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ASPECTOS PENAIS DO ECA (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) E DO ESTATUTO DA JUVENTUDE

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ASPECTOS PENAIS DO ECA (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) E DO ESTATUTO DA JUVENTUDE

COUTO, Leonardo Martins (Direito, correspondência leonardomartinscouto@hotmail.com)

LEITE, Sthefanie Ferreira (Direito, sthefaniefl@hotmail.com)

RESUMO

O estudo objetiva tratar em linhas gerais sobre os aspectos penais do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto da juventude, juntamente com a imputabilidade penal, o jovem criminoso e as medidas socioeducativas. Os crimes praticados por menores de 18 anos são chamados de ato infracional, devido à inimputabilidade penal dos menores, prevista no art. 228 da Constituição Federal de 1988.A punibilidade da Criança e do Adolescente, ao praticar ato infracional será conforme previsão do ECA, isso se o autor do ato infracional não atingir os 21 anos de idade antes da punição, após aos 21 anos, se perde o direito de punir, baseado no ECA. Já o jovem, maior de 18 anos, ao praticar o crime, terá sua punibilidade conforme previsto no Estatuto da Juventude, sendo que este, cita o Código Penal como referência da punibilidade. A legislação brasileira trouxe a punição para os menores infratores, cabendo ao cidadão refletir se a lei é ou não branda e benevolente em relação ao assunto. O descumprimento do ECA por parte do Estado é evidente ao não criar estabelecimento apropriados para a internação e atividades pedagógicas para ressocialização do menor infrator, deixando-o aquém da reincidência infracional e futuro criminoso.

Aspectos penais do ECA e Estatuto da Juventude, Estatuto Criança e Adolescente, Estatuto da Juventude

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por objetivo traçar linhas gerais sobre os aspectos penais da lei 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da lei 12.852/2013 – Estatuto da Juventude. Conceituar imputabilibidade penal, “crime”(ato infracional é o nome dado pelo ECA, ao crime cometido pelo menor), as punições para os menores infratores.

Antemão é necessário estabelecer a diferenciação e conceituação de Criança, adolescente e jovem, nos concordes da lei. O ECA em seu art. 2º elenca: “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até 12 (doze) anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade”. Já o Estatuto da Juventude, no § 1º do art. 1º, conceitua como sendo jovem “as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade”.

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1. IMPUTABILIDADE

1.1. CONCEITUAÇÃO DE IMPUTABILIDADE

O legislador brasileiro, não forneceu a definição concreta de imputabilidade penal. Mas podemos definir imputabilidade como o ato de “atribuir a alguém a responsabilidade por algum fato” (GONÇALVES, 2012, p. 81).A legislação apenas cita sobre as pessoas inimputáveis(no momento nos interessa apenas sobre a criança e o adolescente).

A Constituição Federal de 1988 (CF/88),elenca no art. 228 que: “são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas de legislação especial”, legislação especial esta é o ECA, com disposições semelhantes no art. 27 do Código Penal (CP) e no art. 104 do ECA.

1.2. INIMPUTABILIDADE

A regra é a aplicabilidade do ECA ao menores de 18 anos, por serem inimputáveis, conforme critériosadotados pela CF/88 no art. 228, já citado acima, e, excepcionalmente, nos casos expressos em lei, a aplicabilidade do ECA se dá aos jovensentre 18 e 21 anos, conforme prevê o parágrafo único do art. 2º. Neste caso, a utilidade é tentar evitar a impunidade do menor que cometeu o “crime” antes de completar 18 anos, portanto ele será punido segundo o ECA.

Como há um choque legal, na conceituação de adolescente e jovem (entre 15 e 18 anos), o próprio Estatuto da Juventude tratou de estabelecer que só em caso excepcionais, ele será aplicado, como dispõe no § 2º do art. 1º, ou seja, prevalece a o ECA.

Podemos falar que a inimputabilidade do menor na legislação brasileira foi adotada o através sistema cronológico/temporal e da compreensão/maturidade; até os 17 anos e 11 meses e 29 dias o adolescente é inimputável, não sendo capaz de responder por seus atos criminais, apenas por alguns, e “pouquíssimos” atos civis, mas não iremos abranger sobre, pois não é objeto deste estudo.

O sistema adotado ao ser explicado soa estranho, e parece algo sem lógica, pois até 01 (um) dia antes de completar 18 anos, o adolescente é considerado imaturo e incapaz de saber sobre a gravidade de alguns atos, e no outro dia, ao completar 18 anos, o adolescente já não é considerado mais imaturo e incapaz, tendo noção da gravidade de seus atos.

1.3. IMPUTAÇÃO PENAL E EMANCIPAÇÃO CIVIL

O menor de 18 anos, que for emancipado civilmente, em conformidade com art. 5, do Código Civil Brasileiro (CCB), continua a ser inimputável perante a legislação penal, pois não a que se confundir capacidade civil com capacidade penal. (MASSON, 2010, p. 436)

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2. ATO INFRACIONAL E CRIME

2.1. ATO INFRACIONAL

O ato infracional é a “conduta descrita como crime ou contravenção penal” (art. 103 do ECA). Nesse caso conclui-se que ato infracional tem o mesmo significado de crime e contravenção penal.

Para que possamos conceituar ato infracional, nada melhor do que obtermos o conceito de crime. André Estefam e Victor Gonçalves (2012, p. 312) nos traz o seguinte:

“crime toda ação ou omissão consciente e voluntária, que, estando previamente definida em lei, cria um risco juridicamente proibido e relevante a bens jurídicos considerados fundamentais para a paz e o convívio social”

tem-se também o conceito legal, nos dado pelo art. 1º da Lei de Introdução ao Código Penal (Decreto-lei 3.914/41), que nos traz ainda o conceito de contravenção:

Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativa com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativamente ou cumulativamente.

Há ainda o conceito analítico (que analisa o fato típico, antijuricidade e culpabilidade) com diversas concepções, levando em conta a concepção finalista, que considera o crime como fato típico (crime doloso ou culposo) e antijurídico (ilicitude), sendo a culpabilidade somente um pressuposto de aplicação da pena, ou seja, a consumação do crime, mas há uma isenção da pena.

Assim entendemos, que o menor de 18 anos, em tese pratica crime (o ECA denomina de ato infracional), conforme legislação penal, mas devido a inimputabilidade, os menores não se sujeitam as sansões penais, mas sim as medida sócios educativas, previstas nos termos da Legislação Especial, neste caso, o Estatuto da Criança e Adolescente.

2.2. CRIME DO JOVEM

O jovem com idades entre 18 e 29 anos, citados no estatuto da juventude, somente ser beneficiado pela aplicabilidade do ECA, se cometeram algum ato infracional antes da maioridade penal, caso contrário, sendo regido seus crime pelo código penal e legislação penal extravagante.

Estes (jovens) apenas ganharam efetivação de direitos civis (sociais), no estatuto da juventude, direitos estes que já estão previstos na CF/88 entre os art. 6º e 11º, para toda a sociedade.

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3. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVA

No Brasil se instalou o mito de que adolescente não é preso e fica impune por atos infracionais praticados por eles. Este é um fato que inverídico dificultando a reinclusãoe facilitando a reincidência de ato infracional do menor. (CINTI, 2012)

O ECA no art. 112, descrito abaixo, elenca o rol demedidas socioeducativas que podem ser aplicadas ao adolescente para puni-lo depois da prática do ato infracional.

Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência;

II - obrigação de reparar o dano;

III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida;

V - inserção em regime de semiliberdade;

VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

Não existe ou há possibilidade de outras medidas a não serem estás previstas pelo ECA, podendo ser cumulativas ou não com alguma das medidas protetivas exauridas nos incisos do art. 101 do estatuto, caso o adolescente esteja em situação de risco, conforme previsão do inciso VII do art. 112, transcrito acima, como a própria denominação indica, o alvo é educar, adequando as regras da vida em sociedade.

No caso das crianças, somente poderá ser aplicada as medidas protetivas do art. 101.

I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

VII - abrigo em entidade;

VIII - colocação em família substituta.

3.1. MEDIDA DE ADVERTÊNCIA

Regulada pelo art. 115 do ECA, consiste na advertência verbal feita ao adolescente infrator, alertando a si e a seus responsáveis legais a respeito dos riscos envolvidos na prática do ato infracional, o qual é redigido um termo e assinado. (DEL-CAMPO; OLIVEIRA, 2009, p. 179)

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3.2. MEDIDA DE OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO

O art. 116 regula a questão, sobre os danos patrimoniais causados pelo adolescente infrator, podendo a autoridade fixar, se for o caso, que o adolescente ressarça a coisa ou compense o prejuízo da vítima. Eduardo R. A. Del-Campo e Thales Cezar de Oliveira (2009, p. 180, grifo nosso) traz que é preciso “atentar para que não sejam os pais do adolescente os verdadeiros responsáveis pelo seu implemento”, senão a punição fugirá da pessoa do adolescente infrator, o qual perderá o caráter educativo.

3.3. MEDIDA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE

E a prestação de serviços gratuitos de interesse geral a comunidade, previsto no art. 117 do ECA, não devendo o tempo de serviço ultrapassar 06 (seis) meses. Os serviços poderão ser realizados em entidades assistenciais, hospitais e escolas ou outros estabelecimentos do mesmo gênero, e também em programas comunitários ou governamentais, conveniados com a Vara da Infância e juventude. (DEL-CAMPO; OLIVEIRA, 2009, p. 181)

O paragrafo único do referido artigo ressalta que as tarefas deverão ser conforme habilidades do adolescente, não podendo ultrapassar oito horas semanais, nem prejudicar a frequência escolar ou jornada normal de trabalho, caso este trabalhe.

3.4. MEDIDA DE LIBERDADE ASSISTIDA

Tratada pelo art. 118 é a medida padrão adotada pelo ECA por não gerar custo excessivo ao Estado. Mais também a menos eficiente, devido à falta de estrutura e de acompanhamento por parte das unidades de atendimento.(DEL-CAMPO; OLIVEIRA, 2009, p. 181)

Essa medida consiste, na prática, dos responsáveis legais e do adolescente infrator comparecerem periodicamente a postos de atendimento para informar ao entrevistador suas atividades diárias, entre os períodos de visitas.

3.5. MEDIDA DE SEMILIBERDADE

Regulada pelo art. 120 e parágrafos, a semiliberdade constitui uma alternativa mais leve à internação, na realização de atividade externa durante o dia e durante a noite o recolhimento em instituição própria, sendo supervisionado por equipe multidisciplinar.

A semiliberdade pode ser aplicada desde o início da medida socioeducativa ou em transação de uma internação para o meio aberto (semelhante ao regime semiaberto do Direito Penal).(DEL-CAMPO; OLIVEIRA, 2009, p. 184/185)

O § 1º estipula que a é obrigatória à escolarização e profissionalização, devendo, e serem executadas preferencialmente, com recursos existentes na sociedade.

O § 2º traz que a medida não comporta prazo determinado, sendo aplicada no que couber, as disposições relativas à internação, ou seja, o adolescente deverá ser reavaliado, de preferência, semestralmente ou em menor tempo, a critério do juízo.

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A semiliberdade poderá ser aplicada nos maiores entre 18 e 21 anos, mas apenas nos casos em que a ato infracional foi realizado antes da maioridade penal, conforme parágrafo único do art. 2º do ECA.

3.6. MEDIDA DE INTERNAÇÃO

Essa é a medida mais grave das medidas socioeducativas, estando prevista pelo art. 121 e seguintes do ECA. Como toda medida que priva a liberdade, ela é regida pelos princípios presentes no art. 227, §3º, inc. V, da CF/88, que são brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa de liberdade.

Excepcionalidade porque deve ser utilizada quando não houver mais medidas adequadas(art. 122, §2º do ECA); brevidade porque deve ser a internação o mais breve possível; respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimentopelo motivo do intenso processo de transformação física e psíquica que passa o adolescente. (DEL-CAMPO; OLIVEIRA, 2009, p. 186 )

Após determinação da internação, o adolescente infrator poderá permanecer privado da liberdade por no máximo 03 (três) anos, previsão dada pelo § 3º, do 121. As hipóteses de internação tem previsão legal no art. 122 e incisos, do ECA.

3.6.1. INTERNAÇÃO SANÇÃO

A internação sanção é a que o art. 122, inc. III, do ECA trata, como sendo determinada “por descumprimento reiterado e injustificável de medidas anteriores impostas”, devendo ela ser fixada por prazo certo e determinado, não podendo exceder três meses de internação.

Lembra-se que o ECA no art. 185, menciona que “A internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional”. Acontece que a poder executivo brasileiro não “criou” os locais apropriados para a realização da internação dos menores, em grande parte das cidades brasileiras, deixando um vácuo no sistema. E ainda o artigo prevê que o menor não poderá ficar mais do que cinco dias no sela de delegacia, isolado de outros presos, na falta de local apropriado para internação.

CONCLUSÃO

O presente estudo tratou sobre alguns aspectos penais punitivos, previstos no Estatuto da Criança e adolescente, para os menores infratores e do Estatuto da Juventude.

Com o estudo chegamos à conclusão que o ECA prevê punibilidade para os atos infracionais dos menores de dezoito anos, mas se sabe sobre a precariedade e lentidão do poder judiciário brasileiro, fazendo que alguns dos atos infracionais cometidos pelos menores, não sejam alvo de punibilidade, prescrevendo, por atingirem a idade limite para punição baseada no ECA, que são 21 anos de idade.

Sobre o jovem, com idade entre 18 e 29 anos, vimos que ele respondera conforme previsão do Código Penal, caso não tenha cometido ato infracional antes de sua maioridade penal.

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Sobre a lei ser branda ou benevolente ao menor, cabe a cada um opinar. Mas se sabe é que o Estatuto da Criança e Adolescente é descumprido regularmente, como exemplo citamos: a falta de estabelecimento apropriado para internação e atividades pedagógicas. Como toda lei penal, deve-se proteger e ressocializar o apenado, o que com as condições que atualmente se tem, isso acaba por não acontecer.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CINTI, Conceição. Quem disse que menor em confronto com a Lei não vai preso?. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3406, 28 out. 2012 . Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/22902>. Acesso em: 5 out. 2013.

BRASIL. Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm>. Acesso em: 14 set. 2013.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de Outubro de 1988. Brasília, DF, 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br >. Acesso em: 14set. 2013.

BRASIL, Estatuto da Criança e adolescente - Lei nº 8.069/90. Brasília. DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acesso em: 14 set. 2013.

DEL-CAMPO, Eduardo Roberto Alcântara; OLIVEIRA, Thales Cezar de.Estatuto da Criança e Adolescente. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. (Série Leituras Jurídicas: Provas e Concursos, v. 28).

GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal: Parte Geral.18º ed. São Paulo: Saraiva, 2012. (Coleção Sinopses Jurídicas, v. 7)

MASSON, Cleber Rogério. Direito Penal Esquematizado: Parte Geral. 3º ed. São Paulo: Editora Forense, 2010.

ESTEFAM, André; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado: Parte Geral. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

Referências

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