Acidentes Ofídicos com Serpentes Brasileiras em
1Minas Gerais.
2 3 4Amanda Augusta de Lima Almeida¹ 5
Maria Esther Macedo ² 6 7 8 9 10 11 RESUMO 12 13
Ofidismo é todo acidente causado por serpentes peçonhentas. Antigamente era 14
conhecido por ser apenas um problema rural e vem demonstrando uma 15
mudança na situação atual. Estima-se que ocorram no Brasil em média 25.000 16
acidentes por ano, e informações corretas sobre a ocorrência dos casos e as 17
serpentes causadoras, poderiam diminuir esse número. Assim, esse trabalho 18
teve como objetivo analisar a incidência de acidentes com serpentes no Estado 19
de Minas Gerais e os principais gêneros causadores de acidentes no Estado, 20
devido a falta de informações decorrentes sobre o tema e visto que este é um 21
importante estado do país . Este estudo veio ainda construir um folder, para o 22
público em geral, afim de expandir as informações levantadas. Foi realizada 23
uma revisão bibliográfica dos principais artigos sobre o tema, e uma metanálise 24
com os dados obtidos através do SINAN/ NET. Os resultados demonstraram 25
que o gênero Bothrops é o gênero que causa o maior número de casos em 26
Minas Gerais, e que a biologia dos gêneros e os hábitos sociais estão 27
interligados a incidência de acidentes no estado. 28
29
Palavras-chaves: acidentes ofídicos. serpentes. Minas Gerais. SINAN. 30 31 32 33 34 35 36 37 _____________ 38
1 Graduando do curso de Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Metodista 39
Izabela Hendrix. Email: professoraamandaaugusta@hotmail.com 40
2 Professora do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. 41
1 INTRODUÇÃO 42
43
44
De acordo com a Global Snakebite Initiative (GSI) (2010), quase 5 45
milhões de pessoas do mundo são afetadas por acidentes com serpentes, 46
deixando seriamente feridas 2,7 milhões e levando a óbito 125 mil, por ano 47
(PAULA, 2010). 48
Os acidentes ofídicos representam um problema de saúde pública 49
nos países tropicais como o Brasil e, apesar de ser um problema antigo, a 50
frequência com que acontecem no país se mantém sem grandes modificações 51
(FERNANDES, 2008). O estudo do Ofidismo ou acidentes ofídicos (acidentes 52
com serpentes peçonhentas) no país teve início com os trabalhos do Vital 53
Brasil, no século XX, no Instituto Serum Terápico, atual Instituto Butantan 54
(LEMOS, et al., 2009). No Brasil em 2009, segundo dados do Ministério da 55
Saúde, aconteceram 27.665 casos de acidentes, com coeficiente de 14,4 56
acidentes por 100.000 habitantes (PAULA, 2010). Esses acidentes são 57
causados por serpentes peçonhentas de duas famílias: a Viperidae, que é 58
constituída pelos gêneros Bothrops (jararaca), Caudisona (cascavel) e 59
Lachesis (surucucu), e a Elapidae pelo gênero Micrurus (cobra coral) 60
(BERNARDE, 2011; PAULA, 2010). 61
As serpentes do gênero Bothrops, são conhecidas popularmente 62
como jararaca, jararacuçu, jararaca do rabo brando, urutu cruzeiro (FUNED, 63
2009) e são responsáveis por cerca de 73% dos acidentes que ocorrem por 64
ano no Brasil (BRASIL, 2010). Elas são encontradas por todo território 65
brasileiro (SANDRIN; PUORTO; NARDI, 2005), apresentam hábitos 66
predominantemente noturnos, e podem apresentar comportamento agressivo 67
quando se sentem ameaçadas, realizando botes sem produzir ruídos 68
(FUNASA, 2001). Por ano, quanto a letalidade representam 0,35% dos casos 69
que ocorrem no país (BRASIL, 2010) 70
A Caudisona durissa habita áreas abertas, secas, pedrosas e 71
campos (FUNED, 2009), e são encontradas preferencialmente nas regiões Sul 72
e Sudeste (SANDRIN; PUORTO; NARDI, 2005). Seus nomes populares são 73
maracambóia, maracabóia, cascavel, boicininga e cascavelha. Podem atingir 74
até 1,6 metros quando adultos. São vivíparos e sua característica mais 75
marcante é o chocalho presente em sua cauda (FUNED, 2009). Causam 7,4% 76
de acidentes por ano no Brasil, sendo quanto a letalidade a que apresenta 77
maior índice: 1,25 % dos casos (BRASIL, 2010). 78
As serpentes do gênero Micrurus compreendem 22 espécies, 79
distribuídas em todo o território brasileiro (FUNED, 2009). São conhecidas 80
como coral verdadeira, cobra coral ou boicorá e são serpentes de pequeno a 81
médio porte, com tamanho em torno de 0,60 a 0,80 metro de comprimento. 82
Apresentam anéis pretos, vermelhos e brancos em qualquer tipo de 83
combinação (FUNASA, 2001). Expõem a menor incidência dos acidentes: 3% e 84
um baixo nível de letalidade: 0,7% (BRASIL, 2010). 85
A serpente Lachesis muta, conhecida como surucucu pico-de-jaca, 86
é a única serpente desse gênero encontrada no Brasil (PINHO & PERREIRA, 87
2001). É a maior serpente peçonhenta da América do Sul, chegando a medir 4 88
metros de comprimento quando adulta. A incidência dos acidentes causados 89
por ela é de 3% ao ano e a letalidade chega a 0,7 % no Brasil (BRASIL; 2010). 90
São encontradas em áreas florestais como a Amazônia, Mata Atlântica e 91
alguns enclaves de matas úmidas do Nordeste (PINHO & PERREIRA, 2001). 92
No Estado de Minas Gerais encontramos três dos quatro gêneros 93
brasileiros que são responsáveis pelos acidentes ofídicos. Esse trabalho tem 94
como objetivo analisar a incidência dos acidentes com serpentes em Minas 95
Gerais, bem como também construir um folder sobre o tema para a população 96 em geral. 97 98 99 100 101 102
2 MATERIAIS E MÉTODOS 103
104
105
Para alcançar os objetivos propostos neste estudo optou-se pela 106
efetuação de uma revisão bibliográfica buscando artigos referentes ao tema 107
abordado. As bases de dados foram em sites como Scielo (SCIENTIFIC 108
ELECTRONIC LIBRARY ONLINE), PORTAL CAPES (Portal periódico da 109
Capes), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores para a busca foram 110
Ofidismo, acidentes ofídicos em Minas Gerais e perfil epidemiológico de 111
acidentes ofídicos em Minas Gerais. Os métodos de exclusão foram os artigos 112
que não retrataram o tema e publicações com mais de 15 anos. Os dados 113
obtidos sobre a incidência de acidentes são do Sistema de Informação de 114
Agravos de Notificação (SINAN), demonstrando a frequência por serpente 115
segundo ano da notificação. Foram conseguidos dados dos anos de 2008 a 116
2013. Ao final foi realizada uma metanálise, através da construção de gráficos, 117
usando o programa Microsoft Excel, para apresentação dos dados. Quanto a 118
educação, foi elaborado um folder sobre o tema para o público em geral. 119 120 121 3 RESULTADOS 122 123 124
Segundo os dados do SINAN, 2014, no período de 2008 a 2013 125
foram notificados 18.363 acidentes ofídicos em Minas Gerais. 126
Na figura 1 observamos a distribuição dos acidentes no período de 127
2008 a 2013 para as serpentes do gênero Bothrops. No ano de 2008 foram 128
comunicados 2699 casos, em 2009: 2046 casos, em 2010: 2199 casos, em 129
2011: 2745 casos, em 2012: 2673 casos e 2013: 2579 casos. Os resultados 130
demonstraram que não houve muita variação quanto o número de acidentes 131
por ano, permanecendo na faixa de 2500 acidentes. O ano que apresentou a 132
maior ocorrência de acidentes pelo gênero foi o de 2011 com 2,745 acidentes e 133
o ano com menor quantidade foi de 2009 com 2046 acidentes. 134
Os acidentes com o gênero Caudisona são apresentados na figura 135
2. A média de acidentes entre os anos de 2008 a 2013 foi de 550, sendo que 136
no ano de 2008 foram notificados 493 acidentes, em 2009: 455 acidentes, em 137
2010: 560 acidentes, em 2011: 658 acidentes, em 2012: 632 acidentes e 2013: 138
504 acidentes. O ano que demonstrou o maior número de casos foi o de 2011 139
com 658 acidentes e o ano com menor número de casos foi o de 2009 com 455 140
acidentes. Foram apresentados um aumento crescente do número de 141
acidentes a partir do ano de 2009 e um declínio a partir do ano de 2012. 142
Os acidentes elapídicos (gênero Micrurus) são raros no Estado, 143
não chegando a 30 acidentes em nenhum dos anos da amostra, como vemos 144
na figura 3. No ano de 2008 foram informados 24 casos, em 2009: 14 casos, 145
em 2010: 19 casos, em 2011: 24 casos, em 2012: 17 casos e 2013: 22 casos. 146
Os resultados demonstram uma média de 20 acidentes por ano. Os anos de 147
2008 e 2011 foram os que mais ocorreram acidentes com o gênero no Estado, 148
perfazendo um total de 24 acidentes. O ano de 2009 foi o de menor incidência: 149
14 acidentes. 150
151
Figura 1: Acidentes ofídicos em Minas Gerais do gênero Bothrops. 152
Fonte: SINAN NET – DVA/SES-MG. 153
155
Figura 2: Acidentes ofídicos em Minas Gerais do gênero Caudisona. 156
Fonte: SINAN NET – DVA/SES-MG. 157 158 159 160 161 162
Figura 3: Acidentes ofídicos em Minas Gerais do gênero Micrurus. 163
Fonte: SINAN NET – DVA/SES-MG. 164 165 166 167 168 4 DISCUSSÃO 169
170
171
Com base nos resultados apresentados, podemos observar que a 172
maioria dos acidentes ofídicos estudados em Minas Gerais, nos anos da 173
avaliados, pertencem ao gênero Bothorps, confirmando os dados da literatura 174
(PINHO, OLIVEIRA & PEREIRA, 2004). As serpentes desse gênero contém a 175
maior diversidade de espécies entre os gêneros estudados (SILVA & 176
RODRIGUES, 2008). Segundo a Sociedade Brasileira de Herpetologia (2012), 177
são encontradas 26 espécies de jararaca no Brasil, sendo cinco delas 178
significativas para a saúde pública em Minas Gerais (FUNED, 2009). Esse 179
número de serpentes significativas desse gênero para o Estado pode ser a 180
causa para o elevado número de acidentes. 181
Outros fatores que poderiam justificar a incidência alta de casos 182
ocorridos pelo gênero Bothorps são as características e os hábitos dessas 183
espécies. Essas serpentes exibem uma boa capacidade de adaptação em 184
diferentes tipos de ambientes, sendo assim encontradas em diversos 185
ecossistemas. Habitam prediletamente ambientes úmidos, áreas fechadas ou 186
cultivadas, zonas rurais e contornos de cidades, indo a procura principalmente 187
de roedores (CARVALHO & NOGUEIRA, 1998), ocasionando encontros com o 188
homem. Possuem hábitos crepusculares e noturnos (CARVALHO & 189
NOGUEIRA, 1998) e embora os acidentes ocorram em sua maioria no período 190
diurno e vespertino (ocasião de maior atividade humana) é nesse momento que 191
ocorre a termorregulação desses animais, onde eles procuram locais com 192
temperaturas adequadas, não se expondo diretamente sob o sol, mas em 193
arbustos, dificultando a sua exibição (NICOLETI, 2010). 194
Segundo a FUNED (2009), a maioria das cinco serpentes do 195
gênero Bothorps que causam grande parte dos acidentes em Minas Gerais, 196
são vivíparas, podendo nascer de 10 a 40 filhotes, dependendo de cada 197
espécie, apresentando assim um sucesso reprodutivo significativo. 198
Apresentam o tipo de dentição solenóglifa, onde as presas são móveis, 199
grandes e são localizadas no anterior da boca (FUNED, 2009), o que equivale 200
ao tipo mais perfeito de aplicação de veneno que se conhece, sendo que suas 201
presas afiadas são trocadas ao longo da vida (FERREIRA & BARRAVIEIRA, 202
2007). 203
Os ofídios do gênero Caudisona representaram a segunda maior 204
incidência de acidentes ofídicos no Estado, segundo os dados da amostra. O 205
fato de esse gênero ocupar essa colocação se deve a sua característica mais 206
marcante: o chocalho presente em sua cauda (FUNED, 2009). As serpentes 207
do gênero Bothorps também advertem com a cauda antes de efetuar o seu 208
bote, porém devido a presença do chocalho, as serpentes Caudisona 209
produzem um som mais alarmante, parecido com “maracas”, o que faz com 210
sua presença seja notada mais facilmente (CARVALHO & NOGUEIRA, 1998). 211
As serpentes desse gênero são encontradas normalmente em 212
campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas e são raramente 213
encontradas em litorais (PINHO, VIDAL & BURDMANN, 2000; TOKARNIA & 214
PEIXOTO, 2006). Habitam principalmente áreas do bioma de Cerrado 215
(PARDAL et al., 2007), sendo este o principal bioma do Estado de Minas 216
Gerais, ocupando 57 % da extensão territorial do Estado (IEF, 2014). O seu 217
corpo apresenta um colorido castanho claro, com várias tonalidades, 218
destacando as fileiras de manchas dorsais em forma de losangos marrons 219
escuros, com margens amarelas e brancas (CAMPBELL & LAMAR, 2004), 220
retratando um mimetismo nas áreas onde são encontradas, dificultando a 221
visualização do homem quando estes as encontram. 222
Em terceiro lugar, quanto a incidência de casos no Estado, 223
permaneceu as serpentes do gênero Micrurus. A baixa ocorrência de acidentes 224
por esse gênero está vinculada a dificuldade na introdução do veneno (LIRA-225
DA-SILVA et al., 2009), pois essas serpentes apresentam o tipo de dentição 226
proteróglifa, ou seja, suas presas são fixas, pequenas e estão localizadas na 227
parte anterior da boca, o que dificulta sua penetração (FUNED, 2009). Esses 228
ofídios também exibem uma coloração variada, entre as cores vermelha, preta 229
e branca (FUNASA, 2001), o que facilita sua visualização; um comportamento 230
não agressivo (LIRA-DA-SILVA et al., 2009) e como tipo de desenvolvimento 231
embrionário, a oviposição, pondo de 2 a 10 ovos por postura, sendo um 232
número relativamente baixa comparada as serpentes do gênero Bothorps 233
(FUNED, 2009). Por apresentarem hábitos subterrâneos ou semisubterrâneos, 234
sempre são encontradas “escondidas” em buracos, formigueiros e embaixo de 235
troncos em decomposição e pedras, lugar que prefere fazer a postura de seus 236
ovos (FUNED, 2009), o que acarreta em uma diminuição dos encontros entre 237
elas e os seres humanos. 238
A ocorrência dos casos de Ofidismo estão relacionados, principal-239
mente, ao clima e também ao aumento da atividade humana no campo, seja 240
pela área profissional ou para lazer (SANDRIN, PUORTO & NARDI, 2005). 241
Contudo, Cardoso et al. (2003), enfatiza que os acidentes que ocorrem nas 242
cidades têm aumentado a sua frequência, ora pela divergência de fatores de 243
risco em que se somam moradias indevidas, pela falta de saneamento básico e 244
hábitos sociais inapropriados que possibilitam o acúmulo de lixo e entulhos em 245
domicílios e em terrenos abandonados; logo o ofidismo, descrito 246
tradicionalmente como um problema do campo, vem frequentemente se 247
tornando também um problema das áreas urbanas. E ainda, a melhora no 248
sistema de notificação e o aumento ao acesso dos usuários aos postos de 249
atendimento de saúde poderiam também estar relacionados com o aumento 250
das notificações no SINAN (FRISZON & BOCHNER, 2008) 251 252 253 254 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 255 256 257
Concluiu-se que a incidência de acidentes ofídicos em Minas 258
Gerais, apesar de ser pequena comparada ao número que ocorre no Brasil por 259
ano, deve ser melhor avaliada, principalmente os casos causados pelo gênero 260
Bothrops, que foi o gênero que exibiu o maior número de incidência. Um maior 261
conhecimento da população minera sobre os gêneros causadores de acidentes 262
e sua biologia, poderia diminuir o número de casos em Minas Gerais. 263
Observa-se também que os acidentes não estão apenas 264
relacionados a biologia dos gêneros mas a situação social do país e do estado. 265
A proliferação aos subúrbios das cidades, a falta de saneamento básico e o 266
acúmulo de lixo estão pautados a presença das serpentes nestes locais, que 267
vão a procura de lugares para se abrigarem e de roedores, sua principal fonte 268
de alimento. 269
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