar as crianças estabelecem relações e buscam soluções para conflitos sociais e pessoais.

Confirmei que, pelo fato de acriança de 03 a 05 anos estar em uma fase de descobertas, exploração, reconhecimento do mundo, processo de interação, capacidade locomotiva já aperfeiçoada, ter equilíbrio e coordenação motora adequada à exploração ampla do corpo e espaço, linguagem em permanente ampliação, tanto em suas formas orais como gestuais, que promovem comunicação emocional e expressiva e construção de conhecimentos cognitivos, as experiências oportunizam aprendizagens que levam ao desenvolvimento. Portanto, nessa idade, as brincadeiras oportunizam que a criança estabeleça um vínculo entre o real e o imaginário, auxiliando-a no desenvolvimento em geral, na ampliação das linguagens, na construção da sua autonomia e da identidade, o que ocasiona o desenvolvimento da memória, concentração, imaginação e nas áreas de personalidade humana.

A experiência apontou que a ação do brincar em suas diferentes formas, quer pela atividade espontânea, dirigida, individual ou em grupos, é capaz de gerar interação e potencializa a função imaginária, a memória e a criatividade, a motricidade, a linguagem e o desenvolvimento das crianças. E que o professor da Educação Infantil necessita usar metodologias que possibilitem um ensino e aprendizagens em contexto. Além disso, que os educadores necessitam agir como mediadores nas brincadeiras e jogos que possibilitam avanços. Da mesma forma, é essencial ao professor da Educação Infantil, por meio de

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planejamento, comprometimento e dedicação, exercer sua profissão com compromisso, responsabilidade e amor, pois atuam na aprendizagem e na formação de sujeitos. Para tanto, precisam evidenciar afetividade, segurança, confiança e acolher a criança compreendendo suas necessidades e desejos.

Ao acompanhar a vida na escola, percebi que o brincar é próprio da cultura infantil e, ao conviver com as crianças, posso afirmar que a importância que se dá ao brincar, nessa escola, está presente nos espaços organizados e planejados. Também que os professores e funcionários são comprometidos com o seu papel. A intenção não foi mostrar que a escola investigada é perfeita, mas registrar o que lá senti, e que o empenho e a vontade estão presentes nessa equipe. Assim, depois da minha convivência na escola com as crianças e com os professores, passei a acreditar na força que se tem em trabalhar com o mesmo objetivo. Encerro, assim, minha pesquisa acreditando que é possível viver o cotidiano de uma escola de Educação Infantil tendo o brincar como princípio.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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