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Características clínicas e radiológicas, evolução clínica e epidemiologia da infecção por SARS-CoV-2 / Clinical and radiological characteristics, clinical evolution and epidemiology about SARS‐CoV‐2 infection

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Características clínicas e radiológicas, evolução clínica e epidemiologia da

infecção por SARS-CoV-2

Clinical and radiological characteristics, clinical evolution and epidemiology

about SARS‐CoV‐2 infection

DOI:10.34117/bjdv6n4-256

Recebimento dos originais: 10/03/2020 Aceitação para publicação: 20/04/2020

Marco Taneda

Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo – USP

Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista – UNIP

marcotaneda@gmail.com RESUMO

O surto de coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2) teve início na China e atualmente é considerado uma pandemia, com o número de óbitos decorrentes à infecção pelo vírus aumentando mundialmente. Sendo assim, o objetivo do presente artigo foi relatar as características clínicas e radiológicas, a evolução clínica e a epidemiologia referentes à infecção pelo SARS-CoV-2, tendo-se como metodologia a revisão da literatura publicada até a data de 4 de abril de 2020. A maioria dos adultos e crianças tiveram sintomas leves, entretanto, alguns casos evoluem para um estado crítico podendo resultar em morte. Sexo masculino, idade maior ou igual a 60 anos, atraso no diagnóstico e diagnóstico de pneumonia grave foram associados ao aumento da taxa de mortalidade. Em torno de 20% dos casos requer cuidados de suporte em unidades de terapia intensiva e a taxa de mortalidade de casos, entre pacientes hospitalizados, é superior a 10%. Até a data de 4 de abril de 2020, o número de casos confirmados mundialmente ultrapassa a marca de 1 milhão, com o número de óbitos crescendo diariamente.

Palavras-chave: Características clínicas. Doença do coronavírus 2019 (COVID-19). Origem. SARS-CoV-2. Epidemiologia. Transmissão.

ABSTRACT

An outbreak of severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS‐CoV‐2) occurred in China, and it is now considered a pandemic, with the number of deaths due to infection by the virus increasing worldwide. Therefore, the aim of this study was to report the clinical and radiological characteristics, clinical evolution and epidemiology related to SARS-CoV-2 infection, using as a methodology the literature review published until April 4, 2020. Most adults and children have had mild symptoms, however, some cases evolve to a critical state that can result in death. Male gender, age greater than or equal to 60 years, delay in diagnosis and diagnosis of severe pneumonia were associated with increased mortality rate. Around 20% of cases require supportive care in intensive care units and the case mortality rate among hospitalized patients is over 10%. Until April 4, 2020, the number of confirmed cases worldwide exceeds the 1 million mark, with the number of deaths growing daily.

Keywords: Clinical characteristics. Coronavirus disease 2019 (COVID-19). Origin. SARS-CoV-2. Epidemiology. Transmission.

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1 INTRODUÇÃO

Em dezembro de 2019, foi detectado um conjunto de casos de pneumonia de etiologia desconhecida em pessoas na cidade de Wuhan na China. Posteriormente, em janeiro de 2020, foi identificado o vírus causador sendo o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2) (ZHU et al., 2020).

O SARS-CoV-2 é o sétimo membro da família dos coronavírus que infecta humanos e, assim como os seus antecessores SARS-CoV e coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), pode ocasionar síndrome da angústia respiratória (SDRA) (CHEN et al., 2020a).

Após a identificação do vírus causador, foi implementada uma série de intervenções como gerenciamento clínico, isolamento de casos suspeitos e, principalmente, as restrições à mobilidade (ZHU et al., 2020), as quais demonstraram grande contribuição em diminuir a expansão dos casos (KRAEMER et al., 2020). Tais medidas foram tomadas devido ao desempenho altamente contagioso da doença (CHAN et al., 2020).

O objetivo do presente artigo foi relatar as características clínicas e radiológicas, a evolução clínica e a epidemiologia referentes à infecção pelo SARS-CoV-2.

2 METODOLOGIA

A revisão da literatura foi realizada utilizando as bases de dados do Medline/Pubmed, Web of Science e Lilacs, utilizando os descritores: clinical characteristics, coronavirus disease 2019 (COVID-19), origin, SARS-CoV-2, epidemiology, transmission. A busca foi realizada através da literatura científica publicada até a data de 4 de abril de 2020.

Nesta estratégia inicial, os resultados foram selecionados pelo título e pelo resumo. Os textos completos dos artigos relevantes foram examinados.

O critério de inserção utilizado no presente estudo foi a seleção de artigos cujo tema relacionava-se diretamente com o assunto abordado. Foram inseridos artigos no idioma inglês, além de artigos de revisão, relatórios, artigos de revisão sistemática e de meta-análise existentes no período. Por se tratar de um assunto recente (cerca de três meses), existem poucas produções científicas relacionadas à área, o que acarretou à necessidade de ampliar o horizonte de investigação.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOLÓGICAS - EVOLUÇÃO CLÍNICA:

Sendo uma doença infecciosa respiratória aguda emergente, a doença do coronavírus 2019 (COVID-19) se espalha principalmente pelo trato respiratório, através de gotículas, secreções

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respiratórias e contato direto (LI et al., 2020), com período de incubação de 1 a 14 dias, principalmente de 3 a 7 dias, e é contagioso durante o período de latência (JIN et al., 2020).

Os pacientes infectados tiveram manifestações clínicas de febre, fadiga, tosse seca, falta de ar, dores musculares, dor de cabeça, confusão, dor de garganta, rinorréia, dor no peito, diarreia, náusea e vômito (CHEN et al., 2020b; WANG et al., 2020a). Febre e tosse foram os sintomas dominantes, enquanto os sintomas respiratórios superiores e gastrointestinais eram raros, o que indica diferenças no tropismo viral em relação ao SARS-CoV, MERS-CoV, e influenza (LEE et al., 2003; ASSIRI et al., 2013; WANG et al., 2016).

Em um estudo de meta-análise, os autores quantificaram a frequência de cada sintoma em um número de pacientes (n) de mais de 40.000. Os autores verificaram que o sintoma de febre prevaleceu em 82% deles (n=4410), depois a tosse, com ou sem escarro, em 61% (n=3985) dos casos. As dores musculares e/ou fadiga foi relatada em 36% (n=3778), dispnéia em 26% (n=3700), dor de cabeça em 12% (n=3598), dor de garganta em 10% (n=1387) e sintomas gastrointestinais em 9% (n=1744) dos pacientes. Segundo os autores, como o estudo incluiu dados de mais de 40.000 pacientes, o “n” para cada sintoma clínico é muito menor que o número total de pacientes (NASCIMENTO et al., 2020).

Alguns pacientes podem desenvolver pneumonia bilateral com múltiplas manchas e opacidade em vidro fosco, ao exame de tomografia computadorizada, e sombreamento irregular bilateral, às vezes com morfologia arredondada e uma distribuição pulmonar periférica (CHEN et al., 2020b; CHUNG et al., 2020; GUAN et al., 2020).

Nascimento et al. (2020) constataram que, entre os pacientes submetidos ao exame radiológico de tórax, as anormalidades mais comuns foram opacidade (bilateral ou unilateral, com ou sem lesão estrutural, n=22 pacientes), opacidades de vidro (n=20 pacientes) e infiltrado (n=4 pacientes), sendo que apenas seis pacientes apresentaram achados radiográficos normais do tórax. Em relação à tomografia computadorizada, os achados predominantes foram as opacidades em vidro fosco (acompanhadas ou não de espessamento septal, n=1204 pacientes), em anormalidades de filtração (n=9 pacientes) e consolidação parenquimatosa (n=325 pacientes), sendo que apenas 8 pacientes apresentaram imagem normal de tomografia computadorizada.

A imagem do tórax na pneumonia por SARS-CoV-2 parece ser semelhante à pneumonia viral comum, com algumas particularidades. Foram descritas sombra em vidro fosco, mais comumente periférica/sub-pleural, com forma e distribuição irregulares de opacificação alveolar. Pode ser afetado um único pulmão (lóbulos únicos ou múltiplos) ou ambos os pulmões (sem padrão rígido). Nódulos de opacidade em vidro fosco, que podem evoluir para uma opacidade maior ou consolidação alveolar irregular, foram outras anormalidades tomográficas comuns relatadas. Nesses casos, há secreção

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infectada no alvéolo pulmonar, com vasos borrados, o que definiria uma evolução mais grave da doença (NASCIMENTO et al., 2020).

No estágio inicial dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, as opacidades irregulares em vidro fosco foram a principal indicação radiológica, sendo distribuída nos lobos inferiores unilateral ou bilateralmente. Em um estágio progressivo, as opacidades são difusas e bilaterais e ocorre a consolidação em mais de dois lobos. No estágio de pico, as opacidades difusas e a consolidação densa tornam-se mais prevalentes. No estágio de absorção, é possível observar opacidades extensas e a consolidação gradualmente absorvida (HE et al., 2020).

De acordo com a gravidade dos sintomas, os pacientes podem ser classificados nos tipos leve, grave e crítico. Os pacientes leves não apresentam pneumonia ou somente pneumonia leve. Pacientes graves apresentam diversos achados clínicos, incluindo dispnéia, frequência respiratória maior ou igual a 30 respirações por minuto, saturação de oxigênio no sangue menor ou igual a 93% e/ou infiltrado pulmonar maior do que 50% em 24 a 48 horas. Os pacientes críticos apresentam condições graves, como insuficiência respiratória, choque séptico e/ou disfunção ou falha de múltiplos órgãos (HE et al., 2020).

A maioria dos adultos ou crianças com infecção por SARS-CoV-2 apresentaram sintomas leves de gripe, entretanto, alguns casos entraram em estado crítico desenvolvendo a síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória, falência de múltiplos órgãos e chegando à morte (HUANG et al., 2020).

Os idosos com mais de 65 anos de idade e pacientes com patologias pré-existentes, tais como hipertensão, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças cardiovasculares podem evoluir rapidamente para a síndrome do desconforto respiratório agudo, choque séptico, acidose metabólica de difícil correção e disfunção da coagulação, resultando em morte (HUANG et al., 2020), pois, nesses casos, o número médio de dias desde a ocorrência dos primeiros sintomas até a morte é mais curto (YANG et al., 2020).

Um estudo de meta-análise com 59.254 pacientes provenientes de 11 diferentes países, verificou que as comorbidades mais prevalentes foram hipertensão, diabetes, doença hepática crônica e tabagismo (NASCIMENTO et al., 2020).

No estudo de revisão sistemática e meta-análise de Rodrigues-Morales et al. (2020), os autores verificaram que, entre os pacientes, 20,3% necessitaram de cuidados de unidade de terapia intensiva, sendo que 32,8% apresentando SDRA, 13% com lesão cardíaca aguda, 7,9% com lesão renal aguda, 6,2% com choque e 13,9% tiveram resultados fatais (RODRIGUEZ-MORALES et al., 2020).

A infecção com COVID-19 está associada à morbidade significativa, especialmente em pacientes com condições médicas crônicas. Pelo menos um quinto dos casos requer cuidados de

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suporte em unidades de terapia intensiva, o que é especialmente limitado na maioria dos países em desenvolvimento. Apesar da implementação de intervenções de suporte ideais, a taxa de mortalidade de casos entre pacientes hospitalizados é superior a 10% (RODRIGUEZ-MORALES et al., 2020).

3.2 EPIDEMIOLOGIA

Em 29 de dezembro de 2019, os quatro primeiros casos de uma síndrome respiratória aguda de etiologia desconhecida foram relatados na cidade de Wuhan, província de Hubei na China, ente pessoas ligadas a um mercado local de frutos do mar (LI et al., 2020). A maioria dos casos iniciais tinha um histórico de contato com esse mercado, entretanto, logo após, verificou-se que uma fonte secundária de infecção era a transmissão pessoa a pessoa através de contato próximo. Em seguida, houve um aumento de pessoas infectadas sem histórico de viagem à Wuhan e vários casos de infecção também foram identificados entre profissionais da saúde, deixando evidente que a infecção ocorre através da exposição ao vírus (ADHIKARI et al., 2020).

Dados epidemiológicos sobre SARS-CoV-19 de três estudos provenientes da China, incluíram um total de 54.498 pacientes dos quais 53.991 (99%) foram casos confirmados. A maioria dos pacientes descritos tinha idade ativa (20-60 anos, 66,7%) e uma maior incidência de infecção foi observada no sexo masculino (0,31 contra 0,27 por 100.000 habitantes). O tempo médio desde o início da doença até o diagnóstico foi de 5 dias. O período médio de incubação variou entre 4,5 e 4,7 dias. A maioria dos casos foi descrita como leve (81,4%), 13,9% grave e 4,7% crítica. A maioria das mortes ocorreu em pacientes com idade igual ou superior a 60 anos (81%). Sexo masculino, idade maior ou igual a 60 anos, atraso no diagnóstico e diagnóstico de pneumonia grave foram associados ao aumento da taxa de mortalidade (NASCIMENTO et al., 2020).

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos analisaram os casos de COVID-19 que ocorreram de 12 de fevereiro a 16 de março no país. No geral, 31% dos casos, 45% das internações, 53% das internações em unidades de terapia intensiva e 80% das mortes associadas ao COVID-19 ocorreram entre adultos com idade maior ou igual a 65 anos, com o maior percentual de resultados graves entre pessoas com idade maior ou igual a 85 anos, indicando que o risco de doenças graves e morte por COVID-19 é maior em grupos de faixa etária maior (CENTRO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS).

Inicialmente, a taxa total global de casos fatais, contabilizados até 27 de fevereiro de 2020, foi de 3,46%, causando 82.623 casos confirmados e 2.858 mortes no mundo, mais que que a síndrome respiratória aguda severa (8.273 casos e 775 mortes em 2003) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (1.139 casos e 431 mortes em 2013) (WANG et al., 2020b). Entretanto, no decorrer da expansão do COVID-19 pelo mundo, os números foram se alterando.

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Na Itália, a taxa de mortalidade de pessoas com COVID-19 confirmada na população italiana, com base em dados coletados até 17 de março, foi de 7,2% (1.625 mortes / 22.512 casos), sendo superior à de outros países (ONDER et al., 2020). Segundo os autores, isto pode ter ocorrido devido às características da população italiana (em 2019 cerca de 23% da população tinha 65 anos de idade ou mais), presença de comorbidades e, também, pela recomendação do Ministério da Saúde Italiano para limitar testes em pessoas assintomáticas ou com sintomas leves, o que resultou em uma alta proporção de resultados positivos com um aumento na letalidade (casos mais leves, com baixa taxa de fatalidade, não eram contabilizados) (ONDER et al., 2020).

Outros países, por outro lado, adotaram estratégias diferentes, resultando em diferentes taxas de mortalidade. A república da Coréia adotou a estratégia de testar amplamente o SARS-CoV-2, o que levou à identificação de um grande número de indivíduos com sintomas leves e com uma taxa menor de mortalidade em comparação com a Itália (1% contra 7,2%), porque muitos pacientes com doença leve que não seriam testados na Itália foram contabilizados na Coréia (ONDER et al., 2020). De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, até 4 de abril de 2020 houve, globalmente, 1.051.635 casos confirmados (79.332 casos novos relatados nas últimas 24 horas) e 56.985 óbitos (6.664 mortes relatadas nas últimas 24 horas).

Nos Estados Unidos, o país com o maior número de casos até 4 de abril de 2020, existiam 241.703 casos confirmados (28.103 novos casos confirmados) e 5.854 mortes (1.061 novos óbitos). A Itália, o país com o maior número de mortes associadas ao COVID-19 até 4 de abril de 2020, registrou 119.827 casos confirmados (4.585 novos casos confirmados) e 14.681 mortes (764 novos óbitos) (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A COVID-19 se espalha principalmente pelo trato respiratório, através de gotículas, secreções respiratórias e contato direto, com período de incubação de 1 a 14 dias, principalmente de 3 a 7 dias, e é contagioso durante o período de latência. Os sintomas dominantes foram febres e tosse, enquanto os sintomas respiratórios superiores e gastrointestinais eram pouco frequentes.

No estágio inicial dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, as opacidades irregulares em vidro fosco foram a principal indicação radiológica, sendo distribuída nos lobos inferiores unilaterais ou bilateralmente. Essas alterações progridem de acordo com a progressão da doença, podendo transformar-se em consolidação densa e opacidade difusa. Os idosos com mais de 65 anos de idade e pacientes com hipertensão, diabetes, doença hepática crônica e tabagismo, podem evoluir rapidamente para a morte. Em torno de 20% dos casos requer cuidados de suporte em unidades de terapia intensiva e a taxa de mortalidade de casos, entre pacientes hospitalizados, é superior a 10%.

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A maioria dos pacientes descritos tinha idade ativa (20-60 anos) e uma maior incidência de infecção foi observada no sexo masculino. O tempo médio desde o início da doença até o diagnóstico foi de 5 dias. O período médio de incubação variou entre 4,5 e 4,7 dias. A maioria das mortes ocorreu em pacientes com idade igual ou superior a 60 anos. Sexo masculino, idade maior ou igual a 60 anos, atraso no diagnóstico e diagnóstico de pneumonia grave foram associados ao aumento da taxa de mortalidade.

Globalmente, o número de casos confirmados está aumentando diariamente, assim como o número de óbitos relacionados à infecção pelo SARS-CoV-2. Portanto, elucidar as características clínicas e radiológicas e a evolução clínica da COVID-19 é de extrema importância mundial. O presente artigo auxilia no entendimento dessas questões.

REFERÊNCIAS

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