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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Artspazios - Arquitetos e Designers (Viseu)

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Academic year: 2021

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(1)

TPG

folitécnico

1 daGuarda

Polytechnic

oU Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Design de Equipamento

Sofia Alexandra Pereira Costa dezembro

1

2014

(2)

Gesp.010.02

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

A R T S PA Z I O S

SOFIA ALEXANDRA PEREIRA COSTA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

(3)
(4)

I

F I C H A D E I D E N T I F I C A Ç Ã O

Aluno: Sofia Alexandra Pereira Costa Número: 1010540

Curso: Design de Equipamento Ano: 2014

Escola: Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, nº50 – 6300-559 Guarda Telefone: +351 271 220 100

Fax: +351 271 222 690 E-mail: ipg@ipg.pt

Orientador: Mestre, Maria Rosário Dias Camelo Dolgner.

Empresa: Artspazios - Arquitectos e Designers, Lda;

Morada: Rua Cava do Viriato 94, 3500-163 São José, Viseu; Telefone: 232 094 007;

E-mail: geral@artspazio.com;

(5)

II

A G R A D E C I M E N T O S

Em primeiro lugar, gostaria de deixar vincado o meu agradecimento e apreço aos meus pais e família por terem tornado possível esta etapa na minha vida.

Um agradecimento a toda a equipa da empresa Artspazios, nas pessoas do Arquiteto André Oliveira, da Arquiteta Liliana Costa, da Arquiteta Mariana Costa, do Arquiteto Fernando Melo e da Arquiteta Joana Pereira, o meu muito obrigada por esta oportunidade e experiência enriquecedora. Por todo o apoio prestado e por toda a simplicidade e interajuda demonstrada.

A todos os professores que durante os 3 anos da Licenciatura, acompanharam e colaboraram na transmissão e partilha de ensinamentos, motivação, e por todas as palavras amigas e sinceras que ficam retidas e serão recordadas por mim.

De um modo geral, quero agradecer também a todos os que direta ou indiretamente, contribuíram, de alguma forma, para a realização desta fase.

Por último e não menos importante, à minha professora orientadora, Mestre, Maria Rosário Dias Camelo Dolgner.

(6)

III

P L A N O D E E S T Á G I O

O estágio desenvolvido na empresa Artspazios teve por base um plano de estágio previamente definido pelo supervisor na instituição e que a seguir se apresenta nos seus aspetos essenciais.

De uma forma sintética, as atividades definidas traduziam-se em:

 Cooperação no projeto “Ciência, uma arte para descobrir o invisível”, para os

Jardins Efémeros 2014, no âmbito de intervenção urbana;

 Conceção e realização da “mascote” do evento: ovelhas em cartão, com diferentes tamanhos;

 Intervenção sonora e decorativa do espaço e auxílio nos preparativos finais do evento;

 Conceção de ideias e conceitos para diferentes peças de decoração da marca Entrelaçadas;

 Conceção e a realização de diferentes candeeiros e biombos, aliando as diferentes técnicas de produção da marca;

(7)

IV

R E S U M O

O presente relatório de estágio retrata 286 horas de estágio curricular, no âmbito do plano curricular da licenciatura em Design de Equipamento. As atividades foram desenvolvidas na empresa Artspazios – Arquitectos e Designers, Lda, sediada em Viseu, uma empresa jovem e recente no mercado, dotada de criatividade, bom gosto, bom ambiente e profissionais dedicados.

Este relatório visa sobretudo a descrição dos projetos desenvolvidos ao longo do estágio curricular, em todas as suas fases de conceção e realização, procurando, numa primeira fase e como ponto prévio, caraterizar a empresa onde os mesmos foram desenvolvidos. Nele ainda se descrevem todas as etapas, obstáculos que surgiram e ainda as experiências vivenciadas com cada projeto. Os trabalhos elaborados no decorrer do estágio, relativos à área de Design, consistiram essencialmente em: conceção de elementos decorativos no âmbito do evento “Jardins efémeros”; auxílio na decoração do espaço relativo ao mesmo evento; e idealização de conceitos para uma nova linha de elementos de decoração concebidos com trapilho.

Palavras-chave:

Artspazios; Intervenção Urbana; Jardins Efémeros; Ovelhas em cartão; Biombos.

(8)

V

A B S T R A C T

This internship report portrays 286 hours of traineeship under the curriculum of the degree plan in Equipment Design. The curriculum was developed in Artspazios company - Architects and Designers Ltd, based in Viseu, a young and new company in the market, endowed with creativity, good taste, good atmosphere and dedicated professionals.

This report mainly aims at the description of the projects developed during the traineeship in all stages of design and implementation, looking in the first instance and as a previous point, characterize the company where they were developed. It describes all the steps, obstacles that arose and still the experiences with each project. The works produced during the internship, for the area of Design, consisted essentially of: design of decorative elements in the event "ephemeral Gardens"; aid in the decoration of the space for the same event; idealization and concepts for a new line of decorative elements designed with trapilho.

Keywords:

Artspazios; Urban Intervention; Ephemeral Gardens; Sheep cardboard; Screens.

(9)

VI

Í N D I C E G E R A L

Ficha de identificação ... I Agradecimentos ... II Plano de Estágio ... III Resumo ... IV Abstract... V Índice Geral ... VI Índice de Figuras ... VIII Lista de Siglas e Abreviaturas ... X

Introdução ... 1

Capítulo I - Localização e Caraterização da Empresa ... 2

1. Localização da empresa: Cidade de Viseu ... 3

1.2. A empresa Artspazios ... 7

1.2.1. Recursos Humanos da Empresa Artspazios ... 9

1.2.2. Local de realização do estágio ... 12

1.2.3. Marcas da empresa Artspazios ... 14

Capítulo II – Estágio-Descrição das atividades ... 16

2. Introdução ... 17

2.1. Metodologia ... 17

2.2. Projetos/atividades desenvolvidos ... 18

2.2.1. “Jardins Efémeros” ... 18

2.2.1.1. O Projeto “ovelhas” ... 21

(10)

VII

2.2.1.1.2. Modelação do projeto ... 24

2.2.1.1.3. Materialização das ovelhas ... 25

2.2.1.2. Intervenção no espaço do evento ... 29

2.2.2. Biombos e candeeiros para a marca Entrelaçadas ... 40

2.2.3. Outra atividade ... 48 Reflexão Final ... 49 Bibliografia ... 50 Outras Referências ... 50 Webgrafia ... 50 Lista de anexos ... 52 Anexos ... 53 Anexo I ... 54 Anexo II ... 58

(11)

VIII

Í N D I C E D E F I G U R A S

Figura 1 - Cidade de Viseu ... 3

Figura 2 - Sé de Viseu ... 4

Figura 3 - Ovelhas Bordalesas……… ... 5

Figura 4 – Cardo………5

Figura 5-Alfazema ... 5

Figura 6 – Limonete ... 6

Figura 7 – Logótipo ... 7

Figura 8 – Logótipo ... 9

Figura 9 – Equipa Arquitetos Artspazios ... 10

Figura 10 – Composição Gráfica relativa à clínica Sandra Rabaça ... 11

Figura 11 – Empresa Artspazios ... 12

Figura 12 – Interior da empresa Artspazios ... 12

Figura 13 – Estabelecimento ENTRE ... 13

Figura 14 – Produtos ENTRE Laçadas... 15

Figura 15 - Fases do Projeto ... 18

Figura 16 - Evento “ Jardins Efémeros” ... 19

Figura 17 – Copo para servir limonada no evento... 20

Figura 18 - Espaço de realização do evento Jardins Efémeros... 21

Figura 19 – Figuras de Ovelhas cedidas pelo Orientador ... 22

Figura 20 - Modelação 3D - Vista Frontal da ovelha………..24

Figura 21 - Modelação 3D - Vista Posterior da ovelha ………..24

Figura 22 – Cartão ... 25

Figura 23 – Outros Materiais ... 25

Figura 24 – Tinta Preta ... 25

Figura 25 – Tinta Branca ... 25

Figura 26 - Ovelhas cartão (Pequena e Média) ... 26

Figura 27 - Ovelha Média ... 27

Figura 28 - Ovelha Pequena e Grande ... 27

Figura 29 - Ovelha em PVC ... 28

(12)

IX

Figura 31 - Pormenor do arranjo com a corda sisal ... 30

Figura 32 - Painel Alusivo dos Responsáveis pela Intervenção ... 31

Figura 33 - Pormenor dos Nomes ... 32

Figura 34 - Entrada do Espaço da Exposição onde se vê os chocalhos e a corda sisal para tocar o chocalho ... 33

Figura 35 - Bancada ... 34

Figura 36 - Mesa ... 34

Figura 37 - Sala de Conferências ... 35

Figura 38 - Espaço Exterior ... 35

Figura 39 - Espaço a intervir ... 36

Figura 40 - Tubos para a "Casa dos Sons" ... 37

Figura 41 - Peças de Ligação e Fixação dos Tubos ... 37

Figura 42 – Resultado final da intervenção na Casa dos Sons ... 38

Figura 43 – Espaço NARV ... 39

Figura 44 - Pormenor do Espaço de NARV ... 39

Figura 45 - Exemplos de Biombos ... 40

Figura 46 - Esboços do padrão dos Biombos ... 41

Figura 47 – Pormenor da fixação do Trapilho ... 42

Figura 48 – Protótipo de Biombo ... 42

Figura 49 - Biombo de 2m x90cm ... 43

Figura 50 - Modelação 3D do Biombo Final ... 43

Figura 51 - Exemplo de Candeeiro ... 44

Figura 52 - Esboços Candeeiro ... 44

Figura 53 - Estudo 3D do Padrão do Crochet ... 46

Figura 54 – Candeeiro em 3D – Modelo selecionado ... 47

(13)

X

L I S T A D E S I G L A S E A B R E V I A T U R A S

JE – Jardins Efémeros;

Arq. – Arquiteto /a;

LED – Light Emiting Diode; cm - Centímetro

PVC - Policloreto de polivinila; UC – Unidade Curricular; 3D – Tridimensional;

(14)

1

I N T R O D U Ç Ã O

O curso de Design de Equipamento visa formar pessoas com uma consciência do que é o design, entendido como um processo global, isto é, um conceito em que o design deverá estar presente desde o primeiro momento da conceção de um espaço, produto ou artefacto, tendo em consideração todos os aspetos científicos, técnicos e artísticos da realização do projeto, as estratégias e as análises de mercado. O conjunto de competências multidisciplinares adquiridas neste curso, de carácter técnico e prático, possibilita aos licenciados em Design de Equipamento contribuírem, de forma decisiva, para a funcionalidade, segurança e beleza dos espaços que habitamos ou em que trabalhamos, assim como dos objetos que utilizamos, garantindo as acessibilidades para todos os tipos de população, racionalizando os sistemas de produção, a utilização dos recursos naturais e acautelando a defesa do ambiente.

A fase final de conclusão do curso contempla a realização de um estágio, possibilitando pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do mesmo, nas diferentes unidades curriculares. Na sequência do mesmo impõe-se a realização de um relatório que traduza a experiência vivida em contexto de trabalho. Neste sentido, elaborou-se o presente relatório, que dá corpo à experiência vivida na empresa Artspazios e que possui a seguinte estrutura: no primeiro capítulo procede-se à localização e caraterização da empresa nos seus aspetos essenciais; no segundo capítulo procede-se à descrição das atividades realizadas, procurando ainda enquadrá-las do ponto de vista teórico. Terminar-se-á com uma conclusão acerca do estágio realizado.

(15)

2

C A P Í T U L O

I -

L O C A L I Z A Ç Ã O E

C A R AT E R I Z A Ç Ã O D A E M P R E S A

(16)

3

1. LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA: CIDADE DE VISEU

A empresa Artspazios - Arquitectos e Designers, Lda, encontra-se situada na Rua Cava do Viriato 94, 3500-163 São José, em Viseu. Esta é uma cidade portuguesa, no Centro de Portugal, com cerca de 52 500 habitantes,sendo por isso a terceira maior e mais populosa cidade no Centro-norte de Portugal, a seguir a Coimbra e Aveiro1. É também Capital de Distrito com o mesmo nome. É sede de um município com 507,10 km² de área e 99 274 habitantes (2011), subdividido em 25 freguesias. Para além de sede de distrito e de concelho, Viseu é igualmente sede de Diocese e de Comarca.

A figura seguinte mostra-nos uma vista da cidade de Viseu correspondente ao seu centro histórico.

Figura 1 - Cidade de Viseu

Fonte: http://www.cm-viseu.pt

Viseu é uma cidade que se localiza às portas da Serra da Estrela, possuindo um património paisagístico e cultural de extrema importância. O património arquitetural da Cidade de Viseu é muito rico e conserva vários testemunhos do passado. Destacamos a Sé, a Misericórdia e o Museu Grão Vasco, que se conseguem identificar na figura 1 e 2.

(17)

4 Figura 2 - Sé de Viseu

Fonte: http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2013/09/Portfolio-32.jpg)

Algumas das atividades económicas tradicionais associadas à região em que se insere a cidade de Viseu são a pastorícia e a agricultura. A cultura da vinha e a produção de vinho destacam-se, hoje em dia, pela sua importância económica. Este é talvez um dos setores em franco desenvolvimento e dinamismo nesta região, associado também ao turismo.

A referência ao conjunto montanhoso Serra da Estrela e aos produtos regionais associados apresenta neste relatório uma importância fundamental uma vez que as atividades que desenvolvi no estágio foram inspiradas naquelas referências económicas e culturais, nomeadamente a realização das “ovelhas”, tema que abordarei mais adiante.

A pastorícia foi e é, nalguma medida, uma atividade económica importante que fornece diversas matérias-primas para a indústria, com as quais se fabrica, nomeadamente, o queijo da Serra da Estrela, a partir do leite das ovelhas bordalesas e do cardo. Este último é uma planta que se desenvolve igualmente nesta região. A mesma

(18)

5

atividade fornece ainda a matéria-prima (lã) para a indústria têxtil, setor que teve um grande desenvolvimento no século passado e que começa a dar mostras de uma certa revitalização. As figuras seguintes mostram-nos a raça das ovelhas em questão, assim como o cardo com que é feito o queijo Serra da Estrela.

Figura 3 - Ovelhas Bordalesas Figura 4 - Cardo

Fonte: http://autoctones.ruralbit.com/imagens/731.jpg Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-2_wlQH4KurE/TegXMCUv2iI/AAAAAAAAD qM/e1yJ6KIov5Q/s1600/IMG_0659+red-1.JPG

No âmbito destas referências, e dado que as mesmas aparecem nos projetos desenvolvidos no estágio, impõe-se ainda referir alguns aspetos relacionados com plantas que se desenvolvem nesta região, não tanto pela sua importância económica, mas pela diversidade das suas aplicações, nomeadamente em termos decorativos.

Assim, a Alfazema ou Lavanda – cientificamente conhecida por Lavandula

angustifólia, é uma planta com propriedades medicinais e que consegue ser utilizada

como elemento decorativo face, nomeadamente, ao colorido apresentado, visível na figura seguinte, e ainda ao seu aroma.

Figura 5-Alfazema

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6

Lúcia-lima ou Limonete – cientificamente conhecida por Aloysia triphylla, Aloysia citriodora, é igualmente uma planta medicinal, geralmente utilizada em forma de

infusão (chá), podendo ainda funcionar como elemento decorativo.

Figura 6 – Limonete

(20)

7

1.2. A EMPRESA ARTSPAZIOS

A empresa Artspazios, onde desenvolvi o meu estágio, identifica-se através do logótipo2 que a seguir se apresenta, composto essencialmente por elementos nominativos, apresentando a cor preta.

Figura 7 – Logótipo

Fonte: https://yt3.ggpht.com/-ZseKgJHvyQU/AAAAAAAAAAI/AAAAAAAAAAA/oYZbmZLZlwQ/s900-c-k-no/photo.jpg

A firma ARTSPAZIOS ARQUITECTOS E DESIGNERS, Lda, identifica uma empresa destinada à prestação de serviços nas áreas de arquitetura, da engenharia, da consultoria, do urbanismo, do design e investigação, organizada e gerida segundo estratégias inovadoras, recorrendo a tecnologias avançadas, como forma de integrar a conceção, a execução, a gestão e a comunicação dos projetos3. Oferece ainda um serviço integrado, gerindo as várias fases de um projeto, interagindo com os domínios certos para garantir a qualidade e rapidez do serviço, simplificando o processo para o cliente.

A empresa Artspazios apresenta-se no mercado como uma entidade jovem e autónoma. É constituída por uma equipa de arquitetos, defendendo a integração do conhecimento de todas as artes.

Na área da Arquitetura destacam-se as intervenções ou projetos relacionados com4:

 Conceção de edifícios públicos e privados, para fins habitacionais ou outros;

 Indústria;

 Comércio;

2 O logótipo é um sinal para identificar as entidades/estabelecimentos comerciais.

3 https://www.facebook.com/ARTSPAZIOS/info?tab=page_info.

(21)

8

 Planeamento;

 Reabilitação e manutenção de edifícios.

Na área da Arquitetura de Interiores destacam-se:

Design de Ambientes;

 Remodelações;

 Vitrinismo;

 Decoração de Interiores;

Stands Expositivos;

 Planeamento e Organização de exposições;

 Paredes Gráficas;

 Instalações;

 Publicidade Exterior.

Na área do Design de Equipamento destaca-se:

 Mobiliário de apoio ao Projeto de Arquitetura.

Na área do Design Gráfico | Comunicação destacam-se:

Identidade Visual (Brand Identity);

Brand Design;

 Estacionário;

Convites, brochuras, folhetos, flyers, cartazes, decoração de viaturas, fardas, embalagens;

 Estratégias de Marketing e Criação de Marcas;

Publicidade em: jornais, revistas, rol ups | banners | telas, outdoors | mupis, expositores, press release;

Web Design.

A empresa oferece ainda o “Processo Chave na Mão”, que compreende a oferta de um produto integrado:

1. arquitectura + gestão e direção de obras

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9

A empresa Artspazios tem parcerias com outras empresas para a concretização dos seus projetos, destacando-se a Fermento de Obra, Lda.

Esta é uma empresa de construção de edifícios (residenciais e não residenciais), ampliação, transformação e restauro de edifícios, montagem de edifícios pré-fabricados, gestão e fiscalização de projetos para a construção, atividades de arquitetura e engenharia, compra e venda de materiais de construção.

Com uma atitude inovadora, objetiva e sustentada, colocam a investigação como ponto de partida para conclusões precisas e soluções integradas. São uma equipa multidisciplinar com pessoal especializado em gestão, leitura e comunicação de projetos.

Figura 8 – Logótipo

Fonte:

https://www.google.pt/search?q=se+de+viseu&biw=1536&bih=731&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=oh5EVMei G5H3ate0gMgJ&ved=0CAYQ_AUoAQ#tbs=isz:l&tbm=isch&q=fermento+de+obra

1.2.1. RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA

ARTSPAZIOS

A empresa possui uma equipa constituída por arquitetos. Não obstante não apresentar uma estrutura formal, capaz de ser aqui reproduzida, a mesma organiza-se ou compõe-se nos termos que a seguir indico, com dados fornecidos pela própria.

(23)

10

Assim, os recursos humanos são:

Liliana Costa e André Oliveira – Sócios gerentes / Arquitetos; Joana Pereira e Mariana Costa – Arquitetas;

Fernando Melo – Gestor de Obra.

O recurso a outros profissionais faz-se consoante as necessidades, através da celebração de contratos de prestação de serviços, não estando ou ficando os mesmos incorporados no quadro de pessoal da empresa.

A figura seguinte5 exibe a equipa supra referida.

Figura 9 – Equipa Arquitetos Artspazios

Fonte: http://sitetemoin.files.wordpress.com/2013/08/dscf0955-2.jpg?w=1280

(24)

11

A empresa tem desenvolvido alguns projetos, em diferentes zonas do país, nomeadamente o “Sandra Rabaça”, clínica dentária, na cidade da Guarda, que se traduziu essencialmente no design do interior da clínica e do design gráfico.

Figura 10 – Composição Gráfica relativa à clínica Sandra Rabaça

(25)

12

1.2.2. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

A empresa dispunha de uma agradável varanda interior, no 1º piso, onde realizei praticamente todos os projetos, sendo um espaço aberto e bem iluminado.

Figura 11 – Empresa Artspazios

Fonte: Imagem cedida pela empresa Figura 12 – Interior da empresa Artspazios

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13

A empresa Artspazios possui um estabelecimento comercial a que deu o nome ENTRE, onde se vendem alguns dos produtos das suas marcas. O referido estabelecimento é visível na figura seguinte.

Figura 13 – Estabelecimento ENTRE

Fonte: http://sphotos-h.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/p320x320/10393833_658201190938197_1933338743719506896_n.jpg)

(27)

14

1.2.3. MARCAS DA EMPRESA ARTSPAZIOS

Entre – Led e Design

Entre diversos objetos e peças de mobiliário, candeeiros, vários tipos de luminárias, e tapeçaria, surge assim um novo conceito - ENTRE - como logótipo e marca de iluminação (ENTRE LED), design (ENTRE Design) e handmade6 (ENTRE Laçadas).

A tecnologia Light Emiting Diode (LED) representa um importante avanço no setor da iluminação. Ao mesmo tempo que reduz o consumo de energia de forma significativa (até 90%), também protege o meio ambiente, pois é ecologicamente sustentável (ao ser reciclável, ao ter muito mais durabilidade, ao não emitir raios UV e ao não conter toxinas e outras substâncias tóxicas). Além disso, é capaz de desenvolver um vasto leque de soluções de luminária, uma vez que é bastante versátil a sua utilização. São vários os produtos que comercializa a ENTRE: Downlights, Fitas LED, Focos de Teto, Fontes de Alimentação, Holofotes, Iluminação de Calha, Iluminação Industrial, Iluminação Submersível, Lâmpadas, Lâmpadas Tubulares, Módulos LED, Painéis LED e Projetores de Chão.

A ENTRE Design posiciona-se num mercado direcionado para o design mais acessível, bem como para diversos produtos baseado no conceito Handmade.

A ENTRE Laçadas traduz-se no desenvolvimento de produtos artesanais, aliando o saber tradicional a novas perspetivas decorativas, recorrendo a agulhas e tecidos, adaptando os produtos a novas escalas e contextos. Cada peça é única, uma reinterpretação do passado, projeto para o futuro. Todas as peças provêm de excedentes de tecidos da indústria têxtil portuguesa.

A figura seguinte mostra parte dos produtos da marca ENTRE Laçadas.

6 Termo usado para definir coisas feitas artesanalmente, isto é, o fabrico de objetos sem o uso de cadeias

(28)

15 Figura 14 – Produtos ENTRE Laçadas

(29)

16

C A P Í T U L O I I – E S T Á G I O - D E S C R I Ç Ã O

D A S AT I V I D A D E S

(30)

17

2. INTRODUÇÃO

Neste capítulo, vão-se descrever as atividades/projetos realizados ao longo do estágio, na empresa Artspazios, procurando, previamente, fazer um enquadramento das mesmas, inclusive do ponto de vista metodológico. A primeira atividade reporta-se à participação no evento “Jardins Efémeros”, no âmbito da qual foi desenvolvida uma mascote – ovelhas em cartão, de diversos tamanhos. A complementar esta primeira foi também dado auxílio na decoração do espaço, o qual estava destinado à realização de diversas atividades a decorrer durante os “Jardins Efémeros”. Por último, faz-se referência a alguns conceitos e ideias para elementos decorativos (biombos e candeeiros) para a marca Entrelaçadas.

Embora descreva as atividades na primeira pessoa, cumpre referir que a maior parte das atividades desenvolvidas foram realizadas em conjunto com outra colega estagiária.

2.1. METODOLOGIA

Conforme apreendido na UC de Metodologia Projetual, projetar é uma atitude inerente ao Design que implica sermos sensíveis aos problemas que surgem no nosso quotidiano, e aplicarmos a nossa experiência na solução dos mesmos. Tudo se torna fácil quando se conhece o modo de proceder para se alcançar a solução de algum problema. Os problemas nascem da necessidade do ser humano se sentir integrado no seu meio ambiente, de uma forma confortável.

Metodologia do Projeto não é mais do que “uma série de operações necessárias, dispostas por ordem lógica, ditada pela experiência, tendo como objetivo atingir o melhor resultado com o menor esforço”7.

Criatividade não significa improvisar sem método. As regras não bloqueiam a personalidade do designer. Pelo contrário, estimulam-no a descobrir coisas de forma sustentada.

A figura seguinte coloca em evidência as fases que deve seguir um projeto.

(31)

18 Figura 15 - Fases do Projeto

Fonte: Elaboração Própria a partir dos apontamentos da UC de Metodologia Projetual

2.2. PROJETOS/ATIVIDADES DESENVOLVIDOS

2.2.1. “JARDINS EFÉMEROS”

Os Jardins Efémeros constituem um evento importante que se realiza, todos os anos, no “coração” da cidade de Viseu, no mês de julho, tendo esta sido a sua IV edição. Mais do que as minhas palavras, um artigo de imprensa regional, descreve o referido evento, o qual se transcreve a seguir: “Os JE são uma celebração de e para a cidade Viseu através de práticas artísticas e científicas; enfim, culturais. Apesar de serem efémeros, porque ocorrem durante dez dias, inscrevem novas perceções da cidade (um lugar com gente dentro) e na forma como a habitamos e a vivemos. As propostas que os Jardins Efémeros inscrevem na programação para este ano resultam do esforço em trazer novas linguagens e perspetivas na interpretação da cidade e do mundo. Mais do que entender, o papel da cultura é provocar inquietação no pensamento. Mais do que agradar quando produzimos

Analisar o Projeto Definição do Conceito Pesquisa de soluções existentes no mercado

Realização Decisão Desenvolvimento de ideias

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19

uma expressão artística como uma peça de teatro, uma exposição ou um simpósio, o que nos interessa e preocupa é fornecer novas linguagens e perspetivas como instrumento de ampliação da capacidade crítica e interventiva no espaço e no tempo que ocupamos. E, em último reduto, uma maior liberdade individual, com profundo respeito pelo coletivo, uno e positivamente dependente.

O nosso objetivo não é que tomem as ideias que apresentamos como certas. Antes um questionar de caminhos como forma de perspetivar um futuro. Esperança é uma palavra da qual não abdicamos.”8

Viver a cidade, fruir o centro histórico, partilhar ideias e experiências, ver imagens e recantos singulares, sentir a importância da complementaridade entre o rural e o urbano, degustar a gastronomia de boa memória e os surpreendentes vinhos do Dão, desfrutar de momentos únicos sob o desígnio de “habitar a urbe, debater a polis e okupar a cidade”, num ambiente onde a tradição se cruza com a modernidade, a criatividade e a inovação, foram as atrações principais do evento referido, retratado, parcialmente, na figura seguinte.

Figura 16 - Evento “ Jardins Efémeros”

Fonte: https://www.facebook.com/jardinsefemeros?fref=ts

Este evento visou contribuir para o estabelecimento de relações entre o mundo artístico e o mundo urbano / rural e teve a virtude de combinar a criação artística

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20

multidisciplinar, a interação com diversos públicos e uma efetiva dinamização da área envolvente. Fomentou a articulação entre vários agentes culturais e económicos, a promoção de saberes e sabores tradicionais, os produtos endógenos e artesanais, o turismo e a gastronomia, aumentando, desta forma, a atratividade do centro histórico das cidades.

O tema do evento era “Ciência é uma arte para descobrir o invisível”, que se centra na inovação dos produtos regionais através da ciência. Procurou-se através de uma instalação efémera apelar ao que de mais genuíno e típico existe numa comunidade, trazendo para o quotidiano das pessoas marcas da nossa tradição, como são as ovelhas e restantes elementos associados: fardos de palha, chocalhos, a toalha de piquenique ou o queijo da Serra da Estrela. Despertam-se assim as pessoas, um pouco esquecidas num dia a dia que corre sem se poder conhecer o legado do passado que ainda continua presente. A frase seguinte, em papel autocolante, colocada por nós, em objetos presentes no evento, evidência, em parte, o objetivo que se pretendia alcançar com o mesmo.

Figura 17 – Copo para servir limonada no evento

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21

2.2.1.1. O PROJETO “OVELHAS”

A primeira atividade/projeto desenvolvido, relacionada com os Jardins Efémeros, ocupou quase todo o período de estágio, envolvendo a conceção de ovelhas e a decoração do espaço onde as mesmas seriam colocadas e cujas plantas se podem visualizar no Anexo I.

A ideia de conceber ovelhas prendia-se com o facto de as mesmas estarem associadas a uma das principais atividades económicas da região. A pastorícia é uma atividade tradicional, fornecedora de matérias-primas para diversas indústrias: laticínios, têxtil, etc., apelando ainda à ideia de dar uma imagem do que é o mundo rural.

Para o efeito, realizou-se previamente um Briefing para decisão/discussão relativamente aos tamanhos, cores, materiais, procurando ainda o esclarecimento de dúvidas e acertar alguns pormenores. Foi referido, nesse primeiro Briefing, que as ovelhas seriam em cartão, o que se justificava pelo facto de ser um material ecológico e económico, uma vez que o mesmo era para ser adquirido em espaços comerciais, sem qualquer custo, possibilitando ainda a sua reutilização. As ovelhas apresentariam as cores preto e branco uma vez que, também elas, na realidade, têm estas cores, ainda que com diferentes tonalidades. As ovelhas teriam diferentes tamanhos, destinadas a decorar o espaço físico onde iria decorrer o evento, retratado parcialmente na figura seguinte.

Figura 18 - Espaço de realização do evento Jardins Efémeros

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22

Foram dadas algumas imagens relativas a ovelhas já concebidas e que deveriam servir como inspiração para as que iria desenvolver. As mesmas constam das figuras seguintes.

Figura 19 – Figuras de Ovelhas cedidas pelo Orientador

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23

2.2.1.1.1. DIMENSÕES E ACABAMENTO DAS

OVELHAS

As ovelhas seriam divididas em pequenas, médias e grandes, cujas dimensões, material utilizado e acabamentos, previamente definidos pelo orientador, são descritos a seguir.

Ovelha Pequena

- Medidas: 40 cm x 25 cm;

- Material: cartão, cola UHU Expanded Polystyrene Glue, palitos planos, tesoura, régua, x-ato, lápis, pincéis e rolos;

- Composição: corpo (peça única), cabeça (peça única) e 12 rodelas/rosetas de diferentes tamanhos, separadas entre si 1 cm;

- Acabamento:

Branco – tinta d’água e retoque com spray; Preto – tinta acrílica em spray.

Ovelha Média

- Medidas: 90 cm x 55cm;

- Material: cartão, cola UHU Expanded Polystyrene Glue, palitos planos, tesoura, régua, x-ato, lápis, pincéis e rolos;

- Composição: corpo (peça única), cabeça (peça única) e 11 rodelas/rosetas de diferentes tamanhos e espaçadas entre si 5,5cm;

- Acabamento:

Branco – tinta d’água e retoque com spray; Preto – tinta acrílica em spray.

Ovelha Grande

- Medidas: 110 cm x 80 cm;

- Material: cartão, cola UHU Expanded Polystyrene Glue, palitos planos, tesoura, régua, x-ato, lápis, pincéis e rolos;

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24

- Composição: corpo (peça única), cabeça (peça única) e 11 rodelas/rosetas de diferentes tamanhos e espaçadas entre si 6 cm;

- Acabamento:

Branco – tinta d’água e retoque com spray; Preto – tinta acrílica em spray.

2.2.1.1.2. MODELAÇÃO DO PROJETO

Dei então início à modelação das ovelhas em 3D, a partir das informações transmitidas, utilizando o software Inventor Professional 2014. Neste aspeto, os conhecimentos adquiridos na UC de Modelação Virtual II, foram fundamentais para o sucesso desta atividade, uma vez que nesta trabalhámos com o mesmo software. De seguida, apresento alguns dos resultados deste trabalho.

Figura 20 - Modelação 3D - Vista Frontal da ovelha Figura 21 - Modelação 3D - Vista Posterior da ovelha

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25

2.2.1.1.3. MATERIALIZAÇÃO DAS OVELHAS

Seguidamente, iniciou-se o processo de materialização das ovelhas modeladas em 3D. Para tal, teve que haver uma deslocação a diferentes superfícies comerciais para aquisição do cartão. Os restantes materiais a usar já existiam na empresa, nomeadamente as tintas. As figuras seguintes mostram os materiais usados na realização das ovelhas.

Figura 22 – Cartão Figura 23 – Outros Materiais

Fonte: Elaboração Própria Fonte: Elaboração Própria

Figura 24 – Tinta Preta Figura 25 – Tinta Branca

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26

Utilizou-se no acabamento tinta d´água branca, não tendo sido necessário diluí-la. Nas ovelhas pretas, uma vez que não existia tinta no Atelier, foi usada tinta de spray acrílica que teve que ser comprada especificamente para este projeto. Optou-se neste caso por tinta spray uma vez que tem inúmeras vantagens: é mais rápida a pintura, o tempo de secagem é reduzido, e não requer outro material de apoio a não ser a devida proteção de quem a utiliza.

No que diz respeito às condições e segurança no desempenho do trabalho, o supervisor foi atencioso e preocupado, tendo tido especial cuidado/atenção no que toca à proteção, disponibilizando luvas, máscaras. Entendo, neste aspeto, que teria sido importante adquirir na parte curricular do curso, alguns conhecimentos a nível da segurança no trabalho e que não o integram, embora alguns docentes fossem chamando a atenção para determinadas situações.

De seguida, na posse dos materiais, procedi à materialização das mesmas, tarefa que ocupou grande parte do período de estágio. As figuras seguintes permitem visualizar o resultado alcançado.

Figura 26 - Ovelhas cartão (Pequena e Média)

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27 Figura 27 - Ovelha Média

Fonte: Elaboração Própria

Figura 28 - Ovelha Pequena e Grande

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28

O balanço final foi muito positivo quanto a estas mascotes, uma vez que durante o evento, tanto crianças como adultos, adoraram e acharam uma brilhante e excelente ideia.

A empresa ao ter conhecimento de tal aceitação, e devido à procura incansável por parte do público, apostaram na sua comercialização. A mesma optou por um outro material uma vez que o cartão não seria muito viável dada a sua pouca durabilidade e fragilidade. Chegou-se então à conclusão de que seriam realizadas em Polyvinyl chloride, em português Policloreto de polivinila (PVC), de cor branca e/ou preta. Tal como nos foi transmitido na UC de Materiais, o PVC é um plástico também conhecido como vinil. O PVC é obtido através de uma combinação de etileno e cloro. É um produto classificado como versátil devido à possibilidade de se acrescentar determinados aditivos (plastificantes, estabilizantes, lubrificantes, pigmentos, espumantes etc.) que são incorporados antes da transformação no produto final9.

A figura seguinte mostra-nos a ovelha materializada em PVC.

Figura 29 - Ovelha em PVC

Fonte: Elaboração Própria

9O PVC é amplamente aplicado em setores da construção civil como também na indústria de calçados. É auto-extinguível, ou seja, não propaga o fogo; é inerte e reciclável, não agredindo a natureza. Informação retirada dos Apontamentos da UC de Materiais do ano letivo 2012/2013.

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29

2.2.1.2. INTERVENÇÃO NO ESPAÇO DO EVENTO

Depois de terminadas as ovelhas, prosseguiu-se para a intervenção no espaço

supra referenciado, onde iria decorrer a exposição. A intervenção consistia na ajuda na

decoração e no posicionamento de todos os elementos que faziam parte da exposição. A decoração compreendia as ovelhas em cartão, chocalhos, fardos de palha, alguns trabalhos feitos por alunos de uma escola de Viseu alusivos ao cardo e arranjos feitos por mim com alfazema, limonete e um botão de cardo. O objetivo destes arranjos florais era esconder os três fios de eletricidade que se encontravam por cima da mesa, no 1º piso, do edifício onde decorreria o evento e também servir como elemento decorativo do restante espaço. Depois de feitos os arranjos e como toque final, coloquei corda sisal a toda a volta do arranjo a fim de o embelezar.

A figura seguinte mostra parte do resultado deste trabalho.

Figura 30 - Decoração do espaço interior

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30 Figura 31 - Pormenor do arranjo com a corda sisal

Fonte: Elaboração Própria

A decoração do espaço compreendia também a colocação de chocalhos, igualmente alusivos à pastorícia e ao ambiente rural. Neste sentido, realizei um estudo para averiguar a altura a que deveriam estar os chocalhos, para garantir a segurança de quem iria visitar o espaço, e também para não se tocar diretamente no chocalho. Seguidamente, avançou-se com um outro estudo para verificar a melhor opção para fixar a corda sisal que estaria presa ao chocalho e com comprimento suficiente para as pessoas poderem interagir e fazer-se sentir e ouvir o som.

Ainda na empresa, certifiquei novamente o comprimento da corda que se iria fixar nas vigas ou em pregos espetados nas mesmas, para evitar erros/falhas no momento da

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31

montagem. Ao nível destes estudos a UC de Ergonomia foi importante uma vez que estava sensibilizada para a adequação da altura a que deveriam estar os chocalhos, tendo em conta a altura das pessoas por forma a evitar o contacto direto.

No local da exposição foi colocado um painel, conforme ilustra a figura abaixo, contendo ainda o meu nome e de outra colega, no canto inferior direito, uma vez que fomos responsáveis por este estudo e realização.

Figura 32 - Painel Alusivo dos Responsáveis pela Intervenção

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32 Figura 33 - Pormenor dos Nomes

Fonte: Elaboração Própria

No fim do dia, colocaram-se os chocalhos, pendurados à entrada do edifício, por cima das escadas. Os chocalhos foram dispostos em 3 vigas de madeira, 4 chocalhos em cada uma, perfazendo no total 12 chocalhos. Os mesmos foram seguros/presos com corda sisal, desde a viga até à cinta de cada chocalho. Tinham também corda sisal presa no badalo, a qual tinha como objetivo fazer com que as pessoas interagissem com essa mesma corda, puxando-a ou abanando-a, fazendo assim soar o som do chocalho. O objetivo principal era enquadrar-se no tema do espaço, e ainda dar sinal quando alguém entrasse no edifício.

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33 Figura 34 - Entrada do Espaço da Exposição onde se vê os chocalhos e a corda sisal para tocar o chocalho

Fonte: Elaboração Própria

No 1º piso do edifício foi construída uma mesa, no centro da sala, com 2,5 m de comprimento, utilizando 11 fardos de palha. A finalidade desta mesa era servir para prova e degustação de produtos ali expostos. No mesmo piso, foi feita também uma espécie de bancada de cozinha, com 5 fardos de palha (3 horizontais e 2 verticais). Existia também um banco de madeira a fim de dar um ar mais rústico.

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34 Figura 35 - Bancada

Fonte: Elaboração Própria

Figura 36 - Mesa

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35

No 2º piso, na sala de conferências e workshops, os fardos foram dispostos em forma de “U”, tendo sido colocados no centro 3 bancos de madeira.

Figura 37 - Sala de Conferências

Fonte: Elaboração Própria

Posteriormente, começou-se a colocar as ovelhas, um pouco dispersas por todo o espaço, tendo em conta o melhor sítio.

No espaço exterior da exposição, para além da parede feita com fardos, existia uma delimitação do espaço na frente da casa, feita igualmente com fardos de palha, onde tiveram lugar workshops de “Como fazer sabão”, provas e degustações entre outras atividades.

Figura 38 - Espaço Exterior

Fonte: https://www.facebook.com/jardinsefemeros/photos/pb.432359876804477.-2207520000.1417540630./800025873371207/?type=1&theater

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36

Cooperou-se também na preparação de um outro espaço, a cargo da empresa e para o mesmo evento, designada “A Casa dos Sons”, localizada atrás da Sé. Este espaço destinava-se à realização de eventos musicais no âmbito do evento Jardins Efémeros. Tratava-se de um espaço abandonado, apenas com parte da faixada principal, como mostra a figura seguinte.

Figura 39 - Espaço a intervir

Fonte: https://www.facebook.com/jardinsefemeros?fref=ts

Quanto à segurança no trabalho, foi dado a escolher entre fato de pintura e/ou roupa velha e luvas, a nível de material usei rolos de espuma, trinchas, pincéis, máscaras e um tabuleiro.

Foram pintados 30 tubos, de 6 m cada um, a amarelo usando tinta acrílica. Os mesmos serviriam não só como estrutura de suporte de alguns elementos como também

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37

de elemento decorativo. Foi também colocada fita LED em todos eles com o principal objetivo de ficarem iluminados à noite.

Figura 40 - Tubos para a "Casa dos Sons"

Fonte: Elaboração Própria

Figura 41 - Peças de Ligação e Fixação dos Tubos

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38 Figura 42 – Resultado final da intervenção na Casa dos Sons

Fonte: https://www.facebook.com/jardinsefemeros/photos/pb.432359876804477.-2207520000.1417540630./800025873371207/?type=1&theater

No âmbito do mesmo evento, a empresa foi também responsável pelo espaço apresentado na figura abaixo, destinado a debates e conferências relativos à arquitetura, denominado NARV (Núcleo de Arquitetos da Região de Viseu). Este espaço era para ser decorado apenas com grades de cerveja, as quais permitiriam criar uma zona acolhedora e ampla. No meio das caixas foram colocados pontos de luz. Nesta sala, decorada de forma ecológica, foram expostos alguns trabalhos e livros. As figuras seguintes mostram o resultado da intervenção neste espaço.

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39 Figura 43 – Espaço NARV

Fonte: Elaboração Própria

Figura 44 - Pormenor do Espaço de NARV

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40

2.2.2. BIOMBOS E CANDEEIROS PARA A MARCA

ENTRELAÇADAS

Foi-nos lançada uma última proposta para a marca Entrelaçadas, relativa a candeeiros e biombos feitos com trapilho. Este é constituído por “fios, normalmente grossos, que resultam dos retalhos nas confeções em algodões ou lycras. São cortados uniformemente ou esfarrapados para fazer bolsas, tapetes, almofadas, colares, etc. Tudo o que a imaginação quiser, pelos processos de Crochê, Macramé, Tranças de fios, etc.”10. O trapilho era um material já existente na empresa.

Comecei o projeto do biombo procurando ideias com recurso à internet. As figuras seguintes mostram algumas das pesquisas efetuadas.

Figura 45 - Exemplos de Biombos

Fonte: Imagens pesquisadas

10 Informação retirada do site

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Procedi depois à realização de esboços relativos ao padrão dos biombos, como mostra a figura que se segue (os restantes esboços realizados podem ser vistos no Anexo II).

Figura 46 - Esboços do padrão dos Biombos

Fonte: Elaboração Própria

Entretanto, foram cortadas ripas de madeira de pinho, de 70 cm de comprimento, para um pré-ensaio/protótipo do biombo. Tendo feito os cortes, passei à marcação e furação dos pontos onde iria passar o fio de trapilho. Posteriormente, as ripas foram lixadas com uma lixadeira elétrica e com uma plaina. Seguiu-se a passagem e fixação do fio em trapilho.

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O resultado deste trabalho apresenta-se a seguir.

Figura 47 – Pormenor da fixação do Trapilho

Fonte: Elaboração Própria

Figura 48 – Protótipo de Biombo

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Passei de seguida para o corte de peças para um biombo de maiores dimensões (2 m x 90 cm), a que se seguiu a furação e o acabamento.

Figura 49 - Biombo de 2m x90cm

Fonte: Elaboração Própria

Figura 50 - Modelação 3D do Biombo Final

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Relativamente aos candeeiros, a empresa deu previamente uma imagem para servir de inspiração.

Figura 51 - Exemplo de Candeeiro

Fonte: Imagem cedida pela Empresa

A partir desta imagem realizei alguns esboços que a seguir se apresentam.

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45 Fonte: Elaboração Própria

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Como material de suporte do candeeiro deveria ser utilizada fibra de vidro11, a fim de ser possível dar uma forma arredondada. Contudo, com a experiência adquirida, constatei de que não seria o material mais indicado por apresentar uma certa fragilidade, não se conseguindo obter o resultado desejado.

Os candeeiros deveriam ser revestidos a trapilho e, posteriormente deveria ser feito um ponto simples ou básico de crochet sobre o mesmo.

A figura que se segue mostra estudos em 3D com o trapilho e a aplicação do

crochet.

Figura 53 - Estudo 3D do Padrão do Crochet

Fonte: Elaboração Própria

11 É um material basicamente composto de finíssimos filamentos de vidro, cobertos por resina (geralmente

poliéster) e endurecido por meio de um catalisador de polimerização. Devido à grande resistência, fácil modelagem e baixa densidade, possui várias aplicações práticas, de amadoras a industriais. Fibra de vidro é o nome mais usual dos compostos, mas a definição correta é Polímero Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV). O polímero é considerado um material compósito, onde são empregados mais de um tipo de matéria-prima, com o fim de aumentar a durabilidade do material. Informação retirada dos Apontamentos da UC de Materiais e do site http://fibra-de-vidro.info/.

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47

A figura seguinte mostra o candeeiro em 3D, pelo qual a empresa optou.

Figura 54 – Candeeiro em 3D – Modelo selecionado

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48

2.2.3. OUTRA ATIVIDADE

Já na parte final do estágio, foi-me pedido para passar selante em algumas peças feitas em betão, a fim de serem finalizadas e se colocar o carimbo da empresa. O selante para betão é incolor. É “baseado em resinas epoxi e isento de solventes, prevenindo a sua deformação e/ou degradação.”12 A figura que se segue mostra as peças a intervencionar com o selante.

Figura 55 - Peças de Betão

Fonte: Autor

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49

R E F L E X Ã O F I N A L

O estágio de cerca de dois meses realizado na empresa Artspazios constituiu uma fase de extrema importância, quer em termos pessoais quer profissionais. De facto, nela apliquei alguns dos conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura em Design de Equipamento, enquanto realizava novas aprendizagens que só se alcançam em contexto de trabalho. Simultaneamente, foi possível ter a perceção da necessidade de ter outros conhecimentos noutras matérias, nomeadamente em termos de segurança no trabalho. De um modo geral, o estágio decorreu sem grandes dificuldades devido à forma como fui integrada na organização e nos projetos. As dúvidas eram sempre esclarecidas e o apoio incondicional. Algumas dificuldades por mim sentidas, num ou noutro projeto, acabaram por se tornar também aspetos positivos, nomeadamente ao constatar que determinados materiais não seriam tão adequados ao projeto em desenvolvimento como no caso dos candeeiros em fibra de vidro.

Em termos pessoais, foi uma experiência gratificante que me permitiu o contacto com muitas pessoas, com outra formação e perspetivas igualmente distintas. Contudo o intuito de todas elas era o trabalhar para um objetivo comum: realizar projetos que fossem de encontro às necessidades das pessoas e dos locais, realçando os aspetos mais importantes relacionados nomeadamente com a cultura e os saberes tradicionais.

Os projetos realizados, sobretudo o das ovelhas, que ocupou a maior parte do tempo de estágio, teve um resultado prático muito visível e que superou todas as expectativas face à reação do público que visitou o espaço do evento. Em resposta, a empresa decidiu comercializar as mesmas, reconhecendo assim o trabalho desenvolvido.

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50

B I B L I O G R A F I A

Panero, Julius (2002), Dimensionamento Humano para Espaços Interiores, Barcelona: Editorial Gustavo Gili;

O U T R A S R E F E R Ê N C I A S

Ferreira, Arlindo, Apontamentos da UC de Metodologia Projetual, Ano Letivo 2012-2013;

Reinas, André, Apontamentos da UC de Materiais, Ano Letivo 2012-2013.

W E B G R A F I A

http://www.artspazios.pt/, consultado várias vezes entre os dias 12 e 29 de julho de 2014; http://www.cm-viseu.pt/, consultado várias vezes entre os dias 17 e 26 de julho de 2014; http://www.cidadeviseu.com/, consultado várias vezes entre os dias 10 e 22 de julho de 2014;

http://www.fermentodeobra.pt/, consultado no dia 30 de julho de 2014;

http://www.empresite.pt/FERMENTO-OBRA.html, consultado várias vezes entre os dias 1 e 10 de agosto de 2014;

http://www.portugalio.com/fermento-de-obra/, consultado várias vezes entre os dias 5 a 12 de agosto de 2014;

http://pt.kompass.com/c/fermento-de-obra-lda/pt056064/, consultado no dia 13 de agosto de 2014;

http://codigopostal.ciberforma.pt/dir/508899486/fermento-de-obra-lda/, consultado nos dia 13 de agosto de 2014;

http://www.entre.com.pt/, consultado várias vezes entre os dias 15 e 23 de agosto de 2014; http://www.led.entre.com.pt/about-us, consultado várias vezes entre os dias 22 e 29 de agosto de 2014;

https://www.etsy.com/pt/shop/ENTREDESIGN/about?ref=shopinfo_about_leftnav, consultado várias vezes entre os dias 3 e 20 de setembro de 2014;

(64)

51

http://www.pinterest.com/entrelededesign, consultado várias vezes entre os dias 12 e 18 de setembro de 2014/;

http://www.pinterest.com/lilianacosta/entrela%C3%A7adas/, consultado no dia 21 de setembro de 2014;

https://www.etsy.com/pt/shop/ENTREDESIGN#, consultado várias vezes entre os dias 26 e 30 de setembro de 2014;

http://www.tuasaude.com/alfazema/, consultado dia 18 de novembro de 2014;

http://www.criasaude.com.br/N4921/fitoterapia/limonete.html, consultado dia 19 de novembro de 2014;

http://www.ipg.pt/estg/docente.asp?dep=2&doc=35, consultado dia 19 de outubro de 2014;

http://www.institutodopvc.org/publico/?a=conteudo&canal_id=39&subcanal_id=41, consultado dia 24 de outubro de 2014.

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52

L I S TA D E A N E X O S

Anexo I

- Planta do Local a intervir

(66)
(67)

A N E X O I

(68)

Rés do chão – Pátio exterior

(69)

Primeiro Piso – Zona Produtores

(70)

Segundo Piso – Zona Conferência

(71)

A N E X O I I

(72)

(73)

Referências

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