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O cinema brasileiro e o protagonismo juvenil na escola / Brazilian cinema and youth protagonism at school

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 10, p. 79138-79150, oct. 2020. ISSN 2525-8761

O cinema brasileiro e o protagonismo juvenil na escola

Brazilian cinema and youth protagonism at school

DOI:10.34117/bjdv6n10-372

Recebimento dos originais: 11/09/2020 Aceitação para publicação: 19/10/2020

Jane Teixeira do Valle Macedo

Professora da Rede Estadual de Educação do Estado de Goiás (SEDUCE), Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Sociedade brasileira: Educação, temas sociais e cinema (Pesquisa) Educação

(PPGE) pela Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí (UFG/REJ), Jataí, Estado de Goiás. Membro do Projeto Sociedade brasileira: Educação, temas sociais e cinema (Pesquisa)

E-mail: janevalle183@gmail.com

Suely dos Santos Silva

Doutora em Educação, docente do Curso de Pedagogia da Unidade Especial de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE-UFG/REJ, Regional Jataí da Universidade Federal de Goiás, Jataí, GO. Coordenadora dos projetos: Direitos Humanos, Educação, Cidadania e Inclusão

Social (Extensão); Sociedade brasileira: Educação, temas sociais e cinema (Pesquisa). E-mail: suely_silva@ufg.br

RESUMO

A pesquisa apresenta possibilidades para o fazer pedagógico e propõe utilizar a produção cinematográfica em gêneros variados. Desde os gregos a literatura corrobora com a educação formativa do indivíduo, tendo como ponto de encontro todos os outros saberes. Durante séculos ocupou posição central para aquisição de conhecimento humano. A partir do século XX a linguagem cinematográfica foi um diferencial inovador para a difusão de variados discursos e diversas representações das sociedades por meio da imagem/som. Tendo como ponto de partida textos literários e não literários, o estudo visa identificar como o discurso cinematográfico atua sobre os estudantes na disciplina ‘Projeto de Vida’, e desta forma colaborar para o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para o pleno desenvolvimento acadêmico intelectual dos participantes. Percebe-se que a utilização do recurso cinema não é absorvida pelos discentes na abrangência de seu conteúdo e correlações, haja vista que a maioria deles acredita ser o recurso fílmico destinado a puro entretenimento. A proposta de uma disciplina eletiva sobre literatura e cinema visa um trabalho sistemático sobre os discursos disseminados pela indústria cinematográfica e, sobretudo fora dela, embora desafiador sob vários ângulos, é instigante especialmente em tempos de pandemia. A pesquisa tem o objetivo de compreender a importância da cultura fílmica e audiovisual presentes na obra cinematográfica e em que medida ela pode ser colocada na escola para que os estudantes a conheça, aprecie e a debata a fim de ampliar os diferentes tipos de capitais utilizados na escola. Espera-se atingir uma maior proficiência dos alunos na capacidade de compreender, interpretar, ler, escrever não só através dos textos, mas principalmente pelo diverso contexto cultural brasileiro.

Palavras-Chave: Educação. Cultura. Cinema. Literatura. Série. ABSTRACT

The research presents possibilities to make it pedagogical and proposes to use the cinematographic production in varied genres. Since the Greeks, literature corroborates with the individual's formative

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education, having as meeting point all other knowledge. For centuries it has occupied a central position for the acquisition of human knowledge. From the 20th century on, the cinematographic language has been an innovative differential for the diffusion of various discourses and diverse representations of societies through image/sound. Taking literary and non-literary texts as a starting point, the study aims to identify how the cinematographic discourse acts on the students in the discipline 'Life Project', and in this way collaborate for the development of the skills and competences necessary for the full academic intellectual development of the participants. It is noticeable that the use of the film resource is not absorbed by the students in the scope of its content and correlations, since most of them believe that it is the film resource destined for pure entertainment. The proposal of an elective discipline on literature and film aims at a systematic work on the discourses disseminated by the film industry and, especially outside of it, although challenging from various angles, is instigating especially in times of pandemic. The research aims to understand the importance of film and audiovisual culture present in the cinematographic work and to what extent it can be placed in the school so that students get to know it, appreciate it and debate it in order to expand the different types of capital used in the school. It is hoped to achieve a greater proficiency of students in the ability to understand, interpret, read, write not only through the texts, but mainly through the diverse Brazilian cultural context.

Keywords: Education. Culture. Cinema. Literature. Series 1 INTRODUÇÃO

Discutir democracia, educação e suas relações possíveis no contexto brasileiro, se mostra importante agora. A pesquisa utiliza filmes com finalidades pedagógicas e fez fará um retrospecto histórico para compreender as reformas do ensino médio no Brasil, e mostra que desde os gregos as crianças já eram educadas por meio do narrar, assim a literatura surgiu como lugar de encontro de disciplinas e saberes diversos. Ela ocupou, durante séculos, posição central como instrumento de formação educativa. A partir do século XX, ‘perde’ ou melhor divide espaço com o cinema, esse fenômeno produziu uma ruptura na antiga tradição horaciana, segundo a qual, a literatura era instrumento de deleite e instrução. Mesmo assim, as relações entre literatura e aquisição de conhecimentos diversos jamais saíram completamente das agendas dos intelectuais e estudantes. Recentemente, especialmente com o período da redemocratização do país, essas relações têm sido retomadas sob perspectivas diversas para levar ao Ensino Médio os clássicos da literatura por meio do cinema, explorando, a sessões com filmes seguido por debates, todo o potencial das produções artísticas para fins de (in) formação dos estudantes enquanto sujeitos históricos e sobretudo como cidadãos. Tendo sido criada inclusive uma força legal para esta inclusão pela Lei 006/2014.

O interesse em utilizar o filme como instrumento formativo no processo educativo surgiu no debate educacional a partir de 1990 da compreensão desta ferramenta para o estudo, especialmente, nas disciplinas de História, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Biologia, mas não só destas. O filme pode corroborar no auxílio da educação e no aprendizado de vários conteúdos. Pode-se apresentar

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em forma de romance, documentário, biografia, desenho, narrativas em vídeo games entre outros, que seja cinema no sentido de que este é, indiscutivelmente, arte, um recorte da realidade ou da criatividade de alguém Husserl (1996).

Este artigo é parte da de um estudo sobre a utilização de filmes no espaço da sala de aula nas escolas de tempo integral. Assim, ao longo dela deseja-se saber mais sobre o uso de produções cinematográficas no espaço educativo para discutir a sua abrangência e no âmbito da juventude em que se busca compreender o que é e como se consegue o protagonismo juvenil. Frente ao exposto e por considerar a construção narrativa/argumentativa fundamental para que sejam protagonistas, surge o seguinte questionamento: como os filmes, enquanto meios de ensino, podem ser utilizados nas escolas de tempo integral para a construção do indivíduo protagonista? Como envolver os jovens para que eles debatam e reflitam sobre suas inquietações tão características da adolescência/juventude. O objetivo foi descobrir, como a produção cinematográfica incide no processo de ensino aprendizagem na instituição de Ensino Médio pública em tempo integral e que visa enquanto meta de educação a construção do protagonismo juvenil. A meta é esclarecer como a fonte de conhecimento obra cinematográfica pode ser utilizada em uma escola de Ensino Médio em Tempo Integral, tendo em vista como o cinema será utilizado para a construção do aprendiz /protagonista: “como instrumental didático ilustrando conteúdos, principalmente referentes a fatos históricos; (ii) como motivador, na introdução de temas psicológicos, filosóficos, identitários e políticos, estimulando o debate; ou (iii) como um objeto de conhecimento, na medida em que é uma da realidade” (CIPOLINI, 2008, p. 19).

É importante na contemporaneidade que a Escola ofereça aos alunos oportunidades de conhecer e aprender por meio de uma das principais linguagens da atualidade: a linguagem cinematográfica. Seu uso, como prática educativa, facilita significativamente o diálogo entre os conteúdos curriculares e os conhecimentos mais gerais. A leitura de imagens e sons, o universo projetado seja ele real ou fictício e todo aparato oferecido pelo cinema, cor, luz e som proporciona ao estudante uma visão mais critica do mundo e permite a ele novos olhares acerca da realidade que o cerca proporcionando ainda reflexões que irão refletir em sua formação por toda a vida.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Indiscutivelmente o cinema é um bem cultural, um meio de expressão artística, um feito da comunicação social, uma indústria, um objeto de comércio, é matéria de ensino, estudo e investigação e uma Arte. O cinema é, pois, uma parte do patrimônio cultural da humanidade. E em cada nação é forma de (re) conhecimento da identidade nacional como afirma Silva (2013). O cinema aglutina uma

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série de fatores de extrema importância em vários âmbitos, que Bourdieu (2000) denominou de ‘campo’ e que abriga os saberes: o cultural, o artístico, o social, o econômico e, o que mais nos interessa aqui, o educativo/escolar. O cinema é, sem dúvida, a maior manifestação artística do século XX, formando parte do acervo cultural e artístico dos povos. Na sociedade da informação, da comunicação e da imagem, o cinema seria defendido inclusive como uma ferramenta para que se implante: o

aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser, como os quatro pilares da

educação apresentados no Relatório Jacques Delors que têm sido preconizados oficialmente como referência nos centros de ensino médio em período integral no Brasil. No entanto, e em contrapartida como uma crítica aos quatro pilares, Morin (1970) apresenta que para atender de forma holística e ao mesmo tempo humanista a formação da juventude são necessários sete saberes que o autor descreve minuciosamente.

Apesar do incontestável reconhecimento social do cinema como uma expressão artística singular, os estudos sobre cinema levados a cabo no início da segunda metade do século XX não foram capazes de tratá-lo em sua totalidade e amplitude que a educação de qualidade e a cultura popular e erudita necessitam:

[...] porque o cinema é coisa recente que se pode julgar normal, até certo ponto, o estado atual, tão decepcionante, das pesquisas a seu respeito. O que, na maioria das vezes, se denominou um ‘teórico do cinema’, é uma espécie de maestro idealmente ligado a um saber enciclopédico e a uma formação metodológica quase universal: considera-se que ele conhece os principais filmes realizados em todo o mundo desde 1985, assim como o essencial quanto às suas filiações (sendo, portanto um historiador); e assim também, evidentemente, ele é obrigado a reunir um mínimo de noções quanto às circunstâncias econômicas de sua produção (sendo, então, um economista); esforça-se igualmente por precisar em que e de que maneira um filme é uma obra de arte (ei-lo agora como esteta), sem abster-se de encará-lo como uma espécie de discurso (desta vez é semiólogo); muitas vezes prende-se, além do mais, a copiosas observações sobre os fatos psicológicos, psicanalíticos, sociais, políticos, ideológicos aos quais fazem alusão filmes particulares e nos quais destacam seu próprio conteúdo: para tanto, nada menos do que um saber antropológico total é virtualmente requerido (METZ, 1980, p. 8).

As críticas feitas por Metz (1980) já não podem ser consideradas em sua totalidade visto que nos últimos 40 anos as pesquisas em ‘estudos de cinema’ se expandiram e se aprofundaram como um importante campo de pesquisas tanto no Brasil como em diversas partes do mundo. Tais estudos recebem contribuição das diversas áreas do conhecimento e incluem de forma mais tímida, os professores.

Conforme Cipolini (2008) os estudos pedagógicos realizados nos últimos 40 anos têm demonstrado a eficácia do uso didático do vídeo cinematográfico por várias razões. Ferrés (1994) assinala que a linguagem audiovisual exercita perspectivas múltiplas, provoca constantemente a

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imaginação e pode transformar os processos de pensamento e de razão; isto é, esses estudos revelam a eficácia na difusão de conteúdos e tem uma forte incidência no desenvolvimento da emotividade e a sensibilidade; é motivador e serve de estímulo na expressão especialmente na formação de crianças e jovens. Outro aspecto importante da imagem a nível cognitivo é sua influência na retenção mnemônica, um fator imprescindível na hora de aprender, inclusive, uma língua.

O cinema, empregado como fonte de informação, permite ao aprendiz ter o protagonismo, em outras palavras, estabelece que o jovem tenha uma legítima participação social, contribuindo não somente com a escola, mas também com a comunidade em que está inserido, conhecer e interagir com culturas diferentes (interculturalidade), formar visões em torno de acontecimentos passados, presentes e futuros (permite avaliar, colocar-se nos papéis de personagens históricos e questionar sobre a razão dos atos e o devir do mundo), entrar em contato com valores, ideias, pensamentos, atitudes, normas entre outras muitas possibilidades. Estes e outros aspectos convertem o cinema em um recurso mais à disposição não somente do docente, mas também do currículo, em todos os níveis, ainda que nos centremos aqui no que tange ao Ensino Médio.

Estudos anteriores permitem constatar como o cinema pode atuar como um recurso didático e pedagógico a serviço do ensino (NAPOLITANO, 2003; ALENCAR, 2007; CIPOLINI, 2008; FRANCO, 2012; dentre outros). Portanto, o cinema pode atuar como instrumento educativo devido a: (a) sua capacidade de formar e informar de maneira despretensiosa e lúdica. O estudante, na maioria das vezes, não é consciente de estar sendo educado de acordo com determinada cultura. Para ele, assistir a um filme em sala de aula é uma atividade para escapar do habitual, que serve para evadir-se das tarefas normais dentro do contexto escolar, o que pode potencializar seu interesse e participação; (b) Ajudar aos na resolução de conflitos ao apresentar a sociedade (quase) como ela é; mostrar-lhes o mundo e lhes proporcionar um exemplo das relações em que se estabelecem: podemos falar, portanto, de um cinema formativo, o qual teria como finalidade principal, a melhora dos conhecimentos dos estudantes/espectadores. Para Franco filme é importante se definido como “objeto estético/cultural de consumo individualizado. Sua fruição se dá dentro de uma bolha perceptiva, construída pela tecnologia de projeção de imagens em movimento em sala escura” (2012, p. 11).

Martínez-Salanova assinala que a utilização do cinema em sala de aula pode se dar de duas maneiras: “(I) como instrumento técnico do trabalho docente, isto é, elemento como ponto de partida para conhecer diversos modos de conhecer a sociedade e descrever a realidade; e (II) como produto conceitual, ideológico e cultural, base necessária para que os estudantes construam suas personalidades (2002, p. 78). Este duplo aspecto permite perceber que o cinema é rico em conceitos, objetivos, funções

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e interesses, sejam eles culturais, ideológicos, sociais ou políticos. Sendo assim, os estudantes irão receber o impacto de determinada produção de acordo com seu contexto sócio-histórico, ou seja, um mesmo filme pode ser visto, e interpretado de diferentes maneiras por diferentes públicos e a leitura do filme vai depender, também, do que se quer ver ou do conhecimento que se tem ao assisti-lo.

Ainda de acordo com Napolitano (2008) no que tange à sétima arte, não se pode esperar que os estudantes sejam experts cinéfilos, que conheçam tudo que gira em torno dela, mas sim que aprendam algo acerca de seu funcionamento e tenham algumas noções sobre seus usos e linguagem, como, por exemplo: a) reconhecer papéis típicos do cinema (personagens típicos ou clássicos): o protagonista ou herói; o antagonista ou vilão; o velho sábio; o príncipe; a princesa; a dama em apuros, o zangado; o engraçado entre outros; b) perceber o tempo cinematográfico, conhecer as sequências, o flash-back entre outros; c) controlar e conhecer os diferentes movimentos da câmara: travelling, câmara subjetiva entre outros; d) ser capazes de diferenciar entre voz em off, som ambiente, gravação de estúdio e dublagem entre outros; e) perceber e ser partícipes da linguagem musical, dos tipos de música e a instrumentalização como elemento integrante da própria linguagem cinematográfica (bandas sonoras). De acordo com Ferrés citado por Deleuze (1976), a linguagem audiovisual exercita perspectivas múltiplas, provoca constantemente a imaginação e pode transformar os processos de pensamento e de razão; isto é, esses estudos têm revelado a eficácia na difusão de conteúdos e tem forte incidência no desenvolvimento da emotividade e a sensibilidade; é motivador e serve de estímulo na expressão, “como se o cinema pudesse despertar o pensador que está adormecido em todos nós” (DELEUZE apud VASCONCELOS, 2008, p. 156).

A revisão da literatura permite afirmar que o cinema tem a contribuir com a formação cultural dos estudantes e as Disciplinas Eletivas nos centros de Ensino Médio em tempo integral apresentam a possibilidade do uso do cinema como recurso/instrumento de ampliação da aprendizagem e construção do protagonismo juvenil, por dispor de tempo e de espaço. Estas disciplinas podem ainda estar conectadas com projetos de extensão universitária e em parcerias com secretarias municipais e estaduais de cultura, desenvolver outras atividades adicionais em contra turno e em finais de semana. Uma leitura crítica sobre a história desvenda que nenhuma sociedade se torna exitosa se não investir em todas as áreas da convivência e do conhecimento humano. Tampouco um país atinge pleno desenvolvimento se não promover condições para uma vida digna e de qualidade para todos. Nesse cenário, a educação tem papel fundamental. Para Silva (2017) A escola é o espaço social e educacional no qual se deve favorecer o acesso para a construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de leitura/escrita/narrativa e demais competências exigidas e requeridas aos escolarizados.

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Desta forma “O que importa, em termos de análise da identidade nacional, é colocar a situação de desenvolvimento da nação frente às aquisições de cultura da população brasileira. A configuração sociocultural que tivemos expressa as condições econômico-políticas em que se deu nossa construção societal.” (SILVA, 2017, p. 107). É, portanto, no dia-a-dia escolar que crianças e jovens têm acesso aos diferentes conteúdos curriculares da Base Nacional Comum, que devem ser organizados de forma a efetivar a aprendizagem (Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004).

Sabe-se que os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional curricular comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino estadual e municipal e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela (Art. 26 da LDB). As disciplinas eletivas, propostas para os Centros de Ensino Médio em Período Integral, satisfazem essa demanda. Trata-se de disciplinas temáticas, oferecidas semestralmente, propostas pelos professores e/ou pelos estudantes e objetivam diversificar, aprofundar e/ou enriquecer os conteúdos e temas trabalhados nas disciplinas da Base Nacional Comum do currículo. Sendo está uma demanda antiga dos estudiosos de currículo e é claro dos docentes que compreendem a importância dos elementos da cultura regional e local como constituidoras do sujeito social que mora e estuda em cada município da federação.

O modelo de uma educação integralizadora é a base dos Centros de Ensino em Tempo Integral. Ela corrobora à formação integral do jovem e que, ao final da Educação Básica, ele reúna as condições para executar o seu ‘projeto de vida’ – uma das metodologias de êxito dos centros de ensino em tempo integral (CEPIs) idealizada, gestada e oferecida aos estudantes ao longo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, compõe a parte diversificada do currículo, é o caminho traçado pelo estudante entre aquele que “eu sou” e aquele que “eu quero ser”. A articulação desse modelo pedagógico cria no condições para que a escola ofereça além de excelência acadêmica, formação para a vida através da consolidação de valores e competências necessárias para o século XXI. A partir dessa articulação, as metodologias de êxito da parte diversificada do currículo compõem a tecedura do fazer pedagógico. Elas não são elementos à parte ou complementares do currículo escolar. Para Silva e Silva “a escola é, em primeiro lugar, uma construção social e histórica que se ancora, sobretudo, na cultura e, portanto, é e deve ser pensada do ponto de vista histórico” (2018, p. 02),

O diálogo que se pretende entre as disciplinas eletivas e o Projeto de Vida está na possibilidade de ampliação do menu, de “coisas para se pensar a respeito”, “de coisas para se descobrir” e, assim, iniciar um processo de ‘enriquecimento’ e diversificação do repertório de conhecimento e vivências culturais, artísticas, esportivas, científicas, estéticas, linguísticas, técnicas e tecnológicas, etc. Bourdieu

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(2011) designou este conjunto de bens simbólicos e afirma que eles são eles fundamentais, ao serem disponibilizados em abundância no horário de aulas e como atividades complementares no contra turno permitem que os estudantes possam escolher de fato a quais querem se dedicar e, talvez aprofundar. O bem simbólico é “indispensável para dar conta da desigualdade de desempenho escolar de crianças provenientes das diferentes classes sociais, [...] para obter no mercado escolar, à distribuição do capital cultural entre as classes e frações de classe” (2011, p. 73). Concordando com Bourdieu Silva afirma que “no caso brasileiro há especificidades geográficas e territorial [...] temos ainda a cultura transplantada cujos componentes dos colonizados prefiguram uma representação tanto do país [...] configura e desloca dentre outras coisas, a formação do gosto dos habitantes” (2013, p. 90). E que devem ser conhecidos e debatidos amplamente.

A abordagem interdisciplinar proporcionará um momento rico, permeado pelo debate das diferentes percepções das áreas sob os mesmos temas, tendo um objetivo comum: o estudante. No aspecto metodológico, a recomendação é optar por uma dimensão prática, onde a estudante ‘viva’ literalmente a aplicação do conhecimento que produziu. Um produto (peça de teatro, vídeo, letra musical, curta metragem, charge, tirinha, fotografia, exposição) como resultado material que expresse a síntese da Eletiva ao final do semestre deve ser considerado, detalhado e previsto no planejamento. O estímulo à atuação protagonista deve ser uma constante em qualquer que seja a opção metodológica, uma vez que a ‘Escola da Escolha’ trata o educando como capaz de iniciativa, capaz de ações afirmativas em direção de se tornar também autodidata. De acordo com Souza (2006) “o termo “protagonista “foi documentado no séc. XIX na França, em italiano no séc. XVIII e em inglês, na segunda metade do séc. XVII.

A forma protagonista foi registrada em língua portuguesa em 1615 e parece ter sido formada com os vocábulos gregos prõtos (primeiro, principal) e agõnistes (lutador, competido) Conforme Houais e Villar (2001), o termo grego agõnidzomai significa “concorrer em jogos públicos, lugar,disputar prêmio , combater” e deriva de agõn, ônus ou “assembleia”, reunião para os jogos públicos, jogo, concurso, luta, combate, ação militar, batalha, luta judiciária, processo”(p. 2316). O vocábulo agonia refere-se a luta nos jogos públicos, lutas em geral” (SOUZA,2006, P.8).

Como em qualquer situação didática, ao se planejar uma Disciplina Eletiva, se considera a diversidade de estudantes. Os diferentes perfis são a maior riqueza que este encontro singular, mediado pelo professor, pode proporcionar. Assim a aprendizagem pode revelar, inclusive, diferentes dificuldades que podem ser superadas ou minimizadas a partir de estratégias de trabalho (pela escola e na sala de aula, particularmente, pelo professor). Tal cuidado oferece a condição para que todos possam

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aprender respeitando os estilos e as possibilidades de aprendizagem que valorize a potencialidade de todos. Defendemos o trabalho durante todo o percurso educativo visto que são nos personagens que assistem que “ocorrem personificações e encarnações de forças sociais em conflito que no limite, não assegura lugar para todos, especialmente aos jovens (SILVA, 2012, p. 01). Ao assistir inúmeros filmes os estudantes comentam sobre o destino de cada personagem, as possibilidades que estavam dadas e quais foram buscadas durante a trama sendo possível relacionar com a vida pessoal ou de outras pessoas.

Toda atividade de pesquisa serve para solucionar um problema e obter resultados, é importante, na realização da atividade de campo de pesquisa, selecionar com atenção o material cinematográfico a ser trabalhado com os aprendizes, eleger um aspecto concreto que tratará de temas cruciais da própria linguagem cinematográfica (iluminação, montagem, edição de cenas, câmeras, som, gêneros entre outros). Abordar temas linguísticos e extralinguísticos, em múltiplas perspectivas possibilidades, para que desse modo seja centrada nos destinatários e tenha em conta o nível de maturidade intelectual deles, com o objetivo expresso de elevá-lo ao final do semestre ou ano escolar.

3 MATERIAL E MÉTODO

Desta forma o escopo de análise se constituiu de pesquisa bibliográfica, “[...]desenvolvida com base em material já elaborado, constituindo principalmente de livros e artigos científicos” (GIL, 2002, p. 44), com ênfase em autores que investigam a temática, em livros, artigos, filmes, vídeos entre outras publicações sobre o tema. Para Oliveira “[...]a construção do conhecimento é um diálogo que se estabelece com autores escolhidos, visando dar sustentação teórica ao tema em estudo” (2008, p. 37), Também utilizamos a teoria do conhecimento relacional que refere-se a “[...]maneira de abstrair, conceituar, formalizar, classificar e generalizar, ou, em termos gerais, às maneiras de conceber o objeto e estabelecer as relações com o sujeito”(GAMBOA, 2012, p. 138). A metodologia de pesquisa utilizada é quanti-qualitativa definida por Goldenberg (1997) como “É o conjunto de diferentes pontos de vista, e diferentes maneiras de coletar e analisar os dados (qualitativa e quantitativamente), que permite uma ideia mais ampla e inteligível da complexidade de um problema” (GOLDENBERG, 1997, p. 62).

Utilizamos como método de pesquisa a praxiologia definida por Bourdieu como o pensar relacional isto é:

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O conhecimento que podemos chamar de praxiológico tem como objeto não somente o sistema das relações objetivas que o modo de conhecimento objetivista constrói, mas também as relações dialéticas entre essas estruturas e as disposições estruturadas nas quais elas se atualizam e que tendem a reproduzi-las, isto é, o duplo processo de interiorização da exterioridade e de exteriorização da interioridade: este conhecimento supõe uma ruptura com o modo de conhecimento objetivista, quer dizer um questionamento das questões de possibilidade e, por aí, dos limites do ponto de vista objetivo e objetivamente que apreende as práticas de fora, enquanto fato acabado, em lugar de construir seu princípio gerador, situando-se no próprio movimento de sua efetivação (BOURDIEU, 1994, p. 47).

Entender que os indivíduos/ agentes mudam e consequentemente a sociedade também, seja de forma consciente ou inconsciente facilita perceber essa dinâmica relacional. As posições ocupadas pelos indivíduos se alternam de acordo com as transformações por eles sofridas e/ou causadas a si e a outrem. Os filmes são formas objetivas de demonstrar as alterações de posições sociais e de perdas pessoais e de forma geral. As disposições e o contexto em que os agentes estão imersos influenciam nas formas de incorporação de cada um, internalizando e apropriando se desses bens que determinarão o seu estilo de vida.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para obter melhor resultado em seu intento de educar para o exercício do protagonismo, a escola deve redesenhar suas metas, objetivos, seus conteúdos, e sua metodologia. Buscar soluções, refletir sobre a formação cultural que se quer potencializar e desenvolver, como integrar a cultura midiática nas escolas, isto é, como transformar os meios de comunicação em objeto de estudo e análise e como lograr que os estudantes direcionem os conhecimentos escolares para sua vida cotidiana. A escola passa por transformações, desafiada no sentido de repensar os princípios e as práticas educacionais, instigada a criar um projeto educativo que vise trabalhar as relações interpessoais, sociais e éticas, bem como o respeito às diferenças, valorizar os procedimentos e atitudes, evocar sentimentos e emoções que busquem promover a construção de um indivíduos protagonistas de sua história.

Na contemporaneidade a sociedade deposita expectativa muito grande na escola. Deste modo, entra em jogo o papel da escola, que deverá mostrar-se aberta e servir de guia para promover o debate e motivar os aprendizes com o objetivo de desenvolverem: a) habilidades de falar (re) escrever, narrar e fabular para que desenvolva amplamente a oralidade e a imaginação; b) sua competência em analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos por meio da linguagem cinematográfica e de games.

Frente ao exposto, destaca-se o papel da escola, ao demonstrar receptividade às sugestões dos estudantes bem como servir de guia para promover o debate e motivar os estudantes a desenvolverem competência em analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos da linguagem cinematográfica,

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relacionando a produção cinematográfica brasileira e/ou estrangeira, sua natureza, função, organização e estrutura, e de acordo com as condições de criação, produção, divulgação, distribuição e recepção de bens simbólicos a fim de conhecer o trabalho e a complexidade que é envolvida nesta temática. A escola pode assumir seu papel socializador e contribuir para que o estudante possa relacionar os saberes ali adquiridos e os demais saberes por ele já acumulados. Nesse contexto, o cinema especificamente, funciona como uma forma de alicerçar o ensino e aprendizagem dos conteúdos curriculares e extracurriculares.

Por último e não menos fundamental a pesquisa demonstrou que os filmes podem e devem ser utilizados como recurso pedagógico, visto que, em sua grande maioria, os filmes aproximam o conhecimento científico da vida real, e que também se apresentam como uma forma mais interessante de aprender e se verem retratados nas narrativas ali apresentadas. Num mundo em que as tecnologias avançam e encurtam distâncias para muitos estabelecendo relações sociais e culturais, sabemos que uma parcela considerável ou está excluída deste processo ou seu acesso é esporádico, a escola pode utilizar tecnologias disponíveis e desenvolver diferentes formas de linguagens.

Tivemos como objetivo demonstrar incialmente que o uso da obra cinematográfica pode vir a atingir maior proficiência dos estudantes em geral e que as condições de disponibilidade de tempo e de espaço físico pode adicionar às escolas de tempo integral, à capacidade de ler, escrever, compreender o que está lendo, interpretar as posições dos personagens, divergir das posições ocupadas a priori e debater a importância de cada um no livro literário/filme e não só através dos textos, é possível e desejável, principalmente pelo diverso contexto cultural brasileiro.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desta forma, a pesquisa bibliográfica e legal verificou que em um Centro de Ensino de Tempo Integral há possibilidade que tanto os professores quanto os estudantes utilize um instrumental a mais para o conhecimento e a consolidação dos conteúdos necessários para a formação do sujeito autônomo e protagonista, em acordo com a proposta de escola de tempo integral que pretende que os estudantes tornem-se aprendizes e construtores do próprio fazer narrativo que lhes permita expor o que pensa e sente em relação aos desafios e demandas da vida.

Nesta perspectiva, a relação escola/pesquisador/aprendiz apresenta durante o processo investigativo o filme como possibilidade didática ao alcance destas unidades escolares e destes estudantes que podem disponibilizar maior tempo para a dedicação aos estudos escolares. Sabemos que ainda há um longo trabalho a ser feito para que as escolas de tempo integral tenham suas instalações

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bem como seu acervo adequado para o trabalho com a cultura e a arte, mas a pesquisa aponta que é possível reunir condições mínimas para começar o trabalho, com a clareza de que há muito esforço e luta pela frente.

A educação e o cinema, como foi evidenciado pelos estudos dos autores que debatem o tema

que possibilita atividades multidisciplinares e interdisciplinares que permitem a intersecção dos dois campos como defende Bourdieu (2011). Nas rodas de conversa, nos debates promovidos pela escola, percebe-se que o uso do cinema em sala de aula provoca maior participação dos estudantes nas aulas, mostra que o uso desse recurso cinematográfico, quando bem trabalhado, estimula-os a aprendizagem mais autônoma e consistente tornando-os capazes de (re)criar e (re) produzir novos significados.

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