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Repositório Institucional da UFPA: A navegação fluvial amazônica na perspectiva da integração regional ao mercado nacional

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(1)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

(2)
(3)

A P R E S E N T A

Ç

Ã

O

Esta dissertação resulta de uma preocupaçao decorrente da minha própria

vivência amazônica. As inúmeras viagens que tive de fazer durante 05 anos de

colé-gio e universidade, desperteram-me mui to cedo, um sentimento de admi raça-o e respo~

sabi l idade por tudo ,quanto via e sentia nos ambientes dos rios, portos e

embarca-çoes.

Decorrência disso, nao tive a menor hesitação em escolher meu tema para dissertação do Curso de Mestrado em Economia que realizei no Departamento de Econo mia- hoje Instituto- da Universidade Estadual de Campinas- UN!CAMP.

Afazeres particulares e outras opçoes de vida me fizeram protelar

baS-tante a conclusão deste trabalho. Se isto trouxe inconveniêncías.-por um lado, por outro, possibilitou-me obter uma complementação do conhecimento sobre o sub-setor hidroviário, através de uma intensa participaç.ão em congressos, seminários, visi-tas técnicas e le.vantarncntos bibliográficos.

-Entretanto, esta jornada nao teria chegado ao fim nao fossem as ajudas e contribuiçÕes de diversds ordens que recebi. Foram tantas que se fosse J-elacio-nar daria uma listagem tão gr<lnde que, além de alongar esta dissertação, fatalmen-te ainda me levaria a pecar por omissões. Por isso, faço aqui um agradecimento im-pessoal e sensibilizado a todos que rne ajudaram nesta tarefa~ princlpalmente aos 1

dirigentes e colegas do lDESP- Instituto do Desenvolvimento Econômico-Social do Pará e do Curso de Economia da Universidade Federal do Pará, instituições as que, com multa honra, pertenço.

As pessoas que mais di reta E! frequentemente comigo conviverarn durante 1 .

todo o período de elaboração desta dissertação, não podem deixar de ser menciona-das. to caso do Prof. Dr. WILSON CANO, do Instituto de Economia da UNlCAMP, que, com muita dedicação e amizade, desde o momento que lhe formulei convite para me o-rientar. colocou toda a sua competência a meu dispor para que, num clima de ampla liberdade de criação, pudesse chegar ao término deste trabalho. Ressalto, portanto, que a despeito da constante orientação do Professor WILSON e da ajuda eventual de

(4)

i i

Finalme.nte, devo confessar que, a longa 11viagem11 deste trabalho

-nao te

rla sido suportável se não tivesse contado com amor, abdicação e paciência de

mi-nha esposa SANDRA e de meus filhos WAGNER, FABRfClO e ANAZlLDA, desde o

momento

em

que me acompanharam na viagem para Campinas. Portanto, os

m~ritos

que

por

ventura

este trabalho possua, pertencem muito mais a eles do que a mim.

(5)

A

NAVEGAC:i\0

FLUVIAL AMAZOI'JICA NA PERSPECTIVA DA INTEGF<AÇPíO

REG,JONAL AO MERCADO NACIONAL

SUt1AHIO

I- A Amazôni;a "·no Processo de Integração do t1ercado Uma Vis5o Sinótica

2.2- A Amazônia depois da Integr.::1ç:ão

2.2.1- Diante da Primeira Fase

A ''batalha da borracha'' muitos bloqueios e poucos avanços

O decênio do pós-guerra 2.2.2- Diante da Segunda Fase

Na Ama:<?:ônia Oriental Na f-fmazônia Ocidental 3- Navegação Fluvial - um aspecto a ser

considerado

II- A Evolução dos Transportes no Brasil e seus

16 18 27 27 44

44

54 59 66 71 76 80

Reflexos na Ama:;?:Ünia - Alguns Tópicos F\elevc.kntes 8i

1··- Tran;:;;porte e Dest::nvol vi menta Econômico

Capitalista

2- VJ s~~o EumáT i. a rJ,;;-, Evoluç:Z1o dos Tl-ansporte~_;

no Brasil

83

89

(6)

2,2- A Utilização dos Transportes Acp.J.~::>.viá.rios 97 2,3- Alternativa Rodoviária sua expansão e

participação na integração do mercado nacional

2,3.1- Impasse nos transportes

brasileiros: principais constataç:ÕE'S e pr·opos;,içéíes

da É·poca

2.3.2-~ A conquista da supremacia

rodoviária

2.3 3- A Integraç:~io do rm .. ::.r"cado

pela via rodovijria nacional

4- ?'1s Rodovias de Integração NBcional e seu•:::;

104

104

110

120

Reflexos na Amazônia 123

4.1- A"";pectos Gerais 123

4.2-- As:.pc;;ctos especí·ficos 126

4.2.1- Impacto das Estradas no Comércio

lnterregional 133

5 - Amazônia e Transporte Atual i zador·

Breve Noticiál--íc:)

III- N·J.VE>gaç:ão Fluvial Amazônica A::~pecto IndissocUtvel da História e do

Desenvolvimr;;>nto Region,l.is

1.- GeneralidadS:'S sobr-e o Universo do Estudo

a "calha P1-incipal" do rio Amazonas.

2- A navegaç:::8o ao longo da históri.c:o. regional

2. i-· Ciclo da C.anoB : Episódios dú

conquista e interiorizaç~o

2.3-· A longa dominaç:?;\o ingle:sa no~5

tr-anspoi-tP~> da região

2.4- A nacionalização e a ''era'' do SNAPP 2. 5--· EN?'1SA, CDP, Ro-Ro Caboclo e outras

decorrênciEJ-S da inb:o!gração ret:Jional ao mercado nacional

2.6- Vis2\o sinótica da f2Volução tecnológica

135 138 139 i43 i44 i46

i 50

158

165

(7)

3- A Frota Regional de Embarcações : tipologia

e "sujei tos econômicos" operadores. 179 3.1- Tipologia e Cl~J.térios Classi.ficatól~ios

dP Embar·c:aç:ões i 79

3.2- "Sujeitos E>conômic:os" operadores da

frota regional 182

3.2.1- "Empresas" artesanais caboclas 3.2.2- Empresas em vias de modernização

3.2.~- Empresas modernas

capitalistas ou plenamente

4-· Considerações sobre o Sistema Portuário Amazônico

Portos organizados Portos não organizados

4.1- Alguns portos importantes

4.2- Avaliar.:ão do sistr.:;~ma

~~-- A IndLts-,tr· ia de Construção E' Reparos NavE.d s

183 185 186 189 190 190 191 193

Bnõ>ves Consi del-ações i 94

5.1- Estaleiros regionais tradicionais 5.2- Estaleiros industriais

5.3-- Avaliaç~to c.ia atividade

6. i- Opet-adores do transpor·te fluvial

6.i.i- Armadores do transporte de cargas

6.1.2-- Armadores do transporte de

196 199 201 205 207 208

passageiros 209

6.1.3- Armadores do transporte misto 209

6. 2- Transporte de Cargas 211

(8)

6.2<3- GJ-anéis sólidos 6. 3-· Transporte de passageiros

7- Navegzu;:ão Fluvial e Desr,,'nvolvimento Regional: Exemplos Internacionais e o caso dr3. HirJrovia Tietê-Paraná

Conclusões

Apêndice I - Pefiniçio e Conceitos. Vias Naveg~veis

2i7 2i7 225

227

232

·E~ ,Naveg2.1t;ão Inte:T ior 239

Apêndice II Tnansporte Marítimo: Sumário

Cronológico 24-i

Apêndice III Embarcações Regionais: DenominaçÕes e Tipologia

Apindice IV - Principais Portos Regionais

Apêndice.,> V- Anexo. Estatístico: Tabelas, Ou-21.dros; e

Gráficos~

Bibliografia

Exemplos Marcantes de Aproveitamento Hiclovi.:iu-io e a Situação Atuo:d. da Hidrovia Tocantins-Araguaia

248

273

(9)

!NTRDDUÇf\0

Cl ob j (··t i v c·,

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i. c.::J.

"

C31

j - Botil-E·.' o cOFICf!.:'i to de naveg~'H;:.!io flLn··i.c.:d, cnttl-c!i.'i aspectos J:?

j;;:u-g{J,,~:; dess.t:í fnadddid;;r.ds de fl-anspartt:,.;;:; consult~r o Apêndice I

f'- C-f. Nl'IZ1-'1Rf: (i9E'DJ,p. 13.

3- Id>:Pm. D -;n-i·to

'""'o

F'"'"n2ntes·(;! são no.s~;-os,a.lém d,-:.~ seguinte

abscr-va.ç-ãa.· Considerar a baci-::.1. ar;Ja:?.ânic.a cu a r-ede h.idn.Jviilri-21 bi"i,l

sileir.a COH!O ' 1um sish?m,:;, n.atur-:11 de tran.:;:;portes" é prâtica

frequenb:.> na 1 iter.atur·a e na"5 meio~:;; técnicos que tratam de

transportes aquaviários no Br~.:;si 1. !1esfi<O rec:cnhec:enda essa

dá.div\iil da n.,;~f:Lrn?Zd c:omo um pri\/ilégio a se/- us-u-fruido,é

preci--sa não e;;;;quecer que, em qu,.:~lquel- economi..a - como a br.a~.;-i

leil-d-Cindf!.,' pn2'\,·.ale~;:a.m relaç8es c.:Jpit"alist:·as· de pl-oduç·clo, -::.< utiliz~::r­

ç_,$.ia do:~-; tl-an"EIF•ortes P21S'"'>'<-'~ <-'f f;·er 1-eg.ida. peL":~Si leis do c:aeit"~"õfl i:?

n.aa por leis n.::'iltur-ais ou pela vontade ~:;obel-ana dos- seus

usuAr- ias. t.f p;-.-;:-:•o,;:~uea:<;:·ão com e::,-t~~ c-onstat"'"'ção deverd estar

prE.."--sente em todo~-; ns morr:.enbJs deste tra.b."llha. Dai a cuid-ada

com as .. ::~spas t:oda v·ez que .for -F;:;.>ii:-:-1 i31lgua1-c:1 reff.~rênt::ia a "meio

(10)

~~is signtficati~~s dsss~ ocorr0ncl~.

t.c<:.lo,

No. J I_

To:.i"'\ Vt:•i.'

1\(i) dos

cl1oques Jo petróleo em

elevaçf:ics~ sc.:rvi>a.m pG.\r"'J.

do

2

toLnl .feito

e 1979:

íf_::velar t.r P:lflSPD'(' t~':'S,

(11)

TAE:Fi~ i

F'Çlt:n J C J: F-'f.'tf,)-ÍQ D.~~:; t~1ClD;0d I Diinz::·~--: DF;: 1 Fú~iNi;-~F'o::\ TF~:;

Ni1V~·''SF·i(, g{n

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(4lF: des-o;;..;;_; époc-::1 Utlkl en:~,ooBL"l de int€!1-Jigaçã.a dds div·.s•n':>as ba.r:i~-::Js

tJidro;;.::rr"_,á-ficas não ;;;ó do Bra.•;:;;iJ m2.s da contil'1enbc=;' sul,'EI.mel-:icano.

üessa ·{ort:ld 1 f'l;""etendia o proJeto 1 s~• indo-·sJE de Buenos ~ires, na

(12)

vercl,"cle i r·':< pr in c ip;~ l ;i\Pn te,

hoi1,ens~

c 1 i ma

~utccrí.tic,'J_, t.t.tdn finalmF.:~nte, no Brasi.1,

-~·<r

cí1~gdr,

:intGrioT. Pcrrérn, sistPtl\d

d i\/ i (i r::-•11• --·'i'',,.

flllV:i.·'·ll

tr<11'1'S[-)0"< \:"_e:-~-3'' do

. f J . ' .

ln · .dClun-s.rld~c.; ut i 1 i .2:ár~-se

(13)

di -f i<.:lll t.0 qu.:-a l ;'-J. tJ;-'1.

lnl~c-?rior, CO!'íoi.J me :i o de no

l. CJ;~.( f. I '

Nec.. ~·ó·•s õ'i 1 ... i. c•

da. pol.f.ti.c:;:. vi_nc:uldd~~

que s2

nUfit<'J

5:.... C·f. CANO (19&'5>, f-"'. 21.

6- Essa .amF'la e disperse;. 1 ib?ratur-a. sobre a na.w:J-g.:::u;:2[o -fluv"i.a.l n-a

/.Mazônid, comccça .av-olum.!3r-sE! .,-.~ p.artil- do século P-=ssddo.

r-~.'?W/IJ"'3iOS na.t!J.r·--.al i<:;t<'!s qt.Jf'J esi:uda.ram -~ n2gi-'io -- R::J.t"i'!!-S, RU·E~,_:;.el, L..,-:1

Cond.:..':{mine etc.- i'Ü!::'i,"<.·ar-~-7dfi vdrio:c.:; tC' inter<?ss.antes escritos sobre

a temática da n-::tvega.çá~a. Outr·E:;s obr"'--;s qJ...Ie n:::gistram a história

econô,·nfc,;.~ r .. egion.-::d - pr·iru:::ipalm<.?nttS• dur·ant·e o periado .::1ureo da

bon··acha t·ar.1bém t:r.:::'lt,-:n-iMI sc"h'Jna os tra.nsporf:e:5 ·fluvi.::Jis.

f{odien<a.mente, naa s-á:'o poucos os dcJcument:as ri:-"Jtv·tndicdtórios

produzidos por- ~-,;indic,~(:o-5 de ~-~u·madon::?s regic;na.is, principalmen

te do Pará (SIN:Dl'IRF'f:éj,) e do /im-Euron::IS {BJNDt)f-..'f1f-1>, ,,1.lém dos .arti-·

gDs publica.d>:.IS em Pt:!riódicos: espE~cia.lizados tipo Revista

"Par-t·as e Na'.~ias". Tão ,-21/llpl.a e disF-'E!f"'Sd & essa liler-~"i!tf.Jr.::> -

rept::"?-timo-s que nos di-;:_;puse1JIOS el.abor-'•r- um "f~pêndic:e de Fontes e

Bibl iogra.-fi.a5 Recomenda<:lds« aprov·;;n't<:<l"1do um eKCet~fenf:e de

in·torm,-_,,çl:J;;o'::.-1 pesqui ;;,-,.::u:f.a,s e cal etsda.s mas não ut i 1 i zada.s r~.-;;1

(14)

na Amazôni<1, por

fluvi-úcic-,:~., ciP

(•:;:;t.\.td(l<;'i í.Cléi; mais

''sprit 1Je corps''.

?.

). :i. :11 i 1.: >,'~C~) que operacion~lid~de

(15)

REDE HIDROVIÀRIA BRASILEIRA BACIA AMAZÔNICA

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COLÔM~A f'-._;'-.1\.f:J

PERU 'I

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BOLÍVIA

MAtO

\_.-"1

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---

---CONVENfÔES

(16)

(l

(8} Os refle~os rlesses dois fen8.~enos,

fkc> lém··"·Br dS 1 1 .i i-l, em

>:jlJf_~ exi.gí.ci.n.m I:JUt"i-;é\5 gr;;J.nd<-.c-~::;

nn

nect::· J st_r,

7- R per.iodiz,,·u;:ã.o adotada p.;;u-a a hi.stôri..:.• econômica. da. 1-egida

,am,_t;n:5nic~'it fl~E."f.;tf:-" tr~~ba.lho 1 ad,.,.r:•Liil.-se ~:lüS critér~tas· utili:::a,dos

por diVl:::>rsos a.uton:.~'3i qu-21nl:o

à

hi-stóric.< t:.-"ccmÔ<"ni<:.--61. do Eh-asil,

princ:ipa.lrnente} Cl~ND (i9B5J 1 p. 15: "14 periodizaçJio que uso

ccmprr:.'ende o~:; ,111>Js de! .t9aO .a 19;/0 recori:a.da n>:.J<;; •::;ubperio,.-.fos

19-~'-'JO - .i95.5, quando se altera o padrJ/0 de acumulaçdO d~.?

c--1p i t-õll e- i ngn:;:ssamas no proct?:sso d,.:J industri-:::1.1 i J:ar;:.ão

'n::tstringid-.'!1. ', e n0 de .i956- .i970, qu.:cmdo o p.adr5o s~? i:1lb:r.;'l.

pela implantaç:!la dos -::;etares· industriais produtores de bens de

pr·odw-;:ão e de ccJrtsvmo du!-,1\~el, chamada indu-stl-iali::r.aç:itc;

pesada".

sobre

naciana.l 1 encont:r-?JJn--sf:-?

dissert.at;:ão.

o processo de integração do

no tópico primh:iro do Ca.p.

7

merc:.ado

(17)

3.

''pr·incipais f~tores inibidores do trAnsporte fluvi~l'', est.ão os

alinhadns

b) toS tlo

e)

a

E:·· dc•c-- Tl·-.;:,_r,~,pnl-tE•'>- na S.IC-.os-·t.~;n de•.::> rf:,··c• .. tr·sn~-' hid1"ict•:':'

f) ~· .;:lllsf:".;·tci.;'.\ Ó€c• infra-··1;;•-:.:,-t\-U't.U\ D f-·,i_cir··c_.vi_.ftl"i-:~ (vias f'

portos i.n\-~(-:'ri.orc"s e das vias r\,'i;Vt·.i)ÇJ·1vei•;c,;

9) •"'!. int·:?Xi~;;t&nt:i·"~ dc.'l 11m 6r·9âo de segtrndn

(18)

' UE'·'

d,:l_

hidrov:i,-hri;"!.;

-- o,,

·f luvia1,

t").o.,·lhor·

por·t~nf:cJ c:ornu

,,

(19)

ou seja,

\\ essencial de

'

pr·ocesso histórico em ato.

"

(12) que

vnm

condi. c ioll·'lncJo cie

.. ,

Pa1'"<::,1 cc,•·~-:,·,umar PSsa nov<:l pl-oble•aratic.aç~--1c,,

ao r-;:conômico

mi.d.::J.de pelA

Eii.ferentes, (10 p~is e

c) n~:>.v~-~g-.1r,::lo hidrnvi/J.ri'.''~,

---

--

·-·

--~--

(20)

espec :í. f i co

na

- ~omo se explicA,

da

nívE··i~;;

ffiS.'~·iiiO no

PU\'

l1 i. :reta,

tl.':::Ó:r i c~-'-~" 1 volt.-"'

j_nP'i"ente "a

(21)

conta s~P91 ti nt e::-.

j )

si tipo

;:J.t 'f" r? l dCIF<. í

teinentc rodoviário, fo{ dster1ninado em gr~r1de p0rte pelo proçGssD

SIJI:J;net "i.dn

.t::J~ .. "iHém d:i'l indústr·ia e,v:trativ"'"' da agr·icult"I...Jra e da manu·fatura,

ainda e!·!.'i~;b;•, na produr;o ,naterial, um..3 quar·ta f'!s-fer<:.< que

pass,H t".i:unbém pE:lo~.-" di-ferenf:es· est-ádios de empresa a.rtesdn.a.l

manu-tat-un?ira e d.i3 indústria mec:linic.a; é a

iadús..t.z:iª'

d!f1

(22)

ppy·{il

,:;11[-il.\l"lf.~

f11.tVi.al

{\

Ufil

4.

e v~rios Ap&ndic:Gs,

sumár··in d~" sócio-economia

n.::\·::-:-. cl i f;j':;-'("l ;:,~·;(~·~;.. que

t8c:nic:os,

PC.J ::., Si'\ f, 1

do

t."l.n\.:o, -foi. ama-zônica,

de'•

(23)

Aná 1 :i. se~, dos mudais

i-f l1;.:; i\ .{ Vt21 c: i rc:ulaç:8:n

o

(24)

tAnto,

f o i.

11ecessário criar como

.c: i .f .::·r Pn t ~""·'

pc,líti,;:.:?-1 qw>'

regionAis-intelectu~is,

t:c•l·-nr:\r n,., ve'g;:,,(;·i1(.l

(25)

CAPITULO I

A AMAZON!A NO PROCESSO DE INTEGRAÇI'\0 DO MERCADO NACWNAL. - LIMA

V!Si'\0 SINOT!CA

A flL1V:i<;.\l nc_,

não Entn:"tctntt:.),

' 1-:?.

Di.<.endo dr:? CC)ir,q

i.ntr.~ns:i.ddr:le d12

ondG'

(26)

Jongp

tod.as

di;?

3) NdVE:SJdlt::in flll'-lia1 -·- t_lm aS',pecto B s~er· c:onsicJer.:i.dr:J

(27)

i- O PROClcSSO DE INTEGf?AC:i'iD DO MERCADO NACIONAL.

"0 fato de !4Ue em trezentos anos de sua história a

Amazônia c:onhecelt, nos primeiros cento e cinquenta anos um

desligam.:mto total do resto do país, e somente na metade seguinte daquele

a djná\r~1ir<:-l.

p~'1-l--te dn

n-Bc i on.-J 1 .

período,

é

que se ligou definitivamente

à

Na~;:ão

brasileirA poss~m spr tomadas como

capitalismo a níveis mundial 8

~:;e cu l oo:~ X 'v' I I o XVIII a Amaz6nia já se achavA

pel~s quais Mello Ci973> 0firma que:

''A história brasileira e latino-americana

é

a

histól-ia do capitalismo e, simultaneamente, a his;tó\-ia de nosso C:DPitalismo" Cib)

· 1 (J7) e h din~mica dw d00~nvolvimPnto rogi.onal do pais.

nacJ.on,::~ ..

~·---.----·---14- C.f. 11E.BETTE et al.ii, 1973, p. 36

15- C·f. Cf.1RDDSO e 11ULU!R, 1977,c p, 12

1.6- CL NELLO, 1975, p. 176

17- " .. , o men:::"'1do interna para o capitalismo é criado pela

desen-volvimento dcJ próprio capitali~;mo. "

" ... hist:oric.amemte~.o CTt?Sl:;ia!<?Q.to dOf!i mercado~ no C<ç!Pit<?,lismo

decorre da. .:!~_mpJ.i.::u;:<:w da d:tV1Soiia soc1.al do tl"ob.alho ... , e-f.

(28)

nívol da estrut1.tra produtiva, criando condiçÕças para o ~;;urgimentn da indústr:l.a:

AntP:>;,

''A ~conomia cafeeira cria, ~c,rtanto, as

condi~5es básicas ao nascimento do capital

industrial e da grandp indóstria ao:1) gerar, p-revi8ment(2, t.una massa de c:ap í tF>.l monel.él.r i o, concr .. mtr;:~da nas mãos [je det.ermin,:3.d.::l cl01•:;<o;e

soci.-1l, pclssivel df3 transfonn.:ar (·:0m capit.o:d produtivo industrial12) transformar a prÓpria

força de trabalho em mercadoria; e,

~~f?

f:

-~Pj t;nt_ 0 t n t

@f

ncP r·

8VJ

ov~::~p r o f} o r

fi

5J:,gç:2ío c

oH

g

i d ~11}

rávei-s" ( 18).

porém,

'', .. E indispens~vel reunir caf6 e indóstria,

como part.FJs da acumulaç;ãa de capital no

Brasil, mai-s precisamente, Ct)fllO partes das novaz formas de ac:umula~ão cuja forma~ão

encont:ra as suas or Í9('2'ns na década de i880 <'i 1890.

Esse estudo sobi-e as origens da indústria no Brasil

é

portanto o estudo da gesta~ão de

novas formas de acumula~ão baseadas no

trabalho assalariada e no capital, das

c:cmdi_f;:õr,;s qi,Je determinam historicamente es-;sas novas for· mas: a economia cafee-ira e, através da economia cafeeira, o modo de inserç,:ão do Brasil na t'!conomia mundial capl.t.alista"(i9}.

18- C-f. MELLO, f975, p.99

i. 9- c·r. S.fLVA, 1981, p. 81. ,q mesma 1 in h a de a.rgument:ar;::ia

enc:ontr<:'l--se fMl Cr-4NO, 191::75 e outros autores que intet-pnE-t~un .a

industrializ-~;çdo bl-asile.ira. sob a ót:lc:a do "Capitalismo

Tardio".

(29)

Tendo sido S0o Paulo, qnde

o

r· i S:J í na lmt;~nt

e

qual,

relaç5es çapitalístas de produç5o,

não

nesse mesmC.i estado, tenha sido a ·egi~o do pais r1a

As~sim, no

" a eccmomia paul istoC~,

cafeeiro constituiria ou seja, o complexo a mais di11~mica

economia r·t;;:giondl ~wtes dt?.o i929 r~

pos-,~:d.b i li tou a implantar.:ão de uma f..~mbr ion!{r i~' indÜ~3i:.:--ia qu<-.::~, Emtr·.::-o!'t~,nt:o, já e\-a a mai.s

diversificada do pais e requeria,

cn::7S:Cf_>nt.E·mentP, nBo 2\PG"nõ:\S ~,ua 1 ibert,;;•ç~\o da

domi.naç.~~~o cafeei1·a, mas tambú:m, E~

priniipalmPnte, a conquista do mercado

nacional E preciso entender. sntretanto, qua

o país, atÉ" o _,:J.dve>nto da crise dt,> i9í::9, e\--a

constitltídc por economi~s regionais isto ~

nâo havia integrado seu mercado

nacicmc.d. (f20)_.

contf)Xto do df2<:::,Pnvo1v:imc;:on\:·o do cap i t:a l i smcJ

ppr· Íodo df:-'

indus:,i.:-r·ial -· 2~

Isto possível

do E-stado

pr i nc: i p <:1 lmentF• dc1 c::omp lt!xo

vigoJ·osa politica anticíclica cujos efeitos beneficiariam,

as partes desse conlF•lexo, pri11cipalment& a atividade industrial.

mud-21nç:a nn de

OJ_xt r e

(30)

csntr·ado no rlesenvolvin12nto do seto1· industrial, ganha a economia

induslri~l.

consumo t~ do processn de

de bens intermediArias e de capital. D;·"l.Í decor"f"e

alargamento do mercado interno,

Durante todo o p~riodo ciP industri~li?aç~o ''1estringid0''

P\-:\Jt,el.r··a

cl Fi

c.onstit.ui.c-le:<

inc.IUS<l.r·:i..;:c~,li?.-éiÍ:I~o,;,;; C' {li:?! 11\t'}r"l(.)l" f.'G'\""ft:.>\"'HH'ClnC.t':)

Cc>pii:.<C\J.Í!;:d~~~-lntegr·~r u 1~0rcarln nacion0l, portanto, era o camir1ho que

basicamente referente ao comércio

devAria rPmover, 11a modida do possivel, todas as barreiras

o moviment.n dO'-"• -fluHos

(31)

barr"e i r~ct"!· do

Gr?.lt;>:-15 ,~ pol :Í. t. ic:a ec:onôm:i.ca do Estado e ..'30 invnst imento

público, pÔ ele o C...:!pitBl remover com succ-~sso aquelGos princifJ<:"o.i.s l

A parti,- dai, integrar o mercado nacional, significava:

a) amp 1 i .21 1~

b) int8nsificar no país o gráu inter·no de

camrtlementa-riRdade agrícola e industrial;

capitalista.

''Contudo ao integrar-se no mercado, cnm

prote:c :i. n·n j_ <:.; t.a~-;, na compe't .i. r,:Ãn

não na de t.odos; partic.ipa:r dCJ

• fn(ó'TCüdtl na c i mv::Ll aberto' significava também abrir o mercado

( 2f!) Os

·---(ê1J- Cf. CANO, 1983, p. 249 fin Desenvolvimento Capitalista. no

Bra5il No. é!)

(32)

d~sses efeitos em distintas cJo

pais, do

industrializaç~o

c:uj a. liderança se fazia sentir a São

Paulo.

de com fi! AÍ S.

áreas Próximas

ao pÓlo. Os de bloqueio e

volt

.a de i9.i.I.O,

vivida:;. pelo pais no mencionado pc;>r· iodo. Com

di f i C::U l Clt\CJ,::2S impedir-<:Hil produtiva

indt1striais do pólo, ciPviclo a exis~tênc:Lc1

-fortps as

.

mas

fato, modific,_,,,y·ia a partir do inicio d0s ~10' quEl.nclo Ent r· r:>t ant.o,

ocorre·r ia com setnr

natureza ''pesada'', no per iodo d(2 irldustrializaç5a iniciado a partir de 1955.

No início o

quando,

in?.>t.a .. l.::,,, obrigd a

periferia n2cional a cumprir novo pap8l a partir d8 un1 gráu de

(33)

A fim

c.:on~'>Ltmi c prodlttCIS

Gtanuf,atur~<CÍD~~ nc• pé\lo, nv'~" tHm,'.J.r.'.·.'.'r, " ,·,,·\·,--.·~,,·f,-~ - --· ''··" ·'-"

.... ,,.

cr frrr·r · , "!f.c' c·· lillf."nt:•o uc·

cJu-s

força de trabalho

a'<;·

··'

n8o so acumulaç%\c:J

indu".t r j d l como ta,rnb~c~m contrib,_ti par<'~ av.anl;.::;'\r n;3. :int.t-:?grar,:ãoa elo

direcionando recursos baSF2

(f!.';]}- fr O Bovei-rw k'ubitscht?k t·ai marca. da por qu.:;tro realizações

impcn-tdnte~~"5, a. .inda. que de sucesso de!Eigua.l: O Pn::;gr,-i'Jma de /1etas,

s SIJDENE', il Dperz::.ç:/?to Pan-t-lmeJ-iC.:'.Hldil e Rr·a.sllia. Essas n.ealiza.r;:5es:

revel-am que a 6'ov~?rno f(ubitscfu;•k procurou <-"'!present:ar soluções

novas e audacir:~hsas para alguns das problemas -fundamentais do

ca.pi.talismo na Br.;.lsil.

E"m breve s/ntt.•se, podo.'!-·se dizer que o pi-ogra.irh'!:!. de Netas

V.f$.ava trdnsft:Jrrr;ar a estrutura. ~::!conômic.a do P-a/s;, pela. ct-i.ação

da indds;tl-i-::1 dE~ f:J.ase e a refarmula:;:.ifo d.:1s candú;:ties reais de

ini:e~n:it:õ!PF.!flcfôncia com o capital ismc:~ mund.i-al- "

" Em pouco tempo, o P!-Ogi-d.IT!-!3 de Metas· -Foi estruturado

coma a prim:.:i.p.al instrumeni·o r.:fe politic. . .:J econômica do governo.

Dentt-o de seus objetivos mBú-; get-a.is, desta.c:a.,/am-se: ,1} abolir

os pontCJS' de estl-argulamento da economia por meia de

inva;;;timent:os .infra.-·ef;;truf:w-.;:Jis, .a cargo do Estado, pois que

m'?sses invest:.imentos nflo at.raira.m o s~::.:<tor priv:..."ii.dOi b) e:.,:p""1ndir a

indúsi~ria. dt:? b,.,J.se, como <-'l ~"!:utamall:ill-:::;tica, indústl-ia. peS.::.1.d~:.:J t':o' dt:'? !11,]teri,;.~J elétrico pef:;a.do, est:imul;;~,ndo in\~t:stimentas

(34)

Brasil, o p1·ocesso dP integraçâo do mercado nacional, ~t•-avés dos

efeitc1s

d~

bloqLieio,

dinâmíc:;:;Js prÓpr i d.:s das economi<0.~::;

periféricrl.S. ·fato, dessE> r.:: e-r iodo em c1 i ante,

int.egrar.::?in ocorrerá em gráu de intEmsdcl.adc• bem maio·r que o

pr·in,eir"a fase. A

regionais periféricas vai, a partir de f~mtão, se m:-'lntc~r segundn

Flusc<~-ndo

"O antigo, decorTentP dd m.cm\xtençiito di':'lõ-> ant is;Ja~;; .:'J.t. i vi clades primárias exportado··--ras que continuavam a imprimir

diniu11it:::n~:. spbr-8 o CCIIliPdl'tiliiG•nto

induo::;-t.l .i;:·,J. ppriftf:.,-jco sobn:::-' s-.>ua c:onstr-w;~Jn

civil, via urb~nizaç~o. O novo,

détermi-n~"1do pPlo movimPnto de acumular;·ii~c,,

do c:ent.ro domirv::m-!:.12 nacíonal, que sr':!

rrl<ErnifE:-"';t<..~ através tios txÇ,s efeit.cE, já

assinal~tlos, atuantes no conipal-tin•ento

perif&•ric:o urbano rural De.' ambos 0"5

movimentos, se expande a urbani?açio ~

qual por ~~ua vez, refo-r-<;:.'0. a p:rÓI':.Jria

expans~o agrícola e industrial

pprif~rica'' C24).

con~:;ol idaç'ãü do pr-occ-!SS>O dr.::~ acumulação cio

capit-al industrial cer1trado no pólo, implementa-se a parti1- Ôii

ri E' 60 urn

fort<:1lecendo ll!Odr.l o procesiso de

integ:rar,:~o do mercado nacional

--·---(24) Cf. CANO, 1985, p. 304/305

(35)

i nt.ens i f i c a-se

ab·r i ndo··-~'>E' paí;J. ~1Uf..:! o €0l<Cedente no pÓlo

via sistema de incentiV(E5-, ser convertido em \!OV03 investimentc•s na perife~ia ''facilitando a transiçâa para a

Es'"'_;a portanto,oconS:>titui a f~'-SE! dt~cisíva do processo de

n'"cinnal, c:.aracteTiz-ada da

do pais, ou

trata--~~(;;' o capít.al industrü\1

1V~':'.~ decis2h:.'s de "onde", devem foer fei·to:-:s invesL:i.mPn\:.o<_::; (26).

então,

Perde sentido, portanto, falar

de autonorr, i i:'( t:!cnnômico

regioni3l, ncYl:'':ld-õJ.Jnc:nte o industrial, dero:-;.<ettr&.laclo ao din,nmismo do capitalismo do pÓlo.

com Sí·au

ao ac:ompanh~~mt::>nto da própria evo lur;.;::lo dinamismo do

desenv1Jlvimento do capitalismo em geY-al

---··----(25') C-f. Cf1NO, 1985, p, 25:?1

(36)

2 - A QUESTi-iO REGIONAL AMAZONICA

2,1. A Amazônia antes da íntegração

do

dü p<::l.is decorrF~I __ t 1jltima in-stânc í ói'., do prÓprio processe~

hist6rico de desenvolvimento de cada regiâo. ApÓs a crise de 29

ser:i.am ..::tt::E.?nt:ua.dos, por for r.:: a dns

di f-f;: rene :i ·'1 i s de ritmos de crescimento ent~e a economia

Paulo i? de

( 27) .

·"l.ma.zôni.c::a,

ccmquista.

(27') G-f. C-ANO, i98S, p. 30i

(37)

I <;:.to pasto,

um ponto de vista do dc?senvol vimE-m\:.o

de cons-tituiu numa reg

i~~o·--problemd (28)

até hoje• isto ainda ocorre quando no Brasil o capitalista JA se ençontra i mp 1 ant~J.c!o

o que dizer do longo período hist6rico 9ue vai dos até principies dos anos t.rint<J. des-;tt:1 <:.;ér:ulo, quando tem inicio a primeira fase do processo

dr-:> t~Uge na

at i v id<;lcle Pconômica, não ponto vist.a

capital

o capit~l comercial

fon;:~.:::l.s pror.hxtiv,:l-5 n0- Am,.1.zônia no período 8!0 antdise,

({?8)- Esse aspeci."o de regi:do-problema pode ser f.a.c:i lmenh?

constaf:ado. No prese?nte, a despeito de todo wn discursa

desenvolviment:isf:-a, o própr-io cotidiano da v·ida br.asileir.a d.:i

cont-:1 da farm-<1. tr.aum.átic:,a como vem ocor-r-endo ct integr~•r:;:.'Ja

am .. 1zônic,'1 - f~m todos os seus .aspectas - ao Bras i 1 j.á plenamente

c:.apita.lista. No pa.s~;a_d,_; não -Foi diffErente: "Con-forme se pode

inferi!- desses comenL::il-ios, ~ regiâ'o acwTit.dc:n.t, .::~o longo de sua

etapa h:ist'Órica lf!..-'ili5 n::;•mct:a, -fortes condicionamentos p.ara o

prderio isoL-'1mento e insulamento regionctl, politicamente expnil'f:iSO

dut~a.nte 1.50 anos (1615 .. --1774)". C-f. HEBETTE et .alii, 1.973,

(38)

'

cont:exto dp colon:i.r::ar,::;:o do Novo Munc\D na t:poca Í''\1x!crn:e1 con1u

J·.11c .. '.·l··; .. l"l'.'··''·1r ,t " .. o d' "" ac:umu. i'l.f;;ao 1 ~· P"\llnl""lV>'l . "t. da epoca ' dn ( 29) .

Em

l UÇJclf"

hb

consiclc~rar·

Ci

dos

Ou

N~o se prcst~rldcJ de imediato

à

prática da agricultura,

(29) Cf. NOVr1E5', 1.~";'81, p. 70.

(30,i " quadro natucal dt:f terras b.a.ixa.s, .flon2stadas, drenadas

por den':Ea rede hidn:1gt"-á-fic,.1, :;;;olo pabrf:.."' em sua. maioria, tudo isso

comp l!Õ:'t,n,da peL,,1 C<-"'Jn:!Ht ânc:: i a. i<nua.l de e lev~.:;~.da.s; tempera tu r as,

pluv·ios.{da.de e umidade; papulai;.~o insuficiente <E,' m"'•l distt-íbuút."<,

em ba.iJ<.TJ ç'st.Agia sácio-cult"w-,:d t'-' econômico ... ; uma economi~o;~. que

reflete a sit~k·<ç~[o de subde.?senvolvímento em que vive ~

regii.to .. ". C-f. I-IE:RETTE et i<.lii, J.t:;.'73, p. é'4.

(39)

a partir do momento da efetiva conquista da

"ç;iclo cla'S', d•·o9~1'E'oi do sel-t.ão" <32) i,·-á SE' c:nn;;:.tituir· n~o primeil"·a E'

__ . .,.

ne-nhum;.\ outra .-:>tiv.i.dade econônüca re~:JiOrlal de~ peso com prodq1;~Zin

perm~17len·te e auto-·-<c->ustentada.

quadnJ. Ele) não c:onSE'SUiu substitui\ .. as

de produ-t:.o-s:; flon:;:staiS">

tivesse tentado durante todo o período de vig&ncia do seu

Con~;u ladn ( :t 7~10--·:L 7Tl) L::" li\ Portu.ga 1

PelcJ cont_r·Ario,

rPligiosos no norte do Brasil. Isto s6 fDz agravar o j~ cr8nico contribuindo para

---·---·--(3f:?) "E ·fai a que se verificou. Encontraram os colonos na. sua

flonê.sta. um grandf:: número de gêneros n-3tur.ai-5 aproveitáveis e

utilizáv~r:~is na camércia: o cravo, a canela, a cast~nh.a, a s.alsct

parrilha e sobre.•tuda o cacau, Sem contar .as madeira.,;; e produtos

abunda.nt·es de reine anim-al ... " Cf. PRt~DO, 1976, p.69

(40)

se> al<B~~trou pcl\- tod~ "''.Colônia 21té o final dc:1 >o.~É'c:ulo XVIII \3/l.)

Diferentemente d8 outras regifies da Cal8nia,

atividÇ~de econômica .foi sendo retomada tão logo tenninou o secu. o ' 1

XVIII,

uma saida j~ em pleno s~culo XIX C35J.

prima industrial (36). Sem dóvida, a partir dessa data, a dem~ndB

elcançando escalas vertiginosam0nt8 ascendentes denotavam a

paísea industrializados da ~poca (37)

de 1870 a 1912 un1 ~t!rto de prospericiadG

Os r·esu J. ta dos econôm i t:QS obt :i dos

com a extraçâo da t1orrac!1a foram de tal expressividade qlJe

(34,t C-f.FURT~DD, i974, Cdpitulo 1.6, "O Mcn··dnh.Iio e a F.alsa Eu-foria

da E:poc:a Colonial".

(351 Idem, p. 91

(36J C·f. HEBETTE

et

.alii, 1.973, p. 36

"7> "' F"RT•JDO i<'"4 C" J't•>lo vvll'I "T>·"n=umlincia ,Qmazônicd",

{:::, , LT, -I.J, ti· s ' I ., =P "' '"''' 1 "" -'

P. 130

(381 Cf. CANO~ i98i, p. 89_

(41)

Ou corno di.z Roberto Santos com nc1tável

logo demanda ext.erna de seus pouco5 produtos 1

sobreveio o prolongado

marcou a ,:õl.·tiv.ickld~~ regional até .\840. Por alturl;l., flt:)

Um rápicln

balanço dl·:~ f;~toTf2S mo~~traria quG a Arn;_;l.ZÔnia dispunha de

ricas em borracha, as mais 'l"icas do mundo, faltando-lhe, por~m.

disso,

A

chegd.r;:;t pasf~O! . .t da

d. ·1 d- bo•r~cl1~ b) do ingresso de novos conti119~ntes de

m5o-flHJn- l•.,I. . r.cc • •.;;. •• •: i

c) o+erta de capital extra n:~gional; d) da

elo estr~n91JI~mvnto no s&tor dos

início a uma fa!;;e de dCt:-)l,erüdO cr~e:>scirnentn (-"!C:onômicc, .a.t:é :1..910

(42)

gn::>sso tecnológi.co n.,as indu;;,,trias qui.mlcas !'.? <:1utomnbili.stic:a

'' Todavia a rapidez c.nm que

do seculo XIX, surgia uma solucio a curto prazo. A evnluç~o da

problem,?J. da ofEerta do pr·odt.lto fa><tr,3l.ivoi a Sf29Und<l S€2 caracteriza

Pf·'l;_t organizada em bi:I.Sf~S raci.unais pc•r-mi.t:í.ndo

C)fert n ~lasticidade r-equerida pela ,-~pida ela

mundial A prime.ira fase, totalmente deser1volvida na

as já mencionadas car&ncias de

capi t?_l inici<'l.tiva"Õ'·

do Nordeste bra~ileiro - para & regi~o am~z8~ica n~o inferior a

em .i9EO (4-i}

---·---·---(40) Cf. Furtada, 1974 p. 1-SO

(41,1 Para m.aior-es dt?t.alhes

Furtado, 1974, P . .129/135

ver

83

.i. . 4-00. 000

(43)

T~o lOSJtl

PC UnC•iH i C~H\10''flt e viável passou a atrair capitais ~strangeiros

P~rticip~r d~ intermediação comercial finaru:eira

externa ciclo, vocação

extr-:1t:iva

predat.ór ia de urna camada de COínf.::''rC Íc'~ntE2S 1 CUJ 0~5

S:~anho'"' num c:cmsLW'iD ccJnspi.cuc.J

"~tl''é\V elo ,')vi,.;Jm.;:·,nto ~- um sistFflla CClllstitu.ido pcw Ul1lé1 cc.de>lc<_

provendo-o ainda dos n1eios de

a preços da me3ma maneira estabelrncidos, fixando a

Pouco

prodw;:::?io de borracha ao transporte fluvial i2normi:::.•,.;

gr·<'~.lldP bar: ia

cons;tituir

( 4E') C f. CardD!.·'iO

Aviamento p.ara

Vergel i no, i975 e

serir1gais dos por-tos exportadoT2S

sei-ia possível utilizando ci~'

cons->t-i tu i tc,nto, foi

f'"' E~f:í.cito:nt.l--:i

na

e f1ulll?r, 1.975r p. :32. Sobre

ma.ir.:n-t::s e.•sr::.larec:imentas ~··er:

princ.ipalment:e Santos, 1985, Cap~

E-l_ p r-Ci X i in ç·\ c.L::. da economi.:,t da

o SistetFid d~E..•

Cano, 1981,

(44)

TAf:1ELA 2

fRIJ1A FLI.Nii\L DA FlH{llONifl

1889 ,,. :1.916

.18fJ9 1891. l89ó 1897 .iWtG 1900 i90I i90él 1.904 .i 90~5

.1.9()/:_, 1907 f908 1909 1910 i9ii

i 9 i E~

.!91:3

l9j_6

3~'1

r.:;99

i.iOO

i 50

4-t:'iO

799 349 145 j_ Z::4

i . 97i:i 1..682 621. 633 6:-34 2.047 2. i.5:l é.1 . 2é?f.l

ZJ. ;: .. FJ:'S .160

Font~: VPryolinu, 1975, p. 32

ba'.'"~l'! Hc·'\t-i.;,_:,t;::J".; cL~. l'ls:;soc::(,·l\;0}n CtJmcrcia1

do 'tHnd::::nn:,)··; .. _ ,:.mos 1.9i.::<9/:Ut:11. -- DiVf?rsos nlJm\::."!n:~s

.i. mport<õ:\rltBo:s, tais como: a al t.21

investiinento - e dinamismo

cnn::; i dt;:;r <:ido;

no per ÍodD

(43,1 Ampliando um pouco m-ais essas dedw;:ões ensej.adas por

Ver·golina, 19?'5, P. 31. 1 pode-se dizer que: a -frota de

emb.an:::a-ç:êíes· qu{"-" foi iru::orpat·ada.

à

economia. da bon-ach.::."' duran

ts:•

o pe1-:lado

~\ em quest.i!{o, denota um pol:encial de crescimento ·médio, n~~ ordern de

8i4 TPB (farH,da.das de Portc.~ Bruta) por ano. D que corn::.•-sponderi.::J

à

inc:orpcwaç.ão anual de 4 n.a.vios de 200 TPB. L.ogo, no tr-anscurso

dos 27 anos anal is-:1dos S6' t::odos os navios -fossem pa.drani .">:a. dos,

(45)

t-~conn,;;i - ... •. •.';,~,-,,·, ~" .. ;'.•.·,·;· ,··.• ..• , ., ,~--''~ ,....,,j·-·t·c~·· L,."'--~'' ;,dnpí-e ccoscE'tY"E'!S .. ,.., t r~:l j expJ.oraç~ic.l cJ,,:: 1

a pr;-1tic:as

do

clc0

i2H 9d X8lins 8 novP penc:eJ <no RiPrcado

l.9JO,

crescente produç~o de borracha asiática c:ultivad:J.

r·s>c!I_Jz:Í.·--los a.ind':'l mai~=>- D

Govr,:tnu da FOI15PCa decidiu agir imediatamente a

+

irn O resultado fc1i a criaç~o do Pla110

de-~ Po1·ém,

foi abol ic:io

J91_lj cornp .l emr:·ntar

tl ('0 ·f f~ í. to {a1;;_z,\l ·f'(_) i

PTOfiF>[.:Or i d,"'lcle D futuro dt?S011Vulvilnento da Amaz8nia

pyodutu1

no mlnimo, a t?.iO na.vios de E!OO TPB. Cons;iderando .[,!,inda que, a

indúst:l-ia dB c:ono:rtrução na.val em 111..-:"fdt:i'il-a ·tai sempr-e uma ativú:1"1de•

ininterrL.Ípí;:,;:; n.a reçíiito am"'<zônicd, é -fá.ci 1 im--'"ginar- ,o.t ini:t?nsidade

com qUE9 o transporte ·flu'./ial foi utilizada naqur?l~:ol JE.Ípoca, porém,

impctssl'A:?l pn:?c:ts·.,.:~r o t61ma.nho df:l t-rot:a tot-<:7.1 (emf.Mrcaç:5es dE:<

Terra somadas com as de mad,;,'i r·· a .I que este:'l/e operando.

(44,1 Idem, Santos, i9f::'l..'5 p. S'ii

(46)

c• Plana de Defesa da Borracha e Persistindo

ec:noomi-3. •311\d<'.Ônic.o.J. nH;H·gulhari.:a lll . .lfll período de 30 anos de colap<.:~o

époc:a deprE!SSÍVd d,i'}, economoa rt?5-)ional,

r•rolonsada at~ a d?cada de 1940,

de 1912 a 1930 - acontPcimentos da seguir~tes ordem.

de Vergolino, infere-se ter ocorrido

da economia amaz~nica, pm face

n~ü·. i \12\, O L( seja:

dirninuiçâo n~ renda dos elsmentos qLte participavAm diretamente do

implicoLt na queda da receita deis

determinando uma queda real da renda

Além das persistent~s quedas nus

da btJr r <-tch<':l, b1··aS',i ].,;:}·i ·r-a pl-udLltCJ

climinujr- c.: um surg im€-cnto do

borrdt::I'1;;-J_ c:.ult.ivadB

impedi 'I'' o avi l t_,.3.mr:;>nto c!~"" prer;:ns no

da M0lásid no merc:.arlo mundial da borracha. Por i S'60 tudo,

(47)

torno

mundial f_l

merc,·;u:lo c nncorr ente~:~

Ao longo do PF·r íodó elo

da bcwracha am<'JZÔnica ·- passa cl& fato r PS pr·ucJut. i vos-, .

nat1JfPZ~ agrícola (de sLJbsistªncia)

e

comerciais.

e>(tr.::1t.ivc:-1 a partir de 1912. Cl

(plumC\ e raruçu) P o errtlZ Ccon1 r·asca e beneficiado)

A madeira,

i11crementos diretBn,pnte associados ao drccrésc imo

Aincl~".

ma:í.::~

Pet.E.•Y "que, a quPda bocr·acha,

)

---·---~·

(47J Idem, Vergol i no, p. 65

(48)

frota de embarcaç62s- utilizada durant~ o fastígio da

borra~ha-fator· ~ m0is para aumentai- sua instabilidade pr-ocJutíva,

ba::;t.::lnte prejudicad<;~ pela f-alta cJE? braços.

"Com a queda d-a iCJH~, frota fluvial

o snl elo p<:dr,, alguns par-a o estrangei1·o e a 1\li-.liDr P2.\f"tP

r~onstituindo o trist0rnente c6lebre] 'cemit0rio de navios' e ai

[)1_\ suca.t.a.

nr:~vio~:;, PCJUC.CY:':i os

cxploro:.xndo tran~~po·rtl?.

·fel t z, tripulantt?~-s

(49)

ll...\90l"'f2'5 .at.é en'cãu

pr~ :i. nc i pa l nH;,n [.:(0 Mc\nau~, ou tentou

Culturas de subsist&ncia surgiran1 nas v~r2eas. Coloni,;:-(s

(49)

1na i o c j_ <.t,

]-,._;to

muitZis VE:)_[F(.',.'>, de culi::uri'.1S

Tc1c: .:1.nt :i. n-s:; .

l i.bt-,·\··,;;_(i,"\ d'-'·' L'Jf.'\\··r-2\c:hr:\,

incorria e1n quedas br1Jsc:as no

retl-aincio-se ou subindo

(5í.).l Diz Ptc'tev (197E.'i quQ dentre a'" Pl-inc:ip-::.<is t:entativ.i'Js dG:>

coloni;~·dç..'if;:J rfur-.ante- es,;;a priHh?ira ·fase (f.:l d-epres.:;s.'i{o ama:~ônica

(1.91[:'-··1.980) acarTercw1: A colônia de Tof:Jé---A~.o---:u -surgid.õ1 em 19E!5, d.:a.

doa;;:.'lfo da go .. >'"t-7rno P<Jr,--.ensc a "C ia.. Japonesa. na Bras i 1" de uma

cÍn2'<'-' de iOO. 000 ha n.t:; b.c"J.Cia do ~1c.,1rA,- em f.~N::!s, outn:~ e~-c;fc:wr;:C-7

f!CJ\"~'?V'nAmental vi::;,-~J.ndo ,1 n?cupe,-,,::u;;·ãa t?c:cmámica da ~'1mazônia ·Foi a

1

1f?i:Yt-iJ-1'.:'JniJ·ia

1

7

1"" ·e f;tl!i?ferfH'fM;jjf1Ebalma9B

fif::!C,bb

df1a.

i(!J9t0f1Pr-:/}~

F.'esultados signi-Ficativ-o.'::; de~:'i5t:J5 e~mpn:::·~::?ndimentos só surgiriam ,-?!

partir- dL-::} 1'7'.35 com d':! Piment-D. do R~ino e a Juta. c:ultuiv-ad.;;.-s Pfcdos:;

imiyra.ntoi':; Japones-e;;r;. t::,ntes di!-:5'50, nads. prosperou. Até n.a

c::aloni z,,-.ç .. f{o dn. nJgiJ.to Bragant in a - Sl::'?'gundo PentfO?a.do ( 1967) - qw: vinh·" 'Fh:.'?ndo tenL~dõ cif:Jsc.ie C/ -5éculo pass,::;,dc;, o .fim do ciclo dci

borracha ecoou des-fd.vor.:Jvelim:mte: a produr,:Jio caiu, as terras se

deSI/<'J.loriza.ram e os antigo-s ~~olonos nordestinos emigraram par-:1

Belém e S:!':'cu:;;; t."''st~'JdOiii d~:::· w-i gi.:.'m. Nem os cal ano-5 j.,"J.ponr:-?ses 1

insi:;;d,?dns n~ E'f_:d:a~-..~~·o Exper.itnenta.l qus a C i~:;~.. Nipônica de

Pla.nL~1çá.·c; do Bra.síi 1 S/A cl-iou em C.a.z.;t/'Jnhal, cons·eguiram

(50)

do valor ela (51)

também nos C4stanhais contribuiu

constituiu

seu. cnmór·c:::i.o r:~..>peculativo, contudo, rt·O~!:sultou o desenvolvimento dt:,? c.:pntro da Cast.c:mha do mE\ti i o Tnc<.\ntins.;; F(<l-o ,, e Or-i>,imi.nú, zona proclut.or·a dn

' '

dE'·' nutxns no t1ad<.d.rd. As

populi:t<;:ãc)

Pi"uduto

ta.rnbúm qup ti Vf:~ram

como D atr;; . .J.:iu número elevado

m~rgens dos ,·ios,

do ainda Jt.acn~liare,

a Balate, comuns r1a

'

'

J t ,.~ ;.' " .. ·.,•.·.','.· "' ··.·r~.'''·' n,ç, Oli:'~·,-J i o e baciç\ dO fÇj_u !\t-:>!]1"'0 €·:' 1'1~""2' t•F' !c>E'U:::> a·· .l.H:Crl -.E::"' '" ·' c-·'" '

a l tu f"l."!_ci~-:-' i ·j·-.a., passaram a dar corn mais

(51.) Idtc:m, Peter, p. 122

(52) Idem p . .U:?O a 124

4J

(51)

fontQ

'COI\if/l\3l<O tão di.nâmic:-o quantQ fwi o

- a seguir sintetizadas -- contém

i nt.F~r--reg i 01v1l

al9Um<'é!,S tl";l.S

pr·ocessc de integraç~o do 1nercado Qacional.

ou s10:da,

bor·r-acl·,a P~-::.trLttLtl"·ou-s,e efi> t..n\··nu clç1 pe.::JL\t:·'rlt\ prncjutnr· domin0dn e explorado p~lo capital ~cmerciali

e>(plic,.'êl.lfl···t;oiP.: em prim~::irn lugar, devido;,;.~ t:.'><is;tf.c:nci;é:!_ d(·O~

Por out-ro lado,

nãn

o

(52)

sur·Dilllf'nt:o elE'

no PF~qUE?I1D prodi_Jtor indc-~pendfante e

SC.'U n~~::,.c: i rnentn; nãtJ houvp como economia

UiT\01 empresa agricoL-1, atividadf:.•

:~ob mui t.o

nem ainda,

excedesse eo requerido pela ao

~>

f'd<'!.OCS foram dd

exist.ênc:i;::í de rnc-~rc:dclo ainda qUt."! dü dimenc:;!'Jr:2~> T'f.:'>duc:icl<õ!.s-s, devido _;~

1 :imit:ddd

urbd-.rliz<EH;:0u;

A

ec:ono!nia da borraci1a: em 1907, a região tinha produç~o industrial

P•!rticipaçâo era violentan•ente reduzida para 1,3%.

númE:~ro i nt.e·r· n·1r:cd i .úr i os as~->entAda

r~c:nnqm:i c; do por tan t.o, .ot ·t. r ,_ctns fDrrí,.:;J.ç:~lo

da PDL-'i'S'iÍ b i. 1 :i. tc1U dos

(53)

de luxo e remessa de rendimentos para o exterior, dado

do no comé1·c i o

foi

se diversificad0 o ac:umu 1 aç: i:í.o c1 f:>

vindo a crise ao longo da década de 1920,

dadas ~-"U.:'ls cond :i ;;:f.SE•s naturais, pouc.~a~; Sf2T iam "-'-S possi IJ i 1 id-3-clc.-cs de

intF:>S;Y"d\;·'Jo IE·m f-1uv~,,~ col-l-ent.Eo'~" d1-:.c CtJrnt~r·c:io ext.Ql-iot €;! intel-it.Jc

2.2 A AMAZON!A DEPOIS DA !NTEGRAç:~o

2.2.1 Diante da Primeira Fase

A dócacla_ iS'20 í':?itl

distintas. No cont8xto nacional, constitui o Período de transjçgo

uma formaç~n i111iustrial mais 0mpla '' indu~:o>-tr ial iz.;Ji.j.~~o

Cl•.ii

ecor18iJ1ica rugiol141 iniciada em 1912 com

Fi40. Explicit.;~ por·tan-Ln,

ubtido

de~~svalvimPnlos, nenhun1

nc:o'l'ri1.:lo, durant:t'2 qs anos 30 q 4-0,

i.ni..',ô,"l'""ítO tenh.::t sido

(54)

am .. 1.zôn i c: a, retornar - ai11da que aproximadamente - aos padr5e~ ,j 0

crescimento alcançados dura11te a fase áurea dB borracl1a.

A partir dos anos trint~. ao emergir a industrializaç1o

''ro:2strin(g::i.da"

'"'c''·'''

- -- '''ll.1 ., , ,--·- ,. )r_ illFi'lr2~ - f dSe c.o ' pcnces:c~o tk:- intE:'flrd4~?:-:io

do merc-ado n<01c:i.onal 1 seria pouco eMpressiva a p~--~--~· ,_,, .. 1•--lPar.:~·~n ~

Norte nessa intensífic:açgo ~o comércio

sob o com.;mdo dt:? Si~o Paulo.

fat:on::!s1 e expli.citados

seg~tinte maneir~r

A principal e

foi, dúvida, o inc;ipiPIYt.·e.

c:lurantE> o período

indt~strializar;âo Sendo a regi~o br0sileira n1aís

do

part.i·l- ·rodovi;:.t

e referido polo. ter i <i

uquav:i.á·íios mür-íi::imos e fluviais (~'}=l) Se por um

(54,l l~ dG?speito âe se enccmtra.r na 4ma:rônia d m.air:w bacia

hidrográfica da mundo, seus rios, na quase total idadt..""", prestdm-se

il uma naveg,~l;-,~a de n-ôi.t:un;:.za intrB·-hacias. Isto di2<ve-se do f-iil.ta

dos a.·Ouentes mc---cridiona.is do Rio tlmazon-as serem navegáveis,

a.pena::; em trechos relaf:iv·amente cur-tos. Dut:r.a alternativa p<:<r·a

um-21 lig~'!t;:.§~'o hú:h-ov·i-iu-ia da {)m,::~zônic.1 com a CE?ntro-oeste e a sul do

péJi-;:;, est-::tTia na ba.c:i,'il. da Tocant-ins·, atr-a.\'tC~s da exbz:msa hidn::n.-fa

naturd.l fDrmada P<?lcs r·úJS T"oc.:;nt ins .s• f-'wagua.iil. f1as, ocorre que

ambos p.adec·om das m2sma.s 1 i mi taç:Õt:'?S dos menc iona.dos .::~-fluentes do

R i o ~m.azona.s. Sendo t".:ilmbdvn r i os de p 1-=m..a 1 to 1 possuem vAr i os

trechos encachoe i r.:t.dos, i mp&d indo 1 nos mt2smo~;;, Ut1L:J n<"A \'eg.a,;:ão

(55)

i3.1lki.ZÔnico propici.ava mercado qu.ase cativo

e f e i to - de bloqueio

por nutro lado,

dPSVô'lnt i0.9í:·'f'lS.

Em

doc.:_; C\ 11:. os

c;,.1botagem mar:í.tima pouco e·fi.cir-mte, di·ficultavd_

ifnpt~dinc!n) ciP

inte.--c:ârr,b :i. o com o me r c·,;-1do

perfal-mance do balançu regional de pagamentos.

flor·estal e animal, bem como de a.l~Jurn,·J.s ct.l1 on i ;-•:r3.ç_Õps,

1920 na eg:i0o

primc;eira fase do processo do

me1·cado nacional Os resultados nJ:i"o seriam rnuit.o

vintv--un SE~ndo nbtidus - e f (JT arn

E0ílt i944. ítU

---(55) O pr6:dmo -sub·-tópica

t

r<filtar·~ e5f---'t?Ci -ficamt?nte sob l-e a

(56)

mais progrt.•ssis·ta d~1 n::;gião

"A

sen!p;-e muito a quem

pas;s~ibi lidadF!S'i.

popu L;li;::ão, podíamos ,:;J.t:in~Jir a t.tm m~:1i.s .all:n indir.:t?. per capit:a.

1'\0'5 lõ'!ncont.ramos,

numa árf'-~i:l tE~rrit.or·J.aJ. a '

indóstri.a extr~tiv0 ela floresta, CJU a l.Ul'IH í'f'~duzida "-'sn-icult.ui·,ct, --- v

técnica apropriada P de assist&ncía do

cont~or· sanit.ária df:.'

transporte, que tem retardado a expansâo das forças imanentes ria

noSSü f:OC::CliOITl:Í.;:i,

clu sentidcJ colonial, n<:J.

suas pr6prí~s riquezas. flor-esta,

nos campos

cr·j_,:-q;_dc.~, um,'l. pec::uf-lr·:i_;:, px:tPil<c,i.v,?~ c•rr1 qu~'-' o úntcn pr-cJdut.o industl"ial

t.d:ili;~am

Cé!ÚC:l·lo,

contªr

cnnt: i. nua d<'l.!2> melhOTE'"Si são objeto do ccm6rcic d~ m8deiras ''(Sicl (56)

(57)

ti,\o c:ont uruJPntt;~s

ano!::, antE:

c

i o r t:-~~"' .

para regozije ao comentar o comercial

do Pará. ver Tabt:'~las 4 e 5. Entre·!:Bnt.o, sem PE,rder o bom senc;o,

reconhecE-: n0 privilegiada do porto d8 Bel~m, urn

pela Segunda Guerra Mundial

"

1943, tlc-.•

H9. 9''?0. 2JO, 11-B2 quando,

.i. 94-E',

cito mil tor1elad8.s a menos.

da nossa exportaç~o total

r., "'' n Ci ;:;, '·:"::t p o<:-·, 1 1;: <-~o

Pl""Odutos

er11 1943, de Cr·$

no Cr$

Is,to E' i(POi"" t.a.f\iOS Pl"CJdutc.r:-:~

-tran-:::,-fc>rmi"-.rlDs (-'"Hl so1na ;Jproxiiii·C-ld.C-1 da

(58)

Tl\8!-'lA 3 fSTt!N! D\l Pt:~

Ou,:mtir>a::!e t> v;:dnr ela tl;rPd<H,-i:(i FIE'gional, S<'iJ'JndCI os Prinripah. Produtos- l1'37-A.?.

PRODUTOS

1 9 3 7 i 9 3 8 i 9 3 9 !940 i 9 4 i 1 9 4 2 i 9 4 3

l ---:---:--- : --- : ---·-- : ---·--- :

--·---: Q!J;mt. lV-=1lnr em 1 Qwlllt :V a lo r em: Gl!-'lnt. ~IJ;;lor em 1 fl11~nt. lVoilor e1n: Qu;mt. : V'llor e.'! i 011~nt.

:v.,

lor 11m: 01Hnt. : V::1lo : tt) lMilhf.Pc; 1 (tl 1Milhfit>s : ítJ : Milhf;es: (t) : Kilhiks: itl i Milhfí.-õ.l (t) 1 ~1ilh0?sl (tl i Mil

[dt>$ lcfçt Ôt>~l 1dt>$l ldPt) ldE•$1 idE'

--··--··---·---·---·---f:orracha t>

Sp;relh.:mtr~. 3.BW l5 3.377 j) 3.U.·7 11 4.233 29 5.952 ~8 6.091 &3 6.19.0 JC

ClstClr.h.; con1 Casca 4 . ~?::> 'f.,,_ 13. 6.51B i4 9.816 !6 3.!04 4 2.494 9 Li32 4

7i0

1

C:iistiinha srm Casca 1.248 7 ....• 983 6 3.41;1 19 3.464 17 ?,f\73 19 718 7 52.l

.

'

M~d€iC<tS 51 304 7 65.6!7 !6 87.9fi3 !9 36.778 li 26.566 lO iB_ BSi lO i9.134 16

Coorr•:, e F'~lt'~- 80b 1.0 J..16H !4 l.i8l f5 969 14 J..23J 23 982 20 983 ,. k~

A0êndn'l.s, C-.ro;;:os

c Se,r,elhnlftr:.; 4.721;.

1

4.57?

1

4.006 3 3.f:ll 3 3.13:3 3 2.04? 1 379

C'l.t"!IJ i.040 2 1.006 2 1.073 3 !.436 2 !.614 4 992. 3 !.916 1

S?b0s 1/pgdcds 5:'i4 1 442 1. J25 2 .l.i&5 2 2.088 5 967 4 91"

'

Alt-itP::: e nJPos

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517

1 471 i 58?. 75t. 1 729 1 614 3 610

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o

473

fJ:Jr[i t.O? lO 579 11 765 17 1'5'2 17 72b Jb 50? li 474 I:

Dv~iln'i 136 2 112 1 38

o

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ts~<;nrict d? f'au Rflsa 84 25 I 57 3 43 o

'

66 5 25 4 2

t liú~l 257 i 1'1'1 j 177 300 2 372 2 395 3 4b2

--·---·----··---"'---··-·---·---··---·---·----·---··-··

Ffiti1E: HH: - De;.<~rtcHrpnto E;;-.ti:<:hvd c\P Est<)tid.in

(59)

TAe~u; 4 fS~II\DU DO. Phi\A

O.Jard.ío'?,CÍP f V,;)E,r da ür,~ortaçgr,, F.P?Ufldü i\!' vias ôr transprdto

1938-43

---··---

---

---

---

---VlMl

---A N i} TOT~J. CABOTAGFJ'\

'

'

LONGO

CURSO

---1---

---1--"---GUANT ' ' VALOR r-,±JANT VAI_OR ' '

OOANT

' ' VALGR

' {fm I f' ' {Em

'

'

ltl :Mi lh58S ltl MilhÕ•:sl: (t) ' ' l'li lhàes)

---FrJP. iJ,i, ~·?4 204 i;..s'.llO j;:\3 04.414 51

i989 i'.í7.373 2i7 75.'3:16··· !66 82.037 Si

1940 j_bj 44i 4 rc>Q ;;;;:-.,_ 89 .32b iB6 72.118 52

i94i 184.759 338 iQ4. 549 2b0 80.2i0 78

1942 H9 .4?2 897 107.911 3J2 7L43l B5

FN3 2:i3.09i 670 124 .OH 461 t09. 080 209

-~---

---··---

---·

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(tl 1 (f,,, (t) ([r,! ' ' (t) il r,ll ((l ' ' (p;;.

lf1ilhS12s: 1MilhÕ~ts~ l.'lilil/551 IMi lhÜes

lCdl ' ' Cr$ ' ' Cr$ ' ' Cri

--- ---

---

---·---i938 i64,9?.6 798 210 148.092,31:.4 153 9' i88 46 7.646 12

l93'l' 19,). f[•j U,8 2<\S lhi.!i84Aí0 174 !L 01'8 49 f8.ilr7 25

l Ç\t(j- H8.2l-3.707 244 00 8i,t5 \79 i 50 13.695 6?. 23.653 32

J94J i 3{)-?i'(l _';,87 ~,,,

,,,,:--H? .lNt 90:!: 221 1~<.f,22 8B "C> ~ 44? 53

l.%~ EB.?BO.OGO ~47 97.900.807 !::'52 !7492 140 22.887 55

1943 J óE!. M5. Ot..3 594 89. 99:).2)(1 ~Oi 34.38ft ib3 39.231 129

(60)

---·---{11 ÓiTI

da mercado nacional

CJ mesmo perfil extrativiita da

an 1 mais; c um

r!;: n

inic:lo

e-f-ic::iôncia o

(58) Dizem as 11-:::;-soci;:l.[/:Bt:-?S Comerciais do r~a.ri:{ f'! t~ilk1::!on~"'<S quEC' "No

P"'-'i""Ú:;do de i7'3.r; a J7'1JO, o últitncJ ..;_;nb?rior à gu-f:'n-,:;, o va.Jor· d.:l

G"xportaç,~Jo da Par.á e A111<:<zonas dou em média a nu~~ 1 de.• 188. ~soo

contas de re1s. Nesse total destacdm-se a Castanha c-om ,--:".f.. 900

contos e -:'l borl-ach--s. CO/Ti 64. '7'30 contos", In r?t"Jl.:J.tÓr.if __ t d.a

l1ssoc i .,"J.ç.}o Comere id 1 do i'~ma.ZCJf'!-:?lS, apresentadc; .a 1·'155t'-'mbléi d 6'r2r.a. 1

GrdinAria ds• 31.03.1946. /1an.aus, f-~N, P. L53.

Referências

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