• Nenhum resultado encontrado

EDUCAÇÃO FÍSICA E PROMOÇÃO EM SAÚDE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "EDUCAÇÃO FÍSICA E PROMOÇÃO EM SAÚDE"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

PAG.84-89

I

Ponto

de

V

ista

Educac;ao fisica

e

promoc;ao em

saude

Alex Antonio Florinda

Faculdade de SaudePublica - Universidade deSao Paulo

INTROOU~AO

PRO

MO~AO

EM SAUOE E SAUOE'

PUBLICA

Nas ultimas duas decadas, muitas tern sido asdiscuss6es sobre os novos paradigmas da Sau

-de Publica.

De acordo com 0 grande fil6sofo KUHN (1997), paradigmas sac as realizac;6es cientffi

-cas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e solu~6es model ares para uma comunidade de praticantes de uma ciencia.

CANDEIAS (1998), argumenta que 0 cam

-po da Saude Publica esta atravessando uma fase de mudan9a de paradigmas. As evidencias que

podem corroborar esta afirmac;ao estao centra

-lizadas no fenomeno da transic;ao epidemiol6gica ocorrido no seculo XIX em paises desenvolvidos. Com esta transic;ao, 0

modele epidemiol6gico tradicional, originario de urn discurso centralizado nas doenc;as infecto-contagiosas envolvendo agente, hospe-deiro e ambiente, come90u a ser substituido por urn novo modelo epidemiol6gico, denominado como conceito de campo de saude, envolven

-do ambiente, estilo de vida, biologia humana e sistema de organiza~ao de cuidados (DEVER,

1988). Evidencias indicam que este fenomeno tenha ocorrido, principalmente, em virtude da transi~ao demografica, juntamente com 0 pro

-cesso de industrializac;ao, melhores condic;6es de saneamento basico, alimenta~ao, trabalho e educa~ao, resu1tando numa melhor qualidade de vida e diminuic;ao da mortalidade (KALACHE et al., 1987; DEVER, 1988).

Analisando-se a transi~ao epidemiol6gica em paises em desenvolvimento como 0Brasil,

observa-se que a migra~ao de pessoas das zonas

rurais para as zonas urbanas aconteceu em urn curto espaC;o de tempo. Atualmente, 0 Brasil

(2)

possui uma populac;ao essencialmente urbana, com habitos de vida sedentarios, 0que, na mai-oria das vezes, torna-se uma situac;ao favoravel para 0 aparecimento das doenc;as cronico -degenerativas (DCD), porem, percebe-se que este pafs ainda convive com epidemias de doen -c;as infecto-contagiosas, que mesmo em nfveis de prevalencia menores que as DCD, ainda afe-tam muitas regi6es.

o

conceito de promoc;ao em saude, 0qual e considerado como urn novo paradigma do cam -po da Saude Publica, teve sua etiologia formali -zada atraves da Carta de Otawa, promulgada na

ja Conferencia de Promofiio em Saude, realiza -da em 1986 na ci-dade de Otawa no Cana-da. Este conceito foi caracterizado como 0processo de

capacitac;ao da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saude, in -cluindo uma maior participac;ao no controle deste processo. Este documento acrescenta que para se atingir urn estado de completo bem-estar fi

-sico, mental e social, os indivfduos e grupos devem saber identificar aspiraC;6es, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente 0 meio-ambiente (MINISTERIO DA SAUDE DO

BRASIL, 1996).

Segundo a WORLD HEALTH

ORGA-NIZATION (1986), a promoc;ao em saude carac -teriza-se como urn processo de envolvimento das pessoas para aumentar e melhorar 0 controle

sobre a saude.

CANDEIAS (1997), conceitua promoc;ao emsaude como uma combinac;ao de apoios edu-cacionais e ambientais que visam atingir ac;6es e condic;6es de vida conducentes

a

saude, sendo que, a combinac;ao refere-se

a

necessidade de mesclar os multiplos determinantes da saude (fa-tores geneticos, ambiente, servic;os de saude e estilo de vida), com multiplas intervenc;6es ou

fontes de apoio. Os apoios educacionais referem-se

a

educac;ao em saude caracterizada por quais

-quer combinac;6es de experiencias de

aprendi-zagem delineadas com vistas a facilitar ac;6es voluntarias conducentes

a

saude e os apoios ambientais referem-se a circunstancias sociais, polfticas, economicas, organizacionais e regula -doras, relacionadas ao comportamento humano, assim como a todas as polfticas de ac;ao mais

Segundo POWELL et al. (1996), ap romo-c;aoem saude pretende nao soinformar, mas tam-bem persuadir, motivar efacilitar a ac;ao.

De acordo com a Carta de Otawa (MINIS -TERIO DA SAUDE DO BRASIL, 1996), de s-taca-se na promoc;ao em saude, os papeis de defesa das causas da saude, a capacitac;ao ind i-vidual e social para a saude e a mediac;ao entre os diversos setores envolvidos. Este documento preconiza cinco campos de atuac;ao caracteriza -dos por:

· elaborac;ao e implementac;ao de poIfticas publicas saudaveis;

·criac;ao de ambientes favoraveis

a

saude; · reforc;o da ac;ao comunitaria;

· desenvolvimento de habilidades pessoais; · reorientac;ao dos sistemas e servic;os de saude.

Os princfpios da promoc;ao em saude carac -terizam-se pelo envolvimento das ac;6es no coti -diano da populac;ao, focalizando riscos para do -enc;as especfficas; pelas ac;6es diretas sobre os determinantes ou causas da saude; pela combi-nac;ao de diversos metodos complementares, in -cluindo comunicac;ao, educac;ao, legislac;ao, fis -calizac;ao,mudanc;as organizacionais, desenvol -vimento da comunidade e atividades locais es -pontaneas contra os riscos para a saude; pela participac;ao efetiva e concreta da populac;ao; pela atuac;ao sobre os fatores sociais determinantes da saude, nao somente servic;os medicos, mas sim atraves dos cuidados primarios com a sau -de, envolvendo profissionais de saude em geral (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1986).

Segundo GREEN & KREUTER (apud

CANDEIAS, 1997), a expressao condic;6es de vida, permite que 0 conceito de promoc;ao em

saude ultrapasse os limites daqueles fatores es -tritamente comportamentais, observaveis em geral durante 0relacionamento interpessoal que ocorre no ambito do nfvellocal, para prender-se a uma teia de interac;6es muito mais complexa, constitufda pela cultura, por normas e pelo am -biente socio-economico, cada urn deles se asso -ciando com 0 significado historico mais amplo

(3)

do que se convencionou denominar estilo de vida As ac;6es e condic;6es de vida estao direta-mente relacionadas

a

saude e qualidade de vida. De acordo com o Artigo 3° da Lei 8080 de 1990, a saude possui urn conjunto de fatores determinantes e condicionantes caracterizados por alimentac;ao, moradia, saneamento basico, transporte, meio-ambiente, trabalho, renda, edu-cac;ao, lazer e servic;os essenciais.

Em relac;ao

a

qualidade de vida, FORATTINI (1992), argumenta que e urn con

-ceito diffcil de ser definido, sendo por isso, muito mais diffcil de ser medido. De acordo com este autor, para esta estimativa, aventa-se 0emprego

de varios dados dos quais resultariam medidas que, de forma generica, podem ser tidas como objetivas e subjetivas. As objetivas seriam as que se fundamentam na utilizac;ao de indicadores concretos, como a taxa de desemprego e a den

-sidade habitacional e as subjetivas decorreriam do uso de indicadores abstratos, baseados prin

-cipalmente em informac;6es colhidas diretamente dos indivfduos, tais como satisfac;ao em viver e as condic;6es em que vivem.

Uma forma de se analisar a qualidade de vida, pode ser atraves do grau de acesso em cada conceito do campo de saude determinado pelo ambiente, estilo de vida, biologia humana e ser

-vic;os de saude (CANDEIAS, 1998). Acredita

-se que esta anali-se esteja mais especificamente relacionada ao acesso aos fatores determinantes da saude como alimentac;ao, moradia, saneamen-to basico, transporte, meio-ambiente, emprego, educac;ao, lazer e servic;os essenciais.

Diferenciando-se da promoc;ao, a educac;ao em saude caracteriza-se por quaisquer combina

-c;6esde experiencias de aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ac;6es voluntarias conducentes

a

saude (CANDEIAS, 1997).

Partindo-se destes pressupostos, evidencia

-se que algumas necessidades basicas intrfn-secas do homem como felicidade, alegria e prazer es

-tao interrelacionadas com os fatores determinantes da saude.

A promoc;ao em saude enquanto area de atu-ac;ao no campo da Saude Publica, caracteriza-se

por atuar diretamente nos fatores determinantes da saude.

Atraves destas reflex6es, estabelece-se as seguintes quest6es: Sera que a area de Educac;ao Ffsica segue os preceitos das literaturas quando trata do tern a promoc;ao em saude? Que tipos de estrategias de promoc;ao em saude poderiam ser discutidas pela area de Educac;ao Ffsica no am

-bito da Saude Publica?

ESTRATEGIAS DE PROMO~AO EM

SAUDE NA AREA DE

EDUCA~A

FisI-CA: "UMA LUZ NO FIM DO TUNEL"

Em nosso ponto de vista, existem controver

-sias dentre alguns projetos de programas de ativi-dades ffsicas na area de Educac;ao Ffsica quando retratam 0conceito de promoc;ao em saude.

Os program as especfficos na area de Edu

-cac;ao Ffsica que possuem como objetivo princi-pal a mudanc;a de comportamentos atraves de ac;6es de ensino-aprendizagem sac conceituados como programas de educac;ao em saude.

A promoc;ao em saude, alem de incluir a educac;ao em saude em suas ac;6es, refere-se a mudanc;as muito mais amplas de ordem estrutu-ral, que incluem ac;6es polfticas e economicas,

que dificilmente acontecem nas ac;6es de educa

-c;ao em saude.

Segundo CANDEIAS (1996), os planeja

-mentos de programas de promoc;ao em saude,

devem possuir uma abordagem integrada base

-ando-se no modelo tridimensional, 0qual e ca

-racterizado por tres nfveis:

. 0 nfvel institucional ou de sistema, que abrange dois aspectos significativos, urn ao nf-vel macro e outro ao nfnf-vel micro, cabendo-Ihe executar as reformas propostas constitucional

-mente pelo sistema de saude e, ao mesmo tem

-po planejar a infra-estrutura necessaria

a

implementac;ao das atividades da unidade onde se realizam os servic;os de saude, sendo que, e evidente que a poHtica de saude antecede

a

implementac;ao programatica no nfvel local, muito embora a realidade local fundamente sem-pre as mudanc;as propostas;

(4)

-pria unidade onde se espera que0programa seja

implantado, fazendo urn diagnostico da situayao e procurando analisar as funy5es educativas em termos dos problemas de saude em comum, objetivando aprimorar a qualidade tecnica do programa;

.0 nfvel de usuarios, que representa 0alvo terminal da atividades educativas a serem desen-volvidas, sendo que, nesta dimensao torna-se ne

-cessario fazer urn levantamento de necessidades, incluindo-se entre estas as necessidades dos pro

-prios usuarios, que participam do processo de implementayao e avaliayao do plano educativo.

Urn exemplo de programa de promoyao em saude, e0Projeto North Karelia, 0qual foi inici

-ado em 1972 na regiao de North Karelia na Fin

-landia, tendo como objetivos diminuir a mortali

-dade e morbi-dade por doenyas cardiovasculares, com referencia especial para homens de meia-ida

-de, reduzir os fatores de risco como furno, colesterol serico e hipertensao arterial entre a po-pulayao local, promover rapidos diagnosticos, tratamentos e reabilitayao para doenyas cardiovasculares e proporcionar bases para uma possfvel aplicayao em ambito nacional dos meto-dos de campo utilizameto-dos para 0controle das do -enyas cardiovasculares e outros problemas de sau

-de. As estrategias utilizadas consistiram de inter-veny5es na comunidade atraves de metodos de educayao em saude, treinamento especffico de profissionais e organizayao dos serviyos de saude, incluindo exames medicos e fornecimento de informay5es para 0gerenciamento do progra

-ma. A estrutura administrativa envolveu represen

-tay5es em tres nfveis caracterizados pelo Comite Medico Nacional, Departamento Social e de Cui

-dados com a Saude de North Karelia e os Comi-tes de Centros de Saude de North Karelia (KOSKELA et aI., 1976).

Este projeto obteve excelentes resultadosja no final de 1972, sendo que, 80% da populayao da regiao na faixa etaria de 25 a 59 anos ja havi-am obtido informay5es referentes ao progrhavi-ama. Em 1974, dentre os principais resultados, em homens na faixa etaria de 25 a 29 anos, obteve

-se reduyao no numero de fumantes (de 54%para 42 %),aumento na utilizayao de leite desnatado (de 17 % para 41 %), aumento na mensurayao

da pressao arterial a cada seis meses (de 28 % para 56 %), participayao em ex ames medicos para identificayao de doenyas cardiovasculares (de 0 % para 32 %). Gradual-mente, elementos que comp5e a comunidade como os serviyos sociais e escolas, organizay5es voluntarias, administray5es locais e produtores de alimentos foram envolvidos com os serviyos de saude. 0projeto preconizou a integray,ao dos serviyos de Saude Publica e de administrayao em saude, sendo que, as atividades foram integra-das com os serviyos de saude existentes (saude materno-infantil, atividades de exames medicos, saude escolar e saude ocupacional), juntamente com a criayao de novos serviyos como clfnicas moveis de hipertensao com enfermeiros de Sau

-de Publica e programas especiais para 0

contro-Ie dos fatores de risco das doenyas cardio-vasculares em homens de meia-idade (KOSKELA et aI., 1976).

Desde 1977algumas ay5es do programa fo

-ram estendidas em ambito nacional na Finlandia e, neste mesmo ano, foi implantada uma legisla-yao anti-fumo no pafs. Em 1978, foram implanta

-dos programas especfficos para influenciar 0com -portamento de crianyas e adolescentes com rela-yao aos fatores de risco. Apos dez anos de exis

-tencia do Projeto North Karelia, houve grande modificayao nos padr5es de morbi-mortalidade na Finlandia, principalmente atraves da diminui-yao na prevalencia das doenyas cardio-vasculares.

o

ponto principal foi integrar os serviyos de sau

-de existentes juntamente com a participayao da comunidade como figura principal, moderando o custo total do programa (PUSKA et aI., 1988).

Acredita-se que, em pafses como 0 Brasil,

onde ainda existem pessoas que morrem de fome e epidemias de doenyas infecciosas como saram

-po, dengue e tuberculose, a promoyao em saude e vital para todas as areas no ambito da Saude PU

-blica. Nao e diferente para a Educayao Ffsica, a qual segundo NAHAS & CORBIN (1992), se apresenta como uma profissao que tern a maior responsabilidade em prestar serviyos relaciona-dos com atividades ffsicas e desenvolvimento humano, ou ainda, de acordo FLORINDO &

ARAUJO (1997), alem da tradicional atuayao em escolas, clubes, academias e parques, a Educayao

(5)

Ffsica poderia atuar como parte de uma equipe

multidisciplinar na area de saude, inclusive em

centros de saude junto com a comunidade,

orien-tando a pratica de atividades ffsicas, de acordo com as caracterfsticas regionais e populacionais.

Urn exemplo concreto de promo<;ao em

sau-de atraves da atividade ffsica, foi 0Projeto de Promofiio e Avaliafiio da Sande Comunitaria, realizado na cidade de Atlanta nos Estados Uni-dos da America em 1986. Atraves de organiza -<;oescomunitarias, foram coletadas opinioes s o-bre os principais problemas da popula<;ao,

jun-tamente com levantamento tecnico realizado por

profissionais de saude. Urn dos principais pro

-blemas levantados foi a hipertensao arterial. A

interven<;ao foi realizada atraves da implanta<;ao de programas de exercfcios ffsicos ereeduca<;ao alimentar. Participaram do projeto, 70 mulheres obesas com idade entre 18 a 59 anos residentes numa regiao pobre da cidade de Atlanta. Medi

-ante urn conjunto de estrategias educativas e

ambientais, caracterizadas pela utiliza<;ao de uma

clfnica, uma escola e urn clube, todos de faci!

acesso para as pessoas, monitora<;ao da dieta, visitas regulares de educadores de saude publi-ca nas casas das pessoas, participa<;ao ativa com comentarios e incorpora<;ao de sugestoes das pessoas nos programas e participa<;ao control a-da procurando evitar absentefsmo, obteve-se re

-sultados excelentes, principalmente com

redu-<;ao do peso corporal e diminui<;ao da pressao arterial das participantes (LASCO et al., 1989).

Acredita-se que as a<;oes de promo<;ao em saude em pafses em desenvolvimento, deveriam ser trabalhadas com base nos fatores determinantes da saude. Isto sejustifica, em vir -tude de grande parte dos problemas em pafses como 0Brasil serem de ordem estrutural. Nao e diferente no caso da area de Educa<;ao Ffsica. Dados recentes de pesquisas em popula<;oes bra -sileiras (OLIVEIRA et al., 1998; ANDRADE et al., 1998) demonstram que afalta de tempo e principal barreira que as pessoas encontram para a aderencia

a

pratica regular de exercfcios ffsi -cos. Refletindo-se sobre os fatores causadores da falta de tempo numa popula<;ao pobre como ado Brasil, acredita-se que estes estejam rela

ci-onados com os graves problemas estruturais do

pafs, pois existem pessoas que nao possuem

tem-po habil para praticar em virtude do excesso de

trabalho, ou ainda, existem pessoas que possu -em t-empo habil, porem nao tern condi<;oes de

arcar com os custos de uma academia, urn clube

ou principalmente umpersonal training.

PATE et al. (1995), salientam que e nec

es-sario que as organiza<;oes de saude publica, ins -titui<;oes educacionais, 6rgaos de cuidados com

a saude, comunidades, e todos os indivfduos,

consigam efetivamente promover atividades ff -sicas atraves de program as educacionais e a cri-a<;ao de programas que facilitem as situa<;oes para as pessoas se tornarem mais ativas. Neste as

-pecto, aponta-se uma luz no fim do tunel para a

area de EJuca<;ao Ffsica, aqual deve centralizar suas a<;jes nas estrategias de promo<;ao em sau -de. Considerando-se a importiincia destas estra -tegias, listou-se algumas a<;oes relevantes que,

em nosso ponto de vista, poderiam enquadradas

como projetos de promo<;ao em saude na area

de Educa<;ao Ffsica:

· Programas de ciclovias: A implanta<;ao de programas de ciclovias e incentivo

a

utiliz a-<;ao regular de bicicletas para locomo<;ao, alem de estar atuando na melhora da aptidao ffsica,

serviria como uma alternativa de transporte;

· Program as de atendimento gratuito em

avaliafiio jfsica eprescrifiio de exercfcios fisi-cos em centros desande: A implanta<;ao destes programas poderiam servir como uma alterna ti-va para as pessoas carentes, oferecendo c ondi-<;oespara a aderencia

a

pratica regular de exer -cfcios ffsicos;

•Program as de ginastica laboral: A i

m-planta<;ao de programas de pratica regular de exercfcios ffsicos no ambiente de trabalho, po -deria ser uma alternativa para as pessoas que nao possuem tempo habil para praticar.

Finalizando, deve-se ter maior aten<;ao qua n-do da utiliza<;ao dos conceitos de promo<;ao em saude nos projetos de programas de atividades

ffsicas, eque, no caso depafses como 0Brasil, as

a<;oes de promo<;ao em saude na area de Educa -<;aoFfsica devem ser dirigidas com base nos fato -res determinantes da saude, estabelecendo-se como parte integrante do cotidiano da popula<;ao.

(6)

Referencias

Bibliograficas

ANDRADE, D.R.; MATSUDO, S.M. M.; MATSUDO, V

K. R.; FIGUEIRA Jr., A. J.; ARAUJO, T L.;

ANDRADE, E. L. & OLIVEIRA, L. C. Barriers to exercise adherence among active young adults. Medicine &Science in Sports & Exercise. Supplement. Official

Journal of theAmerican College of Sports Medicine. 30 (5): 182,1998.

BRASIL, Lei n°8080 de 19 de setembro de 1990: Dispoe sobre as condi~oes para a promo~ao, prote~ao e

recupera~ao da saude, a organiza~ao e0funcionamento

dos servi~os correspondentes e outras providencias.

Brasflia, 1991.

CANDEIAS, N. M. F. Planejamento em promo~ao em saude: uma abordagem integrada. Revista da Escola deEnfermagem da USP. 30 (1):149-166,1996. CANDEIAS, N. M. F.Conceitos de educa~aoedepromo~ao

em saude: mudan~as indlviduais e mudan~as organizacionais. Revista de Saude Publica. 31(2):20 9-213, 1997.

CANDEIAS, N. M. F. Curso de Mestrado em Saude Publica da FSP-USP (Material escrito e anota~oes de aulas da disciplina de Promo~ao em Saude

-mimeografado). 1998.

DEVER, G.E.A Aepidemiologia na administra~ao dos servi~os de saude. Sao Paulo, Ed. Pioneira, 1988. p. 01-24.

FLORINDO, A. A. & ARAUJO, A.S. 0 papel do profissional de educa~ao ffsica na saudepublica. Anais do IV Congresso Internacional Unicastelo. Tema: "Qualidade deVida". Sao Paulo. 1997. p. 114. FORAITINI, O.P Ecologia, epidemiologia e sociedade.

SaoPaulo, Editora Artes M6dicas -USP, 1992.p.353

-366.

KALACHE , A.; VERAS, R.P. & RAMOS, L.R. 0 envelhecimento da popula~ao mundial:urndesafionovo. Revista de Saude Publica. 21(3):200-210,1987. KOSKELA, K;PUSKA, P;TUOMILEHTO, 1.Thenorth

kareliaproject:a first evaluation. International Journal of Health Education. 19: 59-66. 1976.

KUHN, T S. Aestrutura das revolu~oes cientificas. Sao Paulo, Editora Perspectiva. 5" edi~ao, 1997. p.09-17. LASCO, R A; CURRY, R H.; DICKSON, V 1.;POWERS,

J.; MENES, S.; MERRIIT, R K. Participation rates, weight loss, and blood pressure changes among obese women inanutrition-exercise program. Public Health Reports. 104 (6):640-646, 1989.

MINISTERIO DA SAUDE DO BRASIL. Promo~ao da

saude: carta de Otawa, declara~ao de Adelaide, declara~ao de Sundsvall e declara~ao de Bogota. Funda~ao Osvaldo Cruz e Informa~ao, Educa~ao e Comunica~ao (lEC). Brasilia, 1996.

NAHAS, M.V & CORBIN, C.B. Educa~ao para a aptidao ffsica e saude: justificativa e sugestoes para

implementa~ao nos program as de educa~ao ffsica. Revista Brasileira de Ciencia e Movimento. 8(3):

14-24, 1992.

OLIVEIRA, L.; ANDRADE, D.; FIGUEIRA, A.; ARAUJO, T; MATSUDO, V; MATSUDO, S. & ANDRADE, E. Physical activity barriers asrelated to

behavior stage in white collar workes. Medicine & Science in Sports & Exercise. Supplement. Official Journal ofthe American College of Sports Medicine. 30 (5): 121, 1998.

PATE,RR;PRAIT, M.;BLAIR, S.N.;HASKELL, w.L.; MACERA, C.A; BOUCHARD,

c

.

;

BUCHNER, D.; ETTINGER, w.; HEATH, G.w.; KING. A.

c

.

;

KRISKA, A; LEON, AS., MARCUS, B.B.;MORRIS,

J.; PAFFENBARGER JR., R.S.; PATRICK, K.; POLLOCK, M.L.; RIPPE, J.M.; SALLIS, J. & WILMORE,1.H. Physical activity and public health:

a recommendation from the centers fordisease control

and prevention and the american college of sports medicine. JAMA. 273 (5):402-407, 1995.

POWELL, K E.; MARSHALL, W. K;STEPHENS, T; MARTI, B. & HEINEMANN, L. Dimensiones de La Promoci6n deLa SaludAplicadas a La Actividad Ffsica.

In:_Promoci6n De La Salud: Una Antologia. Quinta Secci6n: Promoci6n De La Salud Para Grupos Especfficos. OPAS - OMS, 1996.p.352-364.

PUSKA, P.; LEPARSKI, E.; LAMM, G.; HEINE, H.; PEREIRA, J.; PISA, Z. & THELLE, D.

Comprehensive cardiovascular community control programmes in Europe. World Health Organization RegionalOfficefor Europe. Copenhagen, p.31-38, 1988. WORLD HEALTH ORGANIZATION A discussion

document on the concept and principles of health

promotion. Health Promotion. 1 (1):73-76, 1986.

Rua Euclides Coelho, 101 Sao Paulo-SP - CEP 03919-060 E-mail: aflorind@usp.br

Referências

Documentos relacionados

Óculos de protecção bem ajustados para proteger do gás NÃO usar lentes de contacto. As lentes de contacto são particularmente perigosas; as lentes macias podem absorver

Isso posto, objetiva-se analisar a participação econômica dos produ- tos da sociobiodiversidade apoiados pela PGPM-Bio na economia nacional brasileira, verificar a

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA SECRETARIA DA SAUDE DO ESTADO DO CEARA SECRETARIA DA SAUDE DO ESTADO DO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MANOEL VIANA 08 SECRETARIA DA SAUDE E ASSIT.. SAUDE -RECURSOS

A Saude do Trabalhador constitui uma area da Saude Publica que tern como objetivo de estudo e intervenc;ao as relac;oes entre trabalho e saude. Tern como objetivos a

Појам програма, процеса, нити, задатка ► Програм (енгл. thread): – линија (редослед) извршавања инструкција (корака) процеса – нити

Проблеми: - Ово подручје још увијек није комплетно деминирано, што представља проблем за даља истраживања - ШГ “Лисина” и даље активно газдује

prismáticos (seta contínua) e drusas (seta tracejada) na face adaxial de Byrsonima coccolobifolia; (E) cutícula espessa (seta tracejada), epiderme biestratificada não