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AS FINANCAS DA CASA DA MOEDA ()

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(1)

Estudos de Economia, val. xu, n." 1, Out.-Dez., 1991

AS FINANCAS DA CASA DA MOEDA

(*)

Ana Bela Nunes

(**)

1 -

Ambito temporal e objectives

0 estudo das finangas da Casa da Maeda enquadrou-se num projecto

de investiga9ao mais vasto cujo objectivo foi o de fazer a hist6ria da Casa da

Maeda

(1).

0 perfodo em analise engloba os anos que decorreram entre a

aquisi9ao, para as oficinas daquela institui9ao, em 1835, da primeira maquina

a vapor utilizada em Portugal para fins industriais [que em conjunto com outras

maquinas entao igualmente introduzidas mecanizariam uma parte significativa

das opera96es de fabrico de moeda (

2)]

e a fusao da Casa da Maeda com a

lmprensa Nacional, realizada em 1972

(3).

Pretendemos avaliar a evoluyao e estrutura das receitas e despesas desta

institui9ao do Estado, bem como o seu peso no conjunto das receitas e

despe-sas do Estado portugues. Com esse tim construfmos series daquelas variaveis

tao completas, homogeneas e desagregadas quanta nos foi possfvel, desde

1836.

2 - Fontes

Como seria de prever o apuramento de valores anuais das receitas e

despesas da Casa da Maeda para um perfodo de 128 anos deparou com

varios problemas que agruparfamos em tres tipOS fundamentais, estando OS

dais primeiros interligados:

1)

Dificuldades em obter dados, mesmo globais, e impossibilidade de

os encontrar desagregados para algumas rubricas que

con-sideramos significativas em alguns perfodos. Elas foram agravadas

(*) Este estudo foi preparado no ambito de um projecto de investiga9ao sobre a hist6ria da Casa da Moeda, apoiado pela lmprensa Nacionai-Casa da Moeda e apresentado como comunica9ao no 13.Q Encontro da Associa9ao Portuguesa de Hist6ria Econ6mica e Social, realizado em 1992, no Porto.

(**) Institute Superior de Economia e Gestao.

(1) lnvestiga9ao realizada no ambito do Gabinete de Hist6ria Econ6mica e Social do Institute Superior de Economia e Gestao em consequencia do protocolo assinado com a lmprensa Nacionai--Casa da Moeda. Este estudo, coordenado por Nuno Valerio, deu origem a uma obra a editar pela lmprensa Nacionai-Casa da Moeda sob o tftulo A Casa da Maeda 1835-1972, que e uma referenda privilegiada para este artigo.

( 2) Decreta de 28 de Julho de 1845.

(2)

por nao ter sido possfvel o acesso ao arquivo do Ministerio das

Finan<;as, que, durante o tempo disponfvel de investiga<;ao, se

encontrava em trfmsito ou em fase de instala<;ao na Torre do T ombo;

if)

Altera<;6es dos regulamentos que definem a apresenta<;ao da

contabilidade publica (

4)

e da contabilidade da Casa da Maeda,

em parte como consequencia daquelas;

ii1)

Morosidade excessiva (em termos de custo-beneffcio) da consutta

siste-matica dos livros do tesoureiro

da

Casa

da

Moeda, de registo mensal e

de leitura extremamente diffcil, para a maioria do

periodo,

devido ao facto

de serem manuscritos e ao estado de esbatimento do texto.

Assim, consultamos prioritariamente as fontes impressas da contabilidade

publica, que constitufram a base do apuramento dos dados quantitativos que

utilizamos.

No que respeita as despesas foram levadas em considera<;ao nao apenas

as realizadas no Ministerio das Finan<;as (Ministerio da Fazenda ate 191 0)

referentes a institui<;ao em analise mas ainda as despesas realizadas com a

Casa da Maeda no ambito do Ministerio das Obras Publicas ou seu

correspondente nos perfodos · anteriores (

5).

0

cruzamento da informa<;ao destas fontes com outras, como

expli-citaremos a seguir para alguns casas, permitiu verificar alguns resultados mais

surpreendentes.

Assim, apesar do referido em

1)

e

i1)

e na nota correspondente, elas

possibilitaram uma serie de homogeneidade razoavel e com relativamente

poucas lacunas, pelo menos para os valores globais:

a) A partir da

Conta Geral do Estado

dos respectivos anos

apuraram--se as receitas e despesas para os anos de 1920-1921 a 1972;

b)

A partir da

Conta Gera/ da Administrayfio Financeira do Estado

dos

respectivos anos apuraram-se as receitas e despesas para os anos

de 1884-1885 (

6)

a 1897-1898 e de 1906-1907 a 1919-1920;

c) A partir do

Anwirio Estatfstico

de 1900 e 1903 apuraram-se as

receitas e as despesas dos a nos de 1897-1898 a 1898-1899 ();

dj

A partir do

Diario

do

Governo

ou dos seus apendices apuraram-se as

receitas e as despesas dos anos de 1899-1900 a 1906-1907 (

8);

(4) V. a este prop6sito Mata, 1985, e Valerio, 1982.

( 5) Ministerio das Obras Publicas e Comunicac;:6es, Ministerio do Comercio e das Comunicac;:6es, Ministerio do Comercio, Ministerio do Fomento, Ministerio das Obras Publicas, Comercio e Industria.

(6) A Conta Geral da Administrac;:ao Financeira do Estado comec;:ou a ser publicada em 1883-1884, mas nao nos foi possfvel consultar o volume correspondente a este ano.

(1) Trata-se de contas provis6rias, que nao devem, entretanto, afastar-se significativamente de resultados definitivos (v. a este prop6sito Mata, 1985).

(3)

e)

A

partir da

Conta da Receita e Despesa do Tesouro Publico

apura-ram-se as receitas para os anos de 1836-1837 a 1844-1845 e

1851-1852 a 1882-1883;

f) A partir da

Conta da Despesa e Encargos Gerais do Ministerio dos

Neg6cios da Fazenda

apuraram-se as despesas para os anos de

1835-1836 a 1880-1881 (com excepgao dos a nos 1846-184 7,

1859-·1860, 1860-1861 );

g)

A partir do

Diario de Lisboa

apuraram-se as despesas para os anos

de 1859-1860, 1860-1861 e 1881-1882 (

9);

h) A partir

do

01p3mento Gera/ do Estado

apuraram-se os valores das

rece~as

para o perfodo de 1844-1845 a 1849-1850 ( or98rnento para

185Q-·1851) e para o anode 1883-1884 (or98mento para 1885-1886)

(1°);

1)

A partir dos

Livros de Contas do Tesoureiro da Casa da Maeda

apuraram-se os valores das receitas do ano de 1850-1851, das

des-pesas de 1846-1847 e 1847-1848 e ainda a parte dos complementos

de salarios e vencimentos (melhorias, subven<;6es, ajudas de custo

de vida) pagos aos funcionarios da Casa da Moeda, Papel Selado

e Contrastarias entre 1919-1920 e 1928-1929 que nao e possfvel

avaliar nas Contas Gerais do Estado daqueles anos

(1

1).

A partir

desta fonte verificamos ainda valores apurados noutras fontes,

in-cluindo a confirmagao da inexist€mcia, por vezes inesperada, de

qual-quer tipo de

rece~a.

e detectamos a estrutura-tipo das

rece~as

con-tabilizadas pelos servi<;os da Casa da Moeda ao Iongo de alguns perfodos.

3 -

As receitas

Convem desde ja adiantar algumas observag6es de caracter geral

sugeridas pela observagao dos quadros dos anexos A.1 e A.2 antes de

tentarmos analisar e justificar a evolugao das receitas da Casa da Moeda

(Papel Selado e Contrastarias) de forma mais detalhada.

(9) Cabem aqui consideray6es amilogas as da nota 7.

(1°)

Trata-se de valores colhidos em notas ou anexos contendo retrospectivas que permitem

confrontar os dados com valores obtidos em outras fontes mencionadas. Tambem se podem obter nos oryamentos para 1907-1908 a 1910-1911 valores das receitas das contrastarias para alguns anos imediatamente anteriores a 1907-1908, anode infcio da sua oryamentalizayao na contabilidade publica como Repartiyao da Administrayao da Casa da Maeda e Papel Selado, de acordo com a Lei de 20 de Man;;o de 1907.

(4)

As series que constam dos quadros dos referidos anexos correspondem

ao valor global das receitas e a sua decomposic;:ao no que consideramos ser,

face a disponibilidade dos dados, a estrutura mais significativa: receitas de

amoedac;:ao, receitas das contrastarias, receitas diversas.

Ora, apenas a partir de 1907-1908 e possfvel apresentar esta

decomposi-c;:ao anualmente. Ate entao, so para curtfssimos perfodos (1858-1859/1859-1860

e de 1890-1891 a 1896-1897) conhecemos a parte das receitas que tern a

ver com a amoedayao e a que tern a ver com outras actividades. Quanta as receitas

das contrastarias, apenas foram inclufdas nas contas do Estado a partir de

1907--1908, em consequ€mcia do disposto na Carta de Lei de 20 de Marc;:o de 1907

(1

2).

Outra observac;:ao que ressalta sao as grandes flutuac;:6es, muitas vezes

anuais, que se verificam ao Iongo de todo o perfodo, claramente associadas,

em alguns anos, sobretudo as receitas de amoedac;:ao. Oeste facto resulta a

impossibilidade de detectar perfodos caracterizaveis por estruturas distintas.

A deflacionac;:ao dos valores (v. o quadro A.2) ajudara a interpretar o

comportamento das series nalguns perfodos, mas nao atenua significativamente

a irregularidade que elas denotam.

Vejamos com mais pormenor a evoluyao das receitas por perfodos e por tipo:

i)

Entre 1836-1837 e 1907-1908 os valores anuais sao em geral baixos:

a) Em 21 anos as receitas da Casa da Maeda sao nulas;

b) Em 32 a nos as receitas tern montante inferior a 1 0 cantos;

c) Existem apenas dois perfodos de valores continuadamente

superiores a 1 0 cantos -

os oito anos que mediaram entre

1845--1846 e 1852-1853 (media de 22,4 cantos) e os cinco anos que

mediaram entre 1855-1856 e 1859-1860 (media 58,5 cantos);

d)

Encontram-se ainda mais alguns anos isolados em que o valor

das receitas

e

superior a 10 cantos: 1871-1872, 1875-1876,

1892-1893, 1895-1896 e 1898-1899.

A justificac;:ao desta evoluc;:ao nao e simples, uma vez que se desconhece,

para a maioria dos anos, a composic;:ao da variavel em analise. Contudo, pela

analise do livro de contas do tesoureiro por amostragem para alguns anos,

pelo montante dos poucos valores parciais que apuramos e por informac;:ao

qualitativa disponfvel

(1

3)

e

possfvel adiantar mais algumas observac;:oes.

(1

2) A Carta de Lei de 20 de Mar<;:o de 1907 estipulou o principia de que todas as receitas e despesas do Estado passassem a ser or<;:amentadas. Assim, os servi<;:os das contrastarias que tinham ficado sob a al<;:ada da Administra<;:ao-Geral da Casa da Maeda e Papel Selado pelo disposto na Carta de Lei de 27 de Julho de 1882, mas cujas receitas e despesas continuavam a ser escrituradas separadamente das da Casa da Maeda, so foram integrados financeiramente na Casada Maeda em 1907-1908.

(5)

Nos anos em que os valores sao de pequeno montante, inferior a

1 0 contos, as receitas apuradas dirao sobretudo respeito ao que definimos

como receitas diversas, que no perfodo em considera<;:ao seriam basicamente

provenientes da venda de escovilha e de aparas de papel, do rendimento obtido

na compra de moeda antiga de prata a particulares e da presta<;:ao de alguns

servi<;:os (caso da emissao de notas para o Banco Nacional Ultramarine),

embora as receitas de amoeda<;:ao provenientes das taxas de senhoriagem

cobradas em apenas algumas fases do perfodo de vigencia do bimetalismo e

do padrao-ouro

(1

4)

e da cunhagem e recunhagem de novas moedas de prata

e cobre surjam por vezes igualmente entre as receitas nestes anos.

Note-se que nao constitufam receitas da Casa da Moeda quaisquer

receitas provenientes da oficina do selo (pelo que o salto que registamos nas

receitas em 1845-1846 nao se deve

a integra<;:ao, na Casa da Moeda, da

Reparti<;:ao do Papel Selado entao ocorrida). Tais receitas aparecem registadas

como imposto do selo (no caso das estampilhas fiscais) ou como receitas da

Administra<;:ao-Geral dos Correios e

Te!E~grafos

(no caso das estampilhas postais).

Tambem as encomendas de tftulos da dfvida publica pelo Ministerio da Fazenda

nao davam origem ao registo de qualquer receita para a Casa da Moeda.

Os anos e fases de valores mais elevados estao sobretudo ligados a

recei-tas de amoeda<;:ao (diferen<;:a entre os valores real e nominal ou facial das

moedas), isto e, a perfodos de emissoes monetarias mais importantes ligadas

a altera<;:6es do regime monetario.

E

o caso, por exemplo, dos ultimos anos

da decada de 1840, nomeadamente 1847-1848 (novas moedas de cobre) e

do perfodo 1855-1856 a 1859-1860 (novas moedas de prata em consequencia

da adop<;:ao do padrao-ouro em 1854). Os valores dos a nos de 1871-1872 e

de 1875-1876 que se destacam num amplo perfodo de valores relativamente

baixos sao de justifica<;:ao diffcil, sendo possfvel que se trate de um

enviesamento contabilfstico, por concentra<;:ao do registo dos lucros com

amoeda<;:ao naqueles dois anos, pratica muito comum, como adiante se referira,

como Estado Novo.

0

destaque dos anos de 1892-1893 e de 1895-1896

deve--se

a

actividade de amoeda<;:ao de prata resultante do abandono do

padrao--ouro em 1891.

0

ano de 1898-1899 foi o da emissao da moeda de prata

comemorativa do IV Centenario da Descoberta da fndia.

it)

Ap6s 1907-1908, os valores sob em bastante:

a) Em primeiro Iugar, ap6s a integra<;:ao das Contrastarias do ponto

de vista financeiro, as receitas nunca mais serao inferiores a um

nfvel da ordem dos 50 contos do infcio do seculo xx;

(6)

b)

Em segundo Iugar; verificam-se aumentos significativos do valor

nominal das receitas nos perfodos de inflagao: entre 1916-1917 e

1923-1924 como consequencia da inflagao ocorrida durante a

Primeira Guerra Mundial e no imediato pas-guerra; entre 1942 e

1948 como consequencia da inflagao ocorrida durante a Segunda

Guerra Mundial; e a partir de meados da decada de 1960 como

consequencia do processo inflacionista que ainda hoje decorre.

Continuam as receitas de amoedagao a ser as grandes responsaveis pelas

marcadas flutuag6es e saltos, mais ou menos esporadicos e muitas vezes

apa-rentemente aleat6rios. Efectivamente, a contabilizagao das receitas de

amoeda-gao, pelo menos com a ditadura militar e o Estado Novo, deve ter sido fungao

das necessidades de apresentagao de saldos positivos, ou apenas

moderadamente negativos, nas contas publicas; daf a sua concentragao em

alguns anos, nomeadamente no perfodo quase continuo de implantagao dos

novas regimes, concretamente entre 1928-1929 e 1937 (com excepyao do anos

de 1931-1932), nos ancs de 1944 e 1945, 1963 e 1964, 1969, 1970 e 1971.

Destaque ainda para os anos de 1915-1916 e 1916-1917, cuja importancia

em termos financeiros, sobretudo no que respeita ao segundo, nao corresponde

aos anos de maiores emiss6es monetarias da decada (1917 a 1920)

(1

5),

podendo estar inclufdos nos valores destes anos, contudo, as receitas

prove-nientes da emissao comemorativa da Batalha de Ourique, que teve Iugar em

1914-1915. Par outro lado, tal como os anos de 1944 e 1945, 1915-1916 e

1916-1917 sao anos de guerra em que a massa monetaria em circulagao

aumentou, em parte por criagao de moeda junto das entidades bancarias,

asso-ciando-se a um aumento de emiss6es monetarias

(1

6).

Os anos das decadas

de 1960 a 1970 a que fizemos referencia especial coincidem com perfodos

de renovagao de moeda metalica e consequentes emiss6es, acrescida, nos

ultimos tres anos do perfodo, par emiss6es de moeda comemorativa (V

Cen-tenario do Nascimento de Pedro Alvares Cabral, em 1969; V CenCen-tenario do

Nascimento de Vasco da Gama, em 1970, e I Centenario do Nascimento do

Marechal Carmona, em 1971 ). As receitas de amoedagao registadas em

1908-1909 e no ana seguinte relacionam-se com as comemorag6es do I Centenario

da Guerra Penisular e do I Centenario do 1.Q Marques de Pombal

(1

7).

(1

5) Talvez por problemas intemos graves no infcio da decada, que deixaram ate meados de

1912 praticamente inactiva a Casada Moeda (v.

A Casa da Moeda ... ),

a reforma monetaria de 1911, que modifica mesmo a unidade monetaria

(escudo

em vez do rea~, nao se tera repercutido imediatamente na alterat;;ao da circulat;;ao monetaria, atraves da emissao de novo numerario. Quanto

a

renovat;;ao da moeda iniciada em 1925-1926, apes a estabilizat;;ao monetaria de 1923--1924, o seu registo contabilfstico no que respeita aos seus reflexos nas receitas da Casa da Moeda s6 aparece a partir de 1928-1929.

(1

6) V. a este prop6sito Valerio, 1982, e Valerio, 1983.

(1

7) Para mais pormenores sobre emiss6es monetarias e em especial das comemorativas, v.

(7)

Quanto as receitas das contrastarias, a sene deflacionada (quadro A.2}

realc;a o caracter de relativa regularidade da sua evoluc;ao e mesmo de

constancia do seu valor. Apenas se detecta com clareza o crescimento do

valor das receitas deste servic;o para cerca do dobro em 1924-1925, em

consequencia do disposto no Decreto n.Q 9 504, de 17 de Marc;o de 1924

(1

8

).

A subida menos acentuada detectada em 1932-1933 esta relacionada com os

efeitos da aprovac;ao do regulamento das contrastarias (Decreto n.Q 20 740, de

11 de Janeiro de 1932}, em 5 de Fevereiro de 1932. A ligeira subida,

conjuntural, durante a Segunda Guerra Mundial e imediato p6s-guerra (entre

1942 e 1947) tera

mu~o

provavelmente a ver com a reacc;ao de alguns agentes

econ6micos a inflac;ao, nomeadamente das · famflias, para reter activos sob a

forma de objectos em metal precioso (facto agravado pela entrada de invisfveis

no Pafs ligada a presenc;a de muitos refugiados). A mesma justificac;ao pode

em parte explicar a subida de 1964-1965 e de 1970-1971 , a que se pode

acrescentar a subida do nfvel de vida.

A evoluc;ao das receitas diversas, mesmo analisada a partir da sene

deflacionada, revela grandes flutuac;6es diffceis de explicar, sobretudo por

serem muitas vezes anuais. Fixemo-nos por isso nas grandes alterac;6es de

grandeza, mais ou menos duradoras, reveladas mais claramente na serie do

quadro A.2 e aproveitemos, mais uma vez, a informac;ao sobre a composic;ao

deste tipo de receitas que por amostragem recolhemos no livro de contas do

tesoureiro.

Na decada de 1930, as receitas classificaveis nesta alfnea permitem

detectar a causa principal para o salto no seu montante visfvel a partir de

1932-1933 e «preparado>• desde 1927-1928. Para alem da venda de aparas

de papel, servic;os de acondicionamento dos seus produtos, confecc;ao de

medalhas comemorativas a particulares, recarregamento de baterias, aparecem,

contrariamente aos perfodos anteriores, servic;os prestados a administrac;ao

ultramarina e a instituic;6es como a Administrac;ao-Geral dos Correios e

Telegrafos e a Cruz Vermelha, ligados, por exemplo, a venda do papel selado

e estampilhas. Este facto e o resultado da alterac;ao do estatuto dos servic;os

aut6nomos em termos de autonomia financeira, que se repercute na sua

desorc;amentac;ao

(1

9).

A subida do montante destas receitas nos anos

posteriores a Segunda Guerra Mundial, como 1948 e 1952, podera ter a ver

com aumentos e diversificac;ao dos servic;os prestados as provfncias

ultramarinas (execuc;ao de valores selados ou postais, gravuras de selos

(1

8) Este decreta actualiza as receitas do seiVi!fO de contrastarias cujos emolumentos tinham

sido anterionmente fixados pela Lei n.9 85, de 26 de Julho de 1913, e pelo Decreto n.9 3 890, de 4 de Mar!fo de 1918 (as consequencias do disposto neste decreto reflectem-se na serie a pre!fOS constantes que denota um crescimento nftido do nfvel das receitas).

(8)

brancos, sinetes e galvanos, para alem da amoeda<;:ao) e em outras altera<;:6es

na contabiliza<;:ao de certas rubricas (caso do disposto no despacho de 22 de

Maio de

1952).

4 -

As despesas

Os quadros dos anexos 8.1 e 8.2 mostram a evolu<;:ao do valor global

das despesas e da sua decomposi<;:ao no que consideramos serem as parcelas

mais significativas: despesas com o pessoal, despesas em bens e servi<;:os

correntes e despesas de investimento; no primeiro caso o quadro inclui os

valores a pre<;:os nominais; no segundo sao apresentados os valores

deflacionados. Consideramos ainda a possibilidade de avaliar as despesas das

contrastarias por oposi<;:ao as outras despesas; nas duas ultimas colunas, em

ambos os quadros, estao os valores destas duas rubricas.

Apenas a partir de

1908-1909,

um ano depois do que acontece para as

receitas (

20),

e possfvel apresentar a decomposi<;:ao anual das despesas nos

tn3s tipos que referimos primeiro; ate Ia, so conhecemos o valor global. Quanto

as despesas com as contrastarias, apenas dispomos de valores para o perfodo

de

1 908-1909

ate

1919-1920

e para a decada de

30

ate

1 938

(2

1).

Tambem no caso das despesas se notam grandes flutua<;:6es, muitas

vezes anuais, que se verificam ao Iongo de todo o perfodo; a observa<;:ao dos

valores deflacionados (quadro 8.2) ajudara a interpretar o comportamento das

series nalguns perfodos, mas continuam a nao atenuar significativamente a

irregularidade que as series apresentam (

22).

Vejamos, com o detalhe possfvel,

alguns dos factores que eventualmente estarao por tras daquelas flutua<;:6es,

nomeadamente das mais nftidas e que marcam a passagem para nfveis de

alguma permanencia.

(2°)

A Lei de 20 de Mar9o de 1907 s6 foi aplicada as despesas das contrastarias a partir do

ano econ6mico de 1908-1909.

(21) Estas lacunas devem-se globalmente ao que referimos sabre a utilizayao das fontes e a

prioridade dada as contas do Estado publicadas oficialmente. A inexistencia dos valores referentes as contrastarias para a decada de 20 deve-se ao disposto no Decreta-Lei n.Q 27 223, de 21 de Novembro de 1936. Nele se manda simplificar e resumir a informayao contida na Conta Geral da Administrayao Financeira do Estado (que passou a denominar-se Conta Geral do Estado) com o objective, entre outros, de normalizar a publicac;;ao das contas, que estava com urn atraso de cerca de 16 anos; para mais pormenores, v. Valerio, 1982, em particular pp. 40-42. Apes 1939 a apresentac;;ao das despesas da Casa da Moeda, Valores Selados e Contrastarias na Conta Geral do Estado deixa de aparecer separada entre «serviyos pr6prios>> (ou «servivos administrativos») por urn lado e «servi9os de contrastaria» por outro, facto que parece coincidir no tempo com a reorganizayao do servi9o das contrastarias imposto pelo Decreto-Lei n.Q 28 902, de 28 de Agosto de 1938 (inclusao da Contrastaria de Lisboa na Casa da Moeda e extin9ao da Contrastaria de Gondomar, fundida com a do Porto).

(2

2) Tambem o alisamento das series, com a utilizayao de medias m6veis de nove anos, nao

(9)

1)

Entre

1835-1836

e

1906-1907

o valor anual das despesas e

relativa-mente baixo, desconhecendo-se, como referimos, a sua decomposic;ao. Nele

chamarfamos apenas a atenc;ao para os <<degraus•• detectados em

1845-1846,

em

1881-1882

e em

1906-1907.

0 comportamento da serie a partir do primeiro

daqueles anos tera eventualmente a ver com integrac;ao da Repartic;ao do Papel

Selado (

23

)

e como aumento das despesas de amoedac;ao nos anos seguintes

(particularmente, como ja referimos a prop6sito das receitas, em

1847,

em

1851

e nos fin a is da de cad a de

1850).

No caso de

1881-1882

e

1882-1883,

o

aumento das despesas tera aver com a aquisic;ao de maquinas, concretamente

de prensas, e com obras de remodelac;ao do ediffcio; a grande amoedac;ao

de bronze ligada

a

reforma monetaria legislada em

1882

(2

4)

tambem tera tido

influencia no aumento do valor das despesas detectado a partir daquele ano.

0

ano de

1906-1907

marca a integrac;ao das contrastarias na Casa da Moeda

para efeitos financeiros e cremos que sera sobretudo este facto o responsavel

pelo salto detectado a partir do ano seguinte. Contudo, mais uma vez a

actividade de emissao de moeda teve o seu impacte financeiro; neste caso

as emiss6es de prata, entre

1907-1908

e

1909-1910,

terao representado

despesas de cerca de

40

contos anuais em media.

Os efeitos da reforma dos servic;os implementada em

1864,

altura em

que igualmente se levou a cabo um reequipamento parcial das oficinas (compra

de mais uma maquina a vapor, entre outras) e a remodelac;ao do ediffcio, nao

se repercute, do ponto de vista financeiro, com a nitidez dos perfodos acima

referidos. No entanto a reforma teve implicac;6es directas nas despesas,

nomeadamente com o pessoal, com o alargamento do quadro e com a

regularizac;ao dos pagamentos aos funcionarios

(2

5).

il)

A partir de

1908-1909

passa a ser possfvel seguir a evoluc;ao dos tipos

de despesa acima referidos.

As despesas de pessoal constituem a parcela cuja evoluc;ao e mais

regu-lar, aspecto que ressalta com mais nitidez na observac;ao das series

deflacionadas. Apesar das alterac;6es ocorridas a nfvel da organizac;ao dos

servic;os e concretamente dos quadros de pessoal, a associac;ao entre os

momentos de entrada em vigor dos regimentos, que enquadraram a vida da

instituiyao ate

1972,

e a evoluyao destas despesas e, aparentemente, pequena (

26

).

(2

3) Sobre as consequencias na organiza<;:ii.o dos servi<;:os que o Decreta de 28 de Julho de 1845 induziu e os seus efeitos indirectos nas despesas (e receitas) v.

A Casa da Maeda ...

(2

4) Carta de Lei de 31 de Maio de 1882.

(25) Sobre promenares da reforma dos servi<;:os de 1864 regulamentada pelo decreta de 7 de

Dezembro, v. tambem

A Casa da Maeda ...

(26) Sobre o estipulado nos diferentes regimentos gerais que enquadraram a actividade da Casa

(10)

Parte importante das flutuas;6es parecem ser de mais curto prazo ligadas

a

contratas;ao de pessoal adventfcio para certos trabalhos especfficos e pouco

especializados em funs;ao dos nfveis de actividade.

Mesmo assim detectam-se alguns momentos de aceleras;ao no

crescimento deste tipo de despesas nao tanto ligados a alteras;6es dispostas

em legislas;ao especffica referente

a

Casa da Moeda mas em consequencia

de alteras;6es nas remuneras;oes do pessoal do Ministerio das Finans;as ou

da funs;ao publica em geral. A partir do a no de 1919-1920 (Decreta n.

Q

5 442,

de 24 de Mars;o de 1919) e ate 1928-1929 os funcionarios e operarios da

Casa da Moeda, Papel Selado e Contrastarias beneficiaram do pagamento

de remuneras;6es complementares para fazer face ao aumento do custo de

vida ligado

a

inflas;ao que caracterizou o perfodo da Primeira Guerra Mundial

e do p6s-guerra ate 1924; estas remuneras;6es viriam posteriormente a ser

incorporadas nos ordenados e salarios normais. Tambem as alteras;6es do

regime financeiro ligadas

a

ditadura militar e ao Estado Novo se repercutiram

nos nfveis remunerat6rios. Foi o caso da extins;ao na pratica da Caixa de

Previdencia do Pessoal Operario da Administras;ao-Geral da Casa da Moeda

e Valores Selados e a sua integras;ao nos esquemas gerais da previdemcia

social dos funcionarios do Estado

(2

7),

medida que contribuiu para a lenta

evolus;ao ascendente detectada. No ap6s Segunda Guerra, nova legislas;ao

geral referente ao funcionalismo publico tera afectado favoravelmente os nfveis

remunerat6rios globais desta instituis;ao.

0

aumento do custo de vida que se

fez sentir durante o conflito, que parece ter diminufdo em termos reais o seu

nfvel de vida, e de forma mais permanente a partir de 1963-1964, foi

compensado respectivamente na decada de 1950 e na decada de 1970; na

serie das despesas em analise destacam-se os anos de 1959 e de 1970.

Bern mais irregular e a serie das despesas em bens e servis;os correntes.

Ate 1920-1921 nao e possfvel avaliar separadamente as despesas em

investi-mento, pelo que uma parte significativa das despesas colocadas nesta rubrica

terao a ver com aquisis;6es permanentes. Assim se justifica nomeadamente

o valor elevado de 1911-1912, ano em que a actividade da Casa da Moeda

esta praticamente paralisada, pelo menos no que respeita

a amoedas;ao.

Aquele ano e o da renovas;ao do parque industrial, pela aquisis;ao de

maquinas incorporando novas tecnologias ligadas

a

utilizas;ao da electricidade

e do gas

(2

8).

(2

7) De acordo com regimento regulado pelo Decreta n.9 17 126, de 18 de Julho de 1929.

(2

8

(11)

Alguns valores elevados detectados em anos isolados terao a ver com

perfodos de particular actividade de amoeda<;ao; refiro-me nomeadamente aos

anos de 1919-1920, a alguns da decada de 1930, ao ano de 1953 e aos de

1 970

e

1971.

Os «saltos» para nfveis mais estaveis devem-se nao s6 as despesas

de amoeda<;ao mas a outras causas. Come<;ando com os anos de 1919-1920

e 1920-1921, a partir dos quais se nota urn aumento significative das

despesas em bens e servi<;os correntes, fa<;o notar a legisla<;ao que autoriza

o

aumento das despesas (nao s6 referentes as ajudas de custo -

como

referimos acima- mas tambem outro tipo de despesas), nomeadamente o

Decreta n.

Q

5 442, de 26 de Abril de 1919, e o impacte da reforma de 1920.

A partir de 1924-1925, uma vez alcan<;ada a estabiliza<;ao monetaria,

nova subida que se relaciona com urn aumento generalizado da actividade

da institui<;ao- nao s6 no sector da moeda com a reforma monetaria, que

conduziu a substitui<;ao de moeda em circula<;ao (realce para a amoedac;ao

de bronze e alpaca nos anos ap6s 1925-1926) mas tambem nos sectores

do selo (com o fabrico de cedulas, valores selados e tftulos da dfvida publica,

registados nas contas como despesas extraordinarias da Casa da Moeda entre

1 922-1923 e 1925-1926) e da contrastaria. Este comportamento refor<;a-se pelo

efeito indirecto da introdu<;ao de nova maquinaria na oficina do selo (

29).

A grande subida dos anos de 1941 a 1944 tern a ver com o perfodo da

Segunda Guerra Mundial, como aumento da emissao monetaria a ela ligada

e com as obras de equipamento do novo ediffcio.

Note-se que ap6s a Segunda Guerra Mundial os nfveis de despesa se

mantem sistematicamente bern mais elevados que no perfodo anterior, fruto

do aumento regular da actividade da Casa da Moeda.

As despesas de investimento s6 sao isolaveis, como ja referimos, a partir

de 1920-1921. 0 seu comportamento, muito irregular, liga-se a aquisi<;ao de

maquinas e outros instrumentos e a obras nas instala<;6es.

A decada de 20 e urn perfodo de despesas (classificadas como

extraordinarias) crescentes com a aquisi<;ao de maquinas e utensflios em

particular nos a nos de 1923-1924 a 1927-1928. Paralelamente, a partir de

1923-1924 e ate 1930-1931, o Ministerio do Comercio regista valores

significativos utilizados na amplia<;ao do ediffcio da Casa da Moeda e Valores

Selados (muito provavelmente para coloca<;ao da nova maquinaria).

(29) Para informagao mais completa sobre a introdugao de maquinaria e de inovag6es

(12)

0 perfodo de 1940-1944 e igualmente de grandes despesas de

investi-mento ligadas sobretudo

a

constru9ao da nova Casa da Moeda realizada em

parte (a no de 1940) ao abrigo da Lei n.

9

1914

(Lei de Reconstituic;:ao

Econ6mica).

Os anos de finais da decada de 50 e a primeira metade da de 60 sao

igualmente anos de importantes aquisic;:6es de utilizac;:ao permanente.

Apesar da irregularidade reflectida na evoluc;:ao das tres series das

despe-sas, que vimos analisando, contrariamente ao referido a prop6sito das receitas,

a evoluc;:ao dos seus pesos relativos tern significado. A evoluc;:ao da estrutura

das despesas (apresentada no quadro 8.3) mostra que:

a) As despesas em bens e servic;:os correntes foram sempre

bas-tante imporbas-tantes, raramente inferiores a um terc;:o do total;

b)

A partir da decada de 1930 o peso desta rubrica sobe bastante

de cerca de 30

%

para cerca de 60 %, em media;

c)

lnversa e a evoluc;:ao das despesas com o pessoal: nos primeiros

anos para que se conhece a decomposic;:ao o seu peso e de

cerca de 70

%

do total, diminuindo ate cerca de 30

%

em media

a partir da decada de 1930;

d)

As despesas de investimento atingem na decada de 1920 o peso

de cerca de 10

%

para diminufrem significativamente na decada

de 1930 a favor das despesas em bens e servic;:os correntes. Ap6s

este perfodo, salvo alguns anos (em que o seu peso atinge

valores comprendidos entre 10 % e 25 %, como em 1940, 1943,

1954, 1959,

no perfodo de 1961 a 1963 e no ano de 1965), o

seu peso varia entre os 2

%

e os 10

%;

e) As despesas das contrastarias, que apenas se conhecem ate

a

decada de 1920 e para a decada de 1930, revelam em termos

absolutos, em cada um dos perfodos, uma evoluc;:ao relativamente

constante; em termos do seu peso no total, elas pesavam em

media um pouco menos de 20

%

no primeiro conjunto de anos e

um pouco me nos de 10

%

nos anos de 1930.

Parece, pois, razoavel concluir que a Casa da Moeda, Papel Selado e

Contrastarias tera sido sempre uma das instituic;:6es do Estado mais capital

intensiva e que essa caracterfstica se veio a acentuar bastante com o impacte

das alterac;:6es tecnol6gicas operadas a partir de 1910-1920.

0 saldo das receitas e despesas da Casa da Moeda ao Iongo do perfodo

em estudo (apresentado no quadro C) s6 esporadicamente apresenta saldos

(13)

5 -A Casa da Moeda no sector administrative do Estado

A questao que colocamos aqui e a da avalia<;ao do peso dos servi9os

da Casa da Moeda no conjunto do sector administrative do Estado.

Para isso tomamos os indicadores financeiros, concretamente as receitas

publicas totais e as despesas publicas totais. As fontes utilizadas foram as

Contas Gerais do Estado (Contas Gerais da Administra<;ao Financeira do

Estado) e os valores obtidos em

Mata, 1985, Valerio, 1982,

e

Valerio, 1987.

As duas ultimas colunas do quadro

c

mostram

OS

resultados

e

0):

a) 0 contribute da Casa da Moeda para o rendimento do Estado foi

sempre muito pequeno ao Iongo de todo o perfodo em estudo

-so muito raramente atingiu 1

%

do total das receitas publicas.

Valores proximos de 1

%

ou superiores sao atingidos apenas em

alguns dos anos em que se registam as maiores receitas de

amoe-da<;ao:

1858-1859, 1895-1896, 1908-1909, 1909-1910, 1928-1929,

1932-1933

a

1934-1935, 1944, 1945, 1964

e

1969.

Na maioria dos

anos os valores sao de

0,1 %

e

0,2%

e no ultimo quartel do seculo

x1x

os valores sao insignificantes, com excep<;ao do do ano de

1895-1896;

b)

A evolu<;ao do peso das despesas da Casa da Moeda no total

das despesas publicas e do mesmo nfvel de grandeza do referido

na alfnea anterior, mas mais regular. Ate

1923-1924

os valores

variam entre

0,1 %

e

0,5 %,

sendo raros os valores de

0,4%

e

0,5 %;

constitui excep<;ao o ano de

1911-1912

devido as

despe-sas excepcionalmente elevadas ja amplamente justificadas que

fazem as despesas da Casa da Moeda representar 1 ,5

%.

A partir

de

1924-1925

verifica-se urn aumento ligeiro dos encargos destes

servi<;os, que contudo so se aproximam de 1

%

do infcio dos anos

30

e durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de

1960

os

valores variam entre

0,1

%

e

0,2 %.

(30) Nao foi possfvel apurar os valores referentes aos anos de 1845-1846 a 1850-1851 por

(14)

QUADRO A.1

Receitas da Cas a da Moeda - Pre~os correntes

Ana econOmico AeceitaS totais Receitas Aeceitas de amoedayao de contrastarias

1836-1837 ... .. 0

1837-1838 ... . 0

1838-1839 ... . 4,4

1839-1840 ... .. 2,5

1840-1841 ··· 1,4

1841-1842 ... . 5,9

1842-1843 ... . 9,1

1843-1844 ... . 3,1

1844-1845 ··· 3,4

1845-1846 ... . 14,9

1846-1847 ... . 19,0

1847-1848 ... . 20,3

1848-1849 ... . 32,3

1849-1850 ... . 20,6

1850-1851 ... . 13,5

1851-1852 ... . 28,6

1852-1853 ... . 30,3

1853-1854 ··· 0,3

1854-1855 ... . 8,9

1855-1856 ... . 53,0

1856-1857 ... . 78,1

1857-1858 ... . 28,5

1858-1859 ... . 111,4 111,4

1859-1860 ... . 18,3 18,3

1860-1861 ... . 0

1861-1862 ... . 0

1862-1863 ... . 0

1863-1864 ... . 0

1864-1865 ... . 0

1865-1866 ... . 0

1866-1867 ··· 0

1867-1868 ... . 0

1868-1869 ··· 0

1869-1870 ... . 0

1870-1871 ... . 0

1871-1872 ... . 40,9

1872-1873 ... . 6,1

1873-1874 ... . 4,7

1874-1875 ... . 0,2

1875-1876 ... . 19,9

1876-1877 ... . 8,4

1877-1878 ... . 1,0

1878-1879 ... . 3,2

1879-1880 ... . 2,0

1880-1881 ... . 0,5

1881-1882 ... .. 1,6

1882-1883 ... . 0,9

1883-1884 ... . 1,5

1884-1885 ··· 2,1

1885-1886 ... . 1,3

1886-1887 ... . 1,2

1887-1888 ... . 2,3

1888-1889 ... . 6,3

1889-1890 ... . 2,1

1890-1891 ... . 2,5 0

1891-1892 ... . 0,1 0

Receitas divers as

0 0

2,5

(15)

Ana econ6mico

1892-1893 ... .

1893-1894 ··· 1894-1895 ··· 1895-1896 ··· 1896-1897 ··· 1897-1898 ... . 1898-1899 ... .

1899-1900 ··· 1900-1901 ··· 1901-1902 ··· 1902-1903 ... .

1903-1904 ··· 1904-1905 ··· 1905-1906 ··· 1906-1907 ··· 1907-1908 ··· 1908-1909 ... . 1909-1910 ... . 1910-1911 ... .

1911-1912 ··· 1912-1913 ··· 1913-1914 ··· 1914-1915 ··· 1915-1916 ··· 1916-1917 ··· 1917-1918 ··· 1918-1919 ··· 1919-1920 ··· 1920-1921 ··· 1~1~~2 ... . 1922-1923 ··· 1923-1924 ... .

1924-1925 ··· 1925-1926 ... . 1926-1927 ... : .. .

1927-1928 ··· 1928-1929 ... . 1929-1930 ··· 1930-1931 ... .

1931-1932 ··· 1932-1933 ··· 1933-1934 ··· 1934-1935 ··· 1936 ... . 1937 ... . 1938 ... .

1939 ··· 1940 ··· 1941 ... .

1942 ··· 1943 ... .

1944 ··· 1945 ··· 1946 ... . 1947 ... : ... . 1948 ... : ... .

1949 ··· 1950 ··· 1951 ··· 1952 ···

Receitas totais

40,2 3,8 0,1 1 109,0 0 5 12,1 1,9 0 0 0 0 0 0 0 55,5 894,2 550,5 51,4 53,7 59,9 78,9 89,0 568,7 161,6 129,7 165,8 153,5 272,6 339,4 424,5 710,0 1 612,1 1 980,9 1 661,6 2 764,0 31 023,5 9 299,8 7 156,3 1 821,7 45 481,5 35 467,6 25 250,8 2 966,5 4 507,0 3 164,1 3 014,1 2 633,8 3 116,1 5 960,6 4 265,4 52 965,8 37 176,9 7217,1 7 545,6 10601,0 17 398,1 11 043,8 8 845,1 13 446,5

Receitas de amoedac;§o

33,2 0 0 1 109,0

0

0

854,7 504,2 0 0 0 0 0 466,4 45,6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 076,4

6 828,9 5 390,1

0 42 700,4 32 481,5 21 091,8 36,3 833,4 0 0 0 0 0 0 47 533,1 30 050,0 0 0 0 0 0 0 0 Receitas de contrastarias

55,5 39,5 9,9 18,7 53,7 59,9 78,9 52,8 66,0 73,4 83,3 105,1 153,5 260,4 334,5 -396,2 671,3 1 562,1 1 624,4 1 583,9 1 511 '1 1 436,2 1 535,0 1 374,9 1 333,8 1 324,1 1 703,6 2 587,3 1 746,4 1 852,0 1 808,7 1 635,0 1 635,0 1 911 '1 2 670,9 3 071,1 3 616,9 3 849,7 4 034,6 4 206,7 3 709,7 3 222,4 3 148,9 3 221,4 3 759,6

Receitas divers as 7 3,8 0,1 0 0

0

(16)

Ano econ6mico

1953 ... .

1954 ··· 1955 ··· 1956 ... . 1957 ... .

1958 ··· 1959 ... . 1960 ... .

1961 ··· 1962 ... . 1963 ... . 1964 ... . 1965 ... .

1966 ··· 1967 ··· 1968 ... . 1969 ... .

1970 ··· 1971 ··· 1972 ···

Fonte: V. o n." 2 do texto. Unidade: Contos.

Receitas totais 12951,5 9 847,3 9 951,4 11931,7 13 282,8 12 541,9 13 295,9 16 313,2 10 600,6 17 543,4 80 428,0 161 120,1 14 616,1 14 863,8 16 890,0 22113,9 217 689,2 29 269,6 53 795,0 20 651,9 Receitas de amoedayao

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 499,8 144 542,7 0 0 0 0 200 000,0

5 922,7 16 833,2 0

Receitas de contrastarias

3 610,7 3 900,6 4 149,5 4 379,5 4 905,3 4 999,7 4 884,3 5 064,2 4 609,8 4 276,7 4 650,6 5 359,6 6 391,3 6 929,8 6 906,5 6 155,4 5 476,1 10119,8 16 610,7

Receitas divers as 9 340,8 5 946,7 5 801,9 7 552,2 8 377,5 7 542,2 8 411,6

11 249,0 5 990,8 13266,7 7 277,6 11 217,8 8 224,8 7 934,0 9 983,3 15 958,5 12213,1 13227,1 20 351,1

Nota.-

As eventuais diferen<;:as entre as parcelas e o total devem-se a erros de arredon-damento.

QUADRO A.2

Receitas da Casa da Moeda- Pre9os de 1914

Ano econ6mico

1836-1837 ... . 1837-1838 ... .

1838-1839 ··· 1839-1840 ... . 1840-1841 ... .

1841-1842 ··· 1842-1843 ··· 1843-1844 ··· 1844-1845 ··· 1845-1846 ... . 1846-1847 ... . 1847-1848 ... . 1848-1849 ... . 1849-1850 ... . 1850-1851 ... . 1851-1852 ... . 1852-1853 ... . 1853-1854 ... .

1854-1855 ··· 1855-1856 ... .

1856-1857 ··· 1857-1858 ... . 1858-1859 ... . 1859-1860 ... .

Receitas totais 0 0 7,9 4,3 2,2 8,8 15,2 5,4 6,9 30,4 31,7 35,0 62,1 37,5 22,1 50,2 54,1 0,4 11 '1 68,0 83,1 35,2 148,5 22,3

Aeceitas Receitas de amoedayao de contrastarias

148,5

22,3

(17)

Ana econ6mico

1860-1861 ··· 1861-1862 ... . 1862-1863 ... . 1863-1864 ... . 1864-1865 ... . 1865-1866 ... . 1866-1867 ··· 1867-1868 ... . 1868-1869 ... . 1869-1870 ... . 1870-1871 ... . 1871-1872 ... . 1872-1873 ... . 1873-1874 ... . 1874-1875 ... . 1875-1876 ... . 1876-1877 ... . 1877-1878 ... . 1878-1879 ... . 1879-1880 ... . 1880-1881 ... .

1881-1882 ··· 1882-1883 ... . 1883-1884 ... .. 1884-1885 ... . 1885-1886 ... .

1886-1887 ··· 1887-1888 ... . 1888-1889 ... . 1889-1890 ... .

1890-1891 ··· 1891-1892 ... .

1892-1893 ··· 1893-1894 ··· 1894-1895 ... .. 1895-1896 ... .. 1896-1897 ... .. 1897-1898 ... ..

1898-1899 ··· 1899-1900 ··· 1900-1901 ... . 1901-1902 ··· 1902-1903 ... . 1903-1904 ... . 1904-1905 ... . 1905-1906 ... .

1906-1907 ··· 1907-1908 ··· 1908-1909 ··· 1909-1910 ... . 1910-1911 ... . 1911-1912 ... . 1912-1913 ... . 1913-1914 ... . 1914-1915 ... . 1915-1916 ... . 1916-1917 ... . 1917-1918 ... . 1918-1919 ... . 1919-1920 ... .

Receitas totais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 53,8 8,0 5,9 0,2 24,3 10,1 1,1 3,5 2,3 0,6 1,9 1,0 1,8 2,7 1,7 1,6 3,1 8,4 2,6 2,8 0,1 45,7 4,3 0,1 1 274,7 0 0,5 12,5 2,0 0 0 0 0 0 0 0 57,8 921,9 561,7 54,7 54,2 61,1 78,1 89,0 517,0 125,3 87,6 69,1 57,3 Receitas de amoedayao

0

0 37,7 0 0 1 274,7 0

0

881,1 514,5 0 0 0 0 0 424,0 35,3 0 0 0

Receitas Receitas de contrastarias diversas

2,8

0,1

8,0

4,3

0,1

0

0

57,8 0

40,7 0

10,1 37,1

19,9 34,8

54,2 0

61,1 0

78,1 0

52,8 36,2

60,0 33,0

56,9 33,0

56,3 31,4

43,8 25,3

(18)

Ana econ6mico

192Q-1921 ... . 1921-1922 ... . 1922-1923 ... . 1923-1924 ... . 1924-1925 ··· 1925-1926 ... . 1926-1927 ... . 1927-1928 ... . 1928-1929 ... . 1929-1930 ··· 193Q-1931 ··· 1931-1932 ... . 1932-1933 ... . 1933-1934 ... . 1934-1935 ··· 1936 ··· 1937 ... . 1938 ··· 1939 ... . 1940 ··· 1941 ... . 1942 ... . 1943 ... . 1944 ··· 1945 ··· 1946 ··· 1947 ... . 1948 ··· 1949 ... . 1950 ··· 1951 ··· 1952 ... . 1953 ... : ... . 1954 ··· 1955 ··· 1956 ··· 1957 ··· 1958 ··· 1959 ··· 1960 ··· 1961 ··· 1962 ··· 1963 ··· 1964 ... . 1965 ··· 1966 ... . 1967 ··· 1968 ··· 1969 ··· 1970 ... . 1971 ··· 1972 ... .

Fonte: V. o n.Q 2 do texto. Unidade: Contos.

Receitas totais

64,9 56,0 60,0 69,5 120,5 153,0 132,9 208,6 2 427,5 704,5 565,3 158,7 4 028,5 3 144,3 2 215,0 255,1 375,3 270,4 270,6 227,6 244,8 397,6 257,4 3 123,0 2 043,8 356,9 364,0 517,6 810,3 526,6 402,8 599,0 589,8 458,7 453,2 525,6 585,1 546,5 573,3 688,6 438,4 725,5 3 260,2 6401,3 558,9 542,9 595,1 772,7 7 172,6 933,9 1 639,1 585,4

Notas

Receitas de amoeda~ao

0 0 0 0 0 0 0 0 2 275,1 517,3 425,8 0 3 782,1 2 879,6 1 850,2 3,1 69,4 0 0 0 0 0 0 2 802,7 1 652,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 776,6 5 742,7 0 0 0 0 6 589,8 189,0 512,9 0 Receitas de contrastarias

62,0 55,2 56,0 65,7 116,7 125,4 126,7 114,0 112,4 116,3 108,6 116,2 117,3 151,0 227,0 150,2 154,2 154,6 146,8 141,3 150,1 178,2 185,3 213,3 211,6 199,5 202,9 181,1 150,1 150,2 146,7 167,5 164,4 181,7 189,0 192,9 216,1 217,9 210,6 213,8 190,6 176,9 188,5 212,9 244,4 253,1 243,4 215,1 180,4 322,9 506,1

Receitas divers as 2,9 0,8 4,0 3,8 3,7 27,5 6,2 94,6 40,0 70,9 30,9 42,5 129,1 113,7 137,9 101,8 151,7 115,8 123,8 86,3 94,7 219,5 72,1 107,1 180,2 157,4 161 '1 336,5 660,3 376,5 256,1 431,5 425,4 277,0 264,2 332,7 369,1 328,6 362,7 474,8 247,8 548,7 295,0 445,7 314,5 . 289,8 351,8 557,6 402,4 422,1 620,1

As eventuais diferenc;;as entre as parcelas e o total devem-se a erros de arredondamento.

(19)

QUADRO 8.1

Despesas da Casa da Moeda-Pre~os correntes

Des pes as

Des pes as Des pes as

Des pes as Despesas com bens Outras Ana econ6mico totals com

pessoal e servi~os de das des pes as correntes investirnento contrastarias

1 835-1836 ... 16,8

1 836-1837 ... 34,7

1837-1838 ... 24,6

1 838-1839 ... 17,3

1 839-1840 ... 21,4

1 840-1841

...

12,9

1 841-1842 ... 22,7

1 842-1843 ... 26,5

1 843-1844 ... 22,9

1 844-1845 ... 21,5

1 845-1846 ... 33,0

1846-1847 ... 67,1

1847-1848 ... 78,9

1 848-1849 ... 99,5

1849-1850 ... 62,8

1850-1851

...

48,1

1851-1852 ... 60,1

1852-1853 ... 55,3

1853-1854 ... 43,5

1854-1855 ... 44,5

1855-1856 ... 43,0

1856-1857 ... 42,2

1857-1858 ... 57,3

1858-1859 ... 54,2

1859-1860 ... 32,5

1860-1861

...

28,7

1861-1862 ... 73,6

1862-1863 ... 52,5

1863-1864 ... 60,0

1864-1865 ... 55,3

1865-1866 ... 47,7

1866-1867 ... 44,1

1867-1868 ... 33,0

1868-1869 ... 33,0

1869-1870 ... 31,2

1870-1871

...

34,9

1871-1872 ... 32,2

1872-1873 ... 35,5

1873-1874 ... 46,6

1874-1875 ... 58,8

1875-1876 ... 50,9

1876-1877 ... 48,6

1877-1878 ... 48,1

1878-1879 ... 66,0

1879-1880 ... 59,1

1880-1881

...

54,9

1881-1882 ... 75,1

1882-1883 ... 98,7

1883-1884 ... 99,8

1884-1885 ... 108,5

1885-1886 ... 81,7

1886-1887 ... 80,0

1887-1888 ... 70,2

1888-1889 ... 66,7

1889-1890 ... 75,9

(20)

De spes as

Des pes as Despesas

Despesas Despesas com bens Outras

Ana econ6mico totais com pessoal

e servic;os de das despesas correntes investimento contrastarias

1890-1891

...

84,2

1891-1892 ... 76,8

1892-1893 """""""""""" 66,1

1893-1894 ... 74,8

1894-1895 ... 72,4

1895-1896 ... 72,1

1896-1897 ... 65,4

1897-1898 ... 79,2

1898-1899 ... 67,6

1899-1900 ... 71,2

1900-1901

...

75,8

1901-1902 ... 73,1

1902-1903 ... 73,4

1903-1904 ... 72,0

1904-1905 ... 72,4

1905-1906 ... 72,5

1906-1907 ... 130,4

1907-1908 ... 171,5

1908-1909 ... 170,6 119,1 51,5 0 36,5 134,1

1909-1910 ... 171,8 118,7 53,1 0 36,4 135,4

1910-1911 ... 149,6 111 '1 38,5 0 32,6 117,0

1911-1912 ... 1 033,5 123,3 910,3 0 30,2 1 003,4

1912-1913 ... 200,9 128,0 72,9 0 32,3 168,6

1913-1914 ... 161,4 113,7 47,7 0 23,7 136,7

1914-1915 ... 160,5 124,0 36,5

1915-1916 ... 176,9 119,1 57,8 0 29,7 147,2

1916-1917 ... 175,7 115,4 60,3 0 36,6 139,1

1917-1918 ... 194,1 100,0 93,8 0 35,7 158,1

1918-1919 ... 237,2 100,6 136,5 0 37,0 200,1

1919-1920 ... 461,2 237,9 223,3 0 42,9 322,0

1920-1921 ... 804,2 387,5 413,3 3,3

1921-1922 ... 1 055,2 476,3 575,7 3,2

1922-1923 ... 1 553,3 1 008,7 533,8 10,8

1923-1924 ... 2 870,6 1 832,2 957,7 80,8

1924-1925 ... 5 555,6 2 616,3 2 496,1 442,9

1925-1926 ... 5 323,2 2 935,5 1 943,2 444,4

1926-1927 ... 5 463,6 2 741,3 2 185,9 536,3

1927-1928 ... 4 526,0 2 283,5 1 771 '1 471,1

1928-1929 ... 4 500,8 2 785,1 1 466,5 249,2

1929-1930 ... 5 450,9 3 875,6 1 388,4 187,7

1930-1931

...

3 485,7 2 341,6 954,5 189,6 369,7 3 116,0

1931-1932 ... 11 340,1 2 566,2 8 727,5 46,3 373,5 10 966,5

1932-1933 ... 17 280,1 2 420,7 14821,7 37,7 523,4 16 756,7

1933-1934 ... 15 173,6 2 440,2 12681,4 51,8 497,0 14 676,4

1934-1935 ... 5 375,4 3 826,2 1 263,9 285,6 781,1 4 594,6

1936 ... 3 822,3 2 770,5 970,1 81,6 573,3 3 248,9

1937 ... 8 917,9 2 741,5 5 911,8 264,4 550,7 8 367,0

1938 ... 4 182,3 2 722,0 1 332,7 127,7 530,4 3 652,0

1939 ... 11 956,6 2 658,6 9 271,2 26,9

1940 ... 6 162,3 2 594,7 1 777,6 1 790,2

1941 ... 19 843,4 2 621,1 15 999,6 1 222,6

1942 ... 22 857,1 2 698,7 18 088,6 2 069,8

1943 ... 19 612,6 2 836,6 13 454,4 3 321,7

1944 ... 27 370,4 2 915,0 23 455,2 1 000,0

1945 ... 13621,5 2 954,4 9 877,5 789,3

1946 ... 16 563,8 3 053,9 13 202,7 307,3

1947 ... 26 150,5 3 805,7 21 922,7 422,1

1948 ... 21 786,3 3 968,4 16 426,5 1 391,2

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