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A consciência corporal: o corpo híbrido na improvisação

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE ARTES CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA

LAYSA BÁRBARA FELIPE DA SILVA

A CONSCIÊNCIA CORPORAL: O CORPO HÍBRIDO NA IMPROVISAÇÃO

NATAL-RN 2016

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LAYSA BÁRBARA FELIPE DA SILVA

A CONSCIÊNCIA CORPORAL: O CORPO HÍBRIDO NA IMPROVISAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Rio Grande de Norte, como exigência parcial para obtenção do título de Licenciada em Dança.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria de Lurdes Barros da Paixão

NATAL-RN 2016

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LAYSA BÁRBARA FELIPE DA SILVA

A CONSCIÊNCIA CORPORAL: O CORPO HÍBRIDO NA IMPROVISAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Rio Grande de Norte, como exigência parcial para obtenção do título de Licenciada em Dança.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria de Lurdes Barros da Paixão

Aprovado em: ___/___/___

Comissão Examinadora

_________________________________________ Prof.ª Dr.ª Maria de Lurdes Barros da Paixão – UFRN ORIENTADORA _________________________________________ Prof.º EXAMINADOR _________________________________________ Prof.º EXAMINADOR

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DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTOS

É com imensa alegria que agradeço a Deus pelas oportunidades oferecidas, e pelas graças conquistadas, por ter me sustentado e feito com que meu amadurecimento pessoal acontecesse, pelas dificuldades encontradas no meio do caminho, as superações, enfim, por me fazer chegar até aqui por misericórdia, eterna gratidão.

A esta Universidade e todo o corpo docente do curso de licenciatura em Dança pela dedicação e empenho quanto à aprendizagem dos discentes.

Agradeço, com grande afeição, a minha “Mãe” academicamente falando Profª. Drª. Maria de Lurdes, orientadora e educadora dançante, pelas palavras sábias, total paciência, e peço desculpas por alguns momentos enquanto desenvolvia este trabalho. Agradeço pela contribuição para este trabalho com suas reflexões, provocações e grandes verdades apresentadas, que soube despertar em mim a ânsia pela busca de novos conhecimentos, novas leituras e novo agir, o meu muito obrigada. A minha família, principalmente a minha mãe e minha irmã, esta mesmo longe de casa soube apoiar as minhas escolhas. Ambas fizeram-me prosseguir e persistir neste mundo encantador e educador que é a Dança, o meu muito obrigada.

Em particular agradeço a minha melhor amiga Nelita Castro, pela cumplicidade, e por compartilhar sua sabedoria fazendo com que houvesse uma troca de ideias e ideais, pelos conselhos e pelas palavras de motivação durante estes quatro anos, o meu muito obrigada.

Aos professores que se dispuseram a compor a banca de apresentação deste trabalho, o meu muito obrigada.

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Resumo

Este trabalho apresenta um relato de experiência e reflexões a partir de estudos somáticos realizados por Miller (2007) a luz da sistematização da técnica Klauss Vianna estudada e vivenciada na disciplina de Conscientização Corporal, ministrada pela Prof.ª Dr.ª Maria de Lurdes B. da Paixão. Os pressupostos da Técnica Klauss Vianna foram aplicados no processo de improvisação e criação intitulado: Exploda-se, (2015.2) iniciado na disciplina de Laboratório de Composição Coreográfica II, com a Prof.ª Dr.ª Patrícia Leal, estes componentes curriculares fazem parte do curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Nestes escritos a interprete/criadora evidencia uma dança de natureza híbrida, um corpo composto de memórias corporais registradas em suas experiências, e em técnicas de dança distintas. O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da consciência corporal para o corpo híbrido na improvisação e criação em dança, a partir dos estudos sobre a Técnica Klauss Vianna. O referencial teórico metodológico adotado foi Louppe (2000), Alexander (1991), Leal (2012) e Fernandes (2007). O trabalho foi dividido em quatro seções: introdução; a consciência corporal para o bailarino híbrido; o processo criativo: Exploda-se; considerações finais, visando a organização e a fundamentação teórica das ideias apresentadas.

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Résumé

Cet article montre un rapport d'expérience fourni par des réflexions sur une étude somatique basée sur la conscience corporelle de la Systématisation de la technique Klauss Vianna étudiée et vécue dans la discipline de Conscience Corporelle, enseignée par la Prof. Dr. Maria de Lourdes B. Da Paixão. La technique a été apliquée dans le processus de création en danse nommé « Exploda-se » (2015.2), qui a commencé pendant la discipline de Laboratoire de Composition chorégraphique II avec la Prof. Dr. Patrícia Leal, responsable par les disciplines du cours de licence en Danse à L'Université Fédérale du Rio Grande do Norte. Dans cet travail, le corps de l'interprète/créatrice s'est détaché pour être hybride, en raison de ses mémoires corporelles enregistrées par ses expériences dans différentes techniques de danse. Par conséquent, cet travail vise montrer l'importance de la conscience corporelle pour le corps hybride dans l'improvisation en danse en faisant attention à la technique Klauss Vianna. Les fondements théoriques adopté était Louppe (2000), Alexander (1991), Leal (2012) et Fernandes (2007). Le travail a été divisé en quatre sections : introduction ; la conscience corporelle pour le danseur hybride; Le processus créatif chorégraphique « Exploda-se » ; conclusion, pour organiser les fondement de las idées fournies.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Esquema gráfico para a STKV...14

Figura 2 – Início da composição coreográfica "Exploda-se" (2015.2) ...20

Figura 3 – Movimentação da Sétima vértebra cervical ... 21

Figura 4 – Exploração do Metatarso ... 22

Figura 5 – Percepção da resistência ... 23

Figura 6 – Desfalecimento do corpo ... 23

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Sumário

1. Introdução ... 10

2. A consciência corporal para o bailarino híbrido ... 12

Processo criativo – Exploda-se (2015.2) ... 18

3. Considerações finais ... 24

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1. INTRODUÇÃO

As disciplinas de conscientização corporal e laboratório de composição coreográfica II contribuíram significativamente para as reflexões aqui apresentadas.

A primeira disciplina ofertou em um semestre o estudo das técnicas corporais para o desenvolvimento do gesto como meio expressivo e promoveu estudos e vivências sobre a consciência corporal, analisando as referências estético-culturais na concepção de corpo no contexto da cultura brasileira contemporânea. A segunda disciplina tem como objetivo exercitar, desenvolver e produzir danças de forma a ampliar tanto as condições do intérprete quanto da criação coreográfica, decodificar o movimento, reconhecendo sua dinâmica espacial, formas plásticas, dentre outras características.

A partir dos estudos e experiências compartilhadas durante a licenciatura em Dança foi possível fazer uma relação dos conhecimentos e vivências nas aulas, como também compreender a singularidade dos corpos que dançam, encenam e performatizam diferentes afetos no dançar contemporâneo. Nesta ótica, percebe-se que há uma necessidade de conhecer o corpo que dança em seu aspecto sensório motor.

Considera-se a diversidade dos corpos e ressalta-se as diferenças dos hábitos, formas de viver e de se expressar enquanto corpo que dança. Neste contexto indaga-se: Como um bailarino adquire a consciência sobre seu corpo e seus movimentos para se adaptar as várias técnicas de dança?

Mesmo quando recorremos à simples e clássica definição de consciência encontrada nos dicionários – que a apresenta como a percepção que um organismo tem de si mesmo e do que o cerca -, é fácil imaginar como a consciência provavelmente abriu caminho, na evolução humana, para um novo gênero de criações, impossível sem ela: consciência moral, religião, organização social e política, artes, ciências e tecnologias. (DAMÁSIO, 2000, p. 18)

Consoante às palavras de António Damásio (2000) haja vista que a consciência corporal comporta diferentes olhares, conceitos, e pode ser usada em diferentes áreas do conhecimento. Faz-se necessário compreender que, a consciência corporal é o que permite ao bailarino/interprete/criador a reflexão sobre seu corpo, e seus movimentos enquanto ele dança, e se os movimentos realizados são coerentes para

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11 a respectiva proposta de criação, ou seja, compreender para quê e como o corpo move-se dançando.

Assim os estudos sobre a consciência corporal por meio da Sistematização da Técnica Klauss Vianna - STKV e sobre o corpo híbrido que é o corpo advindo de uma hibridação, ou seja, um corpo capaz de se adaptar as várias técnicas de danças sem se ater a uma só técnica ou código característico de uma delas, mas sim, evidenciar códigos característicos das distintas técnicas de dança praticadas pelo bailarino, trata-se assim, de um corpo plural, híbrido e multicultural. “A hibridação é hoje em dia, o destino do corpo que dança, um resultado tanto das exigências da criação e improvisação coreográfica, como da elaboração de sua própria formação. ” (LOUPPE, 2000:31). Logo o processo de criação vivenciado resulta na criação e improvisação de “Exploda-se”.

O presente trabalho aborda os princípios da Técnica Klauss Vianna, e suas contribuições para o trabalho do bailarino, intérprete-criador em seus processos de criação e improvisação na dança. Nesta abordagem, destaca-se as estratégias de exercícios criativos praticados em aulas, visando despertar o autoconhecimento corporal para fazer e criar a improvisação em dança. De acordo com Leal (2012), “Para que se possa improvisar em dança é necessário colecionar experiência motora, capacidade de conexão e transformação dos movimentos e muita técnica”.

O processo de criação e improvisação em dança deu origem a composição coreográfica denominada “Exploda-se” que foi realizada junto ao componente curricular: Laboratório de Composição Coreográfica II em 2015.2. Será exposto também nesses escritos a influência e contribuição da STKV1 para o corpo híbrido na

dança contemporânea.

Quando falamos de dança contemporânea, estamos falando de diversidade, pluralidade, instabilidade, transdisciplinaridade. Ou seja, trata-se de uma dança que tem transitoriedade e se transforma com o tempo. Portanto, devemos vê-la por vários ângulos e enfoques. (MILLER, 2011, p. 151)

A importância deste trabalho reside nos estudos e nas reflexões acerca da relação entre a consciência corporal, e o corpo híbrido na criação e improvisação em

1A sigla STKV (Sistematização da Técnica Klauss Vianna) será utilizada no decorrer do trabalho como

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12 dança baseada na STKV que oferece o estudo sistematizado sobre a consciência corporal enquanto facilitadora do processo de criação e improvisação em Dança. Trata-se de uma técnica baseada nas experiências vivenciadas pelos indivíduos por meio de estímulos dados ao sistema sensório motor.

Este trabalho orienta-se pelo referencial teórico metodológico bibliográfico, com base nos estudos acerca da consciência corporal de Miller (2007), Alexander (1991), bem como nos estudos conceituais sobre o corpo híbrido com base nas ideias de Louppe (2000).

Também adota-se o conceito de improvisação em dança com base nas ideias de Leal (2012) e Fernandes (2007). Estas autoras relacionam a improvisação com a consciência corporal e oferecem contribuições para esta prática nos estudos dos processos criativos em dança.

A STKV possibilita ao sujeito conhecer o seu corpo, bem como a dança por meio do autoconhecimento e do estudo do movimento consciente, por intermédio de uma vivência prática em que são trabalhados três diferentes processos denominados: o processo lúdico, processo de vetores e o processo criativo.

O processo lúdico contém sete tópicos corporais a saber: presença; articulações; peso; apoios; resistência; oposições e eixo global, tópicos básicos e norteadores para o conhecimento da técnica em estudo.

O processo de vetores está distribuído em oito direções ósseas: o metatarso; calcâneo; púbis; sacro; escápulas; cotovelos; metacarpo e a sétima vértebra cervical. A aplicação prática destes estudos resulta no desenvolvimento do último tópico denominado: Processo Criativo.

A partir da reflexão destes processos da STKV será exposto a influência adquirida no processo de criação e improvisação: “Exploda-se”. Necessário se faz explicar, que a improvisação é o último tópico a ser tratado no presente trabalho pois, a improvisação, seus estudos e análises depende dos outros tópicos anteriormente estudados, e isto coaduna-se com as ideias de Miller (2007).

2. CONSCIÊNCIA CORPORAL PARA O BAILARINO HÍBRIDO

Sabe-se que a Dança tem adquirido uma maior visibilidade ao longo dos anos de sua prática em diferentes contextos sócio histórico-cultural, assim esta forma de

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13 arte resignifica-se, transforma-se em suas práxis. De acordo com Louppe (2000, p.37), “Isso combina, hoje, com a volta do interesse pelos “grandes” ensinamentos e pela busca de práticas fundadoras do corpo contemporâneo. ”

Observou-se nas aulas da disciplina de Conscientização Corporal, ao adentrar na prática da STKV, que a turma apresentava uma variedade de corpos e movimentos diversos, diferentes estados de tônus, postura corporal, e qualidades de movimento. Isto coaduna-se com as ideias de LOUPPE (2000) sobre o corpo híbrido.

Entende-se que o corpo é híbrido na dança porque é composto por informações advindas de referenciais sensórios motores distintos, ou seja, baseados em técnicas corporais as quais possibilita ao corpo, potencializar sua expressividade. Quando este corpo começa a experimentar técnicas corporais diferentes das habituais percebe-se a predominância de uma ou outra técnica no corpo do bailarino, isto significa que, uma técnica vivenciada por um longo período pelo bailarino deixa suas marcas de forma mais efetiva que outras vivenciadas por um período mais curto.

Neste trabalho, utiliza-se a expressão “Corpo Híbrido” para identificar as características dramatúrgicas, qualidades de movimento dançado nos processos de improvisação em dança realizado em se”. A proposta criativa de “Exploda-se” origina-se na desconstrução de códigos advindos de um corpo habituado nas práticas e nas gestualidades das danças populares, assim como, na técnica de balé clássico, dança contemporânea, dança de salão dentre outras.

Necessário se faz esclarecer que, a intérprete criadora de “Exploda-se” tem características de técnicas distintas em sua formação de dançarina, com o predomínio maior de conhecimento e de registros corporais advindos das danças populares: pastoril, quadrilhas juninas e cirandas que foram práticas vivenciadas ao longo de sua história como artista da dança. Contudo, observa-se que há uma tendência do corpo registrar de forma efetiva as técnicas corporais mais vivenciadas, mas, isso não impede que o corpo do intérprete-criador absorva e apresente um corpo dançante de natureza expressiva híbrida.

Para compreender os estudos e aplicação da consciência corporal no processo “Exploda-se” faz-se necessário adentrar na sistematização da STKV.

Klauss Vianna deixou claro que o seu pensamento de técnica não é sinônimo de aquisição acumulativa de habilidades corporais. Portanto, quando falamos de técnica Klauss Vianna, compreende-se o processo de investigação que provoca e proporciona, por meio de procedimentos específicos, um caminho de construção de um corpo

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cênico e que esses procedimentos não se apresentam de uma forma cristalizada ou estanque; são estratégias e ferramentas para disponibilizar um corpo que dança. (MILLER, 2011, p. 150).

Para um melhor entendimento e compreensão da STKV foi realizado um esquema de apresentação dos tópicos da técnica.

Figura 1: Esquema gráfico para a STKV.

O eixo norteador da STKV é o processo lúdico, no qual Miller (2007) destaca o “acordar”, este constitui-se no processo introdutório de auto-observação conduzida pelos sentidos do corpo distribuído em sete tópicos relacionados e analisados na coreografia “Exploda-se”.

O primeiro tópico do processo lúdico é a Presença que requer o estado de alerta e atenção do corpo, é o estar presente na prática, correlacionando o ver, o sentir, o pensar, o ouvir e o agir. Elementos necessários para a aquisição da consciência corporal na dança.

PROCESSO

LÚDICO

Presença

Articulações

Peso

Apoios

Resistência

Oposições

Eixo

Global

PROCESSO

DE VETORES

Metatarso

Calcâneo

Púbis

Sacro

Escápulas

Cotovelos

Metacarpo

Sétima V.

Cervical

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15 No segundo tópico denominado: Articulações é realizado o reconhecimento destas no corpo pela exploração das diferentes formas de movimento. De acordo com Miller apud Viana (2007, p. 62) “A questão é descobrir os ossos. Ou mais que isso: é verificar os espaços que existem entre eles, porque é aí que encontra -se as alavancas do corpo”.

Acredita-se que, ao descobrir as extensões ósseas, também verifica- se que os espaço existentes entre os ossos é o local em que estão presentes as alavancas do corpo, nessa perspectiva, este tópico é relevante e necessário para a percepção e melhoria da qualidade dos movimentos.

No terceiro tópico intitulado de Peso, faz-se necessário a percepção deste, pois o mesmo requer estratégias que permitam identificar a execução do peso nas articulações quando estas estão sobrecarregadas, a consequência desta sobrecarga é a sensação efetiva de peso nas articulações, do contrário, quando dosamos a sensação de peso das articulações, ou seja, quando controlamos os tônus muscular o corpo experimenta a sensação de leveza.

No quarto tópico Apoios, faz-se necessário utilizar a sensibilização dos apoios corporais no chão, inicialmente observa-se as partes do corpo que estão fixas ao chão e as partes que não estão, “À medida que vou sentindo o solo, empurrando o chão, abro espaço para minhas projeções internas, individuais, que, à medida que se expandem, me obrigam a uma projeção para o exterior” Miller apud Vianna (2007, p. 67).

O tópico acima contém dois sub-tópicos denominados: apoio ativo e apoio passivo. Ambos diferem em suas qualidades, pois, o primeiro é realizado com o uso da força da gravidade. De acordo com Miller (2007) este apoio é considerado pela STKV mais intenso que o apoio passivo devido ao pressionamento ou afundamento da superfície de contato do corpo, que por sua vez ativa os músculos do corpo.

Entretanto, o apoio passivo age de forma diferente, ou seja, pode-se dizer que é uma anti- ação, isto corresponde à ausência de pressão do corpo na superfície de contato. “O estudo do apoio passivo-ativo possibilita a percepção de volume e amplitude do corpo, que prepara e direciona para o uso da resistência” Miller (2007, p.69).

O quinto tópico Resistência, caracteriza-se pela possibilidade de aumento do tônus, ou seja, neste tópico há o despertar da musculatura corporal cuja consequência observada é a melhoria da execução dos movimentos, os quais tornam-se claros e

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16 limpos, em permanente estado de prontidão e força de sustentação do corpo em sua totalidade.

As oposições são o sexto tópico da STKV, as mesmas caracterizam- se pelas forças contrárias, e isto significa dizer que trata- se de duas forças opostas, e estas quando aplicadas ao movimento abre espaços nas articulações. Ainda Miller apud Vianna (2007, p.71): “Duas forças opostas geram um conflito, que gera o movimento. Este, ao surgir, se sustenta, reflete e projeta sua intenção para o exterior, no espaço”. O último tópico intitulado de eixo global agrega as vivências e as experimentações dos tópicos vistos anteriormente no presente trabalho. Assim, este tópico possibilita a integração de todos os tópicos anteriormente descritos e tem como objetivo alinhar, centralizar e organizar o eixo corporal em seus aspectos osteoarticulares, visando à aquisição de um tônus muscular equilibrado.

No conteúdo do eixo global, exploramos o corpo em sua totalidade e a inter-relação de todas as suas partes. Analisamos as particularidades dos três segmentos da coluna: cervical, torácica e lombar. É importante ressaltar que coluna alongada e alinhada não é retificada e rígida, já que, anatomicamente, a coluna é sinuosa e apresenta curvas articuladas por todos os discos intervertebrais. Com a organização do eixo global, a coluna vertebral conquista uma capacidade de adaptação em variadas posturas. (MILLER, 2007, p. 74)

Estudar/Compreender/Aplicar o processo lúdico por meio da experimentação e vivência prática destes tópicos proporciona liberdade e equilíbrio ao corpo quando registra-se com consciência as sensações corporais na realização dos movimentos por meio dos tópicos aqui apresentados. Assim, o corpo se torna preparado para o estudo detalhado do processo de vetores - direções ósseas.

O processo de vetores é distribuído em oito direções ósseas localizadas no corpo, desde os pés ao topo da cabeça. Estabelecendo relações umas com as outras, as direções ósseas a partir de suas funções tornam-se alavancas que ativam as musculaturas e produzem a ação muscular.

De acordo com Miller (2007), o primeiro vetor é o Metatarso constituído por cinco ossos metatársicos do pé, preserva os espaços das articulações para obter uma maior distribuição do peso do corpo. Este vetor é um vetor de força, e faz relação ao tópico apoio inserido no processo lúdico já visto nestes escritos. Ao traçar uma linha

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17 imaginaria, unindo o primeiro e o quinto metatarso ao calcâneo forma o “triangulo do pé”, que é a forma básica de apoio do corpo bípede.

O segundo vetor é o Calcâneo, osso localizado no pé direcionado ao chão verticalmente. De acordo com Miller (2007) o calcâneo é um vetor móvel que com a união do primeiro ao quinto metatarso compõe o “triangulo do pé”, em algumas posturas este vetor pode ser executado em sentido oposto.

Na postura sentada sobre os ísquios, para o exercício de alongamento da musculatura posterior das pernas, o vetor dos calcâneos é acionado em sentido oposto, ou seja, para fora, com cuidado de não prejudicar o alinhamento paralelo dos pés e dos joelhos, favorecendo a utilização menos tensa da musculatura que circunda a coxofemoral, gerando, dessa forma, mobilidade nessa articulação e resultando na independência entre pernas e quadril. (MILLER, 2007, p. 79)

O Púbis é o terceiro vetor, encontra-se com dois ossos que compõe a região pélvica, localizado na parte anterior dos ossos ilíacos e se relaciona com o encaixe da cintura pélvica, a partir deste vetor pode ser conquistada a integração corporal.

De acordo com Miller, (2007) a posição do corpo quando alterada, altera também o seu centro gravitacional, sendo assim, a importância da região pélvica consiste em oferecer sustentação ao corpo e manter o eixo corporal global.

O quarto vetor de força denominado; Sacro, localiza-se na parte inferior da coluna vertebral e insere-se também na região pélvica. Liga-se ao púbis estabelecendo uma rede complementar de ação da cintura pélvica. As movimentações desta região possibilitam a liberação das pressões entre os discos intervertebrais.

O quinto vetor, as Escápulas são os ossos que formam a parte posterior dos ombros, estas oferecem a amplitude da cintura escapular2 e guiam o movimento das

clavículas. As escápulas quando sensibilizadas oferecem a possibilidade de ampliação de movimento dos músculos peitorais e expande a região das costas. “Com o encaixe das escapulas para baixo e a oposição dos acrômios, a clavícula torna-se horizontal, em vez de apontar obliqua para cima, conquistando- se assim o “sorriso das clavículas”. ” Miller apud Vianna (2007, p. 84).

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18 Os Cotovelos, sexto vetor torna-se o complemento das escápulas, por meio da união articular estabelecida com o úmero, e assim ativa a “musculatura da asa” fazendo com que haja uma separação das escápulas.

O sétimo vetor metacarpo, é constituído pela junção de cinco ossos metatársicos presente nas mãos, de acordo com Miller (2007) este é o vetor que poderá auxiliar na amplitude das articulações presentes nas mãos. Ao ser acionado, o metacarpo contribui com as diferentes possibilidades de movimentos da cintura escapular tornando- se um apoio-ativo.

O oitavo e último vetor da STKV denominado de sétima vértebra cervical é responsável pela sustentação a cabeça, pelo alinhamento do corpo e manutenção do eixo global.

2.1 Processo criativo: “Exploda-se” (2015.2)

O processo criativo “Exploda-se” foi desenvolvido na disciplina de Laboratório de Composição Coreográfica II orientado pela prof.ª Dr.ª Patrícia Leal. Nas aulas práticas deste laboratório desenvolveu-se estratégias de exercícios corporais,visando estimular a percepção do espaço interno do corpo.

Os exercícios de respiração possibilitaram o desenvolvimento do processo criativo. Assim, foi construído o que denominamos neste trabalho: dimensão do espaço interno corporal, com ênfase na amplitude do tronco. De acordo com Leal:

Focalizar o olfato permite-me conhecer e valorizar profundamente um movimento de ar como gerador criativo. A dramaturgia sensorial promove a autonomia dos movimentos em cena, valoriza a materialidade própria à dança, em suas configurações, espacialidades e dinâmicas qualitativas. (LEAL, 2012, p. 136)

Para a interprete/criadora o foco no processo criativo deu-se em atenção ao coração, o órgão interno do corpo que apresenta um ritmo involuntário de batimentos cardíacos.

Assim, o primeiro exercício criativo a ser realizado foi acelerar os batimentos cardíacos por meio da corrida. Ao correr em um ritmo acelerado percebeu-se que a respiração também acelerava, e quando realizada uma pausa no meio da corrida, os batimentos cardíacos ainda estavam acelerados, esta ação permitiu perceber a espacialidade do tronco.

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19 Quando a sensação de exaustão se fez presente por causa da corrida, foi necessário continuar sentindo as fortes, aceleradas e intensas batidas do coração, mesmo com o corpo em estado de cansaço e exaustão. Uma outra possibilidade apresentada nestas ações corporais de cansaço e exaustão foi realizar exercícios somente com os braços para permanecer ouvindo e sentindo o ritmo das batidas do coração.

Ao encontrar qualidades de movimento para externalizar as batidas do coração como: pontuar, expandir e contrair em diversas partes do corpo, os experimentos com a improvisação em dança foram potencializados.

Com base nas reflexões de Leal, (2012) em relação a improvisação é possível compreender que a improvisação em dança é um recurso de treinamento, bem como uma técnica que propicia a criação e desenvolvimento de partituras coreográficas.

A contribuição da presença primeiro tópico do processo lúdico da STKV foi o primeiro elemento explorado e vivenciado na criação de “Exploda-se”. Nessa perspectiva, houve a necessidade de reconhecer a prontidão corporal, e o tônus muscular adequado para construir o processo criativo em análise.

Uma outra estratégia utilizada e necessária em “Exploda-se” foi atentar para os membros superiores, e inferiores do corpo, assim inicia-se, a exploração das articulações com ênfase nas dobradiças articulares.

O fator tempo e a repetição dos exercícios realizados constituíram-se mecanismos de transformação do movimento acelerado e desacelerado, o que resulta no processo da exaustão na execução destes movimentos. De acordo com Fernandes (2007, p. 46) “Deste modo, a repetição é usada pelo professor de dança, pelos coreógrafos, ou pelo próprio dançarino, para construir ou rearranjar e confirmar vocabulários de movimento no corpo dançante”.

A ênfase na exploração das articulações em tempo acelerado com movimentos pontuais, pode-se observar e sentir a presença do peso. Sabe-se que para se compreender o que nos falta, ou seja, para compreender a leveza é preciso conhecer o peso e vice-versa.

De acordo com Calvino (1990) o salto para a leveza é a mudança de estado de algo que é pesado.

O resultado do processo “Exploda-se” foi realizado fora do espaço convencional de apresentações das coreografias, ou seja, as salas de aula e teatros. Assim, esta

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20 composição coreográfica foi realizada em uma escadaria próximo ao prédio do Departamento de Artes- DEART/UFRN.

Com o corpo voltado para a frente da escada como apresenta figura 2, a composição coreográfica torna-se desafiante por dois motivos: o primeiro é que subir e permanecer dançando com movimentos pontuais de contração e expansão do corpo na escada experimenta-se a instabilidade corporal, segundo: por ser um local ao ar livre o vento algumas vezes era forte e desequilibrava o corpo em ação, o que requer a realização de movimentos com qualidades fortes, intensos e precisos e domínio do equilíbrio corporal.

Figura 2: Início da composição coreográfica "Exploda-se" (2015.2)

Os movimentos realizados em “Exploda-se” partem das articulações do pescoço, finalizando nas articulações dos pés. Foram realizados movimentos de espasmos de forma pontual, com variações entre as ações de expansão e contração do corpo no nível alto com o corpo de frente para a escada.

Ao iniciar movimentos pontuais na região do pescoço percebe-se a potência de realizar essa qualidade de movimento para os lados direito e esquerdo e para frente

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21 e para atrás. O que tornou possível compreender a ação do último vetor de força da STKV; Sétima Vértebra Cervical, cujo objetivo é sustentar a cabeça e alinhar o corpo.

Figura 3: Movimentação da Sétima vertebra cervical.

Com a continuação das possibilidades de mover-se enquanto corpo que dança, a região da cintura escapular foi explorada inicialmente no ombro direito com o movimento de levanta-lo e abaixa-lo. Em seguida direciona-se o mesmo movimento para o ombro esquerdo com movimentações realizadas com alternância entre o ombro direito e esquerdo sucessivamente. Posteriormente, o movimento dos ombros evidencia similaridade nas posições para cima, para baixo, para frente e para trás.

Ao realizar os movimentos dos ombros para frente percebe-se a ampliação das costas a qual ativa a abertura das escápulas, quinto vetor da STKV. Observa-se que o movimento dos ombros realizado para trás produz à aproximação das escápulas, este vetor contribuiu para a movimentação da cintura escapular proporcionando a ampliação do espaço interno do tronco, e a movimentação dos ombros.

Em sequência, após explorar os ombros, o uso do vetor cotovelos direcionou a realização de movimento dos braços, visando ampliar a articulação escapulo umeral. Nos membros inferiores, a ênfase dada foi aos pés, pisar os pés no chão com ênfase na região do metatarso, posteriormente utiliza-se o apoio do calcâneo,

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22 intercalando com o apoio do metatarso com o propósito de potencializar os movimentos dançados ao subir os degraus das escadas, como mostra a figura 4.

Figura 4: Exploração do Metatarso

Esta partitura de movimento foi realizada utilizando doze degraus das escadas, ao subir cada um desses degraus, observa-se que os passos realizados nas escadas evidenciam tópicos do processo lúdico da STKV, a título de exemplo vale citar a resistência verificada na sustentação do peso do corpo na perna direita e na perna esquerda, acionando os músculos agonistas e antagonistas desta região.

Trabalhamos as musculaturas agonista e antagonista, criando, assim, uma força de resistência, resultando num movimento mais denso e mais amplificado, que dá a característica do corpo cênico, com tônus muscular elevado, diferenciado do tônus cotidiano. (MILLER, 2007, p. 69,10)

Ao sentir a resistência na ação de subir as escadas, verifica-se que junto com ela estão as oposições, pois, ao levantar uma das pernas para subir as escadas percebe-se que nesta ação ocorre o afastamento entre os espaços das articulações pélvicas, ativando também dois vetores de força o sacro e o púbis.

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Figura 5: Percepção da resistência

Ao chegar no décimo segundo degrau da escada, as movimentações ficam mais lentas, ou seja, a dinâmica da ação transforma-se, e o corpo apresenta um tônus diferenciado, como se estivesse prestes a desfalecer. Utiliza-se o vetor metacarpo- apoio- ativo com o objetivo de auxiliar o corpo para sentar neste último degrau da escada escolhido para essa ação, nesta perspectiva, essa ação corporal favoreceu a realização de movimentos da cintura escapular.

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24 O corpo sentado possibilitou trabalhar os batimentos cardíacos num outro grau de intensidade, ou seja, reduzindo-os no tempo e no espaço da ação dançada. O corpo nesta ação torna-se mais leve, desfalece e cede a gravidade como mostra a figura 6. Posteriormente o corpo quando deitado na escada realizou-se espasmos ritmados e intercalados da região peitoral, finalizando a apresentação de “Exploda-se”, como na figura 7.

Figura 7: Quando corpo cede a gravidade.

Na construção e nos resultados da composição coreográfica “Exploda-se”, foi possível perceber este processo como uma proposta criativa contemporânea com o enfoque na improvisação em dança, baseado nos estudos da consciência do corpo a luz de Miller (2007). Compreende-se neste processo que o corpo que dança apresenta características de técnicas corporais distintas, um corpo que revela histórias e memórias corporais. “A “memória” é a aquisição, a formação, a conservação e a evocação de informações” Izquierdo (2002, p. 9). Sabe-se que estas memórias encontravam-se adormecidas, mas foram reesignificadas.

3.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho apresenta reflexões sobre a consciência corporal da STKV aplicada no processo de criação em Dança intitulado: “Exploda-se”.

O resgate da memória corporal deu- se por meio de imagens, músicas, lugares, cheiros e a retomada de ações antes esquecidas/adormecidas na memória da intérprete-criadora.

(25)

25 Nestes escritos apresenta-se a importância de trabalhar com a improvisação em dança, a partir das experiências sensório-motoras, caminhos para a percepção de uma proposta criativa e consciente de movimentos.

A STKV colaborou para pensar, descobrir, ativar e potencializar a consciência do corpo como linguagem estética. A partir desse conhecimento foi possível construir o processo de “Exploda-se” com propriedade e entendimento deste corpo que move-se, para onde move-move-se, e porque move-se.

Ao trabalhar com a STKV foi possível perceber a inter-relação dos conhecimentos aqui apresentados entre o processo lúdico e o processo de vetores, sua aplicação e consequências no processo criativo, portanto a contribuição da STKV é a base constitutiva e diretiva do processo criativo: “Exploda-se”

Percebe-se que a STKV colabora na prática de improvisação em Dança no sentido de construir estratégias potencializadoras no processo criativo, pois oferece os conhecimentos necessários para o corpo reconhecer suas limitações e suas capacidades de perceber que a dança não é apenas a execução mecânica de passos, mas, sobretudo, uma ação física que expressa, traduz intenções, sentidos e significados no dançar.

Sabe-se que a Dança possuí visibilidade nos mais variados espaços de ensino formal e não formal e que esta forma de arte e meio de expressão também contribui no desenvolvimento da criatividade e sensibilidade estética de diferentes sujeitos.

A SKTV possibilitou cartografar os movimentos no processo criativo “Exploda-se”, a partir destas cartografias foi possível identificar quais os tópicos do processo lúdico e das direções ósseas do processo de vetores que seriam evidenciados na criação da coreografia “Exploda-se”.

Assim, compreende-se que para dançar é preciso antes de tudo conhecer o corpo que Dança em seus diferentes aspectos. Acredita-se que o aspecto sensório motor é um aspecto relevante para os estudos teóricos e práticos do corpo, da improvisação e da criação em dança, em sua dimensão técnica, estética e expressiva. Os tópicos estudados e experimentados da SKTV foram cartografados e serviram de guia na improvisação e criação das células coreográficas durante todo processo criativo de “Exploda-se”. As ideias que nascem neste processo dialogam com a memória corporal da intérprete-criadora, e com as suas vivências em diferentes técnicas e estéticas de dança, nesta perspectiva pode-se afirmar que a criação coreográfica e o corpo que dança em “Exploda-se” possuem características híbridas,

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26 as quais assemelham-se a um grande caldeirão cultural multifacetado de cores e símbolos próprios.

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27 4. REFERÊNCIAS

ALEXANDER, Gerda. Eutonia: Um caminho para percepção corporal. 2 ed. Martins Fontes. 1991

CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio: lições americanas. Editora Companhia das Letras, 1990.

DAMÁSIO, Antonio. O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento de si. Editora Schwarcz LTDA, 2000.

FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança. Annablume, 2007.

IZQUIERDO, Iván. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LEAL, Patrícia. Amargo perfume: a dança pelos sentidos. São Paulo: Editora Annablume, 2012.

LOUPPE, Laurence. Corpos híbridos. Lições de dança, v. 2, p. 27-40, 2000.

MILLER, J. Dança e educação somática: a técnica na cena contemporânea. In. WOSNIAK, C; MARINHO, N(orgs)." O avesso do corpo–educação somática como práxis. Joinville: Nova letra (2011).

MILLER, Jussara. Escuta do corpo: sistematização da Técnica Klauss Vianna. São Paulo: Summus, 2007.

Referências

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