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Cooperação interinstitucional para o desenvolvimento rural sustentável no Estado do Paraná: o caso da Agenda-Comum entre Embrapa Florestas & Emater-Paraná

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Vanderley Porfírio-da-Silva

Amauri Ferreira Pinto

Cooperação Interinstitucional

para o Desenvolvimento Rural

Sustentável no Estado do

Paraná: O Caso da

Agenda-Comum entre Embrapa

Florestas & Emater-Paraná

Colombo, PR

2005

ISSN 1679-2599 Dezembro, 2005

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Florestas

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Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Florestas

Estrada da Ribeira, km 111 - CP 319 83411-000 - Colombo, PR - Brasil Fone / Fax: (41) 3675-5600 Home page: www.cnpf.embrapa.br E-mail: sac@cnpf.embrapa.br

Para reclamações e sugestões Fale com o ouvidor: www.embrapa.br/ouvidoria

Comitê de Publicações da Unidade

Presidente: Luiz Roberto Graça

Secretária-Executiva: Elisabete Marques Oaida

Membros: Alvaro Figueredo dos Santos, Edilson Batista de Oliveira, Honorino Roque Rodigheri, Ivar Wendling, Maria Augusta Doetzer Rosot, Patricia Póvoa de Mattos, Sandra Bos Mikich, Sérgio Ahrens

Supervisor editorial: Luiz Roberto Graça Revisor de texto: Mauro Marcelo Berté

Normalização bibliográfica: Elizabeth Câmara Trevisan Lidia Woronkoff

Fotos : pag. 11, 15 e 18: V. Porfírio da Silva; pag. 12 : A. A. Carpanezzi; pag. 13: Claudia Garbuio; pag. 14: Arquivo Embrapa Florestas; pag. 16: Moacir Medrado Editoração eletrônica: Cleide da S. N. Fernandes de Oliveira

1a edição - 1a impressão (2005): sob demanda

Todos os direitos reservados.

A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).

CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação

Embrapa Florestas

© Embrapa 2005 Porfírio-da-Silva, Vanderley.

Cooperação interinstitucional para o desenvolvimento rural sustentável no Estado do Paraná : o caso da Agenda-Comum entre Embrapa Florestas & Emater-Paraná [recurso eletrônico] / Vanderley Porfírio-da-Silva, Amauri Ferreira Pinto. - Dados eletrônicos. - Colombo : Embrapa Florestas, 2005.

1 CD-ROM. - (Documentos / Embrapa Florestas, ISSN 1679-2599 ; 113)

ISSN 1517-526X (impresso)

Transferência de tecnologia. 2. Cooperação interinstitucional. 3. Desenvolvimento rural – Paraná. 4. Extensão rural. I. Pinto, Amauri Ferreira. II. Série.

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Vanderley Porfírio-da-Silva

Engenheiro-Agrônomo, Mestre, Pesquisador da

Embrapa Florestas.

porfirio@cnpf.embrapa.br

Amauri Ferreira Pinto

Engenheiro-Agrônomo, Especialista da Emater-Paraná. madeira@emater.pr.gov.br

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Apresentação

As atividades antropogênicas vêm causando, ao planeta, graves problemas ambientais que poderão comprometer a vida das novas gerações. Em função disto, acentua-se a discussão sobre formas sustentáveis de utilização dos recursos naturais. Nos mais diferentes países, discute-se os limites da sustentabilidade econômica, social e ambiental. No âmbito das instituições, essa discussão passa pela sustentabilidade institucional perante a sociedade.

Assim, para fazer frente aos desafios de desenvolvimento do ambiente coorporativo, as Instituições devem estabelecer um novo tipo de parceria fundamentada no diálogo permanente e construtivo e inspirada na necessidade de atingir eficiência e eficácia. Isto, todavia, sem perder de vista a

interdependência crescente com a comunidade e o fato de que o

desenvolvimento sustentável deve tornar-se um item prioritário na agenda das instituições e dos governos.

Reconhece-se que, para o êxito desse novo tipo de parceria, é importante promover um clima de cooperação e solidariedade genuínos. É igualmente importante o fortalecimento das políticas estaduais e nacionais.

Desta forma, tanto a pesquisa quanto a extensão rural têm grande relevância para o desenvolvimento sustentável. A reativação e a aceleração do desenvol-vimento exigem um ambiente cooperativo, ao mesmo tempo dinâmico e propício, juntamente com políticas institucionais firmes no plano de operações. A ausência de qualquer dessas exigências levará ao fracasso do

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desenvolvi-6 Cooperação Interinstitucional para o Desenvolvimento Rural Sustentável no Estado do Paraná: O caso da Agenda-Comum entre Embrapa Florestas & Emater-Paraná

mento sustentável. A existência de um ambiente cooperativo interinstitucional é essencial. O processo de desenvolvimento não adquirirá impulso caso a cooperação interinstitucional careça de dinamismo e estabilidade e esteja cercada de incertezas.

Nesse sentido, um conjunto de reuniões entre profissionais da EMBRAPA

Florestas e da EMATER-Paraná, ocorreu durante o mês de outubro de 2002,

para o estabelecimento de uma “Agenda-Comum”, objetivando atividades passíveis de trabalho conjunto (Anexo 1). O resultado desse esforço foi consubstanciado no Contrato de Cooperação Técnica, em consonância com o subprojeto nº 06.18.2000.324-05 intitulado “Comunicação para Transferência de Tecnologia na EMBRAPA Florestas”, tendo como temas prioritários de interesse:

Recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal;

Sistemas de produção da bracatinga;

Cultivo florestal madeireiro;

Sistemas de produção da erva-mate; e,

Sistemas silvipastoris.

A cooperação empreendida pela EMBRAPA Florestas e EMATER-Paraná, desde então, deixa algumas lições e muitos bons resultados.

Moacir José Sales Medrado

Chefe Geral

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Sumário

1. Introdução ... 9

2. Os Resultados e Recomendações Alcançados na Implementação da Agenda-Comum... 11

2.1 Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal ... 11

2.2 Bracatinga ... 12

2.3 Cultivo Florestal Madeireiro ... 14

2.4 Erva-mate ... 16 2.5 Sistemas Silvipastoris... 17 3. As Lições Aprendidas ... 19 4. As Recomendações Gerais ... 20 5. Referências ... 20 6. Anexos ... 21

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Cooperação

Interinstitucional para o

Desenvolvimento Rural

Sustentável no Estado do

Paraná: O Caso da

Agenda-Comum entre Embrapa

Florestas & Emater-Paraná

Vanderley Porfírio-da-Silva

Amauri Ferreira Pinto

1. Introdução

Dentro do contexto de estratégias para a introdução do componente florestal nos sistemas convencionais de produção do Estado do Paraná, a

operacionalização de ações direcionadas à implementação da Agenda-Comum depende de que as ações estejam fundamentadas em atributos de parceria aberta, eqüitativa, segura, não discriminatória e previsível, compatível com os objetivos do desenvolvimento sustentável e que resulte na otimização dos trabalhos e missão das instituições.

No desenvolvimento da Agenda-Comum, as pessoas envolvidas deverão obser-var tais atributos, de modo que os resultados venham ao encontro também de suas aspirações profissionais, mas sempre na perspectiva da reciprocidade.

Nas reuniões preparatórias da Agenda-Comum, os seguintes aspectos surgiram como base para a cooperação institucional:

1. As instituições, EMATER-Paraná e EMBRAPA Florestas, vinculariam suas imagens e logomarcas aos aspectos de pesquisa, desenvolvimento, assistência técnica e de extensão;

2. Na produção de materiais para a difusão de tecnologia aos produtores rurais, no Paraná, seriam considerados o conhecimento e tecnologia desenvolvidos pela EMATER-Paraná sobre a forma e conteúdo de tais materiais;

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Cooperação Interinstitucional para o Desenvolvimento Rural Sustentável no Estado do Paraná: O Caso da Agenda-Comum entre Embrapa Florestas & Emater-Paraná

3. O pessoal utilizado por cada parceiro para execução das suas atividades na parceria, na condição de empregado, autônomo, empreiteiro ou a qualquer outro título, seria de responsabilidade do parceiro que o contratar, ficando a seu cargo a responsabilidade no que se refere a seus direitos trabalhistas e providenciários, inexistindo qualquer solidariedade entre as partes ora contratantes;

4. A propriedade intelectual de produtos resultantes da implementação de ações apontadas e/ou oriundas da Agenda-Comum seria estabelecida em comum acordo pelas assessorias jurídicas de ambas as instituições e explicitadas em contrato de cooperação técnica;

5. Na publicação de resultados obtidos da implementação de ações e/ou oriundos da Agenda-Comum, reconhecer-se-ia o esforço de ambas as instituições, bem como de seus profissionais envolvidos, de modo explícito em apresentações públicas, em eventos, em publicações e registros escritos, orais, televisionados e digitais;

6. Nos projetos de unidades de pesquisa e/ou unidades didáticas para a capacitação de produtores rurais e/ou profissionais, seriam explicitados os critérios para sua utilização, responsabilidades e papéis dos

profissionais envolvidos e por conseguinte das instituições;

7. A participação de profissionais, em treinamentos e/ou capacitação, seria ajustada em comum acordo pelas áreas de gerência de, Pesquisa & Desenvolvimento na EMBRAPA Florestas, e Desenvolvimento &

Tecnologia na EMATER-Paraná.

2.Os resultados e recomendações

alcançados na implementação da

Agenda-Comum

Passados dois anos da assinatura do Contrato... (junho de 2003) e algumas lições, os resultados e as recomendações para cada tema de interesse tratado, as lições e recomendações gerais, são apresentados a seguir:

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2.1 Áreas de Preservação Permanente e de Reserva

Legal

Em que pese a legislação ambiental brasileira ser considerada uma das mais completas e o Estado do Paraná ter instituído o SISLEG (Sistema de Manutenção,

Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente), ainda persistem problemas relativos à recomposição das áreas de preservação permanente e reserva legal, tanto com relação à popularização dos aspectos legais quanto aos aspectos de recomposição, conhecimento de espécies e suas relações edafoclimáticas, produção de sementes e mudas de espécies adequadas e, também, das implicações sócioeconômicas que as restrições impostas pela legislação podem trazer aos proprietários rurais.

Somente a atividade 4 do Anexo 1 (“Elaboração de documento com Modelos de recuperação para o Arenito; Oeste; Norte Pioneiro; Sul e Centro Sul”) será efetivada, parcialmente, com a edição do Manual para recuperação de matas ciliares no Arenito Caiuá.

A aprovação dos projetos “Arborização de pastagem e reabilitação ecológica de reserva legal e mata ciliar em sistemas de produção da agricultura familiar no Paraná”, junto ao programa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Programa PR-12 Meses, e do projeto “Adequação ambiental dos sistemas de produção da agricultura familiar no Estado do Paraná”, junto ao Macroprograma 4 da EMBRAPA Florestas (MP4), promoveu infra-estrutura para as viagens necessárias à coleta de dados e informação para o referido Manual.

Os dois projetos aprovados permitiram aprofundar o tema com a capacitação de 42 técnicos extensionistas vinculados aos projetos e implantar 28 unidades de referência tecnológica – URT – nas propriedades rurais familiares

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Cooperação Interinstitucional para o Desenvolvimento Rural Sustentável no Estado do Paraná: O Caso da Agenda-Comum entre Embrapa Florestas & Emater-Paraná

Um curso para outros 18 extensionistas (não vinculados aos projetos) proporcionou atualização técnica sobre o tema.

As demais atividades elencadas na “Agenda-comum” não foram efetivadas. As razões passam pela falta de recursos para viagens, como é o caso das ações 2, 3 e 6, e pela impossibilidade de execução por pessoas envolvidas nas

atividades 1 e 5.

As URTs existentes no projeto MP4 “Adequação ambiental dos sistemas de produção da agricultura familiar no Estado do Paraná” gerarão dados para proceder análises de custos e de satisfação dos produtores rurais envolvidos. Tais dados proporcionarão análise socioeconômica do impacto dessa prática em suas propriedades.

O monitoramento dessas URTs poderá oferecer muitas informações ao longo do tempo, portanto, é necessária a elaboração de novos projetos para o seu acompanhamento.

A EMBRAPA Florestas poderia criar, ou deixar facilmente visualizado em seu

site na internet, as informações constantes no Manual para recuperação de

matas ciliares.

Manuais para recuperação de ecossistemas degradados para outras regiões do estado deveriam ter suas publicações priorizadas.

2.2 Bracatinga

A espécie florestal bracatinga (Mimosa scabrella, Benth) é nativa na Região Metropolitana de Curitiba, bem como, no vale da Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçú, sendo

historicamente árvore utilizada para o fornecimento de lenha e produção de carvão vegetal, além de auxiliar na proteção do solo e do meio ambiente.

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Diversas ações governamentais foram desenvolvidas para incremento da espécie nos últimos anos, embora, na atualidade, a demanda seja para incremento da agregação de renda à propriedade rural pelo fornecimento de madeira para fins industriais. Para tanto, há necessidade de adequar esforços das instituições de desenvolvimento para implementação de ações integradas, em fomento e em pesquisa florestal.

A questão da bracatinga sempre foi trabalhada no enfoque da problemática do sistema. Poucas ações de envolvimento efetivo do setor (principalmente energético) foram conduzidas, sendo necessária a montagem de uma proposta que relacione as principais linhas de pesquisa requeridas e modelos de fomento a serem financiadas pelas empresas consumidoras e Estado.

A realização da “Oficina sobre Bracatinga no Vale da Ribeira” (OFICINA..., 2005), em 29/04/2004, proporcionou novos elementos para pesquisa e extensão rural em sistema de produção da bracatinga. Por exemplo, a necessidade de estudos mais aprofundados da “cadeia produtiva” da bracatinga e cadeias integradas, sendo necessário elaborar um programa que integre fornecedor e indústria, assim como estabelecer os indicadores de competitividade da bracatinga.

A “Agenda-Comum” (Anexo 1) tinha como tema central a proposição do Sistema de Produção da Bracatinga, com conseqüente transferência de tecnologia e difusão. O modelo seria discutido pela EMBRAPA Florestas e EMATER-Paraná, e seria validado em condições de campo. Outros técnicos de extensão seriam atualizados a respeito da tecnologia. A EMATER-Paraná procederia a sua decodificação para os produtores (difusão). No entanto, ainda não se obteve os avanços pretendidos nesse sentido.

A existência da Agenda-Comum favoreceu a ampliação de parceiros para trabalhos com o tema

Bracatinga, assim vieram a Agência de Desenvolvimento da Mesorregião do Vale do Ribeira e Guaraqueçaba

-aD – que buscou a implantação de

projetos financiados pelo Ministério da Integração Nacional,

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especialmente no ano de 2003, para a “Implantação de Unidades Rurais de Desenvolvimento Integrado” que contemplava a bracatinga.

O projeto buscado pela aD atenderia aos objetivos da Agenda-Comum caso a mesma tivesse sido observada pelos parceiros. A lógica contida na

Agenda-Comum foi negligenciada. Definições produzidas na “Agenda-comum” e em

reuniões posteriores (como por exemplo, do dia 08/06/2004) sobre atividades e responsabilidades deixaram de ser informadas sobre seu estágio de

execução e, portanto, perdeu-se possíveis resultados oriundos da integração de novos parceiros a partir da Agenda-Comum.

A lógica contida na Agenda-Comum ainda se mostra oportuna e, com os novos argumentos levantados no evento “Oficina sobre Bracatinga no Vale da

Ribeira”, poderia ser retomada.

A EMBRAPA Florestas deveria aprontar o Sistema de Produção da Bracatinga e avançar em sua validação junto com a EMATER-Paraná, Prefeituras Municipais e Empresas interessadas.

As questões relativas a materiais genéticos melhorados devem ser tratadas como prioridade dentro do tema, pois caso se desencadeie uma proposta de fomento mais agressiva, o gargalo ficará por conta do material a ser

multiplicado e posto à disposição dos produtores. Neste caso, com enfoque à produção de mudas, poderia ser oportuno o questionamento sobre a

elaboração de projetos para a produção de sementes em pomares clonais.

A EMBRAPA Florestas e a EMATER-Paraná poderiam disponibilizar de forma que seja facilmente visualizado em seus sites na internet, as informações disponíveis sobre a espécie e seu sistema de produção.

2.3 Cultivo Florestal Madeireiro

No Paraná o cultivo florestal ocupa,

aproximadamente, 3% de toda a área do Estado. Nos últimos 20 anos, houve várias tentativas de

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expansão da área florestal com incentivos na produção e distribuição de mudas, com campanhas através do setor público, das prefeituras e das indústrias privadas. Apesar dos esforços nesse sentido, ainda não se conseguiu alcançar uma condição favorável ao balanço anual entre o consumo existente e o plantio efetuado.

Para uma auto-suficiência em madeira para consumo interno e manutenção do volume de exportações, o Paraná precisa plantar, anualmente, uma área em torno de 50 mil hectares de florestas além do que já vem plantando.

As considerações sobre o meio ambiente e aspectos ecológicos abrem possibilidades para madeiras e produtos derivados de florestas plantadas, particularmente nos países em desenvolvimento.

A diminuição da oferta de madeiras oriundas de florestas naturais possibilita aumento de mercado para os produtos derivados de madeira plantada.

Embora as atividades constantes da “Agenda-Comum” (Anexo 1) não tenham sido efetivadas, outras atividades, provavelmente de maior urgência,

conjunturalmente, aconteceram:

Construção do Programa Florestal Produtivo Madeireiro do Estado do Paraná – PFM 100 com efetiva participação das duas instituições.

Publicação sobre “Avaliação Ambiental e Socioeconômica do Programa de Plantio de Eucalipto no Norte Pioneiro do Paraná” (PINTO &

RODIGHERI, 2004).

Curso de capacitação de 38 técnicos da EMATER-Paraná no uso dos softwares Sispinus e Siseucaliptos, com distribuição dos softwares para os participantes.

Curso de capacitação de 41 técnicos da EMATER-Paraná no controle de

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Vinculação dos nomes e logomarcas da EMBRAPA Florestas e EMATER-Paraná em novas propostas de projetos de promoção ao cultivo florestal madeireiro, junto às cooperativas e empresas consumidoras de madeira para energia.

Participação conjunta em diversos eventos técnicos direcionados à intro-dução do componente florestal em propriedades rurais da agricultura familiar.

A EMBRAPA Florestas e a EMATER-Paraná poderiam disponibilizar, de forma que seja facilmente visualizado em seus sites na internet, as informações disponíveis sobre as espécies e sistemas de produção.

A EMATER-Paraná e a EMBRAPA Florestas deverão participar efetivamente da construção das “Políticas públicas para o setor florestal produtivo” do Estado do Paraná.

Restam ainda dois grandes gargalos à introdução do componente florestal produtivo em propriedades rurais da agricultura familiar: um que passa pela definição de espécies e procedências para diversas regiões do Estado e outro vinculado a novos modelos de fomento florestal para pequenas propriedades rurais. Estas diretrizes deverão ser as norteadoras para as próximas ações de Agenda-comum sobre o tema.

A Agenda-Comum poderia prever uma participação mais efetiva da EMBRAPA

Florestas em eventos com produtores rurais que a EMATER-Paraná vem

promovendo, assim como estabelecer um calendário de promoção conjunta. A participação poderia ocorrer de forma física/presencial de pesquisadores em dias de campo, reuniões técnicas, etc. ou através de material didático e de apoio.

2.4 Erva-mate

A espécie florestal erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) é nativa em 180 municípios do Paraná, particula-rmente abaixo do paralelo 24º, tendo história de mais de 500 anos no consumo humano, na forma de bebida quente e fria.

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No decorrer do ano 2000, sob a liderança da Câmara Setorial da Erva-Mate do Paraná e contando com apoio financeiro do CNPq e de empresas ervateiras paranaenses, foi desenvolvido o Projeto Plataforma Tecnológica da Erva-Mate. Ao nível dos resultados decorrentes, foi publicado um documento referente a prioridades de pesquisa tecnológica da erva-mate, o qual serviu de conteúdo para as demandas encaminhadas para a EMBRAPA Florestas, no decorrer do 1º semestre de 2002, pela indústria ervateira paranaense.

Diversas ações governamentais foram desenvolvidas para incremento da espécie nos últimos anos, embora a demanda esteja voltada para incremento da agregação de renda pelo fornecimento de erva-mate de qualidade para fins industriais alternativos. Para tanto, há necessidade de adequar esforços das instituições de desenvolvimento para implementação de ações integradas, em fomento e em pesquisa florestal.

Das atividades preconizadas na “Agenda-comum” (Anexo 1), nenhuma foi efetivada. Nem todas eram adequadas aos profissionais responsáveis. O trabalho em erva-mate nas propriedades rurais permanece dissociado das ações de pesquisa e desenvolvimento. Por exemplo, a não existência de

sistematização das informações para e sobre a erva-mate que possa ser de uso rotineiro por profissionais da Assistência Técnica e Extensão Rural. No âmbito da EMATER-Paraná, a erva-mate ainda não se concretiza como um processo específico, assim como ocorre com a produção de grãos; de leite; de carne; de madeira; e de outros produtos.

As atividades sugeridas na “Agenda-comum” (Anexo 1) são oportunas e merecem ser alvo de uma proposta/projeto estruturado com outros parceiros além da EMATER-Paraná e a EMBRAPA Florestas. Em especial, a atividade para Implantação de UC e UD de sombreamento, que pode proporcionar confluência com outros temas da Agenda (Bracatinga, Madeira plantada, Reserva Legal).

A EMBRAPA Florestas e a EMATER-Paraná poderiam propor um projeto para implantação de sombreamento de ervais com vistas a resultados em agregação de valor e diversificação de produtos florestais, quer seja sombreando ervais solteiros, quer seja otimizando ervais já sombreados existentes.

O projeto poderia estar centrado em bolsista(s) de pós-graduação para sua execução em parceria com técnicos de campo e produtores rurais.

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A EMBRAPA Florestas poderia criar uma página ou deixar facilmente

visualizado em seu site na internet as informações disponíveis sobre a espécie e seu sistema de produção.

O cultivo da erva-mate pode sofrer um tratamento semelhante ao Projeto Grãos (especificamente o feijão) da EMATER-Paraná. A metodologia é simples, é necessário, porém, a existência de um profissional (específico) que implemente tal processo/projeto interno na EMATER-Paraná e que articule o projeto junto a

EMBRAPA Florestas.

2.5 Sistemas Silvipastoris

Apesar das oportunidades que os sistemas silvipastoris trazem, ainda existe desconhecimento dessa forma de produzir. O que faz com que se torne urgente a divulgação de resultados já obtidos regionalmente e também que se incentive a pesquisa e a difusão dos sistemas silvipastoris para, além dos produtos animais saudáveis, produzir madeira de qualidade para os mais diferentes fins, agregando renda e qualidade às propriedades rurais e contribuindo com a qualidade de vida das pessoas.

Todo o resultado desse tema na Agenda-Comum era dependente de um projeto que havia sido aprovado pela Finep e que a proponente era o

CETEC-Arapongas (organização com vínculos no SIMA- Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas), o CETEC não procedeu a contrapartida necessária e o projeto não foi efetivado.

A elaboração do projeto MP4 “Adequação ambiental dos sistemas de produção da agricultura familiar no Estado do Paraná” promoveu condições para a capacitação de 42 técnicos extensionistas vinculados ao projeto e implantar 28 unidades de referência tecnológica – URT – nas propriedades rurais familiares

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participantes do projeto. Também proporcionou a Construção de sistema on-line para acompanhamento das URTs em sistema silvipastoril <http://

ww2.cnpf.embrapa.br/internet/internet/projetos/macro4porfirio/> implantadas pelo projeto MP4 que, uma vez alimentado, gerará relatórios instantâneos para os técnicos participantes do projeto.

Ainda fruto dessa estratégia e do produto possível do projeto MP4, a construção de página na internet irá popularizar os sistemas silvipastoris.

As URTs existentes no projeto MP4 “Adequação ambiental dos sistemas de produção da agricultura familiar no Estado do Paraná”, gerarão dados para proceder análises de custos e de satisfação dos produtores rurais envolvidos. A pesquisa e a extensão rural poderão utilizar tais dados para proceder análises socioeconômicas do impacto dessa prática nas propriedades rurais.

O monitoramento dessas URTs poderá oferecer muitas informações ao longo do tempo e, portanto, será necessária a elaboração de novos projetos para o seu acompanhamento.

Existem, na região noroeste do estado, uma expressiva área com utilização da tecnologia. Recomenda-se, portanto, a utilização destas áreas em um evento técnico-científico, estadual ou nacional (direcionado a produtores rurais, técnicos, professores universitários, estudantes, etc.), mostrando que no Estado do Paraná a tecnologia está em uso, testada e comprovada, em vanguarda a outras regiões.

Um calendário de eventos sobre sistemas silvipastoris poderia ser ajustado entre EMATER-Paraná e EMBRAPA Florestas para utilizar, ao logo do ano, na demonstração de aspectos da tecnologia, utilizando tais áreas (Dias-de-Campo em Sistema Silvipastoril).

Deixar facilmente visualizado em seu site (EMBRAPA Florestas) na internet, a página sobre sistema silvipastoril, pois, atualmente, quem acessar a página da

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4. As Recomendações Gerais

Das lições aprendidas, sugere-se a existência de um profissional, em tempo integral, capaz de promover a interface entre as instituições (EMBRAPA Florestas e EMATER-Paraná), nos moldes do que existe entre a EMBRAPA Soja e

EMATER-Paraná (Projeto Grãos). Tal condição proporcionará um efetivo acompa-nhamento da evolução da Agenda-Comum, com condições de propor reordenação e/ou reorientação e avaliação da mesma; sempre no escopo do fortalecimento da cooperação interinstitucional e do desenvolvimento sustentável.

Em cada tema elencado seria fundamental o estabelecimento de um calendário de eventos, com participação conjunta, integrando a imagem e logomarcas das duas entidades, bem como servindo de ferramenta para aproximação entre extensionistas e pesquisadores.

3. As Lições Aprendidas

O esforço de calendarização de ações/atividades serviu como balizador para possíveis projetos e envolvimento institucional, mas não foi eficaz para a execução. Certas atividades ligadas ao tema ocorreram, mesmo não calendarizadas, enquanto que outras, calendarizadas, não foram realizadas.

A calendarização de atividades apresentará problemas sempre que houver novos rumos de política orientadora das instituições e/ou mudança das pessoas responsabilizadas pela(s) atividade(s) e também pela dinâmica de conjunturas a que determinado tema pode ser afetado.

A execução e/ou acompanhamento de atividades fica(m) favorecida(s) pela priorização de um número mínimo por semestre. Uma avaliação semestral do tema frente a conjuntura do momento auxiliará na definição de prioridade do tema ou de ações para o mesmo.

Uma Agenda-Comum deve concentrar-se em grandes temas estratégicos para a parceria, num programa “guarda-chuva”onde as atividades e ações serão inseridas na medida que aconteçam. A definição de ações e prioridades dependerá de avaliações sistemáticas dos temas tratados.

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5. Referências

OFICINA SOBRE BRACATINGA NO VALE DA RIBEIRA, 2004, Curitiba. Anais. Colombo: Embrapa Florestas, 2005. (Embrapa Florestas. Documentos,). Editores: V. Porfírio-da-Silva; J. Z. Mazuchowski; A. F. Pinto; J. Minioli Neto; J. C. Becker. Em tramitação no Comitê Técnico de Publicações.

PINTO, A. F.; RODIGHERI, H. R. Avaliação ambiental e socioeconômica do

Programa de Plantio de Eucalipto no Norte Pioneiro do Paraná. Colombo:

Embrapa Florestas, 2004. 8 p. (Embrapa Florestas. Circular técnica, 88). A existência de pelo menos um evento formal por semestre, entre pesquisado-res e extensionistas, poderá favorecer a elaboração de projetos de P&D&I, bem como o fortalecimento de atividades de transferência de tecnologia

agroflorestal.

A Agenda-Comum não poderá limitar-se em si mesma. Mecanismos

institucionais terão de ser colocados em prática para permitir que as ações da agenda produzam impactos junto à comunidade.

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ANEXO 1 : PRODUTO DAS REUNIÕES REALIZADAS NO MÊS DE OUTUBRO DE 2002 -

Agenda-Comum

Recomposição de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal

Q ue m fa z N r. do íte m A tividade s EMB R A PA Fl or es ta s EMA T ER P ar an á Ob se rv aç õe s 1 Deco di fic ação d a reg ul am en tação s ob re ár eas d e pr es erv ação p er m an en te X X El ab or aç ão d e Do cu me nt o Té cn ic o e d e C ar til has pa ra Pr od uto re s R ura is Ap re se nt aç ão em m íd ia p ap el e C D -R O M . 2 R es gat e d e aç õe s ex is te nt es e m : T ol edo/ M ar ipá Pa ra na va í/R ib ei rã o 2 2 e A rar as No rt e P io nei ro /W .B ra z X X S er ão pr oc ed id as v isi ta s ao s l oc ai s. A s e qu ipe s d e v isi ta se rã o de fini da s pe la s G er ên ci as da EM A T ER -Pa ra ná e EMB R A PA Flore sta s. A p ar tir d as v is ita s, u m a ag en da q ue c on si der e aç õe s a se re m d es en vo lv id as em co nt in ua ção s er á co ns en su ad a, co m pra zo s e r es pon sa bilid ad es iner entes . Po st er io rm en te , s er ão d ef in id as as o ut ra s in st it ui çõ es q ue se rã o co nv id ad as a co nt rib uir . 3 C om itê d e B aci a Hi dr og rá fica T oledo /Ma ripá Pa ra na va í/ R ib . 2 2 e A rar as Pa ra ís o ( A PP em ár ea s de pl an ti o de c ana ) W en ces la u B raz e I ba iti X X Po r oc as iã o da s vi si ta s pa ra o “R es ga te de a çõ es ex is te nt es ”, o gr up o i rá s el eci on ar u m a d as ár eas p ar a an al is ar a pe rs pect iv a de co nh eci m en to s g er ad os e de prob le ma s. D ev erá s er b us ca do , em cad a r eg ião , co nh ec er o inte rlo cu tor do s re fe rido s C om it ês. 4 El ab or aç ão d e d ocu m en to co m M od el os de re cu pe ra çã o pa ra o A re nit o; Oe st e; N orte P io ne iro ; Su l e C en tro S ul; X X Os mo del os s erã o pa ra in ic ia r tra balho s e po st er iorme nte so fr ere m r et ro al im en tação . 5 Ec on om ia do pr oc esso de r ec upe ra çã o da A PP’ s X - N o q ue a re cu pe ra çã o de am bi en te s c ilia re s e de r es erva le ga l po de inf lue nc ia r e con omic am en te n a pr op rie da de ru ra l p ar an aen se ? 6 Pr od uç ão de s eme nt es de e sp éc ie s flo re sta is . 1) D ef in ir es pé ci es 2 ) D ef in ir m ét odos 3 ) D es centra liza r X X 1 . A pós “R es ga te .. .” e j unt o co m os M od el os de R ec up er ação 2 . N o do cu me nt o de Mod elo s de R ec upe ra çã o 3 . M odo prop os to p elo Minis té rio d o M eio A m bi en te N a d isc us sã o de um " m od el o" p ar a o P ar an á se rá in cl uí do o I A P.

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Bracatinga Qu em f az N r. do ít em At ivid ad es EM BR AP A Fl or es ta s /E M A T ER -P ar an á O bse rv aç õe s 1 A juste do que sti oná rio ( EM A T ER-P ar aná / EM B R A PA Fl or es ta s) c om obj et iv o de pr oc ed er leva nt am en to d a s it ua ção d e ofe rta . X X Re uni õe s gr upa is e de fini çã o do que st ioná rio 2 N egoc ia çõ es de pa rt ic ip aç ão c onj unta na s ve rs õe s do Si st em a de P roduç ão da br ac at inga , em pa pe l e em for m a el et rô ni ca X V er co m a E M B R AP A B ras ília p os si bilid ad e d e vi nc ul ar o s logot ipos d a EM A T ER-Pa ra ná e da EM B R A P A Fl or es ta s no do cu men to e le trô ni co e d is po ni biliz arã o n a p ág in a da EM ATE R -P ara ná 3 El abor aç ão do Si st em a de pr oduç ão da br ac at inga X - Re pa sse pa ra a EM A T ER-Pa ra ná pa ra a ná lis e 4 • V alid aç ão . X X - 5 • Re fe re ndo. X - 6 • “D eco di fica ção ” d o si st em a de pr oduç ão pa ra os pr odutor es . X D eve rá se r a just ado t re ina m ent o pa ra té cn ic os e pa ra pr odutor es 7 • P rog ra m a de t re ina me nto pa ra té cn ic os. X X

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Cultivo florestal madeireiro/Madeira plantada/Floresta plantada

Que m f az N r do ítem Ativ id ad es EM B R AP A Flo re st as EM A T ER Pa ra ná O bse rv aç õe s 1 G lossá rio de t er m os X El abor aç ão d e uma p rim ei ra a pr ox ima çã o d o doc ume nto a se r r epa ssa do a os de m ai s co m pone nt es da r euni ão pa ra aju stes e c on sen so de termo s à s ere m ut iliz ad os na tr am it aç ão d o t em a p or am ba s in st it ui çõ es . 2 D ia gnósti co s obr e P ínus e Euc al yp tus na pr opr ie da de r ur al X X N a di sc ussã o de um “m ode lo pa ra o P ar aná ” se rá i nc luí do o IA P . 3 Re de de t est e pa ra apodr ec im en to da ma de ira X X D et ect ar po te nciais co lab or ad or es p ara e st ab elec er, em di fe re nt es re gi õe s ed af oc lim át ic as , pr aç a de te ste pa ra apodr ec im ent o da ma de ira t ra ta da por di fe re nt es pr odutos e se u i m pa ct o no a m bi en te ( re si dua l). 4 P roduç ão de se m ent es lo ca is X El abor aç ão de uma pr oposi çã o m et odol ógi ca pa ra a pr oduç ão de s eme nte s pr ópr ia s na s condi çõ es de pe que no e mé di o pr odutor es r ur ai s. 5 C asa d e m ade ira X X P er sc ru ta r da possi bi lida de de a pr ese nt ar a te cnol ogi a em fe ira s a gr ope cu ár ia s no Pa ra ná .

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Erva-mate Qu em f az N r. do íte m At iv id ad es EM BR A P A Fl or es ta s EMA T ER P ar an á O bs er vaçõ es 1 T ran sf er ên ci a de t ec no lo gi a em er va -ma te . X R ep ass e do p ro ces so d e av al iação de tr an sf er ên ci a te cnológic a ut iliz ad o no RS . 2 C ont role bi ol óg ic o na er va -m at e X P osi ci on am en to sobre o e st ad o a tua l da pe squ isa e a vi abil ida de de sua dif usã o. 3 El ab or açã o d e so lici tação p ar a s el eção d e ár vo re s p ar a av al iaç ão d a p er m eab ili da de de co pa a ra di açã o e ac om pa nh am en to fe no ló gi co X C orr es pondê nc ia d a C hef ia A dj unt a de P & D p ar a a G D T da EM A T ER -P ar an á. 4 D ef ini çã o de e spé ci es flo res ta is e mode los par a so m br eam ent o d e e rva is , a se re m va lidados X D oc um ent o c om uma pri m ei ra apr ox ima çã o. 5 S ele ção e in di ca ção d os l ocai s on de ex is te m ár vo re s i so lad os em co nd içõ es d e av al iaç ão . X C orr es pondê nc ia envi ad a a Moa cir J.S . M edra do . 6 M ap ea m en to da di nâ mi ca p opula ci ona l da “b ro ca d a er va -m at e” . X X Ela bo rar p lano p ar a ma pe ar dif ere nç as te mpo ra is na dinâ mic a pop ul ac io na l d o inse to . 7 A nál ise e me lhoria da prime ira ap roxim aç ão do docume nt o X X D oc um ent o an al is ado, aprova do e de fi nido o v eí cul o pa ra pu bl icaç ão . 8 S ele ção d as e sp éci es e lo cai s de av al iaç ão d as ár vo re s X Ela bo raç ão de um pl ano l ógi co de v isi ta s. 9 Ela bora çã o de t ex to f ina l do doc um ent o sobre m ode los e e spéc ies f lore st ais pa ra so m br eam en to d e e rv ai s X X - 10 Te st es de per m ea bi lid ade de co pa da s es péci es f lo re st ais m ad eir ei ra s reco m en dad as pa ra so mb re am en to d e er va is . X 11 D ef ini r me todo lo gi a de col et a de ma te rial ge né ti co par a te st es de progêni e. X 12 S el eç ão de e rva is d e boa qual ida de e de pr op rie da de s ru ra is p ar a a im pl an tação d e te st e de progêni e. X S erã o ef et ua das na s re giõe s admi ni st ra ti va s d e P alm as , U niã o da V itó ria , S ão Ma te us do S ul e G uar ap ua va . continua ...

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Erva-mate (continuação) 1 3 Se le çã o de pr odutor es pa ra va lida çã o de m ode lo s de som br ea m en to de e rva is X Se le çã o de um pr odu tor por r egi ão . 1 4 Im pl an ta çã o d e U. C . e o u U. D. em so m bre am en to d e e rvais X A poi o de U ni da de s Mu ni ci pa is da EM A T ER-P ar an á. 1 5 Publ ic aç ão do m anua l de es pé ci es flo res ta is p ara so m bre am en to d e ervais X X A poi o de publ ic aç ão junt o ao P R 1 2 -m es es pa ra 5 mi l ex em pl ar es . 1 6 A de qua çã o da pr ogr am aç ão dos te ste s de pr og ên ie X X 1 7 V isi ta a os e rva is se le ci ona dos pa ra in st al aç ão d os te ste s de pr ogê ni e X X Se rã o de fi ni dos pontos de c ol eta de m at er ia l ge né tic o ne sse s e rv ai s. 1 8 Col et a de ma te ria l ge né ti co nos er va is se le ci ona dos. X X A poi o de U ni da de s Mu ni ci pa is da EM A T ER-P ar an á. 1 9 Pr oduç ão de m uda s c om ma te ria l co lh ido nos e rv ai s se le ci ona dos X As mu da s se rã o u tiliz ad as n os tes tes d e p ro gê ni e. 2 0 Pr ep ar aç ão de pr ogr am a de tr ei na m ent o de pr ofi ss iona is da EM A T ER-Pa ra ná e m ge rê nc ia da pr opr ie da de r ur al c om er va l. X X 2 1 T re ina me nto pa ra pr of is si on ai s da EM A T ER Pa ra ná e m a spe ct os de ge rê nc ia de e rv al na pr op rie da de r ur al X X 2 2 T re ina me nto de pr odutor es r ur ai s e m SA F’ s e P ro ce ss o G er enc ia l do Er va l X A just es j unt o a o CM D e PO A 's ( 1 2 m ese s) 2 3 Impl an ta çã o dos te ste s de pr ogê ni es X X A poi o de U ni da de s Mu ni ci pa is da EM A T ER-P ar an á. Que m fa z N r. do ít em At ivid ad es EM BR AP A Fl or es ta s EM A T ER Pa ra ná Obs er va çõe s

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Sistemas silvipastoris Quem f az N r. do ítem Ati vi dad es EM B R A PA Fl or es ta s EM A T ER Pa ra ná Obse rv aç õe s 1 C on he ce r o “ es tad o d a art e” em s is tem as si lv ip as to ris no P ar aná so b os a spe ct os: • B iof ís ic os • Es paci ai s/ A rr an jo s • M ane jo (a ni m al, f lor es ta l e fo rr ag ei ro ) X X Jo rg e Ri ba sk i ( EM B RAPA F lor es ta s) s er á o ar tic ul ado r de ss a a tiv id ad e. 2 • Sóc ioe co nôm ic os X X O A m au ri F err eir a P in to ( EMA T ER -P ara ná ) s erá o ar tic ula do r d es sa a tiv id ad e. 3 Q ue st ioná rio sí nt es e p ar a p ar am et riz aç ão de a spe ct os s óc ioe cono m ic os e m SSP X X Jo rg e M az uc ho w sk i ( EMA T ER -P ara ná ) se rá o ar tic ula do r d es sa a tiv id ad e. 4 A ná lis e ec onôm ic a de di fe re nt es pr op ried ad es X X Se rá r ea liz ado na s r eg iõe s N or oe st e, N or te e N or te P ione iro, ond e a E M A T ER-Pa ra ná t em á re as as sis tida s em SSP . O A m au ri F err eir a P in to ( EMA T ER -P ara ná ) s erá o ar tic ula do r d es sa a tiv id ad e. 5 Wor kshop so br e S S P G er ênc ia de Pe squis a e D es env ol vi me nt o GP D G erê nc ia de D ese nv ol vi m ent o e T ec nol ogi a GD T In st itui r a C om iss ão Or ga ni za do ra do Ev en to a oc or re r em n ov emb ro d e 2003 . D ev er á se r um e ve nt o de cunho int er na cion al , no ev en to se rã o ap re se nt ados re su lt ados d es sa ag enda c om um . A C om iss ão Or ga ni za dor a de ve rá e la bor ar o pr oj et o do e ve nt o.

Referências

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