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CARACTERIZAÇÃO FLORÍSTICA, FITOSSOCIOLOGIA E REGENERAÇÃO NATURAL DE UMA FLORESTA MANEJADA NO OESTE DO PARÁ

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Academic year: 2020

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Caracterização florística, fitossociologia

e regeneração natural de uma floresta

manejada no oeste do Pará

Renato Bezerra da Silva Ribeiro1;

Diego dos Santos Vieira2;

Lucas Cunha Ximenes3;

João Ricardo Vasconcellos Gama4;

1 Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e Florestas; E-mail: renato.ribeiro@ufopa.edu.br;

2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal; E-mail: diegovieir4@gmail.com; 3 Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e Florestas; E-mail: lucasximenesflorestal@gmail.com;

4 Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e Florestas; E-mail: jrvgama@gmail.com;

RESUMO

Este estudo foi conduzido na comunidade Terra Santa, no município de Santarém, Estado do Pará e teve como objetivo analisar a composição florística e estrutura do estrato arbó-reo-arbustivo (EA) e regeneração natural (RN) de uma floresta manejada. Para a estimativa da vegetação, foram alocadas de forma sistemática, 20 parcelas de 100 m² (4m x 25m), com um distanciamento de 50m entre si. O nível de inclusão foi de DAP ≥ 10cm e a medi-ção de altura (h) foi dividida em classes, em que a classe de tamanho 1 (CT1) contemplou indivíduos com 0,3m ≤ Ht < 1,3m, a classe 2 (CT2) com indivíduos de Ht ≥ 1,3m até DAP > 5cm e a classe 3 (CT3) indivíduos com 5cm ≤ DAP < 10m. Na área, foram amostrados 370 indivíduos pertencentes a 30 famílias, 66 gêneros e 88 espécies, sendo deste total 44 e 68 espécies, respectivamente, presentes no EA e RN. O Índice de Shannon-Weaver foi consi-derado alto, variando de 3,52 a 3,66. As espécies mais importantes no EA foram Pouteria bilocularis, Pouteria cladantha, Sclerolobium sp. e Rinorea guianensis. Na regeneração natural, destacaram-se Pouteria cladantha, Talisia longifolia, Guatteria poeppigiana e Inga gracilifo-lia. Tais espécies apresentaram capacidade de regeneração no fragmento, sendo que, no futuro, provavelmente, serão as principais responsáveis pela manutenção da estrutura e fisionomia da floresta.

Palavras-chave: Análise estrutural. Floresta manejada. Amazônia.

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Floristic characterization,

phytoosociology and natural

regeneration of a forest managed in

the west of Para

ABSTRACT

This study was conducted at the Forest Management Unit (FMU) from Terra Santa Community, in Santarem city, State of Para, Brazil. The purpose of this study was to analyze a floristic composition and structure of the arboreal-shrub stratum and natural regeneration of a managed forest. For an estimation of the vegetation, 20 plots of 100 m² (4 m x 25 m) were systematically allocated, with a distance of 50 m between them. The inclusion level was DBH ≥ 10 cm and height (h) was divided into classes, where size class 1 (SC1) included 0.3 m ≤ h <1.3 m, a size class 2 (SC2) with h ≥ 1.3m to DAP > 5 cm and size class 3 (SC3) with 5 cm ≤ DAP < 10 m. We sampled 370 trees, distributed in 30 families, 66 genera and 88 species, being 44 and 68 species, respectively, present in the arboreal stratum and natural regeneration. The Shannon-Weaver Index was considered high, ranging from 3.52 to 3.66. The most important species in the arboreal stratum were Pouteria bilocularis, Pouteria cladantha, Sclerolobium sp. and Rinorea guianensis. In the natural regeneration they stood out Pouteria cladantha, Talisia longifolia, Guatteria poeppigiana and Inga gracilifolia. These species presented regeneration capacity in the fragment, and in the future, probably, they will be the main responsible for the maintenance of the structure and physiognomy of the forest.

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1 INTRODUÇÃO

O Brasil, com aproximadamente um terço das florestas tropicais remanescentes do mundo, é um dos mais importantes repo-sitórios da biodiversidade mundial. Porém, o impacto das ações antrópicas sobre os ambientes tem feito com que importantes ecossistemas sejam descaracterizados sem que se tenha conhecimento da sua estru-tura fitossociológica e composição florística das espécies nos diferentes ambientes (SIL-VA et al, 2008).

A intensidade de perturbações ambientais ocorrentes na região amazônica vem con-tribuindo para a exaustão destes recursos naturais, tendo em vista que a maioria das florestas tropicais tem sido explorada de forma não sustentável, o que vem a carac-terizar perda da cobertura florestal e da di-versidade de espécies (SOUZA et al., 2006). Segundo Souza et al. (2003) e Oliveira et al. (2008) a fragilidade dos ambientes flores-tais na Amazônia indica a necessidade prio-ritária de se conhecer a composição florísti-ca e análise estrutural de florestas tropiflorísti-cais inequiâneas, seja para fins fitossociológicos ou para fins de manejo florestal, sendo a estrutura vertical um importante indicador de sustentabilidade do manejo florestal. Para Souza (2003), a análise da estrutura das florestas nativas deve se iniciar com uma abordagem da composição florística e das estruturas horizontal, vertical, interna e paramétrica, contemplando as estimativas de distribuição de diâmetros, área basal e volume, permitindo o planejamento e

es-tabelecimento de sistemas de manejo com produção sustentável, condução da flores-ta a uma estrutura balanceada, bem como práticas silviculturais adequadas.

Nesse sentido, este estudo teve como objeti-vo analisar a composição florística e as estru-turas horizontal, vertical, interna e diamé-trica de floresta manejada na Comunidade Terra Santa, Santarém, Estado do Pará.

2 METODOLOGIA

O presente estudo foi realizado na Comu-nidade Terra Santa, pertencente ao Projeto de Assentamento (PA) rural Mojú I, mu-nicípio de Santarém, Pará. A comunidade abrange uma área de 13.458.04 ha. Esta co-munidade já passou por atividade de mane-jo de 2005 a 2007 em vários lotes em que a empresa Manejo Florestal e Prestação de Serviços (MAFLOPS) negociava a madeira em pé com os proprietários e a mesma era responsável pelo inventário e extração. O clima da região é classificado no sistema Köppen como Ami, ou seja, tropical úmido com variação térmica anual inferior a 5ºC e temperatura média anual de 25,5ºC, tempe-raturas médias do mês mais frio sempre su-periores a 18ºC, umidade relativa média do ar de 88% e precipitação pluviométrica anu-al média de 1.820 mm (FUNDAC, 2005). Foram demarcados 6 ha em área de floresta manejada, contendo 7 faixas com 300m de largura e 500m de comprimento, onde se distribuíram sistematicamente 20 parcelas de 4 m x 25 m (100 m²) com distância de 50 m entre as parcelas.

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Em cada parcela, foram amostrados a rege-neração natural e os indivíduos arbóreo-ar-bustivos, que apresentaram altura (h) ≥ 30 cm e diâmetro a 1,30 m de altura do solo (DAP) > 10 cm, respectivamente. Neste es-tudo, consideraram-se três classes de tama-nho (CT) para regeneração natural e uma para indivíduos arbóreos (CT4), assim de-terminados: CT1 (Mudas): 0,3 m ≤ Ht < 1,3 m em subparcelas de 4 m x 2,5 m; CT2 (Va-ras): Ht ≥ 1,3 m até DAP > 5 cm em subpar-celas de 4 m x 5 m; CT3 (Arvoretas): 5 cm ≤ DAP < 10 m em subparcelas de 4 m x 10 m; CT4 (Árvores): DAP ≥ 10 cm em subparcelas de 4 m x 25 m.

A coleta de dados foi realizada por meio da contagem do número de indivíduos de cada espécie dentro de cada classe de tama-nho na unidade de amostra, obtendo DAP (Diâmetro à Altura do Peito) e altura total; e identificando-os de acordo com o nome vernacular e depois pelo nome científico. Analisou-se a composição florística por meio da distribuição dos indivíduos em es-pécies e famílias dos quais foram estimados índices de diversidade de Shannon-Weaver, equabilidade de Pielou, padrão de distribui-ção pelo índice de Payandeh e Quociente de Mistura de Jentsch (BROWER e ZAR, 1984). Os parâmetros fitossociológicos da estrutura horizontal (densidade, frequência e dominância) foram estimados de acordo com Mueller-Dombois & Ellenberg (1974) e o valor de importância ampliado (VIA) cal-culado de acordo com Finol (1971).

A análise da estrutura vertical da vegetação foi feita por meio da avaliação da posição

sociológica (SCOLFORO, 1997). Para tanto, foram utilizados três estratos de altura para estimar a posição sociológica absoluta das espécies na floresta, conforme o critério re-comendado por Souza (1990):

Analisou-se a estrutura da regeneração de acordo com Lima Filho et al. (2002) pelos cálculos de densidade, frequência e categoria de tamanho das espécies, onde, o parâmetro Regeneração Natural (RN) de cada espécie foi calculado por meio do somatório das suas respectivas: densidade relativa, frequência relativa e categoria de tamanho relativa. O padrão de distribuição espacial das espécies foi calculado segundo Payandeh (1970). Para a comparação entre a regeneração na-tural e a vegetação arbustivo–arbórea, foi utilizado o índice de similaridade de Soren-sen (SO), que permite a avaliação da simila-ridade florística entre áreas amostradas ou tipos fisionômicos (BROWER e ZAR, 1984). O processamento e tabulação de dados fo-ram realizados por meio da planilha eletrô-nica do Excel 2010.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados 370 indivíduos perten-centes a 30 famílias, 66 gêneros e 88 espé-cies. No entanto, foram identificados 44 e 68 espécies, respectivamente, para o estrato arbóreo-arbustivo (EA) e regeneração na-tural (RN). Comparando esses resultados com outros obtidos na região (BARROS et al., 2000; ESPÍRITO-SANTO et al., 2005; XI-MENES et al., 2011; ALMEIDA et al., 2012), notou-se que a área possui riqueza florística inferior, devido o local amostrado apresen-tar dimensões inferiores em relação às ou-tras áreas estudadas.

As famílias com maior riqueza de espé-cies em ordem decrescente foram: Fabace-ae (19), SapotaceFabace-ae (6), LecythidaceFabace-ae (5), Malvaceae (5) e Moraceae (27) que juntas contribuíram com 45,5% das espécies lo-cais. Dentre as 30 famílias, 14 foram re-presentadas apenas por uma espécie. Esses resultados confirmam os inventários florís-ticos realizados em floresta de terra firme (AMARAL et al., 2000; LIMA FILHO et al., 2001; OLIVEIRA e AMARAL, 2004), onde essas famílias destacam-se entre as dez mais diversificadas. Os gêneros com maior nú-mero de indivíduos foram Pouteria (50), Inga (35), Talisia (29) e Rinoria (27). Dentre os 66 gêneros encontrados, 19 apresenta-ram apenas 1 indivíduo.

Analisando o número de indivíduos por es-pécie, foi observado que apenas oito espécies tiveram 161 indivíduos, quase 44% do total registrado. Dentre elas, as mais abundantes foram: Pouteria sp. (32), Talisia longifolia (29),

Rinoria guianensis (27), Inga alba (19), Guatte-ria sp. (15), Inga paraenses (15), PouteGuatte-ria ma-crophilla (13), Tetragastris altíssima (11). O valor do índice de Shannon-Weaver va-riou de 3,52 a 3,66, sendo semelhante ao índice calculado por Rayol et al. (2008) em área de floresta secundária Capitão Poço e maior do que o trabalho realizado Gama et al. (2002) que encontraram valor de 3,05 para regeneração natural de uma flores-ta secundária de várzea baixa no estuário amazônico (Tabela 1).

O coeficiente de mistura que indica, em média, o número de indivíduos de cada es-pécie amostrada na comunidade (LAMPRE-CHT, 1962) e mede a intensidade de mis-tura das espécies e os possíveis problemas de manejo, dadas as condições de variabi-lidade de espécies (HOSOKAWA, 1981) foi de 1:2 para o estrado adulto (EA) e 1:4 para regeneração natural (RN). FINOL (1975) afirmou que, em florestais tropicais, o quo-ciente de mistura seria de aproximadamen-te nove indivíduos por espécies, indicando alta heterogeneidade. O índice de equabili-dade de Pielou (J), que permite representar a uniformidade da distribuição dos indiví-duos entre as espécies, indicou que em mé-dia, 82% da diversidade máxima foi encon-trada na amostragem realizada.

Tabela 1: Índices de diversidade de Floresta

manejada (FM), na Comunidade Terra San-ta, município de Santarém, Estado do Pará, Brasil. Em que: EA = estrato arbóreo-arbus-tivo, RN = regeneração natural e EA + RN = estrato arbóreo-arbustivo e regeneração natural (juntos).

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Parâmetros EA RN EA + RN

Densidade absoluta (nº ind. ha-1) 420 9162,5 9582,5

Riqueza de espécies (S) 44 68 88 Diversidade máxima (Hmáx) 3,78 4,22 4,48 Índice de Shannon-Weaver (H’) 3,52 3,57 3,66 Equabilidade de Pielou (J) 0,93 0,85 0,82 Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM) 1:2 1:4 1:4 Índice de Sorensen (SO) 0,43

-A similaridade florística entre E-A e RN foi baixa S > 0,43, ou seja, 43% das espécies ocor-reram nas duas áreas. De acordo com Kent e Coker (1992), valores iguais ou maiores a 0,5 indicam alta similaridade.

Quanto à tendência de distribuição espacial das espécies verificou-se que: 15,91% apre-sentaram padrão agregado, 32,95% mostraram-se aleatoriamente distribuídas e 13,64% com tendência a agrupamento. O padrão de distribuição espacial não foi calculado para 37,50% das espécies, uma vez que elas só ocorreram em uma parcela. Segundo Nascimen-to et al. (2001), essas espécies necessitam de maior área de amostragem e uma distribuição de unidades amostrais para a definição do seu padrão de distribuição espacial.

Yared (1996) afirmou que o padrão de distribuição é afetado pela dispersão de sementes que, por sua vez, é bastante dependente da fauna e da ocorrência de ventos. No caso da área estudada, supõe-se que a aleatoriedade dos indivíduos de grande parte das espécies esteja relacionada às atividades de corte e extração que houve em boa parte dos lotes. As espécies amostradas no levantamento fitossociológico apresentaram densidade de 420 ind.ha-1 com área basal de 18,202 m².ha-1 e volume de fuste de 214,8 m³.ha-1 (Tabela 2).

As 6 espécies mais abundantes (DA ≥ 10 ind.ha-1) foram: Pouteria cladantha, Rinorea

guia-nensis, Pouteria bilocuralis, Sclerolobium sp., Brosimum guianensis e Protium cf. heptaphyllum que, juntas, representaram 38,1% da densidade absoluta.

As cinco espécies que apresentaram os maiores valores de dominância absoluta somaram uma área basal de 9,2426 m².ha-1, que, juntas, representaram 50,7% da dominância

ab-soluta total, a saber: Pouteria cladantha (2,1630 m².ha-1), Sclerolobium sp. (2,0955 m².ha-1),

Pouteria bilocularis (1,8724 m².ha-1), Brosimum guianensis (2,1,7203 m².ha-1) e Endopleura

uchi (1,3914 m².ha-1). O padrão de distribuição espacial dessas espécies foi de tendência a

agrupamento ao agrupado, com exceção de Endopleura uchi, que ocorreu apenas em uma parcela, portanto, considerada rara.

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As 15 espécies mais importantes quanto a estes parâmetros, juntas, representaram 63,01% do VIA total. Estes resultados indicam que existe reduzido número de espécies que apre-sentam dominância no ambiente, fato comum nas florestas tropicais (RICHARDS, 1996). Pouteria cladantha obteve o maior valor de importância (10,77), suplantando as demais espécies, principalmente em função de sua grande densidade e frequência, podendo-se afirmar que as duas espécies possuem maior probabilidade de continuar a participar da dinâmica de sucessão da floresta.

Tabela 2: Estimativa dos parâmetros fitossociológicos absolutos da estrutura vertical das

15 espécies arbóreas mais importantes na comunidade Terra Santa, em ordem decrescente de valor de importância ampliado, Santarém-PA, considerando-se um nível de inclusão de DAP ≥ 10,0 cm, em que P = índice de agregação Payandeh; FA = frequência absoluta; DA = densidade absoluta (n.ha-1); DoA = dominância absoluta (m².ha-1); PSA = posição

sociológica absoluta; VoA = volume absoluto (m³.ha-1); VI = valor de importância e VIA =

valor de importância ampliado.

Nome Científico Família P FA DA DoA PSA VoA VI VIA

Pouteria cladantha Sapotaceae AG 35 45 2,1630 18,26 21,79 10,77 10,60

Pouteria bilocularis Sapotaceae TAG 20 25 1,8724 9,70 24,81 7,26 6,79

Sclerolobium sp. Fabaceae AG 20 20 2,0955 7,76 27,19 7,28 6,53

Rinorea guianensis Violaceae AG 20 30 0,6851 12,17 6,15 5,49 5,80

Brosimum guianensis Moraceae TAG 15 20 1,7203 6,67 27,01 6,13 5,52

Protium cf. heptaphyllum Burseraceae AL 20 20 0,5925 8,12 6,22 4,52 4,51

Endopleura uchi Humiriaceae RR 5 5 1,3914 2,94 16,56 3,41 2,96

Inga alba Fabaceae AG 10 15 0,6709 3,10 9,24 3,35 2,94

Piptadenia suaveolens Fabaceae AL 10 10 0,6993 3,88 7,52 3,00 2,79

Jacaranda copaia Bignoniaceae TAG 10 15 0,2670 5,82 2,95 2,61 2,76

Richardella macrophylla Sapotaceae AL 10 10 0,2888 5,87 2,95 2,25 2,50

Sclerolobium paniculatum Fabaceae AL 10 10 0,1939 5,87 2,11 2,07 2,37

Manilkara huberi Sapotaceae AL 10 10 0,3802 3,88 4,37 2,42 2,35

Bellucia dichotoma Melastomataceae AG 5 15 0,1814 6,09 1,42 1,99 2,33

Sterculia pruriens Malvaceae AG 10 10 0,3272 3,88 3,67 2,32 2,28

Subtotal - - 210 260 13,529 103,99 163,95 64,86 63,01

Outras - - 150 160 4,673 76,91 50,88 35,14 36,99

Total - - 360 420 18,202 180,9 214,8 100 100

Pouteria cladantha, Pouteria bilocularis e Sclerolobium sp., em função dos elevados di-âmetros de seus fustes, apresentaram grande valores de dominância. Em contrapartida, Rinorea guianensis, apesar de ser abundante e frequente, apresentou baixa área basal com diâmetro médio de 16,58 cm.

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Segundo Longhi (1980), a importância do Valor de Importância Ampliado (VIA) está no fato de que uma espécie pode apresen-tar alta classificação do valor de importân-cia por ter grande dominânimportân-cia no estrato superior, porém, se sua distribuição não for homogênea em todos os estratos, inclusive na regeneração, é possível que seja elimi-nada naturalmente da estrutura da floresta. No entanto, existem espécies que, por suas características vegetativas, são encontradas somente no estrato inferior, com pequenos diâmetros e alturas, resultando um baixo valor de importância (VI) e VIA, mas que podem ter grande importância ecológica (SCHNEIDER, 2009).

Analisando a estrutura interna, observou-se que as árvores com fustes bons (reto) repre-sentaram 26,2% (110 ind.ha-1); fuste regular

51,2% (215 ind.ha-1) e indivíduos com fuste

inferior com 95 (22,6%) ind.ha-1. Desse total,

as árvores com DAP ≥ 50 cm participaram, respectivamente, com 90 ind.ha-1 (21,4%);

110 ind.ha-1 (26,2%) e 45 ind.ha-1 (10,7%).

A distribuição diamétrica dos indivíduos em classes de diâmetro (Figura 1) mostra que o fragmento apresenta um comporta-mento comum das florestas naturais, ape-sar de sua estrutura ter sido modificada por ações antrópicas, obedecendo ao modelo exponencial negativo “J invertido”, com grande parte dos indivíduos nas primeiras classes com pequeno porte e pouca contri-buição para a área basal total. A densidade populacional, bem como o número de invíduos e sua distribuição nas classes de di-âmetro é uma garantia de permanência de

uma espécie em uma floresta. Deste modo, uma densidade populacional baixa signifi-ca que existe uma possibilidade maior de esta espécie ser substituída por outra no desenvolvimento da floresta por razões na-turais ou em função das perturbações ocor-ridas na área (LONGHI et al., 1999).

Figura 1: Distribuição diamétrica dos

indi-víduos de um trecho de floresta ombrófila densa na Comunidade Terra Santa, Municí-pio de Santarém, Estado do Pará.

Foram encontrados 286 indivíduos regene-rantes, com densidade estimada de 9.162,6 ind.ha-1 para o intervalo de h ≥ 30 cm até

DAP < 10 cm. O valor de densidade estima-da foi superior ao encontrado em florestas ombrófilas densas no estado do Pará por Carvalho (1982) com 6.138 ind.ha-1 e

infe-rior ao encontrado por Gama et al. (2003) com 30.969 ind.ha-1.

A distribuição do número de indivíduos por classe de tamanho (Figura 2) contrariou a tendência esperada de diminuição do núme-ro de plantas e espécies com o aumento das classes. Segundo a FAO (1971) e Carvalho (1982), isso se deve ao fato de a floresta

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da encontrar-se em fase de construção devi-do a manejo empresarial realizadevi-do na área.

Figura 2: Número de espécies e

percen-tual de indivíduos por classe de tamanho inventariadas na Comunidade Terra Santa, município de Santarém, Pará.

As espécies que apresentaram as maiores densidades estimadas foram: Pouteria cla-dantha, Talisia longifolia, Inga gracilifolia, Guatteria poeppigiana e Rinorea Guianen-sis. Já em relação à distribuição das

espé-cies, observou-se que Pouteria cladantha, Talisia longifolia, Guatteria poeppigiana e Inga gracilifolia foram as mais ocorrentes nas unidades amostrais. Dentre estas espé-cies, destacam-se Guatteria poeppigiana e Inga gracilifolia que, juntas, apresentaram frequência absoluta de 60%.

As espécies mais importantes em termos de regeneração natural relativa foram: Pou-teria cladantha, Talisia longifolia, Guatte-ria poeppigiana, Inga gracilifolia, Rinorea guianensis, Richardella macrophylla, Inga alba, Sloanea froesii, Poecilanthe sp., En-dlicheria longicaudata, Protium cf. hepta-phyllum, Rinorea neglecta, Duguetia sp., Clarisia ilicifolia e Tetragastris altissima (Ta-bela 3). Essas espécies foram responsáveis por 63,93% do índice de valor de impor-tância ampliado e que, segundo Gama et al. (2003), em outras florestas da Amazônia, poucas espécies dominam a vegetação.

Tabela 3: Estimativa dos parâmetros fitossociológicos absolutos da regeneração natural

das 15 espécies mais importantes na comunidade Terra Santa em ordem decrescente de regeneração natural relativa, Santarém-PA, considerando-se um nível de inclusão Ht ≥ 30 cm, em que CT1 = classe de tamanho 1; CT2 = classe de tamanho 2; CT3 = classe de tamanho 4; FA = frequência absoluta; DA = densidade absoluta (n.ha-1); CTA = classe de

tamanho absoluta e RNR = regeneração natural relativa.

Nome Científico Família CT1 CT2 CT3 DA FA CTA RNR

Pouteria cladantha Sapotaceae 750 175 12,5 937,5 50 501,69 8,98

Talisia longifolia Sapotaceae 350 525 12,5 887,5 50 383,41 7,87

Guatteria poeppigiana Meliaceae 450 100 25 575 60 300,65 6,42 Inga gracilifolia Violaceae 300 275 25 600 60 270,98 6,28

Rinorea guianensis Violaceae 200 325 50 575 35 230,70 5,05

Richardella macrophylla Malvaceae 300 100 12,5 412,5 45 211,31 4,64

Inga alba Malvaceae 150 150 37,5 337,5 45 141,56 3,82

Sloanea froesii Fabaceae 250 50 0 300 35 164,12 3,53

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Endlicheria longicaudata Burseraceae 150 50 25 225 35 107,06 2,81

Protium cf. heptaphyllum Burseraceae 150 75 12,5 237,5 30 114,51 2,75

Rinorea neglecta Moraceae 250 0 0 250 10 147,34 2,39

Duguetia sp. Fabaceae 100 75 12,5 187,5 30 85,04 2,34

Clarisia ilicifolia Fabaceae 100 100 12,5 212,5 20 93,43 2,16 Tetragastris altissima Euphorbiaceae 150 25 0 175 15 96,79 1,89

Subtotal - 3850 2075 250 6175 550 2984,17 63,93

Outras espécies - 1550 1000 437,5 2987,5 460 1281,94 36,07

Total - 5400 3075 687,5 9162,5 1010 4266,12 100

O destaque de Pouteria cladantha é explicado por seus altos valores de densidade e de ca-tegoria de tamanho, que também foram os mais elevados da área em estudo. Essa espécie apresentou 937,5 ind.ha-1, ocorreu em metades das unidades de amostra, teve uma boa

distribuição dos indivíduos entre as classes de tamanho (80,0% na CT1, 18,7% na CT2 e 1,3% na CT3), o que fez com que a mesma apresentasse o maior valor de classe de tama-nho absoluta (CTA) e o maior índice de valor de importância ampliado.

Entre as espécies arbóreas que só ocorreram na regeneração, destacaram-se: Eschweilera parviflora, Andira surinamensis, Virola melinonii, Maquira sp., Ouratea discophora, Mabea cau-data, Apeiba echinata, Cordia nodosa e Licania sp. Espera-se que, com o decorrer do desen-volvimento natural da floresta ou mediante ações de manejo, tais espécies ingressem nos diferentes estratos da floresta.

Verificou-se que algumas espécies não tiveram representação nas classes de tamanho de regeneração natural estudadas, como foi o caso de: Geissospermum sericeum, Protium pani-culatum var. riedelianum, Swartzia laurifolia, Myrcia sp., Vatairea guianensis e Apuleia leiocar-pa. Esse resultado vem a reforçar a necessidade de se realizar a condução da regeneração natural dessas espécies, pois, uma vez que estas não encontrem condições ambientais adequadas para germinar e se estabelecer, poderão ser “extintas” da área.

Observou-se que 36 espécies apresentaram indivíduos em apenas uma classe de tamanho. Segundo Silva et al. (2007) embora possuam uma menor representatividade e apresentem mudanças nos valores de regeneração natural entre as classes de tamanho, possivelmen-te, poder-se-á evidenciar um futuro ingresso de tais espécies no estrato arbóreo. Além disso, observou-se a presença de 17 espécies em duas classes, fornecendo subsídios para a estimativa de que estejam presentes na área em um estágio de sucessão mais avançado. Apenas 15 espécies estão presentes em todas as classes de altura.

Segundo Citadini-Zanette (1995) e Silva et al. (2007), espécies que ocorrem em todas as classes de tamanho, de maneira geral, são aquelas que estariam melhor representadas na

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composição futura da floresta, ou seja, estão mais aptas a se estabelecerem na biocenose, além do que, teoricamente, possuem maior potencial de se estabelecer na floresta.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pouteria cladantha foi a espécie mais importante, tanto no estrato arbóreo-arbustivo quanto na regeneração natural, podendo-se afirmar que esta espécie tem grande importância na di-nâmica de sucessão desta floresta.

Sabe-se que a ocorrência de distúrbios naturais ou antrópicos cria habitats altamente he-terogêneos no ambiente da floresta, os quais, por sua vez, proporcionam o recrutamento de diferentes espécies de plantas, mostrando diferentes paisagens de regeneração. Dessa forma, os resultados aqui apresentados não podem garantir, mas permitem presumir que as espécies encontradas com uma alta capacidade de regeneração realmente estejam presentes na futura floresta. Entretanto, é necessário ressaltar que é importante um acompanhamen-to da área estudada, associado ao moniacompanhamen-toramenacompanhamen-to do crescimenacompanhamen-to das espécies amostradas, de modo a permitir um real entendimento sobre a dinâmica de reposição do dossel.

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Tabela 2: Estimativa dos parâmetros fitossociológicos absolutos da estrutura vertical das  15 espécies arbóreas mais importantes na comunidade Terra Santa, em ordem decrescente  de valor de importância ampliado, Santarém-PA, considerando-se um nível de inc
Figura 1: Distribuição diamétrica dos indi- indi-víduos de um trecho de floresta ombrófila  densa na Comunidade Terra Santa,  Municí-pio de Santarém, Estado do Pará.
Tabela 3: Estimativa dos parâmetros fitossociológicos absolutos da regeneração natural  das 15 espécies mais importantes na comunidade Terra Santa em ordem decrescente de  regeneração natural relativa, Santarém-PA, considerando-se um nível de inclusão Ht ≥

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