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A percepção de cirurgiões dentistas destros e canhotos quanto às alterações na microestética do sorriso.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

MIRELA MARTINA OLIVEIRA DE MOURA

A PERCEPÇÃO DE CIRURGIÕES DENTISTAS DESTROS E CANHOTOS QUANTO ÀS ALTERAÇÕES NA MICROESTÉTICA DO SORRISO

Natal / RN 2019

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MIRELA MARTINA OLIVEIRA DE MOURA

A PERCEPÇÃO DE CIRURGIÕES DENTISTAS DESTROS E CANHOTOS QUANTO ÀS ALTERAÇÕES NA MICROESTÉTICA DO SORRISO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para colação de grau como Cirurgiã-Dentista.

Orientador: Professor Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas.

Natal / RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Alberto Moreira Campos - Departamento de Odontologia

Moura, Mirela Martina Oliveira.

A percepção de cirurgiões dentistas destros e canhotos quanto às alterações na microestética do sorriso / Mirela Martina Oliveira de Moura. - 2019.

53f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Natal, 2019.

Orientador: Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas.

1. Estética dentária - Trabalho de Conclusão de Curso. 2. Sorriso - Trabalho de Conclusão de Curso. 3. Lateralidade funcional - Trabalho de Conclusão de Curso. I. Caldas, Sergei Godeiro Fernandes Rabelo. II. Título.

RN/UF/BSO BLACK D25

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A PERCEPÇÃO DE CIRURGIÕES DENTISTAS DESTROS E CANHOTOS QUANTO ÀS ALTERAÇÕES NA MICROESTÉTICA DO SORRISO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso de Graduação de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para obtenção do título de Cirurgiã-Dentista.

Natal, 20 de novembro de 2019.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________

Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Orientador)

__________________________________________________

Profª. Dra. Hallissa Simplício Gomes Pereira

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Membro)

__________________________________________________

Prof. Dr. Arthur César de Medeiros

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que me deu vida através de Jesus Cristo. Que me fez sonhar segundo Sua boa vontade e que tem me ajudado a alcançar esses sonhos com êxito. Ele que esteve comigo em toda essa trajetória de curso, me ensinou, me moldou e principalmente, me usou para sua glória. À Ele toda honra.

Aos meus pais, Marcelo Moura e Marta Silva, pelo amor incondicional demonstrado por minha vida, pelos inúmeros incentivos e palavras de ânimo! Pelo investimento em mim desde o início da vida escolar até hoje. Eles sonharam junto comigo, deram o melhor para que eu alcançasse meus objetivos e não mediram esforços para me proporcionar tudo que precisei nesse caminho. Hoje a vitória é nossa! Aos meus irmãos, Moás Lemuel e Moema Marceli, e aos demais familiares, por me incentivarem e trazerem o aconchego de família nos momentos que precisei. A eles, o meu imenso carinho.

A vovó Odete, que foi estar com Deus. Sinto falta dos momentos de carinho e amor ao seu lado, os quais me deram ânimo para muitos dos meus dias. A ela, minhas eternas saudades.

Aos meus preciosos amigos. Eles que deixam a vida mais leve, dividem as cargas nos dias pesados e somam as alegrias mesmo em meio as rotinas puxadas. Vocês são essenciais!

A Thallyson Damasceno, por todo apoio técnico e emocional nos últimos meses e por comemorar, junto comigo, cada nova conquista.

Ao meu orientador, Prof. Dr. Sergei Rabelo, por me dá a oportunidade de trabalhar junto a uma equipe maravilhosa, onde pude aprender e crescer profissionalmente. Levo comigo o exemplo de excelente profissional que ele é para refletir em minha carreira. Seus elogios e incentivo em aula/clínica foram imprescindíveis para eu acreditar no meu próprio potencial.

Aos membros da banca avaliadora, Profª. Dra. Hallissa Simplício Gomes Pereira e Prof. Dr. Arthur César de Medeiros, suas correções e sugestões são valorosas para o aperfeiçoamento deste trabalho. Vocês são professores dedicados, dão sempre o melhor de si para seus alunos, sou grata a isso! A vocês, minha grande admiração.

A Marina Paies e Marcela Emílio, que, sem dúvidas, foram um grande suporte em todas as etapas deste trabalho. Meu muito obrigada pela paciência e compreensão. Por abdicarem de horas dos seus dias para me ajudarem a desenvolver esta pesquisa. Vocês me ajudaram a trilhar esse final de curso com mais segurança.

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do trabalho com entusiasmo. Cada avaliação foi importante e contribuiu de forma enriquecedora. Sem vocês, nenhum resultado seria possível.

Meu muito obrigada a todos que, de alguma forma, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho.

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INTRODUÇÃO: A percepção da estética é subjetiva e reside nos olhos do observador

e relaciona-se aos valores e às preferências da pessoa. OBJETIVO: Avaliar a percepção dos cirurgiões dentistas destros e canhotos, quanto às alterações que afetam negativamente a microestética do sorriso. MATERIAL E MÉTODOS: A amostra foi composta por 38 cirurgiões dentistas divididos igualmente em 2 grupos de estudo: destros (G1) e canhotos (G2). Foram excluídos os ambidestros. A partir de um questionário online que foi desenvolvido previamente a pesquisa, cada participante avaliou em uma vista frontal, 13 sorrisos diferentes obtidos a partir da manipulação de uma imagem no programa Adobe Photoshop®. O avaliador marcou em uma escala visual analógica o quão atrativo são ou não são esses sorrisos. Os resultados foram obtidos através da análise das respostas do questionário online e uma análise estatística descritiva e inferencial a fim de correlacionar os dados com valores obtidos no questionário de percepção estética. Em seguida, os resultados obtidos foram confrontados entre os grupos (destros versus canhotos) por meio de um Test T de

Student com nível de significância de 95%. RESULTADOS: Não houve diferença

significativa no campo perceptivo do G1 e do G2 em relação as alterações deletérias que afetam negativamente a estética do sorriso. CONCLUSÃO: Alterações deletérias são avaliadas de forma equivalente por cirurgiões dentistas destros e canhotos. Além disso, as alterações deletérias quanto mais próximas da região central do sorriso e/ou com alterações de cor, menos atrativas elas foram consideradas.

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INTRODUCTION: The perception of aesthetics is subjective and resides in the eyes of

the observer and relates to the values and preferences of the person. OBJECTIVE: The present study aimed to analyse the difference in the perceptual field of right- and left-handed dentists was evaluated when dealing with deleterious changes that negatively affect the esthetics of the smile. METHODS: The sample was composed by two groups of dentists: right - handed (G1) and left - handed (G2), with 19 individuals per group, totaling 38 participants. Ambidextrous were excluded. From an online questionnaire that was previously developed, each rater was asked to evaluate the attractiveness of 13 different smiles, obtained after an image manipulation on Adobe Photoshop® program. The appraiser scored on a visual analog scale how attractive or not these smiles are. The results were monitored through online questionnaire response analysis and a descriptive and inferential statistical analysis for the purpose of correlating the data with values obtained in the aesthetic perception questionnaire. Then, the results obtained were compared between the groups (right-hand versus left-handed) by means of a Student T Test with a significance level of 95%. RESULTS: There was no significant difference in the perceptual field of G1 and G2 regarding deleterious changes that negatively affect smile aesthetics. CONCLUSIONS: Deleterious changes are equivalently evaluated by left-handed and destroyed dentists and should be further investigated in this area to evaluate the results obtained. In addition, the deleterious changes closer to the central smile region and/or with color changes, they were considered less attractive.

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Figura 1 Axiversão de 2mm do dente 21...28

Figura 2 Dente 23 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 13...28

Figura 3 Dente 22 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 12...29

Figura 4 Dente 23 escurecido...29

Figura 5 Dente 13 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 23...30

Figura 6 Axiversão de 2mm do dente 11...30

Figura 7 Dente 12 escurecido...31

Figura 8 Padrão...31

Figura 9 Margem gengival do dente 12 2mm acima da margem do dente 11...32

Figura 10 Dente 13 escurecido...32

Figura 11 Margem gengival do dente 22 2mm acima da margem do dente 21...33

Figura 12 Dente 22 escurecido...33

Figura 13 Dente 12 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 22...34

Gráfico 1 Proporção de especialidades dentre os cirurgiões dentistas destros (G1)...17

Gráfico 2 Proporção de especialidades dentre os cirurgiões dentistas canhotos (G2). ...17

Gráfico 3 Porcentagem de cada gênero dos cirurgiões dentistas destros (G1)...18

Gráfico 4 Porcentagem de cada gênero dos cirurgiões dentistas canhotos (G2)...18

Gráfico 5 Porcentagem de cirurgiões dentistas destros (G1) de acordo com o tempo de formação. ...19

Gráfico 6 Porcentagem de cirurgiões dentistas canhotos (G2) de acordo com o tempo de formação. ...19

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Tabela 1 Alterações na microestética do sorriso...13

Tabela 2 Valores de médias das notas atribuídas pelos avaliadores aos sorrisos apresentados e comparação destes valores entre grupos...16

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11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 10 2 MATERIAL E MÉTODOS ... 12 3 RESULTADOS ... 15 4 DISCUSSÃO... 20 5 CONCLUSÃO ... 23 REFERÊNCIAS ... 24

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INTRODUÇÃO

A busca atual pela beleza não é uma preocupação característica das sociedades modernas. Ao longo do tempo, o belo tem se modificado e tem sido retratado de diferentes formas, de acordo com a época, e pode ser observada na literatura, na arquitetura, na ciência e na arte 1.

A estética facial envolve a harmonia de todos os elementos que compõem a face, entre eles o sorriso. Esse é composto por uma parte branca e outra vermelha que se relacionam através da forma, tamanho e cor. Portanto, para um sorriso ser considerado estético deve estar em equilíbrio com as proporções da face, mantendo um aspecto saudável 2-3..

Os primeiros estudos sobre estética do sorriso passaram a pesquisar e avaliar diversas variáveis de um sorriso ideal e quais as características eram consideradas mais importantes na sua composição 4-5-6-7. Dentre os parâmetros pesquisados, cita-se: corredor bucal, quantidade de exposição gengival, presença de assimetrias gengivais e incisais, presença de desvio e inclinação da linha média, diastemas na região anterossuperior, cor, dentre outros. Diversos desses parâmetros foram comparados quando avaliados por leigos, dentistas de várias especialidades entre outros 2-3,8.

A percepção da estética é subjetiva e reside nos olhos do observador, seja do cirurgião-dentista ou do paciente, e relaciona-se aos valores e às preferências da pessoa que o observa, sendo considerada a estética que for mais prazerosa 2. Entre as preferências pessoais, alguns estudos relatam que há uma relação entre preferência por uma das mãos, destros ou canhotos (lateralidade) e a saúde bucal 8,10-11.

Algumas pesquisas9-10-11 mostraram que as pessoas destras possuem melhores índices de higiene bucal, com menor prevalência de cárie do que os canhotos. E que, os quadrantes dos dentes do lado oposto à empunhadura da escova possuem melhores índices de remoção do biofilme.

Além disso, associadas à prática clínica, também foi possível encontrar diferenças entre os cirurgiões-dentistas destros e canhotos. Autores 12-13 descreveram que os procedimentos realizados pelos cirurgiões–dentistas canhotos apresentaram melhores resultados nas superfícies dentárias nos quadrantes do lado

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direito do paciente, e que os índices de doença periodontal de um mesmo paciente variaram a depender do examinador, destro ou canhoto.

A literatura mostra que a preferência por uma das mãos foi declarada como um dos parâmetros mais importantes que afetam habilidades cognitivas e proficiência. Assim sendo, o objetivo da presente pesquisa é avaliar a percepção estética dentre cirurgiões-dentistas destros e canhotos em relação as alterações da microestética do sorriso.

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MATERIAL E MÉTODOS

O projeto descrito foi submetido à apreciação e análise por parte do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e esclarecido (TCLE). O estudo foi observacional, com base descritiva e inferencial, corte transversal, tendo como unidade de avaliação a percepção estética dos cirurgiões dentistas destros e canhotos.

Este estudo foi elaborado e desenvolvido no Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio de um questionário

online. Não levou em consideração a localidade dos avaliadores, haja vista que

foram contatados via correio eletrônico.

A amostra da pesquisa foi composta por dois grupos de cirurgiões – dentistas: destros e canhotos, sendo excluídos os ambidestros.

A julgar pela dificuldade de se obter a amostra, chegou-se a um consenso de que haja no mínimo 15 unidades amostrais eram necessários em cada grupo, a fim de obter uma boa dispersão dos dados em torno da média. Diante do exposto, para este estudo foi utilizado uma amostra de 19 indivíduos por grupo, totalizando 38 indivíduos. Este número (19) foi determinado pelo número máximo de canhotos que responderam o questionário. A amostra de indivíduos destros foi aproximadamente nove vezes maior, e foram escolhidos 19, através de um sorteio, para parear com o outro grupo.

Para a realização deste estudo, foi utilizada uma imagem de uma vista frontal aproximada do sorriso, de um indivíduo do gênero feminino, leucoderma, entre 20 e 30 anos de idade, Essa imagem do sorriso foi manipulada digitalmente por meio do programa Adobe Photoshop® CS6 (Seattle, WA, E.U.A.).

A partir da imagem original, que foi editada para simular um sorriso ideal, contendo as seguintes características: borda incisal dos centrais superiores abaixo da ponta de cúspide dos caninos, garantindo a dominância dos centrais; incisivos centrais superiores com proporções estéticas (75-85%) e máxima simetria; proporção entre os dentes anterossuperiores; ausência de diastemas anterossuperiores; exposição gengival de 2mm; corredor bucal intermediário; ausência de desvio e angulação na linha média dentária e de elementos dentários; cor e anatomia dentária agradáveis e volume labial entre médio e grande.

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Tabela 1: Alterações na microestética do sorriso.

Depois, a mesma imagem foi alterada, inserindo-se nela mudanças de teor deletério, afetando assim sua estética. Ao final, foram obtidas treze imagens manipuladas, uma contendo o sorriso ideal e as demais com sorrisos contendo alterações consideradas antiestéticas, que foram, aleatoriamente, denominadas de acordo com a tabela a seguir:

SORRISO ALTERAÇÃO DO SORRISO

Sorriso 1 Axiversão de 2mm do dente 21

Sorriso 2 Dente 23 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 13 Sorriso 3 Dente 22 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 12

Sorriso 4 Dente 23 escurecido

Sorriso 5 Dente 13 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 23

Sorriso 6 Axiversão de 2mm do dente 11

Sorriso 7 Dente 12 escurecido

Sorriso 8 Padrão

Sorriso 9 Margem gengival do dente 12 2mm acima da margem do dente 11

Sorriso 10 Dente 13 escurecido

Sorriso 11 Margem gengival do dente 22 2mm acima da margem do dente 21

Sorriso 12 Dente 22 escurecido

Sorriso 13 Dente 12 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 22

Foi elaborado um questionário online através do software de pesquisa Qualtrics (https://qtrial2019q1az1.qualtrics.com/jfe/form/SV_8jGhlCb3r063dNH)

para que todos os avaliadores pudessem acessar as imagens e analisá-las, atribuindo-lhes notas.

Os avaliadores também preencheram as informações necessárias à pesquisa: Sexo, idade, tempo de atuação como cirurgião-dentista, especialidade, lateralidade (destro ou canhoto) e o endereço eletrônico.

Cada imagem manipulada aparecia acompanhada de uma escala visual analógica numerada de zero a dez, onde o zero significou “pouco atrativo” e dez, “muito atrativo”. Cada avaliador marcou o grau de atratividade do sorriso em questão (Anexo C, pg. 46).

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A análise dos resultados foi feita por meio da análise das respostas do questionário online e uma análise estatística descritiva e inferencial foi realizada a fim de correlacionar os dados com valores obtidos no questionário de percepção estética. De acordo com os resultados que foram obtidos, foi possível comparar a percepção dos grupos analisados (destros x canhotos) em cada sorriso por meio de um Test T de Student com nível de significância de 95%.

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RESULTADOS

A tabela 2 apresenta os dados referentes a análise estatística de como cirurgiões dentistas destros (G1) e cirurgiões dentistas canhotos (G2) avaliaram os treze sorrisos apresentados.

Não houve diferença significativa na percepção de G1 e do G2 em relação as alterações deletérias que afetam negativamente a estética do sorriso, uma vez que apresentaram similaridade das notas atribuídas na pesquisa (tabela 2).

Os resultados também demonstraram que não houve diferença na percepção estética do sorriso do no G1 ou do G2 quanto as mudanças de alterações deletérias nos quadrantes superiores. Portanto, pode-se dizer que independentemente da localização das alterações deletérias no sorriso, os grupos percebem com um grau de exigência equivalente para ambos os quadrantes superiores.

Em ambos os grupos, as fotos dos sorrisos com alterações deletérias mais próximas da linha média, tais como o sorriso 1 (G1: 7,236 e G2: 7,971), sorriso 6 (G1: 7,053 e G2: 7,053) , receberam notas medianas, entretanto os sorriso 7 (G1: 4,092 e G2: 4,506) e sorriso 12 (G1: 3,956 e G2: 4,431) foram considerados menos harmônicos e obtiveram menores notas. Por outro lado, as alterações deletérias mais distantes da linha média, como o sorriso 2 (G1: 8,231 e G2:9,051) e sorriso 5 (G1: 8,466 e G2:8,929) foram tidas como mais agradáveis e receberam notas mais altas.

As fotos dos sorrisos com alterações deletérias que envolveram dente escurecido, como o sorriso 4 (G1: 4,783 e G2: 5,248) Sorriso 7 (G1: 4,092 e G2: 4,506), Sorriso 10 (G1: 4,471 e G2: 5,184), sorriso 12 (G1: 3,956 e G2: 4,431), receberam as menores notas e apresentaram equivalência estatística frente a percepção dos dentistas como sendo os menos agradáveis, tanto os mais próximos quanto os mais distantes da minha média.

A foto considerada “padrão”, editada para simular um sorriso ideal, recebeu as maiores notas em ambos os grupos.

Da proporção de especialidades dentre os cirurgiões dentistas destros (G1), 37% não possuíam nenhuma especialidade, 21% eram protesistas, 16% odontopediatras, 11% ortodontistas, 5% periodontistas, 5% endodontistas e 5% cirurgões buco maxilo facial (gráfico 1). Já na proporção de especialidades dentre os cirurgiões dentistas canhotos (G2), 21% não possuíam nenhuma especialidade, 32% eram protesistas, 16% eram ortodontistas, 11% eram periodontistas, 10% eram

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cirurgiões buco maxilo facial, 5% eram implantodontistas e 5% eram da dentística (gráfico 2).

Em ambos os grupos (G1 e G2), a porcentagem de dentistas do gênero feminino foi maior, com uma proporção de 63% de mulheres no G1 e 68% de mulheres no G2 (gráficos 3 e 4).

A porcentagem de cirurgiões dentistas destros (G1) de acordo com o tempo de formação (gráfico 5), mostra que a maior parte dos entrevistados têm mais de 8 anos de formado (31 %) ou têm de 0 a 2 anos de formado (32%). Já a porcentagem de cirurgiões dentistas canhotos (G2) de acordo com o tempo de formado (gráfico 6), mostra que a maior parte desses profissionais têm mais de 8 anos de formado (60%).

Tabela 2: Valores de médias das notas atribuídas pelos avaliadores aos sorrisos apresentados e comparação destes valores entre grupos.

Grupo

Destro

Canhoto

P

Média DP Média DP Sorriso 1 7,236 1,52 7,971 0,97 0,085 Sorriso 2 8,231 1,75 9,051 1,12 0,063 Sorriso 3 6,148 1,80 6,768 1,51 0,258 Sorriso 4 4,783 2,15 5,248 1,79 0,471 Sorriso 5 8,466 1,14 8,929 0,84 0,2735 Sorriso 6 7,053 1,54 7,053 1,61 > 0,9999 Sorriso 7 4,092 2,24 4,506 1,73 0,5280 Sorriso 8 8,524 1,10 8,988 1,21 0,4884 Sorriso 9 6,588 1,62 6,667 2,07 0,8959 Sorriso 10 4,471 2,21 5,184 2,01 0,2675 Sorriso 11 6,122 1,33 6,411 1,99 0,4058 Sorriso 12 3,956 2,24 4,431 2,01 0,4961 Sorriso 13 5,922 2,23 5,852 1,76 0,9152

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Gráfico 1: Proporção de especialidades dentre os cirurgiões dentistas destros (G1).

Gráfico 2: Proporção de especialidades dentre os cirurgiões dentistas canhotos (G2). 16% 5% 32% 10% 5% 21% 11%

G2 - ESPECIALIDADES

ORTODONTIA IMPLANTE PRÓTESE CBMF DENTÍSTICA NENHUMA PERIODONTIA 37% 5% 21% 5% 5% 16% 11%

G1 - ESPECIALIDADES

NENHUMA CBMF PRÓTESE PERIODONTIA ENDODONTIA ODONTOPEDIATRIA ORTODONTIA

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Gráfico 3: Porcentagem de cada gênero dos cirurgiões dentistas destros (G1).

Gráfico 4: Porcentagem de cada gênero dos cirurgiões dentistas canhotos (G2). 63% 37% G1 - GÊNERO FEMININO MASCULINO 68% 32% G2 - GÊNERO FEMININO MASCULINO

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Gráfico 5: Porcentagem de cirurgiões dentistas destros (G1) de acordo com o tempo de formação.

Gráfico 6: Porcentagem de cirurgiões dentistas canhotos (G2) de acordo com o tempo de formação. 8% 21% 11% 60% G2 - TEMPO DE FORMAÇÃO 0 a 2 anos 2 a 5 anos 5 a 8 anos Mais de 8 anos 31% 21% 16% 32% G1 - TEMPO DE FORMAÇÃO 0 a 2 anos 2 a 5 anos 5 a 8 anos Mais de 8 anos

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DISCUSSÃO

Várias pesquisas afirmam que é crescente o apelo da sociedade por sorrisos bonitos e saudáveis5,14. Essas pesquisas concluíram que isso se dá em função do sorriso representar aspectos fundamentais na composição da beleza de um indivíduo e por ter soberania sobre a estética global facial.

Todavia, estudos comprovam que a percepção estética é subjetiva e varia de indivíduo para indivíduo, influenciada por diversos fatores2. Estudos científicos analisaram essas variações de percepção estética do sorriso com alterações deletérias e observaram que existe uma alteração no grau de exigência estética entre indivíduos, seja entre leigos, entre leigos e cirurgiões dentistas ou entre cirurgiões dentistas de diferentes especialidades4,15-16-17,6-7.

Reconhecer o belo e o estético trata-se de uma tarefa cerebral que nem sempre pode ser bem explicada. A literatura mostra que, associado a isso, a organização cerebral difere entre indivíduos com dominâncias manuais diferentes e que o desenvolvimento neurológico dessas pessoas é distinto nos hemisférios do cérebro e nas suas áreas neurossensomotoras 18.

De acordo com19, 10% a 13% da população têm a preferência no uso da mão esquerda, ou seja, são canhotos. Especificamente entre os cirurgiões-dentistas, um estudo20 realizado na Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP em 2017, com o objetivo de contabilizar o número de alunos canhotos, encontrou-se um total de que 9% de todos os alunos eram canhotos, corroborando com a proporção de canhotos da taxa populacional.

O número de cirurgiões dentistas canhotos existentes no mercado, evidencia uma dificuldade de realização da pesquisa onde a amostra mostrou-se reduzida. O total de dentistas entrevistados aleatoriamente no presente estudo foi de 173. Desses, apenas 19 são canhotos, o que representa 10,9% do total. Assim, constatou-se que mesmo a amostra mostrando-se reduzida, corresponde aos índices populacionais quando comparada o percentual diante de todos os cirurgiões dentistas participantes da pesquisa. Devido à baixa prevalência de dentistas canhotos, o trabalho dividiu a amostra em destros e canhotos, incluindo no mesmo grupo dentistas com especialidades diferentes. A divisão ideal seria fazer o questionário por especialidade, contudo reduziria a amostra de modo a inviabilizar a inferência dos dados.

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Trabalhos anteriores na literatura18 definiram que o conceito de lateralidade cerebral representa a conscientização integrada e simbolicamente interiorizada dos dois lados do corpo, lado esquerdo e lado direito, o que pressupõe a noção da linha média do corpo. Dessa percepção, vão decorrer, então, as relações de orientação face aos objetos, às imagens e aos símbolos. Concluiu, ainda, que há influência da lateralidade na autopercepção de indivíduos com o seu próprio corpo. Isso permite inferir que o campo visual e a percepção de objetos, tem uma relação com a dominância lateral do observador.

Entretanto, quando se trata da percepção de cirurgiões dentista destro e canhotos e o padrão de observação estética frente alterações deletérias do sorriso, os resultados obtidos no presente trabalho não evidenciaram diferença estatisticamente significativa em notas atribuídas para os sorrisos analisados. Concluindo-se que cirurgiões dentistas destros e canhotos possuem a mesma percepção de alterações deletérias no sorriso. Independente do quadrante, as notas atribuídas pelos dois grupos foram equivalentes, demonstrando que canhotos e destro têm uma percepção estética similar em ambos os lados do sorriso.

Em ambos os grupos a maioria dos indivíduos são protesistas e ortodontistas, com exceção de odontopediatras no G1 que estão numa proporção de 16%. Além dessas especialidades, nos dois grupos, se teve uma predominância de mulheres, com mais e 8 anos de formação. Cirurgiões dentistas com mais de 8 anos de formado e com essas especialidades, e do gênero feminino, demonstraram ser mais exigentes e mais criteriosos na avaliação. Como esses profissionais estão em predominância no G1 e no G2, isto possivelmente influenciou na similaridade nas respostas, demonstrando ser um aspecto determinante na percepção estética.

No G1 e no G2 o padrão de avaliação foi similar, ambos atribuíram notas menores para aqueles sorrisos cujas alterações deletérias estão presentes nos incisivos centrais (Fig. 1; Fig. 6.) e para as alterações deletérias próximas a linha média e com alterações de cor (Fig. 7 e Fig. 12).

Em ambos os grupos foram observados que, quanto mais posterior a localização da alteração deletéria, menos negativa foi a avaliação estética, ou seja, maiores as notas atribuídas ao sorriso. Por outro lado, quanto mais próximas dos incisivos centrais, mais elas chamam, negativamente, a atenção do avaliador. Estes resultados corroboram com estudos anteriores, que conceituam a região dentária anterossuperiores de “zona estética”, e nela os incisivos centrais superiores são

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“elementos-chaves”, recebendo a terminologia “dominância dos incisivos centrais” por mostrar que alterações deletérias nesses elementos não são consideradas harmônicas14,21-22-23-24 Além disso, o presente estudo acrescenta que a percepção de G1 e G2 não varia, mesmo dentro da zona estética no quadrante esquerdo ou direito, sendo percebida e avaliada igualmente.

Entretanto, apenas a alteração deletéria de “cor” (escurecimento do dente), mostrou ser uma alteração que independente de sua localização, no incisivo lateral (mais próximo a linha média) ou no canino (distante a linha média), desperta uma percepção negativa no observador, pois tanto do G1 quanto no G2 a notas atribuídas para sorrisos com alteração de cor foram semelhantemente baixas, independente da localização. Esse achado está em concordância com a literatura25 visto que alterações de cor são extremante impactantes e de fácil visualização em norma frontal.

Em uma análise por sorriso, o G1 e G2 consideraram o sorriso padrão (Fig. 8) como sendo o mais atrativo, ou seja, os grupos avaliaram de forma similar sorriso sem alterações.

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CONCLUSÃO

Diante aos resultados obtidos, pode-se concluir que:

• Não há diferença na percepção estética de cirurgiões dentistas destros e canhotos em relação a microestética do sorriso;

• Quanto mais distante da linha média a alteração deletéria, mais o sorriso é considerado estético, com exceção da alteração de cor;

• O sorriso padrão, foi considerado, por ambos os grupos, o mais atrativo; • Os sorrisos avaliados como menos atrativos, independentemente da

lateralidade, foram aqueles que apresentavam as seguintes alterações deletérias: incisivo lateral superior escurecido, canino escurecido e giroversão incisivo central;

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24 REFERÊNCIAS

1 Alves GN, Aras WMF. Percepção de pacientes em relação à estética dentária. Rev saúde.com. 2013; 40(1):38–45, 2013.

2 Larissa Perini, L, Brondani LP, Studzinski C, Barbon FJ, Casalli JL. Percepção estética entre as especialidades odontológicas. Rev Odontol.2006; 8(1):46-54.

3 Giuriato JB. Estética em odontologia: percepções de acadêmicos de odontologia e pacientes[dissertação] 2014. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2014.

4 Fonseca ACP. Influência de atuações deletérias no sorriso, na percepção estética entre especialidades odontológicas [Trabalho de conclusão de curso]. Natal:

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016.

5 Kokich VO, Kiyak H, Shapiro P. Comparing the perception of dentists and lay people to altered dental esthetics. J Esthet Dent. 1999; 11(6):1–2.

5 Suzuki L; Machado AW, Bittencourt MAV. Avaliação da influência da quantidade de exposição gengival na estética do sorriso. Dental press J. Orthods. 2011; 16(5):111–118.

6 Nascimento DC, Santos, ER, MachadoAWL Marcos Alan Vieira BittencourtMAV. Influence of buccal corridor dimension on smile esthetics. Dental Press J. Orthods. 2012; 17(5):145–150.

7 Machado AW, Moon W, Gandini LG. Influence of maxillary incisor edge asymmetries on the perception of smile esthetics among orthodontists and laypersons. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2013; 143(5): 658–664.

8 Barreto AO. Avaliação da percepção de periodontistas, protesistas, ortodontistas e leigos sobre parâmetros periodontais relacionados à estética do sorriso.

[dissertação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009.

9 Duarte CA, Carvalho JCM, Lotufo RFM. Hábitos de escovação dentária observados em pacientes destros e canhoto. APCD. 1984; 171–173.

10 Roli Cakur AA, Jain H The effect of right or left handedness on caries experience and oral hygiene. J Neurosci Rural Pract. 2011; 2(1): 40–42.

(27)

25

11 Kadkhodazadeh, M, Khodadustan A, Amid R, Darabi A .Plaque removal ability in left- and right-handed patients in different Parts of the oral cavity. Periodontol

Implant Dent, 2012;4(1):24–28

12 Orbak R, Tezel A, Canakci V, Tan U.. Right- and left-handed dentists using right- and left-sided dental chairs in treatment of calculus. Int J Neurosci. 2002;112(1):15-30.

13 Owens JD, Dowsett SA, Eckert GJ, Zero DT, Kowolik MJ. Partial-mouth assessment of periodontal disease in an adult population of the United States. J Periodontol. 2003; 74 (8): 1206–1213.

14 Machado, A. W. 10 Commandments of Smile Esthetics. Dent Press J Orthodos, 2014; 19( 4):136–157.

15 Chiche G, Pinault A. Esthetics of anterior fixed prosthodontics. Chicago: Quintessence; 1994

16 Bresolin D. Índices para maloclusões. In: Pinto VG, organizador. Saúde bucal coletiva. São Paulo: Santos; 2000.

17 Câmara C. A. Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). Rev Dent Press Ortod Ortop Facial. 2006; 11(6):130–156

18 Silva RC, Brozinga TR Patrícia Consolo PR, Fukusima SS A preferência lateral influencia a percepção corporal. Ribeirão Preto ,2014.

19 Raymond M, Pontier D, Dufour AB, Møller AP. Frequency-dependent

maintenance of left handedness in humans. Proc Biol Sci. 1996; 263(1377):1627-33-1633.

20 Oliveira JMA, Garbin A, Moimaz SAS, Saliba TA. Estudantes de odontologia canhotos e os desafios enfrentados em atividades clínicas e laboratoriais. Proceedings of the 7º Congresso da FOA - Unesp/Annual Meeting.2017

21 Rodrigues CDT, Magnani R, Machado MSC, Oliveira OB. The perception of smile attractiveness. Variations from Esthetic Norms, Photographic Framing and Order of Presentation. Angle Orthod 2009; 79(4):634-638.

(28)

26

22 Machado AW, Moon W, Gandini Jr LG. Influence of maxillary incisor edge asymmetries on the perception of smile esthetics among orthodontists and laypersons. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2013 143(5):658-64.

23 MachadO AW, McComb RW, Moon W, Gandini LG Jr. Influence of the vertical position of maxillary central incisors on the perception of smile esthetics among orthodontists and laypersons. J Esthet Restor Dent. 2013;25(6):392-401

24 Correa BD, Bittencourt MAV, Machado AW. Influence of maxillary canine gingival margin asymmetries on the perception of smile esthetics among

orthodontists and laypersons. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2014;145:55-63.

25 Cavalcanti, SM. Comparação da percepção de leigos, cirurgiões dentistas e periodontistas em relação à estética periodontal[dissertação]. Espirito Santos: Universidade Federal do Espírito Santo, 2011.

(29)

27 FIGURAS

Figura 1

Figura 2

Figura 1 :Sorriso 1 - Axiversão de 2mm do dente 21

Figura 2: Sorriso 2 - Dente 23 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 13.

(30)

28 Figura 3

Figura 4

Figura 3: Sorriso 3 - Dente 22 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 12.

(31)

29 Figura 5

Figura 6

Figura 5: Sorriso 5 - Dente 13 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 23.

(32)

30 Figura 7

Figura 8 Figura 7: Sorriso 7 - Dente 12 escurecido.

(33)

31 Figura 9

Figura 10

Figura9: Sorriso 9 - Margem gengival do dente 12 2mm acima da margem do dente 11.

(34)

32 Figura 11

Figura 12

Figura11: Sorriso 11 - Margem gengival do dente 22 2mm acima da margem do dente 21.

(35)

33 Figura 13

Figura 13: Sorriso 13 - Dente 12 assimétrico 1,5mm de intrusão em relação ao dente 22.

(36)

34 ANEXOS:

(37)
(38)
(39)

37 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

ANEXO B

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa “A percepção de

cirurgiões dentistas destros e canhotos quanto às alterações deletérias na estética do sorriso”, que tem como pesquisador responsável o Prof. Dr. Sergei

Godeiro Fernandes Rabelo Caldas.

Essa pesquisa tem como objetivo avaliar a percepção estética de cirurgiões dentistas destros e canhotos quanto a alterações deletérias do sorriso.

Caso você decida participar, você deverá avaliar as fotografias dos sorrisos, em norma frontal, de maneira que, para cada imagem, você irá marcar em uma escala visual analógica, o grau de atratividade do sorriso em questão. As imagens estarão disponíveis por meio de um questionário online e você poderá avaliar cada imagem durante o tempo que julgar necessário.

Durante a realização da avaliação das imagens, a previsão de riscos é mínima, visto que sua participação limita-sea emissão de opinião pessoal sobre as fotografias selecionadas, não havendo nenhum tipo de intervenção. O benefício refere-se ao seu auxílio no desenvolvimento da pesquisa e esclarecimento se há

(40)

38

divergências na percepção de cirurgiões dentistas destros e canhotos quanto à estética do sorriso.

No decorrer da pesquisa, você poderá esclarecer suas dúvidas procurando a estudante Mirela Martina Oliveira de Moura ou o Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas, no endereço do Departamento de Odontologia da UFRN, Av. Senador Salgado Filho, n.1787, Lagoa Nova, 59056-000 – Natal, RN – Brasil, ou pelo telefone (84) 3215-4111.

A sua participação é voluntária, e você tem o direito de recusa da participação ou retirada de seu consentimento em qualquer fase da pesquisa sem nenhum prejuízo.

Os dados fornecidos por você serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa identificar-lhe. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por esta pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa, você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone (84) 3215-3135.

Este documento será assinado de forma eletrônica no momento em que você decidir avaliar os sorrisos contidos no questionário da pesquisa. Sendo assim, você receberá este documento em seu e-mail e o pesquisador responsável Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas também receberá um e-mail com a sua autorização eletrônica.

Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nesta pesquisa, além de conhecer os riscos e benefícios que a pesquisa trará e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa “A percepção de cirurgiões dentistas destros e canhotos quanto

às alterações deletérias na estética do sorriso” e autorizo a divulgação das

informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

(41)

39 Assinatura do Participante da Pesquisa

Declaração do Pesquisador Responsável

Como pesquisador responsável pelo estudo “A percepção de cirurgiões

dentistas destros e canhotos quanto às alterações deletérias na estética do sorriso”, declaro que assumo a inteira responsabilidade de cumprir fielmente os

procedimentos metodologicamente e direitos que foram esclarecidos e assegurados ao participante deste estudo, assim como manter sigilo e confidencialidade sobre a identidade do mesmo.

Declaro ainda estar ciente que, na inobservância do compromisso ora assumido, estarei infringindo as normas e diretrizes propostas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, que regulamenta as pesquisas envolvendo o ser humano.

Natal, ____de___________de 2018.

(42)

40 ANEXO C

(43)
(44)
(45)

43 nzkxncv´

(46)

44 ANEXO D

NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA Phases for Publishing the Articles

One of the main purposes of Dental Press Journal is to preserve the idoneity of the published articles, being valorized by the Dentistry class. Therefore, all the articles received by Dental Press are submitted to the following process:

1) The manuscript is submitted via the online system ScholarOne Manuscripts: h ttps://mc04.manuscriptcentral.com/dpjo-scielo".

2) The editor selects 3 professionals, among all the consultants and co-workers of the journal, in order to evaluate the article. In order to evaluate the article. In this phase the "double blind" system is used, i.e., the names of the authors are omitted on purpose so that the analysis of the study is not influenced, and the authors, although informed on the current method, do not know who is responsible for evaluating their work.

3) Enclosed to the article, each consultant receives a questionnaire, which will allow him to make observations and determine if the article will be published or not. When sending the article and the filled questionnaire, each consultant chooses if wants or not to revise the article once more. Before the author´s corrects the article, the editor

will analyze the corrections requested by the

consultants.

4) The article will be selected for publishing only if both consultants approve it. If one of them refuses it, the article will be sent to a third consultant.

5) After the article has been approved by the consultants and the editor, it will be submitted to the correction of the references according to the Vancouver norms.

6) Professionals in charge of performing the desktop publishing make the article

suitable for the graphic criteria of the Journal.

7) Properly diagrammed and revised, the article is sent to the Scientific Board of the Journal to be reviewed, observing the arrangement of the pictures, plots, text, abstracts,

keywords, and other

components.

(47)

45

during this phase of the process, the authors are informed on the edition in which his

article will be

published.

9) The articles and other materials of each edition are brought together, forming the "sketch" of the issue that is revised page by page, picture by picture, letter by letter by the magazine's art editor who assumes the role of "Ombudsman".

10) Only after performing the last corrections in the "sketch", the graphic and printing phases are properly initiated.

Flux gram of the articles for publishing

1) Article is submitted through the online manuscript submission system.

2) The editor analyzes the article.

3) The article is sent to the consultants.

4) The consultants analyzes the article.

5) If the article is refused, it is sent to a third consultant.

6) The editor analyzes the correction requested by the consultants.

7) The revised article is sent to the authors (if corrections are necessary).

8) The article is sent to the consultants once more (if they require).

9) After the final manuscript is approved by the editor, it is pre-selected for publishing.

10) The article is submitted to both the references correction and normalization.

11) The article is diagrammed according to the criteria of the journal.

12) The diagrammed article is reviewed.

13) The article is sent for the author's approval.

14) The edition is defined.

15) A last editorial correction is performed.

(48)

46

Form and preparation of the manuscripts

Dental Press Journal of Orthodontics publishes original scientific research, significant reviews, case reports, brief communications and other materials related to orthodontics and facial orthopedics.

1. Title Page

- Must comprise the title in English, an abstract and keywords.

- Information about the authors must be provided on a separate page, including authors' full names, academic degrees, institutional affiliations and administrative positions. Furthermore, the corresponding author's name, address, phone numbers and e-mail must be provided. This information is not made available to the reviewers.

2. Abstract

- Preference is given to structured abstracts in English with 250 words or less.

- The structured abstracts must contain the following sections: INTRODUCTION: outlining the objectives of the study; METHODS, describing how the study was conducted; RESULTS, describing the primary results, and CONCLUSIONS, reporting the authors' conclusions based on the results, as well as the clinical implications.

- Abstracts in English must be accompanied by 3 to 5 keywords, or descriptors, which must comply with MeSH.

3. Text

- The text must be organized in the following sections: Introduction, Materials and Methods, Results, Discussion, Conclusions, References and Illustration legends.

- Texts must contain no more than 4,000 words, including captions, abstract and references.

- Illustrations and tables must be submitted in separate files (see below).

- Insert the legends of illustrations also in the text document to help with the article layout.

4. Illustrations

(49)

47

300 dpi resolution.

- Images must be submitted in separate files.

- In the event that a given illustration has been published previously, the legend must give full credit to the original source.

- The author(s) must ascertain that all illustrations are cited in the text.

5. Graphs and cephalometric tracings

- Files containing the original versions of graphs and tracings must be submitted.

- It is not recommended that such graphs and tracings be submitted only in bitmap image format (not editable).

- Drawings may be improved or redesigned by the journal's production department at the discretion of the Editorial Board.

6. Tables

- Tables must be self-explanatory and should supplement, not duplicate the text.

- Must be numbered with Arabic numerals in the order they are mentioned in the text.

(50)

48 - A brief title must be provided for each table.

- In the event that a table has been published previously, a footnote must be included giving credit to the original source.

- Tables must be submitted as text files (Word or Excel, for example) and not in graphic format (noneditable image).

7. Copyright Assignment

- All manuscripts must be accompanied by the following written statement signed by all authors: "Once the article is published, the undersigned author(s) hereby assign(s) all copyright of the manuscript [insert article title here] to Dental Press International. The undersigned author(s) warrant(s) that this is an original article and that it does not infringe any copyright or other third party proprietary rights, it is not under consideration for publication by another journal and hás not been published previously, be it in print or electronically. I (we) hereby sign this statement and accept full responsibility for the publication of the aforesaid article."

- This copyright assignment document must be scanned or otherwise digitized and submitted through the website*, along with the article.

8. Ethics Committees

- Articles must, where appropriate, refer to opinions of the Ethics Committees.

9. References

- All articles cited in the text must appear in the reference list.

- All listed references must be cited in the text.

- For the convenience of readers, references must be cited in the text by their numbers only.

- References must be identified in the text by superscript Arabic numerals and numbered in the order they are mentioned in the text.

- Journal title abbreviations must comply with the standards of the "Index Medicus" and "Index to Dental Literature" publications.

- Authors are responsible for reference accuracy, which must include all information necessary for their identification.

- References must be listed at the end of the text and conform to the Vancouver Standards

(51)

49

(h ttp://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html).

- The limit of 30 references must not be exceeded.

- The following examples should be used:

Articles with one to six authors

Sterrett JD, Oliver T, Robinson F, Fortson W, Knaak B, Russell CM. Width/length ratios of normal clinical crowns of the maxillary anterior dentition in man. J Clin Periodontol. 1999 Mar;26(3):153-7.

Articles with more than six authors

De Munck J, Van Landuyt K, Peumans M, Poitevin A, Lambrechts P, Braem M, et al. A critical review of the durability of adhesion to tooth tissue: methods and results. J Dent Res. 2005 Feb;84(2):118-32.

Book chapter

Kina S. Preparos dentários com finalidade protética. In: Kina S, Brugnera

A. Invisível: restaurações estéticas cerâmicas. Maringá: Dental Press; 2007. cap. 6, p. 223-301.

(52)

50 Book chapter with editor

Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy. 2ª ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (NY): March of Dimes Education Services; 2001.

Dissertation, thesis and final term paper

Beltrami LER. Braquetes com sulcos retentivos na base, colados clinicamente e removidos em laboratórios por testes de tração, cisalhamento e torção. [dissertação]. Bauru: Universidade de São Paulo; 1990.

Digital format

Câmara CALP. Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). Rev Dental Press Ortod Ortop Facial. 2006 nov-dez;11(6):130-56. [Acesso 12 jun 2008].

Disponível em: w ww.scielo.br/pdf/dpress/v11n6/a15v11n6.pdf.

We further emphasize that there is no collection of fees (APC - Article Processing Charge) for submission, assessment or publication of the articles.

(53)

Referências

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