R§
EFEITO
DO
AGREGADO NA DIMINUIÇÃO DA
RETRACÇÃO
DE
ARGAMASSAS
Júlia
Jiménez de Oliveira
Dissertação para obtenção
do
Grau
de
Mestre
emEngenharia Civil
Orientador:
Doutor
Antonio Carlos
Bettencourt
Simões
Ribeiro
Outubro de 2010
>ãr -r) fftE-V
Çn
RETRACÇÃO
DE
ARGAMASSAS
RS
Autora:
Júlia Jiménez
de
Oliveira
Orientador:
Doutor
António Carlos
Bettencourt
SimÕesRibeiro
AGRADECIMENTOS
A
autora deseja agradecera
todos os que de
algumaforma
colaborarame
auxiliaram naelaboração da presente dissertação, em particular:
+
Ao
EngenheiroAntónio
Bettencourt Ribeiropelos
conhecimentos transmitidose
peladisponibilidade
e
atençãoque
sempre demonstrou, tornando possívela
concretizaçãodesta dissertação;
+
À
instituição
LNEC por
ter
facultado
as
instalações
e
materiais indispensáveis
àelaboração dos ensaios;
+
Ao Sr.
João
Balsinha, Pedro
Amaral,
Gil
Rosa
e
Sr.
Ferreira
por todo
o
auxílio,voluntariedade e simpatia que demonstraram ao longo deste trabalho;
+
À
empresa Banabritae António
Pedro Pestanada
empresalbera
por terem fomecidomaterial para a realização deste trabalho;
+
À
minha Madrinha Delfina Oliveira pela sua amizadee
por me ter acothido em sua casa com carinho;+
À
Sandra Freixae
Paulo Alves pela sua compreensão e disponibilidade que sempre me ofereceram e por estarem a ajudar-me a cres@r profissionalmente;+
À
Mafalda
Vinagre, pela sua enorme ajuda durante
a
realização
deste
trabalho, revelando ser uma verdadeira amiga;+
À
Maria Costa pela sua força e motivação;+
À
minha irmã
e
Lola,
que
apesar
de
estarem longe
estiveramsempre
presentes aolongo destes meses, transmitindo sempre força e alento. Obrigado Laura pelo teu apoio absoluto;
+
Ao
meu
namoradoNuno
Marcelopela sua força,
paciência,ânimo
e
sobretudo peloapoio
incondicionalque me
transmitiu
não
só
nesta
fase mas sim
durante
todo
o percurso universitário;+
O
maior agradecimentovai
paraas
pessoasa
quem devo tudoe
que tudo fazem pela minha formaçãopessoale
académica, aos meus Pais Zé Quim e Narci;+
Por último
a
todos
aquelesa
quem não dediquei
o
tempo
e
atenção devidase
queEFETTO
DO
AGREGADO NA DrMtNUlçÃO DA RETRACçÃO
DE
ARGAMASSAS
Na actualidade, face ao desenvolvimento de betões de alto desempenho caracterizados por
apresentarem
muito baixa
razâo
água
cimento (A/C), tornou-se pertinente
o
estudo
daretracção
aúogénea, por motivos
relacionadoscom
a
resistência, durabilidadee
estéticadestes materiais.
Nesta dissertação
foi
elaboradoum estudo
práticocom
o
intuito
de
avaliar
o
impacto daadição
de
agregado
na
redução
da
retracção
autogénea,em seis
misturas
cimentícias.Através
de
ensaios
foram
obtidos
valores reais
de
retracção autogénea,
sendo
estesposteriormente comparados
com os valores
obtidos teoricamentecom
recursoao
modelo proposto por Hobbs na década de 70.Tendo em consideração os valores teóricos e sua comparação com os valores reais obtidos
nos
ensaios
é
proposta
uma
alteração
ao
modelo teórico,
que tem em
conta
a
maior resistênciaà
compressãodos
betões actuais. Esta modificação permitiu estimar com maior exactidão os valores de retracção autogénea nas diferentes misturas.Palavns-chave: Retraqão autogénea; Controlo
de
retracção; lnfluência do agregado; Rigidez do agregado.ABSTRACT
EFFECT OF
AGGREGATE
ON
SHRINKAGE
REDUCTION OF
MORTAR
Nowadays the development
of
high performance concretes characterized bya
lowwater-to-cement ratio (W
/
C), it
became
relevantto
studythe
autogenous shrinkage,for
reasons relating to the strength, durability and aesthetics of these materials.ln
this
studythe
effect of adding aggregate in six cementitious mixtures was evaluated. The results obtained in the experimentaltest were compared with theoretical values from a model propose by Hobbs in the 70's for autogenous shrinkage.Given
the
theoretical values and its comparison withthe
actual values obtained inthe
testsan
amendment
is
proposedto
the
theoretical
mode!that takes into
account
the
higher compressive strength of actual concrete. This modification allowed us to estimate accurately the values of autogenous shrinkage in the different mixtures.Kellwords: Autogenous
shinkage;
Shrinkage control; lnfluenceof
aggregafe; Sfrffnessof
the1.
rurnoouçÃo
1.1
Consideraçõesiniciais1.2
Objectivos da dissertação1.3
Organização da dissertação...2.
SELECÇÃO E CARACTERTZAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS2.1.
Agregado2.1.1.
Granulometria3.1.1.
Processo de amassadura3.1.2.
Ensaio de espalhamento...3.1.3.
Moldagem dos provetes...3.1.4.
Desmoldagem e conservação dos provetes3.2.
Resistências mecânicas...3.2.1.
Resistência à flexão3.3.
Módulo de elasticidade3.3.1.
Equipamento3.3.2.
Procedimento de ensaio3.4.
Retracção autogénea3.4.1.
Equipamento 3.4.2. Procedimento de ensaio...4.
RESULTADOS OBTIDOS... 1 1 2 3 4 4 5I
2.1.2.
Absorção2.1.3.
Módulo de elasticidade da rocha do agregado britado2.2.
Cimento...2.3.
Adjuvante2.4.
Água2.5.
Dosagens.3.
MÉTODOS DE ENSAIO3.1.
Preparação dos provetes3.2.1.1.
Equipamentode
ensaio na determinaçãoda
resistência à flexão....26
3.2.1.2.
Prccedimentode
ensaio 2628
3.2.2.
Resistência à compressão3.2.2.1.
Equipamentode
ensaio na determinaçãoda
resistênciaà
compressão..283.2.2.2.
Procedimentode
ensaio. 12 14 15 16 16 20 20 20 22 22 25 25 26 28 29 30 31 32 32 33 35 364.1.
Espalhamento...4.2.
Resultados obtidos na pasta de referência (REF).4.3.
Resultados obtidos na argamassa com agregado britado (BRl).4.4.
Resultados obtidos na argamassa com agregado natural(NAT)38
40 45
5.
ANÁLISE DE RESULTADOS ...515.1.
Calculo dos valores teóricos de retracção autogénea das misturas cimentícias.... 595.3.1.
Pasta de referência (REF) e misturas com agregado britado (BRl)... 605.3.2.
Pasta de referência (REF) e argamassas com agregadonatural(NAT)...
696.
CONCLUSÃO... 76BIBLIOGRAFIA ...
...77
ANEXOS 79 ANEXO I
-
Análise granulométrica do agregado britado. ANEXOll-Análise
granulométrica do agregado natural ANEXOlll
-
Determinação da absorção e massa volúmica do agregado britado....82
ANEXO lV
-
Determinação da absorção e massa volúmica do agregado natura!... 83ANEXO V
-
Resultados obtidos do ensaio de resistência mecânica à flexâo.u
ANEXOVl-
Resultados obtidos do ensaio de resistência mecânica à compressão... 87ANEXO
Vll-
Resultados obtidos no ensaio de módulo de elasticidade. 90 ANEXOVlll
-
Medição da massa e da retracção autogénea dos provetes. 92ANEXO
IX-
Médiafinal
de
retracção autogéneadas
misturas cimentíciasREF, BRI
1, BRI 2, BRI 3, NAT 1, NAT 2 e NAT 3... ANEXO X-
Variação da massa dos provetes. ANEXOXl
-
Dados relativosao
cálculo dos valores teóricosda
retracção autogénea da pasta de referência e das argamassas com agregado britado. 117ANEXO
Xll
-
Valores teóricos
da
retracção autogénea
da
pasta
de
referênciae
das misturas com agregado britado, atravésdo
modelo de cálculo proposto por Hobbs (Eq. 5,6e7).
119ANEXO
Xlll
-
Valores teóricos
de
retracção autogéneada
pasta
de
referênciae
das misturascom
agregado britado atravésda
introduçãodo factor conectivo no
modelo de cálculo proposto por Hobbs (Eq. 11).. 120ANEXO XIV
-
Dados relativos ao cálculo dos valores teóricos da retracção autogénea da pasta de referência e das argamassas com agregado natura!. 121ANEXO
)(V
-
Valores teóricos
da
retracçãoaúogénea da
pasta
de
referênciae
das misturas com agregado natural, através do modelo de cálculo proposto por Hobbs (Eq. 7). 123ANEXO
)(Vl
-
Valores teóricos
de
retracção autogéneada
pasta
de
rcferência
e
das misturascom
agregado britado atravésda
introduçãodo factor conectivo no
modelo de 124...80
81
113 116
cálculo proposto por Hobbs (Eq. 11)
Figura 1
-
Equipamento utilizado no ensaiode'Los
Angeles" Figura 2-
Granulometria do agregado britado.Figura 3
-
Granulometria do agregado natural.Figura 4
-
Granulometria final dos agregados britado e natural. Figura 5 - Molde de aço troncocónico, sem fundo.Figura 6
-
Moldagem obtida da areia natural... Figura 7-
Moldagem obtida da areia britada... Figura 8 - Provetes da rocha do agregado britado.Figura 9
-
Realização do ensaio de módulo de elasticidade da rocha do agregado britado. 13 5 6 7.9
10 11 11 12Figura 10 - Misturador utilizado na preparação de argamassas...
Figura 11 - Ensaio de espalhamento.
Figura 12 - Molde para provetes da retracção autogénea
Figura 13 - Molde para provetes de ensaio de resistência
Figura 14 - Mesa de vibração
Figura 15 - Câmara húmida destinada à conservação dos provetes.
Figura 16 - lnicio do ensaio de resistência à flexão.
Figura 17
-
Rotura do provete no ensaio de resistência à flexão.Figura 18
-
lnicio do ensaio de resistência à compressão... Figura 19 - Rotura do provete no ensaio de resistência à flexão. Figura 20 - Máquina utilizada no ensaio do módulo de elasticidade.Figura 21
-
Aparelho de medida para o ensaio de módulo de elasticidade Figura22-Equipamento
utilizado para medição da retracção autogénea.. Figura 23 - Resultado do ensaio de espalhamento de uma argamassa líquida. Figura 24 - Resultado do ensaio de espalhamento de uma argamassa consistenteFigura 25 Resistência à compressão da pasta de referência (REF)...
Figura 26 - Módulo de elasticidade médio da pasta de referência (REF).
Figura 27 - Retracção autogénea dos provetes da pasta de referência (REF).... Figura 28 - Resistência à compressão da argamassa BRI 1
Figura 29 - Módulo de elasticidade médio da argamassa BRI 1...
Figura 30
-
Retracção autogénea dos provetes da argamassa BRI 1 Figura 31 - Resistência à compressão da argamassa BR! 2. ... Figura 32 - Módulo de elasticidade médio da argamassa BRI2...
Figura 33 - Retracção autogénea dos provetes da argamassa BRI 2 Figura 34
-
Resistência à compressão da argamassa BRI 3. .21 22 23 23 24 24 26 27 28 29 30 31 33 37 38 38 39 39 40 41 41 42 42 43 43
4
Figura 36 - Retracção
aúogénea
dos provetes da argamassa BRI 3.Figura 37
-
Resistência à compressão da argamassa NAT 1 Figura 38 - Módulo de elasticidade médio da argamassa NAT 1 Figura 39 - Retracção autogénea dos provetes da argamassa NAT 1 Figura 40-
Resistência à compressão da argamassa NAT 2.Figura 41 - Módulo de elasticidade médio da argamassa NAT 2
Figura 42 - Retracção autogénea da dos provetes da argamassa NAT 2.
Figura 43 - Resistência à compressão da argamassa NAT 3. ...
Figura zt4 - Módulo de elasticidade médio da argamassa NAT 3.
Figura 45 - Retracção autogénea dos provetes da argamassa NAT 3
Figura
46
-
Retracção autogénea das misturas REF,BRI
1, BRI2,
BRI3, NAT
1, NAT2
eNAT 3... 51
Figura 47 - Comparação dos valores do ensaio de retracção autogénea das misturas BRI 1,
BRI 2 e BRI 3. ... 52
Figura 48 - Comparação dos valores do ensaio de retracção autogénea das misturas NAT 1,
NAT2eNAT3.
53Figura 49
-
Comparação dos valores do ensaiode
retracção autogénea das misturas BRI 1,4
45 46 46 47 47 48 48 49 49 NAT 1...54
Figura 50 - Comparação dos valores do ensaio de retrae4ão autogénea das misturas BRI 2,
NAT 2...
il
Figura
5Í
-
Comparação dos valores do ensaiode
retracção autogénea das misturas BRI 3,NAT 3. 55
Figura 52
-
Módulo de elasticidade das misturas REF, BRI 1,BRl2,
BRI 3, NATí,
NAT 2 eNAT3. 56
Figura 53
-
Comparação dos valores do ensaiode
módulo de elasticidade das misturas BRI1, NAT 1 57
Figura 5.4 - Compara@o dos valores do ensaio
de
módulo de elasticidade das misturas BRI2, NAT 2. 57
Figura 55
-
Comparação dos valores do ensaio de módulo de elasticidade das misturas BRI3, NAT 3...
...58
Figura 56 - Valores teóricos obtidos pelas equações 5, 6 e 7 e os valores reais, para 1 dia de
idade. ... 61
Figura 57
-
Valores teóricos obtidos pelas equações 5,6
e
7e
os valores reais, para3
diade idade. 62
Figura 58
-
Valores teóricos obtidos pelas equações 5, 6 e 7 e os valores reais, para 28 dia 62de idade. ...
Figura
60
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
7 e
valores
reais
deretracção autogénea para as misturas REF, BRI 1, BRI 2 e BRI 3, no dia 3.
u
Figura
61
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
7 e
valores
reais
de retracção autogénea para as misturas REF, BRI 1, BRI 2 e BRI 3, no dia 28... 64 Figura 62 - Valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 11e
valores reais deretracção autogénea das misturas cimentícias REF, BRI 1, BRI 2
e
BRI 3, no diaI
de idade. 66Figura 63 - Valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 11 e valores reais de
retracção autogénea das misturas cimentícias REF, BR! 1, BRI 2
e
BRI 3, no dia 3 de idade. 66Figura &4 - Valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 11 e valores reais de
retracção autogénea
das
misturas cimentíciasREF,
BR! 1,
BRI
2
e
BR!
3,
no
dia 28
deidade 67
Figura 65
-
Relação entreos
valores teóricos obtidos atravésda
aplicaçãoda
equação7
evalores reais, para as misturas cimentícias REF, BRI 1, BRI 2 e BRI 3. 68
Figura 66
-
Relação entre os valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 11 evalores reais, para as misturas cimentícias REF, BRI 1,
BRl2
e BRI 3. 68Figura
67
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
7 e
valores
reais
deretracção autogénea para as misturas REF, NAT 1, NAT 2
e
NAT 3, no dia1...70
Figura
68
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
7 e
valores
reais
de retracçãoaúogénea
para as misturas REF, NAT 1, NAT 2 e NAT 3, no dia 3. 70Figura
69
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
7 e
valores reais
de retracção autogénea para as misturas REF, NAT 1, NAT 2 e NAT 3, no dia 28. 71Figura
70
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
11
e
valores
reais
de retracção autogénea para as misturas REF, NAT 1, NAT 2e
NAT 3, no dia 1. 72Figura
71
-
Valores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
11
e
valores
reais
de retracçãoaúogénea
para as misturas REF, NAT 1, NAT 2e
NAT 3, no dia 3. 72Figura
72
-
Yalores teóricos obtidos
pela
aplicação
da
equação
11
e
valores
reais
de retracçãoaúogénea
para as misturas REF, NAT 1, NAT 2e
NAT 3, no dia 28... 73Figura 73
-
Relação entre os valores teóricos obtidos através da aplicação da equação7
e reais das misturas cimentícias REF, NAT 1, NAT 2e
NAT 3. 74 Figura 74-
Relação entre os valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 11 e 74 reais das misturas cimentícias REF, NAT 1, NAT 2e
NAT 3...íttorce euADRos
Quadro 1 - Quantidades de cada fracção do agregado britado. Quadro 2
-
Granulometria idêntica para areia britada e natural.Quadro 3 - Módulo de elasticidade da rocha do agregado britado. 13
Quadro 4 - Propriedades químicas e físicas do cimento CEM
ll
-
A/L 42,5R... 15Quadro 5 - Composições de cada mistura cimentícia (traço em
massa)
...17
Quadro 6
-
Dosagens das misturas cimentícias, para 3,5 litros de argamassa...17Quadro 7
-
Massas volúmicasreais.
... 18Quadro
I
-
Volume
de
cada
amassadura (litros)do
cimento, agregado britado, agregado natural, adjuvante eágua.
... 18Quadro 9
-
Peso por mt dos constituintes de cada mistura 7I
19 Quadro 10 - Designação dos provetes usados nos ensaios reali2ados... 36Quadro
11
-
Resultado
do
ensaio
de
espalhamento
efectuado
na
preparação
dasar9amassas...
....37
Quadro 12
-
Granulometria do agregadobritado.
... 80Quadro 13 - Granulometria do agregado natural. 81 Quadro 14 - Resistência à flexão dos provetes da pasta de referência - REF
u
Quadro í 5 - Resistência à flexão dos provetes da mistura com agregado britado-
BRI 1. .U
Quadro 16 - Resistência à flexão dos provetes da mistura com agregado britado-
BRI2..
U
Quadro 17 - Resistência à flexão dos provetes da mistura com agregado britado-
BRI3..
85Quadro 18 - Resistência à flexão dos provetes da mistura com agregado
natural-
NAT 1. 85Quadro 19 - Resistência à flexão dos provetes da mistura com agregado
natural-
NAT 2. 85 Quadro 20 - Resistência à flexão dos provetes da mistura com agregadonatural-
NAT 3. 86 Quadro 21 - Resistência à compressão dos provetes da pasta de referência REFQuadro 22 - Resistência à compressão dos provetes da mistura BRI 1.
Quadro 23 - Resistência à compressão dos provetes da mistura BRI 2.
Quadro 24 - Resistência à compressão dos provetes da mistura BRI 3.
Quadro 25 - Resistência à compressão dos provetes da mistura NAT 1.
Quadro 26 - Resistência à compressão dos provetes da mistura NAT 2. Quadro 27 - Resistência à compressão dos provetes da mistura NAT 3.
Quadro 28 - Módulo de elasticidade dos provetes da pasta de referência REF. Quadro 29 - Modulo de elasticidade dos provetes da mistura BRI 1.
Quadro 30 - Módulo de elasticidade dos provetes da mistura BRI 2.
Quadro 31 - Módulo de elasticidade dos provetes da mistura BR! 3.
Quadro 32 - Módulo de elasticidade dos provetes da mistura NAT 1.
Quadro 33
-
Módulo de elasticidade dos provetes da mistura NAT 2.87 87 87 88 88 88 89 90 90 90 91 91 91 vt
-
Quadro 36 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete REF 2. Quadro 37 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete REF 3.
Quadro 38 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 1-1
Quadro 39 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 1-2. Quadro 40 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 1-3. Quadro 41 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BR! 2-1. ... Quadro 42 - Leitura da massa e da retracção
aúogénea
do provete BRI 2-2.Quadro 43 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 2-3. ... 100 Quadro 44 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 3-1. ... 101
93 94 95 96 97 98 99
Quadro 45 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 3-2. Quadro 46 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete BRI 3-3. Quadro 47 - Leitura da massa e da retracção
aúogénea
do provete NATí-1
102 103
1U
107 108 109 110 111 112 114 114 114 115 Quadro 48 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 1-2... 105 Quadro 49 - Leitura da massa e da retracção autogenea do provete NAT 1-3... 106 Quadro 50 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 2-1Quadro 51 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 2-2. Quadro 52 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 2-3.
Quadro 53 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 3-1...
Quadro 34 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 3-2. Quadro 55 - Leitura da massa e da retracção autogénea do provete NAT 3-3.
Quadro 56 - Média final de retracção autogénea da pasta de referência REF... 113
Quadro 57 - Média
finalde
retracção autogénea da mistura cimentícia BRI1
..113
Quadro 58 - Média
Íinalde
retracção autogénea da mistura cimentícia BRI 2... 113 Quadro 59 - Médiafinalde
retracção autogénea da mistura cimentícia BRI 3..Quadro 60 - Média
finalde
retracção autogénea da mistura cimentícia NAT 1.Quadro 61 - Media
finalde
retracçâo autogénea da mistura cimentícia NAT 2. Quadro 62-
Médiafinalde
retracção autogénea da mistura cimentícia NAT 3.Quadro 63
-
Registo da variaçãode
massa de cada provete entre osdias
1e
28de
idade. 116 Quadro 6,4-
Massa volúmica em kg/m3 dos constituintes das misturas cimentícias....117
Quadro 65
-
Concentração de volume emo/o dos constituintes das misturascimentícias.
117Quadro 66
-
Módulo de elasticidade da pasta de referênciae
respectivo módulo volumétricode elasticidade.
...
.. 118Quadro
67
-
Módulode
elasticidadedo
agregado britadoe
respectivo módulo volumétrico118 de elasticidade.
euadro
68-
Valores Reais da retracção autogénea obtidos através de ensaio, das misturas BRI 1, BRI 2 e BRI3...
"""
118euadro 69
-
Valores teóricos obtidos
atravésda
aplicaçãodas
equações5,
6
e
7,
dasmisturas REF, BRI 1, BRI 2
e
BRI 3, para o dia 1 deidade.
""""""
119euadro 70
-
Valores teóricos obtidos
atravésda
aplicaçãodas
equações5,
6 e
7,
dasmisturas REF, BRI 1, BRI 2 e BRI 3, para o dia 3 de
idade.
""""""
119euadro 71
-
Valores teóricos obtidos
atravésda
aplicaçãodas
equações5,
6
e
7,
dasmisturas REF, BRI 1, BRI 2
e
BRI 3, para o dia 28 deidade.
.""""'
119Quadro
72
-
Yaloresteóricos obtidos
atravésda
aplicaçãoda equaÉo
í1,
das
misturas REF, BRI 1, BRI 2, BRI 3, para o diaI
deidade.
"""""'
120euadro 73
-
Valoresteóricos obtidos
atravésda
aplicaçãoda
equação 11,
das
misturas REF, BRI 1, BRI 2 e BRI 3, para o dia 3 deidade.
.."""'
120Quadro
74
-
Yaloresteóricos obtidos
atravésda
aplicaçãoda
equação 11,
das
misturas REF, BRI 1, BRI 2 e BRI 3, para o dia 28 deidade....
""'
120Quadro 75
-
Massa volúmica em kg/m3 dos constituintes das misturas cimentícias....121
Quadro 76
-
Concentração de volume emo/o dos constituintes das misturascimentícias.
121Quadro 77
-
Módulo de elasticidade da pasta de referênciae
respectivo módulo volumétricode elasticidade'
""""'
"
122euadro
78 - Módulo de elasticidade do agregado natural e respectivo módulo volumétrico deelasticidade'
""""""'
"'
122 Quadro 79 - Valores Reais da retracção autogénea obtidos através de ensaio, das misturasREF, NAT 1, NAT 2 e NAT
3...
...--...122
Quadro 80 - Valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 7, das misturas REF,
NAT 1, NAT 2 e NAT 3, para o dia 1 de
idade.
...--...""
123 Quadro 81 - Valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 7, das misturas REF,NAT 1, NAT 2 e NAT 3, para o dia 3 de
idade.
....---.-..""
123 Quadro 82 - Valores teóricos obtidos através da aplicação da equação 7, das misturas REF,NAT 1, NAT 2 e NAT 3, para o dia 28 de
idade.
.--....-.-"'
123Quadro
83
-
Valores teóricos obtidos
atravésda
aplicaçãoda equaÉo
11,
das
misturas REF, NAT 1, NAT 2 e NAT 3, para o dia 1 deidade.
..."'
124euadro
&4-
Valores teóricos obtidos
atravésda
aplicaçãoda
equação 11,
das
misturas REF, NAT 1, NAT 2 e NAT 3, para o dia 3 deidade.
... 124Quadro
85
-
Valoresteóricos obtidos
atravésda
aplicaçãoda equaÉo
11,
das
misturas REF, NAT 1, NAT 2e
l,lAT 3, para o dia 28 deidade.
-...124
R;-
Resistência à flexão (MPa);ó
-
Lado da secção quadrada do prisma (mm);Fp-
Carga aplicada ao centro do prisma na rotura (N);/-
Distância entre os apoios (mm); R"-
Resistência à compressão (MPa); F"-
Carga máxima na rotura (N);o,
-
tensão máxima aplicada (MPa);o6
-
tensão inicial (MPa);rrr
-
extensão para a tensãoo,
medida no n-ésimo ciclo de carga;6ô,? - elÍtensáo para a tensão o6 medida no n-ésimo ciclo de carga;
s
-
Extensão de retracção (Um/m);dr
-
distância,
em rnÍn, entre
os
pontos
de
referência
do
provete
no
fim
do
períodoespecificado (dias
1,2,3,
4,7,
14 e 28 de idade);dir
-
distância,em mm,
entreos
pontosde
referênciado
proveteno
iníciodo
ensaio
(18 horas);dz
-
distância,em mm, entte
os
pontosde
referênciada
bana
padrão nofim do
períodoespecificado (dias
1,2,3,
4,7,
14 e 28 de idade);d,z- distância, em mm, entre os pontos de referência da bana padrão no início do ensaio (18 horas);
cr-
Retracção autogénea do betão;er-
Retracção autogénea da pasta de referência;V6
-
Volume de concentração de agregado;E,
-
Módulo de elasticidade da pasta de referência (GPa);K,
-
Módulo volumétrico de elasticidade do agregado (GPa);K,
-
Módulo volumétrico de elasticidade da pasta de referência (GPa);p
- CoeÍiciente de Poisson;V"
-
Volume de concentração de cimento,'m7
-
Massa do provete com as partículas saturadas sem água superficial (g);m2
-
Massa do balão com o provete e água (g);mg
-
Massa do provete seco (g);m4
-
Massa do balão com água (g).1.1
Gonsiderações
iniciais
Com o desenvolvimento dos superplastificantes, os betões de alto desempenho são hoje em
dia facilmente produzíveis. Estes betões
são
caracterizados por apresentarembaixa
razáo água/cimento(A/C), oferecendo melhores
características relativamenteaos
betões
mais antigos, tais como boa trabalhabilidade no estado fresco, melhores resistências mecânicas emaior
durabilidade.Apesar deste
facto
surgiram
problemas associadosà
sua
aplicação,nomeadamente
o
aparecimentode
fissuração.
Este
problema
de
fissuração
tem
origemmuitas vezes
no
fenómeno designado
por
retracção.
A
fissuração
constitui
um
sério problema em relação à resistência, durabilidade e aspectos estéticos do betão [1, 2 e 3].O
processode
retracçãoocone
principalmentena
pasta
de
cimentodo
betão.
Pode-seconsiderar
que
o
betão
é
constituído
por
duas fases, corespondendo
uma
à
pasta
decimento
e
outra
às
partículas
de
agregado.
Como
a
pasta
de
cimento
é
a
principalresponsável
pela
retracção
do
betão,
a
adição
de
agregados
tendeÉ
a
reduzir
estefenómeno e consequentemente a fissuração associada [4]. Esta redução obtida pela adição
de
agregado deve-se aofacto de
a
retracçãoda
pastade
cimentoficar
restringida, pois oagregado
vai
limitaras
deformações associadasàs
tensõesde
compressãoda
pasta
de cimento, que resultam da dessecação.Existem
já
alguns estudos aoer@da
influênciado
agregadona
reduçãoda
retracção debetões
ou
aÍgamassas,
no
entanto trata-se
de
um
tema ainda pouco
aprofundado.Teoricamente,
a
restrição provocada
pelo
agregado
na
retracção
está
directamente relacionada coma
concentração volumétrica,a
rigidez,a
naln,;l,rezae
a granulometria deste.De encontro
a
esta temática,foi
realizado um trabalho experimenta! como
intuitode
obter uma expressão que ilustrea
dependência da retracção do betão em relaçãoà
influência doagregado.
Pretende-se nesta dissertação
elaborar um
estudoque
permita avaliaro
efeito
de
algunsdos
parâmetros relativos
ao
agregado, anteriormente mencionados,
na
diminuição
deretracção
de
misturas cimentícias. Apósa
realizaçâo do estudo experimental,os
resultadosobtidos
são
objecto
de
comparaçãocom um
modelo teórico,
nomeadamenteo
modeloapresentado
por
Hobbs. Trata-sede
um modelode
cálculoque
permite determinar valores de retracção, tendo em conta o volume de agregado,o
módulo de elasticidade do agregado e o módulo de elasticidade da pasta de cimento [a e 51.1. lntrodução
De forma
a
reduzir
o
número
de
variáveis
em
análise,
para
efeitos
deste
trabalho,
éconsiderada apenas
a
retracção autogénea, umavez que
ao
considerara
retracção totalseria necessário
ter
em contao
efeito do agregado no processo de secagem. O modelo decálculo apresentado
por
Hobbs
é
também relativo
à
retracção autogénea,
pelo que
éadequado para o fim em causa [a e 5].
A
retracção autogénea podeser
definida comoa
diminuiçãode
volumemacrosópica
sem existirem trocas de humidade com o ambiente exterior. No processo de retracção autogéneanão
está
incluída
a
variação
de
volume
provenienteda
perda
ou
ingresso
de
água,
devariação
de
temperatura
ou da
aplicação
de
uma força externa [5].
Trata-se
de
umfenómeno que está descrito e registado desde há um século, mas apenas em anos recentes
(anos
80)
começou
a
ser
objecto
de
uma
maior atenção, devido
à
sua
relação
com
a fissuração nos betões de alta resistência.Então,
conforme descrito
pormenorizadamentenos
pontos seguintes,
este trabalho
iráconsistir
em
ensaios práticos
de
medição
de
retracção autogéneaem
argamassas comadição de dois tipos diferentes de agregado
e
posterior comparação dos resultados obtidos nestes ensaios com os dados pelo modelode
cálculoda
retracção autogénea proposto por Hobbs.1.2
Objectivos
da
dissertação
Enquadrada
no
mestradode
EngenhariaCivil, ramo
de
construção,esta
dissertação tem como objectivo avaliar o efeito do agregado na diminuição da retracção de argamassas.De
encontro
ao
objectivo proposto
nesta
dissertação, pretende-se efectuar
um
estudo práticono qual são
elaboradassete
composições diferentesde
argamassase
efectuados ensaios de retracçãoaúogénea,
de resistência mecânica à flexão e à compressão, e ensaiode módulo de elasticidade.
Após
a
realizaçãodo
trabalho
práticoe
com
recursoao
modelode
cálculo
proposto por Hobbsna
décadade 70 [4
e
5], esta
dissertaçãotem
como finalidadefazer uma
análisecomparativa
entre
resultados obtidose
os
resultados teóricos,de
modoa
concluir sobre a aplicação deste modelo às misturas cimentícias actuais.1.3
Organização da dissertação
Para
dar
cumprimentoaos
objectivos
da dissertaÉo, esta
é
organizada
nos
seguintes capítulos:D
Capítulol-
lntroduçãoNo primeiro capítulo desta dissertação
é
efectuada uma abordagem inicialda
problemáticada
retracçãoem
misturas cimentícias,sendo
apresentadostambém
os
objectivos
deste trabalho.D
Capítuloll-
Selecção e caracterização dos materiais utilizadosNeste capítulo são apresentados
os
materiais utilizados na con@pçãode
argamassas queforam estudas. Para os materiais utilizados, designadamente os agregados britado e natural,
o
cimento,
o
adjuvante
e a
água, são
apresentadas
as
suas
característicasfísicas
equímicas, obtidas nalguns casos através
de
ensaios efectuados especificamente para este estudo, e noutros através de informações pela empresa que fomeceu o material.Y
Capítulolll-
Métodos de ensarbSão
apresentados neste capítuloos
ensaiose os
respectivos métodosque são
utilizadosneste trabalho experimental,
tendo em conta
as
Normase
EspeciÍica@s
aplicaveis para cada ensaio.Y
Capítulo lV-
Resultados obtidosNeste
capítulo
apresentam-se
os
resultados
obtidos
nas
argamassas
em
estudo, relativamente às propriedades indicadas no capítulo anteriorD
Capítulo V-
Análisede
resultadosApós
a
apresentaçãodos
resultados obtidos,é
neste
capítuloque
é feita
a
análise
dosmesmos. Neste capítulo
tamtÉm é
apresentadoo
modelode
cálculo elaborado por Hobbs,sendo aplicado
ao
caso
presente,
com
o
intuito
de
determinar
os
valores teóricos
daretracção autogénea
para as
argamassasem estudo.
Posteriormentesão
comparados os resultados teóricos com os obtidos através de ensaio.D
CapítuloVl-
Conclusão2.
sELEcçÃo
E
cARAcrERtzAÇÃo
oos
MATERIAIS
unLlzADos
No
âmbito desta
dissertação
e
de
encontro
ao
objectivo proposto, pretende-se
nestecapítulo efectuar
uma
análise
dos
materiais
seleccionados
para
a
composição
dasargamassas
em
estudo. Para
tal,
efectua-se
uma
caractenza@o,
tendo
em
conta
aspropriedades
físicas
e
químicas,dos
seguintes materiais: agregado, cimento, adjuvante e água.Após
a
caracterizaçãodos
materiais seleccionados,são
determinadose
apresentados no ponto 2.6 as respectivas dosagens para cada formulação de argamassa.2.1.
Agregado
No processo de avaliação do efeito do agregado na diminuição da retracção de aryamassas
foram
utilizados
dois tipos de
agregado,
designadamenteagregado britado
e
agregado natura!, com o objectivo de comparar o efeito que provocam a nível da retracção autogénea.O
agregado
britado
foi
fomecido pela empresa Banabrita.
O
material
fomecido
pela empresa foi pedra britada do tamanho bago de arroz, cuja origem é granítica.Para se obter uma areia através da pedra britada fornecida, todo o
materialé
britado atravésdo
equipamento
usado
no
ensaio
Los
Angeles,
tendo como base
de
referência
aespecificação: LNEC E237-197O. Ensaio de desgaste pela máquina de Los Angeles.
A
máquinade
Los Angelesé
essencialmente constituídapor um
cilindro giratóriode
aço, oco e fechado em ambos os topos.A
máquina dispõe de um motor quepermitelazer
girar o cilindro à velocidade de 30 a 33 r.p.m [10].O equipamento utilizado para britar o material encontra-se ilustrado na figura 1.
Figura 1
-
Equipamento utilizado no ensaio de "Los Angeles"No
ensaiode
LosAngeles
a
pedra
britadasofre
desgaste devidoà
acçãode
uma
cargaabrasiva.
As
cargas abrasivas utilizadas são esferas de ferro fundido, cada umacom
uma massa entre 390 ge
445 g [10].Na preparação
da
areia atravésdo
equipamento utilizado no ensaiode
Los Angeles foram colocadas quantidadesde
10 kg de pedra britada e de 30 kg em esferas de ferro fundido notambor,
durante 4 minutos aproximadamente. Depoisde
britartodo
o
material através doequipamento obtém-se uma areia com diferentes fracções.
O
agregado natural
utilizadofoi
provenientede
areia graduada existente
no
LNEC,
de natureza siliciosa, que se encontrava dividida por fracções.2.1 .1
.
Granulometria
Para efectuar
a
análise granulométrica do agregado britado, obtido através do equipamentoLos Angeles,
e
da
areia natural, efectou-seo
ensaiode
análise granulométrica através de peneiração por via seca, segundo a norma NP EN 933-1: 2000 [11].A
dimensãodas
aberturase o
númerode
peneirosforam
seleccionadosde
acordo com a naturezada
amostrae a
precisão exigida.As
aberturasde
malhados
peneiros utilizados para ensaio foram:4,0;2,8;2,0;
1,6; 1,0; 0,5 e 0,150 mm.ü
2. SelecÇão e caracterizaçáo dos materiais utilizados
Antes
de
proceder
à
análise
granulométricado
agregado
britado,toda
a
quantidade deagregado
previamente
moída
foi
homogeneizada,
e
depois
esquartejada.
Com
este procedimento foi retirada uma amostra para efectuar a análise granulométrica.Os resultados obtidos no ensaio de análise granulométrica
do
agregado britado encontram-se no Anexo l. Na figura 2, os resultados obtídos encontram-se ilustrados graficamente.Granulometria do agregado britado
E
1oofiso
E80
€to
Eg
60(§o
50 -J 7ttrõ
40 =U,õE
30Eo-
zoE10
b0
g
(l) o_ 00,5 L
!,5
2
2,5 3
3,5
4Dimensão da abertura quadrada do peneiro (mm)
4,5
Figura 2
-
Granulometria do agregado britado.Por
observação
da
figura,
constatou-se
que
o
agregado
britado apresenta
maior percentagem de agregado entre os peneiros 4,0 e 2,0 mm, do que abaixo de 2,0 mm. Com o objectivo dese
obter uma areia com granulometria entre 2,8e
0,15 mm, equivalenteà
que se dispunha em agregado natural,foi
retirada toda a quantidade de areia que ficou retida nopeneiro
4.0mm
e
também
todo
o
material
que
passa
no
peneiro
0,15mm,
através
da peneiração por via húmida com recurso dos peneiros4,0;1,0
e0,í5
mm.Após
a
britagem e separação, a quantidade de agregado britado existente em cada fracçãofoi
determinadatendo em conta
a
sua
análise
granulométricae a
quantidade
total
deagregado, sendo
esta
última iguala
35 kg.As
quantidades obtidasem
cada fracção, queforam depois
utilizadas
no
fabrico das
argamassas, encontram-se esquematizadas
noquadro 1.
Efeito do Agregado na Diminuição da Retracção de Argamassas Pagina 6
t-Quadro 1 - Ouantidades de cada fracção do agregado britado. Dirnensão das aberturas do peneiro (mm) Massa do material retido (kg) 2,80 13,89 2,00 7,95 1,60 3,1 1 1,00 4,05 0,50 3,17 2,84 Total 35,00
Relativamente
ao
agregado natural, existiam
no
LNEC fracções
graduadas
até
umadimensão
de 2.0
mm. Comose
pretendiater
material mais grosso, deforma
a
obter
umacurva
granulométricaidêntica
à
do
agregado britado, utilizou-se
ainda uma outra
areia natural.A
caracterizaçáo granulométrica desta areia naturalfoi
efectuadado
mesmo modoque
noagregado britado.
A
análise
granulométrica encontra-se
no
Anexo
ll.
Na figura
3
os
resultados
obtidos encontram-se representados graficamente.Granulometria do agregado natural
0,15
(U
100Eeo
F80
Eo70
EúG-
60E?
s0-=a
40 F«,=E
30 \1(f,Í-tEã
20 (l)4ó10
§o
q)g
q) o_ 00,5 L
1,5 2
2,5 3
3,5
4 4,5Dimensão da abertura quadrada do peneiro (mm)
2. Selecção e caracterização dos materiais utilizados
Através
da
análise
dos
resultados obtidos, verificou-se
que esta areia
continha pouel
quantidade de material com dimensão superior a
2
mm. No entanto, por peneiraçãoobteve-se uma certa quantidade deste material grosso.
No
âmbito
deste trabalho,
o
que
se
pretende
é
obter duas areias
com
a
mesmagranulometria
de
modoa
comparar qualo
efeitoque
provocam na diminuiçãoda
retracçãode argamassas.
Tendo
em
conta
que
no
agregado britado
existia muita
quantidade
de
materialcorrespondente
à
fracção
de
areia que
fica
retida
no
peneiro 2,8mm,
aproximadamente 14kg,
e
como não existia quantidade suficiente dessa fracçãode
areia natural disponível,no agregado britado retiram-se 7 kg da fracção que
fica
retida no peneiro 2,8 mm, de forma a obter quantidades idênticas de ambos os agregados em todas as fracções.Deste modo
no
quadro
2
encontram-seas
granulometriasfinais do
agregado britado
enatural. Como se observa, as quantidades retidas, em cada peneiro são idênticas em ambos os agregados, o que permite assim diminuir a influência da granulometria nos resultados dos ensaios obtidos com os dois agregados.
Quadro 2
-
Granulometria idêntica para areia britada e natural.Massa do material retido (kg)
Dimensâo das abeÉuras do peneiro (mm) Agregado britado Agregado natural 2,80 6,89 6,89 2,00
7,95
7,95 1,60 3,1 1 3,11 1,00 4,05 4,05 0,50 3,17 3,17 2,84 Total 28,00Kg
28,00 KgNa figura 4 encontra-se graficamente a granulometria final para ambos os agregados
0,1 5 2,84
õ
E
1oo(E90
C;80
.o70
.gs
60õX
\J so=E
40=8
30É8.
208,
10 (§r r' ü C q)g
(I) o_ 0 Granulometria FinalAgregado Britado - Agregado Natural
0,5 L
1,5 2
2,5 3
3,5
4Dimensão da abertura quadrada do peneiro (mm)
4,5
Figura 4
-
Granulometria final dos agregados britado e natural.2,1
.2.
Absorção
Pretende-se
neste ponto
determinar
as
massas volúmicas
e
absorção
dos
agregadosbritado
e
natural,
com
base
na
norma NP
-
954
referenteà
determinaçãodas
massas volúmicas e da absorção de água de areias [12].A
absorçãode
água refere-seà
massade
águaque a
areia secaé
capazde
absorver em24 horas de imersão, expressa em percentagem da massa da areia seca.
O material utilizado na determinação das massas volúmicas e absorção
de
água é 1121.base maior de 89 mm, diâmetro da base menor de 38 mm e altura de 74 mm;
O
provete quefoi
submetidoa
ensaioé
constituído por uma quantidadede
cercade
500 gde areia,
obtidade
uma
amostra paraensaio. Na
preparaçãoda
amostra
paÍa ensaio foipesado cerca
de
1,0 kgde
areiae
colocada num tabuleiro com água paraficar
saturada.A
amostra
esteve imersa
em
água
à
temperatura
ambiente durante
aproximadamente2. Selecção e caracterização dos materiais utilizados
24 horas, vazando posteriormente a água com o cuidado de não arrastar
as
partículas maisfinas. De seguida a amostra
foi
submetida a secagem, por aquecimento, com o objectivo de retirar às partículas saturadas a água superficial [12].Para determinar
o
momento em queas
partículas saturadas não possuem água superficial,recorreu-se
ao
molde
de
aço,
troncocónico.
Assentou-se
a
base
maior
do
moldetroncocónico numa superfície horizontal, não absorvente, e, quando no decurso da secagem
a
areia estive apenas
ligeiramentehúmida, mas
aparentementeainda
em
condições depermitir uma moldagem firme, encheu-se completamente
o
molde com a areia. Em seguidacompactou-se
o
material
com
25
compressões
do
pilão
metálico,
uniformementedistribuídas, assentando-o suavemente
e
sem
exercer pressão alémda
resultantedo
seu peso próprio [12].Na figura 5 encontra-se ilustrado o molde de aço troncocónico, sem fundo.
Figura 5 - Molde de aço troncoconico, sem fundo.
Retirou-se
o
molde verticalmente, procurando
não tocar com ele
no
material
moldado.Quando
se
obtivera
primeira moldagemque
se
deforme obtendoum cone,
considera-seque
a
areia
tem
as
partículas saturadas
sem água
superficial
[12]. Na figura
6
e
7encontram-se as moldagens obtidas na areia
naturale
na areia britada.Efeito do Agregado na Diminuição da Retracçâo de Argamassas Pagina 10
G
ü.l:l
l
l
E
Figura 6
-
Moldagem obtida da areia naturalFigura 7
-
Moldagem obtida da areia britada.Quando
se
obtevea
moldagem pretendida,o
processode
secagemfoi
interrompidoe
foireunido
todo
o
material
no
tabuleiro, retirando uma
quantidadede
cerca
de 500 g,
queconstitui o provete, anotando o peso deste [12].
De seguida pesou-se
o
balão graduado cheio só com água, anotou-se esse valore
retirou-se a água do balão [12].Depois
foi
introduzido
no
balão
o
provete,
com
o
cuidado
de
não
perder partículas
epreencheu-se
o
balão com água até ao traçode
referência. De seguidafoi
pesadoo
balão com provete e água até ao traço de referência, anotando esse valor [12].Por
último, vazou-se
todo
o
material num tabuleiro,
pesou-seo
tabuleiro
com
e
sem
oprovete,
e
introduziu-setodo
o
material
na estufa para
secagem
até
se
obter
massa constante [12].f,
t-1-* EqEFrISr. *
a
2. Selecção e caracterização dos materiais utilizados
Os valores e cálculos para a determinação das massas volúmicas e da absorção de água da areia britada e natural encontram-se no ANEXO
Ill e
lV, respectivamente.Constatou-se
que,
após efectuadosos
cálculos,a
areia
britadatem
uma percentagem deabsorção
de
0,89 %o,sendo maior
que
a
da areia
natural,
que
é
de
0,60 o/o.A
massavolúmica das partículas saturadas do agregado britado e do agregado natural é de
2,74
gtm3e de 2,59 g/m3, respectivamente.
2.1
.3.
Módulo
deelasticidade da rocha do agregado britado
Para
a
determinaçãodo
módulo
de
elasticidadeda
rocha
do
agregadofoi
efectuado
o ensaiode
módulo de elasticidade com base na especificação: LNEC E 397-1993 [13]. Paratal, foram
obtidos,por corte
e
rectificação, atravésde
amostrasde
rochafomecidas
pelaempresa Barrabrita,
3
provetes coma
dimensãode
4 x 4x
16cm. Os
provetes obtidos da rocha estão ilustrados na figura 8.L.-Figura
I
- Provetes da rocha do agregado britado.O método de ensaio encontra-se descrito no ponto 4.3 deste trabalho.
Efeito do Agregado na Diminuição da Retracção de Argamassas Pagina 12
Na figura
9
encontra-se ilustrado
o
equipamento utilizado
na
determinação módulo
de elasticidade.Figura 9 - Realização do ensaio de módulo de elasticidade da rocha do agregado britado.
Os provetes de ensaio são designados por 1, 2
e
3. Os resultados obtidos encontram-se noquadro 3 que se segue.
Quadro 3 - Módulo de elasticidade da rocha do agregado britado.
Provete Modulo de elasticidade (GPa) 108,9 1 2 101 ,1 3 57,6
ft
l
d
Lí
tr fl, ÜEE Í&
I
a a2. Selecção e caracteriza$o dos materiais utilizados
2.2.
Cimento
O
cimentoé
umdos
principais materiaisde
construção utilizado como ligante. Através dosseus constituintes químicos que vão reagir com a água, o cimento inicia
a
sua presa dandoorigem
a
uma materialcom
boa resistência mecânica, assegurando tambéma
ligação dosagregados à pasta.
O
cimento Portlandé
constituído por clínquere
outros componentes quevão
distinguir os vários tipos de cimento.O
cimento utilizado paru
o
fabrico
das
argamassas
para
a
realizaçáo
do
trabalhoexperimental
foi
do tipo CEM ll/A-L 42,5R, proveniente da empresa CIMPOR. O cimento foifornecido pela empresa lbera, lndústria de betão SA, sediada em Moura.
As
características químicase
físicasdo
cimento do tipo CEM ll/A-L 42,5R foram fornecidaspela
empresa CIMPOR
e
encontram-se
no
quadro
4.
Os
valores obtidos
dos
ensaiosmencionados
no
quadrosão
referentesà
médiados
ensaiosque se
efectuaram nos trêsdias mais próximos da data de entrega do cimento à empresa lbera.
Quadro 4 - Propriedades químicas e físicas do cimento CEM ll
-
NL 42,5R.Ensaio
Média
Máximo Mínimo
AmplitudeMassa volúmica (kg/mr)
3080 3080 3070
10Superfície específica de Blaine (m2/kg) 387
.7
3920
3810
1 1.0Resíduo de peneiração 45 (%)
5,3
5,7
5,0
0,7Resíduo de peneiração 90 (%)
0,4
0,5
0,3
0,2Agua na pasta normal (%)
28,5 28,8 28,2
0,6lnício de presa (min)
135
150
124 30Fim de presa (min)
187 ZAs
170 35Expansibilidade (min)
0,5
1,0
0,0
1,0Resistência à flexão aos 2 dias (MPa)
5,1
5,2
5,0 0,2Resistência à flexão aos 7 dias (MPa)
6,5
6,7
6,4
0,3Resistência à flexão aos 28 dias (MPa)
Resistência à compresão aos 2 dias
(MPa) 30,3 31,8 29,3
2,5Resistência à compresão aos 7 dias
(MPa) 42,5 44,8 40,7
4,1Resistência à compresão aos 28 dias
(MPa)
51,8 52,3 50,9
1,4 Perda ao fogo (%)7
,7
8,1
7,3
0,87,79 7,97 7,51
0,46Oxido de silício SlOz (%)
17,06
17,30 16,69
0,61Oxido de alumínio AlzO (%h
4,82 4,89 4,77
AJzOxido de ferro Fezor (%)
3,01 3,19 2,92
0,27Oxido de cálcio CaO ('/ol
61,95 62,35
61,62
0,73Oxido de magnésio MgO (%) 1
,52
1,60
1,44
0,16Sulfatos (%)
2,74 2,82 2,63
0,19Oxido de potássio KzO (%)
0,99 1,01 0,97
0,04Oxido de sódio NazO (%)
0,00 0,00 0,00
0,00Cloretos Cl (%)
0,03 0,03 0,03
0,00 Cal livre CaOl (%) 1,44
1 ,74
1,18
0,56Resíduo insolúvel (Yrl
1,45 1,45 1,45
0,00Clinquer (%)
82,80 83,50
82,40
1 ,10Filler (%l 17
,2A
17,60 16,50
1 ,102.3.
Adjuvante
Os
adjuvantessão
adicionadospara
melhoraro
desempenhoe
durabilidadedas
misturascimentícias.
O
adjuvante adicionadonas
argamassas deste trabalhoé
GLENIUM26
SCC,fornecido pela empresa BASF ao LNEC.
Este adjuvante apresenta uma massa volúmica
de
1050 kg/m3e
um resíduoseco
de20o/o. O adjuvante é um polímero à base de cadeias de éter carboxílico.2. Selecção e caracterização dos materiais utilizados
2.4.
Agua
Para a elaboração das argamassas
foi
utilizada água destilada, encontrando-se estaa
umatemperatura de 20 oC.
2.5.
Dosagens
Tendo
esta
dissertaÇãocomo
objectivo avaliar
o
efeito
do
agregado
na
diminuição
daretracção de argamassas, foram elaboradas sete formulações diferentes. Uma das misturas
corresponde
à
pasta
de
cimento
de
referência,e
as
restantes
são
argamassasonde
é introduzido o agregado na sua composição. Em três argamassas tem-se agregado britado e nas outras três agregado natural.O volume total de cada mistura vai depender do número total
de
provetes necessários paraa
realizaçáo dos ensaios.Para
o
ensaio
de
resistência mecânica usaram-seseis
provetespara cada
mistura, dois provetes para cada idade de ensaio, designadamente 1, 3 e 28 dias.No ensaio
do
módulode
elasticidade utilizaram-sedois
provetespor
mistura,tendo
sido utitizados sempre os mesmos dois provetes na mediçãodo
módulo de elasticidadea
1,3
e28 dias.
Por último, para o ensaio de retracção autogénea usaram-se três provetes por mistura e são
sempre os mesmos três provetes que são utilizados nas medições
aos
1, 2, 3, 4,7,
14 e 28 dias de idade.No total, para cada
mistura usaram-seonze
provetes.Tendo em conta
as
dimensões decada provete,
4 x 4x
16
(cm),
o
volume
de
cada provete será
de
256cm3,
o
quecorresponde
a
0,256litros.
Então, para onze provetestem-se
umtotal de 2,816litros
para cada mistura.O volume total de
2,816litros
é afectado por um coeficiente de majoraçãode
1,2 para ter emconta as perdas de material e garantir uma quantidade suficiente para os provetes, obtendo-se assim um total de 3,38 litros. Ao anedondar o volume, tem-se então um valor de 3,5 litros para cada mistura.
O traço em massa de cada mistura encontra-se no quadro 5
Quadro 5 - ComposiçÕes de cada mistura cimentícia (traço em massa). Mistura cimentícia Cimento Agregado britado Agregado natural Agua REF 1,00 0,30 NAT 1 1,00 1,00 0,30 NAT 2 1,00 1,50 0,30 NAT 3 1,00 2,00 0,30 BRI 1 1,00 1 ,00 0,30 BRI 2 1,00 1,50 0,30 BRI 3 1,00 2,00 0,30
A
quantidade de adjuvante para as misturas em estudo correspondea
1,5 % da quantidade de cimento.Para produzir
o
volume pretendidode
cada mistura, consideraram-se as seguintes massasvolúmicas para
os
constituintes: 3080 kg/m3 parao
cimento; 2650kg/m'
parao
agregado; 1000 kg/m3 paraa
água;e
1050 kg/m3 parao
superplastificante. Tendoem
conta os traçosdas
composições anteriormente referidos, obtêm-seas
quantidadesem
gramas para cadaconstituinte.
No
quadro6
encontram-seas
quantidades correspondentesaos
constituintes de cada mistura.Quadro 6 - Dosagens das misturas cimentícias, para 3,5 litros de argamassa. Mistura cimentícia Cimento (g) Agregado britado (s) naturalíq) Agregado Adjuvante
(g)
Agua (g) REF 5526,32 82,89 1657,89 NAT 1 3462,973462,97
51,94
1038,89 NAT 2 2918,20 4377,29
43,77
875,46 NAT3
2521 ,525043,04
37,82
756,46 BRI 13462,97
3462,97 51,94
1038,89 BRI 22918,20
4377,29 43,77 875,46 BRI 3 2521,52
5043,0437,82
756,46A
pasta
de
referênciaé
designada
por
REF,
as
argamassascom agregado natural
sãodesignadas por NAT 1, NAT 2
e
NAT 3,e
por último, as argamassas com agregado britado são designadas por BR! 1, BRI 2 e BRI 3.2. Selecção e caracteriza$o dos materiais utilizados
Tendo em conta as massas volúmicas reais dos constituintes das misturas, que no caso do
cimento
e
do adjuvante foram fornecidas pelas empresas,e
no caso do agregado britado e naturalforam
obtidas atravésde
ensaio,são
determinadasas
dosagensdos
constituintespor mt.
No quadro
7
encontram-seas
massas volúmicasreais
do
cimento,do
agregado britado e natural, do adjuvante e da água.QuadroT
-
Massas volúmicas reais.Materiais
Massa volumica (kg/m3) Cimento Agregado britado 2742 Agregado natural 2590 1 030 3080 ua 1 000Através
das
quantidadese
da
massa volúmica, obtém-seo
volume 1m3;,dos
constituintesdas argamassas. No quadro
I
está o volume 1m3; de cada constituinte de cada mistura.Quadro 8
-
Volume de cada amassadura (litros) do cimento, agregado britado, agregado natural, adjuvante e água. Mistura cimentícia Cimento (l) Agregado britado (l) Agregadonatural (l) Adjuvante
(l)
Agua(l)
Total (l)REF 1,8 0,1 1,7 3,5
NAT 1 1,1 1,3 0,1 1,0 3,6
NAT
2
0,9 1,7 0,0 0,9 3,6NAT 3 O,B 1,9 0,0 O,B 3,6
BRI 1 1,1 1,3 0,1 1,0 3,5
BRI 2 0,9 1,6 0,0 0,9 3,5
BRI
3
0,8 1,8 0,0 O,B 3,5O
peso
por
m'
de
cada
constituintefoi
determinadotendo
em
conta
o
volume
(m3)e
amassa volúmica real de cada constituinte, considerando 2o/o de volume de vazios. No quadro
9
encontra-seo
peso
por mt do
cimento,
do
agregado britado,do
agregado
natural, doadjuvante
e da
água,
paracada
composição. Comose
pode constatar,todas
as
misturasapresentam umarazào A/C
iguala
0,30.Quadro