• Nenhum resultado encontrado

Propriedades físicas de rochas versus tipologias de granitóides ediacaranos no domínio Rio Grande do Norte, porção nordeste da Província Borborema

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Propriedades físicas de rochas versus tipologias de granitóides ediacaranos no domínio Rio Grande do Norte, porção nordeste da Província Borborema"

Copied!
55
0
0

Texto

(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. PROPRIEDADES FÍSICAS DE ROCHAS VERSUS TIPOLOGIAS DE GRANITÓIDES EDIACARANOS NO DOMÍNIO RIO GRANDE DO NORTE, PORÇAO NORDESTE DA PROVÍNCIA BORBOREMA. Autora: Tércia Jaíres de Oliveira Silva Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos Galindo Co-Orientador: Prof. Dr. Fernando Antônio Pessoa Lira Lins. Dissertação n.º160/PPGG.. Natal/RN, Janeiro de 2016.

(2) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. PROPRIEDADES FÍSICAS DE ROCHAS VERSUS TIPOLOGIAS DE GRANITÓIDES EDIACARANOS NO DOMÍNIO RIO GRANDE DO NORTE, PORÇAO NORDESTE DA PROVÍNCIA BORBOREMA. Autora: Tércia Jaíres de Oliveira Silva. Dissertação apresentada em 05 de fevereiro de dois mil e dezesseis, ao Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica – PPGG, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN como requisito à obtenção do Título de Mestre em Geodinâmica e Geofísica, com área de concentração em Geodinâmica.. Comissão Examinadora:. Dr. Antonio Carlos Galindo (Orientador - Presidente da banca) Dr. Marcos Antônio Leite do Nascimento (Membro interno do PPGG) Dr. Vladimir Cruz de Medeiros (Membro externo a UFRN) Natal/RN, Janeiro de 2016. ii.

(3) iii.

(4) As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas. Sun Tzu iv.

(5) RESUMO O presente trabalho apresenta a condutividade térmica estimada para um conjunto de rochas plutônicas (dominantemente rochas graníticas) de parte da Província Borborema (PB), e a sua utilização como parâmetro de caracterização de diferentes tipologias de granitóides ediacaranos do Domínio Rio Grande do Norte-DRN, porção nordeste da PB. Para isso, a condutividade térmica foi obtida através da utilização de modelos teóricos (Horai e Baldridge, Hashin Strikman e modelo em série), baseados em parâmetros como a composição química e mineralógica das rochas. Dos três modelos utilizados neste estudo, para o conjunto de amostras que contém dados experimentais, modelo em série foi o que apresentou os resultados mais satisfatórios com relação à reprodução dessa condutividade experimental considerando uma margem de erro de ±10%. A partir do modelo em série foi estimado as condutividades térmicas médias para um conjunto amostras de granitóides ediacaranos do DRN, os quais são agrupados na literatura regional em seis diferentes suítes: Shoshonítica, Cálcio alcalina de alto K Porfirítica, Cálcio alcalina de alto K Equigranular, Cálcio alcalina, Alcalina e Alcalina Charnoquítica. Os resultados obtidos mostram que essas diferentes suítes podem ser também diferenciadas a partir da condutividade térmica. PALAVRAS-CHAVE: Condutividade Térmica; Domínio Rio Grande do Norte; Granitóides.. v.

(6) ABSTRACT The present work shows estimate thermal conductivity for a group of plutonic rocks (dominantly granitic rocks) of part of Borborema Province, and their use as parameter of characterization by different tipology of ediacarans granitoids of Rio Grande do Norte Domain-DRN, NE portion of Borborema Province. For this, the thermal conductivity was obtained by theoretical models (Horai and Baldridge, Hashin Strikman and series model), based on parameters as chemical composition and mineralogy of rocks. Between the tree models used on this study for the group of samples that has experimental data base, the series model was the one that show the more satisfactory results on the reproduction of the experimental conductivity by a estimated conductivity considering a error range of ±10%. From the series model was estimate the thermal conductivities for a group of samples from ediacaran granitoids of DRN, that are grouped on regional literature in six diferents suites: shoshonitic, porphyritic high-K calc-alkaline, equigranular high K calc-alkaline, calc-alkaline, alkaline and charnockitic alkaline. The results obtained shows that this different suítes could be also differentiated by the thermal conductivity. KEYWORDS: Thermal conductivity; Rio Grande do Norte Domain; Granitoids. vi.

(7) AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus. A toda minha família que me deu suporte, apoio, estrutura e muito amor em todos os momentos, em especial aos meus pais e minha irmã Fabiana, que fizeram sacrifícios pela minha educação. Ao meu marido André, por todo o amor, paciência, carinho e dedicação. Aos professores Dr. Fernando Antônio Pessoa Lira Lins e Dr. Antonio Carlos Galindo por esta oportunidade única de aprendizado, pela orientação e por toda a paciência dedicada à elaboração desta dissertação. Aos meus amigos, em especial Viviane e Diego, por todo apoio e ajuda que me dedicaram.. vii.

(8) LISTA DE FIGURAS Capítulo I Figura 1.1 – Mapa destacando o Domínio Rio Grande do Norte, porção NE da Província Borborema ............................................................................................................................... 01 Figura 1.2 – Valores de Condutividade Térmica (W.m-1.K-1) para alguns dos principais minerais formadores de rochas (retirado de Figueiredo 2006) ............................................................... 03 Figura 1.3 – Alguns tipos de rochas e seus intervalos de condutividade térmica (modificado de Cermak and Rybach 1982 apud Schon, 2004) ....................................................................... 04. Capítulo II Figura 2.1 – Mapa geológico simplificado da Província Borborema (modificado de Jardim de Sá 1994) ...................................................................................................................................... 07 Figura 2.2 – Arcabouço geológico do Domínio Rio Grande do Norte, NE da Província Borborema, com ênfase no magmatismo ediacarano a cambriano (Nascimento et al. 2015) .. 10. Capítulo III Figura 3.1 – Diagrama de correlação entre a Condutividade Térmica calculada (Modelo de Hashin e Strikman 1962) e a medida na rocha ........................................................................ 13 Figura 3.2 – Diagrama de correlação entre a Condutividade Térmica calculada (Modelo de Horai e Baldridge 1972) e a experimental ................................................................................ 14 Figura 3.3 – Modelo de camadas para o calculo da condutividade térmica (Schön 2004) ....... 15 Figura 3.4 – Diagrama de correlação entre a Condutividade Térmica calculada (modelo em série) e a experimental ............................................................................................................ 16 Figura 3.5 – Diagramas de correlação entre a condutividade térmica calculada e a experimental para os modelos utilizados ..................................................................................................... 17. Capítulo IV Figura 4.1 – Diagrama mostrando a distribuição das condutividades térmicas médias para as suítes do Domínio Rio Grande do Norte (DRN) ...................................................................... 22 viii.

(9) Figura 4.2 – Esquerda: QAP (Streckeisen 1976) com as condutividades térmicas das 461 amostras. Direita: QAP mostrando o sentido de aumento da condutividade térmica (Figueiredo et al., 2008) ............................................................................................................................. 23. LISTA DE TABELAS Capítulo III Tabela 3.1 – Condutividade térmica dos minerais (compilada de Horai e Simons 1969) e seus valores convertidos para W.m-1.K-1 .......................................................................................... 11. Capítulo IV Tabela 4.1 – Condutividades térmicas máximas, mínimas e médias para cada suíte, calculadas usando o modelo em série ...................................................................................................... 21. ix.

(10) ÍNDICE DA DISSERTAÇÃO 1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................01 1.1 – Apresentação e Localização da Área ........................................................01 1.2 – Objetivos ....................................................................................................01 1.3 – Fundamentação teórica .............................................................................02 1.4 – Metodologia ...............................................................................................04 2 – ASPECTOS GEOLÓGICOS ...................................................................................06 2.1 – Unidades Litoestratigráficas .....................................................................06 2.1.1 – O Complexo Caicó ......................................................................06 2.1.2 – O Grupo Seridó ...........................................................................07 2.2 – O Magmatismo Ediacarano no Domínio Rio Grande do Norte ................08 3 – MODELOS DE CONDUTIVIDADE TÉRMICA ........................................................11 3.1 – Aspectos gerais .......................................................................................11 3.2 – Modelo de Hashin e Strikman ..................................................................12 3.3 – Modelo de Horai e Baldridge....................................................................13 3.4 – Modelo em série ......................................................................................14 4 – RESULTADOS .......................................................................................................18 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 24 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 25 7 – ANEXO A – TABELA DE DADOS (143 AMOSTRAS) ........................................... 29 8 – ANEXO B – ARTIGO .............................................................................................. 32. x.

(11) 1. Capítulo I – Introdução 1.1 – Apresentação e Localização da Área Esta dissertação aborda o tema propriedade física de rocha com enfoque na condutividade térmica como fator de identificação de suítes graníticas, constituindo parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG) para a obtenção do título de mestre. A orientação e co-orientação deste trabalho foi realizada pelos professores Dr. Antonio Carlos Galindo e Dr. Fernando Antônio Pessoa Lira Lins, respectivamente. Neste trabalho é testada a utilização da condutividade térmica, obtida a partir de modelos teóricos, como um fator discriminante no estudo de tipologias de granitóides do Domínio Rio Grande do Norte, porção NE da Província Borborema (figura 1.1). O trabalho teve apoio do projeto “Parametrização de afloramentos do embasamento cristalino das Bacias do Ceará e interiores do trend Cariri-Potiguar para estudos de condutividade. térmica:. Um. tema. em. continuidade”. (UFRN/PETROBRAS-. CENPES/FUNPEC – CEBCEI).. Figura 1.1 – Mapa destacando o Domínio Rio Grande do Norte, porção NE da Província Borborema.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(12) 2. 1.2 – Objetivos As propriedades térmicas são importantes em investigações geotermais e geotectônicas, na exploração de recursos naturais e em estudos geotécnicos e de geofísica ambiental (Lima, 2014). A condutividade térmica e a distribuição do fluxo de calor na crosta terrestre são importantes para o estudo da evolução das bacias sedimentares na exploração de hidrocarbonetos (Chapman, 1986). Uma forma de obter-se a condutividade térmica das rochas, além de medidas diretas realizadas em laboratório, é através da utilização de modelos teóricos, que podem ser baseados em parâmetros como a composição química e mineralógica das rochas. Para isso, é necessário um estudo prévio para validar a aplicação destes modelos como forma de obter valores similares de condutividade térmica medida aos resultados obtidos em laboratório. O objetivo deste trabalho é reproduzir os valores de condutividade térmica de granitoides medidos em laboratório, a partir de modelos teóricos baseados em resultados de geoquímica de elementos maiores. Aplicar a modelagem teórica a um conjunto de dados de granitoides ediacaranos do Domínio Rio Grande do Norte (Nascimento et al., 2015). 1.3 – Fundamentação Teórica A condutividade térmica é uma grandeza física característica dos sólidos que permite a condução de calor, ou seja, representa a habilidade de cada material de conduzir o calor, permitindo a transmissão da energia na forma de calor que chega à superfície, (Gomes e Hamza, 2005). A condutividade térmica de um material representa a taxa com que o calor passa através de uma determinada área deste material. Esta definição é expressa pela Equação de Fourier: Equação 1 Onde λ representa a condutividade térmica,. T o gradiente de temperatura e J o. fluxo de calor. A unidade utilizada para a condutividade térmica é W.m -1.K-1. Segundo Schön (2004), a condutividade térmica das rochas é caracterizada por vários fatores, dentre eles estão mineralogia, arranjo mineralógico, porosidade, tipo de UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(13) 3. fluido preenchendo o espaço poroso, densidade, textura, estrutura, grau de consolidação, grau de alteração, anisotropia, etc. Em rochas ígneas, a condutividade térmica é fortemente controlada pela composição mineral. Na figura 1.2 estão os valores de condutividade térmica (W.m-1.K-1) para alguns dos principais minerais formadores de rochas. E na figura 1.3 estão alguns tipos de rochas e seus intervalos de condutividade térmica (W.m-1.K-1). Minerais. Horai (1971). Olivina Forsterita (Mg) Olivina Faialita (Fe) Granada Almandina (Fe) Granada Grossulária (Ca) Zircão Titanita Cianita Andalusita Silimanita Epídoto Enstatita Diopsídio/Augita Hornblenda Muscovita Biotita Ortoclásio Microclina Albita Anortita Quartzo Magnetita Ilmenita Hematita Espinélio Rutilo. 5,03±0,18 3,16 3,31 5,48±0,21 5,54 2,34 14,16 7,58 9,10 2,83±0,21 4,47±0,30 4,66±0,31 2,81±0,27 2,28±0,07 2,02±0,32 2,31 2,49±0,08 2,14±0,19. Calcita Aragonita Dolomita Apatita. 3,59 2,24 5,51 1,38±0,01. 7,69 5,10 2,38±0,18 11,28 9,48. Dreyer (1974). Melnikov et al. (1975). Cermak and Rybach (1982). Diment & Pratt (1988). 3,6. 6,0 3,0 3,3. 5,06 3,16 3,31. 4,65±0,33 3,85±0,07 3,56 5,32. 14,2. 14,2. 5,1-4,1 2,3-3,0 1,7. 3,2. 2,82 4,34 5,02 2,85 2,32 1,17 2,31. 7,15±0,14 – 12,45±0,58 6,56±0,42 10,73±0,52 2,50 – 3,10. 2,0±0,1 2,1 6,5 – 11,3 9,7. 2,05-2,4 1,88-1,95 8,0-13,0 4,7-5,28. 2,31 1,68 7,69 5,10. 12,1 – 14,7 13,8 9,3 – 12,9. 11,2-13,9. 12,1-14,7. 4,2 -5,0. 3,25-3,9. 4,9. 3,9-5,5 1,4. 3,57 2,23 5,5 1,38. 3,9 – 4,8. 2,81±0,41. -1. 4,23±0,05 2,91±0,09 3,89 (//) 0,62±0,11 () 3,14 (//) 0,52±0,01 () 2,68 – 2,34 2,04 2,34 2,72 6,15 () – 10,17 (//) 4,61±0,42 1,49±0,02 12,42±1,74 12,14±1,23 7,95±0,84() – 13,19±0,63(//) 3,16() – 3,63 (//) 2,37±0,22 4,78±0,54 1,27±0,02. -1. Figura 1.2 – Valores de Condutividade Térmica (W.m .K ) para alguns dos principais minerais formadores de rochas (retirado de Figueiredo 2006).. Sabendo que a rocha é constituída por um agregado de minerais, cada um com valores característicos de condutividade térmica, é de esperar-se que, ao variar as proporções entre os minerais, a condutividade também sofrerá modificações, mostrando uma complexa interação de variáveis. Estudos recentes mostram que há uma relação de aumento da condutividade térmica em função do aumento da percentagem de quartzo, mostrando que rochas mais ricas neste mineral possuem, no geral, valores maiores de condutividade térmica (Figueiredo et al., 2008).. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(14) 4. Figura 1.3 – Alguns tipos de rochas e seus intervalos de condutividade térmica (modificado de Cermak and Rybach 1982 apud Schon, 2004). Para rochas cristalinas de porosidade desprezível, a condutividade térmica pode ser estimada a partir da condutividade de seus minerais constituintes, das frações volumétricas de cada fase e da maneira como essas fases estão espacialmente arranjadas na textura da rocha (Lima, 2014). 1.4 – Metodologia Neste trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico de trabalhos referentes à condutividade térmica e modelos teóricos desde Hashin Strikman (1962), Horai e Baldridge (1972), Clauser e Huenges (1995) até trabalhos mais recentes como Figueiredo (et al., 2008) e Lima (2014). 1ª Etapa: •. Medidas de propriedades físicas em laboratório para um conjunto de 143 amostras.. •. A condutividade térmica foi medida com o equipamento Quickline. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado. TM. 30..

(15) 5. •. A densidade foi calculada a partir de pesagens em uma balança analítica, com precisão de 0,0001 g e limite de 200g.. 2ª Etapa: •. Calcular a condutividade térmica utilizando modelos teóricos distintos e comparar com as medidas de laboratório para selecionar um modelo. 3ª Etapa:. •. Utilizar o modelo com melhor resposta para calcular a condutividade térmica de um banco de dados (Nascimento et al., 2015), com 477 amostras com dados de geoquímica de elementos maiores. 4ª Etapa:. •. Usar a condutividade térmica calculada para 477 amostras (Nascimento et al 2015) como parâmetro de distinção de suítes magmáticas.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(16) 6. Capítulo II - Aspectos Geológicos O Domínio Rio Grande do Norte compõe a porção extremo NE da Província Borborema. Esta última, originalmente definida por Almeida et. al. (1977 apud Jardim de Sá et. al., 1987), compõe uma extensa região do Nordeste do Brasil, fortemente afetada pela orogênese Brasiliana ocorrida no final do neoproterozóico. 2.1 – Unidades Litoestratigráficas A Província Borborema é constituída por um mosaico de blocos crustais arqueanos a paleoproterozóicos os quais, em conjunto, compõem o embasamento gnáissicomigmatítico a granulítico. Repousando discordantemente sobre este embasamento, encontram-se faixas de rochas supracrustais paleoproterozóicas a neoproterozóicas, metamorfizadas em fácies xisto-verde a granulito (Jardim de Sá, 1994). Extensas zonas de cisalhamento transcorrentes instaladas durante o evento Brasiliano segmentam toda a província, atuando como limites para os diferentes blocos crustais ou o contato entre o embasamento e as faixas de rochas supracrustais (Jardim de Sá, 1994), como pode ser observado na figura 2.1. 2.1.1 – O Complexo Caicó Meunier (1964) denominou de Complexo Caicó o embasamento gnáissico, compreendendo as rochas de alto grau metamórfico. Os litotipos identificados neste embasamento apresentam duas principais sequências: a primeira caracterizada por metavulcânicas básicas e metassedimentos e a segunda constituída por metaplutônicas, cuja composição varia de tonalítica a granítica, com afinidades cálcio alcalinas potássicas, ou subalcalinas (Souza et. al., 1993 e Jardim de Sá, 1994). Devido à existência de variações litológicas, alguns autores (Hackspacher et. al., 1990, Dantas et. al., 1991) subdividem o complexo do embasamento em grupos São Vicente e Caicó. O Grupo São Vicente é composto por gnaisses migmatíticos e gnaisses bandados. Por outro lado, o Grupo Caicó (Legrand et. al., 1991) corresponde a ortoderivadas gnáissificadas, tonalíticas a granodioríticas, e metassedimentos aluminosos. Datações radiométricas U/Pb em zircões de ortognaisses sugerem idades entre 2,23 a 2,15 Ga (Hackspacher et. al., 1990; Souza et. al., 1993 e Legrand et. al., 1997). UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(17) 7. Figura 2.1 – Mapa geológico simplificado da Província Borborema (modificado de Jardim de Sá 1994).. 2.1.2 – O Grupo Seridó O Grupo Seridó constitui uma sequência de rochas supracrustais de idade neoproterozóica que repousa discordantemente sobre o embasamento (Van Schmus et. al. 1996, apud Luiz-Silva 2000). De acordo com Jardim de Sá e Salim (1980), esse grupo é definido de acordo com a sequência estratigráfica, da base para o topo, pelas formações:. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(18) 8. . Formação Jucurutu - Constitui-se essencialmente de gnaisses de cor cinzento azulada com lentes de epidoto e abundantes intercalações lenticulares de mármores.. . Formação Equador - É formada predominantemente por muscovita quartzitos com fácies. arcoseanas,. contendo. intercalações. de. metaconglomerados,. rochas. calcissilicáticas e micaxistos. . Formação Seridó - É a principal unidade em área aflorante. A litologia dominante é representada por micaxistos feldspáticos ou aluminosos de médio a alto grau metamórfico, com sítios restritos de fácies de baixo grau metamórfico. Ocorrem ainda,. intercalações. de. quartzitos,. mármores,. anfibolitos. e. paragnaisses. subordinados. 2.2 – O Plutonismo Neoproterozoico no Domínio Rio Grande do Norte Uma das mais importantes feições geológicas do Domínio Rio Grande do Norte (DRN), bem como de toda a Província Borborema, é constituída pela atividade plutônica ediacarana a cambriana, com idades U/Pb entre 601 – 520 Ma, sendo representada em toda sua extensão por diversos batólitos, stocks e diques, ocorrendo com características texturais, petrográficas, geoquímicas distintas (Nascimento et al. 2008-2015). Almeida et al. (1967) propuseram uma das primeiras tentativas de classificação posicionando as rochas plutônicas da Província Borborema com respeito ao Ciclo Brasiliano em: i) granitoides sintectônicos, subdivididos nos tipos Itaporanga (porfiríticos) e Conceição (equigranulares); e ii) granitoides tarditectônicos, compreendendo os tipos Catingueira e Itapetim. Posteriormente, restringindo-se ao Domínio Rio Grande do Norte, Jardim de Sá et al. (1981) sugeriram uma classificação baseada em parâmetros estruturais, ocasião em que os granitóides relacionados ao evento Brasiliano foram reagrupados nos subtipos Gx (rochas básicas a intermediárias), G3 (granitos e granodioritos porfiríticos ou equigranulares) e G4 (leucogranitos tardios). Sial (1987) individualizou quatro grandes grupos de granitóides para a Província Borborema, por meio de dados geoquímicos, classificando-os nos Grupos Cálcio-alcalino Potássico, Cálcio-alcalino, Trondhjemítico e Peralcalino. Jardim de Sá (1994) distinguiu as suítes: básica a intermediária, porfirítica e leucogranítica, às quais foram adicionadas UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(19) 9. rochas com afinidades shoshonítica (Galindo et al. 1997a) e alcalina (Galindo 1993; Araújo et al. 1993; Hollanda 1998). Ferreira et al. (1998) reconheceram nove grupos de granitóides e sienitóides na Província Borborema, de acordo com critérios petrográficos e geoquímicos, sendo constatados, no DRN, cinco tipos distintos, denominados de cálcio-alcalino alto-K com e sem epídoto magmático, peralcalino, shoshonítico e cálcio alcalino peraluminoso. Angelim et al. (2006) agrupam as rochas granitóides encontradas no Estado do Rio Grande do Norte em cinco suítes intrusivas, denominadas de São João do Sabugi, Itaporanga, Dona Inês, Catingueira e Umarizal. Mais recentemente Nascimento et al. (2015), com base em características geoquímicas, bem como nos aspectos texturais e petrográficos, identificou seis suítes plutônicas no DRN, denominadas de Shoshonítica (Shos), Cálcio-alcalina de alto K Porfirítica (CalcKP), Cálcio-alcalina de alto K Equigranular (CalcKEq), Cálcio alcalina (CalcAlc), Alcalina (Alc) e Alcalina Charnoquítica (AlcCh) (figura 2.2).. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(20) 10. Figura 2.2 – Arcabouço geológico do Domínio Rio Grande do Norte, NE da Província Borborema, com ênfase no magmatismo ediacarano a cambriano (Nascimento et al. 2015).. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(21) 11. Capítulo III – Modelos de Condutividade Térmica 3.1 – Aspectos gerais Nos últimos anos, vários autores baseados nas informações sobre o peso atômico médio, densidade e a fração em volume dos minerais nas rochas (composição modal ou normativa) e suas respectivas condutividades térmicas, em conjunto ou separadamente, tem estabelecido modelos para estimar a condutividade térmica das rochas (Hashin e Strikman 1962, Horai e Baldridge 1972 e Schön 2004). Neste trabalho aplicamos estes modelos a granitóides do Domínio Rio Grande do Norte. A partir da geoquímica de elementos maiores foi obtida a mineralogia normativa (Norma CIPW), utilizando o software GCDkit 3.0, e foi calculado o peso atômico médio “M” de cada amostra (Bo-Lin et al. 1974). A condutividade térmica dos minerais é aquela de Horai e Simons (1969), convertida para W.m-1.K-1 (tabela 1).. Tabela 3.1 – Condutividade térmica dos minerais (compilada de Horai e Simons 1969) e seus valores -1. -1. convertidos para W.m .K .. Dadas as proporções características de condutividade que observamos na natureza, a maioria dos modelos de condutividade trabalham com 10 - 15% de precisão (Clauser e Huenges, 1995), neste trabalho o erro relativo percentual utilizado como referência foi de ±10%.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(22) 12. No modelo de Hashin e Strikman (1962) a condutividade térmica é calculada utilizando os volumes dos minerais (mineralogia normativa) e suas respectivas condutividades térmicas. No modelo de Horai e Baldridge (1972), o cálculo da condutividade térmica utiliza o peso atômico médio, e a densidade de cada amostra. E no modelo em série também calcula-se a condutividade térmica utilizando os volumes dos minerais (mineralogia normativa) e suas respectivas condutividades térmicas, porém o cálculo é feito de forma distinta do modelo de Hashin e Strikman (1962). 3.2 –Modelo de Hashin e Strikman No modelo de Hashin e Strikman (1962), é calculado o limite superior (equação 2) e o limite inferior (equação 3) para a condutividade térmica de cada rocha. Para este trabalho os minerais de máxima e mínima condutividade térmica utilizados foram o quartzo e a anortita por serem mais representativos na mineralogia normativa das amostras. HS max  max  Amax /(1  amax Amax ). n. . Amax  Vi i  max   amax i 1. 1. Equação 2. . 1. max  max( 1 , 2 ,...,n ) amax  (3max ) 1.  n. . Amin  Vi i  min   a min i 1. 1. HS m in.   min  Amin /(1  a min Amin ). Equação 3. . 1. min  min( 1 , 2 ,..., n ) amin  (3min ) 1 A variação dos valores calculados para condutividade térmica da rocha, entre o limite superior e limite inferior apresentaram uma variação máxima de 11,20% e mínima de 4,4%, com uma variação média de 8,8%. Na correlação entre os dados calculados e os medidos em cada amostra de rocha, o melhor ajuste obtido foi utilizando-se o valor da condutividade térmica calculado para o limite inferior do modelo. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(23) 13. O diagrama da figura 3.1 apresenta a correlação entre a condutividade térmica calculada para o Modelo de Hashin e Strikman (1962) e a experimental para os valores obtidos para o limite mínimo, é possível observar que 40% das amostras ficaram dentro do intervalo de ±10% de erro relativo percentual.. Figura 3.1 – Diagrama de correlação entre a Condutividade Térmica calculada (Modelo de Hashin e Strikman 1962) e a medida na rocha.. 3.3 – Modelo de Horai e Baldridge Uma relação empírica descrita por Horai e Baldridge (1972), propõe um cálculo para obter a condutividade térmica considerando o peso atômico médio “M”, e a densidade “D” de cada amostra. Os resultados são apresentados em W.m-1.K-1. k = a + bD. Equação 4. Onde: k = condutividade térmica (mcal . cm-1 . s-1 . ºC-1), a = 39,0 – 3,25M (mcal . cm-1 . s-1 . ºC-1), b = 13,0 (mcal . cm-1 . s-1 . ºC-3)/(g . cm-3) Os resultados calculados para a condutividade térmica variam de 1,53 a 2,98 W.m1. .K-1, com valor médio de 2,30 W.m-1.K-1, apresentando um intervalo mais restrito quando. comparados aos valores medidos que variam entre 1,81 a 3,63 W.m-1.K-1 e média de 2,55 W.m-1.K-1.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(24) 14. No diagrama de correlação entre o dado experimental e o dado calculado (figura 3.2), é observado que 43% das medidas calculadas para condutividade térmica situam-se dentro do intervalo de ±10% admitido como sendo erro instrumental. Também é possível observar que de forma geral as condutividades térmicas estimadas apresentaram valores menores que as condutividades térmicas experimentais. Esta diferença pode ser atribuída ao fato de que este modelo não leva em conta o volume dos minerais que compõem a rocha.. Figura 3.2 – Diagrama de correlação entre a Condutividade Térmica calculada (Modelo de Horai e Baldridge 1972) e a experimental.. 3.4 – Modelo em série Partindo do princípio que uma rocha é constituída por “n” componentes (minerais e fluidos preenchendo os poros), a condutividade térmica pode ser calculada através de um modelo de camadas (figura 3.3). Cada camada representa um componente individual da rocha, sendo a espessura da camada expressa em função do volume do componente considerado, é deste princípio que resulta o modelo em série (Schön 2004). O modelo em serie admite que o fluxo de calor se propaga ortogonalmente as camadas.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(25) 15. Figura 3.3 – Modelo de camadas para o calculo da condutividade térmica (Schön 2004).. O comportamento da condutividade térmica (  s ) para o modelo em série é descrito pela equação: n. s 1  Vi  i 1. Equação 5. i 1. onde Vi é a fração do volume do componente. i. e. i é a condutividade do. componente i. A fração do volume considerado foi obtida utilizando o volume normativo dos minerais e suas respectivas condutividades térmicas (tabela 1). Os resultados calculados para a condutividade térmica variam de 2,17 a 2,98 W.m -1.K-1, com valor médio de 2,55 W.m-1.K-1 Na figura 3.4, é apresentado o diagrama de correlação entre a condutividade calculada pelo modelo e a condutividade experimental. Observa-se que os valores da condutividade térmica calculada pelo modelo em série apresentam 61% dos valores dentro do intervalo de ±10 de erro relativo percentual dos valores experimentais.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(26) 16. Figura 3.4 – Diagrama de correlação entre a Condutividade Térmica calculada (modelo em série) e a experimental.. A partir dos resultados obtidos para a condutividade térmica é feita uma analise comparativa entre os resultados obtidos em cada modelo. O modelo de Hashin e Strikman (1962) apresenta valores de condutividade térmica sistematicamente maiores que os valores experimentais, tanto utilizando os valores do limite superior como os do limite inferior. Na figura 3.5a observa-se a distribuição dos valores obtidos para o limite mínimo. O modelo apresentado por Horai e Baldridge (1972) definido para determinar a condutividade térmica de rochas, foi testado pelo autor em rochas ígneas máficas (gabro) e félsicas (granitos). Os resultados obtidos por Horai e Baldridge (1972) não foram considerados satisfatórios, entretanto para as rochas graníticas o erro considerado no calculo da condutividade térmica foi da ordem de 10% e para as rochas máficas o erro foi de 23%. Quando utilizado para o conjunto de amostras deste trabalho o resultado não foi satisfatório (figura 3.5B), podendo-se atribuir ao fato que apresentam composições muito variadas, desde granito, granodiorito, tonalito, Qz diorito, Qz monzonito, Qz sienito à Álcali feldspato sienito.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(27) 17. Figura 3.5 – Diagramas de correlação entre a condutividade térmica calculada e a experimental para os modelos utilizados.. No modelo em série assume-se que a condutividade térmica de rochas não porosas, macroscopicamente homogêneas é essencialmente determinada pelas frações em volume e as condutividades térmicas dos minerais constituintes. Este modelo apresentou os resultados mais satisfatórios (figura 3.5C), considerando uma margem de erro de ±10%, dentre os três modelos utilizados neste capítulo.. UFRN/CCET - Dissertação de Mestrado.

(28) 18. Capítulo IV - Resultados e Discussões O modelo em série apresentou a melhor correlação entre as medidas da condutividade térmica feitas em laboratório e as calculadas a partir da mineralogia (norma CIPW) considerando uma margem de erro de ±10% na medida. Para um conjunto de 477 amostras (Nascimento et al. 2015) , distribuídas em seis suítes, é aplicado o modelo em série para obter a condutividade térmica e analisar se a condutividade térmica média para cada suíte pode ser um fator discriminante entre elas. Este modelo, como já anteriormente posto, leva em consideração a mineralogia normativa (norma CIPW) de cada amostra, a qual vai variar para cada suíte principalmente em função dos teores de SiO2 das mesmas. As seis suítes magmáticas propostas para o Domínio Rio Grande do Norte (Nascimento et al. 2015) tem como base principalmente as características geoquímicas de cada grupo, bem como aspectos texturais e petrográficos. As suítes foram denominadas de Shoshonítica (Shos), Cálcio-alcalina de alto K Porfirítica (CalcKP), Cálcio-alcalina de alto K Equigranular (CalcKEq), Cálcio alcalina (CalcAlc), Alcalina (Alc) e Alcalina Charnoquítica (AlcCh). Os diagramas de variação tipo Harker para elementos maiores (Al2O3, Fe2O3, CaO, MgO,Na2O, K2O, TiO2 e P2O5) apresentado por Nascimento et al. (2015) para caracterizar estas seis diferentes suítes mostram as seguintes características: i). A suíte Shoshonítica, de natureza básica a intermediária, sempre se. distingue das demais por seus baixos teores de sílica (SiO2 entre 46,7 e 61,5%); ii). As demais suítes, de natureza intermediária a ácida, tendem a. mostrar superposição em decorrência de apresentarem valores de sílica relativamente similares (SiO2 entre 60,5 e 76,9%), notadamente as suítes Cálcio alcalina potássica porfirítica e Cálcio alcalina potássica equigranular (estas duas só distinguidas segundo os referidos autores pelos seus aspectos texturais): iii) A suíte Alcalina é distinguida das demais pelos seus altos teores de Na2O e baixos de CaO e MgO; iv) A suíte Cálcio alcalina se distingue principalmente pelos baixos valores de K2O e altos de Fe2O3 ; UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(29) 19. v) E, a suíte Alcalina charnoquítica mostra ampla superposição com as suítes Cálcio alcalina potássica porfirítica e Cálcio alcalina potássica equigranular, mas se distinguem da suíte Alcalina por seus maiores teores de Fe2O3, CaO e TiO2 e menores de Na2O, e se distingue da suíte Cálcio alcalina pelos maiores teores de K2O e menores de CaO e MgO. A suíte Shoshonítica (Shos) ocorre como stocks, e principalmente como enclaves e/ou diques associados as demais suítes (notadamente a suíte Cálcio-alcalina de alto K Porfirítica-CalcKP), contém rochas empobrecidas em SiO2 (entre 46,7 e 61,5%) e de composição gabro/diorito a quartzo monzonito, com textura fina a média (ou grossa nos tipos gabróides), equigranular ou inequigranular, estes com fenocristais de plagioclásio. Nas 122 amostras desta suíte, os valores da condutividade térmica variaram entre 2,13 a 2,94 W.m-1K-1, com valor médio de 2,38 W.m-1K-1 e desvio padrão de 0,10. Considerando o caráter intermediário-máfico da suíte shoshonítica, observa-se coerência com o baixo valor obtido para condutividade térmica. A suíte Cálcio-alcalina de alto K Porfirítica (CalcKP), dominante no Domínio Rio Grande do Norte, ocorre principalmente sob a forma de batólitos. Texturalmente é representada por uma fácies porfirítica conhecida como “dente de cavalo”, com fenocristais de K-feldspato de até 15 cm de comprimento. São rochas predominantemente ácidas e com ampla variação de sílica (SiO2 entre 62,0 e 76,2%). Petrograficamente predominam monzogranitos, embora granodioritos e quartzo monzonitos também ocorram. Nas 144 amostras desta suíte, os valores da condutividade térmica variaram entre 2,33 a 3,06 W.m-1K-1, com valor médio de 2,61 W.m-1K-1 e desvio padrão de 0,12. Na suíte Cálcio-alcalina de alto K Equigranular (CalcKEq) as rochas são encontradas na forma de diques, soleiras e corpos isolados (batólitos e stocks). São rochas essencialmente ácidas (SiO2 entre 66,7 e 76,5%) e petrograficamente compostas por monzogranitos, equigranulares ou microporfiríticos, de textura média a fina. Contendo 113 amostras, os valores da condutividade térmica variaram entre 2,47 a 3,178 W.m-1K-1, com valor médio de 2,73 W.m-1K-1 e desvio padrão de 0,15. As rochas da suíte Alcalina (Alc) são representadas por cinco plútons (Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão, Olho D’água e a fácies alcalina do plúton Japi) na porção leste do Domínio Rio Grande do Norte (Fig. 2.2). Mostram ampla variação de sílica (SiO2 entre 67,8 e 76,9%) e são particularmente distintas das demais suítes pelos seus UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(30) 20. altos teores de álcalis (Na2O+K2O entre 8,0 e 11,7%). Composicionalmente essa suíte consiste em álcali feldspato granitos, com quartzo álcali feldspato sienitos e sienogranitos subordinados. As rochas alcalinas tem textura equigranular, fina a média. Contendo 55 amostras, os valores da condutividade térmica variaram entre 2,39 a 2,88 W.m-1K-1, com valor médio de 2,54 W.m-1K-1 e desvio padrão de 0,10. A suíte Alcalina Charnoquítica (AlcCh) é representada pelo plúton de Umarizal, sendo formada por quartzo mangeritos e charnoquitos inequigranulares de textura fina a média. São rochas ácidas mas com menor variação de sílica do que as suítes CalcKP, CalcKEq e Alc (SiO2 entre 63,6 e 69,4%). Com um total de 10 amostras, os valores da condutividade térmica variaram entre 2,42 a 2,69 W.m-1K-1, com valor médio de 2,55 W.m1 -1. K e desvio padrão de 0,09. A suíte Cálcio alcalina (CalcAlc) é composta pelos plútons Serra da Garganta,. Serra Verde e Gameleira. São rochas intermediárias a ácidas com SiO2 entre 60,5 e 72,08%. Composicionamente são monzogranitos, granodioritos e tonalitos de textura fina/média a grossa, marcada pela presença de fenocristais de plagioclásio. Com um total de 33 amostras, os valores da condutividade térmica variaram entre 2,32 a 2,78 W.m-1K-1, com valor médio de 2,52 W.m-1K-1 e desvio padrão de 0,08. Na tabela 4.1 são apresentados os valores máximos, mínimos e médios referentes à condutividade térmica de cada uma das suítes, bem como o número de amostras e o desvio padrão. O número de amostras, a variação química das mesmas, notadamente dos teores de SiO2, são os principais fatores que influenciam nos valores de condutividade térmica obtidos para as suítes. Essa influência pode ser bem observada no desvio padrão de cada valor médio.. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(31) 21. Nº de amostras.  máxima.  mínima.  média. Desvio Padrão. Shosh. 122. 2,938. 2,128. 2,385. 0,100. CalcKP. 144. 3,060. 2,331. 2,611. 0,126. CalcEQ. 113. 3,179. 2,472. 2,737. 0,150. Alc. 55. 2,881. 2,388. 2,537. 0,109. AlcCharn. 10. 2,688. 2,422. 2,547. 0,095. CalcAlc. 33. 2,781. 2,326. 2,521. 0,083. Tabela 4.1 – Condutividades térmicas máximas, mínimas e médias para cada suíte, calculadas usando o modelo em série.. A figura 4.1 mostra a distribuição das condutividades térmicas médias para as suítes do Domínio Rio Grande do Norte (DRN), tomando como base um valor de condutividade de 2,00 W.m-1K-1, tendo em vista que. este foi o menor valor de. condutividade encontrado nas amostras tratadas. Uma análise primeira deste diagrama (Figura 4.1) mostra que dentre as seis suítes estudadas três se distinguem bem das demais com base nos seus valores médios de condutividade (shoshonítica, cálcio alcalina de alto-K porfirítica, e cálcio alcalina de alto-K equigranular), enquanto que as demais (alcalina, alcalina charnoquítica e cálcio alcalina) tendem a se superporem por apresentarem valores médios de condutividade similares. Por outro lado, uma análise mais acurada pode ser feita resultando nas seguintes considerações: i). a Suíte Shoshonítica, tal qual o observado em Nascimento et al.. (2015), se distingui de todas as demais suítes por ter os menores valores de condutividade (média de 2,38 W.m-1K-1), e isto reflete bem os seus menores teores de sílica (SiO2 entre 46,7 e 61,5%); ii) as suítes Cálcio Alcalinas de Alto-K Porfirítica e Cálcio Alcalinas de Alto-K Equigranular apesar de superporem na maioria dos diagramas propostos por Nascimento et al. (2015), aqui mostram-se bem distintas entre si (valores médios de condutividade de 2,61 e 2,74 W.m-1K-1, respectivamente), e mesmo em relação as demais suítes. Novamente, os teores de sílica nestas UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(32) 22. duas suítes podem explicar esta diferença, onde a suíte porfirítica tem SiO2 entre 62,0 e 76,2%, e a equigranular tem valores em geral maiores (SiO2 entre 66,7 e 76,5%); iii) as suítes alcalina, alcalina chanoquítica e cálcio alcalina apesar de mostrarem valores médios de condutividade similares, da ordem de 2,5 W.m1 -1. K , mostram uma pequena diferença na segunda casa decimal com menor. valor para a cálcio alcalina (2,52 W.m-1K-1) e maior para a alcalina charnoqítica (2,55 W.m-1K-1). Estes valores médios similares são condicionados mais por um menor número de amostras destas suítes (vide tabela 4.1 acima) do que pela variação nos valores de SiO2.. Figura 4.1 – Diagrama mostrando a distribuição das condutividades térmicas médias para as suítes do Domínio Rio Grande do Norte (DRN).. Como previamente observado por Figueiredo (et al., 2008), a relação entre percentagem de quartzo e a condutividade térmica fica mais evidente quando os resultados são plotados no diagrama QAP, a correlação entre os diagramas abaixo (figura 4.2 mostra que os resultados de condutividade térmica para granitoides obtidos a partir de modelos teóricos apresenta comportamento similar ao comportamento da condutividade térmica medida diretamente em rochas.. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(33) 23. Figura 4.2 – Esquerda: QAP (Streckeisen 1976) com as condutividades térmicas das 477 amostras. Direita: QAP mostrando o sentido de aumento da condutividade térmica (Figueiredo et al., 2008).. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(34) 24. Capítulo V – Considerações Finais Dos três modelos utilizados neste estudo para o conjunto de amostras que contém dados experimentais, o modelo em série foi o que apresentou os resultados mais satisfatórios com relação à reprodução dessa condutividade experimental considerando uma margem de erro de ±10%. A partir do modelo em série foi possível estimar as condutividades térmicas para granitoides das seis suítes conhecidas no Domínio Rio Grande do Norte (Nascimento et al., 2015). Os resultados obtidos mostraram que três destas suítes puderam ser diferenciadas das demais em função da condutividade térmica média (Shoshonítica, Cálcio-alcalina de alto K Porfirítica e Cálcio-alcalina de alto K Equigranular). As suíte Alcalina, Alcalina Charnoquítica e Cálcio alcalina apresentaram condutividades térmica médias similares (2,54; 2,55 e 2,52 W.m-1K-1 respectivamente), sendo que a diferença na medida da condutividade térmica é inferior ao erro de 10% considerado. Por outro lado, a análise das seis suítes em relação as variações das condutividades mínimas e máximas para cada suíte mostra-se efetiva na distinção entre as mesmas. Dessa forma, assume-se que a condutividade térmica mostra-se uma ferramenta importante na diferenciação de suítes magmáticas de rochas silicáticas cristalinas. Com base nos resultados obtidos e levando em conta o grande volume de dados geoquímicos, não só de granitóides, disponíveis na literatura da Província Borborema, abre-se uma grande janela na determinação/aquisição de medidas de condutividade térmica que poderão ser utilizadas não só na distinção tipológica de associações magmáticas, como também em diferentes modelagens geofísicas.. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(35) 25. Referências Bibliográficas Almeida, F.F.M., Hasui, Y., Neves, B.B.B, Fuck, R.A. (1981). Brazilian structural provinces: An introduction. Earth-Science Reviews 17, p. 1-29. Almeida, F.F.M.; Leonardos Jr., O.H.; Valença, J. (1967). Review on granitic rocks of northeast South America. IUGS/UNESCO. Symposium, Recife, 41p. Angelim, L.A.A.; Nesi, J.R.; Torres, H.H.F.; Medeiros, V.C.; Santos, C.A.; Veiga Júnior, J.P.; Mendes, V.A. (2006). Geologia e recursos minerais do Estado do Rio Grande do Norte – Escala 1:500.000. Texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado do Rio Grande do Norte. Recife: CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 119p. Bo-Lin, C.; Da-Nian, Y.; Xue-Zheng, Z.; Cheng-Wei, J.; (1974). The mean atomic weights of rocks and geological problems. Chinese Journal of Geology, 43-58. Chapman, D. S. (1986). Thermal gradients in the continental crust. Geological Society Special Publications 24: 63 - 70. Clauser & Huenges (1995). Thermal Conductivity of rocks and minerals. AGU Handbook of Physical Constants.American Geophysical Union. Reference Shelf 3. 105-126. Ferreira, V.P.; Sial, A.N.; Jardim de Sá, E.F. (1998). Geochemical and isotopic signature of Proterozoic granitoids in terranes of the Borborema structural province, northeastern Brazil. Journal of South American Earth Sciences 11: 439-455. Figueiredo, E.R.H, Galindo, A.C., Moreira, J.A.M., Lins, F.A.P.L. (2008). Condutividade térmica em rochas silicáticas cristalinas, com ênfase a rochas graníticas da Província Borborema, NE do Brasil, e sua correlação com parâmetros petrográficos e texturais. Revista Brasileira de Geofísica 26(3): 293-307. Galindo, A.C.; Dall’Agnol, R.; McReath, I.; Leterrier, J.; Nascimento, M.A.L. (1997a). Granitóide Quixaba: um magmatismo monzonítico (shoshonítico?) no extremo oeste da Faixa Seridó. In: SBG/Núcleo Nordeste, Fortaleza, Simpósio de Geologia do NE, Boletim 15, 268-272.. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(36) 26. Galindo, A.C. (1993). Petrologia dos granitóides brasilianos da região de CaraúbasUmarizal, oeste do Rio Grande do Norte. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, Tese de Doutorado, 370p. Gomes, A. J. L.; Hamza, V. M. (2005). Geothermal gradient and heat flow in the state of Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Geofísica 23(4):325-347. Hackspacher, P.C.; Van Schums, W.R.; Dantas, E.L. (1990) Um embasamento transamazônico na província Borborema. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 36., Natal, 1990. Anais. Natal, SBG-NE. v.6, p.2683-2696. Hashin Z.; Shtrikman S. (1962). A variational approach to the theory of the efective magnetic permeability of multiphase materials. J. Appl. Phys. 33: 3125 - 3131. Hollanda, M.H.B.M. (1998). Mecanismos de alojamentos de magmas granitóides: exemplo do Plúton de Japi (RN). Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Dissertação de Mestrado, 126p. Horai, K. and Simmons, G., (1969). Thermal conductivity of rock-forming minerals. Phys. Earth Planet. 359-368. Horai, K. and Baldridge, S. (1972). Thermal conductivity of nineteen igneous rocks, II Estimation of the thermal conductivity of rock from the mineral and chemical compositions. Phys. Earth Planet. Interiors 5, 157-166. Janousek, V.; Farrow, C. M.; Erban, V. (2006). Interpretation of whole-rock geochemical data in igneous geochemistry: introducing Geochemical Data Toolkit (GCDkit). Journal of Petrology 47(6): 1255-1259. Jardim de Sá, E.F. (1994). A Faixa Seridó (Província Borborema, NE do Brasil) e o seu significado geodinâmico na cadeia Brasiliana/Pan-Africana. Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, Brasília, Tese de Doutorado, 803p. Jardim de Sá, E.F.; Legrand, J.M.; McReath, I. (1981). "Estratigrafia" de rochas granitóides na região do Seridó (RN-PB) com base em critérios estruturais. Revista Brasileira de Geociências, 11: 50-57. Jardim de Sá, E. F.; Salim, J. (1980). Reavaliação dos conceitos estratigráficos na região do Seridó (RN-PB). Rio de Janeiro. Mineração e Metalurgia, v.80, n.421, p.16 – 28. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(37) 27. Legrand, J.M.; Dantas E.L; Liegeois, J.P.; (1997) Definição e caracterização do embasamento da porção oeste da faixa Seridó (Província Borborema, NE-Brasil). SBG, Simpósio de Geologia do NE, 17 Fortaleza (CE), Boletim, p. 30-55. Legrand, J.M., Deutsch, S., Cunha de Souza, L.; (1991) Datações U/Pb e Rb/Sr das rochas pré-cambrianas da região de Caicó. Reavaliação da definição de um embasamento arqueano. In: SBG, Simpósio de Geologia do NE, 14, Recife (PE) p. 276279. Lima, O. A. L. (2014) Propriedades físicas das rochas em Propriedades físicas das rochas: Bases da geofísica aplicada (v.1, 51-53). Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Geofísica. Meunier,. A.R.. (1964). Sucession. stratigarphique. et. pasajes. lateraux. dus. au. metamorphisme dans la Série Ceará, Antecambrien du Nord – Est brésilien. Compte Rendus de l´Academie des Sciences, Paris, p. 201-208. Nascimento, M.A.L.; Galindo, A.C.; Medeiros, V.C. (2015). Ediacaran to Cambrian magmatic suites in the Rio Grande do Norte domain, extreme Northeastern Borborema Province (NE of Brazil): Current knowledge. Jour. South American Earth Sci. 58: 281-299. Nascimento, M. A. L.; Medeiros, V. C.; Galindo, A. C. (2008). Magmatismo ediacarano a cambriano no Domínio Rio Grande do Norte, Província Borborema, NE do brasil. Revista Estudos Geológicos v.18(1). Schön, J. H. (2004). Thermal properties of rocks in Physical Properties of Rocks: Fundamentals and Principles of Petrophysics (v. 8, 323-373). Sial, A.N. (1987). Granitic rocks in northeast Brazil. In: Intern. Symp. Granites Assoc. Miner., 1st, Salvador, Anais, 61-69. Souza, Z.S.; Martin, H.; Macedo, M.H.F.; Peucat, J.J.; Jardim de Sá, E.F.; (1993) Um segment de croûte continentale Juvénile d'âge protérozoique inférieur: Le complexe de Caicó (Rio G. Do Norte, NE- Brésil). Compte Rendus de l´Academie des Sciences, Paris. Van Schmus, W.R., Bickford, M.E., and Turek, A., (1996) Proterozoic geology of the eastcentral Midcontinent basment, in van der Pluijm, B.A., and Catacosinos, P.A., eds.,. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(38) 28. Basement and Basins of Eastern North America: Boulder, Colorado, Geological Society of America Special Paper 308, p. 7-32.. UFRN/CCET-Dissertação de Mestrado.

(39) 29. Anexo A – Tabela de dados (143 amostras) Modal Normativa (Norma CIPW) Amostra. Quartzo. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43. 19,0 32,9 16,5 34,8 6,2 6,2 15,4 11,4 13,2 24,9 25,0 24,9 10,5 17,7 21,2 22,7 16,2 9,1 10,4 13,3 27,1 11,0 9,9 11,6 6,3 4,8 9,1 6,1 2,6 3,6 4,2 27,2 2,2 9,6 26,4 14,6 23,1 31,4 22,1 9,0 0,1 3,1 33,3. Ortoclásio Albita Anortita Diopsidio 35,1 22,1 34,2 33,5 30,4 30,4 31,5 33,5 26,9 34,2 34,1 38,4 29,4 35,6 36,6 46,9 30,7 37,6 30,3 26,3 33,5 30,1 30,1 20,9 28,5 28,3 28,9 32,7 28,3 26,8 28,7 25,6 33,6 38,4 29,6 17,5 28,1 30,9 30,7 33,7 23,8 20,8 34,3. 26,1 33,0 25,4 25,6 31,6 31,6 29,1 30,2 27,3 31,7 31,4 27,4 30,1 28,8 28,4 21,8 38,6 40,6 38,0 42,2 23,2 28,3 31,8 29,7 45,6 47,4 46,9 43,4 41,2 41,5 39,2 34,9 23,1 33,3 36,7 43,4 35,5 30,3 35,0 35,5 34,2 31,9 23,5. 9,6 7,0 13,1 3,6 12,7 12,7 12,0 11,6 16,1 5,7 6,0 5,2 14,1 8,3 7,7 5,1 6,5 6,9 7,8 8,2 7,7 8,9 7,9 17,4 8,6 8,5 6,5 8,0 15,1 15,2 15,1 7,6 13,8 10,3 5,6 15,2 6,8 4,6 8,4 4,8 16,6 17,9 4,9. 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,1 0,0 0,0 0,0 0,3 0,2 0,0 0,4 1,4 0,7 4,2 2,6 0,0 4,5 4,6 2,5 4,1 4,3 2,5 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 3,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,8 0,3 0,3 0,0. Geoquímica de elementos maiores. SiO2 Hyperstênio Ilmenita Hematita Titanita Rutilo Apatita Soma (%) 4,1 1,9 5,3 0,5 4,4 4,4 4,2 3,8 4,6 0,9 0,7 0,9 4,7 2,0 1,1 0,0 1,8 2,2 2,3 3,0 1,9 8,5 6,6 7,7 0,8 0,8 0,8 1,7 4,4 4,5 4,4 1,4 12,6 3,1 0,3 4,2 2,0 0,5 1,0 5,1 6,9 7,9 0,6. 0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,2 0,3 0,3 0,1. 3,3 2,7 3,8 1,8 9,7 9,7 5,2 6,2 6,1 2,1 2,4 2,6 6,7 5,6 4,0 2,9 3,5 2,2 4,9 3,2 4,6 5,7 5,7 6,8 4,4 4,4 4,0 4,2 5,3 5,3 5,3 2,7 7,2 4,3 1,2 4,0 3,8 2,1 2,3 4,4 11,3 11,9 3,0. 1,0 0,0 1,2 0,0 2,9 2,9 1,5 1,4 1,2 0,0 0,0 0,0 2,8 1,3 0,6 0,2 0,5 0,4 0,9 0,6 1,2 1,5 1,6 2,4 1,2 1,1 0,8 1,0 1,8 1,8 1,8 0,0 2,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 4,6 4,4 0,1. 0,0 0,2 0,0 0,2 0,1 0,1 0,2 0,4 0,0 0,2 0,2 0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,2 0,2 0,0 0,5 0,1 0,6 0,3 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,2. 0,4 0,1 0,5 0,0 1,6 1,6 0,8 1,2 0,4 0,2 0,2 0,2 1,2 0,4 0,2 0,1 0,5 0,3 0,9 0,5 0,6 1,3 1,6 0,8 0,4 0,4 0,3 0,3 1,0 1,0 1,0 0,3 1,1 0,4 0,1 0,4 0,2 0,0 0,1 0,8 1,9 1,4 0,1. 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0. 65,64 74,95 64,37 74,11 57,8 54,03 62,58 60,13 61,41 69,97 69,9 69,8 59,71 68,65 70,29 68,92 66,4 64,68 62,42 65,08 68,9 62,37 60,62 58,84 60,39 60,51 64,02 62,69 58,83 47,7 50,37 67,59 53,22 63,56 69,23 61,2 67,08 76,94 67,68 62,05 52,7 50,89 75,1. TiO2 (%). Al2O3 (%). Fe2O3 (%). MnO (%). MgO (%). CaO Na2O (%) (%). K2O (%). 0,44 0,26 0,58 0,23 1,47 1,28 0,9 1,1 0,58 0,24 0,22 0,3 1,21 0,65 0,37 0,1 0,31 0,19 0,47 0,31 0,62 0,7 0,73 1,09 0,53 0,51 0,41 0,47 1,02 1,44 1,11 0,23 1,22 0,59 0,09 0,6 0,35 0,12 0,26 0,41 2,09 1,91 0,26. 14,65 14,02 15,77 12,62 16,71 19,37 15,47 15,88 16,05 14,7 14,57 14,21 16,29 15,91 15,45 14,32 15,25 16,95 15,53 15,71 13,34 14,39 14,35 15,73 16,54 16,94 16,54 17,24 18,99 15,33 16,97 14,77 14,93 17,94 14,53 17,29 15,14 14,94 15,14 14,43 17,38 16,06 12,82. 3,21 2,69 3,75 1,71 9,95 7,76 5,09 6,1 6,1 2,09 2,31 2,53 6,63 5,64 4,08 2,82 3,47 2,15 4,79 3,11 4,58 5,7 5,62 6,69 4,27 4,28 3,9 4,21 5,31 9,08 6,62 2,56 6,88 4,33 1,1 3,8 3,63 2,11 2,25 4,29 11,49 11,56 3,02. 0,05 0,06 0,05 0,03 0,16 0,1 0,07 0,08 0,09 0,03 0,04 0,04 0,08 0,1 0,07 0,03 0,08 0,04 0,1 0,05 0,07 0,08 0,08 0,11 0,07 0,06 0,07 0,06 0,06 0,14 0,09 0,05 0,11 0,08 0,03 0,04 0,05 0,02 0,02 0,07 0,16 0,15 0,04. 1,85 0,77 2,08 0,19 1,82 2,8 1,66 1,5 2,6 0,37 0,29 0,36 1,93 0,83 0,45 0,07 0,97 0,98 1,69 1,66 0,76 4,3 3,45 3,5 1,04 1,06 0,79 1,1 1,8 9,1 6,38 0,54 5,39 1,24 0,12 1,61 0,77 0,21 0,4 3,04 2,86 3,14 0,24. 2,71 1,49 3,19 0,73 4,38 4,98 3,18 3,32 4,85 1,21 1,27 1,15 4,37 2,33 1,86 1,3 2,08 1,81 3,35 2,72 2,18 4,15 4,06 5,2 3,22 3,26 2,33 2,68 4,15 9,36 6,4 1,59 4,81 2,31 1,11 3,12 1,43 0,97 1,71 3,03 5,88 5,57 1,08. 5,8 3,79 5,71 5,54 5,25 5,22 5,21 5,53 4,53 5,63 5,62 6,36 4,94 6,62 6,28 7,74 5,11 6,23 5,04 4,37 5,61 5,13 5 3,49 4,63 4,63 4,81 5,49 4,9 2,48 3,44 4,07 5,4 6,49 4,72 2,79 4,57 5,47 5 5,55 4,09 3,41 5,88. 3,01 3,94 2,96 2,95 3,81 4,64 3,37 3,49 3,21 3,65 3,62 3,17 3,53 3,45 3,52 2,51 4,49 4,69 4,41 4,89 2,71 3,37 3,7 3,45 5,17 5,42 5,46 5,09 4,92 3,22 3,62 3,88 2,6 3,93 4,09 4,84 4,03 3,75 3,98 4,08 4,11 3,65 2,81. Dados de laboratório H2O (%). P2O5 (%). LOI (%). Soma (%). 0,16 0,05 0,19 0,02 0,69 0,44 0,31 0,48 0,18 0,07 0,07 0,1 0,51 0,17 0,09 0,03 0,22 0,12 0,36 0,21 0,23 0,56 0,66 0,33 0,17 0,17 0,12 0,14 0,42 0,71 0,36 0,11 0,46 0,18 0,04 0,17 0,08 0,02 0,06 0,31 0,81 0,59 0,04. 0,38 0,24 0,56 0,23 0,47 0,58 0,27 0,55 0,28 0,36 0,3 0,25 0,42 0,28 0,25 0,69 0,18 0,14 0,07 0,19 0,18 0,41 0,51 0,45 0,09 0,26 0,13 0,33 0,64 0,85 1,04 0,69 0,6 0,39 0,37 0,4 0,37 0,18 0,17 0,58 0,33 0,44 0,53. 97,91 102,27 99,21 98,36 102,63 101,21 98,12 98,17 99,89 98,32 98,2 98,27 99,64 104,64 102,94 98,54 98,55 97,98 98,23 98,31 99,18 101,19 98,79 98,9 96,12 97,12 98,59 99,49 101,02 99,45 96,42 96,09 95,64 101,04 95,43 95,86 97,52 104,73 96,67 97,88 101,9 97,35 101,81. Modelos de Condutividade Térmica. r MAW (Peso l rocha atômico médio) medido 2,68 2,66 2,69 2,62 2,77 2,75 2,70 2,72 2,73 2,63 2,63 2,63 2,75 2,68 2,64 2,64 2,61 2,64 2,68 2,68 2,66 2,72 2,72 2,80 2,68 2,64 2,64 2,62 2,71 2,92 2,80 2,65 2,77 2,66 2,59 2,69 2,65 2,58 2,60 2,70 2,84 2,89 2,61. 21,01 20,69 21,08 20,71 21,67 21,54 21,18 21,33 21,29 20,80 20,82 20,88 21,38 21,20 21,02 21,02 20,94 20,90 21,14 20,89 21,07 21,24 21,26 21,32 21,08 21,08 20,98 21,08 21,24 21,75 21,45 20,76 21,53 21,13 20,65 20,89 20,87 20,71 20,81 21,12 21,86 21,85 20,84. 2,86 2,93 2,72 2,41 2,30 1,84 2,48 2,44 2,33 3,24 3,28 3,55 2,52 2,73 3,05 3,63 2,54 2,23 2,20 2,65 2,82 2,09 2,55 1,91 2,07 2,19 2,27 1,81 1,97 1,83 1,83 2,97 1,97 2,25 2,15 2,28 2,77 2,94 2,35 2,45 1,97 1,90 3,50. l Série. l Hashin Máximo. 2,55 2,79 2,48 2,88 2,36 2,36 2,47 2,41 2,47 2,61 2,61 2,65 2,38 2,54 2,57 2,64 2,45 2,29 2,39 2,38 2,75 2,52 2,47 2,44 2,27 2,24 2,30 2,27 2,18 2,19 2,21 2,63 2,41 2,34 2,58 2,34 2,59 2,77 2,51 2,45 2,27 2,35 2,88. 3,12 3,62 3,02 3,68 2,88 2,88 3,03 2,92 3,04 3,24 3,25 3,28 2,90 3,14 3,19 3,22 2,95 2,59 2,84 2,83 3,51 3,05 2,96 3,02 2,60 2,54 2,67 2,58 2,47 2,50 2,53 3,34 2,81 2,74 3,21 2,86 3,25 3,52 3,10 2,87 2,73 2,90 3,69. l Hashin l Horai Mínimo 2,86 3,23 2,78 3,30 2,66 2,66 2,78 2,69 2,79 2,94 2,95 2,98 2,67 2,86 2,90 2,94 2,72 2,45 2,64 2,63 3,15 2,82 2,75 2,77 2,45 2,41 2,50 2,44 2,35 2,37 2,40 3,01 2,65 2,56 2,91 2,63 2,94 3,16 2,82 2,69 2,54 2,67 3,30. 2,31 2,68 2,27 2,40 1,94 1,97 2,22 2,09 2,24 2,34 2,32 2,23 2,23 2,08 2,10 2,10 2,05 2,27 2,17 2,51 2,17 2,23 2,23 2,55 2,20 2,01 2,14 1,92 2,20 2,63 2,37 2,51 2,13 2,03 2,33 2,53 2,34 2,20 2,15 2,27 2,06 2,32 2,17.

(40) 30 Modal Normativa (Norma CIPW) Amostra. Quartzo. 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90. 2,2 0,9 11,6 10,4 13,7 18,1 13,2 5,0 13,6 10,1 20,7 17,0 14,0 24,0 9,6 13,9 4,0 19,2 19,5 18,1 28,5 27,7 28,0 9,1 19,2 17,3 7,3 20,3 6,1 12,1 36,8 10,8 22,0 10,9 22,9 5,6 17,9 24,0 33,6 8,8 30,3 27,5 27,4 25,8 27,1 32,3 20,8. Ortoclásio Albita Anortita Diopsidio 13,5 21,2 43,8 31,8 35,0 26,8 36,6 20,0 16,8 15,2 19,7 21,6 18,9 16,4 30,5 41,6 56,1 43,2 25,9 28,3 22,2 21,7 22,6 52,4 18,6 33,0 42,3 29,7 62,6 18,7 26,0 27,0 27,6 32,7 29,0 17,4 25,3 20,3 33,3 19,4 33,1 27,3 33,1 32,7 23,6 31,7 31,0. 31,1 31,6 33,0 36,2 36,8 33,3 44,8 35,4 30,5 27,2 28,6 33,6 27,6 21,3 35,9 35,4 23,5 28,2 27,6 27,2 30,2 31,0 29,9 22,9 34,4 41,4 41,0 43,1 13,9 50,6 26,5 28,8 30,5 29,6 28,4 40,9 35,9 48,0 22,5 28,3 26,4 27,8 26,2 26,4 31,4 26,4 29,9. 25,8 17,5 5,7 3,8 6,8 12,4 0,1 16,2 19,3 21,8 17,6 16,2 19,6 22,4 13,0 5,1 3,9 4,4 15,0 14,3 12,1 12,3 11,9 1,8 14,6 5,1 0,6 3,8 2,7 11,7 7,0 11,6 10,0 13,3 12,4 23,3 11,6 4,7 3,3 13,3 6,1 9,2 7,6 8,3 9,3 5,7 8,1. 5,5 2,1 0,0 6,0 0,0 0,0 1,7 0,0 0,0 2,2 0,0 0,2 0,9 0,0 0,0 0,0 6,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 1,4 0,0 2,6 0,0 6,7 0,0 0,0 4,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5. Geoquímica de elementos maiores. SiO2 Hyperstênio Ilmenita Hematita Titanita Rutilo Apatita Soma (%) 8,4 8,3 1,4 5,4 2,5 3,2 0,0 9,0 8,1 11,8 5,6 3,7 9,0 6,9 3,5 0,8 0,0 1,1 5,4 5,5 2,7 2,6 2,7 0,0 4,5 0,7 1,5 0,8 0,1 1,7 0,9 8,0 4,8 7,4 3,0 4,4 2,6 0,1 0,0 9,1 0,9 2,6 1,2 1,6 2,1 0,8 0,8. 0,4 0,4 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,2 0,3 0,1 0,1 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,3. 10,4 12,3 3,6 4,6 3,8 4,2 2,7 8,7 7,7 8,3 5,2 4,8 7,3 7,3 5,8 2,6 4,6 3,5 5,1 5,1 3,2 3,7 3,9 5,8 4,9 2,1 2,7 1,9 6,1 4,3 2,5 6,7 3,7 4,5 3,3 6,4 4,6 1,4 5,1 11,4 2,8 4,3 3,5 3,9 5,2 2,6 5,8. 2,0 4,4 0,1 0,9 0,8 1,3 0,3 2,3 3,2 2,6 1,8 2,3 1,9 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,2 2,0 0,0 0,9 0,0 1,0 0,0 0,0 1,6 0,0 0,0 0,1 0,0 0,4 0,2 0,8 4,0 0,0 0,0 0,5 0,5 0,0 0,0 1,3. 0,0 0,0 0,4 0,0 0,2 0,2 0,0 0,8 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,8 0,8 0,1 0,0 0,3 0,6 0,6 0,4 0,6 0,6 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,4 0,1 0,0 0,5 0,5 0,5 1,1 0,8 0,0 0,0 1,3 0,2 0,6 0,2 0,2 0,5 0,2 0,0. 0,7 1,4 0,2 0,7 0,3 0,5 0,3 2,2 0,7 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,8 0,2 0,8 0,1 0,7 0,7 0,3 0,4 0,4 0,5 0,4 0,2 0,9 0,2 0,6 0,4 0,1 0,9 0,7 0,9 0,3 0,7 0,8 0,1 0,2 4,0 0,2 0,6 0,3 0,4 0,6 0,2 0,5. 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0. 53,03 52,75 67,99 61,23 62,66 62,54 65,91 53,92 56,57 56,09 65,51 65,12 57,87 58,63 61,74 68,14 62,88 68,51 65,33 64,26 67,96 66,12 67,49 59,78 63,46 66,71 64,3 70,61 60,01 61,88 74,62 60,72 63,49 60,05 67,37 57,57 67,22 75,72 72,19 53,44 72,36 68,7 69,51 68,69 67,35 70,3 66,86. TiO2 (%). Al2O3 (%). Fe2O3 (%). MnO (%). MgO (%). CaO Na2O (%) (%). K2O (%). 1,04 2,06 0,53 0,43 0,54 0,69 0,21 1,85 1,33 1,17 0,96 1,04 0,86 0,87 0,91 0,2 0,31 0,37 0,74 0,73 0,48 0,61 0,63 0,57 0,86 0,16 0,41 0,16 0,52 0,48 0,2 0,79 0,52 0,59 0,52 1,2 1,01 0,12 0,43 3,15 0,25 0,71 0,44 0,51 0,59 0,22 0,67. 18,29 16,88 17,04 13,56 15,19 15,08 14,68 16,05 15,27 15,78 15,83 16,68 15,41 16,98 19,85 17,12 16,53 15,08 17,54 17,78 16,1 15,75 16,25 13,86 15,01 16,33 15,59 17,99 14,8 18,73 15,02 14,78 15,6 16,96 15,16 20,2 16,26 15,34 11,54 13,99 13,52 14,3 13,64 13,92 13,87 12,85 14,51. 10,59 12,6 3,74 4,42 3,56 3,96 2,59 8,48 7,33 8,1 5,28 4,84 6,98 6,81 5,82 2,63 4,64 3,44 5,12 5,11 3,12 3,48 3,74 5,5 4,72 2,03 2,65 1,9 5,95 4,11 2,51 6,73 3,43 4,3 3,23 6,4 4,72 1,47 5,05 11,39 2,78 4,21 3,39 3,8 5,02 2,45 5,84. 0,18 0,18 0,04 0,08 0,07 0,05 0,07 0,12 0,09 0,12 0,07 0,06 0,11 0,15 0,08 0,06 0,08 0,09 0,09 0,09 0,05 0,05 0,05 0,11 0,06 0,05 0,05 0,04 0,1 0,09 0,05 0,12 0,05 0,06 0,04 0,06 0,04 0,03 0,08 0,16 0,04 0,07 0,05 0,06 0,08 0,05 0,12. 4,46 3,83 0,58 3,12 0,93 1,23 0,3 3,53 3,08 5,07 2,27 1,56 3,65 2,56 1,41 0,33 1,22 0,42 2,17 2,2 1,05 1 1,05 1,06 2,01 0,25 1,05 0,31 1,25 0,66 0,36 4,02 1,8 2,86 1,19 1,77 1,07 0,27 0,18 3,66 0,34 1,03 0,47 0,64 0,83 0,32 0,61. 7,72 6,26 1,34 2,82 1,67 2,97 1,16 5,01 4,93 5,91 4,39 4,34 4,87 4,5 3,05 1,13 3,1 0,95 3,43 3,23 2,54 2,54 2,53 2,61 3,98 1,07 1,54 0,87 2,85 2,45 1,44 4,38 2,25 3,06 2,66 5,07 2,98 1,43 1,47 6,1 1,32 2,15 1,79 2,01 2,16 1,18 2,67. 2,33 3,69 7,63 5,12 5,6 4,29 5,89 3,3 2,7 2,53 3,37 3,71 3,08 2,58 5,16 7,06 9,64 7,25 4,41 4,76 3,62 3,47 3,69 8,35 3,07 5,34 6,99 4,97 10,35 3,01 4,36 4,57 4,36 5,3 4,83 2,93 4,38 3,56 5,56 3,3 5,56 4,55 5,49 5,44 3,88 5,09 5,27. 3,74 3,83 4,02 4,07 4,11 3,73 5,03 4,07 3,42 3,15 3,43 4,03 3,14 2,34 4,24 4,2 2,82 3,31 3,28 3,2 3,44 3,46 3,41 2,55 3,95 4,68 4,74 5,05 1,6 5,69 3,1 3,4 3,36 3,36 3,31 4,82 4,35 5,89 2,62 3,35 3,09 3,23 3,03 3,07 3,61 2,97 3,54. Dados de laboratório H2O (%). P2O5 (%). LOI (%). Soma (%). 0,31 0,59 0,09 0,29 0,12 0,2 0,12 0,9 0,28 0,22 0,21 0,22 0,24 0,23 0,33 0,07 0,33 0,06 0,3 0,28 0,14 0,15 0,16 0,21 0,17 0,07 0,38 0,09 0,26 0,16 0,04 0,36 0,28 0,37 0,13 0,29 0,36 0,03 0,07 1,71 0,08 0,25 0,13 0,17 0,25 0,07 0,21. 0,44 0,54 0,34 0,36 0,6 0,32 0,23 0,99 0,57 0,55 0,49 0,5 1,41 1,11 0,3 0,01 0,26 0,19 0,47 0,71 0,2 0,25 0,3 2,07 0,41 <0,01 0,23 0,09 0,5 0,08 0,14 0,51 0,37 0,36 0,47 0,45 0,68 nd nd 0,31 0,36 0,18 0,13 0,14 0,17 0,4 0,2. 102,13 103,2 103,34 95,53 95,06 95,06 96,18 98,22 95,6 98,73 101,81 102,1 97,64 96,78 102,9 100,96 101,81 99,67 102,91 102,36 98,69 96,89 99,3 96,66 97,7 96,7 97,93 102,08 98,17 97,34 101,84 100,41 95,52 97,29 98,92 100,76 103,06 103,81 99,07 100,59 99,72 99,37 98,07 98,45 97,82 95,89 100,51. Modelos de Condutividade Térmica. r MAW (Peso l rocha atômico médio) medido 2,85 2,87 2,64 2,70 2,64 2,69 2,64 2,80 2,80 2,80 2,76 2,71 2,82 2,86 2,69 2,69 2,68 2,61 2,72 2,72 2,68 2,70 2,65 2,69 2,73 2,64 2,63 2,63 2,69 2,71 2,64 2,75 2,65 2,71 2,63 2,73 2,70 2,63 2,70 2,88 2,64 2,66 2,66 2,63 2,62 2,60 2,72. 21,69 21,92 21,08 21,10 21,01 21,02 20,88 21,52 21,35 21,42 21,09 21,09 21,31 21,23 21,20 20,94 21,42 21,02 21,09 21,11 20,82 20,86 20,88 21,47 21,03 20,78 21,00 20,70 21,64 20,89 20,71 21,32 20,92 21,12 20,93 21,24 21,03 20,57 21,03 21,87 20,83 20,96 20,93 20,98 20,98 20,79 21,18. 1,92 1,97 2,49 2,47 2,77 2,58 2,79 2,07 2,45 2,29 2,97 2,89 2,50 2,94 1,89 2,78 2,45 2,97 2,64 2,84 2,43 2,55 2,52 2,69 2,59 2,68 2,33 2,64 2,52 2,03 3,06 2,39 2,21 2,13 2,34 1,89 2,48 2,59 2,54 2,26 3,12 2,40 2,26 2,55 2,58 2,94 2,43. l Série. l Hashin Máximo. 2,31 2,35 2,39 2,49 2,41 2,46 2,39 2,32 2,45 2,46 2,53 2,42 2,48 2,66 2,34 2,40 2,38 2,56 2,54 2,53 2,67 2,66 2,68 2,52 2,50 2,42 2,32 2,47 2,52 2,28 2,91 2,51 2,59 2,40 2,57 2,19 2,46 2,50 2,98 2,48 2,77 2,72 2,71 2,68 2,70 2,82 2,60. 2,83 2,87 2,79 2,95 2,86 3,05 2,79 2,83 3,10 3,08 3,23 3,01 3,13 3,53 2,80 2,80 2,66 3,10 3,21 3,16 3,45 3,43 3,47 2,94 3,15 2,88 2,61 2,99 2,88 2,73 3,80 3,07 3,25 2,86 3,22 2,60 3,05 3,09 3,86 3,17 3,53 3,50 3,43 3,39 3,50 3,61 3,28. l Hashin l Horai Mínimo 2,62 2,66 2,61 2,75 2,65 2,78 2,60 2,62 2,82 2,82 2,92 2,75 2,85 3,15 2,60 2,61 2,54 2,85 2,91 2,88 3,09 3,07 3,10 2,75 2,86 2,66 2,48 2,75 2,72 2,52 3,37 2,83 2,95 2,66 2,92 2,43 2,78 2,81 3,44 2,88 3,16 3,14 3,09 3,05 3,13 3,23 2,97. 2,32 2,15 2,04 2,31 2,14 2,35 2,30 2,27 2,54 2,44 2,66 2,37 2,70 2,98 2,11 2,48 1,79 1,93 2,42 2,41 2,59 2,66 2,34 1,78 2,55 2,41 2,08 2,48 1,53 2,68 2,50 2,31 2,30 2,36 2,18 2,28 2,39 2,66 2,41 2,27 2,33 2,27 2,31 2,10 2,01 2,19 2,33.

Referências

Documentos relacionados

The objectives of this article are as follows: (1) to describe the assessment protocol used to outline people with probable dementia in Primary Health Care; (2) to show the

A partir da junção da proposta teórica de Frank Esser (ESSER apud ZIPSER, 2002) e Christiane Nord (1991), passamos, então, a considerar o texto jornalístico como

Mesmo com suas ativas participações na luta política, as mulheres militantes carregavam consigo o signo do preconceito existente para com elas por parte não somente dos militares,

in this study. They also showed that the size of the cells can be controlled by the concentration of the oil and the thickness of the wall by the concentration of

A partir do diagnóstico e em atendimento ao mesmo dispositivo legal, supracitado 12 , no que se aplica à melhoria da qualidade da educação e redução das taxas de

Para se elaborar bons itens, Fontanive (2005) destaca como essenciais os seguintes aspectos: (a) o item deve ter exatidão de conteúdo, ou seja, não pode haver erros

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as