Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
Introduçã Introduçã o oMetodologia de determinação do valor de Metodologia de determinação do valor de
mercado de uma empresa mercado de uma empresa
fluxos de fluxos de caixa caixa
a
a
taxa de desconto (taxa mínima de taxa de desconto (taxa mínima de atratividade)
atratividade)
b
b
horizonte de tempo das horizonte de tempo das projeções projeções
c
c
risc risc o od
d
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.1 28.1 Fluxos de Fluxos de Caixa CaixaEstabelecido com base nas informações conjunturais, no desempenho esperado do mercado e na empresa em
avaliação
Os valores relevantes para a avaliação são os
provenientes da
provenientes da
atividade operacionalatividade operacional da empresa e disponíveis a todos os
provedores de capital: próprios ou de terceiros
O impacto do financiamento oneroso deve refletir-se
inteiramente sobre o custo total de capital, utilizado como taxa de descontotaxa de desconto dos fluxos de caixa
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.1 28.1 Fluxos de Fluxos de Caixa CaixaFree Operating Cash Flow
Lucro Operacional Líquido do IR
(+) Despesas Não Desembolsáveis
(–) Investimentos em Capital Fixo
(–) Variações de Capital de Giro
(=) Fluxo de Caixa Operacional
Disponível
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.1 28.1 Fluxos de Fluxos de Caixa Caixa 6.547 6.462 5.585 5.492 5.729 5.251 3.230 2.000 1.694 1.832Fluxo Caixa Op. Disponível (440) (394) (434) (422) (363) (409) (466) (219) (578) (622) Variações Invest. Total
1.046 1.082 1.120 1.160 1.201 1.244 1.290 1.337 1.387 896 Depreciação do Período 5.941 5.774 4.899 4.754 4.891 4.416 2.406 882 885 1.558
Lucro Operacional Após IR (4.794) (4.470) (3.868) (3.541) (2.360) (1.454) (555) (136) (92) (270) Imp. s/ Lucro Operac.
10.735 10.244 8.767 8.295 7.251 5.870 2.961 1.018 977 1.828
Lucro Operac. Antes IR
(1.046) (1.082) (1.120) (1.160) (1.201) (1.244) (1.290) (1.337) (1.387) (896) Depreciação Período (135) (135) (134) (134) (138) (129) (134) (149) (105) (143) Outras Desp. Operac.
(1.517) (1.484) (1.383) (1.351) (1.235) (1.159) (1.034) (820) (919) (810) Despesas de Vendas (2.487) (2.444) (2.256) (2.156) (2.040) (1.827) (1.505) (1.484) (1.238) (975) Desp. Adm. e Gerais
15.920 15.389 13.660 13.096 11.865 10.229 6.924 4.808 4.626 4.652 Resultado Bruto (24.31 2) (23.92 7) (23.031 ) (22.44 9) (21.20 5) (19.95 8) (19.72 6) (18.79 2) (17.60 4) (14.641 ) Custo dos Produtos
40.232 39.316 36.691 35.545 33.070 30.187 26.650 23.600 22.230 19.293 Receita Operacional 20X1 20X0 19X9 19X8 19X7 19X6 19X5 19X4 19X3 19X2
Projeção dos fluxos de caixa operacionais para avaliação – Cia. Value. Projeção dos fluxos de caixa operacionais para avaliação – Cia. Value. ($ 000)
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.1 28.1 Fluxos de Fluxos de Caixa CaixaO comportamento crescente esperado do valor da empresa
revela um otimismo com relação ao desempenho futuro
A evolução projetada dos custos foi menos que proporcional
à das receitas de vendas, motivadas por uma expectativa de
queda dos preços das matérias-primas
As despesas operacionais foram previstas com base nos
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.1 28.1 Fluxos de Fluxos de Caixa CaixaNão se prevê que esses valores sofram alterações relevantes
no período de previsão
Os valores projetados dos impostos sobre o lucro operacional
consideram as isenções fiscais previstas em áreas incentivadas de atuação da Cia. Value
As variações no investimento total referem-se às necessidades previstas de aplicações em bens permanentes
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.2
28.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)
Atratividade)
Taxa que desconta os benefícios de caixa previstosbenefícios de caixa previstos para o
cálculo do valor presente da empresa
Expressa o custo de oportunidadecusto de oportunidade das várias fontes de capital
ponderado pela participação relativa de cada uma delas na estrutura de financiamento
É obtida de forma a remunerar adequadamente a remunerar adequadamente a
expectativa
expectativa
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.2
28.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)
Atratividade)
Deve haver plena coerência entre essa taxa de atratividade e
os fluxos operacionais de caixa esperados do investimento
A avaliação de uma decisão de investimento deve cotejar o custo médio ponderado de capital – WACC - com os
fluxos de caixa operacionais disponíveis
Os pesos utilizados no cálculo do WACC devem ser identificados com os planos futuros estabelecidos de captações da empresa
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.2
28.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)
Atratividade)
Exemplo ilustrativo: Exemplo ilustrativo:
Metodologia de apuração do custo total de capital da Cia. Valor Metodologia de apuração do custo total de capital da Cia. Valor
O Ki foi definido com base na natureza e características Ki
de
mercado de cada passivo selecionado pela empresa A taxa bruta de captação (antes do Imposto de Renda) está
estimada em 15,0%
Pela economia de Imposto de Renda (40%), o custo líquido do
capital de terceiros reduz-se para 9,0% ao ano, ou seja:
Ki (líquido do IR) = 15% x (1 – 0,40) =
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.2
28.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade) Atratividade) 11,48% Contribuição do Ke 2,7% Contribuição do Ki 14,18 % Custo Médio Ponderado de Capital –
WACC 70,0% Capital Próprio 30,0% Capital de Terceiros 100,0 % Estrutura de Capital – Pesos
4,0% Risco-País
6,0% Prêmio pelo Risco de Mercado (RM – RF)
4,6% Taxa de Juros com Risco Zero (RF)
1,3 Beta
16,4% Custo do Capital Próprio (Ke)
9,0% Ki Líquido do Imposto de Renda
15,0% Ki Antes do Imposto de Renda
Custo do Capital de Terceiros (Ki)
Cálculo do Cálculo do custo de custo de capital – capital – Cia. Valor Cia. Valor
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.2
28.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)
Atratividade)
Para estimativa do Ke, foi adotado o modelo CAPM tendo-se como benchmarking o mercado financeiro dos EUA
Taxa livre de risco (RF) = T-Bonds de 4,6% Prêmio pelo risco de mercado (RM – RF) = 6,0%
Medida do risco sistemático (beta) de 1,30 Risco Brasil, fixado em 4%.
Ke = [4,6% + 1,30 x 6,0%] + 4% = 16,4%
WACC = (9,0% x 0,30) + (16,4% x 0,70)
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.3
28.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das Projeções
Projeções
Reflete a delimitação do prazo de geração
dos fluxos de caixa esperados
Admite-se que toda empresa apresenta uma duração
indefinida, não sendo incorporada em sua avaliação uma
data futura prevista para encerramento de suas atividades Separação do horizonte de projeção do
investimento:
Primeira parte: período previsível Primeira parte: período previsível
Segunda parte: valor residual Segunda parte: valor residual
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.3
28.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das Projeções Projeções Primeira Primeira parte parte
Descreve um período previsívelperíodo previsível dos resultados operacionais,
sendo verificado nos primeiros anos do investimento É geralmente estimado com base no desempenho desempenho
possível
possível
de se prever de mercado e da economia, e no potencial de se prever
de
participação da empresa
Geralmente o retorno do investimento é superiorsuperior ao custo de
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.3
28.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das Projeções Projeções Segunda Segunda parte parte
A duração dessa parte é indeterminadaindeterminada
(perpetuidade)
É esperado que o retorno produzido pelo investimento se se
retraiaretraia até o nível aproximadamente de seu custo de capital
A teoria do horizonte de projeção freqüentemente adotada descreve um intervalo inicial de tempo limitado tempo limitado
2
2
O valor presente dos fluxos de caixa operacionais disponíveis estimados de ocorrer indefinidamente após esse período
inicial
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.3
28.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das Projeções Projeções Segunda Segunda parte parte
A metodologia de mensuração do valor de um mercado
de uma empresa passa a incorporar:
1
1
O valor presente dos fluxos de caixa operacionais disponíveis previstos para a primeira fase do horizonte de tempo
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.3
28.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das Projeções
Projeções
Essa estrutura de avaliação prevista na metodologia
Essa estrutura de avaliação prevista na metodologia
desenvolvida por Copeland, Koller e Murrin define o
desenvolvida por Copeland, Koller e Murrin define o
valor presente dos benefícios econômicos de caixa de
valor presente dos benefícios econômicos de caixa de
uma empresa com base na seguinte formulação:
uma empresa com base na seguinte formulação:
Valor Presente do Fluxo de Caixa Durante o Período
Explícito de Projeção
Valor presente do Fluxo de Caixa Após o Período Explícito de Projeção VALOR =
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.4
28.4 Determinação do Valor de Determinação do Valor de Mercado Mercado Cia. Cia. Valor Valor VALOR = + Valor Presente do Período Explícito 19.241 $ 1418 , 1 547 . 6 ... 1418 , 1 230 . 3 1418 , 1 000 . 2 1418 , 1 694 . 1 1418 , 1 832 . 1 10 4 3 2 Valor Residual 06,1418.198 /
1,1418
10 $11.606Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
23.887 Valor do Patrimônio Líquido
6.960 Valor do endividamento ao final de
19X1
30.847 Valor Total dos Fluxos de Caixa em
19X1
11.606 Valor presente do período contínuo
19.241 Valor presente do período explícito
28.4
28.4 Determinação do Valor de Determinação do Valor de Mercado Mercado Cia. Cia. Valor Valor Valor de mercado $ 30.847 Investimentos (ativos) ($ 21.118) Goodwill $ 9.729
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
O valor da empresa é constituído, em parcela expressiva, por
seu valor residual
O valor da perpetuidade depende do comportamento previsto
de direcionadores de valor, definidos principalmente pelo ROI, WACC e crescimento das operações
ROI = Lucro Operacional / Investimento
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
Composição da taxa de crescimento
Composição da taxa de crescimento
(g)
(g)
A taxa de crescimento dos fluxos de caixa (g) é formada pelo produto do percentual de reinvestimento dos fluxos
operacionais de caixa (b) e pela taxa de retorno deste capital aplicado (r):
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas Formulações de valor na Formulações de valor na perpetuidade perpetuidade
O valor de perpetuidade (PVp) é calculado pela relação entre o fluxo de caixa operacional disponível e o custo total de capital:
PVp = FCDO / WACC
Ao se considerar que os fluxos de caixa crescem a uma taxa constante g, foi descrito que a expressão de cálculo modifica-se:
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas Exemplo Exemplo ilustrativo ilustrativo
Admitindo um fluxo de caixa de $ 100, uma taxa de reinvestimento
de 70% e um retorno esperado (r) de 20%, temos: g = 70% x 20% = 14% 14% 14% 14% 14% Taxa de Crescimento (g) 44,5 39,0 34,2 30,0
Fluxo de Caixa Operacional Disponível (FCOD) (103,7) (91,0) (79,8) (70,0) Taxa de Reinvestimento (b = 70%) 148,2 130,0 114,0 100,0
Fluxo de Caixa Operacional (FCO) ANO 4 ANO 3 ANO 2 ANO 1 Projetando esse comportamento, temos:
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas Exemplo Exemplo ilustrativo ilustrativo
No pressuposto de reinvestimentos periódicos equivalentes a
70% dos fluxos operacionais de caixa descritos no exemplo
ilustrativo mostrado há pouco, o valor da perpetuidade atinge:
Diante da condição sugerida de equilíbrio entre as taxas de retorno
e de desconto, o valor da perpetuidade é o mesmo que o apurado ao se
desconsiderar qualquer reinvestimento:
$
500,00
14
,
0
20
,
0
0,70
-1
100,00
$
PV
p
500,00
$
20
,
0
100,00
$
PV
p
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas Agregação e destruição de Agregação e destruição de valor valor
Uma empresa só agrega valor no caso de oferecer uma
expectativa de retorno superior a seu custo de capital (ROI > WACC) 100,0 % 50,0 % 33,3% 25,0% Variação $ 750 $ 500 $ 375 $ 300 Valor da perpetuidade 18% 20 % 22% 24% 16% $ 1.500
Com base no exemplo em análise, projetando um fluxo operacional de caixa de $ 100,00, taxa de investimento de
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas Alterações na taxa de Alterações na taxa de crescimento crescimento
Políticas voltadas a elevar a taxa de reinvestimento produzem fluxos de caixa disponíveis menores
Porém, se o retorno do capital aplicado superar a
remuneração mínima requerida pelos proprietários, a empresa agregará valor
Uma elevação da taxa de reinvestimento comporta-se como
um direcionador de valor prevendo aumento de riqueza pelas maiores alternativas de novos negócios
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas Exemplo Exemplo ilustrativo ilustrativo
Duas empresas, A e B, fazem as seguintes projeções:
Fluxos de caixa operacionais anuais de $ 100,0
Taxa de retorno sobre o capital investido de 20%
WACC definido de 16%
Taxa de reinvestimento: 50% para empresa A
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
Fluxo de caixa operacional 100,0 110,0 121,0 133,1 –
Reinvestimento (b = 50%) (50,0)
(55,0) (60,5) (66,5)
– Fluxo de caixa operacional
disponível 50,0 55,0 60,5 66,5 – ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 – Taxa de crescimento (g) – 10,0% 10,0% 10,0% –
Empresa A – Taxa de reinvestimento: Empresa A – Taxa de reinvestimento:
50% 50%
Fluxo de caixa operacional 100,0 114,0 130,0 148,2 –
Reinvestimento (b = 50%) (70,0)
(79,8) (91,0)
(103,70) – Fluxo de caixa operacional
disponível 30,0 34,2 39,0 44,4 – ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 – Taxa de crescimento (g) – 14,0% 14,0% 14,0% –
Empresa B – Taxa de reinvestimento: Empresa B – Taxa de reinvestimento:
70% 70%
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
As taxas de crescimento (g) de cada empresa são: g (A) = reinvestimento (50%) x retorno (20%) = 10,0%
g (B) = reinvestimento (70%) x retorno (20%) = 14,0% Os valores da perpetuidade de cada
empresa são:
PVP (A) = 50,0/[0,16-0,10]=$ 833,30
PVP (B) = 30,0/[0,16-0,14]=$ 1.500,00
Em torno do 14º ano, a empresa B apresentará maior
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
Taxas de reinvestimentos maiores produzem fluxos de caixa disponíveis menores nos primeiros anos
Se os retornos da retenção forem maiores que as expectativas de ganhos dos proprietários de capital, no futuro os fluxos de caixa superam aos de menores investimentos
Empresas com maiores oportunidades de crescimento, apuram maior valor econômico pelo comportamento dos fluxos de caixa futuros
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
Empresas com mesma taxa de crescimento e valores
Empresas com mesma taxa de crescimento e valores
diferentes
diferentes
Exemplo ilustrativo
Fluxos de caixa operacionais (FCO)
$ 100,00 $ 100,00 $ 100,00
Taxa de reinvestimento (b) 40,0% 50,0% 64,0%
Retorno sobre investimento (r)
20,0% 16,0% 12,5%
EMPRESA X EMPRESA W EMPRESA Z
Taxa de crescimento (g = b x
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
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Aplicação Prática
Aplicação Prática
Empresa X $ 60,00 $ 64,80 $ 70,00 $ 75,60 Empresa W $ 50,00 $ 54,00 $ 58,30 $ 63,00
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
Empresa Z $ 36,00 $ 38,90 $ 42,00 $ 45,30
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
Empresas com mesma taxa de crescimento e valores
Empresas com mesma taxa de crescimento e valores
diferentes
diferentes
Os fluxos de caixa operacionais disponíveis calculados
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas Empresas 3.000,00 $ 08 , 0 10 , 0 60,00 $ X) (Empresa Valor 2.500,00 $ 08 , 0 10 , 0 50,00 $ W) (Empresa Valor 1.800,00 $ 08 , 0 10 , 0 36,00 $ Z) (Empresa Valor
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
28.5
28.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Empresas
Empresas
A empresa X, de menor taxa de reinvestimento, por apresentar os maiores resultados operacionais de
caixa, é a de maior valor
Para que a empresa W apresente o mesmo valor da empresa X, deveria projetar uma taxa de crescimento de 8,33% nos fluxos de caixa
A taxa de investimento necessária para a empresa Z igualar-se a X é de 70,4% de seus fluxos de caixa
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação –
Aplicação Prática
Aplicação Prática
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