GRELHA SÍNTESE DA CATEGORIZAÇÃO DAS ENTREVISTAS AOS DIRECTORES DE CURSO
TEMAS CATEGORIAS SUBCATEGORIAS ENT. INDICADORES
I Importância atribuída ao cargo de Director de Curso 1 – Pertinência do cargo nos Cursos Profissionais
1.1 – Para o funcionamento geral do
curso 5 Facilita o desenvolvimento geral do curso.
1.2 – Para a transformação do currículo
num projecto de formação 8
Facilita a coordenação da gestão curricular, por conjugar um conhecimento global da legislação, do currículo, dos programas, da equipa pedagógica e das necessidades dos alunos.
1.3 – Para o desenvolvimento da actuação articulada e coesa dos vários intervenientes na formação dos alunos
6, 7 Possibilita a coordenação e articulação do trabalho de todos os intervenientes no processo formativo.
3 Facilita o desenvolvimento da coesão no seio da equipa pedagógica e entre esta e os alunos. 7 Possibilita a coordenação de todas as actividades desenvolvidas.
7 Permite coordenar a operacionalização da PAP.
3 Possibilita o desejável reforço da articulação entre a escola e os encarregados de educação, em função do difícil perfil dos alunos.
1.4 – Para o estabelecimento da articulação escola-empresas
8 Permite representar a escola no contexto empresarial. 1, 2
3, 7 Permite desenvolver parcerias com entidades de acolhimento. 2 Permite elaborar e organizar toda a documentação necessária à FCT. 1.5 – Para a preparação dos alunos para a
FCT e para a vida activa
1 Possibilita o desenvolvimento da formação pessoal e social dos alunos para FCT. 4 Facilita a preparação global e a motivação dos alunos para o desempenho da profissão. 2 – Valorização
do cargo 2.1 – Pelo próprio Director de Curso
1, 2
3 O Director de Curso valoriza o cargo.
2 O Director de Curso atribui mais valor ao cargo desde que o desempenha. 2.2 – Pela escola em geral 5, 6 A escola em geral valoriza o cargo.
2.3 – Pela direcção da escola
3, 4 5, 6 7, 8
A direcção da escola valoriza o cargo. 5, 7
8 A direcção considera, na generalidade, as sugestões do Director de Curso.
7 A direcção da escola considera as sugestões do Director de Curso relativamente à organização do curso.
7 A direcção da escola considera, na medida do possível, as sugestões do Director de Curso relativamente à constituição da equipa pedagógica.
7 A direcção da escola considera as sugestões do Director de Curso relativamente à designação do Director de Turma.
2.4 – Pelos outros Directores de Curso da
escola 1, 2 O cargo só é valorizado por quem já o desempenhou.
2.5 – Pelos professores que leccionam Cursos Profissionais na escola
1 Apenas alguns dos professores que leccionam Cursos Profissionais valorizam o cargo. 2, 7 A generalidade dos professores que leccionam Cursos Profissionais valoriza o cargo. 2.6 – Pelos professores da equipa
2.7 - Pelos alunos do curso
2, 3
6, 8 Os alunos dos Cursos Profissionais valorizam o cargo.
3 A valorização do cargo pelos alunos depende do perfil das turmas.
7 A valorização do cargo pelos alunos depende do perfil do Director de Curso.
2 O cargo de Director de Curso é mais valorizado pelos alunos do que o de Director de Turma. 1 O cargo de Director de Curso é menos valorizado pelos alunos do que o de Director de Turma. 1 Os alunos só valorizam o cargo quando iniciam a FCT.
2.8 – Pelas entidades de acolhimento 2, 4 As entidades de acolhimento valorizam o cargo. 3 – Motivos da
valorização
do cargo 3.1 – Quantidade e natureza do trabalho envolvido
2 O Director de Curso valoriza o cargo pelo trabalho envolvido no âmbito da FCT. 3 Os alunos valorizam o cargo na medida em que conheçam bem o trabalho envolvido no
estabelecimento de parcerias com entidades de acolhimento.
8 Os alunos valorizam o cargo porque distinguem como mais trabalhosas as funções do Director de Curso em relação às dos outros cargos dos Cursos Profissionais.
3.2 – Desafio positivo colocado pela
articulação escola-empresas 1, 3
O Director de Curso valoriza o cargo porque a articulação escola-empresas constituiu uma experiência inovadora e desafiante na sua carreira.
3.3 – Detenção de conhecimento sobre o funcionamento dos Cursos Profissionais / prestação de apoio aos professores que leccionam estes cursos
7 A direcção da escola valoriza o cargo pela detenção de mais conhecimento sobre os Cursos Profissionais do que ela própria.
7, 8 Os professores que leccionam Cursos Profissionais e os professores da equipa pedagógica valorizam o cargo pelos conhecimentos especializados que detém e pela prestação de apoio.
7, 8 O apoio prestado pelo Director de Curso aos outros professores que leccionam Cursos Profissionais respeita a hierarquia do poder decisório da direcção.
3.4 – Poder atribuído ao cargo
8 Os alunos valorizam o cargo pelo poder geral que lhe atribuem.
2 Os alunos valorizam o cargo pelo poder que lhe atribuem no âmbito da sua colocação nas entidades de acolhimento.
2 Os alunos valorizam o cargo porque lhe atribuem mais poder do que ao de Director de Turma. 3.5 – Competência de liderança atribuída
ao Director de Curso 7
Os alunos valorizam o cargo na medida em que o Director de Curso demonstre competência na tomada de decisões.
3.6 – Valorização dos cursos profissionalizantes
4 A direcção da escola valoriza o cargo porque valoriza e impulsiona todos os cursos profissionalizantes.
4 –
Desvaloriza-ção do cargo 4.1 – Pela escola em geral
1, 2
4 A escola em geral desvaloriza o cargo.
3 A escola em geral desvaloriza o cargo apesar de o reconhecer como trabalhoso. 4.2 – Pela direcção da escola 1, 2 A direcção da escola desvaloriza o cargo.
4.3 – Pelos professores da escola 2 A generalidade dos professores da escola desvaloriza o cargo.
8 Os professores que não leccionam Cursos Profissionais na escola desvalorizam o cargo. 4.4 – Pelos professores da equipa
pedagógica 2
Os professores da equipa pedagógica desvalorizam o cargo pois não prestam ao Director de Curso as informações devidas.
4.5 – Pelos alunos do curso 4, 5 Os alunos desvalorizam o cargo.
5 – Motivos da desvaloriza-ção do cargo
5.1 – Representação negativa dos Cursos
Profissionais 1, 4
Os Cursos Profissionais estão descredibilizados junto de professores e alunos, devido à representação negativa do perfil dos alunos que os frequentam.
5.2 – Percepção do inadequado funcionamento dos Cursos Profissionais na escola
2 A escola em geral desvaloriza o cargo por se aperceber da falta de coordenação dos Cursos Profissionais na escola.
5.3 – Centralização do poder decisório pela direcção
1 A direcção da escola desvaloriza o cargo porque concentra em si todo o poder de decisão. 2 Os professores em geral desvalorizam o cargo por não lhe reconhecerem poder de liderança.
5.4 – Tradição de liderança centralizada no Director de Turma
4 A escola em geral e os alunos em particular desvalorizam o cargo porque estão habituados a ver no Director de Turma o único responsável pela turma.
4 A escola em geral desvaloriza o cargo porque atribui todo o trabalho inerente aos Cursos Profissionais ao Director de Turma.
5 Os alunos desvalorizam o cargo porque não distinguem claramente as suas funções das do Director de Turma.
4 Os alunos desvalorizam o cargo porque estão habituados a desenvolver uma relação mais estreita com o Director de Turma.
5.5 – Desconhecimento da natureza e dificuldade do trabalho que o cargo implica
2 A escola em geral desvaloriza o cargo porque desconhece o tipo de trabalho desenvolvido pelo Director de Curso.
2 A direcção da escola desvaloriza o cargo porque desconhece a dificuldade do trabalho implicado na FCT.
8 Os professores que não leccionam Cursos Profissionais não podem valorizar o cargo por desconhecerem as funções desempenhadas.
5.6 – Associação do cargo a pouco trabalho / situação privilegiada
2 A escola em geral e a direcção da escola desvalorizam o cargo porque o associam a pouco trabalho e atribuição injustificada de horas de redução da componente lectiva.
2 A generalidade dos professores da escola desvaloriza o cargo porque o associa à vontade de trabalhar menos do que os restantes professores.
TEMAS CATEGORIAS SUBCATEGORIAS ENT. INDICADORES II Motivação / Desmotivação para o exercício do cargo 6 – Razões intrínsecas de motivação
6.1 – Gosto pelo contacto com as
empresas 3 O gosto pelo envolvimento com o contexto empresarial motiva alguns Directores de Curso. 6.2 – Gosto pelo contacto com os alunos
e encarregados de educação 3
O gosto pelo estabelecimento de contactos com os alunos e encarregados de educação é motivante para o Director de Curso.
6.3 – Desenvolvimento de laços
afectivos com os alunos 6
A forte relação afectiva que desenvolve com os alunos é o único factor de motivação para o Director de Curso.
6.4 – Gosto pelo trabalho nos cursos profissionalizantes
3, 5 8
O interesse e o trabalho desenvolvido pelo Director de Curso em prol dos cursos profissionalizantes motivam-no para o cargo.
7 – Razões extrínsecas de motivação
7.1 – Valorização do Director de Curso
pelas entidades de acolhimento 2, 4
A valorização profissional e pessoal do Director de Curso pelas entidades de acolhimento é motivadora.
7.2 – Experiência positiva em anteriores ciclos de formação do curso 7
A experiência positiva de dois ciclos de formação anteriores suscita motivação para a continuidade no cargo.
8 – Razões intrínsecas de desmotivação
8.1 – Falta de gosto pelo exercício de cargos na escola
2 O cargo não agrada ao Director de Curso, tal como não lhe agrada o exercício de qualquer cargo na escola.
2 O Director de Curso não pretende continuar a exercer o cargo. 8.2 – Falta de perfil pessoal para o
exercício do cargo
2 O perfil pessoal do Director de Curso não se adequa ao trabalho requerido pelo cargo.
2 O trabalho administrativo envolvido no desempenho do cargo não agrada ao Director de Curso. 8.3 – Preferência pela actividade lectiva 2 A actividade lectiva é mais motivadora para o Director de Curso do que o exercício do cargo. 8.4 – Sentimento de receio / Falta de
gosto pelo contacto com as empresas
3 A saída da escola e o contacto com o mundo empresarial gera receio de desempenho do cargo em muitos professores.
3 A transposição dos “muros” da escola é algo a que a generalidade dos professores não está habituada no seu desempenho profissional.
9 – Razões extrínsecas de
desmotivação 9.1 – Representação negativa do perfil dos alunos dos Cursos Profissionais
3 A estigmatização negativa do perfil dos alunos dos Cursos Profissionais gera receio de desempenho do cargo em muitos professores, por anteverem situações comportamentais problemáticas.
6
O perfil negativo dos alunos dos Cursos Profissionais leva o Director de Curso a preferir
desempenhar o cargo de Director de Turma nos cursos Científico-Humanísticos, onde os alunos têm um perfil positivo.
9.2 – Deficiente qualidade da formação adquirida pelos alunos dos Cursos Profissionais
1 Excessivo facilitismo da escola relativamente à conclusão do 12º ano pelos alunos dos Cursos Profissionais.
1 O nível de qualidade da formação adquirida pelos alunos dos Cursos Profissionais e o consequente grau de motivação do Director de Curso varia com o perfil das turmas.
6 Grande discrepância existente entre a formação dos alunos prevista nos normativos e a que efectivamente é adquirida na prática.
6 Deficiente preparação dos alunos para o exercício de uma profissão.
6 A falta de interesse e aplicação dos alunos dificulta a elevação do nível de exigência dos professores.
4 Redução da qualidade da formação geral dos cidadãos, pelo esvaziamento dos cursos destinados ao prosseguimento de estudos.
6 Prevalência do trabalho do Director de Curso no domínio da melhoria das atitudes e comportamentos dos alunos, em detrimento do domínio dos saberes.
9.3 – Não ter sido a primeira escolha da
direcção 2
O convite da direcção para o cargo surgiu na sequência da recusa por um professor abordado em primeiro lugar.
9.4 – Imposição do cargo pela direcção 2 O cargo foi imposto pela direcção da escola, contra a vontade expressa do próprio. 10 – Motivos para a continuidade no cargo apesar da desmotivação
10.1 – Receio das consequências da recusa
2 O receio das implicações de uma recusa do cargo na carreira profissional.
2 O receio de uma reacção negativa da direcção da escola ao que esta considera ser um privilégio. 2 A conturbada conjuntura política do momento, gerando indefinição e receio das consequências da
recusa de decisões superiores. 10.2 – Benefício do Grupo de
Recrutamento 2
O receio de que de uma recusa do cargo resultasse um “horário zero” para uma colega do Grupo de Recrutamento.
10.3 – Motivos associados à organização
TEMAS CATEGORIAS SUBCATEGORIAS ENT. INDICADORES III O trabalho do Director de Curso 11 – Natureza do trabalho
11.1 – Trabalho de natureza pedagógica
1 O trabalho do Director de Curso centra-se na vertente pedagógica da preparação e acompanhamento dos alunos na FCT e não na vertente administrativa.
1 O trabalho do Director de Curso contribui para a formação pessoal e social dos alunos enquanto alunos, cidadãos e futuros trabalhadores.
1 O Director de Curso proporciona a troca de experiências entre os alunos no domínio da FCT, o que contribui para a sua formação.
11.2 – Trabalho de natureza mista (pedagógica e administrativa)
3, 5 7
O cargo de Director de Curso tem uma natureza dupla, pedagógica e administrativa, de igual preponderância.
6 O Director de Curso desenvolve um trabalho de natureza mista, pedagógica e administrativa, mas a vertente pedagógica é preponderante.
6 A vertente pedagógica do cargo relaciona-se com a formação escolar, profissional e cívica dos alunos.
5, 6
O desenvolvimento do trabalho pedagógico do Director de Curso ao longo do ciclo completo de formação gera uma relação pedagógica mais estreita com os alunos e um maior envolvimento no seu processo formativo do que o trabalho do Director de Turma.
11.3 – Trabalho de natureza administrativa
2, 4
8 O Director de Curso desenvolve um trabalho de natureza administrativa. 2, 4 O trabalho do Director de Curso é excessivamente burocrático.
4 A natureza administrativa do trabalho do Director de Curso permite distinguir este cargo do de Director de Turma, cujo trabalho é predominantemente pedagógico.
12 – Diversidade de papéis
12.1 – Colaborador na definição da política educativa da escola
3, 4 5, 8
A direcção da escola envolve o Director de Curso na definição da oferta educativa profissionalizante da escola.
3 Apenas os Directores de Curso experientes são ouvidos na definição da oferta educativa da escola. 5 O Director de Curso colabora na selecção do Orientador da FCT.
6, 8 O Director de Curso colabora na selecção do Orientador da FCT e do Orientador da PAP. 7 O Director de Curso colabora na selecção dos professores que integram a equipa pedagógica. 12.2 – Não há lugar ao papel de
colaborador na selecção do Orientador da FCT
1, 7 Não há lugar à colaboração na selecção do Orientador de FCT, porque o Director de Curso acumula esse cargo.
12.3 – Organizador
3, 4
7 O Director de Curso é um organizador em geral. 1, 2
4, 7 O Director de Curso é um organizador administrativo.
1 O papel de organizador administrativo do Director de Curso relaciona-se com a necessidade de prestação de contas ao Ministério da Educação.
4 O Director de Curso é um organizador pedagógico.
1, 7 O Director de Curso é um organizador dos recursos materiais. 4, 7 O Director de Curso é um organizador da informação e comunicação. 12.4 – Papel misto de organizador e
transmissor
5, 6
12.4 – Papel misto de organizador e transmissor (Continuação)
6, 8 O Director de Curso organiza a documentação.
5 O Director de Curso colabora na gestão dos recursos materiais. 12.5 – Ausência / Rejeição do papel de
transmissor
3 O Director de Curso não tem um papel de transmissor.
7 O Director de Curso recusa o papel de transmissor por não ser um mero executor, mas ter poder de decisão.
12.6 – Coordenador
2, 3 5, 7 8
O Director de Curso é um coordenador em geral.
4 O papel de coordenador articula-se com o papel de organizador. 4, 6
7 O papel de coordenador em geral é central no cargo.
6, 8 O papel de coordenador da equipa pedagógica é central no cargo.
1, 5 O Director de Curso preside com pouca frequência ao Conselho de Curso, pois este só reúne esporadicamente.
1 Nas reuniões de Conselho de Curso são predominantemente abordados assuntos administrativos, pois as questões pedagógicas são relegadas para os Conselhos de Turma.
5 Nas reuniões de Conselho de Curso são coordenados os trabalhos relacionados com a realização da PAP.
4 O Director de Curso coordena a articulação pedagógica interdisciplinar em todas as actividades. 8 O poder de intervenção do Director de Curso na coordenação da articulação pedagógica
interdisciplinar sobrepõe-se ao poder dos diversos Grupos Disciplinares.
8 O poder de intervenção do Director de Curso na coordenação da articulação pedagógica interdisciplinar é mais amplo do que o do Director de Turma.
5, 6 O Director de Curso assegura com pouca frequência a articulação pedagógica entre diferentes disciplinas e componentes de formação.
5 A articulação pedagógica entre as diversas disciplinas faz-se sobretudo no âmbito de trabalhos a realizar na FCT.
1 A articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas faz-se sobretudo no âmbito da realização de actividades de formação fora do contexto escolar.
1 A possibilidade de coordenação pedagógica da articulação disciplinar depende do número de turmas e professores existentes no curso para a mesma disciplina.
5 O Director de Curso coordena com pouca frequência as actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica.
7 O Director de Curso coordena pedagogicamente a articulação com entidades formativas exteriores à escola, no âmbito do processo formativo dos alunos.
12.7 – Planificador da avaliação / Avaliador
1, 4
6 O Director de Curso planifica a avaliação dos alunos na PAP.
1 Os critérios de avaliação da FCT e da PAP são definidos exclusivamente pelo Director de Curso. 1, 2 O Director de Curso é um avaliador das aprendizagens dos alunos na FCT.
1, 2
7 O Director de Curso faz parte do júri de avaliação da PAP.
12.7 – Planificador da avaliação / Avaliador (Continuação)
2, 5 O Director de Curso procede à avaliação do desenvolvimento do curso perante a direcção da escola. 8 O Director de Curso colabora na avaliação formal do curso perante as inspecções do Ministério da
Educação.
12.8 – Mediador
3, 4
6, 8 O Director de Curso é essencialmente um mediador.
3, 8 O papel de mediador é exercido com uma grande variedade de interlocutores. 6 O papel de mediador é exercido diariamente.
1, 2 3, 4 5
O papel de mediador entre a escola e as empresas é central na actuação do Director de Curso. 4 A mediação entre a escola e as empresas é o único tipo de mediação feito pelo Director de Curso. 2, 5
6
A mediação entre a escola e as empresas compete exclusivamente ao Director de Curso, distinguindo o seu trabalho do trabalho do Director de Turma.
1, 2 3, 4 5, 6 7, 8
No seu papel de mediador entre a escola e as empresas, o Director de Curso estabelece os contactos para a angariação de parcerias com entidades de acolhimento, distribui os alunos e elabora a documentação necessária.
1, 3 5, 6 7
No seu papel de mediador entre a escola e as empresas, o Director de Curso distribui os alunos pelas entidades de acolhimento, atendendo às suas preferências, objectivos e à adequação das tarefas a desempenhar ao seu perfil e às necessidades da empresa.
6 O trabalho de colocação dos alunos nas entidades de acolhimento é feito em exclusivo pelo Director de Curso.
5 No seu papel de mediador entre a escola e as empresas, o Director de Curso organiza sessões de entrega de diplomas aos alunos na escola, para as quais convida as entidades de acolhimento. 3, 4 O Director de Curso tem um papel de mediador no reforço da articulação com os encarregados de
educação.
1 A necessidade de mediação com os encarregados de educação é pouco frequente, pois os alunos dos Cursos Profissionais são na generalidade adultos.
1, 7
8 O Director de Curso é um mediador de conflitos entre vários interlocutores. 6 A necessidade de mediação de conflitos ocorre apenas esporadicamente. 12.9 – Não há lugar ao papel de
mediador (de conflitos)
2 Nunca se colocou ao Director de Curso nenhuma situação conflituosa que exigisse mediação. 2 A mediação de conflitos ocorre na função de Director de Turma.
12.10 – Supervisor
2 O papel de supervisor do trabalho da equipa pedagógica do Director de Curso está implícito no seu papel de líder da mesma.
3 O Directo de Curso é um supervisor do trabalho administrativo dos professores da equipa pedagógica.
5 O Director de Curso é um supervisor da generalidade do trabalho da equipa pedagógica. 7 O papel de supervisor do Director de Curso não significa exercício de poder e controle sobre os
professores, mas acompanhamento das actividades, para que o curso funcione bem.
7 O Director de Curso exerce o seu papel de supervisor do trabalho da equipa pedagógica nas reuniões de Conselho de Turma, acompanhando o funcionamento geral do curso.
12.10 – Supervisor (Continuação)
1, 3
4, 7 O Director de Curso é um supervisor do trabalho dos alunos nas entidades de acolhimento. 3, 5 O Director de Curso é um supervisor do cumprimento dos planos de formação dos alunos pelas
entidades de acolhimento.
12.11 – Gestor 1 O Director de Curso é um gestor.
12.12 – Papel misto de gestor e líder
3, 4 7
O Director de Curso é um líder da equipa pedagógica e é simultaneamente um gestor da organização do curso.
7 O Director de Curso tem um papel de líder em geral porque detém o conhecimento, a capacidade, o poder e o reconhecimento pata tal.
12.13 – Líder
8 O Director de Curso é um líder pois a liderança é inerente a qualquer cargo de direcção. 2, 5 O Director de Curso é um líder da generalidade do funcionamento do curso.
5 A formação académica do Director de Curso desenvolveu nele a propensão para a liderança. 6 O Director de Curso é um líder devido à sua personalidade e não pelo facto de o cargo a implicar. 5 O Director de Curso é um líder da equipa pedagógica.
2 O Director de Curso sobrepõe-se ao Director de Turma em termos de liderança do Conselho de Turma.
2 O Director de Curso é um líder da equipa pedagógica por ser o responsável pela prestação de contas na escola relativamente ao funcionamento do curso.
2 O Director de Curso é um líder perante os alunos.
2 Para os alunos, o papel de líder desempenhado pelo Director de Curso está associado ao exercício da autoridade.
2, 6 O Director de Curso é um líder perante as empresas por ser visto como o responsável pelo desempenho e comportamento dos alunos na FCT.
13 – Partilha / Recusa de partilha de papéis
13.1 – Partilha do papel de gestor 1 O Director de Curso articula sempre o seu trabalho com o Director de Turma por considerar que os dois cargos estão hierarquicamente nivelados.
13.2 – Partilha do papel de organizador
1 O Director de Curso partilha o papel de organizador administrativo com os professores da equipa pedagógica.
4 O Director de Curso partilha o papel de organizador dos recursos materiais com os professores da equipa pedagógica que deles necessitam.
13.3 – Recusa de partilha do papel de organizador (da planificação no domínio da FCT)
2 O plano da FCT é elaborado pelo Director de Curso sem a prevista colaboração das entidades de acolhimento.
13.4 – Partilha do papel de coordenador (pedagógico)
5
Nas reuniões de Conselho de Turma o Director de Curso articula o seu papel de coordenador pedagógico com o Director de Turma, fornecendo informações detalhadas sobre as características pessoais e de aprendizagem dos alunos.
5 A partilha do papel de coordenador pedagógico com o Director de Turma contribui para um melhor funcionamento da FCT.
7
Nas reuniões de Conselho de Turma o Director de Curso articula o seu papel de coordenador pedagógico com o Director de Turma, na detecção de problemas relacionados com o funcionamento pedagógico do curso.
8
Nas reuniões de Conselho de Turma o Director de Curso articula o seu papel de coordenação pedagógica com o Director de Turma, tratando de assuntos relacionados com o cumprimento do plano de estudos e o sucesso dos alunos.
13.4 – Partilha do papel de coordenador (pedagógico) (Continuação)
6
Nas reuniões de Conselho de Turma em que não é professor, o Director de Curso articula pouco o seu papel de coordenador pedagógico com o Director de Turma, apenas prestando informações relativas à FCT.
3, 8 O Director de Curso trabalha em conjunto com o Serviço de Psicologia e Orientação da escola. 1 O Director de Curso solicita a colaboração da Psicóloga da escola na preparação dos alunos para a
FCT.
8 O Director de Curso articula o seu trabalho com o gabinete do IEFP existente na escola.
13.5 – Partilha do papel de supervisor (da FCT)
3
A supervisão presencial dos alunos na entidade de acolhimento é feita geralmente pelo Director de Curso e pontualmente por outros professores da formação técnica e pelo Coordenador das Novas Oportunidades.
6, 8 O Director de Curso não faz o acompanhamento presencial dos alunos na entidade de acolhimento, mas troca impressões com os professores encarregues de o fazer.
13.6 – Partilha do papel de mediador (de conflitos)
3, 5 Os problemas comportamentais dos alunos são geridos no seio da equipa pedagógica.
8 O Director de Curso partilha o seu papel de mediador de conflitos com o Director de Turma sempre que se justifica.
13.7 – Partilha do papel de planificador da avaliação / avaliador (dos alunos / do curso)
8 Os critérios de avaliação da FCT e da PAP foram criados em conjunto com outros Directores de Curso, Orientadores da FCT e Orientadores da PAP da escola.
7 O regulamento e os critérios de avaliação dos alunos na PAP foram criados em conjunto com outros Directores de Curso da escola.
8 O Director de Curso desenvolve os procedimentos necessários à realização da PAP em conjunto com os alunos e o Orientador da PAP.
8 O Director de Curso colabora na avaliação do projecto e do relatório da PAP com o Orientador da PAP.
4, 7 O trabalho de planificação, acompanhamento e avaliação da PAP é realizado de forma colaborativa por alguns professores da equipa pedagógica.
8 Os critérios de avaliação nas diferentes disciplinas dos Cursos Profissionais foram definidos pelos Directores de Curso da escola em conjunto com os Grupos Disciplinares.
3 Os critérios de avaliação dos alunos são decididos no seio da equipa pedagógica.
2, 7 A classificação atribuída aos alunos na FCT resulta do acordo entre o Director de Curso e os monitores das empresas.
3, 8 As avaliações final e parcelares do curso são realizadas em conjunto com os professores da equipa pedagógica.
14 – Estilo de liderança
14.1 – Liderança baseada no reconhecimento e aceitação da autoridade do especialista e não no poder conferido pelo cargo
7 O Director de Curso conquista o seu papel de líder através do reconhecimento da qualidade do seu trabalho.
8 O Director de Curso exerce o cargo com autoridade aceite e reconhecida e não com poder imposto.
14.2 – Estilo democrático / participativo (relativamente à equipa pedagógica / aos alunos)
8 O Director de Curso é favorável à partilha de poder pelos vários detentores de cargos nos Cursos Profissionais.
2 No seu papel de líder da equipa pedagógica, o Director de Curso considera-se um primus inter pares 2 O Director de Curso abdica de uma liderança autoritária da equipa pedagógica porque esta não seria
pacificamente aceite por parte dos colegas.
14.2 – Estilo demorático / participativo (relativamente à equipa pedagógica / aos alunos) (Continuação)
3 O Director de Curso envolve a equipa pedagógica na tomada de decisões, mas mantém sempre uma posição privilegiada nesse campo, por deter um melhor conhecimento dos alunos.
5 O Director de Curso exerce um estilo democrático de liderança em relação aos alunos, sem contudo abdicar totalmente do seu papel de líder.
14.3 – Estilo contingente (relativamente à equipa pedagógica)
8 O Director de Curso varia o seu estilo de liderança entre o democrático e participativo e o dirigista em função do perfil dos professores da equipa.
8 O estilo de liderança varia em função das características pessoais do líder. 14.4 – Estilo conselheiro (relativamente
à equipa pedagógica) 6
O Director de Curso presta apoio e esclarecimentos aos professores da equipa pedagógica, contribuindo para o seu desenvolvimento no domínio da actuação nos Cursos Profissionais. 14.5 – Estilo laissez faire (relativamente
à equipa pedagógica / às entidades de acolhimento)
1 O Director de Curso rejeita assumir uma verdadeira liderança da equipa pedagógica 1 O Director de Curso relega à direcção a sua posição de líder da equipa pedagógica. 1 A legislação não atribui ao Director de Curso o papel de líder da equipa pedagógica. 2 O Director de Curso relega às empresas a sua posição de líder no âmbito da FCT para evitar
situações conflituosas. 14.6 – Misto de estilo dirigista e
relacional (relativamente aos alunos)
6
O Director de Curso exerce um estilo dirigista de liderança em relação aos alunos, porque conhece o seu perfil negativo, mas simultaneamente baseia a sua liderança no estabelecimento de fortes laços afectivos com os mesmos.
15 – Discrepância entre as funções legisladas e as efectivamente desempenha-das
15.1 –Actuação por defeito na função de colaboração na definição /
organização da política educativa da escola
1, 2 A direcção da escola não ausculta o Director de Curso relativamente à oferta de Cursos Profissionais.
1 A direcção da escola não aproveita a disponibilização do Director de Curso para colaborar na definição da oferta formativa da escola.
6 A direcção da escola não toma em consideração as sugestões do Director de Curso sobre a oferta educativa.
2 A direcção da escola não ausculta o Director de Curso relativamente à definição do plano de estudos do seu curso e ignora as suas sugestões.
2 A falta de envolvimento do Director de Curso na definição do plano de estudos tem repercussões negativas na qualidade da formação dos alunos.
4 A direcção não ausculta o Director de Curso relativamente à selecção de formadores para as áreas técnicas e do Orientador da FCT.
15.2 – Actuação por defeito na função de organização
2, 5 O Director de Curso não intervém como organizador pedagógico na identificação e orientação dos alunos na escolha do percurso de formação.
6 A direcção da escola nunca solicitou a intervenção do Director de Curso na identificação e orientação dos alunos na escolha do percurso de formação.
1 A direcção da escola não aproveita a disponibilização do Director de Curso para colaborar na identificação e orientação dos alunos na escolha do percurso de formação.
3 A orientação dos alunos na escolha do percurso de formação é uma tarefa do Director de Turma. 2, 3
5
O Director de Curso não intervém como organizador da informação e comunicação na promoção de sessões de esclarecimento sobre os Cursos Profissionais.
7 Actualmente, o Director de Curso não promove nem realiza sessões de esclarecimento sobre os Cursos Profissionais por considerar desnecessário.
3 A transmissão de informação compete ao Director de Turma.
15.2 – Actuação por defeito na função de
organização (Continuação) 6
O Director de Curso não intervém na organização dos recursos por falta de conhecimentos da área técnica onde eles são necessários.
15.3 – Actuação por defeito na função de coordenação pedagógica
1 O Director de Curso rejeita o papel de coordenador pedagógico da equipa por esta ser uma atribuição do Director de Turma.
4 O Director de Curso não efectua qualquer articulação com outros serviços internos ou externos à escola.
2 A articulação com os serviços internos ou externos à escola é uma tarefa exclusiva do Director de Turma.
2 O Director de Curso não intervém na articulação pedagógica entre as disciplinas e componentes de formação.
7 O Director de Curso não intervém na articulação pedagógica entre as disciplinas e componentes de formação, embora devesse ter um papel mais activo nesse domínio.
2, 4 7
O Director de Curso rejeita qualquer papel na organização e coordenação das actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica por esta competir aos respectivos professores. 6 O Director de Curso rejeita qualquer papel na organização e coordenação das actividades da
formação técnica, pois não tem conhecimentos da área técnica do curso.
7 A organização e coordenação das actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica requer conhecimentos especializados, não podendo ser feita por qualquer professor.
8
O Director de Curso não tem qualquer papel na organização e coordenação das actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica por falta de tempo para articulação com os intervenientes.
2, 3 4, 6 7, 8
O Director de Curso não preside a reuniões de Conselho de Curso, porque estas não se realizam na escola.
4, 8 As reuniões de Conselho de Curso não são necessárias por haver outras reuniões periódicas que as substituem.
2 O Director de Curso rejeita qualquer papel na supervisão do trabalho dos professores da equipa pedagógica.
2 Apesar de poder competir ao Director de Curso colaborar na detecção das necessidades de formação dos professores da equipa pedagógica, tal não tem sido feito.
2 Os professores não aceitam o papel de supervisão do Director de Curso no tocante à detecção das suas necessidades de formação e apresentação de propostas de formação nesse domínio.
15.4 – Actuação por defeito na função de
controle (da FCT) 7
O Director de Curso não supervisiona o cumprimento do plano da FCT por parte dos alunos e das entidades de acolhimento por tal ser impraticável, devido à especificidade do isolamento dos locais de trabalho dos alunos.
15.5 – Actuação por defeito na função de planificação da avaliação/avaliação
3 O Director de Curso não tem o papel de avaliador.
2 A direcção da escola não ausculta o Director de Curso na definição de critérios e procedimentos de avaliação dos alunos.
2, 7 A equipa pedagógica nunca aferiu critérios e procedimentos de avaliação dos alunos. 1, 2
6, 7
A definição dos critérios e procedimentos de avaliação dos alunos nas disciplinas é feita exclusivamente pelos Departamentos Curriculares.
15.5 – Actuação por defeito na função de planificação da avaliação /
avaliação (Continuação)
7 O Director de Curso não tem autoridade para alterar os critérios de avaliação estabelecidos nos Departamentos Curriculares.
4, 6 O Director de Curso rejeita qualquer papel na definição de critérios e procedimentos de avaliação dos alunos, por falta de conhecimentos relativos a outras disciplinas.
5
A definição dos critérios e procedimentos de avaliação dos alunos feita nos Departamentos Curriculares sofre ajustamentos nas disciplinas da formação técnica, sem a intervenção do Director de Curso.
5 O Director de Curso rejeita qualquer papel de avaliador das aprendizagens dos alunos na FCT, por não ter conhecimentos para o fazer.
4, 6 O Director de Curso não intervém na definição dos critérios de avaliação dos alunos na FCT e na PAP, pois os mesmos são definidos globalmente para a escola.
5 O Director de Curso não intervém na avaliação dos alunos na PAP porque essa tarefa cabe ao Orientador da PAP.
5 O Director de Curso não faz parte do júri da PAP, apenas assiste. 4 O Director de Curso não tem qualquer papel na avaliação do curso
7 O Director de Curso não procede a uma avaliação sistemática do curso, apesar de reconhecer a sua necessidade.
1, 6 A direcção da escola nunca solicitou ao Director de Curso uma avaliação do curso.
5 A direcção da escola nunca solicitou ao Director de Curso qualquer relatório de auto-avaliação do desempenho do cargo. 16 – Aspectos satisfatórios no desempenho do cargo
16.1 – Distinção das atribuições dos diferentes cargos existentes no curso
8 A legislação define claramente as atribuições do Director de Curso, do Orientador da FCT e do Orientador da PAP.
16.2 – Adequação das atribuições do Director de Curso
5, 6
8 As atribuições do Director de Curso previstas na legislação estão adequadas.
3, 4 As atribuições do Director de Curso previstas no Regulamento Interno da escola estão adequadas. 16.3 – Possibilidade de desenvolvimento
pessoal / profissional
8 Aquisição de novos conhecimentos e competências. 8 Adaptação a novas metodologias de trabalho. 16.4 – Facilidade no desempenho global 4, 5 Ausência de dificuldades em geral.
5 Flexibilidade e autonomia nos prazos para o cumprimento das tarefas. 16.5 – Boa organização / implementação
do curso na escola 7 Sucesso na organização inicial e implementação de um curso novo na escola.
16.6 – Existência de trabalho colaborativo na escola
3, 4 5, 8
Sucesso no desenvolvimento da coesão e do trabalho colaborativo em geral no seio da equipa pedagógica.
5 Recolha de múltiplos benefícios do desenvolvimento do espírito colaborativo na equipa pedagógica 5 A formação de uma verdadeira equipa requer tempo.
8 Boa colaboração entre o Director de Curso e o Director de Turma. 8 Boa colaboração entre os Directores de Curso da escola.
3, 8 Boa colaboração entre o Director de Curso e a direcção da escola.
3 O apoio da direcção da escola ao Director de Curso baseia-se no reconhecimento do isomorfismo entre o sucesso no desempenho do cargo e o sucesso da formação proporcionada pela escola. 16.7 – Boa gestão curricular 1 Adequada adaptação do currículo às necessidades dos alunos e às condições oferecidas pela escola.
16.8 – Facilidade no estabelecimento / desenvolvimento de parcerias com entidades de acolhimento
2, 3 4, 7 8
Sucesso na angariação de entidades de acolhimento para realização de estágio pelos alunos. 4 A facilidade em arranjar os estágios resulta de os mesmos serem feitos no sector público do Estado. 3, 4
5, 6 Ausência de problemas complexos no desenvolvimento da FCT.
4 Bom acolhimento dos alunos e do Director de Curso nas entidades de acolhimento.
1 Sensibilidade das entidades de acolhimento relativamente à necessidade de adequar a actividade desempenhada pelo aluno ao seu perfil.
16.9 – Boa preparação dos alunos para o mercado de trabalho / para a vida
4 Bom desempenho generalizado dos alunos no curso e na FCT. 1, 2
3, 4 6, 7
Bom desempenho na entidade de acolhimento dos alunos mais problemáticos na escola.
1, 6 Manifestação de confiança das entidades de acolhimento no desempenho dos alunos, atribuindo-lhes funções de responsabilidade.
6 Os alunos aprenderam a comportar-se de forma cívica e a socializar. 4 Boa qualidade do estágio realizado pelos alunos.
16.10 – Sucesso escolar dos alunos
1 Satisfação pela conclusão do estágio e do curso pelos alunos.
7 Satisfação pelo número considerável de alunos que concluiu o curso com sucesso.
4 Satisfação pela possibilidade de conclusão do 12º ano por parte de alunos com dificuldades. 16.11 – Bom relacionamento com os
alunos
1, 7
8 Construção de uma sólida, duradoura e excelente relação com os alunos. 7 Manifestação de reconhecimento pelos alunos do trabalho do Director de Curso. 4 Preocupação dos alunos em corresponder às expectativas do Director de Curso. 16.12 – Bom relacionamento / Interesse
dos encarregados de educação na formação dos seus educandos
3 Bom relacionamento com os encarregados de educação.
4 Boa resposta dos encarregados de educação às solicitações do Director de Curso no domínio do acompanhamento dos alunos e na resolução de problemas.
8 Boa colaboração dos encarregados de educação na angariação de parcerias com entidades de acolhimento.
16.13 – Consecução do duplo objectivo dos Cursos Profissionais (inserção no mercado de trabalho e
prosseguimento de estudos)
7 Sucesso de alguns alunos na inserção no mercado de trabalho e de outros no prosseguimento de estudos na universidade, após a conclusão do curso.
7 Discordância do Director de Curso relativamente à posição expressa pela tutela de que apenas a inserção no mercado de trabalho é primordial nestes cursos.
7 A consecução do duplo objectivo dos Cursos Profissionais requer atenção ao perfil dos alunos e trabalho diferenciado com os mesmos.
17 – Factores potenciadores do bom desempenho do cargo / do sucesso da formação 17.1 – Adequada organização /
implementação do curso na escola
5, 7 A escolha do Director de Curso em função da adequação do seu perfil é determinante para a qualidade do trabalho desempenhado.
8 A atribuição do cargo de Director de Curso a um professor da formação técnica propicia uma melhor gestão dos materiais e recursos necessários ao funcionamento do curso.
8 A dispersão dos cargos existentes nos Cursos Profissionais por vários professores facilita a divisão das tarefas e a igualdade na importância atribuída aos vários papéis previstos.
3, 4 A acumulação dos cargos de Director de Curso e de Director de Turma evita problemas relacionados com a confusão nas atribuições de cada um.
17.1 – Adequada organização /
implementação do curso na escola (Continuação)
7 A acumulação dos cargos de Orientador da FCT e Orientador da PAP pelo Director de Curso facilita o desempenho das tarefas.
4
A acumulação de todos os cargos dos Cursos Profissionais pelo Director de Turma justifica-se pelo papel privilegiado deste no contacto com os encarregados de educação e pelo seu papel organizativo em geral.
3, 7
A constituição da equipa pedagógica de um Curso Profissional baseada no voluntariado ou numa cuidadosa selecção e aceitação por parte dos professores contribui para o seu bom funcionamento e para o sucesso do curso.
5 A constituição da equipa pedagógica por professores do quadro da escola contribui para o desenvolvimento do espírito colaborativo no seu seio.
7 A selecção cuidada dos alunos que integram as turmas, mediante a adequação do seu perfil ao curso, contribui para o sucesso da formação.
3 O reduzido número de alunos da turma permite fazer um acompanhamento mais individualizado dos mesmos.
17.2 – Flexibilidade dos normativos 1, 3
A revisão flexível, de acordo com as necessidades, do estipulado na legislação e no Regulamento Interno da escola, no âmbito do cargo de Director de Curso e dos Cursos Profissionais em geral, contribui para um melhor desempenho do cargo e para o sucesso da formação.
17.3 – Disponibilização de apoio / recursos (tempo) ao desempenho
3 O apoio ao Director de Curso por parte da direcção da escola contribui para o sucesso no desempenho do cargo.
3 A disponibilização de tempo ao Director de Curso pela escola permite desenvolver a coesão da equipa pedagógica.
17.4 – Existência de trabalho
colaborativo na escola / com outras escolas
1, 7 8
A existência de um bom relacionamento e colaboração entre o Director de Curso e o Director de Turma propicia um melhor desempenho das atribuições de ambos.
7 A pertença ao mesmo Grupo Disciplinar do Director de Curso e do Director de Turma facilita o trabalho colaborativo.
7 A experiência do Director de Turma no exercício do seu cargo facilita o trabalho colaborativo com o Director de Curso.
1, 7 A boa articulação e colaboração entre o Director de Curso e os outros Directores de Curso da escola propicia um melhor funcionamento dos cursos.
1, 3 5, 6
A coesão da equipa pedagógica é primordial para o bom exercício do cargo, para o bom funcionamento do curso e para o sucesso dos alunos.
3 O desenvolvimento da coesão da equipa pedagógica requer organização do trabalho do Director de Curso.
1 A rejeição do papel de líder da equipa pedagógica contribui para o desenvolvimento do trabalho colaborativo no seu seio.
3 A reunião frequente da equipa pedagógica possibilita o desenvolvimento do trabalho colaborativo, a articulação disciplinar e um melhor acompanhamento dos alunos.
7
A reunião frequente do Director de Curso com a sua equipa, com outras equipas e com o Coordenador dos Cursos Profissionais permite tomar decisões conjuntas e resolver problemas comuns.
6
A reunião frequente do Coordenador dos Cursos Profissionais com os Directores de Curso e Directores de Turma permite a comunicação entre todos e o desenvolvimento de actividades conjuntas.
17.4 – Existência de trabalho
colaborativo na escola / com outras escolas (Continuação)
8
O bom relacionamento e o trabalho colaborativo do Director de Curso com os Subcoordenadores dos diferentes Grupos Disciplinares favorece a coordenação da articulação pedagógica
interdisciplinar. 8
A colaboração entre o Coordenador do Departamento, os Directores de Instalação, os professores da equipa pedagógica e o Director de Curso propiciam uma melhor gestão dos recursos e materiais necessários ao funcionamento do curso.
1 O trabalho colaborativo com Directores de Curso de outras escolas contribui para um melhor desempenho nas funções administrativas e possibilita um melhor conhecimento da legislação. 1 O trabalho colaborativo com professores de outras escolas facilita a aferição de critérios de
avaliação da PAP e da FCT e a constituição do júri da PAP. 17.5 – Estabelecimento de uma boa
articulação com os intervenientes no processo formativo dos alunos
4 A articulação com professores, encarregados de educação e alunos é essencial para o sucesso da formação.
17.6 – Representação positiva da escola
na comunidade 5
A boa imagem da escola na comunidade facilita o trabalho do Director de Curso na angariação de parcerias para a FCT. 18 – Propostas de alteração no trabalho do Director de Curso
18.1 – Clarificação de atribuições 2 Melhor definição e separação das tarefas do Director de Curso e do Director de Turma. 18.2 – Redução de atribuições 2 Restrição das atribuições do Director de Curso ao âmbito da FCT.
18.3 – Fortalecimento da coordenação hierarquicamente superior ao cargo em conjunto com acumulação das funções de Director de Turma
4 Desenvolvimento de uma forte estrutura coordenadora do trabalho dos Directores de Curso, em articulação com uma centralização das funções de direcção de turma no Director de Curso. 18.4 – Atribuição de maior relevo à
TEMAS CATEGORIAS SUBCATEGORIAS ENT. INDICADORES IV Dificuldades no exercício do cargo de Director de Curso 19 – Dificuldades relacionadas com a organização dos Cursos Profissionais na legislação
19.1 – Difícil destrinça das atribuições do Director de Curso em relação às atribuições de outros cargos existentes no curso
1, 2 3, 4 7
É difícil para o Director de Curso separar claramente as suas atribuições relativamente às do Director de Turma.
2 A falta de clarificação das respectivas atribuições gera uma sobreposição improdutiva e dispendiosa de tarefas pelo Director de Curso e Director de Turma.
1 A falta de clarificação das respectivas atribuições gera receio de ingerência nas atribuições do Director de Turma.
4 O Director de Curso tem dificuldade em organizar a documentação porque é o Director de Turma que centraliza a informação sobre os alunos.
3 É difícil para os outros professores separar as atribuições do Director de Curso e do Director de Turma.
4 A sobreposição de funções do Director de Curso e do Director de Turma no domínio da articulação com os encarregados de educação pode gerar confusão para estes últimos.
2, 4 É difícil separar as atribuições do Director de Curso relativamente às do Orientador da FCT. 4 O Director de Curso acumula, na prática, as atribuições de Orientador da FCT, por ter uma relação
mais estreita com os alunos.
7 O trabalho de orientação da FCT é inerente ao trabalho do Director de Curso. 1, 4 As atribuições do Orientador da PAP não estão bem definidas na legislação.
1 A falta de clarificação das funções do Orientador da PAP gera uma sobrecarga de trabalho para o Director de Curso.
19.2 – Difícil promoção da articulação pedagógica interdisciplinar
1, 5 A estrutura do curso em módulos dificulta a articulação interdisciplinar.
6 As diferenças de conteúdos programáticos das diferentes disciplinas dificultam a articulação interdisciplinar.
19.3 – Difícil constituição adequada das
turmas 3
A desadequação da legislação em matéria de constituição das turmas destrói a eficácia dos processos de selecção e orientação dos alunos, levados a cabo pela escola.
19.4 – Difícil organização das tarefas
1, 7
8 O curso envolve um elevado volume de trabalho. 7 O curso envolve um trabalho complexo.
3, 7 O curso envolve a produção e organização de um excessivo número de documentos. 20 – Dificuldades relacionadas com uma desadequada implementa-ção dos Cursos Profissionais na escola
20.1 – Difícil localização de empresas da
área do curso 2, 8 O curso está desadequado ao contexto empresarial da região.
20.2 – Difícil desenvolvimento de dinâmicas propiciadoras da inovação
8 Há muita falta de informação e conhecimento dos professores sobre os Cursos Profissionais. 8 Os professores não informam convenientemente os encarregados de educação sobre os Cursos
Profissionais.
8 A escola continua muito focalizada nos cursos destinados ao prosseguimento de estudos, ignorando as mudanças operadas nos contextos educativos.
21 – Dificuldades relacionadas com uma desadequada atribuição de cargos dos Cursos Profissionais na escola
21.1 – Difícil exercício geral do cargo
6 É difícil exercer o cargo de Director de Curso quando não se lecciona disciplinas da formação técnica do mesmo.
6 Na selecção dos Directores de Curso na escola é erradamente dada primazia à experiência docente e não à leccionação de disciplinas da área técnica.
6 Na selecção do Director de Curso é difícil praticar o primado da leccionação da área técnica, pela instabilidade profissional de muitos destes professores.
21.2 – Difícil acompanhamento dos
alunos na FCT e na PAP 5
A dispersão da atribuição dos cargos de Director de Curso, Orientador da FCT e Orientador da PAP dificulta o acompanhamento dos alunos por parte do Director de Curso e retira pertinência ao seu cargo.
21.3 – Desempenho de atribuições de outros cargos
6
A selecção para o cargo de Director de Turma de um professor pouco experiente nessa função origina, na prática, a acumulação das atribuições do mesmo pelo Director de Curso e uma sobrecarga de trabalho para este.
6 O bom relacionamento entre o Director de Curso e o Director de Turma e o apoio prestado a este último evitam a geração de problemas pelo desempenho indevido de funções.
22 – Dificuldades relacionadas com o desenvolvi-mento da formação no contexto empresarial 22.1 – Difícil estabelecimento de parcerias com entidades de acolhimento
2, 5 É muito difícil levar as empresas a concordar em aceitar estagiários.
1, 2 As empresas não estão interessadas na formação profissional de futuros trabalhadores.
1 Para a generalidade das empresas, os contextos formativos da escola e da empresa são estanques e não interpenetráveis.
1, 2 A aceitação de estagiários pelas empresas implica um dispêndio de tempo com a sua formação que não é compensatório.
2 A representação negativa do perfil escolar dos alunos dos Cursos Profissionais pelas empresas prejudica a angariação de entidades de acolhimento para realização do estágio.
1, 2 A representação negativa do perfil pessoal dos alunos face à responsabilidade que o trabalho requer dificulta o estabelecimento de parcerias.
4, 6 A dificuldade no estabelecimento de parcerias com entidades de acolhimento varia de acordo com a natureza do curso.
1 A falta de interesse das empresas impede o estabelecimento de verdadeiras parcerias. 22.2 – Quebra de contrato de formação
pela entidade de acolhimento
1 Após ter acordado a sua colocação, uma entidade de acolhimento recusou injustificadamente receber um aluno.
1 A quebra injustificada do contrato de formação por parte da entidade de acolhimento conduziu ao risco de abandono escolar.
22.3 – Difícil cumprimento dos planos de formação pelas entidades de acolhimento
3, 6 Algumas entidades de acolhimento não tratam os alunos com respeito.
3 Algumas entidades de acolhimento atribuem aos alunos tarefas completamente desadequadas ao estabelecido nos planos de formação.
6 Algumas entidades de acolhimento não transmitem os conhecimentos devidos aos alunos no âmbito da sua formação profissional.
3 As empresas não têm preparação geral adequada para colaborar com as escolas no âmbito da FCT. 1, 3 As empresas não têm formação adequada para lidar com o difícil perfil pessoal dos alunos dos
Cursos Profissionais.
1 Os monitores das entidades de acolhimento não têm formação para ensinar. 22.4 – Difícil conciliação temporal das
actividades formativas nos dois contextos envolvidos
5 É difícil conciliar temporalmente as actividades formativas que decorrem nas entidades de acolhimento e na escola.
22.5 – Prejuízo causado à empresa pela falta de experiência de um aluno
1 Falha involuntária no manuseamento de dinheiro por parte de um aluno na entidade de acolhimento. 1 O engano no manuseamento do dinheiro na entidade de acolhimento e a consequente atribuição de
funções de menor responsabilidade baixaram o nível de motivação do aluno para a FCT. 23 – Dificuldades relacionadas com o perfil escolar / pessoal dos alunos
23.1 – Insucesso escolar 8 Insucesso num grande número de módulos do curso, com risco de retenção, por parte de alguns alunos.
23.2 – Absentismo 8 Elevada taxa de absentismo de alguns alunos no primeiro ano do ciclo de formação. 1 Falta de comparência de um aluno na entidade de acolhimento.
23.3 – Comportamento impróprio de alguns alunos na entidade de acolhimento
1 Falsa acusação de assédio na entidade de acolhimento por parte de uma aluna. 1 Desaparecimento de bens e valores das entidades de acolhimento.
1 O desaparecimento de bens da entidade de acolhimento levou à expulsão da aluna da mesma. 24 – Dificuldades relacionadas com conhecimen-tos / compe-tências do Director de Curso / dos professores
24.1 – Difícil operacionalização das atribuições na generalidade dos domínios
2 O Director de Curso não tem conhecimentos /competências que lhe permitam pôr em prática algumas atribuições constantes na legislação.
2 O Director de Curso tem dificuldades em interpretar a legislação no âmbito da operacionalização das suas atribuições.
24.2 – Difícil operacionalização da
coordenação da equipa pedagógica 2
O Director de Curso não tem conhecimentos /competências que lhe permitam pôr em prática as suas atribuições no domínio da coordenação da equipa pedagógica.
24.3 – Difícil operacionalização da articulação pedagógica interdisciplinar
2 O Director de Curso não tem conhecimentos /competências que lhe permitam operacionalizar as suas atribuições no domínio da articulação interdisciplinar.
24.4 – Difícil operacionalização da
avaliação dos alunos 2
O Director de Curso não tem conhecimentos /competências que lhe permitam pôr em prática as suas atribuições no domínio da PAP.
24.5 – Difícil operacionalização da supervisão pedagógica dos professores da equipa pedagógica
2 O Director de Curso não tem conhecimentos / competências para conseguir detectar necessidades de formação dos professores da equipa pedagógica.
24.6 – Difícil elaboração de documentos
complexos 2
O Director de Curso não tem conhecimentos que lhe permitam elaborar protocolos de parceria com entidades de acolhimento.
24.7 – Difícil organização da
documentação do curso 6
O Director de Curso tem dificuldade em construir o dossier do curso devido a dificuldades organizacionais.
24.8 – Difícil realização de entrevistas
aos alunos 8
O Director de Curso tem dificuldade em realizar entrevistas aos alunos, por não ter formação para tal.
24.9 – Difícil articulação das lógicas escolar e empresarial na formação dos alunos
8 Os professores privilegiam os saberes académicos em detrimento de conhecimentos do mundo empresarial.
8 A imprescindível articulação escola-empresa nos Cursos Profissionais requer conhecimentos da lógica prevalecente no mundo empresarial.
25 – Dificuldades relacionadas com a obtenção de apoio à realização das tarefas ineren-tes ao cargo
25.1 – Difícil exercício do cargo em geral
1, 6 O Director de Curso desenvolve um trabalho muito isolado em relação ao resto da escola.
2 O Director de Curso sente-se desapoiado na sua actuação devido à ausência de espírito colaborativo dos Directores de Curso mais experientes.
6 A especificidade do curso dificulta o apoio dos outros Directores de Curso da escola. 2
O Director de Curso sente-se desapoiado na sua actuação devido à existência de poucas reuniões de Conselho de Turma e à inexistência de reuniões de Conselho de Curso e de Conselho de Directores de Curso.
25.2 – Difícil orientação dos alunos na
escolha do percurso de formação 8
O Serviço de Psicologia e Orientação Escolar não apoia suficientemente o Director de Curso na realização de entrevistas aos alunos.
25.3 – Difícil manutenção organizada
dos dossiers do curso 2, 4 Os professores da equipa pedagógica não cumprem as tarefas burocráticas que lhes competem. 26 – Dificuldades relacionadas com a obtenção de recursos necessários ao funcionament o do curso / ao desempenho de cargos (recursos materiais, financeiros e tempo) 26.1 – Escassez de materiais e equipamentos 5
6, 8 Os recursos materiais necessários ao funcionamento do curso são insuficientes. 5, 6 Os meios financeiros das escolas são parcos.
26.2 – Ausência de reembolso de despesas efectuadas pelo Director de Curso
2, 4 A direcção da escola não cumpre o estipulado na lei relativamente ao reembolso de despesas de deslocação no âmbito da FCT.
26.3 – Difícil desempenho das atribuições do Director de Curso
4, 8 O trabalho do Director de Curso requer um dispêndio de tempo superior ao que lhe é atribuído. 2 A direcção da escola não cumpre o estipulado na lei acerca da redução de horas da componente
lectiva para exercer cargos no âmbito dos Cursos Profissionais.
8 A falta de atribuição de horas ao Director de Curso dificulta a realização de entrevistas aos alunos para os orientar no seu percurso formativo.
8 A falta de atribuição de horas ao Director de Curso dificulta o ajustamento dos conteúdos programáticos e das metodologias ao perfil global e individual dos alunos.
8 A falta da atribuição de horas ao Director de Curso e aos membros da equipa pedagógica dificulta a realização de reuniões conjuntas.
8 A falta de tempo dificulta a reunião das equipas pedagógicas dos diferentes Cursos Profissionais. 8 A falta de atribuição de horas ao Director de Curso, ao Orientador da PAP e ao Orientador da FCT
dificulta a sua articulação.
8 A falta de atribuição de horas ao Director de Curso dificulta o acompanhamento do desenvolvimento da FCT.
7 A falta de atribuição de horas ao Orientador da FCT para fazer o acompanhamento dos alunos na entidade de acolhimento gera acumulação dessa função pelo Director de Curso.
1 A falta de atribuição de horas ao Orientador da PAP para fazer o acompanhamento dos alunos para essa prova gera acumulação dessa função pelo Director de Curso.
8 As dificuldades de articulação entre o Director de Curso e o Orientador da FCT ou o Orientador da PAP, provenientes da falta de atribuição de horas, prejudicam a qualidade da formação dos alunos. 8 A falta de tempo impossibilita o desenvolvimento profissional do Director de Curso.
27 – Decisões tomadas para resolver as dificuldades
27.1 – Utilização do poder / da autoridade conferida pelo cargo
2, 3 4
Recurso ao poder / à autoridade que o cargo confere perante os professores da equipa pedagógica para que estes executem algumas tarefas de natureza burocrática.
27.2 – Envolvimento da equipa
pedagógica 5 Toda a equipa pedagógica é envolvida na resolução das dificuldades. 27.3 – Envolvimento do Serviço de
Psicologia e Orientação Escolar 3, 6
O Serviço de Psicologia e Orientação da escola é envolvido na superação de dificuldades surgidas no domínio escolar e comportamental dos alunos.
27.4 – Envolvimento conjunto dos alunos e respectivos encarregados
de educação 8
Os alunos e encarregados de educação são envolvidos conjuntamente na tomada de decisão acerca da progressão escolar.
27.5 – Envolvimento de conhecimentos da esfera privada do Director de Curso / dos professores da equipa pedagógica / dos encarregados de educação
1, 2 4, 6 7, 8
Recurso aos conhecimentos pessoais do Director de Curso para arranjar parcerias com entidades de acolhimento.
8 Recurso a conhecimentos da esfera privada dos professores da equipa pedagógica, particularmente do Orientador da FCT para estabelecer parcerias com entidades de acolhimento.
8 Recurso a conhecimentos da esfera privada dos encarregados de educação para estabelecimento de parcerias com entidades de acolhimento.
27.6 – Envolvimento dos alunos 3 Os alunos são envolvidos no processo de angariação de entidades de acolhimento para realização de estágio.
27.7 – Envolvimento conjunto dos
alunos e da equipa pedagógica 8
Os alunos e a equipa pedagógica são envolvidos na visita a eventos realizados no exterior da escola, para sondar as hipóteses de estabelecimento de parcerias no âmbito da FCT.
27.8 – Envolvimento do tecido empresarial / das entidades de acolhimento
8 Convite às empresas da região para participação em eventos na escola, a fim de as sensibilizar para o estabelecimento de parcerias no âmbito da FCT.
1 Envolvimento das empresas no processo de distribuição dos alunos pelas mesmas.
2 Envolvimento das entidades de acolhimento na elaboração de documentos legalmente exigidos no âmbito do estabelecimento de parcerias.
27.9 – Transferência de alunos para outras entidades de acolhimento
3, 6 7
Transferência dos alunos para outras entidades de acolhimento nas situações em que surgiram problemas com as empresas relacionados com o cumprimento dos planos da FCT.
27.10 – Empenhamento individual do Director de Curso
2 Os problemas em geral são resolvidos com muito empenhamento do Director de Curso. 1 O empenhamento do Director de Curso evitou o abandono escolar de um aluno, após ter sido
injustificadamente quebrado o contrato de formação por parte da entidade de acolhimento. 27.11 - Envolvimento conjunto de todos
os responsáveis pela formação e educação do aluno
1 A falsa acusação de assédio na entidade de acolhimento por parte de uma aluna levou o Director de Curso a envolver os pais, a empresa e a escola na resolução do problema.
27.12 – Envolvimento do encarregado de
educação 1
O absentismo de um aluno na entidade de acolhimento levou o Director de Curso a contactar o encarregado de educação.
TEMAS CATEGORIAS SUBCATEGORIAS ENT. INDICADORES V Perfil do bom Director de Curso 28 – Competên-cias
profissionais 28.1 – Saber gerir / liderar
3 Competência de gestão e liderança. 7, 8 Competência de liderança em geral.
7 Competência de liderança da equipa pedagógica.
7 Competência de liderança assente na articulação dialéctica de um conhecimento abrangente das situações e da capacidade de decidir.
28.2 – Saber executar trabalho administrativo
2 Competência para desenvolver trabalho administrativo. 2 Competência para analisar e interpretar a legislação. 28.3 – Ser um bom profissional na sua
disciplina
3 Domínio científico da disciplina que lecciona.
3, 6 Domínio de estratégias didácticas e pedagógicas diferenciadas. 28.4 – Saber criar uma boa relação
pedagógica com os alunos 7
Criação de uma relação pedagógica com os alunos baseada na confiança, no respeito, no reconhecimento da competência e numa actuação firme e adequada.
28.5 – Saber actualizar-se / adaptar-se
3 Abertura e vontade de aprender.
5 Capacidade e vontade de actualização de práticas profissionais. 5 Capacidade e vontade de adaptação à mudança.
29 – Conhecimen-tos profissionais 29.1 – Relevância de conhecimentos da legislação 3, 6
7 Profundo conhecimento da legislação dos Cursos Profissionais.
29.2 – Relevância de conhecimentos técnicos na área do curso
1, 6 8
A leccionação de disciplinas da formação técnica permite ao Director de Curso desenvolver melhor a FCT.
5
A leccionação de disciplinas da formação técnica permite ao Director de Curso conhecer melhor as capacidades e competências dos alunos, favorecendo o seu ajustamento às entidades de
acolhimento.
1, 8 A leccionação de disciplinas da formação técnica possibilita ao Director de Curso um desenvolvimento adequado da PAP.
2, 4 A relevância da leccionação pelo Director de Curso de disciplinas na área da formação técnica depende da especificidade do próprio curso.
29.3 – Relevância da aliança de
conhecimentos técnicos na área do curso e conhecimentos abrangentes
4, 7 O Director de Curso deve aliar conhecimentos da área técnica com conhecimentos globais sobre o curso.
4 A excessiva focalização na formação técnica relega ao esquecimento a formação integral do aluno. 4 A leccionação de disciplinas da formação geral por parte do Director de Curso permite-lhe conferir
uma visão mais abrangente à formação dos alunos. 29.4 – Irrelevância de conhecimentos
técnicos na área do curso
3 Há bons Directores de Curso que não leccionam disciplinas da área da formação técnica.
2 Muitos dos professores da formação técnica não têm competência para leccionar essas disciplinas. 29.5 – Relevância de um bom
conhecimento do meio em que a escola se insere
7 A residência no concelho da escola facilita o conhecimento do tecido empresarial da região e o estabelecimento de parcerias com entidades de acolhimento.
29.6 – Relevância de um bom
conheci-mento da escola e dos seus recursos 7, 8 Conhecimento profundo da dinâmica da escola e dos seus recursos humanos e materiais. 30 – Experiência
profissional 30.1 – Na docência em geral
8 Experiência de serviço docente em geral.
6 A experiência profissional confere ao Director de Curso conhecimentos e competências abrangentes.