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PP ANDRE LUIZ MACHADO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

ANDRÉ LUIZ MACHADO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO LUMÍNICO DO CONCRETO

TRANSLÚCIDO

Estudo de caso na cidade de Sinop - MT

SINOP

2014/1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

ANDRÉ LUIZ MACHADO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO LUMÍNICO DO CONCRETO

TRANSLÚCIDO

Estudo de caso na cidade de Sinop - MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Dr.-Ing. Marlon Leão

SINOP

2014/1

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: resultados transmissão luz natural ... 24

Tabela 2: resultados encontrados para iluminação artificial ... 24

Tabela 3: majoração fck em relação ao controle do processo produção ... 27

Tabela 4: relação A/C em função da resistência ... 28

Tabela 5: relação Y ... 28

Tabela 6: cálculo da massa de agregados ... 29

Tabela 7 : descrição técnica das fontes de luz artificial ... 33

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Espectro Eletromagnético ... 12

Figura 2: Resíduos de Vidro Temperado ... 16

Figura 3: Reciclagem de Vidro no Brasil. ... 17

Figura 4: Fibras Óticas ... 19

Figura 5: Caixa Preta para Medir Transmitância das Placas... 22

Figura 6: Disposição das Fibras no Concreto Demosntrando Transmissão de Luz .. 23

Figura 7: Caixa Preta com Luxímetro ... 23

Figura 8: Forma para Blocos de Concreto Translúcido ... 32

Figura 9: Caixa para Medição de Transmitância com Iluminação Artificial ... 33

Figura 10: Caixa para Medição de Transmitância com Iluminação Natural ... 34

Figura 11: Protótipo para Análise do Consumo de Energia Elétrica ... 35

Figura 12: Luxímetro ... 36

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LISTA DE- ABREVIATURAS

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ABRELPE: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. mm= milímetros cm = centímetros m = metros km = quilômetro db = decibel m² = metros quadrados W = watts V = volts KWh = quilowatt-hora MT = Mato Grosso

ANEEL = Agência Nacional de Energia Elétrica ISO = International Organization for Standardization NBR = Norma Brasileira Regulamentadora

UNEMAT =Universidade do Estado de Mato Grosso UNESP= Universidade Estadual Paulista

Fck= Resistência característica a compressão do concreto aos 28 dias.

Fcm= Resistência característica média a compressão do concreto aos 28 dias. Mpa = Mega Pascal

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Avaliação de desempenho lumínico do concreto translúcido 2. Tema: Materiais e componentes de construção

3. Delimitação do Tema: Desempenho lumínico 4. Proponente: André Luiz Machado

5. Orientador: Dr. –Ing. Marlon Leão

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

7. Público Alvo: Acadêmicos, profissionais e pesquisadores de Engenharia Civil e áreas afins

8. Localização: Avenida dos Ingás, nº 3001, Centro – Sinop – MT, CEP 78555-000

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE FIGURAS ... II LISTA DE- ABREVIATURAS ... III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... IV 1 INTRODUÇÃO ... 7 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 8 3 JUSTIFICATIVA... 9 4 HIPÓTESES ... 10 5 OBJETIVOS ... 11 5.1 OBJETIVO GERAL ... 11 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12 6.1 ONDAS ELETROMAGNÉTICA ... 12 6.1.1 Variáveis da luz ... 13

6.2 ILUMINAÇÃO NATURAL X ARTIFICIAL ... 13

6.3 NBR ISO/CIE 8995-1 ... 14

6.4 VIDRO ... 15

6.5 FIBRA ÓTICA ... 17

6.6 CONCRETO E SUAS TECNOLOGIAS ... 19

6.6.1 CONCRETO CONVENCIONAL ... 19

6.6.2 CONCRETO COM ADIÇÃO DE PÓ DE VIDRO ... 20

6.6.3 CONCRETO TRANSLÚCIDO ... 21

7 METODOLOGIA ... 26

7.1 CONCRETO ... 26

7.2 METODOLOGIA DE DOSAGEM BÁSICA ... 27

7.3 AJUSTES DE DOSAGEM ... 29

7.3.1 Ensaios de Consistência ... 30

7.3.2 Moldagem dos corpos de prova ... 30

7.3.3 Ensaios de compressão ... 30

7.4 PROTÓTIPOS COM ADIÇÃO DE PÓ E RESÍDUO DE VIDRO ... 31

7.5 PROTÓTIPOS COM FIBRA ÓTICA ... 31

7.6 MEDIÇÕES DE LUZ ... 32

7.7 EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO ... 36

7.8 COLETAS DE DADOS ... 38

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1 INTRODUÇÃO

A arquitetura está sempre buscando tecnologias, materiais e metodologias para melhorar o ambiente construído. O fator econômico e a sustentabilidade estão sendo aplicados cada vez mais na busca por edifícios que tenham um maior conforto ambiental com menor custo de operação, o que leva aos projetistas desafios maiores a cada dia.

De acordo com Geller (apud LAMBERTS, DUTRA, PEREIRA, 1997, p.19) “é mais barato ECONOMIZAR energia do que FORNECE-LA”.

Neste contexto Losonczi em 2001 desenvolveu um concreto com capacidade de translucidez, permitindo que a luz solar penetre nos ambientes.

Assim, de acordo com Ghisi e Tinker (2003), a melhor maneira para se evitar a poluição ambiental decorrente da geração de energia seria com a melhoria da eficiência energética, inserindo a luz natural e consequentemente diminuindo a dependência dos sistemas de iluminação artificial.

Hoje pesquisadores como Uribe e Rastrepo comprovam a eficácia do uso deste concreto, tanto no caráter luminoso quanto no térmico, aproveitando uma parcela significativa da radiação solar.

Além da necessidade de economizar energia, com o aumento exagerado do consumo de materiais primas, bem como do número de construções, deparam-se com o outro lado do avanço da humanidade, o lixo. O vidro, material amplamente utilizado nas construções, indústrias farmacêuticas, de bebidas dentre outras, acabam tendo destinações incoerentes com o plano da sustentabilidade, em virtude de serem poucos os pontos de coletas para reciclagem, e a grande distância destes pontos de coleta a grande maioria das cidades torna a reciclagem um negócio inviável, do ponto de vista financeiro.

Contudo estudos como os de López et al. comprovam que uma metodologia de destinação destes resíduos e da sua aplicação no concreto, que mesmo sem se ter um controle rigoroso da finura do pó de vidro, obtém-se uma ótima performance do material, inclusive com ganho significativo de resistência.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

A iluminação natural é um atrativo econômico e estético na edificação, além do ganho financeiro, em virtude da economia de energia elétrica.

Por estar localizado em latitudes baixas, a cidade de Sinop -MT tem uma abundância de radiação solar, porém, os materiais utilizados para fachadas permitem que uma elevada carga térmica adentre na edificação, ou seja, os ganhos com iluminação são anulados com o aumento dos custos com climatização. Ao mesmo tempo o aumento da criminalidade preocupa a população, com isto a utilização de fachadas de vidro acaba ficando restrita mais a estabelecimentos comercias.com isto podemos agregar ao ambiente construído uma melhoria física e sustentável.

O vidro é um material abundante e de fácil localização em qualquer lixo doméstico e industrial, entretanto sua destinação nem sempre tem ocorrido de forma correta.

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3 JUSTIFICATIVA

Com o aumento da demanda do setor elétrico, a preocupação dos órgãos responsáveis é notável, tantos que novas usinas estão sendo construídas e, com isto, áreas são alagadas e uma parcela da população acaba perdendo seus lares, tribos indígenas são deslocadas e animais mortos. Mesmo o Brasil tendo uma abundância de água e rios, que nem sempre estão em locais que permitem a construção de hidrelétricas, indaga-se: até quando suportarão suprir a demanda de energia do país? Por isso programas de conscientizações já são desenvolvidos e órgãos foram criados a fim de testar os equipamentos proporcionando ao consumidor escolher o mais eficiente. Além disto o estado de Mato Grosso possui a 5ª maior tarifa de energia elétrica do país (ANEEL, 2013). Com isto, faz-se necessário desenvolver edificações com maior eficiência energética.

A partir de 2015, a ANEEL, levando-se em consideração as condições hidrológicas que afetam os custos de geração, irá implementar os sistemas de bandeiras tarifárias assim descritas: bandeira verde a tarifa não sofre acréscimo, bandeira amarela a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,015/KWh e bandeira vermelha acréscimo de R$ 0,03/kWh.

O concreto translúcido adentra neste contexto agregando uma iluminação natural de forma eficiente, sem ganhos térmicos elevados em comparação às janelas e vidraças, e segura, pois garante ao mesmo tempo iluminação e resistência mecânica.

Outro aspecto importante é evitar que os resíduos de vidro cheguem até o lixo, pois a reciclagem de alguns tipos de vidro é economicamente inviável, já que em muitos casos a separação das cores e mesmo o custo de transporte torna mais atrativo apenas jogar este material ao meio ambiente e deixar que sua deterioração ocorra naturalmente o que pode levar mais de cem anos.

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4 HIPÓTESES

• O concreto translúcido apresenta uma transmitância de luz considerável na edificação, consequentemente existe diminuição do consumo de energia com iluminação.

• O pó de vidro garante um concreto de boa trabalhabilidade e com desempenho satisfatório de resistência.

• A moldagem de placas com agregados de vidro e cimento branco, podem se tornar materiais translúcidos.

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5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Estudar a translucidez do concreto confeccionado com fibra ótica e resíduos de vidro em concentrações distintas

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- estudar as características de resistência a compressão do concreto endurecido com adição de pó de vidro e resíduos de vidro

- analisar a trabalhabilidade do concreto fresco com adição de pó de vidro e resíduos de vidro

- quantificar os níveis de transmitância luminosa do concreto translucido; - quantificar a diminuição com gastos de energia elétrica.

- desenvolver concreto mais sustentável, através da adição de resíduos de vidro; e

- garantir iluminação natural com segurança física, a edificações que não necessitem de fachadas expositoras.

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6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

6.1 ONDAS ELETROMAGNÉTICA

“É difícil imaginarmos até que ponto somos banhados pela radiação eletromagnéticas das várias regiões do espectro. O sol, cujas radiações definem o meio ambiente no qual nós, como espécie, temos evoluído e nos adaptado, é a nossa fonte predominante. Somos também entrecruzados por sinais de rádios e televisão. Micro ondas de sistemas de radar e de sistemas de transmissão de telefonia podem nos alcançar. Temos as ondas eletromagnéticas provenientes de lâmpadas elétricas, de blocos de motores aquecidos de automóveis, de maquinas de raios X, de relâmpagos e de materiais radioativos existentes no solo. Além disso, atingem-nos radiações das estrelas e de outros corpos de nossa galáxia e de outras galáxias. Embora fracamente, estamos constantemente expostos a radiações (de comprimento de onda ≈ 2 mm) da bola de fogo primitiva, associada por muitos à criação do universo”. (HALLIDAY, RESNICK e WALKER, 1993, p. 1-2)

Figura 1: Espectro Eletromagnético fonte: (IFAL, 2012)

Porém, de todo o espectro apenas uma parte deste pode ser utilizada como luz, segundo Creder (2012) “esta parcela fica restrita a uma faixa em que o comprimento de onda varia de 380 angstrons a 7600 angstrons, este aspecto da energia radiante é constado porque há um estimulo da retina ocular do observador”.

É esta parcela de energia radiante que utilizamos como iluminação, contudo existem parâmetros mínimos de qualidade, os quais devem ser inseridos pelo projetista dentro da edificação, levando-se em consideração a sua melhor utilização.

(15)

6.1.1 Variáveis da luz

Intensidade Luminosa: de acordo com Creder (2012): “é definida como a intensidade luminosa, na direção perpendicular, de uma superfície plana de área igual a 1/600000 m², de um corpo negro à temperatura de fusão da platina e sob pressão de uma atmosfera”. Sua unidade de medida no sistema internacional é a candela (Cd). Fluxo luminoso: á a emissão, por uma fonte puntiforme, de 1 candela dentro de um ângulo sólido de um esferorradiano em todas as direções. A unidade é o lúmen (lm). Isto significa que em uma esfera de raio 1 metro tem-se a intensidade de 12,56 lumens, quando a fonte puntiforme de seu interior emitir uma candela.

“Iluminância, anteriormente chamada de iluminamento, de uma superfície plana de 1 m² que recebe, na direção perpendicular, um fluxo luminoso de 1 lúmen, uniformemente distribuído[...]” (CREDER, 2012, p. 160).

A unidade de medida desta grandeza no sistema internacional de medidas é o lux.

De acordo com Creder (2012) os níveis de iluminamento da luz do dia podem atingir níveis de 100000 lux.

6.2 ILUMINAÇÃO NATURAL X ARTIFICIAL

Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, de modo que as pessoas vejam e se movam com segurança, desempenhando tarefas visuais de maneira eficiente e precisa, sem causar fadiga visual ou desconforto. A iluminação pode ser natural, artificial ou a combinação de ambas (NBR 8995-1, 2013, p vii).

“A luz natural sempre foi a principal fonte de iluminação na arquitetura. Entretanto, após a descoberta da eletricidade e a invenção da lâmpada por Edison, a iluminação artificial, se tornou cada vez mais inseparável da edificação. Sem ela não seriam possíveis os edifícios de grande área construída e muitos pavimentos, onde a luz natural não consegue vencer a profundidade em planta para iluminar alguns ambientes interiores. [...] para aumentar a eficiência energética e a qualidade dos ambientes em uma edificação, deve-se pensar na complementariedade que existe entre a artificial e a luz natural[...]” (LAMBERTS, DUTRA e PEREIRA, 1997, p. 74-75)

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O ambiente construído precisa atender às necessidades do usuário, suas limitações e destinações. O projetista deve estar atento ao grau de complexidade da atividade exercida, metodologia na qual ela será executada e perfeita harmonização que os sistemas de iluminação garantem. Também devem ser inseridas no projeto as funcionalidades necessárias de forma econômica, mas principalmente eficiente.

Uma das metodologias para analisar a quantidade de luz que incide no ambiente é pelo cálculo do coeficiente de luz diurna.

“O coeficiente de luz diurna (CLD) representa a taxa entre a iluminância interna e a externa sob condições de céu encoberto. É composto da luz natural total incidindo em um ponto de referência em um ambiente e conta com três componentes: o componente céu, o componente refletido externamente e o componente refletido internamente.” (GHISI e TINKER, 2003)

6.3 NBR ISO/CIE 8995-1

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão nacional responsável pela elaboração das normativas, elaborou a NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (que substituiu a NBR 5413:1992 e a NBR 5382:1985) com a finalidade de estabelecer critérios para iluminação de ambientes de trabalho. A parte 1 da referida norma trata do ambiente interno da edificação.

Esta normativa é implantada com intuito de estabelecer critérios de iluminação a fim de se obter conforto, segurança e desempenho visuais, proporcionando aos trabalhadores condições de executarem suas tarefas com precisão e segurança.

Ainda sobre a NBR ISO/CIE 8995-1:2013, esta prevê três fatores que devem ser levados em consideração na elaboração do projeto:

- Iluminância mantida (Em): valor abaixo do qual não convém que a Iluminância média da superfície especificada seja reduzida.

- índice limite de ofuscamento unificado (UGRL): valor máximo permitido do nível de ofuscamento unificado de projeto para uma instalação de iluminação.

- índice de reprodução de cores (Ra): prevê o mínimo da porcentagem de cores que é necessário que seja reproduzida

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Além destes fatores, em alguns sistemas de iluminação podem ocorrer os fenômenos de cintilação e efeito estroboscópios, os quais podem ocasionar efeitos fisiológicos aos usuários como dores de cabeça ou até mesmo acidentes devido à mudança de percepção do movimento de rotação ou por maquinas alternativas (movimento repetitivo).

A Iluminância (Em), o índice limite de ofuscamento unificado (UGRL), e índice mínimo de reprodução de cores (Ra), necessários a cada atividade, podem ser encontrados no capítulo 5 da mencionada normativa

6.4

VIDRO

De acordo com Bauer (1994), “o vidro não é verdadeiramente um sólido, nem um líquido, pois quando é executada uma análise com raios X neste não se encontram ordenamentos atômicos regulares semelhantes aos outros sólidos. O que se conclui com isto é que o vidro é um liquido resfriado sendo esta temperatura inferior a necessária ao seu congelamento”. Sua estrutura molecular é derivada da mistura de sílica, carbonato de sódio, cálcio e calor.

Na arquitetura a sua utilização é bem ampla, podendo ser aplicado em janelas, vidraças, portas, divisórias, fachadas e tijolos. Estes elementos translúcidos podem ser confeccionados em vidro comum ou em vidro de segurança, dentre os quais destacamos o vidro temperado, que tem uma aplicação maior na construção civil.

“Os vidros têm geralmente alta transmitância térmica (U), ou seja, são bons condutores de calor. Entretanto são os únicos materiais de construção com capacidade para controlar de forma racional a radiação solar (luz e calor)”. (LAMBERTS, 1997.p.66).

Bauer (1994, P885): apresenta as seguintes propriedades físicas do vidro: Tensão admissível a flexão:

Para vidro recozido: σ = 13 ±2 Mpa Para vidro temperado: σ = 60 ± 4 Mpa Peso específico: 2500 kgf/m³

O vidro temperado é simplesmente um vidro comum que foi submetido a um processo de aquecimento depois resfriado rapidamente (tempera). Porém, após este processo o vidro não permite corte ou furos, sendo que qualquer erro na elaboração

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da peça ocasiona a sua inutilização. Isto acaba gerando uma grande quantidade de resíduos, que na sua grande maioria são descartados sem destinação correta.

De acordo com a ABRALPE em um universo de 401 municípios entrevistados em todo o Brasil pelo IBGE em 2012, cerca de 1.357.484 toneladas de vidro são destinadas ao lixo por ano. (ABRELPE, 2012)

Figura 2: Resíduos de Vidro Temperado Fonte : autoria própria

Entretanto, de acordo com a ABIVIDRO (Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro) somete 49% dos resíduos de vidros gerados em 2007 foram reciclados. (ABIVIDRO, 2013)

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Figura 3: Reciclagem de Vidro no Brasil. Fonte: ADAPTADO (ABIVIDRO, 2013)

6.5 FIBRA ÓTICA

“A fibra ótica é um guia de luz, de formato cilíndrico constituído por dois materiais cristalinos concêntricos. Esses dois materiais é o que chamamos de núcleo e casca da fibra ótica os quais diferem quanto ao índice de refração. O núcleo possui um índice de refração maior que a casca que a envolve para garantir que a luz se propague ao longo do núcleo pelo fenômeno da reflexão total ou interna (lei de Snell). E para que isto ocorra é necessário que a luz injetada na fibra, forme ângulo de incidência com a perpendicular da fronteira, que separa os dois meios (núcleo-casca), maior que o ângulo crítico”. (TABINI e JUNIOR, 1990, p. 21)

De acordo com (HAMANN, 2011) pode se obter transmissão de dados e voz com poucas perdas de sinais e em alta qualidade com velocidades superiores a 10 Giga bytes por segundo. Porém, essa tecnologia ainda é cara. Os equipamentos de laser e LED são os responsáveis por transmitir estes dados.

As fibras óticas monomodo (um sinal por vez) atendem transmissores que se localizem até 80 quilômetros um do outro. Outro modo de transmissão de dados pode ser executado em Multimodo, ou seja, vários sinais ao mesmo tempo. Contudo, por meio desta tecnologia as transmissões são curtas, podendo variar em torno de 300 metros, onde o LED é quem gera os sinais luminosos.

15 20 25 35 40 42 43 49 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 2 0 0 0 2 0 0 3 2 0 0 5 2 0 0 7 POR CEN TA GEM D E VI DR O R EC IC LA DA ANO

RECICLAGEM NO BRASIL

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Os sistemas óticos além de receptor e transmissor de luz, necessitam de codificadores específicos, pois a linguagem computacional é baseada em sistema binário, ou seja, 0 e 1, onde 0 indica ausência de tensão e 1 indica que existe uma tensão. Em apertada síntese, isto é o princípio básico de funcionamento de circuitos integrados e microprocessadores. Os codificadores basicamente transformam os pulsos de luz em níveis lógicos, adotando que ausência de luz nível lógico 0 e quando se tem um pulso de luz nível lógico 1.

Contudo, não é apenas para telecomunicações que os sistemas de fibras óticas são utilizados, a medicina também incorporou as fibras óticas. De acordo com (CIRIACO, 2010) O departamento de defesa americano juntamente com a universidade Metodista do Sul, desenvolveram próteses que permitem, ao ser ligadas no sistema nervoso, que os nervos sintam pressão, isto pode permitir que pessoas com paralisias tenham seu quadro clinico revertido.

“A tecnologia de fibra ótica representa um dos mais modernos sistemas de iluminação do mundo. A fibra ótica plástica é uma excelente condutora de luz, capturando-a de uma fonte de baixo consumo, com uma única lâmpada, e levando-a a inúmeros pontos. Neste processo, não há condução de energia elétrica ou térmica, tornando está uma iluminação totalmente segura. Através de um dispositivo de colorização, é possível gerar movimentos e efeitos especiais, seja qual for o uso. Como resultado obtém-se uma iluminação de impacto, eficiente, dinâmica, que realmente atrai a atenção do observador, seja em aplicações arquiteturais, decorativas ou de comunicação visual”. (FASA, 2014).

É evidente que a integração luz natural diminui o consumo de energia, mas em razão da geometria da edificação a luz natural não consegue chegar de maneira satisfatória ao fundo do ambiente. Neste contexto, Ghisi e Tinker (2003) analisam a eficiência do uso de fibras óticas para transportar esta luz para o fundo das salas, verificando que o método pode trazer economia ao sistema, porém em virtude do preço das fibras óticas o investimento acaba não sendo atrativo.

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Figura 4: Fibras Óticas Fonte : autoria própria

6.6 CONCRETO E SUAS TECNOLOGIAS

6.6.1 CONCRETO CONVENCIONAL

“É um material resultante da mistura dos agregados (naturais ou britados) com cimento e água. Em função de necessidades especificas, são acrescentados aditivos químicos (retardadores ou aceleradores de pega, plastificantes e superplastificantes, etc.) e adições minerais (escórias de alto-forno, pozolanas, fileres calcários, micros sílica, etc.) que melhoram as características do concreto fresco ou endurecido. ” (ARAÚJO, 2010, p. 1)

O concreto é um material amplamente utilizado na construção civil, sendo difícil imaginar uma obra civil sem o seu uso, “sua utilização global é de aproximadamente 5,5 bilhões de toneladas por ano, tendo seu consumo mundial superado apenas pela água (informação verbal)1 isto se deve devido ao concreto ser um material de fácil

1 Kênia A. de Lima: professora de Engenharia Civil da UNEMAT em notas de aula.

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manipulação, baixa qualificação de mão de obra, ou mesmo produzido em usinas, sem que isto eleve consideravelmente seu custo, e admite inúmeras formas de moldagem, oferecendo uma liberdade criativa aos projetistas.

Com os avanços da tecnologia, os segmentos da construção civil vêm aperfeiçoando seus materiais, visando melhor qualidade e durabilidade de seus produtos. Pesquisadores vêm descobrindo materiais novos ou mesmo aprimorando a sua qualidade com a adição de outros materiais ao concreto, resultando na modificação das suas características, tal como melhoria da resistência.

6.6.2 CONCRETO COM ADIÇÃO DE PÓ DE VIDRO

Diversos pesquisadores vêm estudando o comportamento mecânico do concreto com adição de pó de vidro em substituição total ou parcial da areia.

López, et al. (2005) analisaram o desenvolvimento deste concreto, utilizando diferentes concentrações e granulometrias do vidro no concreto, chegando as seguintes conclusões:

- a granulometria ideal do pó de vidro é de 150 µm a 300 µm; - o acréscimo de 5% sobre o peso do agregado miúdo (areia); ou - a substituição de 20% de agregado miúdo por pó de vidro.

Os resultados encontrados apresentam ganho de 57 % na resistência a compressão para os testes executados com substituição de 20% de areia por pó de vidro e um ganho de 56,6 % na resistência a compressão quando acrescido 5% de pó de vidro sobre o peso da areia.

Outro estudo sobre este concreto foi realizado por SILVA, et al (2011), onde o vidro que foi utilizado na confecção do concreto provinha do lixo, do arquipélago de Fernando de Noronha estado de Pernambuco que devido à escassez de materiais na ilha e o alto custo do transporte, onde cada quilograma de vidro que deveria ser retirado da ilha custa R$ 0,80, pretendia minimizar os impactos ambientais e os custos decorrentes de confecção das edificações. Porém ao contrário da pesquisa proposta por López, et al. (2005), este substituía 50% do agregado miúdo (areia) por pó de vidro, sendo que este tinha uma faixa granulométrica variando de 6,3 a 0,01 mm, outra hipótese apresentada foi da elaboração de concreto sem adição da areia somente pó de vidro.

A análise do autor demonstra que estas adições fazem com que o concreto perca resistência à compressão. Porém, com substituição de até 50% pode ser

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utilizado mesmo para fins estruturais, com a substituição total ainda pode ser empregado para fins não estruturais, sendo uma alternativa interessante pois minimiza custo de transporte e reduz os problemas em decorrência do lixo produzido na ilha, que somente com o vidro é de aproximadamente 1,73 m³/dia de pó de vidro.

6.6.3 CONCRETO TRANSLÚCIDO

Embora o concreto seja um elemento imprescindível nas obras de construção civil, a sua utilização por completo em fachadas fica restrita, pois o mesmo apresenta características de opacidade. Com isto, o projetista deve incluir outros elementos para transmitir a luz natural para o interior das edificações, sendo a solução mais adotada a utilização do vidro, diante desta hipótese, “em 2001 um jovem arquiteto de 27 anos chamado Áron Losonczi [...] construiu um painel com uma mistura de cimento e fibra ótica obtendo como resultado um novo material que deixava passar a luz” (ARMAN 2004 apud RESTREPO, 2013, p.34)

Uribe (2010) em sua dissertação de mestrado analisou a condutividade térmica, transmitância luminosa e agressividade de argamassa com adição de fibras óticas.

Suas análises diagnosticaram que mesmo o cimento possuindo uma alta alcalinidade as fibras não sofreram degradação.

A condutividade térmica foi analisada mediante ensaio das placas paralelas, o equipamento utilizado é o Condutivímetro Fluximétrico seguindo procedimentos estabelecidos pela norma técnica ISO 8301-1991. As análises levam a conclusões satisfatórias, pois há redução na condutividade térmica em comparação a placas sem adição de fibras óticas plásticas.

A metodologia adotada para confecção das placas foi da inserção de argamassa fresca e bem fluida e posterior colocação de forma perpendicular ao fundo do molde das fibras óticas

De acordo com Uribe (2010), foram analisadas placas de (1X4X16) cm. Após algumas análises foi determinado que as medições deveriam ser executadas em um ambiente que não interferisse nos resultados. Foi confeccionada uma caixa de (14X18X41) cm de madeira, vedada nas extremidades e pintada de preto. A primeira leitura do luxímetro foi com a caixa fechada e sem iluminação, onde o equipamento registrou como leitura 0,00 lux, portanto a caixa garantia que nenhuma fonte externa interferiria nas medições. Para se executar estas medições o autor instalou uma lâmpada espiral de 20 W 220 V, com temperatura de cor em 6500K e um fluxo

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luminoso de 1190 Lumens dentro da caixa. A primeira medição foi executada com uma placa sem adição de fibras óticas, sendo registrada a leitura de 0,00 lux.

Figura 5: Caixa Preta para Medir Transmitância das Placas Fonte : URIBE(2010)

As análises de Uribe(2010) determinam que não somente a quantidade de fibra ótica contida no elemento, que em sua pesquisa foi de 2,5% de fibras óticas em relação a massa total, mas também da inclinação destas pois o ângulo de incidência da luz nas fibras óticas e no sensor interferem nas medições apresentadas. A transmitância de luz obtida com esta metodologia foi de até 34%.

Segundo Restrepo (2013), as vantagens da utilização de fibras óticas no concreto superam as desvantagens. Dentro das vantagens podemos destacar: luz suave e tênue, redução iluminação artificial, mais leve que concreto convencional. Porém, como desvantagem temos o custo da fibra e da mão de obra que ainda barram a utilização deste material.

A autora, após diversas tentativas, manipulou a confecção de blocos de concreto translúcido onde as fibras estariam dispostas de forma orgânica, ou seja, intercalavam-se camadas de fibra óticas com camadas de concreto, utilizando molde de madeira sendo, posterior a cura do mesmo, cortadas suas extremidades em maquinário de serrar mármore para deixar exposta as pontas das fibras.

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Figura 6: Disposição das Fibras no Concreto Demosntrando Transmissão de Luz Fonte : RESTREPO ( 2013)

Sua metodologia para medição da luminosidade que atravessava as placas baseou-se em uma caixa preta com um orifício um pouco menor que as dimensões das placas, que eram de (30x15x2) cm, onde a iluminação adotada foi tanto a iluminação natural quanto a artificial, sempre de maneira perpendicular a fonte de luz.

Figura 7: Caixa Preta com Luxímetro Fonte: : RESTREPO ( 2013)

De acordo com os resultados alcançados por Restrepo (2013), a transmissão de luz varia com a quantidade de fibra e a posição da fonte. As figuras abaixo apresentam os resultados encontrados.

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Tabela 1: resultados transmissão luz natural

Quarta feira 06 de Março de 2013

painel com adição de fibra ótica Faces Hórario % Transmissão Luz horario % transmissão luz Horario % transmissão luz

09:00 702 lux 12:00 1557 lux 15:00 725 lux

4%

Regular 30 lux 4% 177 lux 11% 28 lux 4%

Irregular 29 lux 4% 163 lux 10% 27 lux 4%

8%

Regular 54 lux 8% 613 lux 39% 31 lux 4%

irregular 37 lux 5% 519 lux 33% 30 lux 4%

Fonte: Rastrepo (2013)

Tabela 2: resultados encontrados para iluminação artificial

Quarta Feira 06 de Março de 2013

Iluminação Lâmpada Fluorescente (noite)

Painel com adição de fibra ótica

Faces Medição em LUX

% transmissão de luz 623 lux 4% Uniforme 23 4% Não uniforme 23 4% 8% Uniforme 31 5% Não uniforme 31 5% Fonte: : RESTREPO ( 2013)

A pesquisadora ainda realiza testes em pequena escala, a fim de testar a resistência do concreto com adição de fibras óticas, havendo um pequeno aumento da sua resistência.

De acordo com Javalagi (2013), o concreto translúcido (litracon) é confeccionado com uma quantidade de fibras óticas que varia de 4% a 5%, este concreto é produzido de forma automatizada, onde é confeccionado um tecido de

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fibras óticas que são inseridas ao bloco de forma que o espaçamento ente cada tecido fique entre 2 a 5 mm.

Segundo o autor as vantagens deste concreto são: - economia de energia; e

- estética ao edifício.

Entretanto, Javalagi (2013) aponta que as desvantagens deste material é o custo elevado e a necessidade de mão de obra qualificada.

(28)

7 METODOLOGIA

A análise deste projeto será dividida em duas etapas. A primeira consistirá em analisar o concreto, determinando seu traço ideal, adicionando pó e resíduos de vidro em determinada faixa granulométrica, e por fim verificar uma das hipóteses apresentadas que sugere a possível transmissão de luz com este concreto. Após determinação do tipo e concentrações do concreto serão confeccionados corpos de prova com quantidades distintas de fibra óticas, onde serão verificadas sua capacidade de transmissão de luz e a quanto isto interfere no consumo de energia de uma edificação.

7.1 CONCRETO

os estudos tecnológicos do concreto são baseados em concretos auto adensável , ou seja, pedra, areia, brita, água, cimento e aditivos, sendo o objetivo deste projeto desenvolver um concreto cujas características construtivas sejam embasadas na sustentabilidade, proporcionando reutilização adequadas de resíduos de vidro, serão utilizados os seguintes materiais:

-Areia lavada; -Brita nº 00;

- Aditivo: GRACE ADVA 525

- Cimento Portland Votorantim CP II–z-32; e - Cimento branco estrutural quartzolit CPB-40, - Vidro em pó de faixa granulométrica ≤ 450 µm.

- Resíduos de vidro compreendidos entre 2,36 mm à 4,75 mm de diâmetro. A utilização do cimento branco se justifica porque, além de ter uma resistência maior, apresenta melhor resultado no que se refere à estética fornecendo blocos brancos, além de que a probabilidade de translucidez do protótipo aumenta, em virtude de pesquisa desenvolvida no México conforme aponta Rastrepo (2013).

Com exceção do aditivo, que é obtido exclusivamente em usinas de concreto, os materiais acima citados são encontrados em lojas de materiais de construção ou depósitos na cidade de Sinop-MT. O aditivo foi cedido pela Concremax concreto usinado.

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ADVA™ CAST 525 é um superplastificantes de última geração baseado em policarboxilato. Foi desenvolvido para dar extrema trabalhabilidade sem causar segregação ao concreto, especialmente formulada produção de concreto Auto Adensável (Self Compacting Concrete), principalmente para utilização na indústria de pré-moldados. (GRACECONSTRUCTION, 2004).

7.2 METODOLOGIA DE DOSAGEM BÁSICA

A metodologia de cálculo será embasada nos métodos da UNESP desenvolvida por Andolfato (2002). Salientamos que, como o concreto em questão não será utilizado para fins estruturais. A NBR 6118:2014 admite que concretos classe C152, podem ser utilizados em obras provisórias e concretos sem fins estruturais.

Contudo como a finalidade do uso deste concreto é em fachadas, de acordo com a NBR 6118:2014, temos uma classe de agressividade III devemos admitir uma relação agua/cimento < 0,55, sendo que a mesma normativa prevê para esta classe concreto com resistência a compressão acima de 30 MPa.

A primeira etapa de cálculo leva em consideração possíveis falhas executivas e baixo controle dos agregados, assim a resistência de cálculo do concreto é majorada

Tabela 3: majoração fck em relação ao controle do processo produção Controle Rigoroso fcm = fck + 6.5 MPa Controle Razoável fcm = fck + 9.0 MPa Controle Regular fcm = fck + 11.5 MPa Fonte: (ANDOLFATO, 2002)

Como esse concreto será produzido no laboratório da UNEMAT e o controle é rigoroso, o fcm será de 26,5 Mpa.

A determinação do fator água cimento (A/C) é a parte mais importante para a dosagem do concreto, na medida em que dela decorrem as demais características do concreto. Tal relação será dimensionada conforme a tabela abaixo:

2 Concreto com características de resistência compressão aos 28 dias de 15 MPa.

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Tabela 4: relação A/C em função da resistência

Fator água/ cimento (X) Para cimento portland tipo I

Resitência média ao 28 dias (fcm)

Kgf/cm² MPa 0,37 450 45 0,40 400 40 0,45 350 35 0,50 300 30 0,55 250 20 0,60 220 22 0,65 200 20 Fonte : (ANDOLFATO, 2002)

Como para 26,5 Mpa não existem valores, este por interpolação pode ser adotado a relação agua / cimento como 0,535. Logo esta relação agua/ cimento atende o mínimo exigido pela NBR 6118:2014

Tabela 5: relação Y

Diâmetro máximo do agregado dmax

Concreto sem aditivo Concreto com aditivo

19 mm 9 %

8%

25 mm 8,5%

7,5%

Fonte: (ANDOLFATO, 2002)

Esta relação Y é um dado obtido experimentalmente e está relacionada ao tamanho máximo do agregado graúdo, utilizado para cálculo do traço do concreto nesta metodologia.

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Tabela 6: cálculo da massa de agregados

Massa de agregado para 1 kg de cimento

Tipo de concreto

Sem aditivo Com aditivo

Brita (B) 0,5. 𝑋𝑋 𝑌𝑌 0,55. 𝑋𝑋 𝑌𝑌 Areia (A) 0,5. 𝑋𝑋 𝑌𝑌 -1 0,45. 𝑋𝑋 𝑌𝑌 − 1 Fonte: (ANDOLFATO, 2002).

A utilização do aditivo se justifica pelo fato de ser necessário um concreto auto adensável, em virtude da colocação das fibras óticas posteriormente, pois o mesmo não poderá ser vibrado.

A brita deverá ser do menor diâmetro possível, para que possa penetrar nos espaçamentos das fibras óticas.

Com isto obtemos uma massa de 3,68 Kg de brita e 2 kg de areia. O traço básico a ser utilizado para 1 kg de cimento é:

1: 0,535: 2: 3,68 (cimento: agua: areia: brita)

7.3 AJUSTES DE DOSAGEM

Com a necessidade de concreto bem fluido, ajustes na dosagem descrita no item 7.2 deverão ser executadas e a quantidade de aditivo não deverá exceder 1% da massa total de cimento, segundo determinação de fabricantes.

A ABNT, na NBR 67: 1998 que trata do “concreto – determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone”, regulamenta e fornece os parâmetros para que este ensaio seja executado, porém, devido ao fato deste concreto ser muito fluido, 0000

De acordo com estudos apontados no item 6.6.2, será adicionado pó de vidro na dosagem do concreto, este deverá estar em uma faixa granulométrica de150 µm a 300 µm e será acrescido 5 % da massa de areia em pó de vidro, mas em decorrência de materiais existentes no laboratório esta faixa se estendera até 450 µm.

A adição de pedaços de vidro no concreto como agregado graúdo é pouco estudada, de modo que pretende-se adicionar estes pedaços como substituição total ou parcial da brita.

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A troca de brita por vidros será executada gradualmente com 0%, 25%, 50%, 75% e 100 %, sendo que o corpo de prova sem adição de vidro (0%) será tomado como referência. Os corpos de provas serão confeccionados primeiramente com cimento Portland CP II Z 32, e após ajustes, o mesmo traço será executado com cimento Portland branco CPB40.

7.3.1 Ensaios de Consistência

Para se verificar a consistência do concreto é necessária a execução do abatimento, que deverá seguir orientações da NBR NM 67: 1998: “concreto – determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone”.

Como se trata de um concreto auto adensável, este teste pode ser ineficiente devendo ser executado o teste de espalhamento obedecendo critérios dispostos na NBR 15823-2:2010: “Concreto auto-adensável Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo de escoamento – Método do cone de Abrams”.

7.3.2 Moldagem dos corpos de prova

Os corpos de prova deverão ser moldados de acordo com ABNT NBR 5738:2003 “concreto – procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova”.

Serão confeccionados 09 corpos de prova sendo estes submetidos três a três a ensaios de compressão com 03, 07 e 28 dias de cura em câmara úmida conforme previsto na NBR.

7.3.3 Ensaios de compressão

Os critérios de ensaio para verificação da resistência do concreto são estabelecidos pela ABNT NBR 5739:2003 “concreto – ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos”, segundo a qual os corpos-de-prova devem obedecer a critérios de altura e largura, na proporção de 1:2. Logo, para cada unidade de medida de diâmetro teremos duas unidades de medidas de altura.

Os ensaios serão elaborados no laboratório de concreto da UNEMAT, sendo que em seu laboratório existem moldes cilíndricos com as seguintes dimensões: 10 cm e largura e 20 cm de altura.

Em virtude de resultados encontrados por Rastrepo (2013) e os elevados custos da fibra ótica, não será realizado ensaio de compressão do concreto com

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adição de fibra ótica, pois a autora acima citada observou, um pequeno acréscimo de resistência do concreto.

7.4 PROTÓTIPOS COM ADIÇÃO DE PÓ E RESÍDUO DE VIDRO

Os corpos de prova serão analisados, após moldagem, por inspeção visual com aplicação de iluminação, se os mesmos transmitirem alguma quantidade de luz, serão moldadas placas de formato prismático, de largura e comprimento de 30 cm tendo espessura de 3 cm e 15 cm, se as placas apresentarem transmitância de luz os resultados serão comparados com as placas adicionadas com fibra ótica adicionalmente será analisada a viabilidade de troca das paredes de tijolos pelas de concreto translúcido.

7.5 PROTÓTIPOS COM FIBRA ÓTICA

Os blocos de concreto adicionados com fibras óticas serão elaborados de forma prismática sendo que as fibras estarão dispostas linearmente, esta metodologia está sendo adotada em virtude de que quando as fibras são dispostas organicamente há necessidade de se cortar as extremidades do concreto para que as fibras fiquem com sua extremidade exposta, e os maquinários que cortam este tipo de materiais existentes na cidade, em marmorarias, cortam de 8 a 10 cm.

Neste processo os protótipos terão de 40 cm de largura, 30 cm de altura e 03 cm de espessura, estas medidas foram embasadas e definidas, pois a perda de transmissão de iluminação para placas mais espessas, como por exemplo espessura de 15 cm iguais a paredes de tijolos, é insignificante e os custos de produção são elevados, em virtude do preço da fibra ótica (R$ 1800,00 o rolo com 2700 m). Serão analisadas duas concentrações de fios de fibra ótica 4% e 8%, proporção esta em relação ao volume. As medidas foram definidas tomando como proporção a cada 10 cm do protótipo 1 metro na escala real.

Para a confecção dos protótipos será utilizada fibra ótica de 0,75 mm de diâmetro, esta fibra é do tipo plástica, pois além de o seu custo ser menor ainda é mais flexível facilitando manuseio e sendo encontradas em lojas especializadas de iluminação.

As fôrmas deverão ser confeccionadas, de forma que seja possível confeccionar furos alinhados entre si. A fibra ótica deve ser cortada com um tamanho

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maior que os 03 cm do protótipo, sendo que estas sobras serão eliminadas após cura do concreto.

Figura 8: Forma para Blocos de Concreto Translúcido Fonte (FARIA, 2009)

Os espaçamentos verticais entre as linhas de disposição das fibras devem ser entre 2 mm e 5 mm

7.6 MEDIÇÕES DE LUZ

A primeira análise será efetuada com caixa fechada e fonte de luz artificial, utilizando três lâmpadas distintas, uma incandescente de 100W 127V, uma florescente compacta de 25W 127V e outra com vapor de sódio de 70W 220V estes três tipos de lâmpadas foram escolhidos para se verificar se a temperatura de cor, o índice de reprodução de cores interferem na transmissão de luz,

(35)

Tabela 7 : descrição técnica das fontes de luz artificial

Incandescente 100W 127V Fluorescente compacta

25W 127V Vapor de sódio 70W / 220v Temperatura de cor 2700K 6400 K 2000K Ra 100% >80% 23% Fluxo luminoso (lm) 1620 1500 6600

Fonte: adaptado (EMPALUX, 2014)

Estas medições serão executadas em caixa fechada confeccionadas em placas de madeira compensadas com 10 mm de espessura, conforme figura abaixo (medidas em cm):

Figura 9: Caixa para Medição de Transmitância com Iluminação Artificial Fonte: autoria própria

Não existe normativa que embase a confecção desta caixa, contudo esta deve comportar as placas de concreto de 40 cm por 30 cm. Sendo instalada uma lâmpada no centro da superfície superior, esta deverá ter maior distância da placa para evitar

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que a lâmpada toque a placa de concreto que estará disposta a 20 cm da parte inferior onde estará posicionado o sensor, ambos serão instalados no centro da caixa.

As medições serão efetuadas com luz natural, cuja fonte é o sol. Este é o principal foco deste projeto de pesquisa, o qual visa verificar a quantidade desta iluminação que pode ser fornecida ao ambiente construído.

As pesquisas existentes executam as medições com o luxímetro posicionado dentro de uma caixa fechada, mas com esta somente posicionada paralela ao chão.

Contudo, como a luz solar dentro do ambiente construído é fornecida, em sua grande maioria, por aberturas verticais, as medições serão executadas com os protótipos situados perpendiculares ao chão com uma altura de 1 m, sendo que o protótipo deverá ser colocado nos principais pontos cardeais, norte, sul, leste e oeste. Esta análise e imprescindível para se determinar o CLD, a metodologia aplicada a esta pesquisa é a medição direta onde dois luxímetro serão utilizados um externamente a caixa e paralelo ao concreto e outro também paralelo ao concerto porem no seu interior. O CLD é a razão entre a iluminância interna pela externa sendo expressa em porcentagens. O CLD será calculado para as quatro direções geográficas principais: norte, sul, leste e oeste.

Será confeccionada um caixa para que seja colocada a placa de concreto, conforme figura abaixo:

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Fonte: autoria própria

A luz medida deverá ser expressa em lux, pois esta unidade já está em concordância com o previsto na NBR 8995-1. Devendo ter sua quantidade alterada em decorrência do tipo de atividade executada.

A última etapa da pesquisa consistira em determinar a eficiência energética da edificação com o uso de concreto translúcido, será elaborado um protótipo simulando uma sala em escala de 1:10 e proporções 1:1, uma unidade de largura por duas de comprimento, conforme figura abaixo:

Figura 11: Protótipo para Análise do Consumo de Energia Elétrica

Fonte: autoria própria

A posição geográfica3 do protótipo será orientada de acordo com o maior índice de CLD, calculado para o concreto translucido, deve-se atentar que as medições de consumo de energia, para serem embasadas no cálculo do CLD executado na pesquisa devem ter iluminância da luz natural bem próximas. Sendo que na discrepância maior que 5% as medições não serão executadas;

A lâmpada será ligada a um dimmer e um medidor de kWh e deverá ser mantida uma iluminância de 500 lux no sensor. Alampada utilizada será uma incandescente de 100 W, pois esta tem como característica ser dimmerizável

3 Refere-se a orientação do protótipo, na face que contém concreto translúcido, relacionado ao

sentido de norte, sul, leste e oeste

(38)

7.7 EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO

Para os ensaios de compressão será utilizada uma prensa manual hidráulica, a qual indica, em tonelada, a carga que os corpos de prova suporta, esta é sensível a qualquer quebra do corpo de prova indicando que o mesmo já chegou em seu estado limite último.

Para realizar os ensaios de transmissão de luz, é necessário o uso de dois luxímetros, também conhecido como fotômetro, o qual é responsável por medir a iluminância do ambiente

Figura 12: Luxímetro Fonte: (INSTRUTEMP, 2007)

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Tabela 8 : dados técnicos do luxímetro Display LCD 4 digitos Escala 0 a 200000 lux/fc Precisão ≤ 100000 lux = ±(3%+ 5 dig) > 100000 lux = ±(5%+ 10 dig) Resolução 1 lux/fc Repetitibilidade ± 2% Frequencia 2 vezes/segundo Conformidade com C.I.E. Obs

Fotocélula separada do aparelho (construida em foto diodo de silício com filtro que torna a sensibilidade

mais próxima da curva do C.I.E.)

Fonte: Adaptado (INSTRUTEMP, 2007)

A medição do consumo de energia é efetuada por um medidor de kWh, como não existem muitos modelos no Brasil a venda com a precisão necessária, será utilizado o medidor abaixo descrito por ser um dos únicos modelos que foi encontrado a venda com precisão de duas casas decimais. Conforme figura 13:

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Figura 13: Medidor de kWh Fonte: (WD, 2014)

7.8 COLETAS DE DADOS

Os corpos de prova serão ensaiados com tempo de cura de 03, 07 e 28 dias, tendo como base o traço padrão sem adição nenhuma de vidro em pó ou resíduo. Esta análise deverá expressar a razão entre o concreto sem adição e com adição do vidro. Demostrando se é viável ou não a sua utilização

Os dados serão coletados em dois dias distintos no segundo semestre de 2014, sendo que as medições de iluminação artificial poderão ser realizadas em qualquer horário. Já as medições da iluminação natural serão executadas às 08:00, 09:30 11:00, 12:30, 14:00, 15:30 e 17:00, calculando assim o FLD de cada protótipo para cada direção geográfica

Para a medição da quantidade de energia que será diminuída com a utilização do concreto translúcido em relação a uma parede opaca. Será instalado o protótipo em campo aberto sem interferência de sombra. O medidor de consumo ficará registrando durante um dia, das 07:00 as 17:00, sendo que a lâmpada terá sua

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intensidade luminosa alterada conforme necessidade pois a Iluminância interna deve se manter fixa em 500 lux4.

Para análise dos dados será executado um cálculo de consumo da lâmpada para manter os 500lux no local de trabalho, comparando assim os resultados encontrados comparando com os dados de consumo de energia quando há a integração da parede com concreto translucido

4 Segundo NBR 8995-1: 2013, esta quantidade de iluminação atende aos requisitos mínimos de

iluminação para a maioria das atividades listadas na norma.

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8 CRONOGRAMA

ATIVIDADES MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV Escolha do tema e do orientador Encontros com o orientador Pesquisa bibliográfica preliminar Leituras e elaboração de resumos Elaboração do projeto Entrega do projeto de pesquisa Revisão bibliográfica complementar Determinação traço, moldagem corpos de prova Ensaios compressão corpos de prova Confecção caixas Moldagem protótipos Ensaios transmissão de luz Coleta de dados complementares Redação do artigo Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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9 OBRAS CITADAS

ABIVIDRO. Associação Técnica Brasileira das Industrias Automáticas de Vidro, 2013. Disponivel em: <http://www.abividro.org.br/reciclagem-abividro/reciclagem-no-brasil>. Acesso em: 10 abr. 2014.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR NM 67 Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 1998. 8 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 15823-2 Concreto auto-adensável Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo de escoamento - Método do cone de Abrams Rio de Janeiro, 2010. 4 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento Rio de Janeiro, 2014. 238 p.

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